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ATLÂNTICO EUROPA, SGPS, S.A. Relatório e Contas 2014 1 ATLÂNTICO EUROPA, SGPS, S.A. Relatório e Contas 2014

ATLÂNTICO EUROPA, SGPS, S.A. Relatório e Contas 2014 · ATLÂNTICO EUROPA, SGPS, S.A. Relatório e Contas 2014 7 Declaração sobre a Política de Remuneração da ATLÂNTICO EUROPA,

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ATLÂNTICO EUROPA, SGPS, S.A.

Relatório e Contas 2014

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ATLÂNTICO EUROPA, SGPS, S.A.

Relatório e Contas

2014

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ÍNDICE RELATÓRIO DE GESTÃO ......................................................................................................................... 3

INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................................... 4

DESTAQUES ....................................................................................................................................................... 4

ÓRGÃOS SOCIAIS .............................................................................................................................................. 6

DECLARAÇÃO SOBRE A POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DA ATLÂNTICO EUROPA, SGPS, S.A. ......... 7

INFORMAÇÃO QUANTITATIVA SOBRE REMUNERAÇÕES ......................................................... 16

PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS .............................................................................. 17

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 EM BASE INDIVIDUAL 18

NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 EM BASE INDIVIDUAL................................................................................................................................................ 23

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ATLÂNTICO EUROPA SGPS, S.A.

RELATÓRIO DE GESTÃO

2014

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Introdução

A Atlântico Europa, SGPS, S.A., foi constituída em 2008, com vista à constituição do Banco

Privado Atlântico-Europa, S.A. (Banco) cujo início de atividade se verificou em Agosto de 2009.

Sendo a Atlântico Europa SGPS detentora do Banco Privado Atlântico Europa em 100%, e não

detendo qualquer outra participação com atividade relevante, verifica-se que as suas contas em

base consolidada refletem a própria atividade do Banco que se encontra descrita no Relatório

de Gestão do mesmo.

Destaques Decorridos cinco anos desde a sua fundação, o ATLANTICO Europa é hoje um banco

sólido, rentável, eficiente e capitalizado.

A atividade bancária em 2014 cresceu de forma sustentada tendo-se refletido na evolução

positiva dos principais indicadores financeiros da instituição. O resultado líquido do Banco

situou-se nos 3,754 milhões de Euros, apresentando um aumento de 70% face ao ano

anterior e refletindo uma posição fortalecida do ATLANTICO Europa.

Durante este ano, as prioridades estratégicas do Banco centraram-se no aumento da base

de clientes Particulares, Empresas e Institucionais, na consolidação da oferta de produtos e

serviços, no controlo sistemático dos custos, na otimização dos sistemas de segurança e na

excelência operacional. O ano de 2014 fica ainda marcado pela obtenção de licenças

bancárias para abertura de sucursais na Namíbia e em Moçambique, países africanos em

crescimento acelerado e com posicionamento estratégico, dado a sua ligação com os

mercados de atuação do Grupo Atlântico - Portugal e Angola. Com este passo, o

ATLANTICO Europa afirmou a sua identidade multinacional e reforçou a sua posição como

plataforma de desenvolvimento internacional do Grupo.

No mercado doméstico, o Banco foi ao encontro das necessidades dos clientes através de

oferta de produtos e serviços inovadores personalizados e de valor acrescentado. Os

clientes Particulares, residentes e não residentes, beneficiaram de uma oferta de depósitos

a prazo com taxas de remuneração competitivas, aconselhamento financeiro e soluções de

investimento personalizadas. Os clientes Empresas beneficiaram de soluções especializadas

de Trade Finance, gestão de tesouraria e concessão de crédito para apoio do seu processo

de internacionalização. O ano de 2014, ficou igualmente marcado pelo alargamento da rede

de parceiros institucionais. Comprometido com os seus clientes, o ATLANTICO Europa

procurou conquistar a sua confiança, pautando a sua atuação por um conjunto de valores e

princípios que incluem o sigilo bancário, a segurança das operações, a inovação e o rigor.

Com o objetivo de se tornar uma referência na banca digital, o ano 2014 contou com um

forte investimento tecnológico, que incluiu a otimização das infraestruturas informáticas e

culminou com o desenvolvimento do novo site institucional e da funcionalidade de abertura

de conta online, disponível para clientes residentes e não residentes.

Em 2014, o ATLANTICO Europa manteve também a sua aposta na diversidade cultural e

académica dos seus colaboradores, da qual se orgulha. Neste sentido, e com intuito de

acompanhar a crescente atividade bancária, mantendo o seu nível de qualidade, o Banco

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reforçou a sua equipa em 2014 e atingiu um total de 104 colaboradores, tendo continuado a

investir na sua formação através da realização de 28 ações de formação e participação de

17% da equipa em Pós-Graduações promovidas pelo Banco.

De salientar ainda que o desenvolvimento do negócio bancário foi acompanhado pelos

processos de controlo interno, de compliance e de uma rigorosa gestão de riscos. O

ATLANTICO Europa cumpriu escrupulosamente as responsabilidades impostas pelo

regulador Europeu e Português, superando os níveis dos principais rácios financeiros

estabelecidos.

Por fim, uma palavra de especial agradecimento a todos os acionistas, clientes,

colaboradores e parceiros, que contribuem para um ATLANTICO Europa cada vez mais

sólido e eficiente, caminhando para o objetivo de se tornar um banco de raiz Africana de

referência na Europa.

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Órgãos Sociais Conselho de Administração Presidente

Carlos José da Silva

Vogal

Baptista Muhongo Sumbe (renunciou dia

31/12/2013)

André Cardoso de Meneses Navarro

(renunciou dia 24/03/2014)

Maria da Graça Ferreira Proença de

Carvalho Augusto Costa Ramiro Baptista Mário Jorge Faria da Cruz

Conselho Fiscal Presidente

Mário Jorge Carvalho de Almeida

Vogais Efetivos

José Maria Francisco Wanassi

Isménio Coelho Macedo

Suplente

Nuno Pedro da Silva do Carmo Vaz

Assembleia Geral Presidente

Paulo Manuel da Conceição Marques

Vice-Presidente

Rute Susana Martins dos Santos (renunciou

em 13/03/2014)

Revisor Oficial de Contas Até 25/09/2013

Efectivo: DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC

S.A.

Suplente: Carlos Luís Oliveira de Melo Loureiro

A partir de 25/09/2013

Efectivo: KPMG & ASSOCIADOS - SOCIEDADE

DE REVISORES OFICIAIS DE CONTAS S.A.

Suplente: Miguel Pinto Douradinha Afonso

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ATLÂNTICO EUROPA, SGPS, S.A.

Relatório e Contas 2014

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Declaração sobre a Política de Remuneração da ATLÂNTICO EUROPA, SGPS, S.A.

I. INTRODUÇÃO

1. Nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 2.º, n.º 1 da Lei n.º 28/2009, de

19 de Junho, constitui dever do órgão de administração ou, caso exista, da

comissão de remunerações das instituições de interesse público previstas no

Decreto-Lei n.º 28/2009, de 19 de Junho – entre as quais se enquadram as SGPS

detentoras, direta ou indiretamente da maioria dos direitos de voto nas instituições

de crédito sujeitas a revisão legal de contas –, submeter, anualmente, à apreciação

e aprovação da Assembleia Geral uma declaração sobre a política de remuneração

dos membros dos respetivos órgãos de administração e fiscalização (doravante a

“Declaração”), incluindo a informação prevista nesse diploma e bem assim a

informação prevista no artigo 16.º do Aviso do Banco de Portugal n.º 10/2011.

