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Atualização, Revisão e Monitorização | Município a Covilhã Vol. III
CARTA EDUCATIVA - MUNICÍPIO DA COVILHÃ
A t u a l i z a ç ã o R e v i s ã o e M o n i t o r i z a ç ã o - P á g i n a 2 | 40
~
VOL. III
2º E 3º CICLOS DO ENSINO BÁSICO
ENSINO SECUNDÁRIO PÚBLICO E
PRIVADO
DEASS CARTA EDUCATIVA ANO LETIVO 2015 -2016
CARTA EDUCATIVA - MUNICÍPIO DA COVILHÃ
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1.. Ensino Básico 2º Ciclo .................................................................................................................................... 4
2. Ensino Básico 3º Ciclo ................................................................................................................................... 11
3.. Ensino Secundário ............................................................................................................................................... 17
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1. Ensino Básico 2º Ciclo
O 2º ciclo do ensino básico é garantido através de estabelecimentos de ensino público ou
privado (Escolas Básicas – 2º e 3º ciclos, Escolas Básicas – 2º ciclo, e Escolas Básicas
Integradas) e através de Escolas de Ensino Básico Mediatizado (ensino à distância).
Na análise retrospetiva na qual nos situamos, existiam, no ano de 2002/03, cinco EBM (s)
no Concelho localizadas nas seguintes localidades: Barroca Grande, Casegas, Peraboa,
Sobral de S. Miguel e Verdelhos.
A extinção destes estabelecimentos deu-se no ano seguinte 2003/04 devido a transição dos
alunos para outros estabelecimentos de ensino, de acordo com o que está regulamentada
no Despacho Conjunto nº 15/SEAE/97 de 26 de Maio.
Outra inovação promovida pelo Ministério de Educação para o 2º e 3º ciclo do ensino
básico é o plano de acção para a matemática com objetivo de melhorar as condições de
ensino e aprendizagem da matemática. A principal medida é o apoio do Ministério da
Educação a projectos de escola para melhoria dos resultados dos alunos do 2º e 3º ciclo.
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COMPONENTES DO CURRÍCULO Organização Curricular 2º Ciclo
Carga horária semanal (x 90 min.) (a)
5º Ano
6º Ano
Total Ciclo
Edu
caçã
o pa
ra a
cid
adan
ia
Áreas curriculares disciplinares: Línguas e Estudos Sociais: Língua Portuguesa; Língua Estrangeira; História e Geografia de Portugal
5
5,5
10,5
Matemática e Ciências: Matemática e Ciências da Natureza
3,5 3,5 7
Educação Artística e Tecnológica; Educação Visual e Tecnológica (b); Educação Musical.
3
3
6
Educação Física 1,5 1,5 3 Formação
Pessoal e Social
Educação Moral e Religiosa (c)
0,5 0,5 1
Áreas curriculares não disciplinares (d) Área de projecto; Estudo acompanhado; Formação Cívica.
3
2,5
5
Total 16 (16,5)
16 (16,5)
32 (33)
A decidir pela escola 0,5 0,5 1 Máximo Global 17 17 34
Actividades de enriquecimento (e)
Quadro Fonte: GIASE
(a) Carga horária semanal refere-se a tempo útil de aula e está organizada em períodos de
90 minutos, assumindo a sua distribuição por anos de escolaridade um carácter indicativo.
Em situações justificadas, a escola poderá propor uma diferente disposição de carga horária
semanal dos alunos, devendo contudo respeitar os totais por área curricular e ciclo, assim
como o máximo global indicado para cada ano de escolaridade.
(b) A lecionação de Educação Visual e Tecnológica estará a cargo de dois professores.
(c) Disciplina de frequência facultativa, nos termos do n.º 5 do artigo 5.º
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(d) Estas áreas devem ser desenvolvidas em articulação entre si e com as áreas disciplinares,
incluindo uma componente de trabalho dos alunos com as tecnologias de informação e da
comunicação, e constar explicitamente do projecto curricular da turma. A área de projecto
e o estudo acompanhado são assegurados por equipas de dois professores da turma,
preferencialmente de áreas científicas diferentes.
(e) Atividade de caráter facultativo, nos termos do artigo 9.º
“O trabalho a desenvolver pelos alunos integrará, obrigatoriamente, atividades
experimentais e atividades de pesquisa adequadas à natureza das diferentes áreas ou
disciplinas, nomeadamente no ensino das ciências.”
(Decreto-Lei n.º 209/02, de 17 de Outubro que altera o artigo 13.º e os anexos I, II e III
do Decreto Lei n.º 6/2001, de 18 de Janeiro)
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Gráfico - Fonte: Estabelecimentos de Ensino
99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 99/16(%)174 182 178 191 185 162 153 157 169 159 164 166 155 169 173 170 142 -18133 115 116 122 104 107 104 116 132 116 110 108 108 94 93 118 134 1157 130 125 137 129 116 129 108 116 133 122 120 105 110 118 86 70 -55521 525 581 578 536 524 496 530 480 474 458 458 478 466 492 482 448 -1484 70 88 100 86 87 88 88 88 87 96 78 80 61 66 56 60 -29
1069 1022 1088 1128 1040 996 970 999 985 969 950 930 926 900 942 912 854 -20Externato Nossa Senhora dos Remédios 162 164 154 109 77 87 91 75 75 80 75 80 75 72 40 23 23 -86
1231 1186 1242 1237 1117 1083 1061 1074 1060 1049 1025 1010 1001 972 982 935 877 -29TOTAL
SUB TOTAL
Evolução Alunos 2º Ciclo do Ensino Básico nas sedes das Escolas Agrupadas e Não Agrupadas Públicas e Privadas
EB 2/3 Paul
EB 2/3 TortosendoEBI S. Domingos
EB 2 Pêro da CovilhãEB 2/3 Teixoso
Em termos de evolução no 2º CEB deparamo-nos com um cenário oscilatório: um número
significativo de aumento de alunos no ano letivo de 2001/2002 e, um decréscimo gradual a
partir do ano letivo de 2002/2003. Em termos reais a diminuição dos alunos efetiva-se em
29% entre o ano letivo de 1999/2000 e o ano letivo 2015/2016.
Obviamente o decréscimo da população escolar do 2º Ciclo do Ensino Básico, verifica-se
em todas os estabelecimentos escolares que ministram este nível de ensino, embora com
muitas oscilações de frequência (aumento/decréscimo) nos anos letivos analisados.
A taxa de retenção no 2º ciclo, tem variado ao longo dos últimos anos letivos. No ano
letivo atual com os dados reportados a 2014/2015 situa-se nos 7,57%.
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A taxa de abandono situa-se na atualidade em 2,96% no 2º ciclo do ensino básico.
Ao nível concelhio, no ano letivo 2004/2005, tal como nos precedentes, encontramo-nos
abaixo dos valores nacionais. Esta constatação reflete a qualidade e a excelência gradual dos
estabelecimentos de ensino público/privados que ministram o 2º ciclo do ensino básico.
