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CEAD - CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA POLO: CURSO DE PEDAGOGIA-HISTORIA DA PEDAGOGIA E DA EDUCAÇÃO MEMÓRIA DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NO BRASIL CONTEMPORÂNEO Atividade apresentados no Curso de Pedagogia do 3º semestre, da Universidade Anhanguera Uniderp, da disciplina de historia da educação e da pedagogia para avaliação parcial, da professora Tut:

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HORTA ESCOLAR DE PLANTAS MEDICINAIS: UMA PRTICA DE VIDA SAUDVEL

CEAD - CENTRO DE EDUCAO A DISTNCIA POLO: CURSO DE PEDAGOGIA-HISTORIA DA PEDAGOGIA E DA EDUCAO

MEMRIA DA EDUCAO ESCOLAR NO BRASIL CONTEMPORNEO

Atividade apresentados no Curso de Pedagogia do 3 semestre, da Universidade Anhanguera Uniderp, da disciplina de historia da educao e da pedagogia para avaliao parcial, da professora Tut: 2014/1INTRODUO

A educao o princpio para o desenvolvimento de um pas, o papel fundamental para construir os conhecimentos, habilidades e competncias necessrias para os indivduos participarem ativamente da sociedade, da poltica e da economia.

Para compreender a histria da educao brasileira, preciso traar os processos de rupturas que ela sofreu ao longo de seu tempo. Esta pesquisa tem como finalidade buscar compreender e definir os aspectos acontecidos na educao brasileira, desde o Brasil colnia at a sua abertura poltica.

Considerando que somos resultado histrico de um intenso e eterno movimento de aes, interpretaes e de significados diferentes, necessitamos reconstruir o passado. E isso feito por meio de relato dos acontecimentos principais que resultam em aes transformadoras dos indivduos no tempo. Isso importante para contextualizar e entender o panorama atual, enxergando-o como resultado dessas transformaes sofridas.

A Educao no Brasil teve seu inicio no perodo colonial, marcando as primeiras relaes entre Estado e Educao, muitas mudanas ocorreram at chegarmos hoje, observamos que no teve o mesmo incentivo que nas colnias europias na Amrica, e assim fica difcil entender hoje os problemas sem voltar no tempo, e mostrar as rupturas sofridas.

Essas reconstituies do passado nos relatam acontecimentos diversos, onde podemos diferenciar os lugares e suas pocas. Buscaremos mostrar a origem da educao escolar no Brasil e como ocorreu esta evoluo nos tempos histricos, com nfase no desenvolvimento do sistema educacional brasileiro.Etapa 1SOMOS FEITOS DE TEMPO

Com certeza somos seres histricos, j que nossos atos e pensamentos alteram o tempo, medida que, enfrentamos os problemas no s da vida pessoal, mas como tambm da experincia coletiva. , assim que determinamos a ns mesmos e a cultura a que cabemos.

A histria resulta da necessidade de reconstituirmos o passado, relatando os acontecimentos que decorreram da ao transformadora dos indivduos no tempo, por meio da seleo e da construo dos fatos considerados relevantes e que sero interpretados a partir de mtodos diversos.

Para Aranha (2006, p.19), cada gerao assimila a herana cultural dos antepassados e estabelece projetos de mudana, ou seja, est inserida no tempo: o presente no se esgota na ao que realiza, mas adquire sentido pelo passado e pelo futuro desejado, onde a educao no um fenmeno neutro, alheio a isso, uma vez que ela tambm sofre os efeitos da ideologia, cultura e poltica dos povos. As pessoas esto to acostumadas com a instituio escola que, s vezes, se esquecem de que nem sempre ela existiu, muito menos apresentou o modelo que hoje se observa.

Desta forma, a histria da educao tambm necessita ser reconstruda, estudada e interpretada, para que se possam entender as maneiras pelas quais os povos transmitem sua cultura, a criao das instituies escolares, as teorias que as orientam e norteiam.

Concorda-se com Laurentino Gomes, autor do premiado livro 1808, quando ele afirma que imprescindvel olhar o passado para construir o futuro. S analisando a histria do pas que conseguiremos desenvolver sua educao.

