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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP ADMINISTRAÇÃO ECONOMIA

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Atividade Pratica Supervisisonada

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

ADMINISTRAÇÃO

ECONOMIA

JARDIM/MS

2013

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

ADMINISTRAÇÃO

ECONOMIA

Trabalho apresentado ao Curso de Administração da Universidade Anhanguera – Uniderp, 2º semestre no ano de 2013, para o Desafio de aprendizagem, ministrado pelo Professora Ma. Renata M. G. Dalpiaz, Tutora Local Gisele Heck e Tutor a Distância Leandro Silva Gomes.

JARDIM/MS

2013

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SUMÁRIO

Introdução.........................................................................................................................Pag 04

Pecuária Brasileira.............................................................................................................Pag 05

Gráfico O mercado Consumidor.......................................................................................Pag 08

Custo da Produção de milho.............................................................................................Pag 10

Custo da Produção da Soja...............................................................................................Pag 11

Macroeconomia de Algumas cidades de Minas Gerais.....................................................Pag 12

Produto Interno Bruno (PIB) 2008...................................................................................Pag 14

Agronegócios....................................................................................................................Pag 15

Agricultura (cultivo de grãos) ..........................................................................................Pag 16

Referências Bibliográficas.................................................................................................Pag 18

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INTRODUÇÃO

O Brasil é o quinto maior país do mundo em território, com 8,5 milhões de km2 de extensão, com cerca de 20% da sua área (174 milhões de hectares) ocupada por pastagens. Apesar de ser um país predominantemente tropical, possui uma grande variabilidade climática, refletindo nos regimes pluviométricos e conseqüentemente nos sistemas de produção pecuários. Como a maior parte do rebanho de 209 milhões de cabeças é criada a pasto (estima-se que somente 3% do rebanho são terminados em sistema intensivo), as chuvas interferem diretamente na qualidade das pastagens e, portanto, na oferta e preço do gado de região para região. A grande variedade de sistemas produtivos em um território tão vasto também reflete na diversificação dos produtos. O Brasil hoje pode atender qualquer mercado no mundo, sejam nichos específicos, com carnes mais nobres (carne gourmet ou culinária) até cortes de menor valor (carne ingrediente), sejam mais magras ou com maior teor de gordura, sob qualquer demanda de volume.

O rebanho bovino brasileiro proporciona o desenvolvimento de dois segmentos lucrativos. As cadeias produtivas da carne e leite. O valor bruto da produção desses dois segmentos, estimado em R$ 67 bilhões, aliado a presença da atividade em todos os estados brasileiros, evidenciam a importância econômica e social da bovinocultura em nosso país. 

O clima tropical  a extensão territorial do Brasil contribuem para esse resultado, uma vez que permitem a criação da maioria do gado em pastagens. Além disso, o investimento em tecnologia e capacitação profissional; o desenvolvimento de políticas públicas, que permitem que o animal seja rastreado do seu nascimento até o abate; o controle da sanidade animal e segurança alimentar, contribuíram para que o País atendesse às exigências dos mercados rigorosos e conquistasse espaço no cenário mundial. 

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PECUÁRIA BRASILEIRA

A década de 2000 foi marcada pela consolidação do Brasil como potência na produção e exportação de carne bovina, sendo que o Brasil assumiu a primeira colocação dentre os exportadores em 2004.   A tecnologia aplicada à pecuária está cada dia mais presente no rebanho brasileiro. Aliada ao desenvolvimento de pesquisa nacional e de técnicas específicas aos sistemas produtivos, ela está impulsionando os índices de produtividade dos animais e colaborando para uma pecuária cada dia mais eficiente e sustentável. Os avanços são bastante visíveis, de forma que, ocupando exatamente a mesma área, o rebanho bovino brasileiro poderia facilmente dobrar, com implementação de ferramentas simples de manejo e tecnologia.

