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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA DISCIPLINA: TEXTO E ESCRITA PROFA. DRA. VANDA MARIA DA SILVA ELIAS SEMESTRE/ANO: 1 O /2008 DIA/HORÁRIO: 2 A FEIRA, DAS 8:00H ÀS 11:00H (semanal) CRÉDITOS: 03 (TRÊS) CARGA HORÁRIA: 45 NÍVEL: ME/DO EMENTA Estudo da produção escrita, organização e textualização, de modo a considerar aspectos lingüísticos, cognitivos, sócio-culturais e interacionais que concorrem para a constituição do texto nessa modalidade. Aspectos teórico-metodológicos para uma abordagem do ensino de Língua Portuguesa com foco na produção textual escrita. OBJETIVOS discutir tópicos da Ciência do Texto que contribuem para o desenvolvimento de pesquisas sobre a produção escrita; discutir procedimentos teórico-metodológicos para o desenvolvimento de pesquisas sobre a produção escrita; discutir a relação entre escrita e leitura no cenário da Lingüística Contemporânea; orientar a formalização de problemas de pesquisa relacionados à produção escrita; trabalhar a relação entre pesquisa sobre produção escrita e ensino de Língua Portuguesa. CONTEÚDO Concepções de escrita Escrita, contexto e interação Escrita e princípios de textualidade Escrita, referenciação e produção de sentido Escrita, estilo e subjetividade Escrita, gêneros e organização textual Escrita hipertextual e coerência Escrita e leitura Escrita, pesquisa e ensino de Língua Portuguesa METODOLOGIA - Leitura e discussão de textos teóricos. - Aulas teórico-expositivas. - Produção escrita a partir da leitura/reflexão dos textos lidos. - Seminários referentes a obras indicadas na bibliografia.

Atividade Programada: Leitura, Escola e Mídia: Interação Virtual

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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA

PORTUGUESA

DISCIPLINA: TEXTO E ESCRITA PROFA. DRA. VANDA MARIA DA SILVA ELIAS SEMESTRE/ANO: 1O/2008 DIA/HORÁRIO: 2A FEIRA, DAS 8:00H ÀS 11:00H (semanal) CRÉDITOS: 03 (TRÊS) CARGA HORÁRIA: 45 NÍVEL: ME/DO EMENTA Estudo da produção escrita, organização e textualização, de modo a considerar aspectos lingüísticos, cognitivos, sócio-culturais e interacionais que concorrem para a constituição do texto nessa modalidade. Aspectos teórico-metodológicos para uma abordagem do ensino de Língua Portuguesa com foco na produção textual escrita.

OBJETIVOS

• discutir tópicos da Ciência do Texto que contribuem para o desenvolvimento de pesquisas sobre a produção escrita; • discutir procedimentos teórico-metodológicos para o desenvolvimento de

pesquisas sobre a produção escrita; • discutir a relação entre escrita e leitura no cenário da Lingüística Contemporânea; • orientar a formalização de problemas de pesquisa relacionados à produção

escrita; • trabalhar a relação entre pesquisa sobre produção escrita e ensino de Língua

Portuguesa.

CONTEÚDO

Concepções de escrita Escrita, contexto e interação Escrita e princípios de textualidade Escrita, referenciação e produção de sentido Escrita, estilo e subjetividade Escrita, gêneros e organização textual Escrita hipertextual e coerência Escrita e leitura Escrita, pesquisa e ensino de Língua Portuguesa METODOLOGIA

- Leitura e discussão de textos teóricos. - Aulas teórico-expositivas. - Produção escrita a partir da leitura/reflexão dos textos lidos. - Seminários referentes a obras indicadas na bibliografia.

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- Orientação periódica e sistematizada para a elaboração de artigo científico a ser entregue ao final do curso.

- Atividade avaliatória envolvendo análise e síntese de aspectos teóricos discutidos em sala. AVALIAÇÃO

- Trabalhos individuais e/ou em grupo após a discussão teórica realizada em cada aula; seminários em grupo; atividade avaliatória individual e produção individual de um ensaio acadêmico.

BIBLIOGRAFIA

ADAM, Jean-Michel. La limguistique textuelle:introduction à l’analyse textuelle des discours. Paris: Armand Colin, 2005.

BAZERMAN, Charles. Gênero, agência e escrita. São Paulo: Cortez, 2006. BEAUGRANDE, Robert de. New foundations for a science of text and discourse:

cognition, communication, and freedom of access to knowledge and society. Norwood, New Jersey, Ablex, 1997.

BENVENISTE, Émile. Da subjetividade na linguagem. In: Problemas de lingüística geral I. Campinas, SP: Pontes: Ed. da UNICAMP, 1988.

CAMPS, Anna. Texto, processo, contexto, atividade discursiva: diferentes pontos de vista sobre a atividade de aprender e de ensinar a escrever. In: CAMPS, A. et al. Propostas didáticas para aprender a escrever. Porto Alegre: Artmed, 2006.

CORREA, Jane; SPINILLO, Alina; LEITÃO, Selma. Desenvolvimento da linguagem: escrita e textualidade. Rio de Janeiro: NAU/ Editora: FAPERJ, 2001.

ELIAS, Vanda Maria da Silva. Do hipertexto ao texto :uma metodologia para o ensino de Língua Portuguesa a distância. Tese de Doutorado: PUCSP, 2000.

ELIAS, Vanda Maria da Silva. Hipertexto, leitura e sentido. Calidoscópio. São Leopoldo, UNISINOS, v.1, n.1, p.13-20, dez.2003.

GUMPERZ, John J. Convenções de contextualização. In: RIBEIRO, Branca Telles; GARCEZ, Pedro M. (orgs.). Sociolingüística interacional. São Paulo: Edições Loyola, 2002.

KERBRAT-ORECCHIONI, Catherine. L´ Enonciation de la subjectiveté dans le langage. Paris: Armand Colin, 1980.

KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça; BENTES, Anna Christina; CAVALCANTE, Mônica Magalhães. Intertextualidade: diálogos possíveis. São Paulo: Cortez, 2007.

KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. Introdução à Lingüística Textual. São Paulo: Martins Fontes, 2004. KOCH, Ingedore Villaça; MORATO, Edwiges Maria; BENTES, Anna Christina.

