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Atividades Culturais Plano Museológico MUSEU BARCA VITAL BRAZIL

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Atividades Culturais Plano Museológico MUSEU BARCA VITAL BRAZIL

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PROPOSTA Nº VB2017-02P REV.0 ÁREA: ATIVIDADES CULTURAIS PÁGINA: 2 de 42 TÍTULO:

PLANO MUSEOLÓGICO DO MUSEU BARCA VITAL BRAZIL

A INFORMAÇÃO CONTIDA NESTE DOCUMENTO É PROPRIEDADE DA NOVOMAR ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA., SENDO PROIBIDA SUA UTILIZAÇÃO COM OUTRO PROPÓSITO

ESTE DOCUMENTO INTEGRA A NORMA NOV-020 REV. 0. A IMPRESSÃO OU REPRODUÇÃO DESTE DOCUMENTO TORNA-O UMA CÓPIA NÃO CONTROLADA

ÍNDICE DE REVISÕES

VERSÃO DESCRIÇÃO E/OU PÁGINAS AFETADAS

0 Original.

REV. 0 REV. 1 REV. 2 REV. 3 REV. 4 REV. 5 REV. 6 REV. 7 REV. 8 DATA 04/09/2017 PROJETO MMS EXECUÇÃO MMS VERIFICAÇÃO RD/SS APROVAÇÃO MPB

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PLANO MUSEOLÓGICO DO MUSEU BARCA VITAL BRAZIL

Publicado pela NOVOMAR NOVOMAR ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA. Rua São José, 12 Fonseca Niterói Rio de Janeiro CEP: 24120-325 Brazil Tel.: +55 21 3619-6540 / 96835-2002 E-mail: [email protected] Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida, armazenada em um sistema de recuperação ou transmitida de qualquer forma ou por qualquer meio (eletrônico, mecânico, fotocopiagem, gravação ou qualquer outro) sem a permissão expressa do autor. Copyright © NOVOMAR Publicado em setembro de 2017

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Í N D I C E SEÇÃO 1....................................................................................................................................... 6

1.1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 6 1.2 QUEM SOMOS ................................................................................................................... 6 1.3 MISSÃO ........................................................................................................................... 6 1.4 VISÃO ............................................................................................................................. 7 1.5 VALORES ......................................................................................................................... 7 1.6 RESPONSABILIDADE SOCIAL .................................................................................................. 7 1.7 EXPERIÊNCIA .................................................................................................................... 7 1.8 VISÃO GERAL DO MERCADO .................................................................................................. 8

SEÇÃO 2....................................................................................................................................... 9 2.1 APRESENTAÇÃO................................................................................................................. 9

SEÇÃO 3..................................................................................................................................... 10 3.1 PROGRAMA INSTITUCIONAL ................................................................................................. 10

3.1.1 Missão do Museu Barca VITAL BRAZIL .......................................................................... 10 3.1.2 Posicionamento ......................................................................................................... 10 3.1.3 Valores ..................................................................................................................... 10 3.1.4 Objetivos Específicos ................................................................................................. 10

SEÇÃO 4..................................................................................................................................... 12 4.1 PROGRAMA DE GESTÃO DE PESSOAS ..................................................................................... 12

4.1.1 Diretoria Geral ........................................................................................................... 12 4.1.2 Diretoria Administrativa e Financeira ............................................................................. 13 4.1.3 Diretoria de Comunicação e Relações Institucionais ........................................................ 14 4.1.4 Diretoria de Conteúdo ................................................................................................. 14

SEÇÃO 5..................................................................................................................................... 16 5.1 PROGRAMA DE ACERVOS .................................................................................................... 16

5.1.1 Sistema Informatizado Integrado .................................................................................. 17 SEÇÃO 6..................................................................................................................................... 18

6.1 PROGRAMA DE EXPOSIÇÕES ................................................................................................ 18 6.1.1 Exposição de Longa Duração ....................................................................................... 18

SEÇÃO 7..................................................................................................................................... 20 7.1 PROGRAMA EDUCATIVO ..................................................................................................... 20

7.1.1 Atendimento ao Público Especial .................................................................................. 21 SEÇÃO 8..................................................................................................................................... 24

8.1 PROGRAMA DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA ................................................................................. 24 SEÇÃO 9..................................................................................................................................... 25

9.1 PROGRAMA ARQUITETÔNICO ............................................................................................... 25 9.1.1 Armazém de Apoio ..................................................................................................... 26 9.1.2 Acessos ................................................................................................................... 26 9.1.3 Área Externa ............................................................................................................. 27 9.1.4 Área Interna / Recepção .............................................................................................. 27 9.1.5 Bilheteria / Informações .............................................................................................. 27 9.1.6 Banheiros / Guarda-volumes / Bebedouros ..................................................................... 27 9.1.7 Fluxo de Circulação .................................................................................................... 28 9.1.8 Auditório .................................................................................................................. 29 9.1.9 Áreas Expositivas ...................................................................................................... 29 9.1.10 Arquivo / Almoxarifado / Depósito ............................................................................. 30 9.1.11 Reserva Técnica / Recepção de Acervo ...................................................................... 31 9.1.12 Centro de Referência Profissional da Navegação ......................................................... 31 9.1.13 Educativo .............................................................................................................. 31

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9.1.14 Administração do Prédio ......................................................................................... 31 9.1.15 Espaços Terceirizados ............................................................................................ 31

SEÇÃO 10 ................................................................................................................................... 34 10.1 PROGRAMA DE SEGURANÇA ................................................................................................ 34

SEÇÃO 11 ................................................................................................................................... 37 11.1 PROGRAMA DE FINANCIAMENTO E FOMENTO............................................................................. 37

SEÇÃO 12 ................................................................................................................................... 39 12.1 PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO ............................................................................................. 39

SEÇÃO 13 ................................................................................................................................... 41 13.1 PROGRAMA SOCIAL .......................................................................................................... 41

SEÇÃO 14 ................................................................................................................................... 42 14.1 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................ 42

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SEÇÃO 1 1.1 INTRODUÇÃO A atividade de promoção de eventos em embarcações, principalmente as construídas para a navegação em águas abrigadas, exige equipamentos e procedimentos atendendo aos mais altos padrões de segurança. A consultoria de uma empresa especializada em navegação é de suma importância para o projeto. 1.2 QUEM SOMOS A NOVOMAR ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA.-ME é uma empresa criada em 2010 para atender às necessidades da comunidade marítima para todos os tamanhos de projetos. Com um corpo técnico experiente, centrado e competente, a NOVOMAR é capaz de integrar produtos e acessórios, oferecendo ao Cliente uma solução turn-key única, eficiente e com a melhor relação custo x benefício do mercado. Estabelecida na cidade de Niterói/RJ, a NOVOMAR está próxima da indústria naval e de uma infraestrutura aeroportuária de primeira linha. Esta localização privilegiada favorece a uma maior integração com os mercados produtor e consumidor. O corpo técnico da NOVOMAR está sempre pesquisando e acompanhando as tendências internacionais, procurando adaptá-las à realidade nacional. Isto faz com que a inovação seja uma constante, propiciando também que as ideias revolucionárias possam surgir em suas bancadas de laboratório. Nossas soluções são definidas com base em:

Revisão dos dados existentes e informações de pesquisas alinhadas com o setor; Análise das características do setor, informações do banco de dados interno da

NOVOMAR e informações externas sobre associações dentro da indústria; Consultas a organismos e instituições reguladoras; Ampla consulta ao mercado com relação à disponibilidade de recursos existentes por

meio de terceirização e à capacidade de desenvolvimento de novos recursos; Identificação das demandas atuais e futuras, incluindo a análise das suas progressões,

de acordo com o impacto global, requisitos da legislação e a diversidade regional do setor.

1.3 MISSÃO Devemos obter respeito e reconhecimento pela nossa dedicação para prover sistemas e soluções inovadores e confiáveis para a indústria marítima e do petróleo e que assegure uma operação ótima. Nosso objetivo é dar aos nossos clientes uma Solução Total, pela utilização e integração da nossa tecnologia, experiência e competência para o posicionamento, comunicação, controle, navegação, simulação e automação. A Solução Total abrange produtos profissionais e serviços globais que irão manter nossos clientes a frente da concorrência.

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1.4 VISÃO Nosso sucesso depende do sucesso dos nossos clientes. Ouvir continuamente e entender plenamente as suas necessidades, traduzindo isso em produtos e soluções de sucesso, é fundamental para que alcancemos o nosso objetivo. Nossos colaboradores são a chave do nosso sucesso. Trabalhar em equipe em uma rede de competências e conhecimentos, orientada por nossos valores, gera inovação e o desempenho acima do mercado. A cada novo dia pensamos um pouco diferente, pois cada cliente é único. Nosso comprometimento é o de agregar valor às operações dos nossos clientes provendo uma Solução Total. 1.5 VALORES

Ter sempre presente que o Trabalho é o valor que enobrece e dignifica; A Confiabilidade é e tem sido o esteio essencial das relações empresariais em todos os

níveis; A Lealdade é resultante da paciente construção das relações recíprocas de honestidade

de propósitos de comprometimento com clientes, parceiros e de forma especial, com os Colaboradores;

A Qualidade dos seus produtos e serviços é o reflexo dos padrões de Excelência operacional de nossos processos;

A Responsabilidade Social dignifica e valoriza, cada vez mais, o sucesso empresarial; O Seu Maior Patrimônio é o Ser Humano. São os trabalhadores de todos os níveis

operários, técnicos, engenheiros os principais responsáveis pelo prestígio, pela credibilidade e pelas grandes realizações da NOVOMAR.