Apesar de existir um ligeiro aumento da Taxa de Retenção e Desistência no ano letivo
2014/2015, os valores concelhios não são preocupantes.
Devido ao ligeiro aumento da taxa de retenção e desistência, assistimos ao decréscimo da
taxa de transição para 87,94%. Contudo é necessário, caminhar na gradual direção, de
redução significativa das taxas de retenção e abandono a curto prazo e aumentar a taxa de
transição para próximo dos 100%.
O 2º Ciclo do Ensino Básico é ministrado em vários estabelecimentos escolares 2º/3º Ciclo
(públicos e privados) do Concelho. A Escola do 2º Ciclo Pêro da Covilhã é a única a
ministrar exclusivamente este nível de ensino.
O título informativo os gráficos subsequentes refletem a taxa de transição no ano letivo
2014/2015, em todas as escolas onde é ministrado o 2º ciclo do ensino básico.
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A taxa de transição no 2º ciclo na EB de S. Domingos, situa-se na atualidade em 97,64%.
Na EB2/3 do Paúl, designadamente no 2º ciclo, a taxa de transição encontra-se nos 78,57%.
A taxa de transição na Escola Básica de 2º Ciclo Pêro da Covilhã, situa-se na atualidade nos 91,8%.
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Na EB2/3 do Teixoso, designadamente no 2ºciclo, a taxa de transição encontra-se nos 78,57%.
Na EB2/3 do Tortosendo, designadamente no 2ºciclo, a taxa de transição encontra-se nos 78,82%.
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2. Ensino Básico 3º Ciclo
O terceiro ciclo do ensino básico compreende três anos letivos, constituindo o ano final o termo dos nove de ensino básico obrigatório (para os alunos que ingressaram pela primeira vez no sistema escolar no ano letivo de 1987/88 ou posteriormente). A tendência evidenciada no 3º CEB, também é de decréscimo do número de alunos no Concelho da Covilhã.
Organização Curricular do 3º Ciclo
COMPONENTES DO CURRÍCULO Carga horária semanal (x 90 min.)
(a)
7º Ano 8º Ano 9º Ano Total Ciclo
Educação
para a
cidadania
Áreas curriculares disciplinares:
Língua Portuguesa
Língua Estrangeira: LE1 e LE2.
2
3
2
2,5
2
2,5
6
8
Ciências Humanas e Sociais:
História
Geografia
2 2,5 2,5 7
Matemática 2 2 2 6
Ciências Físicas e Naturais
Ciências Naturais;
Físico-Química.
2 2 2,5 6,5
Educação Artística
Educação Visual;
Outra Disciplina (oferta da escola) (b)
(c) 1
(c) 1
(d) 1,5
5,5
Educação Tecnológica (c) 1 (c) 1
Educação Física 1,5 1,5 1,5 4,5
Introdução às Tecnologias de Informação e Comunicação
1 1
Formação Pessoal e Social
Educação Moral e Religiosa (e) 0,5 0,5 0,5 1,5
Áreas curriculares não disciplinares (f)
Área de projecto;
Estudo acompanhado;
Formação Cívica.
2,5 2,5 2 7
Total 17(17,5) 17(17,5) 17,5(18) 51,5 (53)
A decidir pela escola 0,5 0,5 1
Máximo Global 18 18 18 54
Actividades de enriquecimento (g)
Quadro 54 Fonte GIASE (a) Carga horária semanal refere-se a tempo útil de aula e está organizada em períodos de 90 minutos.
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(b) A escola poderá oferecer outra disciplina da área da Educação Artística (Educação Musical, Teatro, Dança, etc.) se, no seu quadro docente, existirem professores para a sua docência. (c) Nos 7.º e 8.º anos, os alunos têm: i) Educação Visual ao longo do ano letivo; ii) Numa organização equitativa com a Educação Tecnológica, ao longo de cada ano letivo, uma outra disciplina da área da Educação Artística. No caso de a escola não oferecer uma outra disciplina, a Educação Tecnológica terá uma carga horária igual à disciplina de Educação Visual. (d) No 9.º ano, do conjunto das disciplinas que integram os domínios artísticos e tecnológicos, os alunos escolheram uma única disciplina das que frequentaram no 7.º e 8.º ano. (e) Disciplina de frequência facultativa, nos termos do n.º 5 do artigo 5.º (f) Estas áreas devem ser desenvolvidas em articulação entre si e com as áreas disciplinares, incluindo uma componente de trabalho dos alunos com as tecnologias de informação e da comunicação, e constar explicitamente do projecto curricular da turma. A área de projeto e a área de estudo acompanhado são asseguradas, cada uma, por um professor. (e) Atividade de caráter facultativo, nos termos do artigo 9.º “O trabalho a desenvolver pelos alunos integrará, obrigatoriamente, atividades experimentais e atividades de pesquisa adequadas à natureza das diferentes áreas ou disciplinas, nomeadamente no ensino das ciências.”
(Decreto-Lei n.º 209/02, de 17 de Outubro que altera o artigo 13.º e os anexos I, II e III do Decreto Lei n.º 6/2001, de 18 de Janeiro)
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99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 99/16(%)214 215 208 199 218 218 232 225 199 201 205 188 206 217 195 185 183 -14168 171 161 144 145 145 109 163 150 131 152 169 147 137 132 125 130 -23232 222 212 209 187 197 184 162 130 139 135 150 153 162 117 133 119 -49213 179 169 162 150 142 141 153 140 135 117 130 108 112 89 86 73 -66223 202 193 178 187 221 219 200 79 73 142 117 145 515 150 131 112 -50167 54 48 55 136 156 196 207 184 207 200 192 213 179 144 155 152 -9
Escola Sec/3º Ciclo Quinta das Palmeiras 636 724 670 710 653 555 489 421 371 382 384 376 365 376 416 413 413 -351853 1767 1661 1657 1676 1634 1570 1531 1253 1268 1335 1322 1337 1698 1243 1228 1182 -36
Externato Nossa Senhora dos Remédios 294 264 273 260 244 200 177 160 140 156 151 128 130 98 80 68 64 -782147 2031 1934 1917 1920 1834 1747 1691 1393 1424 1486 1450 1467 1796 1323 1296 1246 -42
EB 2/3 Paul
Esc. Sec. Frei Heitor Pinto
SUB TOTAL
Esc. Sec. Campos Melo
TOTAL
Evolução Alunos 3º Ciclo do Ensino Básico nas Sedes das Escolas Agrupadas e Não Agrupadas Públicas e Privadas
EB 2/3 do TortosendoEBI S. DomingosEB 2/3 Teixoso
O decréscimo na população escolar também é notório no 3º CEB, devido à tendência
concelhia de diminuição de alunos por nível de ensino.