Neste contexto de sustentabilidade, é importante ressaltar que o Brasil é o segundo maior produtor de carne bovina do mundo, mantendo 68% da área do seu território com Florestas preservadas.

Grandes avanços já foram obtidos e, certamente não irão parar por aqui. O potencial da pecuária brasileira é enorme.

As exportações mineiras de carnes (aves, bovina, suína e outras), no acumulado de janeiro a julho de 2012, alcançaram o maior valor histórico para esse período, informa a

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Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). A receita somou US$ 487,8 milhões, cifra 4,7% maior que o recorde anterior, registrado no ano passado. O desempenho proporcionou ao segmento a consolidação na segunda posição no ranking das exportações. Conforme a avaliação de Márcia Aparecida de Paiva Silva, assessora técnica da Superintendência de Política e Economia Agrícola (Spea), os melhores resultados foram obtidos com as vendas externas de carnes suínas. “Nos sete primeiros meses de 2012, o segmento movimentou US$ 61 milhões, aumento de 124,1% em comparação ao valor registrado em idêntico período de 2011”.

Já para a carne de aves, a pequena progressão de 0,1% na receita das vendas externas de janeiro a julho de 2012 possibilitou o recorde de US$ 190,7 milhões no período. Márcia Silva ainda faz referência ao desempenho da carne bovina, que alcançou a receita de US$ 177,1 milhões, valor 1,6% superior ao registrado entre janeiro e julho do ano passado.

Os mercados com maior índice de compras foram a Rússia e a Arábia Saudita, que juntas adquiriram 39,1% das exportações mineiras de carnes. Márcia Silva observa que a Rússia aumentou em 90% as suas compras do segmento, predominando os contratos para aquisição de carne bovina e suína.

As vendas para a Arábia Saudita somaram US$ 54,5 milhões, valor superior em 244,8% ao obtido nos sete primeiros meses do ano passado. O crescimento da receita, nesse caso, deve ser atribuído principalmente à demanda por um maior volume de carne de aves. (Fonte: Rural BR).

Minas Gerais além de um grande exportador também é um ótimo consumidor da sua produção. Citando uma região como o triangulo mineiro é uma das regiões mais ricas do estado, com a economia voltada a distribuição. As principais indústrias ali instaladas relacionam-se aos setores de processamento de alimentos e de madeira, de açúcar e álcool, fumo e de fertilizantes. Nos últimos anos o Triângulo Mineiro é a região que mais tem recebido investimentos e mais empregos tem gerado.Com um PIB:

PIB de 25.389.280.000,00 reais (IBGE/2006) PIB per capita de 17.799,65 reais (IBGE/2006)

Com uma população em torno de 1,5 milhões de habitantes, suas principais cidades são Uberlândia, Uberaba, Araguari e Ituiutaba.Maiores cidades do Triângulo Mineiro

Município População (2011)[16]

01 Uberlândia 619.530

02 Uberaba 302.360

03 Araguari 110.402

04 Ituiutaba 97.791

Fonte: IBGE 2011

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O aumento do poder de compra dos consumidores deve elevar o consumo de carne bovina em 3% neste ano, para 33 quilos per capita. No caso da carne de frango, o crescimento deve ser de 4% para 49,2 quilos per capita, segundo a consultoria em agronegócios Informa Economics FNP no Anuário da Pecuária Brasileira de 2012 (AnualPec 2012). Consideradas todas as carnes (bovina, frango e suína), o consumo médio per capita deve passar de 95,3 quilos em 2011 para 97,5 quilos em 2012 no Brasil.

Com base em dados do BNP Paribas, no Brasil, por exemplo, estima-se em 60 milhões o número de habitantes que saiu da classe D para as mais privilegiadas. Em 2006, 34% da população se encaixava no estrato definido como classe C; em 2011, o porcentual foi de 54%.