(orgs.). Referenciação e discurso. São Paulo: Contexto, 2005. LIMA, Regina Célia de Carvalho Paschoal. Concepções de escrita nos PCN de Língua

Portuguesa e em um curso de formação de professores. Revista Trabalhos em Lingüística Aplicada. Campinas, SP: UNICAMP: IEL, n.41, jan/jun 2003.

LOPES-ROSSI, Maria Aparecida Garcia. A produção de texto escrito com base em gêneros discursivos. Taubaté: Universidade de Taubaté, 2001 (não publicado).

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. São Paulo: Cortez, 2001.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Cognição, linguagem e práticas interacionais. Rio de Janeiro: Lucerna, 2007.

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MORATO, Edwiges Maria. O interacionismo no campo lingüístico. In: MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Anna Christina (orgs.). Introdução à linguistica: fundamentos epistemológicos. São Paulo: Cortez, 2005, vol.3.

NYSTRAND, Martin (ed.). What writes know: the language, process, and structure of written discourse. New York, NY: Academic Press , 1982.

PÉREZ, Francisco Carvajal; GARCIA, Joaquín Ramos (orgs). Ensinar ou aprender a ler e a escrever? Aspectos teóricos do processo de construção significativa, funcional e compartilhada do código escrito. Porto Alegre, Armed Editora, 2001.

REIS, José Esteves. Práticas escolares actuais de produção de textos e seus agentes. Estudo de opinião sobre a escrita no final do Ensino Secundário. In:CASTRO, Rui Vieira; SOUSA, Maria de Lourdes (orgs.). Lingüística e Educação. Actas do Encontro da Associação Portuguesa de Lingüística. Lisboa: Ed. Colibri; Associação Portuguesa de Lingüística, 1998.

ROUET, Jean-François et al. (eds.). Hipertext and cognition. Mahwah, New Jersey: Lawrence Erlbaum Associates, 1996.

RUIZ, Eliana. Como se corrige redação na escola. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2001. SAUTCHUK, Inez. A produção dialógica do texto escrito. São Paulo: Martins Fontes, 2003. TORRANCE, Mark & GALBRAIT, David (eds.). Knowing what to write: conceptual

processes in text production. Amsterdam: Amsterdam University Press, 1999. VAL, Maria da Graça Costa. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 1991. VAN DIJK, Teun A. La ciencia del texto. Barcelona–Buenos Aires: Paidós Comunicación, 1983.

VAN DIJK, Teun A. Cognição, discurso e interação. São Paulo: Contexto, 1992.

VAN DIJK, Teun A. Discourse as social interaction. London: SAGE Publications, 1997.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BAZERMAN, Charles. Gênero, agência e escrita. São Paulo: Cortez, 2006. BEAUGRANDE, Robert de. New foundations for a science of text and discourse: cognition, communication, and freedom of access to knowledge and society. Norwood, New Jersey, Ablex, 1997. KOCH, Ingedore Villaça; MARCUSCHI, Luiz Antônio. Processos de referenciação na

produção discursiva. Revista D.E.L.T.A., vol 14, número especial, 1998, p. 169- 190.

PÉREZ, Francisco Carvajal; GARCIA, Joaquín Ramos (orgs). Ensinar ou aprender a ler e a escrever? Aspectos teóricos do processo de construção significativa, funcional e compartilhada do código escrito. Porto Alegre, Armed Editora, 2001. VAN DIJK, Teun A. La ciencia del texto. Barcelona –Buenos Aires, Paidós Comunicación, 1983. NI, Zélia. (orgs.). Ensaios sobre leitura. Belo Horizonte: Editora PUC Minas, 2005.

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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

DISCIPLINA: TEXTUALIZAÇÃO E COESÃO LEXICAL PROFA. DRA. JENI SILVA TURAZZA SEMESTRE: 1º/2008 HORÁRIO: SEGUNDA-FEIRA - DAS 8:00 ÀS 11:00 H CRÉDITOS: 03 CARGA HORÁRIA: 45H/A NÍVEL: ME/DO EMENTA Estudo teórico-prático sobre os processos de textualização – investimento lingüístico do texto-processo: aquele colocado em curso pelo ato da produção textual – focaliza o princípio da elasticidade do discurso como matriz fundadora da coerência local e global do discurso, inscritas nos movimentos de nominalização e explicitadas pela condensação e expansão das designações léxico-gramaticais. BIBLIOGRAFIA: KOCK, Ingedore Villaça, Morato, Edwiges Maria, Bentes, Anna Christina –

Referenciação e Discurso. São Paulo: Contexto Editora, 2005. FAIRCLOUGH, Norman – Discurso e Mundança Social nas Sociedades

Contemporâneas, in: Discurso e Mudança Social – Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2001

FIGUEIREDO, Olívia Maria – A Anáfora Nominal em Textos de Alunos. Portugal: Fundação Calouste Gulbenkian, 2003.

TURAZZA, Jeni S. - Léxico e Criatividade – São Paulo: Anna Blumen, 2005.

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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA

PORTUGUESA

DISCIPLINA: TEXTUALIDADE E LÍNGUA PORTUGUESA PROFESSORA DOUTORA REGINA CELIA P. DA SILVEIRA SEMESTRE: 1/2008 HORÁRIO: 2A-FEIRA, DAS 12:45 ÀS 15:45 HORAS CRÉDITOS: 03 CARGA HORÁRIA: 45 HORAS NÍVEL: ME/DO EMENTA: Discussão de diferentes tratamentos teóricos dados à textualidade e exame de seus aspectos sociais-cognitivos, pragmático, situacionais e argumentativo-interacionais, ma formação textual e em diferentes práticas sociais discursivas em Língua Portuguesa. 1. OBJETIVOS:

1.1. Rever diferentes tratamentos dados à textualidade; 1.2. Discutir aspectos da textualidade; 1.3. Tratar a textualidade em formas de manifestação textual-discursiva da Língua Portuguesa.

2. CONTEÚDO:

2.1. Tratamentos dados à textualidade: 2.1.1. Textualidade e seus fatores; 2.1.2. Textualidade e critérios; 2.1.3. Textualidade: texto e frase.

