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atps gestao do conheciento
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTANCIA
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
Emerson Alexandre Herreira RA: 383495
Reilton Rocha da Silva RA: 386415
Fernando Leite Fernandes RA: 385091
Juliano Barbosa Duarte RA: 367182
GESTÃO DO CONHECIMENTO.
Professor Me. Décio Henrique Franco
Professor Me. Marcio Luis Carreira
Aquidauana 2012
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTANCIA
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
Emerson Alexandre Herreira RA: 383495
Reilton Rocha da Silva RA: 386415
Fernando Leite Fernandes RA: 385091
Juliano Barbosa Duarte RA: 367182
GESTÃO DO CONHECIMENTO
Professor Me. Décio Henrique Franco
Professor Me. Marcio Luis Carreira
Atividade Prática Supervisionada da disciplina gestão do conhecimento sob a orientação do professor Erlon Vinicios Torquato Junqueira.
Aquidauana 2012
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Sumário
Introdução
1. Conceito de gestão de
conhecimento______________________________________5
2. Aplicação da gestão do conhecimento ____________________________________6
3. Concorrência global___________________________________________________9
Considerações finais_____________________________________________________12
Bibliografia____________________________________________________________13
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INTRODUÇÃO
Esta ATPS tem como objetivo fazer uma discreta abordagem do tema gestão do
conhecimento, tema este presente no dia a dia das empresas que estão um passo a frente
na gestão dos seus recursos.
O teste de uma inteligência diferenciada é a capacidade de manter suas ideias
opostas em mente, ao mesmo tempo, e ainda manter a capacidade de funcionar.
As empresas líderes utilizam o paradoxo como pedra angular do sucesso, e o
que é mais brilhante em toda essa transformação é a capacidade humana de reeditar
teorias e pensamentos.
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1. Conceito de Gestão do Conhecimento.
A melhor maneira para edificar a criação do conhecimento novo em uma
organização é antes de tudo a utilização de seus paradoxos.
As empresas odeiam dois tipos de funcionários; aqueles que não fazem nada e
aqueles que só fazem o que se manda. Na verdade, vivemos a passagem da sociedade
industrial, onde Taylor prescreveu métodos para aumentar a eficiência da produção, para
a sociedade do pensamento onde a informação é propagada de forma natural e
espontânea.
A sociedade do conhecimento cultiva o paradoxo, as contradições, as
dicotomias, e os dilemas. Todo conhecimento nasce de ideias contrarias e as empresas
que o utilizam como aliado despontam na economia global.
Tornar o conhecimento pessoal disponível para os outros é atividade central da
empresa criadora de conhecimento. E é neste contexto que o conhecimento, ou melhor,
que a Gestão do Conhecimento (KM, do inglês knowledge massagement) se transforma
em um valioso recurso estratégico para a vida das pessoas e das empresas.
Não é de hoje que o conhecimento desempenha papel fundamental na história.
Sua aquisição e aplicação sempre representaram estimulo para as conquistas de inúmeras
civilizações. No entanto, apenas “saber muito” sobre alguma coisa não proporciona, por
si, maior poder de competição para uma organização. É quando aliado a sua gestão que
ele faz a diferença. A criação implantação de processos que gerem, armazenem,
gerenciem, disseminem o conhecimento representam o mais novo desafio a ser
enfrentado pelas empresas.
O conceito de Gestão do Conhecimento parte da premissa de que todo
conhecimento existente na empresa, na cabeça das pessoas, nas veias dos processos, e no
coração dos departamentos, pertence também a organização. Em contrapartida, todos os
colaboradores que contribuem para esse sistema podem usufruir de todo conhecimento
presente na organização.
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O conhecimento é formado por dois componentes dicotômicos e aparentemente
opostos.
O conhecimento explicito: que pode ser rapidamente transmitido ao
indivíduo através de manuais, formulas cientificas, números e sons.
O conhecimento tácito: esta ligado as experiências do indivíduo, sua
historia, sua formação, seu berço, suas desilusões, seus acertos e erros.
