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sites na Internet ua.com.br e rialjurua.com ·a@jurua. com. br
1selho Editorial Científico da Juruá Editora, 3liação às cegas) . A avaliação inominada
corpo de pareceristas e a autonomia do :ias das agências e instituições de avaliação, ra publicamos e apresentamos à sociedade.
R.ocha, 143 - Juvevê - Fone: (41) 4009-3900 - CEP: 80.030-4 75- Curitiba - Paraná- Brasil
, 1.220- Lojas 15 e 16 - Fone: (351) 223 710 600-Ouro- 4400-096- Vila Nova de Gaia/Porto- Portugal
:co
avid de Melo. a: desafios de sua implantação vid de Melo Gonçalves./ Curi-
dia. 2. Processo penal- Brasil.
CDD 345.05 (22.ed) CDU 343.1
1licação (CIP) CRB9 I 626
Fernando David de Melo Gonçalves
~
AUDIENCIA , DE CUSTODIA Desafios de sua Implantação no Brasil
Curitiba Juruá Editora
2020
de Melo Gonçalves
é!is ou contexto político em ebulição.
~iro capítulo, propõe resgate histórico 5 fundamentais à vida, à integridade ?S standards interacionais que deram
conjecturas históricas desenlaçam em :apítulo seguinte que esquadrinha as §ncia de custódia, encetando a análise iica, princípios, finalidades, passando · culminando, inclusive, com a perqui?xpressão "sem demora" do artigo 7~ ia Costa Rica. npetente explanação acerca do duplo wl que o Brasil adota com a crista/i-seu território, sem olvidar, por certo,
1-ear eventual abuso no ato da prisão-
) seguinte, em virtude da harmoniosa ~itor já dispõe da sensibilidade neces~rau de dificuldade concreto dos desa•nscorrer do caminhar trôpego, porém udiência de custódia em solo pátrio. unhado projeto "Audiência de Custóe 2015, a partir de convênio firmado, Nacional de Justiça e Ministério da São Paulo, pelo Ministério Público, Estado, Defensoria Pública e OAB,
1os orgulha na qualidade de cidadãos 'deal de Justiça. ecessária, a qual esclarece eventuais r tomada de posições. Tudo isso, aliás, de tudo, criatividade. Esta, aliás, defilue designa habilidade humana rara. de criação em si, mas também quando ~nte inteligível. É o que, inegavelmen-
?ssor Doutor Gianpaolo Poggio Smanio
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................. .................. ... ....... ..... ... ... ... ....... ... l3
1 LIMITES AO PODER ESTATAL POR MEIO DA AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA ..... .... ..... ....... .... ..... ... ...... ......................... ....................... ... . l7
1.1 Antecedentes Históricos da Audiência de Custódia - A Evolução na Salvaguarda dos Direitos à Vida, à Integridade Física e à Liberdade ...... 18
1.2 O Surgimento de Standards Internacionais Relacionados à Audiên-cia de Custódia e Limitação ao Poder dos Estados-Nação ..................... 34
2 ANÁLISE ESTRUTURAL DA AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA NO PROCESSO PENAL .. ... , ............. .... ................... ...... .......... ........................ 55
2.1 Nomenclaturas Relacionadas ............ ... .... ... ............ .. ...... .... .. .. .. ..... ....... 57
2.2 Conceituação ... ...... .. ... , ................................................... .. ..................... 58
2.3 Natureza Jurídica .... .... ... .... ... .... ............ ................................................. 59
2.4 Princípios Relacionados .................. ............ ......................................... . 61
2.5 Finalidades ... ..... ..... .... ...... .... ................... ... .................................. ......... 64
2.6 Significado da Expressão "Sem Demora" ............................................. 76 2.6.1 A excepcionalidade da prisão em flagrante delito ...................... 91 2.6.2 O fumus comissi delicti e o flagrante ......................................... 94 2.6.3 O periculum libertatis e o flagrante ........................................... 95 2.6.4 A natureza cautelar stricto sensu do ato flagrancial. .................. 97 2.6.5 A audiência de apresentação e o fenômeno jurídico da dupla
cautelaridade ............................................................................ 111
3 AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA NO SISTEMA PROCESSUAL PE-NAL BRASILEIRO .......... ...................................................................... .. 119
3.1 A Implantação da Audiência de Custódia no Brasil... ......................... 125
3.2 Apuração Estatística Relacionada à Audiência de Custódia ............... 151