Na análise comparativa do ano letivo 2004/2005 para o ano letivo atual é evidente o
decréscimo acentuado da taxa de retenção no concelho, o Município passou de 22,37%
para 7,18%.
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Quanto à taxa de abandono, era pouco expressiva em 2004/2005, e sofreu pequenas
variações nos seguintes anos letivos, situa-se na atualidade nos 0%.
Como é evidente, nos anos letivos analisados, acompanha a redução da taxa de retenção e
abandono o aumento da taxa de transição no 3º ciclo, sendo em 2004/2005 de 74,55% e na
atualidade de 92,82 %.
Os gráficos seguintes refletem a evolução da taxa de transição nos estabelecimentos de ensino onde é ministrado o 3º ciclo do ensino básico.
Na Escola Secundária Campos Melo, designadamente no 3º ciclo, a taxa de transição encontra-se nos 92,37%.
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A taxa de transição no 3º ciclo na EB de S. Domingos, situa-se na atualidade em 92,80%.
A taxa de transição no 3º ciclo na Escola Secundária Frei Heitor Pinto encontra-se na atualidade nos 88,39%.
Na EB2/3 do Paúl a taxa de transição no 3º ciclo situa-se nos 95, 48%.
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Na EB2/3 do Teixoso a taxa de transição no 3º ciclo situa-se nos 87, 22%.
Na EB2/3 do Tortosendo a taxa de transição no 3º ciclo encontra-se nos 90,81%.
Na Escola Secundária Quinta das Palmeiras, designadamente no 3º ciclo, a taxa de transição encontra-se nos 96,37%.
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No Externato Nossa Senhora dos Remédios a taxa de transição encontra-se nos 92,65%.
No 3º ciclo, a taxa de retenção e desistência assume no cômputo geral,
percentagens na ordem dos 7,18%.
Embora a taxa de transição neste nível de ensino no município da Covilhã, se situe
nos 92,82% o objetivo é a aproximar-se à taxa de transição dos 100%.
3. Ensino Secundário
Este nível de ensino tem a duração de três anos (faixa etária: 15 aos 17 anos) e encontra-se
organizado num único ciclo, abrangendo o 10º,11º e 12º ano de ensino. Em termos de
objetivos gerais, o ensino secundário regular visa consolidar e aprofundar os
conhecimentos adquiridos no ensino básico e preparar os jovens quer para o
prosseguimento de estudos quer para a vida ativa.
A reforma do ensino secundário implementou-se após a publicação do Decreto-lei nº
139/2012 de 5 de Julho estabelece os princípios orientadores da organização e gestão dos
currículos dos ensinos básicos e secundários, da avaliação dos conhecimentos a adquirir e
das capacidades a desenvolver pelos alunos. (entrada em vigor no início do ano letivo de
2012/2013). Segundo o artigo 5º, a oferta educativa do ensino secundário organiza-se em
quatro vias: Científico-Humanística, Tecnológica, Artística Especializada e Profissional.
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A via Científico-Humanística está vocacionada para o prosseguimento de estudos de nível
superior. Nesta via incluem-se os cursos Científico Humanísticos de Ciências e
Tecnologias, Artes Visuais, Ciências Socioeconómicas, Ciências Sociais e Humanas e de
Línguas e Literaturas.
A via Tecnológica orienta-se na dupla perspetiva de inserção no mundo do trabalho e do
prosseguimento de estudos, especialmente através da frequência de cursos pós –
secundários de especialização tecnológica e de cursos do ensino superior. Esta via inclui os
cursos de: Design, Multimédia, Marketing, Administração, Construção Civil e Edificações,
Electrotecnia e Electrónica, Informática, Ordenamento do Território e Ambiente, Ação
Social e Desporto.
A via Artística Especializada, vocacionada consoante a área/curso artístico para o
prosseguimento de estudos ou na dupla perspetiva (inserção no mercado do trabalho e do
prosseguimento de estudos).
A via profissional privilegia diversos cursos vocacionados para a qualificação inicial dos
alunos, privilegiando a inserção no mundo do trabalho e permitindo o prosseguimento de
estudos.
A metodologia adotada pelo Ministério da Educação (ME) para o ensino secundário
orienta-se em três eixos prioritários:
1- Iniciativa Novas Oportunidades;
2- Exames;
3- Insucesso.
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Outro vetor de interesse é a aposta nos cursos de educação e formação de adultos e
certificação de competências e a definição dos referenciais para avaliação, gestão e
autonomia das escolas e a auto avaliação das escolas (Modelo CAF).
No concelho da Covilhã deve-se realçar que ao nível dos processos de reconhecimento,
validação e certificação de competências foi criado/promovido um Centro de RVCC pela
Escola Secundária Campos Melo.
Este Centro encontra-se em funcionamento, com as seguintes Escolas Associadas:
Agrupamento de Escolas A Lã e a Neve, Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto,
Agrupamento de Escolas Pedro Álvares Cabral – Belmonte, Agrupamento de Escolas Pêro
da Covilhã, e Escola Secundária/3 Quinta das Palmeiras.
Os Cursos de Educação e Formação (CEF’s) de adultos e Cursos Profissionais encontram-
se a funcionar em várias escolas do concelho com ofertas diversificadas.
Ao nível da evolução dos alunos no ensino secundário regular, verifica-se um decréscimo
dos alunos matriculados.
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Apesar das oscilações do número de alunos no Ensino Secundário, os dados apurados não
revelam uma expressiva preocupação, muito pelo contrário o alargamento da escolaridade
obrigatória para 12 anos, contribuiu para um aumento do número de alunos a frequentar o
ensino secundário.
A distribuição dos alunos por rede demonstra a expressividade do ensino público no
Concelho. De facto 90% da cobertura está assegurada pela rede pública e somente 10%
pela rede privada.
As Escolas existentes no concelho quer públicas quer privadas, que ministram o ensino
secundário são: a Escola Secundária Campos Melo, a Escola Secundária Frei Heitor Pinto,
a Escola Secundária/3º Ciclo Quinta das Palmeiras e o Externato Nossa Senhora dos
Remédios.
Conforme referido previamente o fluxo de alunos entre as escolas deve-se essencialmente à
oferta educativa que estas oferecem.
A taxa de retenção no ensino secundário na área geográfica do concelho da Covilhã, no
ano letivo atual, situa-se nos 9,40% e a taxa de abandono nos 0,78%.
Desta forma, a taxa de transição concelhia encontra-se nos 89,52%.
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De forma a sistematizar a informação recolhida junto dos estabelecimentos de ensino
optámos por fazer uma abordagem individual às escolas do ensino secundário, seguida de
uma abordagem conjunta para se proceder ao levantamento das infra estruturas de apoio
existentes, análise do sistema de segurança, e estado de conservação das infra – estruturas
técnicas.