1.6 RESPONSABILIDADE SOCIAL A preocupação com a responsabilidade social faz parte do planejamento estratégico da empresa, contemplada com uma visão de longo prazo e pautada na sua atuação em princípios de transparência que buscam o comprometimento com a ética e a qualidade de vida de seus colaboradores, de suas famílias, da comunidade e da sociedade como um todo. Nesse sentido, investe tanto no desenvolvimento de serviços com um menor impacto ambiental como na garantia de qualidade junto aos seus contratantes e no desenvolvimento profissional de seus colaboradores. As atividades de um Departamento de Recursos relacionadas às necessidades de qualificação e treinamento incluem:

Identificação das necessidades de qualificação atuais e futuras; Desenvolver planos de treinamento estratégicos para atender às necessidades da

empresa; e Promover o treinamento que atenda às necessidades dos colaboradores e do

empregador. 1.7 EXPERIÊNCIA A NOVOMAR participou ativamente na elaboração dos primeiros sistemas de acompanhamento do tráfego de embarcações em terra no Brasil, utilizando apenas o transponder AIS (Automatic identification System), atendendo à necessidade de informação confiável das Praticagens.

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A patente de sistemas, incluindo o reconhecimento pela IALA (International Association of Marine Aids to Navigation and Lighthouse Authorities), demonstra o comprometimento da NOVOMAR com a inovação contínua. Recentemente, a NOVOMAR foi contratada pela aliança Vale-Odebrecht para apresentar, por meio de relatórios, como foram construídos os principais portos no mundo. Este estudo incluiu o levantamento do tipo de solo, tipo de construção e estruturas e equipamentos utilizados. 1.8 VISÃO GERAL DO MERCADO A comunidade marítima a ser atendida pela NOVOMAR compreende os seguintes setores:

Portos e Terminais Públicos; Portos e Terminais Privados; Praticagens; Empresas de Navegação (Longo Curso e Cabotagem); Empresas de Navegação (Apoio Marítimo); Empresas de Navegação (Apoio Portuário); Empresas de Navegação (Navegação Interior); Marinha do Brasil; Estaleiros; Agências Marítimas; e Instituições de Ensino Profissional.

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SEÇÃO 2 2.1 APRESENTAÇÃO As informações e proposições reunidas neste documento sintetizam o caminho percorrido e os resultados obtidos ao longo do desenvolvimento do Museu Barca VITAL BRAZIL, além de apresentar proposições de direcionamento para o seu funcionamento nos próximos anos. A implantação do Museu Barca VITAL BRAZIL está inserida num cenário de grandes transformações urbanísticas e socioculturais da cidade do Rio de Janeiro. Tendo um projeto conceitual arrojado, que nasce com um caráter internacional que lhe permite estabelecer um diálogo com instituições museológicas que passaram a representar um papel transformador no cenário urbano em fase de requalificação, como o Museu do Amanhã, por exemplo. O aspecto de seu ineditismo, ao estar instalado a bordo de uma embarcação atracada, somados ao caráter tecnológico e científico de sua proposta conceitual e ainda a preocupação com a restauração de uma embarcação preocupada com questões de sustentabilidade aproximam o Museu Barca VITAL BRAZIL de instituições museológicas internacionais como The Maritime Museum of San Diego, EUA e o Australian National Maritime Museum, para citar alguns exemplos. O Museu Barca VITAL BRAZIL será um museu diferente. Os museus atuam normalmente em duas linhas: uns exploram os vestígios do passado (como os de história natural); outros se voltam para evidências e experiências do presente (como os de ciência e tecnologia). O Museu Barca VITAL BRAZIL propõe uma terceira via; a de explorar possibilidades. Por meio de ambientes audiovisuais e instalações interativas, o público poderá examinar o passado, mas também conhecer as várias tendências da navegação na atualidade e imaginar métodos possíveis para os próximos 50 anos. Podendo ser uma das âncoras da Operação Urbana Porto Maravilha, o Museu Barca VITAL BRAZIL poderá permanecer atracado no cais próximo ao Terminal Rodoviário Novo Rio. A utilização do armazém próximo do cais, na infraestrutura de apoio, ampliará a área administrativa e de exposições.

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SEÇÃO 3 3.1 PROGRAMA INSTITUCIONAL A missão de um museu reflete as crenças principais da organização e dá as diretrizes para seus programas e projetos. A missão é a prática institucional que deve ser reforçada e também revisada periodicamente. 3.1.1 Missão do Museu Barca VITAL BRAZIL Ser uma plataforma inovadora e tecnológica para pensar a navegação e o seu futuro, compartilhar conhecimento, com ênfase na divulgação científica. 3.1.2 Posicionamento Foco: engajar os diferentes públicos nos eixos éticos/conceituais do Museu e conscientizá-lo da importância do modal aquaviário em nosso país, para o transporte de passageiros e carga. Diferenciação: uma postura diferente. Um museu que levanta perguntas, abre espaço para a reflexão, discussão e que se envolve com as soluções. Relevância: eixos conceituais (desenvolvimento e aplicabilidade da navegação) levados à discussão por todos os setores da sociedade. Reconhecimento: posicionamento como referência nas discussões da pauta da navegação. Autenticidade: o coração da marca deve estar sempre presente em todas as ações do Museu. 3.1.3 Valores Inovação: entusiasmo com as ideias, métodos ou ações inovadoras. Responsabilidade: o Museu deve engajar o seu público nas discussões sobre a Navegação e, em especial, com as profissões do futuro na Marinha Mercante e as pesquisas científicas relacionadas. Diálogo: um Museu “de perguntas” tem a obrigação de ouvir e dialogar com seus interlocutores. Ética: valor transversal. Tudo no Museu deve apontar para os eixos éticos, de sustentabilidade e de convivência. Otimismo: o Museu deve partir da confiança que as pessoas são capazes de encontrar soluções e transformar a realidade positivamente. Sem isso, não há força para o engajamento.

3.1.4 Objetivos Específicos

Demonstrar a importância da navegação em nosso país e que os próximos 50 anos são decisivos para sua consolidação por meio da ciência, tecnologia, inovação e ética;

Contribuir para a reflexão humana sobre como nossas ações determinam o futuro;

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Dar ampla visibilidade às informações e iniciativas que refletem o despertar de uma consciência ecológica - sustentabilidade e convivência - servindo de polo integrador e de debate entre setores sociais chave;

Promover a popularização da Navegação e da Marinha Mercante, estreitando o diálogo entre a comunidade acadêmica, o empresariado e o público em geral, com programas especiais para professores e alunos do ensino básico;

Despertar vocações para a navegação e carreiras vinculadas ao tema da Marinha Mercante, demonstrando que estas são vias promissoras de ascensão social para brasileiros;

Fortalecer o caminho para uma ordem social justa, solidária e menos desigual. O Museu Barca VITAL BRAZIL deve permanentemente se apresentar como uma instituição pioneira e inovadora em termos cultural, educacional e científico, aspectos fundamentais para seu posicionamento frente ao futuro. Dessa forma, elege como parte da estratégia, posicionar-se:

O desenvolvimento sustentável: mediante a gestão ecoeficiente de equipamentos e serviços culturais;

A qualidade dos serviços: para garantir uma ótima satisfação dos visitantes; A responsabilidade social corporativa: como fator de compromisso público da

instituição, que inclui seus colaboradores, diretores e demais cargos representativos, com seu entorno;

A dimensão global e local das atividades: as estratégias de projeção internacional devem sustentar-se sobre a base de uma sólida conexão com a realidade social e cultural mais próxima;

A incorporação das novas tecnologias digitais: questão chave no processo de modernização das instituições culturais.

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SEÇÃO 4 4.1 PROGRAMA DE GESTÃO DE PESSOAS Neste programa é apresentada uma sugestão de organograma e as principais atividades dos profissionais responsáveis pela gestão do Museu Barca VITAL BRAZIL. Sugestão de Estrutura Organizacional do Museu Barca VITAL BRAZIL As seções a seguir demonstram, de forma sintética, a estrutura organizacional proposta para o Museu e suas principais descrições e responsabilidades.

4.1.1 Diretoria Geral Composta por um(a) Diretor(a) Geral e por um(a) Secretário(a) Executivo(a), é responsável pela definição das metas estratégicas do Museu, das diretrizes de conteúdo e de gestão da organização, garantindo que as ações do Museu estejam em concordância com os objetivos institucionais. A Diretoria Geral contará com apoio direto da Controladoria e da Assessoria Jurídica.

Diretoria Geral

Diretoria de Conteúdo

Centro de Referência Profissional

Ação Educativa

Curadoria

Acervo

Diretoria de Comunicação e

Relações Institucionais

Planejamento e Avaliação

Captação de Recursos

Comunicação

Diretoria Administrativa e

Financeira

Tecnologia da Informação

Financeiro

Recursos Humanos

Compras e Gestão de Contratos

Gerência Técnica e de Operações

Controladoria Assessoria Jurídica

2

1 2

2

3

3

2

4

1

1

1

1

2

4

2

2

2

3

Conselho Científico

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i. Controladoria Responsável pelo processo de planejamento estratégico, participa da definição das diretrizes estratégicas, disseminando seus conceitos, e coordenando a sua implementação. Deve acompanhar e monitorar os avanços das metas de gestão e prestar consultoria interna para o alinhamento dos projetos e processos às diretrizes. ii. Assessoria Jurídica O(A) Assessor(a) deve dar apoio à Diretoria Geral com relação às questões jurídicas institucionais, no que tange os contratos nacionais e internacionais, buscando prevenir possíveis riscos jurídicos e fornecer consultoria interna sobre aspectos legais e pela elaboração de instrumentos jurídicos (contratos, convênios, termos de cooperação e outros) pertinentes às diversas esferas de atuação do Museu. iii. Conselho Científico O Conselho Científico é constituído por integrantes selecionados entre personalidades ligadas à navegação, À ciência e à educação, além da tecnologia e da comunicação em geral. 4.1.2 Diretoria Administrativa e Financeira Composta por quatro núcleos e uma gerência, ela é responsável pela ampla administração do Museu, que envolve recursos humanos, financeiros e de tecnologia da informação, além da manutenção e segurança dos espaços do Museu e da administração dos espaços terceirizados. i. Tecnologia da Informação Coordena a área de tecnologia envolvida em um museu, tanto para o atendimento administrativo, como para a expografia que esteja ancorada em recursos tecnológicos: software, hardware, infraestrutura, atualizações, gerenciamento de informações, entre outros. ii. Financeiro Responsável pela coordenação e controle das operações financeiras do Museu, aplicações, contas a pagar, contas a receber, relacionamento com bancos, conciliações bancárias, fluxo de caixa, projeções financeiras, além da interface com a contabilização de todas as operações, supervisionando a movimentação dos recursos da organização. iii. Recursos Humanos Responsável pelo processo de seleção, contratação, desenvolvimento e motivação de profissionais e estagiários, bem como pelo pagamento e aspectos trabalhistas e legais, para que os gestores de áreas e os colaboradores exerçam suas atividades de forma plena, contribuindo para o aumento da produtividade e engajamento com a Missão. iv. Compras e Gestão de Contratos Responsável pela coordenação de todos os processos de compras de materiais e serviços do Museu. Deve coordenar a gestão dos espaços terceirizados do Museu: restaurantes, lanchonetes, lojas, etc.

