ATPS - PPCP 6º ENG. MEC

Embed Size (px)

Citation preview

  • 8/14/2019 ATPS - PPCP 6 ENG. MEC

    1/6

    CENTRO UNIVERSITRIO ANHANGUERA DE CAMPO GRANDE UNIDADE II

    ENGENHARIA MECNICA 6 SRIE

    PROF. MSc. CARLA DAL PIVA

    DOUGLAS LAERTES DE FREITAS RA: 1158389768

    EDUARDO DE OLIVEIRA QUEIROS RA: 2504116618

    MARTA FUCUCHI RA:1136329384RAFAEL HENRIQUE DE OLIVEIRA RA:2505001935

    THIAGO LOPES QUEVEDO RA: 1183405919

    ATPS PLANEJAMENTO, PROGRAMO E CONTROLE DA PRODUO(CONSRCIO MODULAR)

    CAMPO GRANDE-MS

    2013

  • 8/14/2019 ATPS - PPCP 6 ENG. MEC

    2/6

    1 INTRODUO

    As empresas esto constantemente buscando mtodos de produo que maximizem oslucros, amortizem custos e despesas. Alm disso, reduzam os gargalos que barram oatendimento da demanda e que influenciam diretamente na vantagem competitiva daorganizao. O relacionamento entre empresas e seus fornecedores fator diferenciado nacompetitividade da organizao.

    Foi no ramo automobilstico que aconteceram grandes e importantes mudanas nagesto de processos de produo e tecnolgica, tornando-se mais dinmico num dos mercadosmais competitivos do mundo. Diante disso, o Consorcio Modular a mais recente estratgiade produo, organizao do trabalho e vantagem competitiva baseada nas parcerias entrecliente e fornecedor sendo pioneira e que tem dado bons resultados Volkswagen noseguimento de Caminhes e nibus em sua planta de Resende - RJ.

    Neste relatrio sero abordados os conceitos da estratgia de produo por ConsorcioModular e um breve resumo do estudo de caso Volkswagen.

    2 DESENVOLVIMENTO

    2.1 Sobre o Consrcio Modular.

    De modo geral, pode-se dizer que o Consrcio modular uma configurao extremade condomnio industrial no qual um pequeno grupo de fornecedores localiza-se na planta damontadora. Ele foi criado com o intuito de transmitir aos fornecedores a responsabilidade pelamontagem na linha de produo de todos os componentes dos produtos, alcanando areduo nos custos e estoques. Praticamente no existem funcionrios da montadora na linhade montagem e os investimentos so compartilhados entre montadora e fornecedores

    (modulistas). (PIRES, 1998).

  • 8/14/2019 ATPS - PPCP 6 ENG. MEC

    3/6

    A modularizao no acontece apenas do produto, mas do processo produtivo com umtodo. A montadora se encarrega de coordenar as atividades relativas qualidade dos produtosfinais, marketing, engenharia do produto e superviso de todo o sistema modular.

    2.2 Sntese dos Estudos sobre Consorcio Modular na planta de Caminhes e nibusVolkswagen Resende RJ.

    Consrcio Modular: o novo paradigma do modelo de produo.(RESENDE,

    A. et AL, 2002).O Consrcio Modular como fator de competitividade: um estudo de caso naVolkswagen Resende e So Bernardo do Campo. (BUENO, M.;VENDRAMETTO, O.; ALISANCIC, A,)

    Vdeo: Consrcio Modular Volkswagen. AUTOMOTIVE BUSINESS TV.

    Conforme relata os autores Resende, A. et al (2002), a origem do Consrcio Modularno Brasil se deu em novembro de 1996 com a implantao da fbrica da VolkswagenCaminhes em Resende RJ. Contudo, a empresa possua experincia com esta estrutura nafbrica de Skoda na Repblica Checa que produz o modelo Fenicia, mas o conceito de produo modular foi inserido parcialmente.

    O que levou Volkswagen a implantao do Consrcio Modular foi o encerramento daAutolatina originria da parceria da parceria com Ford, empresa na qual produzia caminhes.

    Aps isso, um acordo foi estabelecido e este previa a permanncia da operao de montagemde caminhes e nibus com a Ford.

    Para manter-se no mercado de caminhes e nibus, a Volkswagen construiu uma nova planta e sendo esta a nica a produzir Caminhes (MAN) no mundo at hoje. Jos IgncioLpez de Arriorta foi o responsvel pela implementao do modelo que trouxe osfornecedores para dentro do sistema produtivo, transformando-os em parceiros. (BUENO, M.;VENDRAMETTO, O.; ALISANCIC, A., 2007).