As organizações criam e utilizam o conhecimento convertendo o
conhecimento tácito em conhecimento explícito e vice-versa. A literatura deu o
nome a este ciclo de modelo de SECI. O modelo possui quatro modos de
conversão.
O processo de criação denominado SECI, ilustrado na figura 1 é abordado
por Nonaka & Toyama (2003) firmando que o conhecimento é criado mediante a
contradição dos recursos internos e o ambiente. Uma vez que, não foca apenas
internamente, como no caso da visão baseada em recursos, mas foca também o
ambiente externo em que a organização opera.
Todo processo ocorre mediante a interação continua e dinâmica entre o
conhecimento tácito (informal e incorporado em valores e crenças) e o
conhecimento explícito (formal e codificável) (NONAKA & KONNO, 1998).
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2. Aplicação da Gestão do Conhecimento.
Como já mencionado anteriormente, não basta apenas saber muito, ou ter uma
boa ideia, a gestão e a aplicação das ferramentas corretas é o grande diferencial. Nas
organizações, indiferentemente do porte, existe a possibilidade da utilização da
singularidade de cada colaborador. O corpo funcional é dotado de emoções, vontades,
sonhos, vitórias e derrotas, ou seja, rico em conhecimento tácito.
Embora a gestão do conhecimento não seja considerada uma pratica nova,
mesmo antes da explosão do assunto bons gerentes já valorizavam a experiência e a
know-how.
De acordo com estudo já realizados em empresas emergentes, que utilizam o
paradoxo como aliado, possuem alguns procedimentos e técnicas de gestão do
conhecimento tais como;
a- Filosofia corporativa de gestão de informações.
b- Tecnologia que permite a gestão do conhecimento.
c- Estratégia de competição na era do conhecimento.
d- Política da gestão conhecimento.
e- Modelagem de processos corporativos a partir do conhecimento gerado.
È importante ressaltar que em alguns anos as empresas que trabalham e
valorizam a gestão do conhecimento serão as vencedoras e trarão com certeza
relacionamento duradouros, na integra o ganha-ganha.
Umas das formas utilizadas e que quase chegam a ser natural, e a utilização do
espiral do conhecimento também já mencionado anteriormente.
1. De tácito para tácito: a socialização, compartilhar e criar conhecimento
tácito de experiência direta.
2. De explicito para explicito: combinação, sistematizar e aplicar o
conhecimento explicita e a informação.
3. De tácito para explicito: externalização, articular o conhecimento tácito
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através do dialogo e da reflexão.
4. De explicito para tácito: internalizarão aprender e adquirir conhecimento
novo na pratica.
A gestão do conhecimento pode mudar de forma substancial o gerenciamento de
uma organização, porem, muitas empresas a utilizam de forma restrita à alguns
departamentos. Para obter melhor desempenho, por sua importância, a gestão do
conhecimento deve tornar-se um procedimento como vários outros em uma organização,
ou seja, deve ser padronizada.
Em pesquisa a uma instituição financeira da cidade, tomamos conhecimento que
de fato a gestão do conhecimento e aplicada dia a dia não só para clientes externos como
também para clientes internos.
Para os clientes externos a instituição disponibiliza os canais de atendimento ao
cliente, conhecidos como SAC. Outro procedimento interessante é o pós venda
procedimento este em que uma equipe especializada, sem vinculo direto com os
funcionários locais, efetua ligações aos clientes a cada vez que utilizam e compram
algum serviço. Este procedimento tem como objetivo efetuar um levantamento não só de
satisfação, mas de conhecimento do serviço adquirido.
A gestão da informação e conhecimento dos clientes internos, funcionários
também e bastante interessante. A organização trabalha com circulares normativas,
circulares operacionais e informações uteis e também dois canais de atendimento ao
funcionário. Um dos canais e pelo telefone, em uma central que direciona o funcionário
ao departamento responsável pela informação procurada. Outro canal e o acesso a
buscas pela intranet, como a Google, basta digitar a duvida ou palavra relacionada e em
um instante a informação estará a sua frente.