Conforme o AnualPec 2012, as pessoas com renda de até US$ 7/dia que têm aumento de renda elevam seus gastos em produtos alimentícios. A renda pessoal é proporcional ao consumo de proteína animal, é o que consta a professora da Universidade de São Paulo (FEA-RP/USP), Maria Stella B. Lemos de Melo Saab.

Quanto maior a renda, maior o consumo de carnes e de produtos mais caros, principalmente dos cortes de primeira. Na mesma situação, a compra de linguiças e mortadela diminuem da mesma forma que os cortes bovinos de segunda e as carnes de aves – afirmou. (Maria Stella B. Lemos de Melo Saab.)

Com este cenário favorável de consumo as empresas como os frigoríficos têm feito altos investimentos em reforma e construção de plantas frigoríficas, e o mercado varejista aumentando o produto em suas gôndolas e oferecendo ao consumidor mais opções de escolha por cortes de diferentes tipos e com valores agregados.

O mercado consumidor deste produto (Carne) atinge toda a população, mais com um maior poder de compra entre as classes mais favorecidas. Os consumidores ainda são influenciados por outras variáveis muito importantes em seu comportamento no ato da compra, os quais são: as variáveis sociais, as variáveis econômicas e as variáveis culturais. (cobra 1997). Com o aquecimento da economia e o aumento da renda tem aumentado o consumo per capta de carne no Brasil. Como citado acima em 2011 54% da população brasileira subiu da classe D, Para classe C. De acordo com relatório feito pelo AnualPec pessoas com renda de até US$7,00 dia tem elevado seus gastos com alimentação. As empresas envolvidas neste mercado estão todos os vês mais

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profissionais e procurando atender melhor essa fatia do mercado consumidor, os frigoríficos com cortes diferentes nas gôndolas dos supermercados, o varejista trabalhando com produtos mais frescos por conta do rápido consumo do estoque.“Como podemos acompanhar no gráfico abaixo o consumo de carne bovina por habitante vem crescendo há várias décadas e vem crescendo também se comparada ao consumo das outras carnes como frangos e suínos”.

Gráfico 1

Gráfico 2

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No próximo gráfico podemos ver uma projeção para 2020 onde mostra que o mercado interno será responsável pelo consumo da maioria da produção brasileira.

Então acredito que podemos confiar no futuro deste mercado, pois o conjunto de fatores positivos que o envolve como “aquecimento da economia, aumento do poder de compra das classes sociais, aumento de exportações” tudo isso conspira para sua ascensão.

Gráfico 3

Custos da Produção de milho

O milho é um cereal consumido pelas suas qualidades nutricionais e cultivado em grande parte do mundo. Podem ser utilizados tanto nas indústrias para fabricação de biscoitos, pães e outros produtos, como também para a alimentação animal. O Brasil é o terceiro maior produtor no mundo. Sua importância se deve à vasta utilização desse grão desde a alimentação animal até a indústria de alta tecnologia (EMBRAPA MILHO).

Custos de cultura são todos os gastos identificáveis direta ou indiretamente com a cultura ou produto. Os custos de cultura se diferenciam das despesas de um período, pois estas são conhecidas como todos os gastos não identificáveis com a cultura, não sendo, acumulados no estoque. Os custos podem se classificar em diretos e indiretos. Os custos diretos, ainda segundo o autor, são aqueles que integram os produtos, e suas quantidades e valores podem ser facilmente identificados em relação a cada produto fabricado ou produzido. Já os custos indiretos são àqueles que impossibilitam uma segura e objetiva identificação em relação aos

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produtos. Os custos indiretos também ser conceitos por àqueles que mesmo integrando os produtos, em razão do valor considerado irrelevante em relação ao custo total, têm cálculos e controle tão onerosos que são tratados como indiretos. Neste estudo os custos de produção do milho estão divididos em dois grupos: os custos com operações, que vão desde o preparo do solo até o plantio e os insumos, conforme apresentado a seguir:

