Teorias do Texto Flávio Eduardo de Souza CaldasAna Rosa Ferreira Dias NºUSP: 8024662

Atividade proposta:

O que é necessário para compreender o enunciado? Dê continuidade ao anúncio publicitário da Folha de São Paulo seguindo

as características que compõem o texto do anúncio.

No texto publicitário proposto temos em primeira instância a

pressuposição de um interesse do leitor em relação ao assunto tratado. O título

reduzido do anúncio “Os presidentes” ao introduzir um tema que se poderia

supor de grande seriedade, formal ou um tratamento austero sobre o assunto,

e o que ocorre é a desconstrução dessa interpretação uma vez que na

introdução do texto o verbo de ligação ter no pretérito imperfeito não apresenta

o termo antecedente e promove o tom informal, trazendo ao tema abordado no

texto um efeito de oralidade.

Outro traço que conota o efeito de oralidade no texto são as

metonímias que tomam como referência para cada um dos presidentes citados

características ou fatos marcantes de sua personalidade, aparência ou de seus

mandatos. No campo da competência enciclopédica do leitor as imagens ao

fundo de presidentes brasileiros evocam uma memória visual histórica.

Outro pressuposto de primeira instância que o enunciado necessita é a

competência linguística, a língua em si refletirá a origem/nacionalidade e esta

por sua vez nos dará o índice para saber sobre quais presidentes, ou a qual

país pertencem esses presidentes.

Teorias do Texto Flávio Eduardo de Souza CaldasAna Rosa Ferreira Dias NºUSP: 8024662

Continuação...

...o tal ministro agora presidente no final do mandato moveu mundos e

fundos para ficar mais um pouquinho, já que com o plano que ele implantou se

comia frango a preço de banana, e esse prestígio fez com que ele ganhasse a

reeleição que ele aprovou em seu mandato, mas como nada é eterno o frango

subiu, a banana foi junto e insatisfeito o povo escolheu um tal barbudo com

nome de um molusco, esse, que ficou muito popular implantou muitos projetos

populares e disse que iria acabar com a fome do povo, fome zero e bolso

cheio, o barbudo se aproveitando da artimanha do tal ministro que foi

presidente também se reelegeu, aclamado por seus projetos, muitos

reconheciam o sucesso deles, e deram tão certo que tempos depois tinha

gente colocando dinheiro até nas cuecas, mas o barbudo nada soube, nada

viu, mas já que não podia mais se reeleger, escolheu alguém pra colocar em

seu lugar. Achou entre seus ministros uma mulher, uma guerrilheira como

dizem por aí. Então o povo aprovando a ideia do barbudo elegeu a guerrilheira

e lá se foram mais quatro anos. E aí como as chuvas nas quadrilhas de São

João, veio o aviso: Olha a crise! Passou uma, passou duas e na terceira o

guarda-chuvas não abriu direito, e agora muita coisa mudou, muita gente foi

pega num tal de petroduto, muita confusão, e muito barulho está sendo feito,

mas ao fim do mandato da guerrilheira ela teve que voltar às trincheiras, e ao

se candidatar pra reeleição enfrentou um ex-governador (agora senador) lá da

terra do pão de queijo, e ele com ares de queijo da serra de canastra virou

pedra na botina da guerrilheira, mas ao final da eleição a guerrilheira conseguiu

ficar por mais um mandato. Agora é esperar pra ver, o povo que votou no

senador queijo canastra está nas ruas pedindo a cabeça da guerrilheira que

também é da terra do queijo, mas aparentemente mais popular. Daí então, logo

veremos qual a preferência do povo, se queijo canastra ou queijo coalho.