ESCOLA SECUNDÁRIA CAMPOS MELO
Por Decreto de 03 de janeiro de 1884 é criada, na Covilhã, uma Escola Industrial, com o
fim de “ministrar o ensino apropriado às indústrias predominantes n’aquella localidade,
devendo este ensino ter uma forma eminentemente prática”. Dois dias mais tarde, a 5 de
Janeiro, em sessão extraordinária, a Câmara da Covilhã “congratulando-se por ser atendida
uma das mais imperiosas necessidades d’este município, qual a da instrução”, delibera por à
disposição um edifício destinado a esse fim. Ainda nesse ano, recebe a designação de
Escola Industrial Campos Melo.
Enquanto a Câmara faz as obras de adaptação, José Maria da Silva Campos Melo, patrono
da instituição, cede uma casa, na Rua dos Tanoeiros, para a sua instalação provisória. As
aulas iniciam-se em 16 de dezembro de 1884, e em 1885 a Escola é transferida para o
edifício disponibilizado pela autarquia, tendo-se instalado no espaço atual em 1912.
Progressivamente, vão sendo criados cursos e disciplinas ligados à industria têxtil – áreas de
Desenho, Química, Fiação, Tecelagem, Tinturaria, Debuxo,…e a par daqueles, surgem
outros como complementares – Eletricidade, Mecânica, Contabilidade,…
Em 1948, passa a designar-se Escola Industrial e Comercial Campos Melo, e nos anos
1950, o edifício mais antigo sofre obras de ampliação, tendo sido também construído um
novo corpo, designado por Bloco Oficinal, inaugurado em Outubro de 1995, inaugurado
em Outubro de 1955, onde são instalados diversos Laboratórios e Oficinas.
Em 1970, a Escola passa a denominar-se Escola Técnica Campos Melo, por ter integrado a
Quinta da Lageosa como sua seção agrícola.
Em 1975, com a unificação do ensino, recebe o nome de Escola Secundária Campos Melo,
designação que, com ligeiras variantes, mantém até hoje.
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A remodelação da Biblioteca (2001), a construção do Pavilhão Gimnodesportivo (2003), a
criação do Museu Educativo (2004), bem como a remodelação de alguns espaços
(Auditório, Sala de Alunos, Oficina de Artes, Laboratório de Fotografia) trouxeram
importantes melhorias para as condições de ensino/aprendizagem oferecidas.
Sempre atenta aos desafios que se colocam à educação do público jovem e adulto e ao
contexto em que se insere, a ESCM tem procurado diversificar a sua oferta educativa,
afirmando-se cada vez mais nas vertentes científico-humanística, tecnológica e artística.
Desde 2003, é Escola Associada do Estabelecimento Prisional da Covilhã, onde ministra
cursos de nível básico e secundário e da Associação para a Formação Tecnológica e
Profissional da Beira Interior (2008) para a lecionação de Cursos de Especialização
Tecnológica, em diversas áreas.
Em 2006, passou a ser Centro Novas Oportunidades, agregando a maioria das escolas do
concelho da Covilhã e de Belmonte e alargando a sua ação em parcerias com Juntas de
Freguesia, empresas e outras entidades. Em 2014 integrou a rede nacional de Centros para
a Qualificação e o Ensino Profissional.
Tendo adotado, como lema do seu Projeto Educativo, “Uma Escola que se orgulha do
passado, que reflete sobre o presente, que constrói o futuro…”, a ESCM pretende afirmar-
se como uma instituição que promove a “formação de cidadãos empreendedores, criativos,
eticamente responsáveis, capazes de aprender ao longo da vida e de se realizarem através da
cultura, da ciência, da tecnologia e da estética” (Projeto Educativo 2014-2018).
Por ocasião do seu 100º aniversário (1985) a Presidência da República outorgou-lhe o grau
de Membro Honorário da Ordem de Instituição Pública e, em 2004, quando comemorou
120 anos de existência, a Câmara Municipal da Covilhã atribui-lhe a Medalha de Ouro de
Mérito Municipal, como “reconhecimento pela sua atividade na área da Educação,
contribuindo desta forma para o prestígio do concelho da Covilhã”. Em 2014, recebeu o
selo de Escola Voluntária, pela solidariedade demonstrada em prol de diversos públicos.
Na Escola Secundária Campos Melo, ao longo de 14 anos letivos verificou-se uma
diminuição tendencial do número de alunos a frequentar o ensino secundário. No entanto,
com o alargamento da escolaridade obrigatória para os 12 anos, a oferta educativa,
designadamente, os cursos profissionais, o centro novas oportunidades contribuíram para o
aumento superior a 50% dos alunos a frequentar este nível de ensino, nos últimos anos.
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O quadro seguinte reflete o número de docentes e pessoal não docente, o tipo de vínculo,
o número de alunos por género, o número de alunos com necessidades educativas, o
número de alunos com refeições e o número de salas letivas e não letivas no presente ano
letivo.
Vínculo CITVínculo
Quadro
Vínculo
Termo
83 15 38 412 680 516 48 48 36 4 0
Pessoal Docente Escola Secundária/3 Campos Melo
Ano letivo 2015/2016
Total de
alunos
Mulheres
Número Total
Nº Alunos
C/
Refeições
Nº Alunos
C/ Refeições
Nº Salas
letivas
Nº Salas S/
Funções
letivas*
Nº Salas
Devolutas
Pessoal
Não
Docente
Total de
alunos
Homens
Nº Alunos
C/ NEE
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Nº
Alunos
44
22
22
14
31
22
20
55
23
28
20
14
25
24
46
12
19
13
20
15
13
19
549
1070
CQEP/Cursos de Educação e Formação de Adultos3º CEB e Sec. (Adultos)
11º ANO
Ciências e Tecnologias
Línguas e Humanidades
Artes Visuais
Técnico Auxiliar de Saúde
Técnico de Comércio
Artes Visuais
Técnico de Eletrónica Automação e Computadores
Técnico de Comércio
Ciências e Tecnologias
Técnico Auxiliar de Saúde
Ciências e Tecnologias
Línguas e Humanidades
Técnico de Mecatrónica
Técnico de Coordenação e Produção de Moda
Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos
Técnico de Manutenção Industrial - Eletromecânica
Cursos Ministrados e Distribuição dos Alunos no Ensino Secundário, CQEP…
Escola Secundária/3 Campos
Melo
Ano letivo 2015/2016
Artes Visuais
1Oº ANO
OFERTA EDUCATIVA
Técnico de Secretariado
Total
Técnico de Organização de Eventos
Técnico Auxiliar de Saúde
Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos
Técnico de Manutenção Industrial - Eletromecânica
12º ANO
A oferta educativa no ano letivo 2015/2016 está sistematizada no quadro anterior assim
como a distribuição dos alunos por ano curricular e por cursos no ensino secundário.
A taxa de transição no ensino secundário na Escola campos Melo é de 92,58%.