Variáveis de Custos Relativos a Operações: • Conservação do Solo – perdas no solo, de água, de nutrientes e de matéria orgânica por erosão hídrica são fortemente influenciadas por sistemas de manejo do solo, que, quando mal utilizados, podem acarretar a degradação de agro ecossistema, por isso, faz-se necessária a conservação adequada do solo (HERNANI). • Preparo do solo - compreende um conjunto de práticas que, quando usadas racionalmente, podem permitir uma alta produtividade das culturas e baixos custos, mas possa também, quando usadas de maneira incorreta, levar rapidamente um solo à degradação física, química e biológica e, paulatinamente, diminuir o seu potencial produtivo (EMBRAPA). • Plantio – O plantio de uma lavoura deve ser muito bem planejado, pois determina o início de um processo de cerca de 120 dias e que afetará todas as operações envolvidas, além de determinar as possibilidades de sucesso ou de insucesso da lavoura. O Milho também desempenha importante papel em sistema de plantio direto e, nos últimos anos, tem-se também destacado na integração lavoura pecuária (ILP), devido às inúmeras aplicações que esse cereal tem dentro da propriedade agrícola, quer seja na alimentação animal, na forma de grãos ou de forragem verde ou conservada, quer na alimentação humana ou na geração de receita mediante a comercialização da produção excedente (EMBRAPA). • Tratos Culturais – são exigidos pela cultura, no que diz respeito ao controle de pragas e doenças (CARVALHO). • Colheita – O agricultor deve planejar todas as fases, desde a implantação da cultura até o transporte, secagem e armazenamento dos grãos; um lote de grãos armazenados é um material sujeito as transformações, deteriorações e perdas devidas a interações entre os fenômenos físicos, químicos e biológicos. Exercem grande influência nesse ambiente os fatores temperatura, umidade, disponibilidade de oxigênio, microorganismos, insetos, roedores e pássaros. Nesse aspecto, cuidados especiais devem ser tomados na secagem e armazenamento. (EMBRAPA).

Variáveis dos Custos de Insumos: • Fertilizantes – neste trabalho, utilizaram-se o agrupamento dos nutrientes super fosfato simples, nitrato de amônio, sulfato de zinco e cloreto de potássio, por serem todos nutrientes especificados na instrução normativa nº. 5, de 23 de fevereiro de 2007 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que institui os itens componentes do fertilizante mineral.• Material de Plantio – materiais necessários para formação da lavoura.• Formicidas – preparado de substâncias utilizado para matar formigas; • Herbicida – substância química utilizada para controle de plantas daninhas. • Inseticida – é um pesticida utilizado para eliminação de insetos que podem atacar o milho.

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Custos da Produção da Soja

A soja (Glycine Max L. Merril) é uma planta oriunda da China, de comportamento primordial rasteiro e descoberta pelo Ocidente na segunda metade do século XX (EMBRAPA, 2005). A ampliação de sua importância no mercado internacional deve-se ao fato de seu grão ser a principal fonte de óleo vegetal comestível e o farelo serem amplamente utilizado na formulação de ração. Além disso, a lavoura possui uma alta produção por hectare de proteína, sendo fonte, também para o ser humano, de importantes qualidades nutricionais e funcionais. Estes fatos, quando somados, culminaram em aumento crescente da demanda pelo produto e na multiplicação de áreas de sua lavoura, que, segundo Lopes (2004), embora o aumento na área colhida de soja seja notável, tamanho crescimento na produção se deve, também, ao aumento de produtividade dos fatores de produção. Este aumento da oferta permite que a cultura seja uma importante fonte geradora de divisas econômicas para os países produtores. Configuram-se como principais produtores, na safra 2004/05, os EUA, com produção de 85,01 milhões de toneladas, seguido do Brasil, com 53 milhões de toneladas e da Argentina, com 39 milhões de toneladas. Estes países responderam por 82% da produção mundial da commodity, segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (2006). Em termos macroeconômicos, o PIB Agropecuário brasileiro correspondeu, no ano de 2005, por 28% do PIB total (R$1,929 trilhões), segundo o CEPEA. A complexa soja, segundo a Abiove, gerou 9,5 milhões de dólares em 2005.