2.2. Aspectos da textualidade 2.2.1. aspectos cognitivos; 2.2.2. aspectos pragmáticos; 2.2.3. aspectos situacionais e argumentativos; 2.2.4. aspectos sócio-ideológicos; e, 2.2.5. aspectos enunciativos.

2.3. Textualidade e suas formas de manifestação em Língua Portuguesa 2.3.1. discursos formais e informais; 2.3.2. a textualidade e o discurso literário; 2.3.3. a textualidade e o discurso das notícias; 2.3.4. a textualidade e os discursos científicos;

3. METODOLOGIA

3.1. Aulas de exposição e de síntese; 3.2. Seminários de leitura e discussão; 3.3. Práticas de análise textual-discursiva.

4. AVALIAÇÃO

4.1. relatórios de leitura;

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4.2. exercícios orais e escritos; 4.3. participação e contribuições dadas durante os seminários; e 4.4. monografia.

BIBLIOGRAFIA: BEUAGRANDE. R. - A. e DRESSLER, W.U. - INTRODUZIONE ALLA

LINGUISTICA TESTUALE. Il Molino, Bologna, 1984. DENHIÈRE, G. e BAUDET, S. - LECTURE, COMPRÉHENSION DE TEXTE ET

SCIENCE COGNITIVE. PUF, Paris, 1992. KERBRAT-ORECCHIONI, C. L’ENONCIATION DE LA SUBJETIVITÉ DANS LE

LANGAGE. Armand Collin, Paris, 1980. KINTSCH, W. e VAN DIJK, T. A. - STRATEGIES OF DISCOURSE

COMPREHENSION. Academic Press, New York. 1983. INITIATION AUX MÉTHODES DE L’ANALYSE DU DISCOURS - PRÒBLEMES

ET PERSPECTIVES. Hachette, Paris, 1976. MAINGUENEAU, D. (1987) - NOVAS TENDÊNCIAS EM ANÁLISE DO

DISCURSO. Trad. bras., Pontes, Campinas, 1989. ________________________ - O CONTEXTO DA OBRA LITERÁRIA. Trad. Marina

Appenzeller. 1ª ed., Martins Fontes, São Paulo, 1996. _________________________ - ELEMENTOS DE LINGÜÍSTICA PARA O TEXTO

LITERÁRIO. Trad. Marina Augusta de Matos. Martins Fontes, São Paulo, 1996. SERAFINI, M. T. (1985) COMO REDACTAR UN TEMA - DIDACTICA DE LA

ESCRITURA. tras., esp., Paidos, Buenos Aires, 1989. SPERBER, D. e DEIRDRE, W. (1986) - LA RELEVANCIA. Trad. esp., Visor, Madrid,

1994. SILVEIRA, R.C.P. - “Em busca de uma tipologia dos discursos científicos”

PROBLEMAS ATUAIS DA ANÁLISE DO DISCURSO. Série Encontros, ano VIII, nº 1, UNESP-Araraquara,1994.

VAN DIJK, T.A. – RACISMO Y ANÁLISIS CRÍTICO DE LOS MEDIOS. Paidos, Buenos Aires, Barcelona, 1997.

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PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

DISCIPLINA: ANÁLISE DE DISCURSO: A PRÁTICA DE ANÁLISE DE TEXTOS PROFESSOR (A) DR. JARBAS VARGAS NASCIMENTO SEMESTRE/ANO: 1º/2008 DIA DA SEMANA: 2ª. FEIRA HORÁRIO: 2ª FEIRA, DAS 12:45 ÀS 15:45H CARGA HORÁRIA: SEMANAL NÍVEL: ME/DO I-EMENTA: Estudo das novas tendências em Análise do Discurso, privilegiando, além da prática de análise de diferentes discursos em circulação na sociedade brasileira, alguns procedimentos lingüísticos, tais como os expressivos e enunciativos em que podemos depreender as estratégias de construção de discurso, o jogo de valores e tensões sociais, as marcas e as regras enunciativas de organização e funcionamento discursivos, a imagem dos atores discursivos e a ideologia. II-OBJETIVOS: 2.1.Examinar a abordagem teórico-metodológica da Análise do Discurso na atualidade e suas perspectivas de análise; 2.2.Fornecer aos pós-graduandos oportunidades de prática análise de textos em

veiculação na sociedade, com o intuito de aplicar os conceitos da Análise do

discurso.

2.3.Direcionar pesquisas que visem à prática de análise de diferentes discursos

sociais, aplicando a metodologia da Análise do Discurso.

III-CONTEÚDO:

3.1. Fundamentos epistemológicos da Análise do Discurso na atualidade 3.1.1. A AD e sua interface com a língua, a linguagem, a cultura e a história. 3.1.2. A AD como prática de análise de textos. 3.1.3. Discurso e interdiscurso 3.2. A instituição Discursiva 3.2.1. Cenas da enunciação 3.2.2. A situação de enunciação e a prática discursiva 3.2.3. Heterogeneidade mostrada e heterogeneidade constitutiva

3.2.3. A questão do ethos 3.3. Trabalhando a prática de análise de discurso em veiculação na sociedade.

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METODOLOGIA: Discussão em grupos, painel com debates, seminários. AVALIAÇÃO: Contínua e paralela em função do desempenho do pós-graduando, apresentação de relatórios de leitura e resenhas, trabalho final. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GREGOLIN, Maria do Rosário Valencise. Análise do discurso: lugar de enfrentamentos

teóricos. In; FERNANDEZ, Claudemar Alves e SANTOS, J.B.C. (orgs) Teorias Lingüísticas: problemáticas contemporâneas. UFU, 2003.

MAINGUENEAU, Dominique. Pragmática para o discurso literário. São Paulo : Martins Fontes, 1996.

_________________________. Elementos de lingüística para o texto literário. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

________________________. Novas Tendências em Análise do Discurso. Campinas: Pontes & Unicamp, 1997.

___________________________. Termos-chave da Análise do Discurso. Belo Horizonte : UFMG, 2000.

___________________________. O contexto da obra literária. 2 ed. São Paulo : Martins Fontes, 2001.

___________________________. Análise de textos de comunicação. 2 ed. São Paulo :, 2002.

___________________________. Gênese dos discursos. Trad. Sírio Possenti. Curitiba: Criar Edições, 2005.

___________________________. Cenas da enunciação. Organizado por Sírio Possenti e Maria Cecília Pérez de Souza-e-Silva. Curitiba: Criar, 2006.