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v. Gerência de Operações Coordena os núcleos de Manutenção/Limpeza/Segurança, de Gestão de Operações e Instalações. É responsável pelo funcionamento técnico das operações do Museu e pela manutenção de sua estrutura. 4.1.3 Diretoria de Comunicação e Relações Institucionais É responsável pelas relações institucionais que envolvem as parcerias nacionais e internacionais do Museu, as ações de comunicação, a captação de recursos e a assessoria de imprensa. Sob sua responsabilidade estarão a efetivação e gerenciamento dos termos de parceria e convênios com diferentes parceiros institucionais, tais como a Secretaria de Cultura, Prefeitura Municipal, Universidades, Institutos de Pesquisas, Museus nacionais e internacionais, entre outros. Faz parte do escopo desta Diretoria, a gestão do relacionamento entre o Museu e a imprensa, para a divulgação de suas ações e programas, e pelas estratégias de captação de recursos de pessoas físicas e jurídicas para o Museu. 4.1.4 Diretoria de Conteúdo Composta por quatro núcleos, é responsável pelos conteúdos trabalhados no Museu, bem como pelo gerenciamento de informação, pela organização desses dados, pela extroversão dos conteúdos e pelas pesquisas de avaliação museológicas. A atuação desta Diretoria se dará em total articulação com o Conselho Científico, e será o grande eixo gerador de conteúdos do Museu. Coordena toda a parte de pesquisa de conteúdos que alimentarão e/ou complementarão as ações do Museu: as exposições, as publicações, os seminários, as conferências, as ações de comunicação pública de temas científicos e parte significativa dos conteúdos do Museu Virtual. Coordena também a parte de dados e informações referentes aos conteúdos do Museu, por meio do contato e parcerias com centros de pesquisa e comitês científicos, incluindo também a coordenação da área de salvaguarda responsável pelo sistema de informação/gestão do conhecimento. i. Centro de Referência Profissional O Centro de Referência Profissional deve articular as discussões sobre o papel do trabalho na navegação hoje, ontem e amanhã. Para isso, administrará tanto as informações quanto sua extroversão por meio de exposição, coordenação de palestras, proposição de oficinas e desenvolvimento de projetos de média e longa durações com ocupação de parte do espaço físico destinado a esse serviço no Museu. ii. Ação Educativa O núcleo de Ação Educativa deve manter a unidade e coerência do Programa Educativo do Museu, coordenando todo o atendimento educativo ao público do Museu, desde a sua chegada. O trabalho inclui a elaboração dos roteiros temáticos de visitas ao Museu e suas exposições, ações de estudo do meio, as atividades das oficinas, o desenvolvimento dos materiais de apoio e didáticos e as exposições dos produtos pedagógicos resultantes dessas atividades. É importante frisar que este núcleo é responsável pelo planejamento de atividades específicas para diferentes faixas etárias e vários segmentos de público. Coordena também a formação de educadores, de organização de seminários, encontros e palestras voltados para professores e educadores, bem como o contato do Museu com a rede de ensino formal pública e privada, e instituições e entidades da sociedade civil organizada, além de desenvolver ações voltadas para a acessibilidade de conteúdo aos diferentes públicos.

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iii. Curadoria É responsável pela comunicação museológica por meio de exposições de curta, média e longa duração, além de exposições itinerantes, projeto extramuros, entre outros, que se prestem a reforçar a missão de comunicação do Museu Barca VITAL BRAZIL. iv. Acervo Veja a seguir em Programa de Acervos.

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SEÇÃO 5 5.1 PROGRAMA DE ACERVOS O Programa de Acervos tem a função de organizar o gerenciamento dos diferentes tipos de acervos da instituição, materiais e imateriais, incluindo conteúdos, informações e materiais desenvolvidos e utilizados por outros programas. Este gerenciamento compreende as ações de atualização, catalogação, tratamento, organização, pesquisa e comunicação. Assim, além dos acervos provenientes da necessidade de preservação de bens culturais representativos de um determinado momento da história do conhecimento e da técnica da navegação, outras coleções são formadas em função das necessidades de comunicação, como as expográficas e as de acessibilidade, de educação, como as didáticas, ou mesmo as museológicas, provenientes de intercâmbios de peças de coleções de outros museus. Todos esses acervos não podem prescindir dos processos de catalogação, organização e guarda. São eles:

Material didático: materiais concebidos para o programa educativo, de sustentabilidade ou de divulgação científica que são catalogados e organizados com fim de disponibilizá-los à consulta (física e virtual) e empréstimos a terceiros. Exemplo: jogos, kits, impressos, maquetes, modelos;

Material expográfico: materiais preparados especialmente para a exposição são

catalogados e organizados com fim de disponibilizá-los para a reutilização em outras atividades. Exemplo: modelos, maquetes, esculturas, jogos, cenários, dentre outros;

Material de acessibilidade: materiais preparados especialmente para portadores de

necessidades especiais relacionados ao programa de exposição ou educativo que são catalogados e organizados com o fim de disponibilizá-los para reutilização em outras atividades. Exemplo: modelos em relevo para percepção tátil por deficientes visuais, audioguia das exposições, impressos em braile, dentre outros;

Acervo por termo de empréstimo: objetos emprestados por outras instituições

especialmente para exposições que deverão ser gerenciados pela equipe do Museu frente à responsabilidade pela sua guarda e exibição.

Em princípio, o acervo do Museu Barca VITAL BRAZIL deve ser composto de: conteúdo gerado para a sua exposição de longa duração e pelos programas, em especial pelos História do Transporte Aquaviário de Passageiros na Baía de Guanabara e o Centro de Referência Profissional da Navegação - informação, imagens, vídeos - materiais brutos e editados, podendo com isso recriar o processo de seleção, indispensável à produção do conhecimento e refletir sobre a dualidade fundamental dos museus - preservar e excluir; acervos artísticos/antropológicos e informações mapeadas por meio da avaliação e acompanhamento dos visitantes. Assim, podemos afirmar que a informação é o principal acervo do Museu Barca VITAL BRAZIL. Na atualidade, os museus já têm como esteio de suas atividades a informação ainda que esta esteja limitada pela abrangência de caráter científico, muitas vezes qualificando os significados dos acervos museológicos. Esta tipologia de acervo demanda profissionais especializados para alimentar, analisar, tratar e apresentar a informação em diferentes níveis de conteúdo e linguagem. Todo o acervo poderá ser gerenciado por um software de gestão de conteúdos, já em desenvolvimento.

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Destaca-se ainda a oportunidade do Museu Barca VITAL BRAZIL de formar acervo a partir da sistematização de pesquisas de público e do mapeamento dos visitantes, seus interesses e seu relacionamento com o Museu, como parte do acervo da instituição, pois o comportamento do público e sua interação com o Museu é parte integrante da sua proposta curatorial de acompanhar as tendências e as comprovações das hipóteses. Neste sentido, cabe avaliar e sistematizar a própria interação do público com o Museu. 5.1.1 Sistema Informatizado Integrado Para que os experimentos do Museu não sejam isolados e estáticos em termos de conteúdo e comportamento, foi proposta a criação de um sistema central chamado Sistema Informatizado Integrado que fará a integração de todo o Museu (físico e virtual). O Sistema Informatizado Integrado foi idealizado para ter a função de gerenciar todo o conteúdo do Museu, recebendo, transformando e entregando diversas formas de dados dinâmicos às experiências. As fontes externas (instituições e centros de pesquisa parceiros) fornecerão conteúdos científicos para o Sistema Informatizado Integrado. Estes conteúdos podem ter formatos variados, desde imagens, vídeos, áudios, gráficos, até longos relatórios analíticos que serão analisados por especialistas e que originarão parâmetros numéricos ou textuais para apresentação nas experiências do Museu. A vantagem de ter esses parâmetros reformatados das experiências em um sistema central é possibilitar sua alteração e padronizar sua manutenção, uma vez que alterar todos esses parâmetros em todas as experiências, uma a uma, seria excessivamente custoso e trabalhoso para a futura gestão do Museu. O Sistema Informatizado Integrado está sendo desenvolvido de forma a poder trabalhar com o conteúdo de texto em três idiomas (português, inglês e espanhol) para as experiências. Porém, será escalonável para que, se necessário, o conteúdo possa ser fornecido em outros idiomas. O que for experimentado pelo usuário poderá ser memorizado pelo Sistema Informatizado Integrado para que seja considerado numa futura visita, ou para que o usuário possa buscar mais informações posteriormente via ambiente virtual do Museu. Outra importância do armazenamento de informações sobre as visitas no Sistema Informatizado Integrado é o fato de que poderão ser gerados relatórios de indicadores sobre as interações dos usuários com as experiências, o que permitirá análises e facilitará o processo de mudanças e replanejamento de experiências, quando necessário.