O empresário agrícola é, antes de tudo, um tomador de decisão. O que ele faz, muitas vezes intuitivamente, é alvo de estudo da teoria microeconômica, que procura entre os diversos processos e recursos produtivos selecionar a melhor alocação de insumos, uma vez que o que, quanto e como produzir são pontos chaves em qualquer processo produtivo. No momento em que o produtor decide as variáveis acima, ele está também definindo seu custo. Para os economistas, custo econômico pode ser definido como o valor de mercado de todos os insumos usados na produção (BINGER E HOFFMAN).

Sabendo da importância da determinação dos custos de produção, esclarecem que seu mérito não se deve somente a um componente para a análise da rentabilidade da unidade de produção, mas também como parâmetro de tomada de decisão e de capitalização do setor rural. Além disso, os autores chamam atenção para o fato de que os custos de produção, dependendo para qual finalidade se destinam, podem adquirir diferentes aspectos. Para o produtor rural é um indicativo de sua administração, tanto das práticas como da cultura. Para o Governo e Instituições e organizações, serve como subsídio para tomada de decisões, como determinação de preços mínimos e disponibilidade de crédito para financiamento. O cálculo do custo de certa cultura busca estabelecer os custos de produção associados aos diversos padrões tecnológicos e preços de fatores em uso nas diferentes situações ambientais. Deste modo, o custo é obtido mediante a multiplicação da matriz de coeficientes técnicos pelo vetor de preços dos fatores (CONAB, 2002). Nesta formulação, o objetivo é a determinação do custo representativo de certa região por unidade de produto. A informação da forma como insumos são combinados, segundo a CONAB, é conhecida como “pacote tecnológico” e indica a quantidade de cada item em particular por unidade de área (hectare), que resulta em

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determinado nível de produção. Esta relação quantidade por hectare de cada item é chamada de coeficiente técnico e deve refletir tanto os fatores relacionados ao produtor como à região de produção. Este coeficiente pode ser expresso em tonelada, quilograma ou litro (corretivos, fertilizantes, sementes e defensivos), em horas (máquinas e equipamentos) e em dia de trabalho (humano).

A elaboração de planilhas de custo de produção, neste caso, objetiva o custo realizado que auxilia na apuração e avaliação do resultado econômico. A análise é feita a partir da mensuração dos custos incorridos no processo produtivo, que, em termos econômicos, são tidos como fixos ou variáveis. Estes são classificados de acordo com a relação que guardam com a evolução da produção e, segundo Melo Filho & Mesquita (1993), no custo fixo enquadra-se a remuneração dos fatores de produção cujas quantidades não podem ser modificadas em curto prazo, mesmo que as condições de mercado indiquem vantagens em se alterar a escala de produção. Apesar de ser possível classificar os custos, vale ressaltar que qualquer custo é sujeito a mudanças; porém, os custos que tendem a se manterem constantes frente às alterações de nível de produção são tidos como fixos. Os critérios adotados em cada caso são:

I) Variáveis: são custos obtidos diretamente da multiplicação da quantidade utilizada de certo insumo pelo preço de mercado do insumo. Enquadram-se neste caso os insumos: sementes, fertilizantes e químicos, mão de obra, operações mecanizadas e juros.

II) Fixos: são custos que existem independentemente da quantidade produzida e que muitas vezes não exibem um desembolso direto do produtor, como no caso depreciações e remuneração dos fatores.