2. Servindo esse propósito, a presente Declaração foi elaborada em conformidade

com os referidos diplomas e bem assim com os princípios contemplados na

Recomendação da Comissão Europeia, de 30 de Abril de 2009, relativa às políticas

de remuneração no sector dos serviços financeiros e as orientações sobre políticas

e práticas remuneratórias publicadas pelo Committee of European Banking

Supervisors (“CEBS”) posteriormente endossadas pela European Banking Authority

(“EBA”).

3. Neste contexto, em cumprimento daqueles dispositivos, no quadro de reforço da

transparência no processo de fixação de remunerações, o Conselho de

Administração da sociedade Atlântico Europa, SGPS, S.A. (doravante “ATLANTICO

EUROPA SGPS” ou “Sociedade”) titular da totalidade do capital e dos direitos de

voto do Banco Privado Atlântico – Europa. SA. submete à aprovação da

Assembleia Geral Anual de Acionistas a presente Declaração.

II. NORMAS ESTATUTÁRIAS

1. Os Estatutos da Sociedade são omissos quanto à competência para a fixação da

remuneração dos membros do Conselho de Administração, contudo a Assembleia

Geral deliberou sobre este assunto, em 31 de Maio de 2012, tendo aprovado que não

é devida qualquer remuneração pelo exercício de funções de membro do Conselho

de Administração.

2. Nos termos do artigo 16.º, n.º 3 dos Estatutos da Sociedade, as remunerações dos

membros do Conselho Fiscal são fixadas pela Assembleia Geral.

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Relatório e Contas 2014

III. INFORMAÇÃO SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÕES

A Política de Remunerações adotada reflete o compromisso firme desta Sociedade de

convergir com as melhores e mais recentes práticas e tendências, nacionais e

internacionais, de corporate governance no sector financeiro, direcionando-se para a

criação de valor, a longo prazo, suportando a implementação de uma estratégia de

crescimento sustentado e permitindo a convergência dos interesses dos membros dos

órgãos sociais com os interesses societários. A consecução de tal objetivo - conforme

adiante se detalhará - assenta em determinados vetores-chave legalmente

reconhecidos como aptos para tais efeitos, como sejam:

(a) a atribuição de uma componente fixa representativa da parte significativa da

remuneração global;

(b) a sujeição da atribuição da componente variável da remuneração à prévia

realização de processo de avaliação de desempenho, num quadro plurianual, de

acordo com os critérios de avaliação pré-determinados e mensuráveis;

(c) o diferimento de uma proporção da retribuição variável por um período

temporal que tenha em conta o ciclo económico da instituição e os seus riscos

de negócio;

(d) a subordinação do pagamento da remuneração variável, incluindo da parte

diferida, à manutenção da sustentabilidade da situação financeira da instituição.

IV. INFORMAÇÃO SOBRE A POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE

ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO PREVISTA NO ARTIGO 16 DO AVISO 10/2011 DO BANCO

DE PORTUGAL

A) PRINCÍPIOS GERAIS

(i) Processo de definição da política de remuneração: A preparação da Política de

Remunerações resulta de um processo participado pelo que integra pessoas com

independência funcional e capacidade técnica adequada, da área de capital

humano (Gabinete de Capital Humano) da área de apoio jurídico (Gabinete

Jurídico) e das unidades responsáveis pelas funções de controlo interno, assim

como peritos externos. Uma vez concluída a fase de elaboração da Política de

Remunerações, a mesma foi submetida à aprovação do Conselho de

Administração, na parte respeitante à remuneração dos Colaboradores e à

aprovação da Assembleia Geral, na parte respeitante à remuneração dos membros

do órgão de administração e do órgão de fiscalização.

(ii) Elementos que integram a componente variável: Tendo presente o disposto na

alínea r) do n.º 24 do anexo ao Decreto-Lei n.º 104/2007, de 3 de Abril, na redação

introduzida pelo Decreto-Lei n.º 88/2011 – que sujeita o pagamento de pelo menos

50% (cinquenta por cento) da remuneração variável através ações, instrumentos

equivalentes ou outros instrumentos financeiros representativos de capital da

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Relatório e Contas 2014

Sociedade – e atendendo ao facto de a Sociedade não dispor, em carteira, nem ser

emitente, até à data, de instrumentos de tal natureza, nomeadamente em virtude

da sua dimensão e estádio de atividade, tendo presente os princípios de

adequação e proporcionalidade, a remuneração variável que possa vir futuramente

a ser atribuída aos administradores executivos pela Sociedade assentará na

respetiva participação nos lucros da Instituição, assim logrando compatibilizar os

interesses objetivos dos administradores executivos com os interesses a longo

prazo da Instituição. A Sociedade reserva-se, contudo, no direito de, por

deliberação do órgão social competente poder consubstanciar parte da

remuneração variável em ações ou instrumentos financeiros, emitidos pela

Sociedade, em termos a regular oportunamente, sendo esse o caso. No que

respeita ao diferimento do pagamento da remuneração variável, previsto ponto 24

do anexo ao Decreto-Lei n.º 104/2007, de 3 de Abril, na redação introduzida pelo

Decreto-Lei n.º 88/2011, de 20 de Julho, sendo atribuída remuneração, o mesmo

aplicou-se relativamente ao exercício de 2013, repercutindo-se sobre a

remuneração variável a atribuída em 2014.

B) REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS EXECUTIVOS DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO

Os membros do Conselho de Administração não são remunerados pelo exercício

de funções na Sociedade, sendo, contudo, remunerados pelo exercício de funções

no Banco Privado Atlântico – Europa, S.A. (o “Banco”), de acordo com a respetiva

política de remunerações, a qual foi definida em coerência com o definido pela

ATLANTICO EUROPA SGPS para as suas filiais.

(a) Os órgãos competentes da instituição para realizar a avaliação de desempenho

individual

A avaliação de desempenho individual dos administradores executivos é efetuada

pela Assembleia Geral.

(b) Os critérios predeterminados para a avaliação de desempenho individual em que

se baseia o direito a uma componente variável da remuneração

A atribuição da componente variável da remuneração para os administradores

executivos terá por referência, entre os demais fatores aqui previstos, os

seguintes critérios de avaliação, previstos na Política de Avaliação de

Desempenho anexa à presente Declaração e que dela faz parte integrante:

(i) concretização de objetivos individuais e institucionais relacionados com a

atividade da Sociedade;

(ii) dedicação, qualidade, capacidade de trabalho, conhecimento do negócio e

contributo para a imagem e reputação da Sociedade;

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Relatório e Contas 2014

(iii) real crescimento da Sociedade;

(iv) riqueza efetivamente criada para os acionistas;

(v) implementação de medidas com vista à proteção dos interesses dos

investidores;

(vi) sustentabilidade a longo prazo da Sociedade;

(vii) extensão dos riscos assumidos;

(viii) cumprimento das regras aplicáveis à atividade da Sociedade;

(c) A importância relativa das componentes variáveis e fixas da remuneração, assim

como os limites máximos para cada componente

A componente da remuneração fixa é paga numa base de 14 meses/ano,

determinada tendo por base o posicionamento competitivo da Sociedade face ao

universo de empresas de referência nacional no mesmo sector e com

características semelhantes. A remuneração fixa anual do conjunto dos

Administradores Executivos representa 70% da remuneração global anual.