MALDIDIER, Denise. A inquietação do discurso. Trad. Eni Orlandi. Campinas: Pontes, 2003.

MARIANI, Bethânia (org). A escrita e os escritos: reflexões em análise do discurso e psicanálise. São Carlos: Clara Luz, 2006.

ORLANDI, Eni. Discurso e texto: formulação e circulação de sentidos. Campinas: Pontes, 2001.

RICOEUR, Paul. O discurso da ação. Lisboa: edições 70, 1988. ______________. Interpretação e Ideologias. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1990.

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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA

PORTUGUESA

DISCIPLINA: A GÍRIA DO BRASIL PROF. DR. DINO PRETI SEMESTRE/ANO: 1º/2008 HORÁRIO: 3ª FEIRA, DAS 7:45 ÀS 10:45 (SEMANAL) CRÉDITOS: 03 CARGA HORÁRIA: 45 HORAS NÍVEL: ME / DO EMENTA: Estudo de uma das mais importantes vertentes do vocabulário popular, a

gíria, considerada sobre dois aspectos: a gíria de grupo com suas caracteríticas criptológicas; e a chamada gíria comum, diluída na linguagem popular, nas interações espontâneas do dia a dia.

OBJETIVOS: Observar, refletir e pesquisar sobre a expansão do fenômeno gírio na sociedade contemporânea brasileira, como um reflexo das condições político-sociais das duas últimas décadas. Discutir uma definição mais recente de gíria, mais particularmente no contexto da América, com seus reflexos na sociedade urbana brasileira. CONTEÚDO:

l. A língua e as relações sociais. 2. A língua como uma das fórmulas da simbólica social. O signo de grupo. 3. As variedades lingüísticas e sua expressão no léxico. 4. Critérios de aceitabilidade social das formas lingüísticas. A expectativa no ato conversacional. 5. A norma lexical. 6. A gíria numa perspectiva histórico-social. 7. A gíria como linguagem criptológica: gíria de grupo. 8. A gíria comum. Fatores socioculturais e o fenômeno de sua expansão na linguagem urbana contemporânea no Brasil. 9. Características léxico-semânticas da gíria. 10. Características morfossintáticas e prosódicas da gíria. 11.A gíria e o problema de sua definição. 12. A pesquisa do vocabulário gírio.

METODOLOGIA: Aulas expositivas, seminários. Análise de corpora gírios de grupo. Pesquisas de vocabulário de gíria de grupo. AVALIAÇÃO: Trabalhos e relatórios de pesquisa de gíria de grupo.

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LINHA DE PESQUISA: Língua oral do Brasil Linguagem popular BIBLIOGRAFIA: CARADEC, François. N’ayons pas peur des mots. Paris, Larousse, 1988. CASIANI, Clement. Histoire de l’argot. In: LA RUE, Jean. Dictionnaire d’argot. Paris,

Flammarion, 1964.p. 5-54 CASTRO, Amilcar Ferreira de. A gíria dos estudantes de Coimbra. Coimbra, Fac. de

Letras, 1947. DAUZAT, Albert. Les argots. Paris, Delagrave, 1946. FERRERO, Ernesto. I gerghi della malavita. Verona, Mondadori, 1972. FRANÇOIS, Denise. Les argots. In: MARTINET, André (org.) Le langage. Paris,

Gallimard, 1968. GADET, Françoise. Le Français populaire. Paris, PUF, 1992. GUIRAUD, Pierre. L’Argot. Paris, PUF, 1966. NICEFORO, Alfredo. Le génie de l’argot. Paris, Mercure de France, 1912. PRETI, Dino. A gíria e outros temas. São Paulo, T.A.Queiroz/EDUSP,1984. ___________ A linguagem proibida. São Paulo, T. A. Queiroz, 1984. ___________ Norma e variedades lexicais urbanas. In: CASTILHO, A. T. (org.)

Português culto falado no Brasil. Campinas Editora da UNICAMP, 1989.

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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA

PORTUGUESA

DISCIPLINA: TÓPICOS DE PRAGMÁTICA: LEITURA E REDAÇÃO

PROFª DRA SUELI CRISTINA MARQUESI

SEMESTRE: 1O/2008 HORÁRIO: 3ª-FEIRA, DAS 7:45 ÀS 10:45 HORAS (SEMANAL) CRÉDITOS: 03 CARGA HORÁRIA: 45 HORAS NÍVEL: ME/DO

EMENTA: Estudos teóricos sobre Pragmática Lingüística, enfocando vertentes da Teoria do Texto que tratam da Subjetividade e da Interação na Linguagem. Procedimentos metodológicos para uma abordagem do ensino de Língua Portuguesa a partir da relação entre leitura e redação.

BIBLIOGRAFIA: BENVENISTE, E. Problèmes de linguistique générale, 1. Paris: Gallimard, 1966. BRAIT. Beth. O processo interacional. In: Preti, Dino (org.). Análise de textos orais.

São Paulo: Humanitas, 1997. DUCROT, O. O Dizer e o Dito. Pontes, Campinas, 1987. KERBRAT-ORECCHIONI, Catherine. L’énonciation. Paris: Armand Colin, 1980,

1997. KOCH, Ingedore G. Villaça. A inter-ação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 1997. MAINGUENEAU, D. Pragmática para o discurso literário. São Paulo: Martins Fontes,

1996. MOESCHLER, Jacques. Théorie pragmatique et pragmatique conversationelle. Paris:

Armand Colin, 1996. CHAROLLES, M. “Introdução aos problemas da coerência dos textos” In Galves, C.

(org.) O Texto: Leitura e Escrita. Campinas: Pontes, 1992. MARQUESI, S.C. “Interação, linguagem e transformações no ensino: Língua

Portuguesa à distância”. In: Revista Unicsul, São Paulo: Universidade Cruzeiro do Sul, 1999.