Macroeconomia de algumas cidades de Minas Gerais (MG)

Araguari está em 222° no ranking dos municípios Brasileiros (PIB). Produto Interno

Bruto, acima de vários municípios com população superior. O município produz, em média,

600.000 sacas/ano (com 90% de suas lavouras irrigadas) de um dos cafés de melhor qualidade

do Brasil e do mundo, tanto no tipo quanto no sabor. São 20.000 hectares com 42 milhões de

covas além de extensas áreas com lavouras de soja, laranja, milho, arroz, tomate, feijão,

maracujá, acerola e uva que são colhidas e processadas pela indústria local, o que inclui três

das maiores empresas de suco do país (Dafruta, Maguary - Ebba, sucos Izzy) que produzem

70 % dos sucos consumidos no país. É também a maior produtora de tomate do Estado,

inclusive o de longa vida. Araguari possui uma das maiores indústrias de processamento de

soja do Brasil, a Selecta, A cidade conta com varias indústrias de médio e pequeno porte

como: Frigoríficos, Calçados, Metalúrgica, Laticínios, Inox e variam outras, O município vem

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recebendo grandes investimentos, o distrito industrial, um deles é a VALE/FCA que está

construindo um super terminal de cargas (já em fase final). Araguari está em 222° no ranking

dos municípios Brasileiros (PIB). Produto Interno Bruto, acima de vários municípios com

população superior. O município produz, em média, 600.000 sacas/ano (com 90% de suas

lavouras irrigadas) de um dos cafés de melhor qualidade do Brasil e do mundo, tanto no tipo

quanto no sabor. São 20.000 hectares com 42 milhões de covas além de extensas áreas com

lavouras de soja, laranja, milho, arroz, tomate, feijão, maracujá, acerola e uva que são

colhidas e processadas pela indústria local, o que inclui três das maiores empresas de suco do

país (Dafruta, Maguary - ebba, sucos izzy) que produzem 70 % dos sucos consumidos no

país. É também a maior produtora de tomate do Estado, inclusive o de longa vida. Araguari

possui uma das maiores indústrias de processamento de soja do Brasil, a Selecta, A cidade

conta com varias indústrias de médio e pequeno porte como: Frigoríficos, Calçados,

Metalúrgica, Laticínios, Inox e variam outras, O município vem recebendo grandes

investimentos, o distrito industrial, um deles é a VALE/FCA que está construindo um super

terminal de cargas (já em fase final).

João Pinheiro tem um PIB local de: 13 509, 03, e um PIB Per capita de11 848, 68,

segundo senso do IBGE 2008. A economia do município gira principalmente sobre o

agronegócio, com destaque para a pecuária (bovinos de leite e corte), agro florestal e

sacroálcoleiro. No setor de confecções também se concentra parte considerável da mão-de-

obra da cidade.

A agricultura em João Pinheiro mostra-se complexa. Embora não seja a atividade principal

do município, revela-se diversificada, variando da cultura de eucalipto, cana-de-açúcar,

produção de grãos e frutas, indo até a agricultura familiar de subsistência.

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Prata tem um PIB Local de: 358 975,341 mil, e um PIB per capita de: 13 509,03. As

principais atividades econômicas são: Pecuária (bovinos-352.984 cabeças, suínos-6.766

cabeças), Agricultura (cana de açúcar-2.830 ha., laranja-3.230 ha., milho-1.290 ha., soja-

6.000 ha.), Indústria (laticínios, alimentícia, química, madeira para fabricação de lápis,

transformação), reflorestamento (pinhos, eucalipto e seringueira). É a segunda maior

produção de leite do triangulo mineiro. Prata é conhecida como a capital do leite.

UBERABA possui um PIB Local de: R$ 3.975.757.952,00. E um PIB per capita de:

R$14.728,25. As principais atividades econômicas são: indústria, comércio e pecuária (gado

zebu). A cidade é bastante famosa pela sua economia bastante agropecuária. Famosa pela

criação de gados Zebu, a Expozebu é hoje uma das maiores feiras do mundo no ramo de

pecuária. Uberaba tem recebido um número expressivo e crescente de visitantes e turistas que

a procuram com objetivos diversos. Desde o turismo de negócios, graças ao significativo

crescimento econômico, até o turismo religioso, passando pelo interesse cada vez maior,

despertado pelo Sítio Paleontológico de Peirópolis onde são encontrados fósseis de mais de 85

milhões de anos e um museu de fósseis, são várias as atrações que o município oferece.