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SEÇÃO 6 6.1 PROGRAMA DE EXPOSIÇÕES A proposta de exposição de longa duração do Museu Barca VITAL BRAZIL aponta para a apresentação da história da navegação que será explorada de forma a proporcionar, de fato, uma experiência diferenciada para o visitante. O emprego de artefatos tecnológicos, assim como de diferentes metodologias de abordagem ao público, imprimirão o conceito de interatividade ao Museu. É importante reforçar que, para garantir o caráter experimental e interativo das exposições, o Museu Barca VITAL BRAZIL busca abordar os conceitos de interatividade mental e emocional, para além da manual, transformando o visitante em “coautor” da mensagem expositiva. O Programa de Exposições congrega as atividades expositivas em todos os espaços intra e extramuros do Museu. Uma exposição é a organização e disposição de conteúdos/objetos em um ambiente com o objetivo de comunicar a partir da interpretação de uma temática. O Programa está subdividido em:

Exposição de longa duração: abordagem de grandes eixos temáticos ligados à Missão do Museu. Essa exposição será implantada no convés principal da embarcação e estará em funcionamento a partir da data de inauguração do Museu, cabendo à Administração sua manutenção e atualização;

Exposição temporária: abordagem de temas específicos e atualizados que

possibilitam um trabalho direcionado de todos os programas (educativo e de divulgação científica). Potencial para intercâmbios e parcerias com outras instituições científicas e culturais;

Exposição itinerante: abordagem de temas de maior interesse da sociedade,

direcionados para um público diversificado. Potencial para intercâmbios com outras instituições, que permitirão ao museu atingir e abarcar outros cenários em distintas regiões do país e do mundo. Esse tipo de exposição estabelece pontos de colaboração com outros museus.

A motivação para que uma exposição ocorra está ligada à expectativa do museu de prover ao seu público uma experiência transformadora, educativa, a partir dos conteúdos trabalhados por ele e definidos na sua missão e objetivos. Além disso, as exposições atendem a outros objetivos institucionais, tais como tornar-se um referencial para atividades de cultura e lazer para os seus públicos-alvo, bem como para contribuir com a sustentabilidade do Museu. O Programa de Exposições Temporárias do Museu Barca VITAL BRAZIL pode se beneficiar do seu caráter de “Museu Global” para o estabelecimento de parcerias internacionais para o intercâmbio de exposições montadas em diferentes museus. Estas exposições podem representar a atualização e dinamização das temáticas expositivas. 6.1.1 Exposição de Longa Duração A exposição de longa duração é o canal preferencial de comunicação de um museu com seus visitantes. É por meio desta que a missão e os objetivos institucionais podem ser estabelecidos em relação aos públicos-alvo escolhidos. A exposição deve referenciar os objetivos de

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comunicação e as linhas conceituais com os quais a instituição trabalha; numa perspectiva abrangente que será a marca do Museu Barca VITAL BRAZIl, que tratará das grandes questões e dos principais eixos temáticos a serem referenciados pela instituição. Um de seus objetivos é oferecer um repertório aos visitantes de modo que estes sejam capazes de refletir sobre os temas e de formar uma opinião consistente a respeito de assuntos tratados. A exposição de longa duração será dividida em: Introdução; História do Transporte Aquaviário de Passageiros na Baía de Guanabara; História da Navegação; História da Marinha Mercante Brasileira; Profissões de Ontem, Hoje e Amanhã na Navegação; conforme projeto curatorial. A proposição curatorial se mostra alinhada com as perspectivas mais contemporâneas da museologia, de modo a franquear acesso a todos os públicos; organizando o conteúdo expositivo em três níveis de profundidade: a experiência; painéis de leitura (breve conteúdo contextualizado); conteúdos interativos distribuídos ao longo das áreas do Museu e do website (detalhes sobre os conteúdos respectivos em cada área). O maior desafio será o de se atualizar os conteúdos e dados continuamente para que mantenham sua natureza dinâmica e instigante.

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SEÇÃO 7 7.1 PROGRAMA EDUCATIVO A ação educativa deve permear todas as ações do Museu. O Museu Barca VITAL BRAZIL definiu como missão “ser uma plataforma para pensar a navegação” através da promoção do diálogo entre as tendências e possibilidades apontadas pelas diversas áreas do conhecimento, em particular pela ciência e tecnologia. Sendo assim, apesar de não constituírem instituições essencialmente escolares, os museus desempenham papel fundamental para a articulação de temas transversais em sala de aula, bem como devem ampliar e estreitar caminhos para a compreensão dos conteúdos trabalhados dentro e fora dos seus espaços de extroversão e atividades. As visitas a museus criam repertórios para os visitantes sobre as várias nuances da navegação. Fazem isso por meio da mediação com novas formas de entendimento da navegação, seja pela arte, pela ciência ou pela história. Expõem aos visitantes realidades distantes, sensibilizam para a preservação patrimonial e são importantes elos para a constituição da autoestima, memória e identidade, desenvolvendo em seus visitantes capacidades intrínsecas de percepção, abstração e construção de hipóteses plausíveis sobre o a história da navegação e sobre seu futuro. A transversalidade dos conteúdos temáticos possibilita adotar como princípio estratégico de estruturação dos programas museológicos uma visão sistêmica e complementar dos conceitos, processos e atividades do museu. Esta visão integrada rompe com o modo linear de fruição das atividades museológicas, no qual se esgotam as ações de um programa nele mesmo. Recomenda-se que as temáticas sejam trabalhadas de modo circular entre os diferentes programas, onde cada ação está interligada e complementa as atividades subsequentes. Sugere-se ainda a possibilidade de se trabalhar os grandes temas do Museu a partir de diferentes abordagens que objetivam explorar tanto o potencial do tema quanto do público. Desta forma, o Programa Educativo deve ter como principal objetivo promover o diálogo e a reflexão sobre as questões relativas à evolução da navegação no planeta e como será seu futuro. A NOVOMAR está desenvolvendo um programa educativo inicial para o Museu Barca VITAL BRAZIL como parte de suas ações de concepção da implantação. O projeto consiste da elaboração da concepção das ações educacionais e culturais e sua organização operacional. Com base na exposição de longa duração, a NOVOMAR está desenvolvendo materiais direcionados para alunos do Ensino Básico, material para o professor e material para o público espontâneo. Esse projeto será entregue à Administração do Museu para ser usado pela equipe como ação educativa inicial. Este será o projeto de lançamento do Programa Educativo e deverá ser incrementado posteriormente pela equipe de educadores do Museu de acordo com as linhas propostas a seguir:

Mediação pedagógica às exposições - Visitas orientadas; Formação dos educadores; Formação para professores; Atendimento às famílias; Oficinas: ação e reflexão no aprendizado da navegação; Kits, jogos e brincadeiras;

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Atendimento a públicos especiais. O Programa Educativo do Museu Barca VITAL BRAZIL deverá ter como público prioritário, o público escolar, o que inclui as ONGs e outros grupos organizados. Sem com isso negligenciar o atendimento aos turistas, aos grupos de terceira idade, públicos especiais e famílias. O público escolar inclui todos os níveis da Educação Básica - do Infantil ao Ensino Médio. Uma vez que esse público constitui a grande maioria do público visitante dos museus brasileiros, é bastante relevante a articulação entre os territórios museu e escola, como forma de contribuir para a democratização do acesso aos espaços culturais. Assim, a escola pode perceber o museu não mais como mero ilustrador de seus projetos curriculares, e sim como espaço de cultura que utiliza recursos e mediações comunicacionais diversas para a formação da experiência estética e para o entendimento do contexto sociocultural em que está inserido. O museu é espaço privilegiado para tratar processos e, com isso, projetar esses mesmos processos para ações de descoberta, de emoção, de apreensão do futuro. Assim, não poderia ter espaço mais promissor para experienciar a navegação, para com ela, empiricamente testar diferentes tipos. As visitas temáticas e o desenvolvimento de fóruns, com a utilização ou não de jogos didáticos, podem promover esta mediação. Os programas educativos podem desenvolver ações direcionadas a todas as faixas etárias, que podem ser implantadas de forma escalonada. Pela natureza da instituição e recursos expográficos propostos, sugere-se que em um primeiro momento, o Museu Barca VITAL BRAZIL tenha um enfoque maior no atendimento às escolas de ensino médio e fundamental. O público universitário deve se envolver com o Museu também, desde o primeiro momento, seja por meio de estágios, voluntários e remunerados; por meio do Centro de Referência Profissional e também por meio da participação em fóruns, seminários, sessões de cinema e outras ações que devem ser articuladas pelo Programa Educativo em parceria com os demais programas de divulgação científica. 7.1.1 Atendimento ao Público Especial Pesquisas realizadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) revelam que um percentual de 15% da população mundial possui algum tipo de deficiência. No Brasil, dados fornecidos pelo Censo Demográfico do ano de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), atestam a existência de 45,6 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, numa população de 185.470.475 habitantes. Isto representa 24,58%, quase o dobro da média mundial. Perante os profissionais das áreas de Educação e Cultura, esses dados populacionais conduzem necessariamente à reflexão, não só sobre questões relativas à inclusão das pessoas com deficiências em todas as instâncias da sociedade, como mais especificamente sobre o importante papel sociopolítico e cultural que os museus e outras instituições culturais possuem ao integrar essas pessoas como cidadãos ativos e participativos da sua comunidade. Acolher pessoas com deficiência nos museus e espaços culturais é, portanto, um dever político e social. O projeto de concepção e implantação do Programa de Acessibilidade e Ação Educativa Inclusiva no Museu Barca VITAL BRAZIL a ser desenvolvido pela NOVOMAR, tem por objetivo implantar recursos de apoio multissensoriais, como forma de auxiliar a compreensão, principalmente de pessoas com deficiência (visual, auditiva, física e intelectual) aos conteúdos apresentados na exposição, como também, capacitar educadores e profissionais para o atendimento desse público.