A componente variável da remuneração obedecerá aos limites que forem fixados

anualmente pela Assembleia Geral, não devendo representar uma proporção

superior a 30% (trinta por cento) da remuneração total. O somatório da

remuneração variável que vier a ser atribuída, em cada ano, ao conjunto dos

membros executivos do órgão de administração não pode exceder 10% (dez por

cento) dos lucros distribuíveis do exercício, salvo em situações justificadas e

reconhecidas pela Assembleia Geral, tendo em conta todos os tipos de riscos

atuais e futuros.

(d) Informação sobre o diferimento do pagamento da componente variável da

remuneração, com menção do período de diferimento.

Uma proporção correspondente a 40% (quarenta por cento) da remuneração

variável será diferida por um período de 3 (três) anos face à data de atribuição.

Este esquema de diferimento aplica-se a partir do exercício de 2012, i.e.

repercutindo-se sobre a remuneração variável a atribuir a partir de 2013.

(e) O modo como o pagamento da remuneração variável está sujeito à continuação

do desempenho positivo da instituição ao longo do período de diferimento.

A remuneração variável, incluindo a parte diferida, só será paga se tal for

sustentável face à situação financeira da Sociedade no seu todo e bem assim se

se justificar à luz do desempenho da instituição, da unidade de estrutura em

causa e do administrador em questão, tendo em conta todos os tipos de riscos

atuais e futuros, o custo dos fundos próprios e da liquidez necessários.

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Relatório e Contas 2014

De igual modo, verificando-se uma regressão no desempenho da Sociedade, ou

caso o mesmo seja negativo, a remuneração variável poderá ser reduzida, tendo

em conta tanto a remuneração atual como as reduções nos desembolsos de

montantes auferidos anteriormente, nomeadamente através de regimes de

agravamento ou de recuperação e sem prejuízo da aplicação dos princípios

gerais da legislação contratual e laboral nacional.

(f) Os critérios em que se baseia a atribuição de remuneração variável em ações,

bem como a manutenção, pelos membros executivos do órgão de

administração, das ações da instituição a que tenham acedido, e informações

sobre a eventual celebração de contratos relativos a essas ações,

designadamente contratos de cobertura (hedging) ou de transferência de risco,

respectivo limite, e sua relação face ao valor da remuneração total anual.

Não está prevista a atribuição de ações aos membros executivos do órgão de

administração como forma de remuneração variável. Não obstante, os

administradores são já detentores, por via indireta, de participações no Banco,

as quais foram adquiridas aquando da sua constituição.

(g) Os critérios em que se baseia a atribuição de remuneração variável em opções

e indicação do período de diferimento e do preço de exercício.

Não aplicável.

(h) Os principais parâmetros e fundamentos de qualquer sistema de prémios

anuais e de quaisquer outros benefícios não pecuniários.

A atribuição de uma componente de remuneração variável aos

administradores executivos é determinada com base nos resultados da

avaliação de desempenho, a realizar nos termos anteriormente descrita,

realizada num quadro plurianual de 3 anos, em função da avaliação anual

acumulada da performance dos administradores executivos, tendo em conta

todos os tipos de riscos atuais ou futuros e bem assim o custo dos fundos

próprios e de liquidez necessários.

(i) A remuneração paga sob a forma de participação nos lucros e ou de

pagamento de prémios e os motivos por que tais prémios e ou participação

nos lucros foram concedidos.

A remuneração variável é paga sob a forma de bónus de desempenho e é

justificada pelo resultado da avaliação de desempenho de acordo com a

Política de Avaliação de Desempenho.

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Relatório e Contas 2014

(j) As compensações e indemnizações pagas ou devidas a membros do órgão de

administração devido à cessação das suas funções durante o exercício.

Durante o exercício de 2013 cessou funções o membro do Conselho de

Administração Baptista Muhongo Sumbe (renunciou ao cargo em 31 de

Dezembro de 2013), não tendo sido paga ou devida qualquer compensação ou

indemnização em virtude da cessação de funções.

(k) Os instrumentos jurídicos previstos no artigo 10.º.

Nem os contratos celebrados com os administradores nem os estatutos da

sociedade contemplam qualquer disposição que preveja o pagamento de

qualquer compensação ou indemnização em caso de destituição do membro

do órgão de administração ou em caso de resolução do contrato por acordo,

sempre que tal resulte de um inadequado desempenho das suas funções. O

que, complementado com as disposições legais previstas para a destituição

dos administradores, permitem alinhar as práticas da instituição com o

cumprimento das preocupações previstas no referido no artigo.

(l) Os montantes pagos a qualquer título por outras sociedades em relação de

domínio ou de grupo com a Sociedade

Em 2014, os Administradores abaixo indicados auferiram as seguintes

remunerações pagas pelo banco Privado Atlântico-Europa, S.A. (detido

integralmente pela Sociedade)

Beneficiários Remuneração variável

(em EUROS)

Remuneração fixa

(em EUROS)

Carlos José da Silva n.a. n.a.

André Navarro (1) n.a. 54.816,64€ Graça Proença de Carvalho n.a. 161.000€ Augusto Baptista n.a. 53.187,12€ Diogo Cunha (2) n.a. 158.118,70€ Total n.a. 427.122,5€

(m) As principais características dos regimes complementares de pensões ou de

reforma antecipada, com indicação sobre se foram sujeitos a apreciação pela

assembleia geral.

Não estão previstos regimes complementares de pensões ou de reforma

antecipada.

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Relatório e Contas 2014

(n) A estimativa do valor dos benefícios não pecuniários relevantes considerados

como remuneração não abrangidos pelas alíneas anteriores.

Os administradores executivos podem ser abrangidos no âmbito dos seguros

contratados pela instituição para os seus colaboradores. Sempre que

justificável, sujeito a análise casuística, podem ser atribuídos benefícios

específicos a administradores que se encontrem deslocados do seu país de

origem.

(o) A existência de mecanismos que impeçam a utilização pelos membros do

órgão de administração de seguros de remuneração ou responsabilidade, ou

quaisquer outros mecanismos de cobertura de risco tendentes a atenuar os

efeitos de alinhamento pelo risco inerentes às suas modalidades de

remuneração.

No início de cada mandato ou sempre que um novo administrador inicie

funções, declara comprometer-se a abster-se de celebrar contratos, quer com

a sociedade, quer com terceiros, que tenham como objeto ou efeito

pretendido a mitigação do risco inerente à variabilidade da remuneração

fixada pela sociedade. Os atuais administradores não celebraram tais

contratos.

C) REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS NÃO EXECUTIVOS DO ÓRGÃO DE

ADMINISTRAÇÃO

Salvo deliberação em contrário pela Assembleia Geral, os membros não

executivos do Conselho de Administração não auferirão qualquer remuneração,

fixa ou variável, pelo exercício das respetivas funções.

Em caso de destituição por justa causa ou mesmo de resolução do contrato de

administração com origem num inadequado desempenho de funções, não haverá

lugar ao pagamento de qualquer compensação ou indemnização, incluindo

pagamentos relacionados com a duração de um período de pré-aviso ou cláusula

de não concorrência.

D) REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO ÓRGÃO DE FISCALIZAÇÃO

Salvo deliberação em contrário pela Assembleia Geral, os membros do Conselho

Fiscal não auferem qualquer remuneração, fixa ou variável, pelo exercício das

respetivas funções.