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EXTERNATO NOSSA SENHORA DOS REMÉDIOS
A escola aceita-se como extensão colaboradora da família, já que a esta compete,
primeiramente, a responsabilidade de educar os seus filhos. Por isso, numa sociedade onde
todo o Homem tem direito à educação, espera-se que o Estado reconheça a Escola
Particular como alternativa proposta a cada uma das famílias, para que estas possam optar
pela Escola que mais se identifica com os seus valores éticos e morais.
“O Projeto Educativo de uma escola reflete-se no seu quotidiano, quando cada um dos
seus elementos sente que pertence a um todo, que nele se integra”.
Este documento quer-se tão concreto como concretizável sendo o ponto de partida para o
nosso Ideário e Regulamento Interno da escola onde está expressa toda a nossa identidade
na definição de objetivos, bem como determinação de métodos e estratégias. Pretende-se
saber “para onde vamos”, orientando o nosso percurso enquanto comunidade educativa de
forma coerente e motivadora.
O Externato é uma Escola Particular com Ideário próprio, o Externato de Nossa Senhora
dos Remédios visa à construção do “Ser” numa perspetiva humanística, fundamentada nos
valores cristãos, aliada ao princípio do “Saber como saber fazer”, revelando
responsabilidade na educação de muitos jovens, ao longo de várias décadas.
Escola multicultural, integra alunos oriundos de diferentes povoações dos concelhos da
Covilhã e Fundão.
O Externato de Nossa Senhora dos Remédios fica em plena encosta da Serra da Estrela, na
denominada Cova da Beira. Situado na freguesia do Tortosendo, concelho da Covilhã, zona
geograficamente constituída pelo Vale do Zêzere e por serra, em cujas encostas, bastante
acidentadas, se localizam aldeias e pequenos lugares por vezes de difícil acesso.
Assim, sociologicamente as famílias vivem da agricultura, comercio ou industria, hoje em
dia em profunda crise.
Culturalmente trata-se de uma zona carenciada, reflexo da forte interioridade.
O Externato de Nossa Senhora dos Remédios é um estabelecimento de ensino particular,
ministrando o ensino básico e secundário, masculino e feminino, fundado por quatro
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sacerdotes e um leigo em 1959, quando no Tortosendo e em toda zona sul da Covilhã não
havia outra escola, além das escolas do primeiro ciclo.
Situa-se desde 1961 no Bairro da Bela Vista, 6200- 788 Tortosendo, sediado, antes desta
data, na Rua da Amoreira, na mesma vila, em regime de ensino individual.
O grupo fundador constitui-se em sociedade comercial por quotas a 11 de Janeiro de 1962,
denominando-se a firma “ Mendes Antunes e Companhia Lda” que se tornou titular e
proprietária do Externato. Instalado em edifício próprio, com modernas instalações, novas
tecnologias e amplos recreios, procurando sempre a inovação e qualidade de ensino, possui
transporte próprio desde 1962 que abrange todo o concelho da Covilhã e parte do Fundão.
Teve como primeiro Diretor o Reverendo Padre José Alfredo Antunes, sucedendo-lhe em
1964, o Reverendo Padre José Batista Mendes, atual diretor. Tendo sido autorizado a
lecionar com a autorização provisoria nº 473, e foi-lhe concedida a 19 de Fevereiro de
1974, pelo Ministério da Educação, o alvará nº 2099. Funcionando em regime de semi-
internato, custeado mensalmente pelos pais/encarregados de educação em virtude do
contrato com o Estado abranger apenas o ensino, que começou a ser gratuito desde janeiro
de 1973, para o 3º ciclo e secundário, tendo o 2º ciclo apenas subsídio comparticipado pelo
Ministério da Educação (contrato simples) desde 1982.
O Externato de Nossa Senhora dos Remédios tem paralelismo pedagógico, pelo que, todos
os atos têm validade oficial desde 1980.
Atualmente o Externato de Nossa Senhora dos Remédios conta com novas infra estruturas
e materiais necessários ao seu bom funcionamento e aproveitamento por parte dos alunos,
tais como, piscina, anfiteatro devidamente equipado, quadros interativos em todas as salas e
possui uma nova frota de transportes privados.
Com um corpo docente constituído por 21 professores, 20 em regime de exclusividade,
encontrando-se apenas 1 em acumulação como ensino público, existe pois um corpo
docente próprio, permanecendo a maioria há vários anos no Externato, sentindo-se assim
fortemente identificados com o seu Projeto Educativo
O Externato Nossa Senhora dos Remédios é uma escola cujos princípios orientadores são
princípios cristãos procurando fomentar nos alunos a vivência da interioridade, da
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autonomia, da criatividade, da solidariedade, o serviço aos outros, do respeito mútuo, da
responsabilidade, da personalidade, da verdade, da justiça, da liberdade e da paz.
Assim, tem como objetivo construir uma escola de espaço aberto ao meio, criar condições
que permitam dará expressão prática aos valores atrás mencionados e colaborar com as
famílias proporcionando aos jovens uma formação integral, técnica, cientifica, cultural,
artística, social, moral e religiosa.
Numa dimensão pessoal pretendem o desenvolvimento da autonomia pessoal, alicerçada
numa consciência crítica dos interesses e valores e no conhecimento das capacidades e
aptidões próprias dentro dos princípios da liberdade, responsabilidade e solidariedade.
Pretendem ainda estimular o desenvolvimento de atitudes de iniciativa e criatividade
conducentes uma adaptação critica à mudança, bem como incentivar o interesse pelos
valores da autodisciplina, da persistência e do trabalho.
Facilitar a integração na vida quotidiana com sentido ético abrangendo os valores
individuais e coletivos desenvolvendo a capacidade de adaptação a uma sociedade em
constante mudança.
Numa dimensão sociocultural procuram assegurar que os alunos se identifiquem
criticamente com a realidade portuguesa, proporcionando-lhes conhecimentos sólidos de
forma a virem a exercer, responsavelmente os seus deveres e funções familiares, sociais,
culturais, políticas e religiosas, nas mais diversas situações. Facultar-lhes contactos com o
mundo do trabalho e desenvolvendo-lhes capacidades de integração na sociedade,
elaborando e assimilando as informações e mensagens que esta lhes dá com apurado
sentido critico.
Por fim pretendem formar jovens interessados na resolução dos problemas do país e
sensibilizá-los para os problemas da comunidade, partindo da realidade concreta da sua
região e do seu país.
No Externato Nossa Senhora dos Remédios, assiste-se a um gradual decréscimo do
número de alunos desde o ano letivo 1999/2000. A redução total de frequência de alunos
situa-se nos 53,4%.
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A taxa de transição no ensino secundário, no Externato Nossa Senhora dos Remédios, encontra-se nos 78,58%.
ESCOLA SECUNDÁRIA FREI HEITOR PINTO
Em 20 de Março de 1934, o Decreto n.º 23685 cria definitivamente o Liceu Municipal, de
«frequência mista que deverá funcionar a partir do ano letivo de 1934/35 atendendo a que
a cidade da Covilhã tem uma população numerosa e é de importante desenvolvimento».