Assim, o objetivo da histria iluminar o passado para entender o presente e construir o futuro, pois uma sociedade inculta, incapaz de estudar e analisar sua histria, no consegue entender a si prpria. Nesse caso, no est apta a construir o futuro de forma estruturada. Uma viso de curto prazo, que no leva em conta as lies do passado, conduz a solues igualmente imediatistas.

Ento o ser humano feito de tempo porque as aes so mutveis de acordo com os problemas e situaes que se apresentam no decorrer da histria, num constante aprendizado que evolui a partir das suas necessidades. E aos historiados cabe resgatar a memria dos seus antepassados para projetar o futuro. Neste contexto, a pedagogia tem um papel fundamental, a partir do conhecimento de como evoluiu a cultura para valorizar o presente.

Etapa 2A Origem da Educao Escolar no Brasil A ao dos jesutas como parte do movimento da contra-reforma catlicaO esprito da Contra-Reforma catlica caracterizado por uma defesa to intransigente de prerrogativa da Igreja Catlica sobre a educao, que acaba envolvendo na condenao tanto as iniciativas alheias extenso da instruo s classes populares como toda inovao cultural.

A orientao educativa da Igreja Catlica, como resposta ao protestantismo, foi fixada no Conclio de Trento. O conclio insistiu muito sobre os livros e sobre a escola.

O conclio condenou, com dez regras, vrias espcies de livros, especialmente os livros sagrados, listando-os minuciosamente. Quanto s escolas, o Conclio de Trento providenciou a reorganizao das escolas catlicas, evocando explicitamente as antigas tradies.

Alm disso, o concilio instituiu os seminrios, destinados a educar religiosamente e a instruir nas disciplinas eclesisticas as novas levas de sacerdotes. O exemplo mais bem-sucedido de novas escolas para leigos, recomendado pelo Conclio de Trento, foi o das escolas dos jesutas.

A histria da educao no Brasil comeou em 1549 com a chegada dos primeiros padres jesutas, inaugurando uma fase que haveria de deixar marcas profundas na cultura e civilizao do pas. Movidos por intenso sentimento religioso de propagao da f crist, durante mais de 200 anos, os jesutas foram praticamente os nicos educadores do Brasil. Embora tivessem fundado inmeras escolas de ler, contar e escrever, a prioridade dos jesutas foi sempre a escola secundria, grau do ensino onde eles organizaram uma rede de colgios reconhecida por sua qualidade, alguns dos quais chegaram mesmo a oferecer modalidades de estudos equivalentes ao nvel superior.

A Companhia de Jesus foi fundada por Incio de Loyola, em 1534, dentro do movimento de reao da Igreja Catlica contra a Reforma protestante. Seu principal objetivo era deter o avano protestante em duas frentes:

Atravs da educao de novas geraes;

Por meio da ao missionria, procurando converter f catlica os povos das regies que estavam sendo colonizadas.

Os jesutas logo compreenderam que no seria possvel converter os ndios f catlica sem, ensinar-lhes a leitura e a escrita. Por isso, ao lado da catequese, organizavam nas aldeias escolas de ler e escrever, nas quais tambm se transmitiam o idioma e os costumes de Portugal.

No ensino das primeiras letras, os jesutas mostraram grande capacidade de adaptao. Em todos os ambientes procuravam orientar na f jovens e adultos e ensinar as primeiras letras s crianas, adaptando-se s condies especficas de cada grupo.

Os jesutas responsabilizaram-se pela educao dos filhos dos senhores de engenho, dos colonos, dos ndios e dos escravos. A todos procuravam transformar em filhos da Companhia de Jesus e da Igreja, exercendo grande influncia em todas as camadas da populao. Segundo a Ratio studiorum plano completo dos estudos mantidos pela Companhia de Jesus , alm das aulas elementares de ler e escrever, eram oferecidos trs cursos: o curso de Letras e o de Filosofia e Cincias, considerados de nvel secundrio, e o curso de Teologia e Cincias Sagradas, de nvel superior e destinadas principalmente formao de sacerdotes.Em 1759, os jesutas foram expulsos de Portugal e de suas colnias, abrindo um enorme vazio que no foi preenchido nas dcadas seguintes. As medidas tomadas pelo ministro D. Jos I, o Marqus de Pombal, sobretudo a instituio do Subsdio Literrio, imposto criado para financiar o ensino primrio, no surtiu nenhum efeito. Brasil ColniaPerodo Jesutico (1549 - 1759)Em 1549 os jesutas comandados pelo Padre Manoel de Nbrega, edificaram a primeira escola elementar brasileira, em Salvador, tendo como mestre o Irmo Vicente Rodrigues, contando apenas 21 anos que durante mais de 50 anos dedicou-se ao ensino e a propagao da f religiosa.