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Relatório e Contas 2014

E) REMUNERAÇÃO DOS COLABORADORES

(a) Os órgãos competentes da Sociedade para realizar a avaliação de desempenho

individual

A avaliação de desempenho individual dos colaboradores e dirigentes (doravante

“os Colaboradores”) é efetuada pelo Conselho de Administração.

(b) Os critérios predeterminados para a avaliação de desempenho individual em que se

baseie o direito a uma componente variável da remuneração

A atribuição da componente variável da remuneração dos Colaboradores terá por

referência os critérios de avaliação detalhados na Política de Avaliação de

Desempenho para cada categoria profissional.

(c) A importância relativa das componentes variáveis e fixas da remuneração, assim

como os limites máximos para cada componente

A componente da remuneração fixa é estruturada por níveis, tendo em conta o

grau de complexidade e o grau de responsabilidade associadas a cada função,

sendo determinada pelo Conselho de Administração por referência aos níveis

salariais pagos no mercado.

A componente da remuneração variável da remuneração não pode exceder uma

proporção equivalente a 5 salários mensais de remuneração fixa, determinado em

função da avaliação de desempenho do colaborador, tendo em conta todos os

tipos de riscos atuais e futuros e o custo dos fundos próprios e de liquidez

necessários.

(d) O modo como o pagamento da remuneração variável está sujeito à continuação do

desempenho positivo da Sociedade ao longo do período de diferimento

A remuneração variável, incluindo a parte diferida, só será paga se tal for

sustentável face à situação financeira da instituição no seu todo e bem assim se se

justificar à luz do desempenho da instituição, da unidade de estrutura em causa e

do Colaborador em questão, tendo em conta todos os tipos de riscos atuais e

futuros, tendo em conta o custo dos fundos próprios e da liquidez necessários.

De igual modo, verificando-se uma regressão no desempenho da Sociedade, ou

caso o mesmo seja negativo, a remuneração variável poderá ser reduzida, tendo em

conta tanto a remuneração atual como as reduções nos desembolsos de montantes

auferidos anteriormente, nomeadamente através de regimes de agravamento ou de

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Relatório e Contas 2014

recuperação e sem prejuízo da aplicação dos princípios gerais da legislação

contratual e laboral nacional.

(e) Os critérios em que se baseia a atribuição de remuneração variável em opções e

indicação do período de diferimento e do preço de exercício

Não aplicável

(f) Os principais parâmetros e fundamentos de qualquer sistema de prémios anuais e

de quaisquer outros benefícios não pecuniários

A atribuição de uma componente de remuneração variável aos Colaboradores é

determinada com base nos resultados da avaliação de desempenho, a realizar nos

termos anteriormente descritos, realizada num quadro plurianual de 3 anos, em

função da avaliação anual acumulada da performance dos Colaboradores, tendo

em conta todos os tipos de riscos atuais ou futuros e bem assim o custo dos fundos

próprios e de liquidez necessários.

Especificamente no que concerne aos Colaboradores que exerçam funções de

controlo a avaliação do seu desempenho assentará única e exclusivamente no

desempenho do Colaborador e da sua unidade orgânica – não sendo influenciado

pela avaliação de desempenho financeiro da área de negócio em que as funções de

controlo são desenvolvidas –, tendo em conta o cumprimento dos objetivos

específicos associados às funções exercidas previstos na Política de Avaliações,

nomeadamente o cumprimento das obrigações legais a que a Sociedade se encontra

sujeita (“compliance”), de gestão de riscos e de auditoria interna, em conformidade com

o disposto no Aviso do Banco de Portugal n.º 5/2008, ajustável face a todos os tipos de

riscos, atuais ou futuros e atendendo ao custo dos fundos próprios e de liquidez

necessários bem como aos objetivos corporativos alcançados pela Instituição.

Lisboa, 30 de Maio de 2015

O Conselho de Administração da ATLÂNTICO EUROPA, SGPS, S.A.

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ATLÂNTICO EUROPA, S.G.P.S. S.A.

Relatório e Contas 2014

INFORMAÇÃO QUANTITATIVA SOBRE REMUNERAÇÕES

Informação, elaborada de acordo com o art. 17.º do Aviso do Banco de Portugal n.º

10/2011, relativa à remuneração paga pela instituição no exercício de 2014.

I. MEMBROS DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO

Os membros do Conselho de Administração não são remunerados, sendo alguns dos

membros remunerados pelo Banco Privado Atlântico – Europa, S.A., sociedade

totalmente detida pela ATLANTICO EUROPA, SGPS, S.A.

a) O montante anual das componentes fixa e variável da remuneração e o número de

beneficiários

Não aplicável. Cfr. paragrafo anterior.

b) Os montantes e os tipos de remuneração variável, separados por remuneração

pecuniária, ações, instrumentos share-linked e outros tipos

Não aplicável. Cfr. paragrafo anterior.

Não foi atribuída remuneração sob a forma de ações, instrumentos share-linked e

outros tipos.

c) O montante da remuneração diferida não paga, separada por componentes

investidas e não investidas

Não aplicável. Cfr. paragrafo anterior.

d) Os montantes anuais da remuneração diferida devida, paga ou objeto de reduções

resultantes de ajustamentos introduzidos em função do desempenho individual dos

colaboradores

Não aplicável. Cfr. alínea anterior.

e) O número de novas contratações efetuadas no ano a que respeita

Não foram efetuadas novas contratações em 2014.

II. MEMBROS DO CONSELHO FISCAL

Os membros do Conselho Fiscal não auferiram qualquer remuneração, fixa ou variável,

pelo exercício das respetivas funções.

III. COLABORADORES

No exercício de 2014 a ATLANTICO EUROPA, SGPS, S.A. não possuía colaboradores

além dos titulares dos órgãos sociais.

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ATLÂNTICO EUROPA, S.G.P.S. S.A.

Relatório e Contas 2014

Proposta de Aplicação de Resultados

No exercício compreendido entre 1 de Janeiro de 2014 e 31 de Dezembro de 2014, a

Atlântico Europa SGPS S.A., em base individual, obteve um resultado negativo de 39.926,27

Euros.

O Conselho de Administração propõe que este resultado negativo seja integralmente

transferido para a rubrica de Resultados Transitados.

Lisboa, 28 de Maio de 2015

O Conselho de Administração

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ATLÂNTICO EUROPA, S.G.P.S. S.A.

Relatório e Contas 2014

ATLÂNTICO EUROPA, SGPS, S.A.

Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2014 em Base Individual

(Montantes em Euros, exceto quando expressamente indicado)

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ATLÂNTICO EUROPA, SGPS, S.A.

Relatório e Contas 2014

19

Atlântico Europa, SGPS, S.A.Balanços em31 de Dezembro de 2014 e 2013

(Montantes expressos em Euros)

Activo Imparidade e Activo

ACTIVO Notas Bruto amortizações líquido 2013 PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO Notas 2014 2013

Activo Passivo

Disponibilidades em outras instituições de crédito 3.1 23.433 - 23.433 23.433 Outros passivos 3.5 518.067 474.981

Activos intangíveis 3.2 24.306 (24.306) - - Total do Passivo 518.067 474.981

Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos 3.3 50.050.000 - 50.050.000 50.050.000 Capital Próprio

Activos por impostos correntes 3.4 4.002 - 4.002 4.003 Capital 3.6 50.000.000 50.000.000

Outras reservas e resultados transitados 3.7 (397.545) (311.121)

Resultado do exercício 3.7 (43.086) (86.424)

Total do Capital Próprio 49.559.369 49.602.455

Total do Activo 50.101.742 (24.306) 50.077.436 50.077.436 Total do Passivo + Capital Próprio 50.077.436 50.077.436

As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras.