______________. “O processo de retextualização em um contexto de ensino de pós-graduação”. In Koch, I. V. & Barros, K. S. M. de (orgs.). Tópicos em Lingüística de Texto e Análise da Conversação. Natal: EDUFRN, 197.

VAN DIJK, T. A. Cognição, Discurso e Interação. São Paulo: Contexto, 1992

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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA

PORTUGUESA

GT: EDUCAÇÃO LINGÜÍSTICA E PEDAGOGIAS: ORALIDADE, LEITURA, ESCRITA E LÉXICO-GRAMATICAL PROFª DRA. NEUSA Mª O. B. BASTOS E PROFª DIELI VESARO PALMA CRÉDITOS: 02 HORÁRIO: 3ª FEIRAS, DAS 10:45h ÁS 12:45h SEMESTRE: 1º/2008 EMENTA: Caracterização da Educação Lingüística, como área de pesquisa e como metodologia de ensino e de aprendizagem, e sua relação com as pedagogias da oralidade, da leitura, da escrita e léxico-gramatical, para aprofundar reflexões sobre o ensino e a aprendizagem de Língua Portuguesa, com vistas ao desenvolvimento da competência comunicativa por parte dos aprendentes e à proposta de novos caminhos metodológicos para as práticas pedagógicas para o professor de língua materna, nos diferentes níveis de ensino. BIBLIOGRAFIA ANTUNES, Irandé. Aula de Português – encontro & interação. São Paulo: Parábola,

2003. _______________ Lutar com PALAVRAS - coesão e coerência. Sã Paulo: Parábola,

2005, capítulo 9, p. 145-263. _______________ Muito Além da Gramática – Por um ensino de línguas sem pedras

no caminho. São Paulo: Parábola, 2007. BAGNO, Marcos. LÍNGUA MATERNA – letramento, variação & ensino. São Paulo:

Parábola, 2002, Apresentação e A Inevitável Travessia: da prescrição gramatical à educação lingüística, p, 7-84.

BARRÉ-DE-MINIAC. Christine. “Saber Ler e Escrever numa Dada Sociedade”. In Ensino de Língua: Representação e Letramento. (Manoel Luiz Gonçalves Corrêa e Françoise Boch – orgs.) Campinas, SP: Mercado de Letras, 2006, p. 37-57.

BECHARA, Evanildo.Ensino da Gramática. Opressão? Liberdade? 12ª ed. São Paulo: Ática, 2006.

CASTILHO, Ataliba T. de. A Língua Falada no ensino de Português. São Paulo: Contexto, 1998.

DELL’ISOLA, Regina Lúcia Péret. Leitura: inferências e contexto sócio cultural. Belo Horizonte: Formato Editorial, 2001.

DOLZ, Joaquim; NOVERRAZ, Michele; SCHNEUWLYE, Bernard. “ Seqüências didáticas para o oral e a escrita: apresentação de um procedimento. In Gêneros Orais e Escritos na Escola. (Bernard Schneuwly e Joaquim Dolz e colaboradores). Campinas, SP: Mercado de Letras, 2004, p. 95-128.

DUTRA. Rosália. O Falante Gramático – Introdução á prática de estudo e ensino do Português. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2003.

Page 13: Atividade Programada: Leitura, Escola e Mídia: Interação Virtual

FÁVERO, Leonor Lopes; ANDRADE, Maria Lúcia C.V. O.; AQUINO, Zilda G.O. Oralidade e escrita – perspectivas para o ensino de língua materna. São Paulo: Cortez Editora, 1999, Introdução e Capítulo I, p. 9-30.

FIGUEIREDO. Olívia. Didáctica do Português Língua materna – dos Programas de

ensino às teorias, das teorias às práticas. Porto: Edições ASA, 2004. FIORIN, José Luiz. “Os Aldrovandos Cantagalos e o preconceito lingüístico”. In O

Direito à Fala: a questão do preconceito lingüístico. (Fábio Lopes da Silva, Heronides Maurílio de Melo Moura – orgs.). Florianópolis: Insular, 2000, p. 23- 37.

GROSSMAN, Francis; BOCH, Françoise. “As Representações Sociais das Práticas de Linguagem: Como dar conta da complexidade do discurso?” In Ensino de Língua: Representação e Letramento. (Manoel Luiz Gonçalves Corrêa e Françoise Boch – orgs.) Campinas, SP: Mercado de Letras, 2006, p. 11-36.

GUIMARÂES, Elisa. “Correção lingüística”. In DINO PRETI e seus temas – Oralidade, literatura, mídia ensino. São Paulo: Cortez Editora, 2001, p. 345-354.

ILARI, Rodolfo. Introdução ao estudo do Léxico – brincando com as palavras. São Paulo: Contexto, 2003.

____________. “Transformações da Língua”. In O Brasil no contexto 1987-2007. São Paulo: Contexto, 2007.

KLEIMAN, Ângela. Texto & Leitor – Aspectos cognitivos da leitura. Campinas, SP: Pontes, 1989.

______________ Oficina de leitura – teoria & prática. Campinas, SP: Pontes: Editora da UNICAMP, 1993, capítulo 3, p.31-47.

MOLLICA, Maria Cecília. Fala, Letramento e Inclusão Social.São Paulo: Contexto, 2007.

PALMA, Dieli; TURAZZA, Jeni; NOGUEIRA JUNIOR, José Everaldo. Educação Lingüística e Desafios na Formação de Professores, 2007. (no prelo).

PERINI. Mário Alberto. Para uma nova gramática do português. 11ª ed. São Paulo: Ática, 2007.

SCHNEUWLYE, Bernard; DOLZ, Joaquim. “ Os Gêneros Escolares – Das práticas de linguagem aos objetos de ensino”. In Gêneros Orais e Escritos na Escola. (Bernard Schneuwly e Joaquim Dolz e colaboradores). Campinas, SP: Mercado de Letras, 2004, p71-91.

TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática – Ensino Plural. São Paulo: Cortez Editora, 2003, capítulos 1, 2 e 3, p. 9-41.