No Brasil os jesutas se dedicaram pregao da f catlica e ao trabalho educativo. De Salvador a obra jesutica estendeu-se para o sul e, em 1570, vinte e um anos aps a chegada, j era composta por cinco escolas de instruo elementar (Porto Seguro, Ilhus, So Vicente, Esprito Santo e So Paulo de Piratininga) e trs colgios (Rio de Janeiro, Pernambuco e Bahia). Alm do curso elementar mantinham cursos de Letras e Filosofia, considerados secundrios, e o curso de Teologia e Cincias Sagradas, de nvel superior, para formao de sacerdotes. No curso de Letras estudava-se Gramtica Latina, Humanidades e Retrica; e no curso de Filosofia estudava-se Lgica, Metafsica, Moral, Matemtica e Cincias Fsicas e Naturais.

Perodo Pombalino (1760 - 1808)Perodo

Houve a expulso dos jesutas por Marqus de Pombal que Atravs do alvar de 28 de junho de 1759, criava as aulas rgias de Latim, Grego e Retrica e tambm a Diretoria de Estudos. Portugal logo percebeu que a educao no Brasil estava estagnada e era preciso oferecer uma soluo. Para isso instituiu o "subsdio literrio" para manuteno dos ensinos primrios e mdios. Criado em 1772 o subsdio era uma taxao, ou um imposto, que incidia sobre a carne verde, o vinho, o vinagre e a aguardente. Alm de exguo, nunca foi cobrado com regularidade e os professores ficavam longos perodos sem receber vencimentos a espera de uma soluo vinda de Portugal.

PerodoJoanino(1808 1821)Com a vinda da Famlia Real, em 1808 para o Brasil, D. Joo VI abriu Academias Militares, Escolas de Direito e Medicina, a Biblioteca Real, o Jardim Botnico e, sua iniciativa mais marcante em termos de mudana, a Imprensa Rgia. A educao, no entanto, continuou a ter uma importncia secundria.

Perodo Joanino (1808 1821)

Em1824, outorga a primeiraConstituio brasileira. O Art. 179 destaLei Magnadizia que a "instruo primria gratuita para todos os cidados".

Em 1823, na tentativa de se suprir a falta de professores institui-se oMtodo Lancaster, ou do "ensino mtuo", onde um aluno treinado (decurio) ensinava um grupo de dez alunos (decria) sob a rgida vigilncia de um inspetor.

Em 1826 umDecretoinstitui quatro graus de instruo:Pedagogias(escolas primrias),Liceus,GinsioseAcademias. Em 1827 um projeto de lei prope a criao de pedagogias em todas as cidades e vilas, alm de prever o exame na seleo de professores, para nomeao. Propunha ainda a abertura de escolas para meninas.

Em 1834 oAto Adicional Constituiodispe que as provncias passariam aser responsveispela administrao do ensino primrio e secundrio. Graas a isso, em 1835, surge a primeira Escola Normal do pas, em Niteri que no teve bons resultados.Em 1837, cria-se oColgio Pedro II, com o objetivo de se tornar um modelo pedaggico mas,no conseguiu se organizar at o fim do Imprio para atingir tal objetivo.

At aProclamao da Repblica, em 1889 praticamente nada se fez de concreto pela educao brasileira.

Primeira Republica (1889 - 1929)Na organizao escolar percebe-se influncia da filosofia positivista.A Reforma de Benjamin Constanttinha como princpios orientadoresaliberdade elaicidadedo ensino, como tambm a gratuidade da escola primria. Estes princpios seguiam a orientao do que estava estipulado na Constituio brasileira.