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

2014

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ATLÂNTICO EUROPA, S.G.P.S. S.A.

Relatório e Contas 2014

Atlântico Europa, SGPS, S.A.Demonstrações do Rendimento Integral para os exercícios f indos em 31 de Dezembro de 2014 e 2013

(Montantes expressos em Euros)

Notas 2014 2013

Juros e proveitos equiparados - 6

MARGEM FINANCEIRA - 6

Encargos com serviços e comissões 3.8 (295) (313)

Outros resultados de exploração (1.000) -

PRODUTO BANCÁRIO (1.295) (307)

Custos com pessoal 3.9 - -

Gastos gerais administrativos 3.10 (41.791) (79.365)

Amortizações do exercício 3.2 - (6.752)

RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS (43.086) (86.424)

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO / RENDIMENTO INTEGRAL (43.086) (86.424)

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras.

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ATLÂNTICO EUROPA, S.G.P.S. S.A.

Relatório e Contas 2014

Atlântico Europa, SGPS, S.A.Demonstrações das Alterações no Capital Próprio para os exercícios f indos em 31 de Dezembro de 2014 e 2013

(Montantes expressos em Euros)

Saldos em 31 de Dezembro de 2012 50.000.000 - (231.971) (79.150) 49.688.879

Aplicação dos resultados de 2012:Transferência para resultados transitados - - (79.150) 79.150 -

Rendimento integral do exercício - - - (86.424) (86.424)

Saldos em 31 de Dezembro de 2013 50.000.000 - (311.121) (86.424) 49.602.455

Aplicação dos resultados de 2013:Transferência para resultados transitados - - (86.424) 86.424 -

Rendimento integral do exercício - - - (43.086) (43.086)

Saldos em 31 de Dezembro de 2014 50.000.000 - (397.545) (43.086) 49.559.369

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras.

CapitalOutros

instrumentos de capital

Outras reservas e resultados

transitados

Resultado do exercício

Total

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ATLÂNTICO EUROPA, SGPS, S.A.

Relatório e Contas 2014

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Atlântico Europa, SGPS, S.A.Demonstrações dos Fluxos de Caixa para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2014 e de 2013

(Montantes expressos em Euros)

FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS:Recebimentos de juros e comissões - 6Pagamentos de juros e comissões (295) (313)Pagamentos ao pessoal e a fornecedores (41.791) (79.365)Outros recebimentos relativos à actividade operacional (1.000) -Resultados operacionais antes das alterações nos activos operacionais (43.086) (79.672)

(Aumentos) / diminuições de activos operacionais:Outros pagamentos (1.002)

(1.002)

Aumentos / (diminuições) de passivos operacionais:Outros recebimentos 43.086 80.586

43.086 80.586

Caixa líquida das actividades operacionais - (88)

Aumento / (diminuição) líquido de caixa e seus equivalentes - (88)Caixa e seus equivalentes no início do exercício 23.433 23.521

Caixa e seus equivalentes no fim do exercício 23.433 23.433

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

2014 2013

As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras.

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ATLÂNTICO EUROPA, S.G.P.S. S.A.

Relatório e Contas 2014

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ATLÂNTICO EUROPA, SGPS, S.A.

Notas às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2014 em Base

Individual

(Montantes em Euros, exceto quando expressamente indicado)

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ATLÂNTICO EUROPA, S.G.P.S. S.A.

Relatório e Contas 2014

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1. NOTA INTRODUTÓRIA

A Atlântico Europa, SGPS, S.A. (Sociedade ou Atlântico Europa SGPS) é uma

sociedade anónima, com sede social em Lisboa, constituída em 8 de Outubro de

2008, tendo iniciado a sua atividade em 23 de Outubro de 2008.

A Atlântico Europa SGPS tem por objeto exclusivo a gestão de participações sociais

noutras sociedades, como forma indireta do exercício de atividades económicas. Em

31 de Dezembro de 2014, a Sociedade detém as seguintes participações diretas:

- Uma participação de 100% no capital do Banco Privado Atlântico-Europa, S.A.

(Banco ou BPAE). O Banco iniciou a sua atividade em Agosto de 2009 e tem por

objeto social o exercício da atividade bancária;

- Uma participação de 100% no capital da Atlântico Europa Capital, SGPS, S.A..

Esta sociedade foi constituída em 27 de Julho de 2009 e tem por objeto social a

gestão de participações sociais noutras sociedades.

As demonstrações financeiras de 31 de Dezembro de 2014 foram aprovadas pelo

Conselho de Administração em 28 de Maio de 2015.

As demonstrações financeiras da Sociedade em 31 de Dezembro de 2014

encontram-se pendentes de aprovação pela Assembleia Geral de acionistas. No

entanto, o Conselho de Administração entende que as mesmas virão a ser

aprovadas sem alterações significativas.

Todos os montantes apresentados neste anexo são apresentados em Euros (com

arredondamento às unidades), salvo se expressamente referido em contrário.

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ATLÂNTICO EUROPA, S.G.P.S. S.A.

Relatório e Contas 2014

25

2. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

2.1. Bases de apresentação

As demonstrações financeiras da Sociedade foram preparadas no pressuposto da

continuidade das operações, com base nos livros e registos contabilísticos mantidos

de acordo com os princípios consagrados nas Normas de Contabilidade Ajustadas

(NCA), nos termos do Aviso n.º 1/2005, de 21 de Fevereiro e das Instruções n.º

23/2004 e n.º 9/2005, emitidas pelo Banco de Portugal, na sequência da

competência que lhe é conferida pelo número 3 do Artigo 115.º do Regime Geral das

Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, aprovado pelo Decreto-Lei n.º

298/92, de 31 de Dezembro.

As NCA correspondem em geral às Normas Internacionais de Relato Financeiro

(IFRS), conforme adotadas pela União Europeia, de acordo com o Regulamento

(CE) n.º 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, o

Decreto-Lei n.º 35/2005, de 17 de Fevereiro e pelo Aviso n.º 1/2005, de 21 de

Fevereiro, do Banco de Portugal, com algumas exceções definidas no Aviso acima

referido, as quais não são contudo aplicáveis para as demonstrações financeiras

individuais da Sociedade.

2.2. Ativos intangíveis (IAS 38) Esta rubrica compreende, essencialmente, custos com a aquisição, desenvolvimento

ou preparação para uso de software utilizado no desenvolvimento das atividades da

Sociedade. Os ativos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido de

amortizações e perdas por imparidade acumuladas.

As amortizações são registadas como custos do exercício numa base sistemática ao

longo da vida útil estimada dos ativos, a qual corresponde em média a um período

de 3 anos.

As despesas com manutenção de software são contabilizadas como custo no

exercício em que são incorridas.

2.3. Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos

Esta rubrica inclui as participações em empresas nas quais a Sociedade exerce um

controlo efetivo sobre a sua gestão corrente, de modo a obter benefícios

económicos das suas atividades, denominadas “filiais” e ainda prestações

suplementares concedidas a essas empresas. Normalmente, o controlo é

evidenciado pela detenção de mais de 50% do capital ou dos direitos de voto.

Estes ativos são registados pelo custo de aquisição, sendo objeto de análises de

imparidade periódicas.