Os cálculos do PIB são feitos e divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística). No ranking brasileiro dos municípios que mais movimentam a

economia agropecuária, Uberaba ocupa pela segunda vez consecutiva a quinta colocação.

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*UBERLÂNDIA conta com um PIB Local de: 16 165 950 mil. E um PIB per capita de:

25 484,48. A localização privilegiado de Uberlândia impulsionou a economia local,

transformando a cidade maior no pólo atacadista/distribuidor do Brasil. A indústria, a

agricultura, a pecuária e o turismo, são outros importantes fatores econômicos da cidade.

Grande centro universitário a cidade conta com 16 faculdades e mais de 30.000 estudantes em

curso superior.

Agronegócio

Um dos segmentos de maior destaque do município. A área agricultável de Uberlândia

corresponde a 280.000ha. A cidade possui uma capacidade de processamento de grãos que

ultrapassa 2,2 milhões de toneladas por ano e o cultivo de milho e soja chama bastante

atenção na região. O setor de laticínios, que tem capacidade para processar mais de 2 milhões

de litros de leite por dia e o abate de aves e suínos, que ultrapassa 80 milhões de animais por

ano, também fazem do agronegócio um setor de destaque em Uberlândia, sendo a maior

exportadora de leite em pó do Brasil.

Atacado Distribuidor

Sede das maiores empresas do setor. Uberlândia hoje é responsável pela distribuição

de produtos para todas as regiões do Brasil. Confira alguns dados dos números que retratam

as atividades dos cinco principais atacadistas da cidade: Area de armazenagem com

aproximadamente 235.000 m², Frota própria superior a 2.600 veículos de carga. Mais de

700.000 clientes ativos. 17.000 empregos entre funcionários e representantes comerciais. Sede

da maior empresa do segmento na America Latina.

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Agricultura (cultivo de grãos)

A cultivação de grãos é constantemente afetada pela inflação. Que podemos observar nos dias de hoje, um dos casos é paralisarão por greve dos caminhoneiros:

“Greve dos caminhoneiros causou inflação nos preços dos alimentos. Transporte de frutas, legumes, leite e carnes foram os mais prejudicados pela paralisação. Preços de verduras e hortaliças dispararam nos mercados das regiões mais afetadas pelo bloqueio das rodovias e a distribuição dos produtos, como Santa Catarina, Paraná e Rio de Janeiro”. (Fonte: Globo Rural) E o outro grande motivo no qual vem preocupando todos os produtores com o início do plantio é a falta de chuva, que está sendo o assunto do momento.

“A ameaça sobre um possível atraso no plantio de grãos nos Estados Unidos, apontada como oportunidade para que a produção agrícola do Brasil conquistasse parcela maior do mercado mundial, agora assusta os produtores brasileiros. O temor sobre a falta de chuva tem se confirmado nas regiões produtoras do país e, com ele, a definição de um novo calendário para plantação e colheita das principais commodities. No último boletim divulgado pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), os pesquisadores destacaram a grande preocupação dos produtores com a previsão de chuva para os próximos dias. As informações meteorológicas não sinalizam um cenário otimista. Pelas projeções trimestrais do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a frequência de chuva só deve ocorrer na segunda quinzena de outubro. Ainda assim, os mapas de clima e tempo mostram que a chuva estará concentrada na Região Sul, com ocorrência acima da média e, no caso da Região Norte, abaixo do esperado. As duas situações podem significar problemas para os produtores. No último boletim divulgado pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), os pesquisadores destacaram a grande preocupação dos produtores com a previsão de chuva para os próximos dias. As informações meteorológicas não sinalizam um cenário otimista. Pelas projeções trimestrais do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a frequência de chuva só deve ocorrer na segunda quinzena de outubro. Ainda assim, os mapas de clima e tempo mostram que a chuva estará concentrada na Região Sul, com ocorrência acima da média e, no caso da Região Norte, abaixo do esperado. As duas situações podem significar problemas para os produtores”. (Fonte: Globo Rural)