10 Fernando David de Melo Gonçalves
CONCLUSÕES .. .. ... ................................... .............. .......................... ............ 203
REFERÊNCIAS ................... ...... ..... .... ...... ..... ... ........... ..... ......... ........ ...... ...... 207
ÍNDICE REMISSIVO ... ...... .............. ........... .................................................. 219
LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Fonte: ANISTIA INTERNACIONAL BRASIL .................. .. .......... 153
Figura 2: Distribuição dos presos em flagrante segundo tipos penais ............ . 15 7
Figura 3: Distribuição dos presos em flagrante segundo sexo ........................ . 158
Figura 4: Distribuição dos presos em flagrante segundo faixas de idade ........ 158
Figura 5: Distribuição dos presos em flagrante por coautoria ......................... 159
Figura 6: Distribuição dos presos em flagrante por escolaridade .................... 160
Figura 7: Distribuição dos presos em flagrante com antecedentes segundo o tipo de crime ..... ..... .................................... .. ............... ...... .......... .... ..... .... ......... 162
Figura 8: Distribuição dos presos em flagrante com antecedentes segundo o tipo penal .... ..... .... .... ......... ..... ..... ........ .. .............. .............................................. 162
Figura 9: Distribuição dos presos em flagrante segundo existência de man-dado e confissão em inquérito policial .............................................................. 163
Figura 10: Distribuição de presos em flagrante segundo liberdade concedi-da e pedidos de liberdade .................................................... ............................. 165
Figura 11: Estatísticas de prisões preventivas no Rio de Janeiro em 2013 ..... 171
Figura 12: Fundo penitenciário em valores disponíveis e liberados até 2014 .. 196
Figura 13: Motins e fugas diários no sistema prisional brasileiro .......... .. ....... 197
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Prisões efetuadas, segundo modalidades ......................................... 155
Tabela 2: População carcerária comparada .......... .......... ........ .. ....................... 168
Tabela 3: Estatísticas da audiência de custódia no Brasil até abril de 2017 .... 175
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1: Distribuição das vítimas e dos presos em flagrante por escolari-dade ....... ... ............................................. ....... ... ......... ...... ...... ... .... ..... ........... ..... 160
Gráfico 2: Distribuição dos presos em flagrante moradores de rua por tipo penal ........................................ ...... ...... ....... ..... .... .. ..... ...... .... ... .................. .. ..... 161
Gráfico 3: Distribuição dos presos em flagrante com antecedentes criminais ... 161
Gráfico 4: Comparação da liberdade concedida 2011 e 2012 ......................... 165
Audiência de C
Gráfico 5: Comparação do resultado das c
sem cautelar ..... ........... ................ ........ ....... .
Gráfico 6: Tipo de liberdade concedida e 1
Gráfico 7: Evolução da população prision:
Gráfico 8: Audiência de custódia em Rora
Gráfico 9: Audiência de custódia no Ama;
Gráfico 10: Audiência de custódia no Am
Gráfico 11: Audiência de custódia no Par~
Gráfico 12: Audiência de custódia no ACfl
Gráfico 13: Audiência de custódia em Ror
Gráfico 14: Audiência de custódia no Mat
Gráfico 15: Audiência de custódia no Mar
Gráfico 16: Audiência de custódia no Piau
Gráfico 17: Audiência de custódia no Cea1
Gráfico 18: Audiência de custódia no Rio
Gráfico 19: Audiência de custódia na Para
Gráfico 20: Audiência de custódia em Pen
Gráfico 21: Audiência de custódia em Ala
Gráfico 22: Audiência de custódia em Ser:
Gráfico 23: Audiência de custódia na Bah1
Gráfico 24: Audiência de custódia no Toe:
Gráfico 25: Audiência de custódia no Dist
Gráfico 26: Audiência de custódia em Goi
Gráfico 27: Audiência de custódia em Mir
Gráfico 28: Audiência de custódia no Espí
Gráfico 29: Audiência de custódia no Rio
Gráfico 30: Audiência de custódia em São
Gráfico 31: Audiência de custódia no Mat,
Gráfico 32: Audiência de custódia no Para
Gráfico 33: Audiência de custódia em San
Gráfico 34: Audiência de custódia no Rio
Gráfico 35: Total de presos no Brasil.. .... ..