Os dividendos são registados como proveitos no exercício em que é decidida a sua

distribuição pelas filiais.

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Relatório e Contas 2014

26

2.4. Impostos sobre lucros (IAS 12)

O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos

correntes e os impostos diferidos.

O imposto corrente é calculado com base no resultado fiscal do exercício, o qual

difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos ao lucro tributável

resultantes de custos ou proveitos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas

serão considerados noutros períodos.

Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar / pagar em

períodos futuros resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre

o valor de balanço dos ativos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na

determinação do lucro tributável.

Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as

diferenças temporárias tributáveis, enquanto que os impostos diferidos ativos só são

registados até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis

futuros que permitam a utilização das correspondentes diferenças tributárias

dedutíveis ou dos prejuízos fiscais.

Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se

antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que

correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data de

balanço.

De acordo com o Artigo 14.º da Lei das Finanças Locais, os municípios podem

deliberar uma derrama anual até ao limite máximo de 1,5% sobre o lucro tributável

sujeito e não isento de imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas (IRC).

A derrama estadual é devida pelos sujeitos passivos que apurem um lucro tributável

superior a 1.500.000 Euros sujeito e não isento de IRC. A taxa da derrama estadual

em 2012 foi fixada em 3% sobre o valor do lucro tributável superior a 1.500.000

Euros e até 10.000.000, e em 5% sobre o lucro tributável que exceda 10.000.000

Euros. Em 2013, a taxa de derrama estadual foi fixada em 3% sobre o valor do lucro

tributável superior a 1.500.000 Euros e até 7.500.000, e em 5% sobre o lucro

tributável que exceda este último valor.

Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, a Sociedade não procedeu ao registo de ativos

por impostos diferidos associados a prejuízos fiscais reportáveis na medida em que

ainda não existem expectativas fundamentadas quanto à sua recuperação futura.

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Relatório e Contas 2014

27

Por outro lado, com a publicação da Lei n.º 55 - A/2010, de 31 de Dezembro, a

Sociedade passou a estar abrangido pelo regime de contribuição sobre o sector

bancário. A contribuição sobre o sector bancário incide sobre:

a) O passivo apurado e aprovado pelos sujeitos passivos deduzido dos fundos

próprios de base “Tier I” e complementares “Tier II” e dos depósitos abrangidos

pelo Fundo de Garantia de Depósitos. Ao passivo apurado são deduzidos:

- Elementos que segundo as normas de contabilidade aplicáveis sejam

reconhecidos como capitais próprios;

- Passivos associados ao reconhecimento de responsabilidades por planos de

benefício definido;

- Passivos por provisões;

- Passivos resultantes da reavaliação de instrumentos financeiros derivados;

- Receitas com rendimento diferido, sem consideração das referentes a

operações passivas e;

- Passivos por ativos não desreconhecidos em operações de titularização.

b) O valor nocional dos instrumentos financeiros derivados fora do balanço apurado

pelos sujeitos passivos, com exceção dos instrumentos financeiros derivados de

cobertura ou cuja posição em risco se compensa mutuamente.

As taxas aplicáveis às bases de incidência definidas pelas alíneas a) e b) anteriores

são atualmente de 0,07% e 0,00030%, respetivamente, em função do valor

apurado.

Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são refletidos nos

resultados do exercício, exceto nos casos em que as transações que os originaram

tenham sido refletidas noutras rubricas de capital próprio. Nestes casos, o

correspondente imposto é igualmente refletido por contrapartida de capital próprio,

não afetando o resultado do exercício.

2.5. Caixa e seus equivalentes

Para efeitos da preparação da demonstração dos fluxos de caixa, a Sociedade

considera como “Caixa e seus equivalentes” o total das rubricas “Caixa e

disponibilidades em Bancos Centrais” e “Disponibilidades em outras instituições de

crédito”.

2.6. Reconhecimento de proveitos e custos

Os custos e proveitos são reconhecidos no exercício a que respeitam,

independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento, de acordo

com o princípio contabilístico da especialização de exercícios.

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Relatório e Contas 2014

28

2.7. Estimativas contabilísticas críticas e aspetos julgamentais mais relevantes na

aplicação das políticas contabilísticas

Na aplicação das políticas contabilísticas acima descritas, foi necessária a realização

de estimativas pelo Conselho de Administração da Sociedade. As estimativas com

maior impacto nas demonstrações financeiras individuais da Sociedade resumem-se

a:

DETERMINAÇÃO DE IMPOSTOS SOBRE LUCROS

Os impostos sobre os lucros (correntes e diferidos) são determinados pela

Sociedade com base nas regras definidas pelo enquadramento fiscal em vigor. No

entanto, em algumas situações a legislação fiscal pode não ser suficientemente clara

e objetiva e originar a existência de diferentes interpretações. Nestes casos, os

valores registados resultam do melhor entendimento dos órgãos responsáveis da

Sociedade sobre o correto enquadramento das suas operações o qual é no entanto

suscetível de ser questionado pelas Autoridades Fiscais.

2.9. Adoção de novas Normas (IAS/IFRS) ou revisão de Normas já emitidas As seguintes normas, interpretações, emendas e revisões aprovadas pela União

Europeia e com aplicação obrigatória, recentemente emitidas e que a entidade

adoptou:

IFRS 13 – MENSURAÇÃO AO JUSTO VALOR - A IFRS 13 proporciona uma fonte de

orientação acerca da mensuração do justo valor, substituindo disposições que se

encontravam dispersas em várias IFRS. Define justo valor como o preço pelo qual

uma transação ordenada de venda de um ativo ou de transferência de um passivo

seria concretizada entre participantes de mercado na data de balanço. A norma foi

aplicada prospectivamente pela Sociedade, não tendo a sua aplicação impactos

significativos na mensuração dos seus ativos e passivos.

IFRS 10 – DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS - Esta norma vem

estabelecer os requisitos relativos à apresentação de demonstrações financeiras

consolidadas por parte da empresa-mãe, substituindo, quanto a estes aspetos, a

norma IAS 27 – Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas e a SIC 12 –

Consolidação – Entidades com Finalidade Especial. Esta norma introduz um novo

efeito de controlo que implica a avaliação do poder, da exposição à variabilidade

nos retornos e a ligação entre ambos. Um investidor controla uma investida quando

esteja exposto (ou tenha direitos) à variabilidade nos retornos provenientes do seu

envolvimento com a investida e possa apoderar-se dos mesmos através do poder

detido sobre a investida (controlo de facto). A norma é aplicável nos exercícios

económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2014.

IFRS 11 – ACORDOS CONJUNTOS - Esta norma substitui a IAS 31 –

Empreendimentos Conjuntos e a SIC 13 – Entidades Controladas Conjuntamente –

Contribuições Não Monetárias por Empreendedores e vem eliminar a possibilidade

de utilização do método de consolidação proporcional na contabilização de

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ATLÂNTICO EUROPA, S.G.P.S. S.A.

Relatório e Contas 2014

29

interesses em empreendimentos conjuntos. A norma é aplicável nos exercícios

económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2014.

IFRS 12 – DIVULGAÇÕES SOBRE PARTICIPAÇÕES NOUTRAS ENTIDADES - Esta

norma vem estabelecer um novo conjunto de divulgações relativas a participações

em subsidiárias, acordos conjuntos, associadas e entidades não consolidadas. A

norma é aplicável nos exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de

2014.