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i. Maquetes táteis As Maquetes Táteis são recursos de acessibilidade que permitem o reconhecimento não somente visual, mas também por meio dos sentidos tátil e cinestésico, a construção de uma embarcação e seus equipamentos. Esse recurso possibilitará o acesso e a compreensão do projeto do navio, principalmente a pessoas com deficiência visual, aproximando-as e incluindo-as de maneira mais participativa e interativa com o Museu e com os conteúdos nele apresentados. Esses recursos poderão ser utilizados em visitas educativas, como também em visitas autônomas, acompanhadas por audioguia, o que possibilitará uma participação mais efetiva dos públicos com deficiência no Museu.

ii. Mobiliário adaptado para pessoas com baixa estatura e em cadeira de rodas

O mobiliário adaptado serve como base para sustentar e apresentar os recursos de acessibilidade a todos os tipos de público destacando pessoas com deficiência física, mobilidade reduzida e baixa estatura, bem como pessoas com deficiência visual e/ou neuromotora que terão permissão para o toque em todos os equipamentos. Para garantir a segurança e a manutenção dos recursos interativos implantados, esse mobiliário incluirá proteção de tampas móveis de acrílico que serão abertas pelos educadores e/ou vigilantes de sala às pessoas que necessitarem dessa exploração. iii. Recursos de acessibilidade comunicacional São recursos de acessibilidade que permitem o reconhecimento não somente visual, mas também por meio do sentido tátil, de imagens bidimensionais como fotografias, desenhos e ilustrações. Produzidas em resina acrílica texturizada, estimulam a exploração tátil, principalmente de pessoas com deficiência visual, aproximando-as e incluindo-as de forma mais participativa e interativa aos conteúdos apresentados no Museu. Esses recursos poderão ser utilizados em visitas educativas, como também em visitas autônomas, acompanhadas por audioguia, ampliando de forma diferenciada a participação de pessoas com e sem deficiência no Museu. iv. Audioguia interativo para público com e sem deficiência visual O audioguia interativo possibilita, principalmente, que as pessoas com deficiência visual realizem a visita de forma autônoma em todos os espaços do Museu. Consiste em uma narrativa global e sonora da embarcação e também dos conteúdos apresentados. O percurso orientado pelo audioguia será sinalizado por meio de piso podotátil com paradas para a exploração sensorial dos recursos de acessibilidade localizados em pontos estratégicos. O diferencial proposto para esse recurso de acessibilidade será a forma inclusiva de sua produção, permitindo que pessoas com e sem deficiência visual possam usufruir de todo o seu conteúdo. Haverá também adaptação desses conteúdos para audioguia interativo dirigido ao público infantil. v. Videoguia para público surdo O Signoguia interativo é um recurso de acessibilidade que possibilitará a pessoas com deficiência auditiva, visitas autônomas a todos os espaços do Museu. A visita será realizada por meio de um vídeo com legendas em português e em outros dois idiomas e janela em LIBRAS, apresentando de forma interativa a embarcação e os conteúdos das exposições, aproveitando os recursos de acessibilidade implantados, como forma de exploração e reconhecimento sensorial dos temas selecionados. Esse recurso possibilitará uma visita

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diferenciada adaptada à compreensão e ao vocabulário do público-alvo, ampliando o acesso dessas pessoas de forma mais concreta e abrangente aos conteúdos apresentados no Museu. vi. Comunicação visual em dupla leitura Mapas táteis, textos e legendas em dupla leitura permitem a leitura não somente visual, mas também por meio da escrita em braile, de imagens bidimensionais como mapas de localização espacial, textos e legendas como forma de sinalização e informação dos recursos de acessibilidade implantados nos espaços expositivos. Produzidos em acetato monocromático ou colorido, possibilitam a compreensão das informações escritas principalmente de pessoas com deficiência visual, aproximando-as e incluindo-as de forma mais efetiva aos conteúdos presentes nos diversos módulos do Museu. vii. Equipamentos e aplicativos multimídia para visita ao Museu Trata-se de uma tecnologia assistiva de ponta para ser utilizada por pessoas com e sem deficiência, contendo menu de opções que disponibilizam os recursos de audioguia em diversos idiomas, assim como a audiodescrição e o Signoguia, como forma de oferecer visitas autônomas a todos os públicos no Museu.

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SEÇÃO 8 8.1 PROGRAMA DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA O Programa de Divulgação Científica tem como objetivo promover a reflexão, discussão, análise e uso do conhecimento produzido sobre a navegação e a marinha mercante pela sociedade, destacando as potencialidades e aplicações futuras que esse conhecimento traz, bem como as novas questões e desafios que ele nos coloca. Reúne em suas atribuições os programas de pesquisa e difusão e divulgação. Suas ações estão voltadas para diversos públicos e buscam a divulgação e difusão das pesquisas e informações científicas acerca da temática do Museu. Indo além das parcerias que poderão ser estabelecidas, o Programa de Divulgação Científica menciona outras universidades e instituições de pesquisa com as quais o Museu Barca VITAL BRAZIL poderá vir a estabelecer parcerias ou trabalhar de forma conjunta, como as renomadas universidades nacionais UFRJ, USP, UNICAMP e outras instituições relacionadas à navegação como o CIAGA (Centro de Instrução Almirante Graça Aranha) da Marinha do Brasil, cujos projetos de pesquisas podem vir a estar intimamente conectados aos temas abordados pelo Museu. A responsabilidade por congregar diferentes bases de dados e transformá-las em informação para disponibilizar ao público pressupõe o trabalho de uma equipe de profissionais multidisciplinar para tratamento dos dados (cruzamento e análise preliminar dos dados), geração de informação atualizada e relevante para pesquisadores e público, tratamento da informação por meio da classificação e indexação em um sistema. Um programa de divulgação científica deve também abrigar ações voltadas para a popularização da navegação e de sua importância, direcionadas para professores e alunos, além do público especializado. Sendo assim, sugerimos outras atividades a serem desenvolvidas:

Conferências; Ciclo de palestras; Seminários nacionais e internacionais; Conversas com cientistas; e Publicações.

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SEÇÃO 9 9.1 PROGRAMA ARQUITETÔNICO O Museu Barca VITAL BRAZIL deverá estar localizado no cais do Porto do Rio de Janeiro, na região denominada “Porto Maravilha”, local de grande visibilidade na cidade do Rio de Janeiro. Como embarcação muito bem conhecida pela população, em tráfego na Baía de Guanabara desde 1963, faz parte da história de muitos habitantes das cidades de Niterói e do Rio de Janeiro. O “Porto Maravilha” é uma área de revitalização da Região Portuária, um dos compromissos de revitalização urbana assumidos pela cidade perante o Comitê Olímpico Internacional durante a sua proposta para os Jogos Olímpicos de 2016. A embarcação vai dialogar com a temática da sustentabilidade. O projeto prevê a utilização de recursos naturais, como, por exemplo, a luz do sol, a água da chuva, o vento. A superfície total da embarcação é de aproximadamente 1.000 m2, organizados em quatro níveis: praça de máquinas, convés principal, convés superior e convés do passadiço. i. Praça de máquinas Nível técnico, contempla áreas de utilidades como grupos geradores de energia elétrica, controladores de carga para a energia solar e eólica, bancos de baterias, sistemas de pressurização da água potável e de reuso da chuva, sistema de tratamento fecal e águas servidas, tanques para combustível, água potável e águas servidas, entre outros sistemas. ii. Convés principal O convés principal é o nível de acesso à embarcação. Ao entrar na embarcação pela região a meia-nau, o visitante se descobrirá em uma recepção com espaço para catracas de acesso, loja para visitantes e banheiros. Seguindo pela direita, é possível acessar a exposição de longa duração sobre a História do Transporte Aquaviário de Passageiros na Baía de Guanabara. Um auditório para 150 pessoas se interpõe entre a região a meia-nau e a de proa, onde existe outra exposição de longa duração sobre Equipamentos de Bordo de um Navio Mercante. A partir da área de exposição na proa, há o acesso à praça de alimentação no convés superior, mas o visitante deverá prosseguir até a área de exposições temporárias da meia-nau para a popa. O projeto inclui, em etapa futura, a instalação de um simulador no auditório. O objetivo é propiciar aos visitantes uma navegação a bordo da barca no Rio Antigo, com imagens e sons de época. Desta forma, se dará a “imersão” no tempo, provocando as mais diversas reações dos visitantes e a criação de “vínculo emocional” com o Museu. iii. Convés superior O convés superior possui instalados restaurantes, lanchonetes e banheiros. As “janelas” laterais estarão à disposição dos visitantes, oferecendo interação com o ambiente externo. A intenção é o aluguel dos espaços para três diferentes tipos: restaurante, lanchonete e café.