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PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

DISCIPLINA: O DISCURSO DA VIOLÊNCIA NA IMPRENSA PROFESSORA: DRA. ANA ROSA FERREIRA DIAS SEMESTRE/ANO: 1º /2008 HORÁRIO: 3ª FEIRA, DAS 12:45 ÀS 15:45h CRÉDITOS: 03 CARGA HORÁRIA: 45 HORAS EMENTA: A violência, seja ela referida no discurso ou por ele construída, possui um lugar efetivo na mídia e, a propósito da complexidade de suas diferentes manifestações, é preciso pensá-la enquanto um fenômeno plural. O curso enfocará o discurso da violência na mídia escrita e os seus diferentes efeitos de sentido. A investigação das estratégias lingüístico-discursivas, em diferentes gêneros jornalísticos, estarão a serviço da apreensão da violência. OBJETIVO: Investigar as estratégias lingüístico-discursivas na expressão/construção da violência. CONTEÚDO: - Atos e estados de violência: conceituação -Jornalismo e produção de sentidos: a construção da narrativa jornalística -O discurso da violência e a mídia -Jornalismo popular e a representação da violência -A linguagem e a expressão dos fatos: - modalidades oral e escrita da língua - o sensacionalismo na construção do fait-divers - aspectos catárticos da linguagem na expressão dos fatos - horror e humor: interfaces na expressão da violência METODOLOGIA: Aulas expositivas, seminários e análises de textos jornalísticos. AVALIAÇÃO: Seminários e monografia CRONOGRAMA : 15 semanas BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BARTHES, Roland.(1962) “Structure du fait divers”.In Essais critiques. Paris, Editions

du Seuil, pp.188-97. BERGSON, Henri (2001) O riso .Trad. Ivone Benedeti. São Paulo: Martins Fontes.

(coleção tópicos) DIAS, Ana Rosa Ferreira Dias.(2003) O discurso da violência – as marcas da oralidade

no

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jornalismo popular. 2ª ed. São Paulo: Cortez. DINES, Alberto(1972). “Sensacionalismo na imprensa”.In: MARQUES DE MELO,

José (org.) Jornalismo sensacionalista. São Paulo, Comunicação e Artes. Escola de Comunicação e Artes USP, pp. 13-21

FAIRCLOUGH Norman.(2001) Discurso e mudança Social. Trad. Izabel Magalhães.Brasília: Editora da Universidade de Brasília

FRIAS FILHO, O. (1984). Vampiros de papel. Folha de S. Paulo, São Paulo, 5 agosto.

Folhetim, p. 3-4. MICHAUD, Yves(1989). A violência. Trad. de L. Garcia. São Paulo:Ática ODÁLIA, Nilo (1991). O que é violência. 6ª ed. São Paulo: Brasiliense. RONDELLI,Elizabeth (2000). “Imagens da violência e práticas discursivas”. In.

PEREIRA, Carlos Alberto ( et alii Org..) Linguagens da violência. Rio de Janeiro: Rocco, pp 144-162.

SONTAG, Susan (2003). Diante da dor dos outros. Trad. Rubens Figueiredo. São Paulo: Companhia das Letras.

URBANO, Hudinilson. et alii (2001). Dino Preti e seus temas: oralidade, literatura, mídia e ensino. São Paulo:Cortez.

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PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

DISCIPLINA: ENSINO DE PRODUÇÃO DE TEXTOS - PERSPECTIVA DE GÊNEROS TEXTUAIS PROFESSORA DRA. MERCEDES FÁTIMA DE CANHA CRESCITELLI CARGA HORÁRIA: 45 H/A HORÁRIO: 3ª FEIRA, DAS 16:00 ÀS 19:00H CRÉDITOS: 03 (TRÊS) SEMESTRE/ANO: 1O/2008 EMENTA: Estudo das abordagens de gêneros textuais e análise crítica de sua contribuição para o ensino presencial, semipresencial e a distância de produção textual em Língua Portuguesa, partindo do exame de pressupostos dos Parâmetros Curriculares e enfocando a perspectiva teórica da vertente norte-americana (Nova Retórica e Escola Swalesiana).

OBJETIVOS: • GERAL: Possibilitar a compreensão de que o ensino de redação na perspectiva dos estudos de gêneros textuais oferece contribuições importantes que alteram o ensino de produção textual em Língua Portuguesa, já que permite ultrapassar o nível textual e atingir a esfera das atividades socioculturais contemporâneas.

• ESPECÍFICOS: Identificar os aspectos mais significativos da análise de gêneros, partindo da sua comparação com a abordagem tipológica de textos; Compreender as contribuições imprescindíveis de Bakhtin para as diferentes abordagens de gêneros; Conhecer e aplicar as contribuições de Miller, Bazerman, Swales e Bhatia, da vertente norte-americana de gêneros, para o ensino da produção textual; Conhecer pesquisas que relacionam gêneros textuais e ensino realizadas no Brasil; Apontar para possibilidades de práticas pedagógicas para o ensino de produção de texto na perspectiva de gêneros textuais que partam das pesquisas contemporâneas. CONTEÚDO: Diferenças entre abordagens tipológicas (tipos e seqüências textuais) e abordagens de gêneros textuais. Contribuição de Bakhtin para a abordagem sócio-interacionista da linguagem e para as abordagens de gênero. Noção de gênero como ação social, segundo Miller. Propósito comunicativo e move analysys: contribuição de Swales. Gêneros e sistemas de atividades: estudos de Bazerman. Análise de gêneros: regularidades de práticas textuais e discursivas e de práticas socioculturais – Bhatia e seu modelo.