IAS 27 – DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS SEPARADAS (2011) - Esta emenda vem

restringir o âmbito de aplicação da IAS 27 às demonstrações financeiras separadas.

A norma é aplicável nos exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de

2014.

IAS 28 – INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS E ENTIDADES CONJUNTAMENTE

CONTROLADAS (2011) - Esta emenda vem garantir a consistência entre a IAS 28 –

Investimentos em Associadas e as novas normas adotadas, em particular a IFRS 11 –

Acordos Conjuntos. A norma é aplicável nos exercícios económicos iniciados em ou

após 1 de Janeiro de 2014.

IAS 32 – EMENDA (2011) - Esta emenda vem clarificar determinados aspetos da

norma devido à diversidade na aplicação dos requisitos de compensação. A norma é

aplicável nos exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2014.

A Sociedade não procedeu à aplicação antecipada de qualquer destas normas ou

interpretações nas demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de

Dezembro de 2014.

Adicionalmente, até à data de aprovação destas demonstrações financeiras, foram

ainda emitidas as seguintes normas, interpretações, emendas e revisões, com

aplicação obrigatória em exercícios económicos futuros, as quais não foram ainda

adotadas pela União Europeia:

IFRS 9 – Instrumentos financeiros (emitida em 2009 e alterada em 2010 e 2014) - A

IFRS 9 (2009) introduziu novos requisitos para a classificação e mensuração de

activos financeiros. A IFRS 9 (2010) introduziu requisitos adicionais relacionados

com passivos financeiros. A IFRS 9 (2013) introduziu a metodologia da cobertura. O

IASB tem presentemente um projecto em curso para proceder a alterações

limitadas à classificação e mensuração contidas na IFRS 9 e novos requisitos para

lidar com a imparidade de activos financeiros.

Os requisitos da IFRS 9 (2009) representam uma mudança significativa dos actuais

requisitos previstos na IAS 39, no que respeita aos activos financeiros. A norma

contém duas categorias primárias de mensuração de activos financeiros: custo

amortizado e justo valor.

A IFRS 9 (2010) introduz um novo requisito aplicável a passivos financeiros

designados ao justo valor, por opção, passando a impor a separação da

componente de alteração de justo valor que seja atribuível ao risco de crédito da

entidade e a sua apresentação em Outro Rendimento Integral, ao invés de

resultados.

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ATLÂNTICO EUROPA, S.G.P.S. S.A.

Relatório e Contas 2014

30

A IFRS 9 (2013) introduziu novos requisitos para a contabilidade de cobertura que

alinha esta de forma mais próxima com a gestão de risco.

A mesma é aplicável aos exercícios económicos iniciados apartir de 1 de Janeiro de

2018.

IFRIC 21 - Taxas

O IASB emitiu, em 20 de Maio de 2013, esta interpretação com data efetiva de

aplicação (de forma retrospetiva) para períodos que se iniciem em, ou após, 1 de

Janeiro de 2014. Esta interpretação foi adotada pelo Regulamento da Comissão

Europeia n.º 634/2014, de 13 de Junho (definindo a entrada em vigor o mais tardar a

partir da data de início do primeiro exercício financeiro que começa em ou após 17

de Junho de 2014). Esta nova interpretação define taxas (Levy ) como sendo um

desembolso de uma entidade imposto pelo governo de acordo com legislação.

Confirma que uma entidade reconhece um passivo pela taxa quando – e apenas

quando – o evento específico que desencadeia a mesma, de acordo com a

legislação, ocorre.

A Sociedade está ainda a avaliar os impactos decorrentes da introdução desta

interpretação.

3. Notas 3.1. Disponibilidades em outras instituições de crédito Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica tem a seguinte composição:

O montante constante da rubrica de DEPÓSITOS À ORDEM corresponde,

essencialmente, a depósitos denominados em Euros mantidos junto do Millennium

BCP.

2014 2013

Disponibilidades sobre Instituições de crédito no Pais

Depósitos à ordem 23.433 23.433

23.433 23.433

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ATLÂNTICO EUROPA, S.G.P.S. S.A.

Relatório e Contas 2014

31

3.2. Ativos intangíveis

O movimento ocorrido na rubrica de ACTIVOS INTANGÍVEIS durante o exercício de

2014 foi o seguinte:

O movimento ocorrido na rubrica de ACTIVOS INTANGÍVEIS durante o exercício de

2013 foi o seguinte:

3.3. Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica tem a seguinte composição:

Em Junho de 2009, a Sociedade participou na constituição do Banco Privado

Atlântico-Europa, S.A., tendo sido emitidas 18.000.000 de ações com o valor

nominal de 1 Euro, cada. As ações emitidas foram subscritas na totalidade pela

Sociedade.

ValorValor Amortizações Amortizações Alienações líquido

Descrição bruto acumuladas do exercício e abates 31-12-2014

Activos intangíveis Software 24.306 (24.306) - - - -

24.306 (24.306) - - - -

2013Aquisições

2014

ValorValor Amortizações Amortizações Alienações líquido

Descrição bruto acumuladas do exercício e abates 31-12-2013

Activos intangíveis Software 24.306 (17.554) - (6.752) - -

24.306 (17.554) - (6.752) - -

2013

2012Aquisições

2014 2013

Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos

Banco Privado Atlântico Europa, S.A. 50.000.000 50.000.000Atlântico Europa Capital SGPS, S.A. 50.000 50.000

50.050.000 50.050.000

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ATLÂNTICO EUROPA, S.G.P.S. S.A.

Relatório e Contas 2014

32

Durante os exercícios de 2010 e 2009, a Atlântico Europa, SGPS, S.A. realizou

prestações acessórias ao Banco Privado Atlântico-Europa, S.A. no montante total de

2.750.000 Euros e 1.250.000 Euros respetivamente, a título gratuito.

Em Dezembro de 2011, a Sociedade participou no aumento de capital social do

Banco Privado Atlântico-Europa, S.A. de 18.000.000 Euros para 50.000.000 Euros,

através da conversão das prestações acessórias realizadas em 2010 e 2009

(4.000.000 Euros) e através da realização do remanescente (28.000.000 Euros)

em numerário. As ações emitidas (32.000.000) foram subscritas na totalidade pela

Sociedade.

Em Julho de 2009, a Sociedade participou na constituição da Atlântico Europa

Capital, SGPS, S.A., tendo sido emitidas 50.000 de ações com o valor nominal de 1

Euro, cada. As ações emitidas foram subscritas na totalidade pela Sociedade.

Os principais dados sobre a atividade das subsidiárias da Sociedade podem ser

resumidos como segue:

Em 31 de Dezembro de 2014, os dados financeiros mais significativos retirados das

respetivas demonstrações financeiras das subsidiárias, podem ser resumidos da

seguinte forma:

Em 31 de Dezembro de 2013, os dados financeiros mais significativos retirados das

respetivas demonstrações financeiras das subsidiárias, podem ser resumidos da

seguinte forma:

ParticipaçãoSociedade Actividade Sede efectiva (%)

Banco Privado Atlântico Europa, S.A. Banco Lisboa 100%

Atlântico Europa Capital, SGPS, S.A. SGPS Lisboa 100%

Activo Situação Resultado

Sociedade líquido líquida líquido

Banco Privado Atlântico Europa, S.A. 572.726.060 57.618.690 3.754.489

Atlântico Europa Capital, SGPS, S.A. 35.160 12.204 ( 11.830)

2014

Activo Situação ResultadoSociedade líquido líquida líquido

Banco Privado Atlântico Europa, S.A. 427.300.011 50.084.978 2.188.543

Atlântico Europa Capital, SGPS, S.A. 52.732 24.034 ( 6.923)

2013

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Relatório e Contas 2014

33

Face ao último plano de negócios existente sobre a atividade futura do Banco

Privado Atlântico-Europa. S.A., o Conselho de Administração da Sociedade entende

que não existem perdas de imparidade naquele investimentos financeiro.

3.4. Ativos por impostos correntes Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica tem a seguinte composição:

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão

e correção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos,

exceto quanto a exercícios de reporte de prejuízos fiscais, em que o prazo de

caducidade é de seis anos. Deste modo, as declarações fiscais da Sociedade de

2009 a 2014 poderão vir a ser sujeitas a revisão e a matéria coletável a eventuais

correções.

3.5. Outros passivos Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica tem a seguinte composição:

Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, a rubrica OUTROS CREDORES inclui os

empréstimos obtidos dos acionistas GlobalPactum Gestão de Ativos, S.A. no valor de

55.000 Euros e do Banco Privado Atlântico Angola no valor de 15.000 Euros.

2014 2013

Impostos sobre o rendimento das pessoas colectivas (IRC)

Pagamento especial por conta 4.002 4.003

4.002 4.003

2014 2013

Credores e outros recursos

Credores diversosFornecedores conta corrente 10.840 5.044Outros credores 501.553 460.749

512.393 465.793

Encargos a pagarPor gastos gerais administrativos 5.674 9.188

5.674 9.188

518.067 474.981

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Relatório e Contas 2014

34

A rubrica inclui ainda valores a pagar ao Banco Privado Atlântico-Europa, S.A., no

valor de 431.083 Euros (2013: 390.749 Euros), conforme descrito na nota 4.

3.6. Capital e outros instrumentos de capital

Em 31 de Dezembro de 2014, a estrutura acionista da Sociedade é a seguinte:

Em 31 de Dezembro de 2013, a estrutura acionista da Sociedade é a seguinte:

Conforme deliberação da ata n.º 12 da Assembleia Geral da Sociedade de 28 de

Março de 2013 foi decidida a conversão das ações preferenciais sem voto em ações

ordinárias.

As 15.000.000 de ações ordinárias foram realizadas 15.000.000 Euros por

conversão das ações preferenciais sem voto.

3.7. Outras reservas e resultados transitados e resultado do exercício

Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, estas rubricas apresentam a seguinte

composição:

Número de

acções

Atlântico Finantial Group, S.A. 44.750.000 44.750.000 89,500%Banco Privado Atlântico, S.A. 3.500.000 3.500.000 7,000%Nasoluma, Lda. 1.749.028 1.749.028 3,498%André Navarro 972 972 0,002%

50.000.000 50.000.000 100,000%

2014

Entidade Montante %

Número de

acções

Globalpactum Gestão de Activos, S.A. 44.750.000 44.750.000 89,500%Banco Privado Atlântico, S.A. 3.500.000 3.500.000 7,000%Nasoluma, Lda. 1.749.028 1.749.028 3,498%André Navarro 972 972 0,002%

50.000.000 50.000.000 100,000%

2013

Entidade Montante %

2014 2013

Outras reservas e resultados transitados (397.545) (311.121)Resultado do exercício (43.086) (86.424)

(440.631) (397.545)

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Relatório e Contas 2014

35

Reserva legal De acordo com a legislação em vigor, a Sociedade deverá destinar uma fração não

inferior a 10% dos lucros líquidos apurados em cada exercício à formação de uma

reserva legal, até um limite igual ao valor do capital social ou ao somatório das

reservas livres constituídas e dos resultados transitados, se superior. A reserva legal

não está disponível para distribuição, exceto em caso de liquidação da Sociedade,

podendo apenas ser utilizada para aumentar o capital social ou para compensar

prejuízos, após esgotadas as demais reservas.

3.8. Encargos com serviços e comissões

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica tem a

seguinte composição:

3.9. Custos com pessoal

Dada a dimensão da Atlântico Europa, SGPS, S.A., a mesma não possui

colaboradores, sendo que todas as funções de controle, contabilidade e obrigações

fiscais são assumidas pelos colaboradores do Banco Privado Atlântico-Europa, S.A.,

não usufruindo os mesmos de qualquer remuneração pelo desempenho dessas

funções.

3.10. Gastos Gerais Administrativos

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica tem a

seguinte composição:

2014 2013

Comissões pagasOutras comissões pagas (295) (313)

(295) (313)

2014 2013

Gastos Gerais AdministrativosCom Serviços

Consultores e auditores externos 7.787 12.207Comunicações 33.154 66.308Serviços judiciais, contencioso e notariado 850 850

41.791 79.365

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Relatório e Contas 2014

36

Em 31 de Dezembro de 2013, a rubrica COMUNICAÇÕES regista o montante de 33.154

Euros (2012: 66.308 Euros), referentes aos serviços prestados pela PT Prime pelo

alojamento do servidor do SAP.

4. Entidades Relacionadas (IAS 24) Saldos com entidades relacionadas

Nos termos da IAS 24, são consideradas partes relacionadas da Sociedade, o Banco

Privado Atlântico (Angola), S.A., a Atlântico Finantial Group, S.A., a Sonangol, o

Banco Privado Atlântico-Europa S.A., os administradores da Sociedade e outras

entidades com relação de influência significativa.

Em 31 de Dezembro de 2014, o balanço e a demonstração do rendimento integral

incluem os seguintes saldos com entidades relacionadas:

Em 31 de Dezembro de 2013, o balanço e a demonstração do rendimento integral

incluem os seguintes saldos com entidades relacionadas:

As transações com entidades relacionadas são efetuadas, por regra, com base nos

valores de mercado nas respetivas datas.

PassivosOutros passivos (Nota 3.5) 15.000 55.000 - 431.083 501.083

Total 15.000 55.000 - 431.083 501.083

TotalGlobal Pactum Orgãos SociaisBPA S.A. BPAE S.A.

PassivosOutros passivos (Nota 3.5) 15.000 55.000 - 390.749 460.749

Total 15.000 55.000 - 390.749 460.749

TotalGlobal Pactum Orgãos SociaisBPA S.A. BPAE S.A.

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Relatório e Contas 2014

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5. Divulgações Relativas a Instrumentos Financeiros

Políticas de gestão dos riscos financeiros inerentes à atividade da Sociedade

Os limites de risco e os níveis de exposição autorizados são definidos e aprovados

pelo Conselho de Administração tendo em conta a estratégia geral da Sociedade e a

sua posição no mercado.

O processo de gestão dos riscos da Sociedade é efetuado ao nível do Banco,

entidade cuja estrutura assegura o suporte às operações da Sociedade, que respeita

a devida segregação de funções e a complementaridade da atuação de cada uma

das áreas envolvidas.

O Conselho de Administração considera que apesar da Sociedade se encontrar

exposta a um conjunto de riscos, atendendo à atividade que desenvolve e ao Grupo

em que está inserida, estes não assumem uma relevância significativa.

6. Eventos Subsequentes

Em 13 de Abril de 2015 foi aprovada em Assembleia Geral do Banco Privado

Atlântico Europa, S.A. a distribuição de dividendos no valor de 563.173,34 Euros ao

accionista único, a Sociedade ATLANTICO EUROPA, SGPS, S.A..

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