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iv. Convés do passadiço O setor administrativo poderá estar localizado neste convés, por meio de uma extensão a ré do passadiço da embarcação, onde poderá ser instalado um escritório. O passadiço da embarcação também poderá ser visitado para conhecimento da configuração do espaço e dos equipamentos que o compõe. Deverá ser instalado elevador para ligação entre este convés e o convés principal proporcionando acessibilidade a pessoas com deficiência. 9.1.1 Armazém de Apoio A permanência da embarcação no cais do “Porto Maravilha” propiciará a utilização de um armazém para apoio. Nele poderão ser instalados os escritórios da Administração, assim como a criação de áreas para as exposições de longa, média e curta duração. 9.1.2 Acessos Não há previsão de vagas ou estacionamento exclusivo para o Museu Barca VITAL BRAZIL e, por isso, devem ser referenciados aos visitantes todos os meios de transporte disponíveis que atendam à região, com o máximo de informações possível, a fim de facilitar o acesso ao Museu. No website do Museu deverão constar indicações de possíveis locais para estacionamento (ou indicação de que não haverá estacionamento), acesso via transporte público (ônibus, metrô e o VLT), pontos de táxi e o bicicletário do próprio Museu. Além disso, será necessário apresentar uma planta ou mapa que demonstre graficamente o trajeto feito pelo pedestre do local de embarque/desembarque até a entrada do Museu. O bicicletário é um equipamento que merece destaque no acesso ao Museu, pois questões de sustentabilidade, mudanças de comportamento e estilo de vida, estão diretamente vinculadas à imagem do cotidiano dos visitantes. O Museu Barca VITAL BRAZIL fornecerá bicicletário para pelo menos 20% dos seus visitantes e colaboradores, com um total de 150 vagas para bicicletas. Ainda, para os colaboradores que optarem pela utilização da bicicleta como transporte diário, o Museu contará com vestiários com chuveiro. No caso de visitas agendadas, tanto para escolas como para grupos de turistas, as informações de acesso e estacionamento deverão ser fornecidas no momento do agendamento, a fim de evitar congestionamento de grupos e atrasos nas visitas. Devido à distância do acesso aos veículos à entrada do Museu, deverá ser destinada uma vaga temporária, para embarque e desembarque, de público deficiente e de terceira idade, próxima ao acesso. Esta não será uma vaga de estacionamento permanente e sim de acesso e saída do público deficiente e de terceira idade tornando o trecho de deslocamento menor, atendendo à legislação vigente, NBR-9050. O trânsito de veículos somente será permitido em horários especiais e para os serviços de manutenção ou carga e descarga. Não será permitido nenhum tipo de estacionamento no entorno do Museu, a fim de manter o acesso à área de carga e descarga do Museu desobstruído, por motivos de segurança e fluxo de cargas e mercadorias. Outro ponto de controle de acesso que deve ser levado em conta é o credenciamento antecipado dos veículos e profissionais envolvidos nos serviços de carga e descarga, bem como o controle de restrição de acesso, inclusive de funcionários do Museu, à reserva técnica. As áreas sociais, como café ou restaurante, poderão limitar acesso a locais de não

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atendimento, como áreas administrativas, ou em dias de serviço para públicos especiais - convidados e eventos externos. É importante que tais eventos ocorram em horários diferentes dos da visitação normal. Isso evitará o desgaste da instituição. O controle sobre a circulação de pessoas, equipamentos e mercadorias, além de trazer os benefícios decorrentes de uma administração planejada, será um dos aspectos analisados em qualquer intercâmbio, nacional e internacional, que o Museu deseje realizar. É importante que a instituição tenha o controle dos veículos e profissionais que entrem e saiam da instituição e que ela possa definir, a partir da legislação vigente no município, quais são os melhores horários para as distintas atividades envolvidas nessa dinâmica. 9.1.3 Área Externa A área externa do entorno do armazém de apoio, caso disponível, será utilizada para a organização do público espontâneo. No entanto, o atendimento a grupos tem uma dinâmica própria. O atendimento a grupos poderá utilizar uma cobertura específica na área externa visando não tumultuar o foyer. A recepção e o acolhimento de grupos começam pela divisão dos grupos e acesso aos banheiros e bebedouros, que devem estar localizados nas áreas internas. 9.1.4 Área Interna / Recepção O Museu Barca VITAL BRAZIL é projetado para receber um grande número de visitantes, tendo capacidade para receber grupos simultâneos. A meta estabelecida é de 250 mil visitantes/ano. A área interna do armazém - Hall e Atrium - têm dimensões de cerca de 1.000 m2, espaço adequado para o acolhimento e a circulação do público. No entanto, o acolhimento simultâneo de grupos pode provocar aglomeração, já que o ponto de entrada é o mesmo do ponto de saída do Museu. Além disso, nesse ponto encontram-se a recepção, bilheteria, guarda-volumes, café e loja. 9.1.5 Bilheteria / Informações A aquisição de bilhetes está localizada no Atrium. A venda de bilhetes pode ser organizada também pela Internet e por postos de autoatendimento tanto para famílias, grupos, escolas ou indivíduos. Esta medida costuma ser muito útil para diminuir o acúmulo de pessoas nas bilheterias do Museu, nos momentos de maior fluxo do público. No caso de visitas agendadas, a aquisição do bilhete deverá ser tratada previamente de forma a não ser necessário que o grupo gere fila no saguão. 9.1.6 Banheiros / Guarda-volumes / Bebedouros

Banheiros

Os banheiros estão localizados em diferentes espaços do Museu, em todos os níveis. O principal polo fica na entrada ao lado direito e conta com um banheiro feminino e um masculino com três cabines individuais cada, um banheiro PNE unissex e um fraldário com cabines unissex para utilização por crianças acompanhadas pelos pais.

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PLANO MUSEOLÓGICO DO MUSEU BARCA VITAL BRAZIL

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Na embarcação, existem banheiros no convés principal, no superior e no do passadiço. Os banheiros masculinos possuem três cabines individuais e os femininos, duas cabines individuais.

Guarda-volumes

A guarda de volumes poderá operar de três formas diferentes: por autosserviço, geral ou coletivo, para grupos.

Bebedouros

Os bebedouros estarão localizados na entrada do Museu, à direita, no acesso aos banheiros, com diferentes alturas para garantir a acessibilidade.

9.1.7 Fluxo de Circulação Considerando-se que no Museu há diferentes fluxos de circulação, que incluem colaboradores, visitantes, público portador de necessidades especiais, escolares, clientes da praça de alimentação, terceirizados (segurança e limpeza) e fornecedores, o Museu deve estar preparado para uma circulação intensa e com demandas específicas. Considerando a tipologia do Museu Barca VITAL BRAZIL que prevê a utilização de uma pluralidade de instalações, estruturas e acervos, com relação à circulação externa e interna, os espaços previstos para a área de exposição de longa duração, Hall e Atrium, serão espaços generosos, com vão e pé direito que facilitam o trânsito e a montagem das exposições e a circulação com conforto de um grande número de visitantes, sem provocar dados ao armazém e à embarcação. Colabora para tal análise a lembrança de que os suportes expográficos, soluções cenográficas e multimídia aplicáveis às exposições em museus de natureza tecnológica e científica, demandam igualmente grandes planos com suporte e distância generosa para que seus conteúdos possam ser fruídos pelo público visitante. Para o fluxo de circulação também consideramos os seguintes itens:

Controle de acesso

A implantação de sistema de controle de acesso do público ao Museu facilitará a circulação sem provocar sua contenção e sem demandar o serviço de seguranças (recursos humanos) extras. O posicionamento do controle de acesso para a exposição de longa duração está previsto para ser instalado no armazém e na embarcação. Serão também instalados outros controles de acesso à área administrativa e às exposições temporárias.

Elevador

Atuará para o público com necessidades especiais e para carga, em horários distintos. Pela natureza do Museu, está também prevista a circulação de estruturas e equipamentos com peso acima da tara normal para elevador. Nesse caso, equipamentos específicos serão utilizados.

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Escadas

A embarcação conta com escadas de acesso interno entre os conveses, além de rampas de acesso lateral para o público em geral, incluindo as pessoas com necessidades especiais. As escadas internas possuem a configuração original da embarcação.

9.1.8 Auditório O auditório estará localizado entre as exposições de longa duração localizadas a meia-nau e na proa. Sua capacidade estimada será de 150 pessoas. A principal característica deste auditório será a instalação de um simulador de navegação de época, apresentando por meio de avançada tecnologia, as cidades de Niterói e do Rio de Janeiro no ano de 1963, ano de lançamento da embarcação VITAL BRAZIL. Além disso, o auditório deverá estar equipado com monitores (TV’s) de LED de última geração em quantidade adequada para ocupação da antepara frontal do ambiente e a sonorização ambiente de potência e distribuição adequadas. Sua destinação será para uma programação múltipla, como ciclos de cinema, palestras, cursos, aprofundamentos temáticos para o setor educativo, reuniões internas, apresentações sobre o Museu, entre outros. As dimensões do espaço e capacidade estão adequadas aos objetivos e atividades do Museu Barca VITAL BRAZIL, permitindo também que além de atender às suas atividades internas, o auditório esteja qualificado para sediar eventos externos, que podem contribuir na geração de receitas e sustentabilidade da instituição. 9.1.9 Áreas Expositivas

Exposição Temporária

O programa de exposições temporárias é um elemento fundamental para atender às demandas e necessidades latentes do público. As exposições temporárias têm a possibilidade de apresentar uma reflexão tridimensional sobre a navegação, e assim, como mencionado no Programa de Exposições, dialoga com as expectativas conferindo um sentido prático ao conteúdo do Museu. As exposições temporárias internacionais possuem uma importância estratégica e conceitual. Do ponto de vista estratégico, o estabelecimento de um intercâmbio expositivo não somente confere visibilidade à produção do conhecimento científico, tecnológico e artístico como insere o Museu na rede museológica internacional, possibilitando a realização de uma cooperação mais ampla com as instituições abrangendo desde conteúdo até recursos financeiros. Vale lembrar que os intercâmbios são aspectos essenciais tanto da prática científica quanto da frente às necessidades de apoio político-financeiro. Para que o Museu Barca VITAL BRAZIL atenda às demandas de exposições temporárias nacionais e internacionais, existe um espaço na embarcação entre a meia-nau e a popa de aproximadamente 250 m2. O espaço estará dotado de sistemas completos de climatização, instalações elétricas, prevenção e combate a incêndio e iluminação.

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Exposição de Longa Duração

A área destinada à exposição de longa duração do Museu Barca VITAL BRAZIL projetada, na embarcação, é de cerca de 350 m2, pelos quais se distribui o percurso museográfico conforme descrição: HISTÓRIA DO TRANSPORTE AQUAVIÁRIO DE PASSAGEIROS NA BAÍA DE GUANABARA Esta exposição é o portal de entrada do Museu Barca VITAL BRAZIL. O usuário inicia uma aventura que deve estimular tanto a sua imaginação quanto o seu pensamento. A História do Transporte Aquaviário de Passageiros na Baía de Guanabara é o início do Museu, porque também é o início de tudo. HISTÓRIA DA MARINHA MERCANTE BRASILEIRA Esta é uma exposição que demandará espaço adicional no armazém do Porto Maravilha. A importância desta atividade para o país e a inexistência de museu a ela dedicado tornam o Museu Barca VITAL BRAZIL uma iniciativa original, ímpar. Além de maquetes (modelos em escala reduzida) de embarcações de relevância histórica na nossa Marinha Mercante, de equipamentos antigos reais, totens com monitores de LED apresentarão vídeos de acordo com a seleção do visitante.