Em 7 de Agosto de 1934, completou-se o quadro legislativo da sua criação ao ser-lhe
atribuída a denominação de Liceu Municipal de Heitor Pinto e ao delimitar-se a sua zona
de influência pedagógica.
Em 20 de Agosto de 1934 foi nomeado Reitor o Dr. Manuel Augusto Rabaça. Para além
deste, que era o único professor efetivo, contava ainda com um professor agregado
eventual e quatro professores provisórios.
As aulas abriram oficialmente no dia 8 de Outubro com uma assinalável frequência de 182
alunos apesar de, passado o primeiro entusiasmo, esta frequência ter vindo a diminuir,
sobretudo em 1940/41 em que o número de alunos não ultrapassou os 66.
Em finais da década de 40, era imprescindível a preparação do país para o novo modelo
socioeconómico e assim surgirá a promulgação dos Estatutos do Ensino Liceal e Técnico
que, até 1968/69, permaneceram sem qualquer alteração.
Estas duas vias do ensino secundário (a liceal e a técnica) reproduziam, afinal, duas
realidades sociais, económicas e culturais distintas.
Por um lado, o ensino técnico, marcadamente prático e profissionalizante, formava os
operários e os quadros médios e permitia ainda o acesso ao funcionalismo. Por outro, o
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ensino liceal, de pendor “humanístico-científico”, tradicionalista e seletivo, formava o
funcionalismo pelo curso geral e dava acesso à Universidade.
Durante este período, assiste-se a uma grande expansão do ensino secundário que penetra
no interior do país. O Liceu Municipal da Covilhã, acompanhando esta tendência, passou a
poder ministrar o 2.° ciclo liceal a partir de 1956/57, pelo Decreto-Lei n.° 40827, de 25 de
Outubro de 1956, e o 3.° ciclo liceal a partir de 1962/63 pelo Decreto-Lei n.° 43947, de 4
de Outubro de 1961, que faculta ainda, no seu artigo 1.º, a passagem do Liceu Municipal da
Covilhã a Liceu Nacional fixando, como consequência, os quadros do «pessoal docente, de
secretaria e menor».
Surge, também por esta altura e como consequência do aumento de frequência dos alunos,
a necessidade de resolver o problema das instalações do liceu, adiado desde que, no ano de
1934, a Câmara não conseguiu os apoios necessários para a construção de um edifício
adequado.
Por Decreto de 28 de Março de 1958, estabelece-se o plano de construção de novos liceus
onde se incluía o da Covilhã, plano esse a realizar no prazo de 8 anos e previsto para 16
localidades.
Posteriormente, e numa linha de igualização de oportunidades de acesso ao ensino,
esbatem-se as diferenças entre os ensinos liceal e técnico através da reconversão do ensino
técnico motivada pela introdução do ciclo Preparatório. Esta reforma do ministro Veiga
Simão, deu lugar ainda à segunda grande inovação do ensino a nível nacional realizada na
Covilhã: a Habilitação Complementar aos Institutos (1971/72), depois da criação da Escola
Industrial da Covilhã em 1884.
O movimento da frequência de alunos nesta fase, que se inicia em 1969/70 com 563
alunos, surge quatro anos depois mais que duplicado. Daí a natural satisfação com que foi
acolhida a inauguração do novo edifício do Liceu da Covilhã de cuja entrega se lavrou um
auto em 6 de Maio de 1969. Era então Reitor o Dr. Domingos dos Santos Rijo que exercia
este cargo desde 1967.
Da reestruturação nacional realizada nesta fase e com implicações na vida pedagógica desta
Escola, salienta-se ainda a introdução, a partir de 1973/74, dos estágios clássicos para a
formação de professores e dos cursos noturnos.
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Inicia-se com o 25 de Abril de 1974 um novo período na história da Escola, marcado por
profundas indefinições a nível geral de ensino e grandes inovações.
Neste contexto, assiste-se à unificação do curso geral do Ensino Secundário e à
implantação de cursos complementares de via única para os dois ramos de ensino.
Igualmente é de sublinhar o papel que, como centro de formação de professores, passaria a
desempenhar esta Escola.
A frequência de alunos sofre um grande aumento: dos 1153 alunos entrados em 1973/74
passou-se para 2273 alunos no ano letivo de 1983/84. O número de professores, pessoal
administrativo e auxiliar acompanha esta evolução.
Como reflexo de uma nova Reforma do Ensino, implementada a partir de 1992/93, o
ensino secundário (10 e 11.º anos) apresentava um leque de opções diversas, distribuídas
por áreas, divididas em agrupamentos que, por sua vez, compreendiam a variante CSPOPE
(curso secundário predominantemente orientado para o prosseguimento de estudos) e
cursos tecnológicos.
O curso noturno mantinha o Curso Complementar (correspondente ao ensino secundário
diurno) e os Cursos Gerais (correspondentes ao ensino básico diurno), os quais foram
sendo progressivamente substituídos pelo Ensino Recorrente – Sistema de Ensino por
Unidades Capitalizáveis (SEUC).
No início do século XXI, nova reforma do ensino secundário e do básico e da rede escolar
concelhia alterou o panorama da ESFHP. Durante vários anos esteve ausente desta escola
o 3.º ciclo do ensino básico (7.º, 8.º e 9.º anos de escolaridade), tendo começado a ser
retomado no ano letivo de 2003/04.
Quanto ao Ensino Noturno, no ano letivo de 2004/5 foi introduzido o Curso Tecnológico
de Ação Social, o qual funcionou até à respetiva extinção.
O leque de oferta do ensino regular tem abrangido todos os anos do 3.º ciclo e do
secundário. Além dos percursos do ensino regular, que abrange o 3.º ciclo e os Cursos
Científico-Humanísticos de Ciências e Tecnologias, Ciências Socioeconómicas e Línguas e
Humanidades, no secundário, complementando o 3.º ciclo os Cursos de Educação e
Formação (CEF) da área da Informática e da Administração, a Escola tem completado a
sua oferta no secundário com o Curso Tecnológico de Desporto e Cursos Profissionais,
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predominantemente de áreas do setor terciário da economia: Turismo, Qualidade
Alimentar, Gestão e Programação de Sistemas Informáticos e Higiene e Segurança no
Trabalho e Ambiente, Animação Sociocultural e Apoio à Gestão Desportiva.
Devido a opções da administração educativa central e regional, que passou pelo aumento
do número de escolas secundárias na cidade e pelo esvaziamento gradual do ensino
noturno e posterior extinção do sistema por unidades capitalizáveis, o número global de
alunos baixou uma vez que passou a oferecer apenas o ensino diurno, encontrando-se
estabilizado.