No entanto notamos que apesar de toda TI e agilidade na informação o
conhecimento tácito quase não e utilizado e este talvez seja o maior risco da cultura de
conhecimento atual, a verdadeira diferença entre a geração x e y. A informação muito
rápida sem o devido amadurecimento tácito hoje e a maior barreira na gestão do
conhecimento.
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Embora a organização pesquisada tenha um dia a dia turbulento ela também
possui e vários ambientes e situações de “BA” onde a geração x relaciona-se diretamente
com a geração y, ocorrendo assim varias trocas de conhecimento.
A figura acima representa um ambiente “BA” de uma instituição financeira.
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3 Trabalho em Equipe Criação do Conhecimento, Concorrência Global e importância
da Gestão do Conhecimento.
Levando em consideração às trocas de conhecimento dos componentes do grupo
de trabalho, na pratica, provamos a sensação da geração de conhecimento através do
modelo SECI. Sem o qual não conseguiríamos chegar a um consenso, porque para cada
ideia tese há uma antítese, e o confronto das partes gera uma síntese de nossas ideias.
Este foi o, mas claro significado de trabalho em equipe e criação do conhecimento.
A economia baseada no conhecimento e o conhecimento como armam de
competitividade ganharam suma importância global, tanto que hoje em dia o maior
patrimônio das organizações e a gestão do conhecimento acumulado e dos
colaboradores.
A economia global percorre o globo de forma tão rápida que já não existe mais
fronteiras físicas e virtuais, e é por isso que as corporações multinacionais devem ser
capazes de capitalizar seu alcance global os recursos de conhecimento.
Embora a localização tenha sido ignorada Michael E. Porter e seu modelo
diamante declara que existem quatro fatores de localização importantes apesar da
tendência de globalização. São eles:
1 - Condições de fator: Custo e qualidade dos inputs, incluindo os recursos
inputs humano, material, de conhecimento e capital.
2 - Condições de demanda: Grau de sofisticação de demanda domestica para os
produtos ou serviços a serem oferecidos.
3 - Indústrias relacionadas / de apoio: Existência no país de fornecedores
internacionalmente competitivos e de outras indústrias relacionadas.
4 – Contesto para estratégia da empresa e rivalidade: Condições domésticas
controlando o estabelecimento, as estruturas e os sistemas de administração das
corporações e as características da competição entre os rivais domésticos.
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É importante também desatar as três dimensões da inovação e do conhecimento
que são:
A – know-why: È formada através dos estudos direto dos experimentos das pesquisas e
simulações. Ele é, portanto um conhecimento de domínio especifica e é codificado
universalmente com facilidade.
B – know-how: È obtido através do dia a dia da prática constante depende da
experiência da tentativa e erro e por conta disso é difícil de ser codificado.
C – know-what: È o conhecimento sobre o valor do produto para o cliente e a direção a
qual deve mover-se, é o entendimento sobre qual configuração um sistema de produto
deve ter para satisfazer os valores do cliente.
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Considerações finais
Como já mencionado fizemos uma singela abordagem do tema gestão do
conhecimento, e como o próprio tema sugere, quanto mais nos reunimos e debatemos sobre o
assunto, mais geramos e agregamos conhecimento.
Este processo e de fato o modelo SECI, espiral do conhecimento, onde todo
conhecimento e também formado de ideias contrarias.
Vale ressaltar que todo profissional e também toda empresa que sabe utilizar o
paradoxo como aliado, terá uma maior desempenho e despontara no mercado de global.
Embora o modelo KM não seja atual, o mesmo e de suma importância para gestão
organizacional e notamos como também já mencionado, que não basta saber muito e sim
fazer a gestão do que se sabe.
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Bibliografia
http://www.hsm.com.br/artigos/o-valor-do-conhecimento-nas-organizacoes
http://www.paradigma.com.br/gestao-do-conhecimento-na-pratica
http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/o-conceito-de-gestao-do-conhecimento/32153/
http://www.hsm.com.br/artigos/vicente-falconi-gestao-metodo-conhecimento-tecnico-e