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Estudos de gêneros textuais e ensino no Brasil: uma visão panorâmica. Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa: pressupostos e leitura crítica. Gêneros textuais no ensino de Língua Portuguesa (presencial, semipresencial e a distância). METODOLOGIA: Aulas práticas e teóricas dialogadas: exposição e síntese de conteúdos; discussão de textos lidos previamente; realização de atividades de escrita, em especial de exercícios de análise e síntese. Opcional: apoio de ferramenta tecnológica (Plataforma Moodle) para o desenvolvimento de atividades, a construção colaborativa de conhecimentos e a interação dos participantes. AVALIAÇÃO: - a cada encontro, de acordo com a participação nas discussões sobre as leitura previamente realizadas; - a cada quinzena, por meio de atividades de escrita/de exercício propostas; - ao final do semestre, com um trabalho individual. BIBLIOGRAFIA: • BÁSICA: BAKHTIN, M. (1979). Os gêneros do discurso. In: Estética da criação verbal. Tradução de Maria Ermantina Galvão G. Pereira. São Paulo: Martins Fontes (2ª edição, 1997). BAZERMAN, C. (2004). Gêneros textuais, tipificação e interação. (org. por DIONÍSIO, A . e HOFFNAGEL, J. C.). São Paulo, Cortez. BIASI-RODRIGUES, B. (2004). Diferentes abordagens teóricas sobre gêneros textuais e suas implicações para o ensino. In: CAVALCANTE, M. M. & BRITO, M. A. P. (orgs). Gêneros textuais e referenciação. Fortaleza, Protexto/UFC. CD-Rom. BHATIA, V. (1993). Analysing genre: language use in professional settings. London, Longman. BONINI, A. (2001). Ensino de gêneros textuais: a questão das escolhas teóricas e metodológicas. Trabalhos em Lingüística Aplicada, no. 37, p. 7-23. BRASIL. MEC/SEMTEC. (2000). Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília, MEC/Secretaria da Educação Média e Tecnológica [Disponível em http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/14_24.pdf] BRASIL. MEC/SEF (1998). Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa – 5a a 8a série do Ensino Fundamental. Brasília, MEC/SEF [Disponível em http://mecsrv04.mec.gov.br/sef/estrut2/pcn/pcn5a8.asp]. DIONÍSIO, A. P.; MACHADO, A . R. & BEZERRA, M. A . (2002). Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro: Lucerna. MARCUSCHI, L. A. & XAVIER, A. C. (org.). Hipertexto e gêneros digitais. São Paulo, Lucerna. MEURER, J. L. & MOTTA-ROTH, D. (2002) (org.). Gêneros textuais e práticas discursivas: subsídios para o ensino da linguagem. Bauru, EDUSC. MILLER, C. R. (1984). Genre as social action. Quarterly Journal of Speech. 70: 151-167. SWALES, J. M. (1990). English in academic and research setings. Cambridge, Cambridge: University Press (especialmente os capítulos Genre analysis – setting the scene e The concept of genre).

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COMPLEMENTAR: BARROS, K. M. & CRESCITELLI, M. F. C. C. (no prelo). Discurso da/sobre EAD: uma análise crítica. Revista Investigações. Recife, UFPE (Programa de Estudos Pós-graduados em Letras da UFPE). BRANDÃO, H. N. (coord.) (2000). Gêneros do discurso na escola. São Paulo: Cortez. CAVALCANTE, M. M. & BRITO, M. A. P. (orgs). Gêneros textuais e referenciação. Fortaleza, Protexto/UFC. CD-Rom. CRESCITELLI, M. F. C.; GERALDINI, A. F. S. & QUEVEDO, A. (no prelo). Fórum educacional digital. In: BASTOS, N. M. O. B Língua Portuguesa. São Paulo, EDUC/IP-PUC-SP (a sair em abril de 2008). FREEDMAN, A. & MEDWAY, P. (eds.) (1994). Genre and the new rhetoric. New York, Taylor & Francis. GUIMARÃES, A . M. de M. (2005). Reflexões sobre propostas de didatização de gênero. Revista SIGNUM, no. 8/1, junho. Londrina, Universidade Estadual de Londrina. KARWOSKI, A . M.; GAYDECZKA, B. & BRITO, K. S. (2005) (orgs.). Gêneros textuais: reflexão e ensino. União da Vitória, Kaygangue. MEURER, J. L. (2000). O conhecimento de gêneros textuais e a formação do profissional da linguagem. In: FORKTRAMP, M. B. M. & TOMITCH, L. M. B. Aspectos da Lingüística Aplicada. Estudos em homenagem ao Professor Hilário Bohn. Florianópolis: Insular. MEURER, J. L.; BONINI, A. & MOTTA-ROTH, D. (2005) (org.). Gêneros – teorias, métodos, debates. São Paulo, Parábola.

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PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

GT: LEITURA, RETÓRICA E A CONSTITUIÇÃO DO ETHOS FEMININO

PROFESSOR DOUTOR LUIZ ANTONIO FERREIRA SEMESTRE/ANO: 1º/2008 HORÁRIO: 4ª FEIRA, DAS 9H30 ÀS 11H30 (SEMANAL) CARGA HORÁRIA: 30 HORAS NÍVEL: ME/DO EMENTA: Pesquisar e discutir, sob a perspectiva da retórica e da Nova Retórica, a constituição do ethos feminino e o movimento textual e discursivo das paixões em letras de músicas populares brasileiras e em contos folclóricos do país. OBJETIVOS: Caracterizar a formação do conceito de feminino na música popular brasileira e nos contos folclóricos, a partir de uma concepção discursiva e retórica da leitura. CONTEÚDO: - Concepções de Leitura - Concepções de Retórica e argumentação - Visão ampla dos modernos estudos identitários - A formação do ethos feminino nas canções populares brasileiras - A formação do ethos feminino nas histórias folclóricas brasileiras. METODOLOGIA: Seminários, discussão e produção de textos teóricos. AVALIAÇÃO: Por meio de resumos, resenhas e trabalho final escrito. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ARISTÓTELES. Arte Retórica e Arte Poética. Rio de Janeiro : Ediouro, s/d.

______________ Retórica das paixões. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2005.

GREENE, Liz & SHARMAN-BURKE, Juliet. Uma viagem através dos mitos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.

EURÍPEDES. Medeia. Tradução de Miroel Silveira e Junia Silveira Gonçalves. São Paulo: Martin Claret, 2004.

FERREIRA, Dina M.M. Discurso Feminino e Identidade Social. São Paulo : Annablume/FAPESP, 2002. GUIMARÃES, Eduardo. Semântica do Acontecimento. Campinas, SP : Pontes, 2005.

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HALLIDAY, Tereza Lúcia (Org). Atos retóricos. São Paulo: Summus, 1988.

MANSUR GUÉRIOS, Tabus Lingüísticos, São Paulo: Cia. Ed. Nacional, 1979. ______________ Nomes & Sobrenomes, São Paulo : Ave Maria, 1944. MEYER, Michel. O filósofo e as paixões. Porto: Asa, 1994. MOSCA. Lineide do Lago Salvador (Org.). Retóricas de ontem e de hoje. São Paulo: Humanitas, 2004.