A linha de rumo da Escola Secundária com 3.º ciclo Frei Heitor Pinto continua a apontar
no sentido do futuro, refletindo, por um lado, a procura que a sociedade faz do seu serviço
e, por outro, procurando inovar e permanecer na memória dos seus alunos, como uma
referência na formação para a cidadania e para os valores e, ao mesmo tempo, de efetivas
aprendizagens fundamentais e relevantes.
Os dados disponíveis relativamente à Escola Secundária Frei Heitor Pinto dizem
respeito à evolução dos alunos desde o ano letivo de 1999/2000 a 2015/2016.
Na Escola Secundária Frei Heitor Pinto, ao longo de 13 anos letivos verificou-se uma
diminuição tendencial do número de alunos a frequentar o ensino secundário. No entanto,
com o alargamento da escolaridade obrigatória para os 12 anos, a oferta educativa, e os
cursos profissionais desde o ano letivo 2012/2013 tem vindo a assistir-se a um aumento
gradual do número de alunos no ensino secundário.
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Vínculo CITVínculo Quadro
Vínculo Termo
1 62 8 34 597 329 268 24 24 35 0 0
Nº Alunos C/ Refeições
Nº Salas Lectivas
Nº Salas S/ Funções Lectivas*
Nº Salas Devolutas
Pessoal Não
Docente
Total de alunos
Homens (Sexo)
Total de alunos
Mulheres (Sexo)
Número Total
Nº Alunos C/
Refeições
Nº Alunos C/ NEE
Pessoal Docente Escola Secundária Frei Heitor Pinto
Ano Letivo 2015/2016
O quadro anterior reflete o número de docentes e pessoal não docente, o tipo de vínculo, o
número de alunos por género, o número de alunos com necessidades educativas, o número
de alunos com refeições e o número de salas letivas e não letivas no presente ano letivo.
Nº Alunos
66
65
24
22
18
43
43
26
20
8
12
45
16
15
20
443
12º ANO
Total
Curso Científico-Humanístico de Ciências e Tecnologias
Curso Científico-Humanístico de Línguas e Humanidades
Curso Científico-Humanístico de Ciências Socioeconómicas
Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva
Curso Científico-Humanístico de Ciências e Tecnologias
Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva
Curso Vocacional de Técnico de Organização de Eventos
Curso Técnico de Gestão de Sistemas Informáticos1Oº ANO
Cursos Ministrados e Distribuição dos Alunos no Ensino Secundário
OFERTA EDUCATIVAEscola Secundária Frei Heitor Pinto
Ano Letivo 2015/2016
11º ANO
Curso Científico-Humanístico de Ciências e Tecnologias
Curso Científico-Humanístico de Línguas e Humanidades
Curso Científico-Humanístico de Ciências Socioeconómicas
Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva
Curso Vocacional de Técnico de Informação e Animação Tuística
Curso Científico-Humanístico de Línguas e Humanidades
Curso Científico-Humanístico de Ciências Socioeconómicas
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A oferta educativa no ano letivo 2015/2016, está sistematizada no quadro anterior assim
como a distribuição dos alunos por ano curricular e por cursos no ensino secundário.
A taxa de transição atual situa-se nos 84,57% no ensino secundário da Escola Frei Heitor Pinto.
ESCOLA SECUNDÁRIA QUINTA DAS PALMEIRAS
A Escola Secundária com Terceiro Ciclo Quinta das Palmeiras - Covilhã, criada pelo
despacho n° 1783/2005, publicado no diário da República, 2a série, n° 18 de 26 de Janeiro
de 2005 foi numa primeira fase designada por Escola Secundária n° 3 da Covilhã, criada
pela portaria 791/86 de 31 de Dezembro de 1986 e numa segunda fase por Escola
Básica do 3o Ciclo Quinta das Palmeiras, de acordo com o despacho n° 12006/99,de 23 de
Junho de 1999. A Escola Secundária com Terceiro Ciclo Quinta das Palmeiras - Covilhã
foi construída na antiga "Quinta das Palmeiras" e entrou em funcionamento no ano
letivo de 1987/88.
Tendo surgido como uma escola nº 3, o que significa que, numa fase inicial da sua
existência, recebia maioritariamente, os alunos que “eram dispensados” pelas outras duas
escolas da cidade.
Assim, com plena consciência das dificuldades que havia pela frente, a ESQP procurou
incessantemente encontrar respostas para o seu público, delineando estratégias assentes
numa vontade coletiva de querer mudar e encontrar as melhores soluções para os seus
alunos. Por isso, desde sempre que, na atividade desenvolvida pela ESQP, se envolve toda
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a comunidade educativa num trabalho colaborativo e cooperante na busca das melhores
soluções.
Desta forma, a escola foi assumindo, como centro de ação, o paradigma humano,
procurando promover-se como um espaço educativo e cultural facilitador do sucesso
escolar de todos os seus alunos e da realização profissional dos docentes e não docentes.
Nesta sua busca incessante por um espaço que promova as aprendizagens, a ESQM pauta-
se pelos seguintes princípios:
- Defesa e salvaguarda da vida e da integridade física, psicológica e moral;
- Promoção e respeito por si e pelos outros;
- Defesa dos valores de justiça, honestidade, liberdade e verdade
- Abertura, comunicação, implicação, contexto, metacognição, qualidade de vida e
sabedoria.
Para garantir que a escola está a cumprir com as suas funções de agente educativo, foi
constituído o Observatório da Qualidade, que faz a monotorização e autoavaliação,
identificando os pontos fortes e as áreas de melhoria. Este observatório e as ações
promovidas pelos resultados apurados, têm permitido melhorar o desempenho escolar dos
seus alunos e, consequentemente, da escola.
A escola possui um Contrato de Autonomia que lhe permite definir as suas opções de
gestão em diversos níveis – pedagógico e curricular, recursos humanos, ação social e gestão
estratégica e patrimonial, administrativa e, até certo ponto, financeira. Esta autonomia
acordada com o Ministério da Educação, permite à escola desenvolver um melhor trabalho
e responder às necessidades dos seus alunos, desenvolvendo um projeto educativo
inovador.
Nos últimos anos, a escola tema apostado na aplicação das novas tecnologias para a
aprendizagem, nomeadamente na busca de soluções práticas para os alunos que mostrem
maiores dificuldades, mas também para aqueles que se mostram acima da média.
A escola inclui o terceiro ciclo do ensino básico e o secundário (regular e profissional).A
fim de garantir a melhor escola possível, é objetivo da ESQP garantir 0% de alunos com
alguma retenção no seu percurso escolar, tanto para o nível básico, como para o
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secundário. Para atingir este objetivo, a escola conta com 98 docentes (entre QND e
contratados) e 51 não docentes (entre técnicos especialistas e assistentes operacionais). Os
cursos profissionais promovidos pela ESQP são: Técnico de Turismo e Técnico de
Multimédia.
A ESQP dinamiza estes dois cursos pelos objetivos que lhes reconhece:
- Contribuem para desenvolvimento de competências pessoais e profissionais para o
exercício de uma profissão.