    Foram sete parceiros incorporados no consorcio responsveis pelos seus respectivosmdulos: Cummins e MWM (Motores), Iochpe-Maxion (Chassis), Rockwell

  • 8/14/2019 ATPS - PPCP 6 ENG. MEC

    4/6

  • 8/14/2019 ATPS - PPCP 6 ENG. MEC

    5/6

    mesmo aps estar em um nvel superior. Na viso do modulista, a cada degrau acima concebeum novo patamar na relao de custo e benefcio dos processos concretizados na montadora.Em relao montadora, chegar ao topo da escada significa assegurar as vantagens

    competitivas sobre a concorrncia. (RESENDE, A. et al, 2002).

    2.2.1 Estratgias de manuf atura e diferenci as competi tivos.

    A operao de compras dos componentes para montagem tida com uma das principais estratgias adotadas. As compras de componentes esto centradas na montadora

    que fornece aos parceiros em consignao. A justificativa da empresa destaca o fato de assim,conseguir melhores condies de compra quanto aos preos praticados e prazo de entrega.Todavia, isso ocasiona desconforto entre montadora e consorciado, pois a montadoraconsegue chegar prximo dos custos reais do mdulo, cercando possvel manobra para ganho

    de margens. (BUENO, M.; VENDRAMETTO, O.; ALISANCIC, A., 2007).

    Com a parceria em mdulos a montadora simplificar o desenvolvimento de novos produtos aliando tendncias de mercado s sugestes dos parceiros manufatureiros doconsrcio. As atribuies da montadora possibilita mais dedicao do tempo para a inovao, pois, o processo de montagem competncia dos fornecedores.

    Todos os investimentos, custos e responsabilidades so compartilhados, criando umanova repartio do risco vinculado ao negcio e fortalecendo o comprometimento de cadamdulo no sucesso da organizao.

    Segundo Resende, A. et al. (2002) a escolha de Resende-RJ foi estratgica, pois possibilitou maior flexibilidade de mudanas e adequao do sistema e na organizao dotrabalho por estar longe dos sindicatos. A organizao do trabalho se d na composio damo de obra em maior parte de seus parceiros, recrutamento e seleo comum a todos osfuncionrios, estrutura de RH padronizada.

    O Consrcio modular possui grande flexibilidade, fatores como alto controle dequalidade em vrios nveis, criao de uma rede industrial, integrao do projeto do produto,transferncia de tecnologia so pontos estratgicos pioneiros, contudo mais pontoscompetitivos e potenciais estratgias de manufatura podem ser indicados.

  • 8/14/2019 ATPS - PPCP 6 ENG. MEC

    6/6

    3 CONSIDERES FINAIS

    Com os materiais fornecidos pela ATPS, evidente em todos que as premissas domodelo buscar resultados visando redues de custos, tempo de produo e dividirinvestimentos, mas prioritariamente flexibilizar a linha para a montagem de uma gama de produtos diferenciados. Seus parceiros no participam do lucro final, s so pagos por veculoconforme produzem. A maior vantagem do sistema est no fato da montadora conseguirconcentrar seus negcios em outros aspectos, principalmente no desenvolvimento de novos produtos e aes de mercado.

    4 REFERNCIAS

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 10520. Informao edocumentao: citaes em documentos: apresentao. Rio de Janeiro, 2002.

    BUENO, M.; VENDRAMETTO, O.; ALISANCIC, A.O Consrcio Modular como fatorde competitividade: um estudo de caso na Volkswagen Resende e So Bernardo doCampo. Simpsio de Excelncia em Gesto e Tecnologia SEGET. Disponvel em:. Acesso em: 01 Set.2013.

    COLLINS, R.S.; BECHLER, K.; PIRES, S.R.I. (1997);Outsourcing in the AutomotiveIndustry: From JIT to Modular Consortia. European Management Journal , Vol. 15, No.

    PIRES, S.R.I. (1998 a ); Gesto da Cadeia de Suprimentos e o Modelo de ConsrcioModular, Revista de Administrao-USP, Vol. 33, No.3.

    RESENDE, A.; COSTA, F.; RUTKOWSKI, J.; CARVALHO, L.; ALMEIDA, R.; SILVA,W. . Consrcio Modular: o novo paradigma do modelo de produo. In: XXII Encontro Nacional de Engenharia de Produo ENEGEP, Anais. Disponvel em:. Acesso em: 28 Ago.2013.