Principalmente no Brasil a agricultura sofre uma grande influência de taxa de cambio pelos empresários investirem mais (ou apenas) na exportação, assim valorizando o dólar ou euro e desvalorizando o real, moeda nacional. Que muitas vezes para manter o equilíbrio da economia o governo cria incentivos (renúncia fiscal), ampliando a oferta de crédito no setor. Por ser necessário que a moeda nacional esteja forte (valorizada).

Por que se os empresários e investidores da agricultura não estudarem a economia, o mercado interno e a moeda nacional nunca irão se estabilizar sem a ajuda do governo, ou seja, “andar com as próprias pernas”. Tem que haver uma análise geral, não apenas nas empresas aqui no Brasil, mas nas empresas e economia do mundo. A uma grande falha da administração das empresas de não avaliarem o sistema econômico, que em cada decisão

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tomada irá atingir de maneira direta ou indiretamente a outra parte, trazendo consequências para a economia e cambio entre moedas.

Mas quando se fala em taxa de juros (Selic) que está em queda a cada mês, fez com que o Brasil saísse “de 12,50% em julho de 2011 para os atuais 8,50% ao ano, menor cotação desde julho de 2009. Com essa redução permitida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, o Brasil passa a ter juros reais de 2,8% ao ano”. (Fonte: Rural BR)

“Mas o país não exporta tudo que produz. O Brasil é um grande consumidor. Aí está o problema. Combine taxa de juros de 6,75% com dólar nas alturas, como o produtor pode realizar lucros, pois o trabalho de sol a sol deve manter o homem no campo e sustentá-lo com dignidade”. (Fonte: Rural BR)

Já a carga tributária na agricultura vem assustando os contribuintes pelo excesso de tributação que está refletindo no preço dos alimentos, e assim afetando também a despesas da família brasileira. Mesmo com o aumento do PIB (produto interno bruto) a agricultura vem constatando o aumento consecutivo dos preços no setor alimentício, que reflete na capacidade de consumo. Aonde os mais pobres sempre sofrem o maior impacto, pela baixa renda salarial e altos juros por causa da tributação.

“Existe uma quantidade de tributos que não se sabe nem o significado. Uma das coisas mais complicadas é saber o quanto se está pagando de tributo em cada produto. Cada empresa produtora tem o seu respectivo tributo”, afirmou Alvarenga. “Além disso, cada estado tem o seu tributo. Seria melhor se essa tributação fosse mais transparente e com menos impostos”. (Fonte: SNA)

“Existe um número excessivo de órgãos que normalizam de maneira compulsiva, e isso provoca atrasos, produz despesas desnecessárias e abre espaço para a corrupção”. “A ausência dessa dimensão da liberdade econômica indica, por meio da proporção da carga tributária sobre o PIB, que o Brasil é um país desenvolvido, e não em desenvolvimento”. (Diz

o diretor da SNA - Fonte: SNA) Qualquer acontecimento de crises econômicas no mundo afetará a economia de um modo geral direto ou indiretamente, principalmente a agricultura. Por essas crises respigarem em todos os setores, a uma mudança na taxa juros, na taxa de câmbio, na carga tributária, na desvalorização (ou na super valorização) do produto, da moeda nacional (e ou da internacional), na oferta e demanda, entra outras diversas áreas.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

http://pecuaria.ruralbr.com.br/noticia/2013/06/maior-bacia-do-pais-minas-gerais-discute-pecuaria-leiteira-e-producao-artesanal-do-queijo-4160590.html

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