OCdigo Epitcio Pessoa, de 1901, inclui a lgica entre as matrias e retira a biologia, a sociologia e a moral, acentuando, assim, a parte literria em detrimento da cientfica.

AReformaRivadviaCorrea, de 1911, pretendeu que o curso secundrio se tornasse formador do cidado e no como simples promotor a um nvel seguinte. Num perodo complexo da Histria do Brasil surge aReforma Joo Luiz Alvesque introduz a cadeira de Moral e Cvica com a inteno de tentar combater os protestos estudantis contra o governo do presidente Arthur Bernardes.

A dcada de vinte foi marcada por diversos fatos relevantes no processo de mudana das caractersticas polticas brasileiras. Foi nesta dcada que ocorreu o Movimento dos 18 do Forte (1922), a Semana de Arte Moderna (1922), a fundao do Partido Comunista (1922), a Revolta Tenentista (1924) e a Coluna Prestes (1924 a 1927).

Alm disso, no que se refere educao, foram realizadas diversas reformas de abrangncia estadual, como as de Loureno Filho, no Cear, em 1923, a de Ansio Teixeira, na Bahia, em 1925, a de Francisco Campos e MarioCasassanta, em Minas, em 1927, a de Fernando de Azevedo, no Distrito Federal (atual Rio de Janeiro), em 1928 e a de Carneiro Leo, em Pernambuco, em 1928.

Segunda Repblica(1930 1936)

Em 1930, foi criado o Ministrio da Educao e Sade Pblica e, em 1931, o governo provisrio sanciona decretos organizando o ensino secundrio e as universidades brasileiras ainda inexistentes. Estes Decretos ficaram conhecidos como "Reforma Francisco Campos".

Em 1932 um grupo de educadores lana nao o Manifesto dos Pioneiros da Educao Nova, redigido por Fernando de Azevedo e assinado por outros conceituados educadores da poca.

Em 1934 a nova Constituio (a segunda da Repblica) dispe, pela primeira vez, que a educao direito de todos, devendo ser ministrada pela famlia e pelos Poderes Pblicos.

Ainda em 1934, por iniciativa do governador Armando Salles Oliveira, foi criada a Universidade de So Paulo. A primeira a ser criada e organizada segundo as normas do Estatuto das Universidades Brasileiras de 1931.

Em 1935 o Secretrio de Educao do Distrito Federal, Ansio Teixeira, cria a Universidade do Distrito Federal, no atual municpio do Rio de Janeiro, com uma Faculdade de Educao na qual se situava o Instituto de Educao.

A primeira escola oficial no pas foi fundada em 1550, o Colgio dos Meninos de Jesus, deveria acompanhar os modelos educacionais de Lisboa. Os documentos do conta de que sete meninos rfos foram trazidos pela misso, para estudar nessa primeira instituio educacional.OCollegio do Salvador da Bahiafoi o primeiro fundado pelo padre Manoel da Nbrega, em 1553. Suas instalaes incluam a atualCatedral Baslica, a rea da atualFaculdade de Medicina, noTerreiro de Jesus, e oPtio dos Estudos Gerais, na atual Praa da S. As dependncias internas tinham celas, cozinha, refeitrio, oficinas, pomar, biblioteca e enfermaria, que atendiam tambm ao pblico externo. Os estudos eram pblicos e gratuitos e tinham carter humanstico, que atendiam aos interesses da Igreja e aos colonizadores portugueses. No final do sculo 17, dispunha de uma notvel biblioteca, com cerca de 3000 livros, numa poca em que a imprensa era proibida no Brasil.

O Colgio dos Jesutas oferecia um curso elementar. Ensinava a ler, escrever, a contar e conceitos bsicos da religio Catlica.

O curso secundrio enfocava o ensino de Letras e Filosofia. Na classe de Letras estudava-se Gramtica Latina, Humanidades e Retrica. Na classe de Filosofia estudava-se Lgica, Metafsica, Moral, Matemtica e Cincias Fsicas e Naturais.

O curso de Teologia e Cincias Sagradas era ministrado para a formao de sacerdotes. Foi o primeiro curso de nvel superior do Brasil.

