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Atualidades no manejo das cigarrinhas da cana-de-açúcar José Eduardo Marcondes de Almeida Pesquisador Científico Instituto Biológico

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Atualidades no manejo das cigarrinhas da cana-de-açúcar

José Eduardo Marcondes de AlmeidaPesquisador Científico

Instituto Biológico

A PRAGA

Cigarrinhas da cana-de-açúcar

Mahanarva fimbriolataMahanarva spectabilisImagem: Embrapa

A PRAGA

Mahanarva liturataMahanarva spectabilis

Alves R.T & Carvalho G.S (2014)

Cigarrinhas da raiz da cana em Goiás

Ciclo de vida???

O seu ciclo evolutivo completo varia de 40 a 60 dias

Danos????:

As picadas ocasionam uma “desordem fisiológica” devido ao deterioramento dos

vasos lenhosos da raiz

Ninfa de cigarrinha

se alimentando da

raiz

Colmos com redução de

diâmetro e com

definhamento

3 pontos 2m sulco/ ha

Periodicidade ideal:de 10 a 15 dias

Mendonça 2005, Dinardo-Miranda et al., 2008

Método convencional:Amostrar ninfas e adultos

Monitoramento

Monitoramento

Ciclo de Mahanarva fimbriolata

Cana cortada na safra

Mahanarva fimbriolata em cana-de-açúcar

Adaptado de Mendonça, 2005

Monitoramento

pequenas

média

grandeAdultos

O que deve ser amostrado?

Tamanho das ninfas

Pequenas (até 5,0 mm)

Médias (5,0 > até 10mm)

Grandes (acima de 10 mm)

Kassab et al. 2012

CONTROLE DE MAHANARVA FIMBRIOLATA (HEMIPTERA: CERCOPIDAE) COM METARHIZIUM ANISOPLIAE (HYPOCREALES:

CLAVICIPITACEAE) E INSETICIDAS UTILIZANDO DUAS METODOLOGIAS DE AMOSTRAGEM

• Testemunha (não tratada);

• Thiamethoxan (250 g ha-1);

• Imidacloprido (700 g ha-1);

• PL 43 de M. anisopliae (M.a) (2,0×1012 con ha-1 de M.a);

• ESALQ E9 de M. anisopliae(2,1×1012 con ha-1de M.a);

• IBCB 425 de M. anisopliae (1,4×1012

con ha-1de M.a)

• No primeiro experimento, as ninfas e adultos de M. fimbriolata foram monitorados;

• No segundo experimento, as ninfas amostradas foram pequenas, médias, grandes e os adultos de M. fimbriolata. Aplicação quando no. Ninfas grades > pequenas e médias.

SAMIR OLIVIERA KASSAB1, ELISÂNGELA DE SOUZA LOUREIRO2, CAMILA ROSSONI1, FABRICIO FAGUNDES PEREIRA1, THIAGO ALEXANDRE MOTA E DANIELE PERASSA COSTA1

African Journal of Agricultural Research artigo publicado em 2015

Resultados

15 DAT

Tratamentos

Thiam

etho

xan

Imid

aclo

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PL 43

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IBCB 4

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100 Amostragem convencional

Nova proposta de amostragem

a

a a

aa

a

a

a

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a

Tratamentos

Thiam

etho

xan

Imid

aclo

prid

o

PL 43

ESALQ

E9

IBCB 4

25

Efi

ciên

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(%)

0

20

40

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100

Amostragem convencional

Nova proposta de amostragem

30 DAT

aa

aa

a a

a

aa

a

Tratamentos

Thiam

etho

xan

Imid

aclo

prid

o

PL 43

ESALQ

E9

IBCB 4

25

Efi

ciên

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(%)

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20

40

60

80

100

Amostragem convencional

Nova proposta de amostragem

45 DAT

b

a

b

a a

b

a

a

b

b

Tratamentos

Thiam

etho

xan

Imid

aclo

prid

o

PL 43

ESALQ

E9

IBCB 4

25

Efi

ciên

cia

(%)

0

20

40

60

80

100 Amostragem convencional

Nova proposta de amostragem

60 DAT

aa a a

a

b bb

b

b

Médias seguidas pela mesma letra, em cada barra, foram comparadas pelo teste F a 5%.

Eficiência de controle de ninfas de Mahanarva fimbriolata (Hemiptera: Cercopidae) nos tratamentos comThiamethoxan, Imidacloprido e isolados de Metarhizium anisopliae (Hypocreales: Clavicipitaceae) utilizando ométodo convencional de amostragem de 23/11/2013 à 15/01/2013.