Gráfico 36: Percentual de presos provisóri
j de Melo Gonçalves
............... .... ... ........ .... ................ ..... ... .... 203
.............. ................. .... ........ .... .............. . 207
............ .... .. ........ ....... .... ......................... 219
)E FIGURAS
~CIONAL BRASIL .............................. 153
flagrante segundo tipos penais .. ........... 157
flagrante segundo sexo ......................... 158
flagrante segundo faixas de idade ........ 158
flagrante por coautoria ......................... 159
flagrante por escolaridade .................... 160
flagrante com antecedentes segundo o ... .... ... ............ ...... ............... .... .............. 162
flagrante com antecedentes segundo o ...... ................... ................... .............. .. . 162
flagrante segundo existência de man-........ ..... ...... .. ........ ................... .... ......... 163
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entivas no Rio de Janeiro em 2013 ..... 17 1
I ores disponíveis e liberados até 2014 .. 196
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'E TABELAS
nodalidades .............................. .. ......... 155
1rada ..................................................... 168
custódia no Brasil até abri l de 2017 .... 175
~GRÁFICOS
dos presos em flagrante por escolari-....... ............... .... .... .................. ...... ....... 160
1 flagrante moradores de rua por tipo ............................................................. 161
flagrante com antecedentes criminais .. . 161
oncedida 2011 e 2012 .......... .. .. .. ......... 165
Audiência de Custódia 11
Gráfico 5: Comparação do resultado das decisões dos pedidos de liberdade sem cautelar ............................... .... ..... ............. ..... ..... ................................. ....... 166
Gráfico 6: Tipo de liberdade concedida e manutenção da prisão .. ................... 166
Gráfico 7: Evolução da população prisional no Brasil .................................... . 168
Gráfico 8: Audiência de custódia em Roraima ...................... .. ......................... 176
Gráfico 9: Audiência de custódia no Amazonas .................. .. ........................... 176
Gráfico 10: Audiência de custódia no Amapá .. .. .............................................. 177
Gráfico 11: Audiência de custódia no Pará ............................................ .. ........ 1 77
Gráfico 12: Audiência de custódia no Acre .................................................. .. .. 178
Gráfico 13: Audiência de custódia em Rondônia ............................................. 178
Gráfico 14: Audiência de custódia no Mato Grosso ...................................... .. . 179
Gráfico 15: Audiência de custódia no Maranhão ............................................. 179
Gráfico 16: Audiência de custódia no Piauí ..................................................... 180
Gráfico 17: Audiência de custódia no Ceará .................................................... 180
Gráfico 18: Audiência de custódia no Rio Grande do Norte ........................ .. .. 181
Gráfico 19: Audiência de custódia na Paraíba ................................... .. ............. 181
Gráfico 20: Audiência de custódia em Pemambuco ...................................... .. . 182
Gráfico 21: Audiência de custódia em Alagoas .................................... .. ........ . 182
Gráfico 22: Audiência de custódia em Sergipe ................................................ 183
Gráfico 23: Audiência de custódia na Bahia ................................... .. ............... 183
Gráfico 24: Audiência de custódia no Tocantins .............................................. l84
Gráfico 25: Audiência de custódia no Distrito Federa1 ................ .... .... .. .. .. ...... 184
Gráfico 26: Audiência de custódia em Goiás .................. .. ........ .. ..................... 185
Gráfico 27: Audiência de custódia em Minas Gerais ........... .. .......................... 185
Gráfico 28: Audiência de custódia no Espírito Santo ....................................... 186
Gráfico 29: Audiência de custódia no Rio de Janeíro .. .. .................................. 186
Gráfico 30: Audiência de custódia em São Paulo ............................................ 187
Gráfico 31: Audiência de custódia no Mato Grosso do Sul... .................... .. .... . 187