9.1.10 Arquivo / Almoxarifado / Depósito

Almoxarifado / Depósito

Além da guarda usual de materiais de escritório, deve estar prevista também a guarda de catálogos, brochuras e demais produtos gráficos do Museu. Esses espaços deverão ocupar uma área de aproximadamente 30 m2, no convés do passadiço, em extensão a ré do próprio passadiço.

Arquivo do Museu

A previsão de área para o arquivo do Museu leva em consideração a cessão de uso do armazém na região próxima do cais onde a embarcação permanecerá atracada. Esta área deverá ser suficiente para o acondicionamento tanto do arquivo corrente da instituição, quanto para a organização da memória institucional. Os materiais, conteúdos e eventuais equipamentos que tenham pertencido a exposições passadas, geralmente são reunidas nesses centros de documentação, para uso e consulta restrita. O mobiliário mais adequado para essa área é o arquivo deslizante, que garante integridade aos itens armazenados e otimização do espaço. Essa área deverá prever também uma estação de trabalho, mesa de apoio e mobiliário administrativo.

Sala de Manutenção de Equipamentos Expositivos

Em museus que utilizam alta tecnologia como o Museu Barca VITAL BRAZIL, é necessário prever um espaço destinado à guarda e manutenção de equipamentos

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eletrônicos e seus periféricos, pois o alto consumo desses equipamentos demanda uma rotina intensa de conservação e substituição de componentes. Os técnicos envolvidos na manutenção dos equipamentos, tanto da equipe interna do Museu, quanto os contratados de empresas terceirizadas, devem ter um espaço de trabalho e monitoramento, para uso cotidiano ao longo da exposição.

9.1.11 Reserva Técnica / Recepção de Acervo Embora a constituição de um acervo não esteja nas premissas do Museu Barca VITAL BRAZIL, há de se considerar que as instalações técnicas do espaço destinado à guarda de acervo sejam condizentes com os padrões museológicos internacionais, a fim de habilitá-lo a receber exposições temporárias nacionais e internacionais. A reserva técnica deverá ter cerca de 80 m2, com ambiente climatizado, e leva em consideração a cessão de uso do armazém na região próxima do cais onde a embarcação permanecerá atracada. Uma área deverá ser reservada para a preparação de itens a serem expostos, numa sala de apoio à montagem de exposições. Deverá haver controle de acesso a esta área por pessoas credenciadas antecipadamente pela Administração do Museu. 9.1.12 Centro de Referência Profissional da Navegação Espaço multiuso que combina uma área no armazém, que leva em consideração a cessão de uso do armazém na região próxima do cais onde a embarcação permanecerá atracada, com o espaço expositivo no mesmo local. 9.1.13 Educativo O espaço a ser destinado às ações educativas deverá ser um espaço pedagógico multiuso. Tal espaço permitirá o desenvolvimento de atividades de sedimentação conceitual da exposição, bem como as demais atividades educativas existentes no Programa Educativo. 9.1.14 Administração do Prédio A implantação do Museu Barca VITAL BRAZIL busca a aquisição da certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design). Assim, o item “manutenção e limpeza do prédio” deverá conter um elenco de melhores práticas que reduza significativamentea utilização de produtos químicos, o desperdício de água e energia, a poluição ambiental e a geração de resíduos sólidos. 9.1.15 Espaços Terceirizados É importante destacar que esses espaços são importantes para o Museu, por representarem uma fonte de renda regular, por servirem como pontos de extroversão e comunicação com o público, mas principalmente por serem espaços de convivência e de sociabilidade que integram o programa do Museu. Embora sejam espaços terceirizados, não devem ser compreendidos como estabelecimentos autônomos e desconectados do corpo do Museu, devem ser geridos pela política pré-

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estabelecida pelo Museu. Todas as decisões que envolverem equipamentos, segurança, produtos gráficos, divulgação e comunicação com o público devem obedecer às orientações da Administração. Todos os aspectos logísticos e de funcionamento desses espaços devem obrigatoriamente estar pré-aprovados pela Administração do Museu; da mesma forma as regras dos espaços terceirizados são válidas para seus colaboradores.

Praça de Alimentação

A Praça de Alimentação não é destinada apenas aos visitantes do Museu, mas também pode funcionar de forma independente dele. Sendo um local público, ele oferece à região um segundo local de visita mesmo fora dos horários de funcionamento do Museu. O Restaurante do Museu deve se destacar pela sua temática, e pela possibilidade de oferecer aos visitantes do Museu um lugar agradável para se fazer uma refeição. O Restaurante tem um papel importante no apoio à divulgação da história da Marinha Mercante e deve, assim como o Café, atentar para as normas pré-estabelecidas pela Administração do Museu quanto à forma de funcionamento prevista e serviços oferecidos. O espaço pode ser usado para a realização de eventos relacionados aos programas da instituição, tais como inauguração de exposições, lançamento de livros, coffee-break dos seminários e palestras, entre outros. É preciso que haja uma preocupação clara com as relações ambientais e de sustentabilidade em todo o eixo operatório da Praça de Alimentação do Museu, desde a eleição de práticas verdes na seleção dos alimentos, na composição de pratos a serem oferecidos, na seleção de utensílios, no projeto museográfico, até a adoção de práticas de descarte por meio de lixo seletivo, consumo responsável de água e de energia, entre outras. É indicada a aquisição de equipamento conversor do lixo em combustível sólido, esterilizado, para todo o lixo gerado na Praça de Alimentação. Investimentos dessa natureza contribuem para a certificação LEED, mas também orientam para um posicionamento da instituição frente a uma das questões mais proeminentes do futuro do planeta, a questão do lixo e a importância da reciclagem.

Loja

As lojas criadas e inseridas no cenário museológico trazem um incentivo à recordação da visita ao museu, bem como a possibilidade de angariar recursos contínuos para a instituição, além de criar mais um ponto importante de divulgação de objetos, livros, camisetas, cartões postais, canetas e outros materiais e de venda de diferentes produtos, que divulgam a imagem do museu. Contudo, seu projeto deverá respeitar a museografia e o programa de comunicação visual do Museu, mantendo a identidade visual já apresentada em seus demais espaços. Recomenda-se o estudo de linha de produtos sustentáveis que se alinhem à proposta curatorial do Museu.

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Cabe ressaltar que a produção de alguns produtos a serem vendidos na Loja do Museu poderá ser realizada em locais apoiados pela Administração do Museu, proporcionando oportunidades às pessoas envolvidas.

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SEÇÃO 10 10.1 PROGRAMA DE SEGURANÇA Considerando a perspectiva da Cidade do Rio de Janeiro e do Brasil para os próximos anos, em função da visibilidade para com o mundo exterior, torna-se necessário potencializar as prevenções de segurança. Além disso, no Brasil, até hoje, foi dada prioridade e foco à proteção do bem cultural, porém isso já não é suficiente. Hoje, mais do que nunca, são muitos os riscos que ameaçam o nosso patrimônio. Consequentemente, somos forçados a aumentar as medidas de segurança de uma forma mais sofisticada. É essencial para os profissionais de museus e da segurança a existência e manutenção de uma comunicação clara e permanente entre todos os envolvidos e a troca de conhecimento e experiência. Portanto, o programa de segurança, baseado nos manuais do Comitê Internacional de Segurança de Museus, orienta de forma geral e integrada ações de reconhecimento internacional. É um documento orientador que deve ser adaptado à realidade do Museu Barca VITAL BRAZIL. A segurança é obtida por meio de medidas de acompanhamento, como exemplo, cuidar de um objeto ou de uma pessoa, e também proteção, como por exemplo, reduzir o risco, impacto, ameaça ou dano. Essas medidas são inter-relacionadas e se reforçam mutuamente. Estas medidas são divididas em três níveis: Organizacional, Construção e Eletrônica:

Medidas e procedimentos para a Instituição a nível organizacional; Medidas e procedimentos para a Construção; Medidas e procedimentos Eletrônicos.

A organização será sempre o mais forte, mas também o mais frágil, neste contexto, em cadeia. Análise de Todos os Riscos Todas as medidas tomadas devem ter por base uma análise exaustiva de cada um dos riscos que afetam a Instituição. Essa análise deve incluir não apenas os riscos “Normais”, tais como vandalismo, roubo ou incêndio, mas também os riscos causados pelo “ambiente externo do museu”, ou seja, as enchentes, os vazamentos de produtos químicos, a guerra e o terrorismo. Orientação de Procedimentos

Inventário dos riscos e avaliação; Identificação de metas de proteção; Construção e medidas eletrônicas para reduzir riscos; Medidas Organizacionais; Desenvolvimento e implementação de planos de emergência; Treinamento de colaboradores do Museu e do pessoal de segurança.

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Diretrizes Gerais Não há uma orientação padrão para otimizar a segurança da organização, pois as necessidades de cada instituição variam de uma para outra. No entanto, uma série de diretrizes básicas pode contribuir para a sua implementação. Para a implementação de um plano de segurança padrão, são recomendadas as seguintes diretrizes:

Auditoria do Museu, objetiva e o mais completa possível, identificando todos os riscos e as possíveis deficiências;

Os riscos devem ser colocados à equipe, eles devem saber que serão confrontados com o problema;

Explicar de forma clara e o que seria a perda de valor se o desastre tivesse ocorrido; Escrever os cenários possíveis que detalha onde e como esses riscos podem começar

a ocorrer no Museu; Antecipar como lidar com a imprensa em caso de emergência; Criar as medidas necessárias ao nível organizacional, da construção e/ou eletrônicos

especificamente concebidos para prevenir ou controlar esses riscos; Apresentar o orçamento referente às medidas propostas para resolver essas questões

na Instituição; Manter atualizado um registro de incidentes e eventualidades negativas; Repetir a avaliação dos riscos a cada ano, em novas circunstâncias, situações,

avaliações, bem como a experiência do dia-a-dia das medidas existentes podem mudar sua percepção da segurança;

Não relaxar, estar sempre alerta a fim de antecipar os problemas e garantir sua própria segurança;

Verificar se o plano de emergência está atualizado, verificar os números dos serviços de emergência, dos colaboradores, dos conservadores externos, entre outros;

Iniciar uma parceria com outros museus sobre as questões de segurança, trocar experiências;

Instruir todos os colaboradores responsáveis pela Organização, não apenas os vigilantes;

Trabalhar na avaliação de segurança em colaboração com outros museus e deixar o Museu ser avaliado por outros colegas. Ninguém melhor do que o diretor de segurança de uma instituição próxima para identificar as deficiências e lacunas na segurança do sistema;

Criar um setor especificamente voltado para a segurança e o gerenciamento das instalações;

Inclusão de medidas preventivas para proteger o controle das informações e dos itens salvaguardados;

Simular a primeira intervenção nos equipamentos e objetos após uma situação de emergência.