PERELMAN, Chaim. Retóricas. São Paulo : Martins Fontes, 2000. ROBLEs, Martha. Mulheres, Mitos e Deusas - ) feminino através dos tempos. São

Paulo : Aleph, 2006. ROHDEN, Luiz. O poder da linguagem: a arte retórica de Aristóteles. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1997.

SCHOEPFLIN, Maurizio. O Amor segundo os Filósofos. Bauru, SP: EDUSC, 2004.

SIGNORINI, Inês. Língua(gem) e Identidade: elementos para uma discussão no campo aplicado. Campinas: Mercado de Letras, 1998. SILVEIRA, Regina Célia P. da. “Leitura: produção Interacional de conhecimentos”, in: BASTOS, Neusa Barbosa (org.), Língua Portuguesa: história, perspectivas, ensino. São Paulo: EDUC, 1998.

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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA

PORTUGUESA

ATIVIDADE PROGRAMADA: LEITURA, ESCOLA E MÍDIA PROFESSORES RESPONSÁVEIS: LUIZ A. FERREIRA E JOÃO H. S. SIQUEIRA SEMESTRE/ANO: 1º /2008 DIA: 4ª FEIRA, HORÁRIO: 11:30 às 13:30h (MENSAL) CRÉDITOS: 01 CARGA HORÁRIA: 15 HORAS NÍVEL: ME/DO

EMENTA: Reflexões críticas sobre o modo de existência e as condições de manifestação da mídia em nossos dias e estudo da relação entre aprendizagem e efeitos de sentido produzidos pela ambiência eletrônica. OBJETIVOS:

Contribuir para a criação de mecanismos pedagógicos que dêem conta da leitura crítica do verbal da mídia. CONTEÚDO: a) Comunicação, leitura crítica e educação. b) Perspectivas dos estudos modernos de comunicação. c) Perspectivas dos estudos modernos de leitura. d) Leituras dos meios e da comunicação.

METODOLOGIA:

Reflexão, em grupo, sobre os temas propostos no conteúdo, a partir da leitura de textos de apoio

AVALIAÇÃO:

Criação de texto sobre ensino de leitura crítica do verbal da mídia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CHARTIER, Roger. A aventura do livro: do leitor ao navegador. São Paulo: UNESP, 1998. GARCIA, Édson Gabriel. Comunicação e Educação: Campos e Relações Interdisciplinares. Núcleo de Comunicação e Educação da ECA-USP, Internet: http:\\www.eca, 2000 LAURITI, Nádia C. Comunicação e Educação: Território de Interdiscursividade. Nú- Cleo de Comunicação e Educação da ECA-USP, Intrernet http:\\www.eca, 2000.

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LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: Editora 34, 1999.

MORAN, José Manuel. Leituras dos Meios de Comunicação. São Paulo: Pancast, 1993. PONTES, Alves e LIMA, Valéria Scoparim de. Construindo saberes em educação. São Paulo: ZOUK, 2006. ROCCO, Maria Thereza Fraga. Linguagem Autoritária – Televisão e Persuasão, São Paulo: Brasiliense, 1988. RODRIGUES, Adriano Duarte. Comunicação e Cultura – A Experiência Cultural na Era da Informação. Lisboa: Presença, 1994. THOMPSON, John B. A Mídia e a Modernidade – Uma Teoria Social da Mídia. São Paulo: Vozes, 1998. VASCONCELOS, Viviane Madureira Zica. Conto em vídeo: rastros da literatura em

outro sistema semiótico. 2002. 192 f. (Mestrado em Estudos Literários) – Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais, BH.

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PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

SEMINÁRIO: OBRAS FUNDAMENTAIS DA LITERATURA LINGÜÍSTICA I PROFESSOR DR. JOÃO HILTON S. SIQUEIRA SEMESTRE: 1/2008 HORÁRIO: 5A-FEIRA, DAS 12:00 às 14:00h (MENSAL)

CRÉDITOS: 01

CARGA HORÁRIA: 15 HORAS NIVEL: DOUTORADO

S e m i n á r i o O b r i g a t ó r i o d e D o u t o r a d o

EMENTA: Revisão teórico-metodológica para discussão de modelos lingüísticos propostos para descrição e/ou explicação da Língua Portuguesa, aprofundando conhecimento das teorias lingüísticas a partir da leitura de obras que oferecem possibilidade de reflexão de aspectos fundamentais da língua e da Lingüística. CRONOGRAMA: Sapir, E. A Linguagem - São Paulo, Perspectiva. - Prof. Dr. João Hilton S. Siqueira. Hjelmslev, L. Prolegômenos a uma Teoria da Linguagem São Paulo, Perpectiva. - Profª Dra. Regina C. P. Silveira Saussure, F. - Curso de Lingüística Geral - São Paulo, Cultrix. - Prof. Dr. Jarbas V. Nascimento Paul, H. - Princípios Fundamentais da História da Língua - Lisboa Colauste Guilbankian. - Profª Dra Neusa M. O. Bastos BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: Calvet, J.L. Saussure: pró e contra. Para uma lingüística social. São Paulo: Cultrix,

1975. Coseriu, E. Teoria del lenguaje y lingüística general. Madrid: Gredos, 1967. Coseriu, E. Sincronía, diacronía e história. Madrid: Gredos, 1973. Dosse, F. História do estruturalismo (vol. I e II). São Paulo/Campinas: Ensaio/Editora

da UNICAMP, 1993. Elia, S. Sociolingüística. Uma introdução. Rio de Janeiro: Padrão, 1987. Hjelmslev. L. El lenguaje. Madrid: Gredos, 1971. Llorach, E. A Gramática estructural. Madrid: Gredos, 1972.

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Malberg, B. A língua e o homem. Introdução aos problemas gerais da lingüística. Rio de Janeiro: Nórdica, 1970.

Merquior, J.G. De Praga a Paris. México: Fondo de Cultura Económica, 1989. Sapir, E. Lingüística como ciência. Rio de Janeiro: Acadêmica, 1961.