Em 1573 o Colgio graduou tambm os primeiros bacharis em Artes do Brasil. Em 1578, concedeu os primeiros graus de mestre em Artes.

No sculo 17, os jesutas j consideravam sua instituio como uma universidade, embora sem aprovao oficial de Portugal. Existiam, por exemplo, as faculdades de Artes, Teologia e Matemtica. Meritoriamente foi aPrimeira Universidade do Brasil.

Em 1759, osjesutasforam expulsos da Amrica Portuguesa. As instalaes do Colgio foram ocupadas posteriormente pelo Hospital Real Militar da Bahia (1799) e a igreja transformou-se na Catedral Baslica (1765).

No ano de 1554, junto com o Padre Manoel da Nbrega, ele ajudou a fundar, em 25 de janeiro, o terceiro colgio jesuta do Brasil, em Piratininga, um nome tupi e aqutico. Vem do tupi pi'ra "peixe" e (mo)tininga, gerndio de "secar", de onde "peixe secando ou seca peixe".

1760- Entre maro e abril, 119 jesutas saem do Rio de Janeiro, 117 da Bahia, e 119 de Recife

1770- AReforma Pombalina de Educaosubstitui o sistema jesutico e o ensino dirigido pelos vicereis nomeados por Portugal.

1772- institudo o "subsdio literrio", imposto destinado a manuteno dos ensinos primrio e mdio.- fundada, no Rio de Janeiro, aAcademia Cientfica.

1776- criado no Rio de Janeiro, pelos padres Franciscanos, um curso de estudos literrios e teolgicos, destinado formao de sacerdotes.

1784- criado no Rio de Janeiro oGabinete de Histria Natural.

1800- O bispo Azeredo Coutinho funda oSeminrio de Olinda.

1802- D. Azeredo Coutinho funda em Pernambuco o Recolhimento de Nossa Senhora da Glria, s para meninas da nascente nobreza e fidalguia brasileira.

Etapa 4A Escola Odete Igns Resstel Villas Boas Nioaque/MS

A Escola Estadual Odete Ignez Resstel Villas Boas localiza-se na zona central, na rua Quintino Bocaiva, n 259, do municpio de Nioaque de Mato Grosso do Sul. Teve seu iniciou de atividades no ano de 1939, chamada como Escolas Reunidas, funcionando em um prdio cedido pela Maonaria.

A escola a nica da rede estadual no permetro urbano. Possui dezesseis salas de aula, um pavilho administrativo, cantina com uma varanda que serve como refeitrio, um ptio bem amplo e uma quadra de esporte coberta. Possui cinco Extenses Rurais sendo quatro do Ensino Mdio e uma do Ensino Fundamental.

Atualmente a escola possui um corpo discente com 1571 alunos cursando o Ensino Fundamental e Mdio, distribudos em 53 (cinqenta e trs) turmas. Dentre elas, 06 (seis) turmas do noturno so da Educao de Jovens e Adultos, e 11 (onze) turmas da Educao Bsica do Campo distribudas nas Extenses Rurais em 04 (quatro) assentamentos e 01(uma) na comunidade quilombola. Das turmas existentes, 31(trinta e uma) so do Ensino Fundamental e 22 (vinte e duas) do Ensino Mdio.

Uma das foras da escola a grande procura por vagas para novos alunos. Acreditamos que isso se deve pelo trabalho desenvolvido com seriedade e compromisso com a educao. Os profissionais da educao que atuam na unidade escolar totalizando 97 pessoas, sendo que 28 pertencem ao corpo administrativo e 70 pessoas no corpo docente da escola. Dos professores, 40 % so efetivos e 60 % so convocados e 96 % so habilitados na rea em que lecionam, desses.

A escola pretende por meio do Projeto Poltico Pedaggico contribuir, em grande escala, para a formao do educando, para que o mesmo se torne agente do processo pessoal e social de seu desenvolvimento a fim de que possa promover aes que venham propiciar transformaes necessrias para melhorias em comum na sociedade em que vive. O Projeto busca desenvolver aes dentro da escola que objetiva a interao entre os alunos, bem como, instigar os docentes a refletir sobre o seu fazer pedaggico e buscar mudanas a fim de trabalhar com equidade com o objetivo do projeto.