Gráfico 32: Audiência de custódia no Paraná .. .................. .. ............................. 188
Gráfico 33: Audiência de custódia em Santa Catarina ..................................... 188
Gráfico 34: Audiência de custódia no Rio Grande do Sul... .................. .. ......... 189
Gráfico 35: Total de presos no Brasil .................................. .. ........ .. ................. 191
Gráfico 36: Percentual de presos provisórios por tipo de crime praticado ....... 191
12 Fernando David de Melo Gonçalves
Gráfico 37: Percentual de presos provisórios em relação ao total de presos por estado ..... ....... ....... ..... ................ .. ...... .. ...... .... ....... ...... ...... ......... ....... .. ........ 192
Gráfico 38: Presos não condenados na América do Sul .... .................. ...... .. .... 193
Gráfico 39: Proporção de presos que estudam ................ .. ........ ........ .... ...... .. ... 196
Gráfico 40: Distribuição de presos por tipo de regime .. .................... ...... .. ...... 197
Gráfico 41: Redução de déficit de vagas no sistema carcerário .. .................... . 200
Gráfico 42: Necessidade de investimento para criação de novas vagas no sis-terna carcerário .. .. ..... .. .. .......... ...... ...... ........ ........ ........... .. .. .. ...... ........ ....... ......... 200
A audiência de custódia foi tos humanos internacionais, entre eles l
vis e Políticos, no seu art. 9°, item 3 (l da Costa Rica (art. 7°, item 5), sendo e meio Decreto Legislativo 678, de 6 de
Ao perquirir a função social cebe-se que ela foi concebida para ga sem demora e, por conseguinte, evit< eventuais desvios policiais durante a p conversão da privação de liberdade en:
Entretanto, só houve eficác blica criminal no Brasil a partir de fev lo, com o lançamento do Projeto "Au vendo, no âmbito federal, o Conselho Justiça e, no âmbito estadual de São I de Justiça, o Governo do Estado, a De gados do Brasil.
A escolha inicial recaiu sol ritos Policiais e Polícia Judiciária), e sidade delituosa lá tratada diutumar eventuais obstáculos a serem supera1 da audiência de custódia em todos c ocorreu efetivamente, em 14 de ou termo de adesão ao Projeto "Audiê Justiça e pelo Governo Distrital de B
Assim, com algumas dive decorrer deste estudo, basicamente, "Audiência de Custódia" levado a ca tação ao juiz para oitiva do atuado (vinte e quatro) horas, não só para V(
tortura contra o tolhido, mas também 1
12 Fernando David de Melo Gonçalves
Gráfico 37: Percentual de presos provisórios em relação ao total de presos por estado ............ ... ........... ..... ... .. .. .......... ........ .... ......... .... ...... .... ..... ..... ..... ....... 192
Gráfico 38: Presos não condenados na América do Sul .. ............ .................... 193
Gráfico 39: Proporção de presos que estudam .... ........ ..... ... .... ..... ..... .......... .. ... 196
Gráfico 40: Distribuição de presos por tipo de regime ........................ ........ ... . 197
Gráfico 41: Redução de déficit de vagas no sistema carcerário .. .. .. .. .. .. ........... 200
Gráfico 42: Necessidade de investimento para criação de novas vagas no sis-teJna carcerário ..... ............... .... .. ..... ... ... ...... .... ... ..... .. .. ... ..... ..... ... ........ ... ... .. ..... .. 200
A audiência de custódia foi p tos humanos internacionais, entre eles o vis e Políticos, no seu art. 9°, item 3 (B: da Costa Rica (art. 7°, item 5), sendo es1 meio Decreto Legislativo 678, de 6 de n
Ao perquirir a função social i cebe-se que ela foi concebida para gar: sem demora e, por conseguinte, evitar eventuais desvios policiais durante a pri conversão da privação de liberdade em 4
Entretanto, só houve eficácia blica criminal no Brasil a partir de feve lo, com o lançamento do Projeto "Aud vendo, no âmbito federal, o Conselho l Justiça e, no âmbito estadual de São Pa de Justiça, o Governo do Estado, a De:fi gados do Brasil.
A escolha inicial recaiu sobr ritos Policiais e Polícia Judiciária), err sidade delituosa lá tratada diuturnam eventuais obstáculos a serem superad< da audiência de custódia em todos os ocorreu efetivamente, em 14 de outt termo de adesão ao Projeto "Audiên Justiça e pelo Governo Distrital de Bn
Assim, com algumas diven decorrer deste estudo, basicamente, n "Audiência de Custódia" levado a cab tação ao juiz para oitiva do atuado e (vinte e quatro) horas, não só para ver tortura contra o tolhido, mas também pc: