ATPS Matemática Aplicada III

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  • 7/24/2019 ATPS Matemtica Aplicada III

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    Etapa 1

    Passo 1

    1. A histria do surgimento das integrais

    O clculo integral se originou com problemas de quadratura e cubatura. Resolver

    um problema de quadratura significa encontrar o valor exato da rea de uma regio

    bidimensional cuja fronteira consiste de uma ou mais curvas, ou de uma superfcietridimensional, cuja fronteira tambm consiste de pelo menos uma curva. Para um

    problema de cubatura, determinase o volume exato de um s!lido tridimensional

    limitado, pelo menos em parte, por superfcies curvas.

    "istoricamente, "ip!crates de #$ios %cerca de &&' (.#.) executou as primeiras

    quadraturas quando encontrou a rea de certas lunas, regi*es que se parecem com a lua

    pr!xima do seu quarto crescente. (ntip$on %cerca de &+' (.#.) alegou que poderia

    quadrar o crculo %isto , encontrar a rea de um crculo) com uma sequ-ncia infinita

    de polgonos regulares inscritos primeiro um quadrado/ segundo um oct!gono, a seguir

    um $exadecaedro, etc., etc. 0eu problema era o etc., etc.. #omo a quadratura do

    crculo de (ntip$on requeria um n1mero infinito de polgonos, nunca poderia ser

    terminada. 2le teria que ter usado o conceito moderno de limite para finali3ar seu

    processo com rigor matemtico. 4as (ntip$on tin$a o incio de uma grande idia agora

    c$amado de mtodo de exausto. 4ais de 5''' anos depois, creditouse

    a 2udoxo %cerca de +6' (.#.) o desenvolvimento do mtodo de exausto uma tcnicade aproxima7o da rea de uma regio com um n1mero crescente de polgonos, com

    aproxima7*es mel$orando a cada etapa e a rea exata sendo obtida depois de um

    n1mero infinito destas etapas/ esta tcnica foi modificada para resolver problemas com

    cubaturas tambm.

    (rquimedes %586595 (.#.), usou o mtodo de exausto para encontrar a

    quadratura da parbola. (rquimedes aproximou a rea com um n1mero grande de

    tri:ngulos construdos engen$osamente e ento usou o argumento da ;redu7o ao

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    absurd dupla< para provar o resultado rigorosamente e evitar qualquer metafsica do

    infinito. 2sta tcnica refinou o mtodo de exausto, assim quando existe um n1mero

    infinito de aproxima7*es poligonais, c$amase de mtodo da compresso. 4atemticos

    mu7ulmanos dos sculos = a 9+ foram grandes estudiosos de (rquimedes, mas nunca

    souberam da determina7o de (rquimedes do volume de um con!ide. (ssim, >$abit ibn

    ?urra$ %85@='9) desenvolveu sua pr!pria cubatura, um tanto complicada, deste

    s!lido/ e ento o cientista persa (bu 0a$l alAu$i %sculo 9') simplificou

    consideravelmente o processo de >$abit. Bbn al"aCt$am %=@D9'+=), con$ecido no

    ocidente como (l$a3en e famoso por seu trabal$o em !tica, usou o mtodo de

    compresso para encontrar o volume do s!lido formado pela rota7o da parbola ao

    redor de uma reta perpendicular ao eixo da curva. 2 dessa mesma forma, diversos outros

    matemticos ultili3aram se deste mtodo implementando novos conceitos, at que

    finalmente 2m 9@D=, "endricE van "euraet %9@+&cerca de 9@@') generali3ou seu

    trabal$o somando tangentes infinitesimais a uma curva, assim desenvolvendo a ess-ncia

    do nosso mtodo moderno de retifica7o usando uma integral para encontrar o

    comprimento de um arco.

    O termo integral, como usamos em clculo, foi cun$ado por Fo$ann

    Gernoulli %9@@696&8) e publicado primeiramente por seu irmo mais vel$o FaEob

    Gernoulli %9@D&96'D). Principalmente como uma conseqH-ncia do poder do >eorema

    Iundamental do #lculo de JeKton e Leibni3, integrais eram consideradas

    simplesmente como derivadas inversas. ( rea era uma no7o intuitiva, quadraturas

    que no podiam ser encontradas usando o >eorema Iundamental do #lculo eram

    aproximadas. 2mbora JeKton ten$a desferido um golpe muito imperfeito sobre a idia

    de limite, ningum nos sculos 98 e 9= teve a viso de combinar limites e reas para

    definir a integral matematicamente. 2m ve3 disso, com grande engen$osidade, muitas

    f!rmulas de integra7o inteligentes foram desenvolvidas. (proximadamente ao mesmo

    tempo em que a tabela de integrais de JeKton tin$a sido publicada, Fo$ann Gernoulli

    desenvolveu procedimentos matemticos para a integra7o de todas as fun7*es

    racionais, o qual c$amamos agora de mtodo dasfraes parciais. 2stas regras foram

    resumidas elegantemente por Leon$ard 2uler %96'6968+) em seu trabal$o

    enciclopdico de tr-s volumes sobre clculo %96@8966'). Bncidentalmente, estes

    esfor7os estimularam o aumento do interesse durante o sculo 98 na fatora7o e

    resolu7o de equa7*es polinomiais de graus elevados.

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    ?uando (ugustin Louis #auc$C %968=98D6) assumiu a reforma total do

    clculo para seus alunos de engen$aria na Mcole polCtec$nique na dcada de 985', a

    integral era uma de suas pedras fundamentais. #auc$C definiu a integralde qualquer

    fun7o contnua no intervalo Na,b sendo o limite da soma das reas de ret:ngulos finos.

    0ua primeira obriga7o era provar que este limite existia para todas as fun7*es

    contnuas sobre o intervalo dado. Bnfeli3mente, embora #auc$C ten$a usado o >eorema

    do alor Bntermedirio, no conseguiu seu objetivo porque no observou dois fatos

    te!ricos sutis mas cruciais. 2le no tin$a no7o das fal$as l!gicas no seu argumento e

    prosseguiu para justificar o >eorema do alor 4dio para Bntegrais e para provar

    o >eorema Iundamental do #lculo para fun7*es contnuas. Jiels "enriE (bel %98'5

    985=) tambm apontou certos erros delicados ao usar a integral de #auc$C para integrar

    todo termo de uma srie infinita de fun7*es.

    Conceitos de integrais definidas, indefinidas e clculo de reas

    ( derivada e a integral so duas no7*es bsicas do #lculo Qiferencial e

    Bntegral. Qo ponto de vista geomtrico, a derivada est ligada ao problema de tra7ar atangente a uma curva enquanto que a integral est relacionada com o problema de

    determinar a rea de certas figuras planas, mas tambm possui muitas outras

    interpreta7*es possveis. Para o clculo de uma integral mediante o uso do >eorema

    Iundamental do #lculo, necessitamos con$ecer uma primitiva para a fun7o envolvida.

    ( integral indefinida vai c$egar em uma fun7o primitiva, enquanto a integral

    definida vai c$egar em um valor numrico, se essa integral convergir.

    m exemplo >emse uma curva que vai te um ponto at outro ponto muito distante. (integral indefinida da a equa7o pra ac$ara rea por baixo desta curva pra quaisquer

    dois pontos extremos, enquanto a integral definida, como o nome ja di3, define os dois

    pontos extremos, portanto da o valor da rea da curva entre esses dois pontos. 2nto

    podemos di3er que

    integral definida M o limite da soma das reas dos ret:ngulos.

    integral indefinida:M o processo inverso da derivada.

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    ( rea de uma regio e deSnida, as ve3es, como o n1mero de quadrados de lados

    de comprimento um que ;cabem< numa dada regio. Qesse modo, obtivemos formulas

    para reas de Sguras planas tais como quadrados, ret:ngulos, tri:ngulos, trap3ios, etc.Gasta, no entanto que a regio seja um pouco mais complicada para que esta deSni7o

    se mostre inadequada. 4as como calcular, o numero de quadrados cabem em um crculo

    unitrioT solu7*es aproximadas deste problema podem ser obtidas dividindose o

    intervalo N',9 em subintervalos e calculandose a soma das reas de ret:ngulos inscritos

    ou circunscritos no circulo. ( medida em que aumenta o n1mero de subdivis*es do

    intervalo e, consequentemente, o n1mero de ret:ngulos considerados, a soma das reas

    desses ret:ngulos se aproxima cada ve3 mais da rea da regio dada. Jo primeiro caso,a estimativa obtida para a rea da regio menor do que o seu valor exato/ no segundo,

    maior. (ssim, podemos aSrmar que o valor exato da rea est entre os dois valores

    obtidos usandose aproxima7*es. Qesta maneira, o erro cometido menor do que a

    diferen7a entre estes dois valores.

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    FACULDADE ANHANGUERA DE RIO CLARO

    FACULDADE ANHANGUERA DE RIO CLARO ATIVIDADE PRTICA SUPERVISIONADA -

    MATEMTICA APLICADA III

    ADRIANO PEREIRA DA SILVA - R.A.: 9902012872

    CHRISTOFERSON HOHNE - R.A.: 860124690

    MARCOS RO!ERTO !AUNGARTNER - R.A.:9902012"1

    THIAGO RODRIGO SASS - R.A.: 84121"148"

    TIAGO MARTINS DOS SANTOS - R.A.:8497219877

    #OHN $ESLE% RI!EIRO-R.A.:8874421629

    RIO CLARO & SP

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