A fotografia da esquerda mostra o antigo prdio cedido pelos maons nas dcadas de 30 e 40. direita, o prdio onde atualmente funciona a escola.

CONCEPES TERICASA escola hoje considerada um espao privilegiado de socializao e produo de conhecimento. Na sociedade contempornea, essa instituio social assume uma funo essencial na formao do homem e na transmisso de todo o conhecimento historicamente acumulado.

Nesse sentido a educao passa a ser um instrumento de socializao dos indivduos, de acordo com valores e padres culturais, possibilitando a difuso dos conhecimentos acumulados pela sociedade.

A Escola Odete Ignz Resstel Villas Bas, prope-se a ensinar e reconstruir as aprendizagens num processo intencional, realizando a traduo dos conceitos reconhecidos no estado atual das cincias para o nvel das prticas sociais contextualizadas e conjunturais. E, assim, contribuir para que os nossos alunos sejam capazes de inserir-se na realidade social de forma crtica e transformadora com uma ao poltica, comprometida com a construo de um projeto de homem e de sociedade.

A teoria defendida pela Escola a sociointeracionista, isto , promove o desenvolvimento na medida em que desperta e completa algumas funes que, de outra forma, no se fariam presentes. Assim, a aprendizagem precede o desenvolvimento na medida em que, ao aprender, construmos novos nveis de desenvolvimento.As atividades educativas so sistemticas, partindo daquilo que a criana j sabe (o conhecimento que ela traz de seu cotidiano, suas idias a respeito dos objetos, fatos e fenmenos, suas teorias acerca do que se observa no mundo), ela for capaz de ampliar e desafiar a construo de conhecimentos, incidirem na zona de desenvolvimento potencial dos educando. Dessa forma, poder estimular processos internos que acabaro por se efetivar, passando a construir a base que possibilitar novas aprendizagens.Nessa perspectiva o professor deve refletir sua prtica orientando-se atravs dos princpios didticos que so: considerar o nvel de desenvolvimento; promover a integrao em aula, fator essencial aprendizagem, organizando as tarefas de forma a propiciar a circulao de informaes; proporcionar situaes em que atualizem seus conhecimentos, favorecendo intensa atividade mental que os levem a refletir e a justificar seus posicionamentos; faz-los sentir-se motivados por participar de atividades que tenham sentido, tenham problemas a resolver e decises a tomar, precisando pr em jogo o que sabem sobre o assunto (informaes, observaes e reflexes).

Consideraes Finais

Concluindo podemos dizer que a Histria da Educao Brasileira tem um princpio, meio e fim bem demarcado e facilmente observvel. Ela feita em rupturas marcantes, onde em cada perodo determinado teve caractersticas prprias.

Apesar de toda essa evoluo e rupturas inseridas no processo, a educao brasileira no evoluiu muito no que se refere questo da qualidade. As avaliaes, de todos os nveis, esto priorizadas na aprendizagem dos estudantes, embora existam outros critrios. O que podemos notar, por dados oferecidos pelo prprio Ministrio da Educao, que os estudantes no aprendem o que as escolas se propem a ensinar.

Embora os Parmetros Curriculares Nacionais estejam sendo usados como norma de ao, nossa educao s teve carter nacional no perodo da Educao jesutica. Aps isso o que se presenciou foi o caos e muitas propostas desencontradas que pouco contriburam para o desenvolvimento da qualidade da educao oferecida.

provvel que estejamos prximos de uma nova ruptura, e esperamos que ela venha com propostas desvinculadas do modelo europeu de educao, criando solues novas em respeito s caractersticas brasileiras. Como fizeram os pases do bloco conhecidos como Tigres Asiticos, que buscaram solues para seu desenvolvimento econmico investindo em educao, ou como fez Cuba que, por deciso poltica de governo, erradicou o analfabetismo em apenas um ano e trouxe para a sala de aula todos os cidados cubanos.

Na evoluo da Histria da Educao brasileira a prxima ruptura precisaria implantar um modelo que fosse nico, que atenda s necessidades de nossa populao e que seja eficaz.

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