Há que se considerar que os museus se sofisticaram exponencialmente em todo o mundo e passaram a receber uma infraestrutura complexa que os caracteriza como edifícios inteligentes. Esta cadeia de facilities cada vez mais sofisticada propõe sistemas especiais de lógica, iluminação, climatização, sonorização, segurança integrada, proteção contra acidentes elétricos e hidráulicos, entre outros específicos que a natureza de seus acervos e exposições

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recomenda. Com tantos sistemas interagindo em espaços e edifícios de forma simultânea, há que se planejar com muito critério as interfaces entre eles. A central de controle, monitoramento e segurança, incluindo a automação predial como um todo no Museu Barca VITAL BRAZIL, será localizada em área de acesso restrito, não visível para o visitante. Esse espaço exclusivo e sua localização devem ser adequados para o bom desempenho dessas atividades.

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SEÇÃO 11 11.1 PROGRAMA DE FINANCIAMENTO E FOMENTO A estratégia de captação de recursos para a implantação do projeto Museu Barca VITAL BRAZIL foi desenvolvida pela NOVOMAR, podendo ocorrer parceria com a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, visando atender a meta de investimento por parte da iniciativa privada estipulada para atividades culturais na região denominada “Porto Maravilha”. A estratégia de captação de recursos definiu cotas de patrocínio, tanto para a fase de implementação como para a fase de manutenção do Museu, atribuindo contrapartidas de visibilidade institucional proporcionais ao valor investido. Sendo assim, as cotas foram delineadas nas modalidades de Patrocinador Máster, Mantenador e Apoio.

Patrocinador Máster: investir recursos não incentivados para a implementação do projeto e se comprometer a realizar aportes para a operação do Museu por 10 anos após sua inauguração;

Mantenedor: aportar recursos de forma contínua (mensal, trimestral, semestral ou

anual) para a operação do Museu;

Apoio: aportar recursos por meio de convênios. As instituições alvo destes convênios podem ser a: Secretaria de Cultura da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, A Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), a Secretaria de Portos (Governo Federal), entre outras.

Ademais, o Governo Federal, por meio da Secretaria de Portos, poderá contribuir com o projeto mediante a cessão do terreno do terreno do cais e do armazém, espaço de atracação da embarcação e construção do museu na área em terra. O Museu Barca VITAL BRAZIL contará com espaços potenciais de geração de receita: o Café, o Restaurante, a Lanchonete e a Loja, conforme já descritos anteriormente. Caberá à Administração do Museu selecionar os operadores desses espaços e regular contratos que visam incrementar a receita do equipamento. Outra fonte de receita do Museu é a sua bilheteria. O valor do ingresso deverá seguir a orientação da Administração, inicialmente estabelecido em R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia entrada). Por se tratar de um museu público, é importante garantir uma política de gratuidade. A recomendação inicial para regulamentação dessa política segue as práticas já adotadas em outros museus localizados no “Porto Maravilha”. Gratuidade

Gratuito a todos os visitantes: terça-feira; Alunos da rede pública de Ensino Fundamental e Médio; Crianças com até 5 anos de idade; Pessoas com idade a partir de 60 anos; Professores da rede pública de ensino; Colaboradores de outros museus; Alunos da Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante (EFOMM);

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Moradores da Região Portuária que aderiem ao Programa de Fidelidade do Museu; Guias de turismo.

Em todos os casos, é necessária a apresentação de documentação comprovativa. Meia Entrada

Pessoas com até 21 anos; Estudantes de escolas particulares (Ensino Fundamental e Médio); Estudantes universitários; Pessoas com deficiência; Servidores públicos das cidades do Rio de Janeiro e Niterói.

Existe no Brasil uma série de mecanismos para dinamizar e fortalecer a política de financiamento e fomento de equipamentos culturais. O Museu Barca VITAL BRAZIL poderá, no futuro, usufruir de políticas públicas culturais municipais, estaduais e federais para viabilizar as suas ações. Entre elas, destacam-se:

Programa Nacional de Apoio à Cultura (PRONAC); Política Nacional de Museus; Lei Estadual de Incentivo à Cultura (ICMS); e Lei Municipal de Incentivo à Cultura (ISS).

Como as regras de tais mecanismos sofrem atualizações, a equipe gestora do Museu Barca VITAL BRAZIL deve acompanhar sistematicamente as devidas normas e procedimentos por meio dos sites das instituições, para garantir informações atualizadas.

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SEÇÃO 12 12.1 PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO Este programa tem como objetivo apresentar sugestões para a elaboração de um plano de comunicação para o Museu Barca VITAL BRAZIL. Seus projetos devem, portanto, procurar responder aos seguintes aspectos: O Público

Entendimento do perfil do público através de pesquisas: que segmento de público é atendido pelos serviços do Museu - exposições, programa educativo, atividades culturais e educativas diversas e serviços comerciais (loja, café, lanchonete, restaurante);

Que tipo de sistema de avaliação vai ser aplicado para verificar a relação do público com o Museu e assim poder adaptar as ofertas às necessidades e expectativas do público.

Comunicação

Imagem institucional - que instituição é esta? É importante definir qual o posicionamento almejado perante cada público;

Desenvolvimento de uma identidade visual para o Museu, que reflita os valores do mesmo e que seja aplicável em todos os produtos de comunicação e culturais do Museu. Criar a logomarca do Museu, mas a identidade visual deverá ser incrementada durante a atuação do Museu;

Documentos - com o conceito e a missão da instituição, imagens representativas das instalações, das exposições e da programação para futuros projetos de captação de recursos e uso das leis de incentivo, considerando-se que os custos de manutenção de uma instituição cultural são altos e demandam parcerias ou patrocínio;

Utilização de mecanismos de comunicação externa para divulgar e difundir os serviços do Museu e atrair ou orientar o público potencial - campanhas publicitárias de caráter geral, página na Internet, uso de redes sociais, publicações de divulgação, etc.

Estabelecimento de uma assessoria de imprensa para a promoção de relacionamento constante com os meios de comunicação e os formadores de opinião, além de identificação de segmentos de possíveis patrocinadores;

Definição dos produtos comerciais do Museu tendo sempre como pano de fundo seus conceitos e missão.

Como responsável por estabelecer os canais de interação entre os conteúdos da instituição cultural e os interesses do público e da sociedade, este Programa está estreitamente relacionado a todos os outros, mas mais especificamente ao programa de Exposções e Educativo, pois diversas atividades nas quais estará envolvido são relacionadas diretamente com as exposições e programação. No entanto, são muitos os outros projetos que poderão ser desenvolvidos:

Estudos de público - definindo o perfil do público que vai ao Museu como meio de estabelecer programas que mobilizem outros tipos de público;

Estudos de avaliação da exposição de longa e média duração - que devem ser realizados somente após a abertura do Museu, conforme os teóricos da questão, pois antes existe a variável da novidade que interfere muito nos resultados obtidos;

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Estudos de marketing e projetos comerciais, principalmente de museus que dependem de captação de recursos.

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SEÇÃO 13 13.1 PROGRAMA SOCIAL O Centro de Referências Profissional da Navegação constitui um programa para refletir sobre:

A história do trabalho e das profissões da navegação; Promover um espaço de debate sobre as fronteiras das atividades do futuro e o impacto

nas profissões; Refletir por meio de palestras e fóruns temas e desafios relacionados ao mundo do

trabalho na navegação; Ser um espaço de trabalho colaborativo, mantendo-se conectado a coletivos e

iniciativas que possam aproximar o público em geral das transformações que já ocorrem hoje.

O Centro será estruturado por meio de três ações que estarão disponíveis no Museu Barca VITAL BRAZIL e em ambiente virtual:

1. Dados, referências e informações atualizáveis sobre as profissões e atividades na Navegação;

2. Exposição; 3. Espaço Multiuso.

Atividades complementares:

Programa de visitas a centros de tecnologia, escolas profissionalizantes, laboratórios, universidades e institutos de pesquisa;

Produção de audiovisual com depoimentos e a prática do dia-a-dia de diferentes profissionais;

Programa de palestras.

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SEÇÃO 14 14.1 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BEVILACQUA, Gabriel M. F.; MONTEIRO, Juliana. Gestão integrada de acervos: questões contemporâneas. In: Anais do 2º Seminário Científico Arquivologia e Biblioteconomia [cd-rom]. Marília: UNESP, 2011.

FIGUEIREDO, P. N. Aprendizagem tecnológica e inovação industrial em economias

emergentes: uma breve contribuição para o desenho e implementação de estudos empíricos e estratégias no Brasil. Revista Brasileira de Inovação, v. 3, n. 2, jul./dez. 2004. p. 332-362.

PORTER, Michael E. Competitive Advantage: Creating and Sustaining Superior

Performance, New York, Free Press, 1985. Museus e a dimensão econômica: da cadeia produtiva à gestão sustentável / Instituto

Brasileiro de Museus – Brasília, DF: IBRAM, 2014.