Resultados

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

PL 43 ESALQ E9 IBCB 425 PL 43 ESALQ E9 IBCB 425

Nin

fas

de

M. fim

bri

ola

ta p

aras

itad

as

15 DAA 30 DAA 45 DAA 60 DAA

Amostragem convencionalNova proposta de amostragem

Ninfas de Mahanarva fimbriolata (Hemiptera: Cercopidae) parasitadas por Metarhizium anisopliae (Hypocreales:Clavicipitaceae) nos experimentos com a nova proposta e com o método convencional de amostragem de 15/01/2013à 17/03/2013.

Metarhizium anisopliae:

Produção de Metarhizium anisopliae (Metsh.) Sorok. em meio líquido

M. anisopliae: Da biofábrica ao campo

Produção de Metarhizium anisopliae (Metsh.) Sorok. em meio líquido

M. anisopliae: Da biofábrica ao campo

Recomendação:1.10¹² con/kg/ha

Produção de Metarhizium anisopliae (Metsh.) Sorok. em meio líquido

Dispersão do fungo e

disseminação a outros insetos

Germinação Penetração

Colonização do inseto

Esporulação e morte do inseto

M. anisopliae: Controle do inseto

Produção de Metarhizium anisopliae (Metsh.) Sorok. em meio líquido

Produção de Metarhizium anisopliae (Metsh.) Sorok. em meio líquido

Produção de Fungos em Meio Sólido x Meio Líquido:

• Diminuição de tempo e espaço físico de produção ;

• Alta Concentração;

• Viabilidade;

• Virulência;

• Redução de Custos

Desafios:

Deficiência de estudos para produção de fungos entomopatogênicos

Desenvolvimento de novas formulações microbianas no Brasil

Justificativa:

• Aprimoramento das técnicas vigentes;• Melhora da qualidade / Aumento do potencial de controle;• Melhora na relação Custo – Benefício dos produtos microbianos

Objetivos:

Desenvolver novo processo de produção de fungo Metarhizium anisopliae em fermentação líquida.

• Avaliar sua produção em meios complexos em relação à produção convencional em meio sólido com arroz;

• Avaliar a patogenicidade dos fungos desenvolvidos nos meios de melhor desempenho de produção.

1. Fontes de N.

2. Fontes de C.

3. Fontes de Amido

4. Fontes de Sais

5. Meio Complexo

Tratamento Padrão:

Material e Métodos: Os Meios de Cultura

Os Meios de Cultura

Extrato de Levedura Polvilho Doce

Gema de ovo em pó Amido de Milho - Maisena

Clara de ovo em pó Amido de Arroz

Proteína de Soja em póFécula de Batata

Levedura de cerveja Fubá

D - Glicose Anidra Zn SO4

Sacarose Fe SO4

Glicerina Mg SO4

Glicose de Milho Na2 H PO4

Frutose K H2 PO4

Maltose KCl

Polvilho Azedo Na NO3

Meio Complexo

Substratos

Produção em Meio Complexo

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

4

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2º dia 4º dia 6º dia 8º dia 10º dia 12º dia 14º dia

Concentr

ação B

lasto

sporo

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l (.

10

6)

x

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Bio

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)

Concentração Biomassa

Gráfico 1: Curva de crescimento do fungo M. anisopliae submetido à fermentação

líquida em Meio de Cultura complexo a 26 ± 1°C e UR de 70 ± 5%

Patogenicidade

Tratamento Média de mortas Mortalidade (%)

Blastosporos 7,857 ± 0,459 a 78,57

Conídios 8,000 ± 0,436 a 80

Testemunha 0,2857 ± 0,184 b 2,86Médias originais seguidas de mesmas letras não diferem significativamente pelo teste de Duncan ao

nível de 5% de probabilidade. Dados transformados por √x+0,5 na análise. CV= 45%

Resultados: Patogenicidade

Viabilização do Produto para Biofábricas:

• Melhora na eficiência das biofábricas: Redução de custos e tempo de produção;

• Viabilizar a expansão da área tratada: Hoje: 400 mil hectares;Potencial: 4 Milhões de ha no território paulista;

• Redução do impacto ambiental pelo NÃO uso de produtos químicos.

Expectativas Futuras:

Transformação dos resultados da pesquisa em produtos e processos:

• Formulação / Estabilidade

• Estudo de viabiliadade / Tempo de prateleira;

• Aplicabilidade em campo / Padronização da concentração ideal.

• “Microescleródios”

OBRIGADO

[email protected]