-Privilegiam as ofertas formativas que correspondem às necessidades de trabalho locais e
regionais.
- Preparam para aceder a formações pós-secundárias ou ao ensino superior, se for esse
desejo.
Os princípios pelos quais se orienta a convivência de toda a comunidade escolar são:
- O princípio da abertura - uma escola aberta ao meio, a si própria e a cada um;
- O princípio da comunicação uma escola centrada nas múltiplas interações, privilegia o
diálogo, a comunicação, relações baseadas no respeito mútuo, valorização do contributo
individual de todos os seus intervenientes, o exercício da liberdade responsável;
- O princípio da implicação - uma escola em que todos os agentes estejam implicados e
responsáveis, por assim o sentirem, com tudo o que estabelece redes de cooperação e
solidariedade pessoal e institucional;
- O princípio da qualidade de vida -vivência centrada nas relações entre as pessoas, nas
múltiplas expressões de cultura;
- O princípio da sabedoria - uma escola que valoriza o saber, o saber ser e o saber
fazer, desenvolvendo em todos os seus agentes o gosto e o desejo de aprender, de se
aperfeiçoar e de "Ser" cada vez melhor.
Na Escola Secundária Quinta das Palmeiras, desde a sua abertura até à atualidade tem-
se verificado um tendencial aumento do número de alunos, com uma ligeira oscilação entre
o ano letivo 2013/2014 e 2014/2015. O alargamento da escolaridade obrigatória para os 12
anos e a oferta educativa contribuíram para o aumento significativo do número de alunos a
frequentar este nível de ensino.
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O quadro seguinte reflete o número de docentes e pessoal não docente, o tipo de vínculo,
o número de alunos por género, o número de alunos com necessidades educativas, o
número de alunos com refeições e o número de salas letivas e não letivas no presente ano
letivo.
A taxa de transição é de 89,10% no ensino secundário.
Vínculo CITVínculo
Quadro
Vínculo
Termo
81 0 8 33 184 465 463 35 184 36 4 0
Escola Secundária/3 Quinta das Palmeiras
Número Total
Pessoal Docente
Ano Letivo 2015/2016
Nº Alunos
C/
Refeições
Total de
alunos
Homens
(Sexo)
Total de
alunos
Mulheres
(Sexo)
Pessoal
Não
Docente
Nº Alunos
C/ Refeições
Nº Salas
Letivas
Nº Salas S/
Funções
Letivas*
Nº Salas
Devolutas
Nº Alunos
C/ NEE
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Nº
Alunos
99
26
20
19
87
23
25
24
114
19
20
12
488
Escola Secundária/3
Quinta das Palmeiras
Ano Letivo 2015/2016
Curso Profissional Técnico de Multimédia
Curso Científico Humanístico de Ciências e Tecnologias
Curso Científico Humanístico de Línguas e Humanidades
Curso Profissional Técnico de Multimédia
Curso Profissional Técnico de Turismo
Total
Curso Científico Humanístico de Ciências e Tecnologias
Cursos Ministrados e Distribuição dos Alunos no Ensino Secundário
Curso Profissional Técnico de Turismo
Curso Científico Humanístico de Línguas e Humanidades
OFERTA EDUCATIVA
1Oº ANO
Curso Científico Humanístico de Ciências e Tecnologias
11º ANO
Curso Científico Humanístico de Línguas e Humanidades
Curso Profissional Técnico de Multimédia
Curso Profissional Técnico de Turismo12º ANO
A oferta educativa no ano letivo 2015/2016, está sistematizada no quadro anterior assim
como a distribuição dos alunos por ano curricular e por cursos no ensino secundário.
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ESCOLA PROFISSIONAL AGRÍCOLA QUINTA DA LAGEOSA
“Qualquer Povo que não conhece o seu Passado, não pode ter Futuro”
Em 15 de Outubro de 1943 por escritura pública lavrada em Lisboa, no Ministério das
Finanças, foi pelo Senhor Doutor Júlio de Campos Melo e Matos feita “ doação pura e
irrevogável, de hoje para sempre, ao Estado Português de todos os mencionados bens
móveis e imóveis com as seguintes condições:
- Nas propriedades doadas será instalado um estabelecimento de ensino prático de
agricultura;
- O estabelecimento denominar-se-á “Escola Quinta da Lageosa” sem substituição ou
junção, em qualquer época, de nome individual;
- A posse pelo Estado terá lugar no primeiro de janeiro seguinte ao falecimento do doador.
A portaria nº 16659 de 12 de Abril de 1958 criou as bases orgânicas da Escola – Quinta da
Lageosa, como escola prática de agricultura regional que “ tem por fins:
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a)Facultar a futuros agricultores, em cursos de três anos de duração, a educação geral e
técnica que, por ulterior experiência profissional, os torne aptos a dirigirem as suas casas
agrícolas ou a exercerem em explorações alheias funções de feitor e análogas.
Pelo Decreto-Lei nº548/70 de 12 de Novembro, a Escola passa a seção da Escola
Comercial e Industrial Campos Melo, passando a designar-se Escola Técnica Campos Melo
da Covilhã, mantendo porém no aspeto técnico-pedagógico, a autonomia necessária ao
desempenho da função de serviço agrícola regional que, nos termos da lei e em paralelo
com as demais escolas técnicas agrícolas, lhe cabe desempenhar.
Em 27 de Março de 1973, por despacho conjunto do Ministério da Educação e da
Secretaria de Estado da Agricultura, é criado um grupo de trabalho para elaboração de um
protocolo que possibilitasse à Secretaria de Estado da Agricultura fazer funcionar, na
Quinta da Lageosa, uma exploração Agrícola Piloto, enquadrada na Escola Agrícola.
Pelo Decreto-Lei n.º 519-U1/79 de 29 de Dezembro é criada a partir de 1 de Outubro de
1979 a Escola Secundária de Aldeia do Souto, Quinta da Lageosa, Covilhã e, em
consequência, é extinta a secção de Aldeia do Souto da Escola Secundária Campos Melo,
na Covilhã. (artigo1º).
Pelo Decreto-Lei nº 418/91 de 26 de Outubro, de acordo com o seu artigo 1º., e
cumprindo uma vontade expressa pelo seu fundador.” A Escola Secundária de Aldeia do
Souto, Quinta da Lageosa, Covilhã, é convertida em Escola Profissional Agrícola Quinta da
Lageosa, de natureza pública, no âmbito e alcance do Decreto-Lei nº 26/89 de 21 de
Janeiro.
Na Escola Profissional Agrícola Quinta da Lageosa, ao longo dos últimos 17 anos
letivos verificou-se uma oscilação do número de alunos a frequentar o estabelecimento de
ensino. No entanto, é uma escola que na análise comparativa entre 1999/2000 e 2015/2016
tem uma evolução positiva de 5%.
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