106
AUDITORIA AMBIENTAL AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

AUDITORIA AMBIENTALAUDITORIA AMBIENTAL

Joselito Santos AbrantesJoselito Santos AbrantesDr Desenvolvimento

Socioambiental

Abril2013

ORIGEM DA AUDITORIA AMBIENTALbull A origem da palavra auditoria vem do latim auditore que significa aquele que ouve A auditoria como uma disciplina surgiu no setor financeiro para o exame sistemaacutetico da contabilidade empresarial de acordo com as exigecircncias legais e normas estabelecidas

bull As auditorias ambientais ganharam importacircncia em virtude da abordagem multidisciplinar do gerenciamento ambiental baseado em leis normas regulamentos relaccedilotildees com as partes interessadas - principalmente as comunidades ndash exigecircncias de mercado e tantas outras questotildees associadas ao tema

bull As auditorias permitem uma constataccedilatildeo efetiva dos niacuteveis de conformidade da atividade produtivas aos requisitos aplicaacuteveis notadamente aqueles de natureza legal e relativos agrave poliacutetica da organizaccedilatildeo o que induziraacute a uma abordagem gerencial mais pragmaacutetica adequada aos objetivos e metas organizacionais

HISTOacuteRICO DA AUDITORIA AMBIENTAL

bull A auditoria ambiental surgiu nos Estados Unidos no final da deacutecada de 70 por meio de auditorias voluntaacuterias com o objetivo principal de verificar o cumprimento da legislaccedilatildeo

bull Ela era vista pelas empresas norte-americanas como uma ferramenta degerenciamento utilizada para identificar de forma antecipada os problemas provocados por suas operaccedilotildees

bull Essas empresas consideravam a auditoria ambiental como um meio deminimizar os custos envolvidos com reparos reorganizaccedilotildees sauacutede e reivindicaccedilotildees

bull Muitas empresas aplicavam tambeacutem a auditoria para se prepararem para inspeccedilotildees da Environmental Protection Agency - EPA e para melhorar suas relaccedilotildees com aquele oacutergatildeo governamental

HISTOacuteRICO DA AUDITORIA AMBIENTAL

bull Na Europa a auditoria ambiental comeccedilou a ser utilizada na Holanda em 1985 em filiais de empresas norte-americanas por influecircncia de suas matrizes

bull Em seguida em outros paiacuteses da Europa a praacutetica da auditoria passou a ser disseminada em paiacuteses como Reino Unido Noruega e Sueacutecia tambeacutem por influecircncia de matrizes americanas

bull Eacute na Europa em 1992 no Reino Unido que surgiu a primeira norma de sistema de gestatildeo ambiental a BS 7750 (BSI 1994) baseada na BS 5770 de Sistema de Gestatildeo da Qualidade onde a auditoria ambiental encontra-se ali Normalizada

HISTOacuteRICO DA AUDITORIA AMBIENTAL

bull Na sequumlecircncia outros paiacuteses como por exemplo Franccedila e Espanha tambeacutem apresentam suas normas de sistema de gestatildeo ambiental e de auditoria ambiental

bull Em 1993 comeccedilou a ser discutido o Regulamento da Comunidade Econocircmica Europeacuteia - CEE nordm 183693 em vigor a partir de 10 de abril de 1995 que trata do sistema de gestatildeo e auditoria ambiental da Uniatildeo Europeacuteia (Environmental Management and Auditing Scheme - Emas)

HISTOacuteRICO DA AUDITORIA AMBIENTAL BRASIL

No Brasil a auditoria ambiental surgiu pela primeira vez por meio da legislaccedilatildeo no iniacutecio da deacutecada de 90 quando da publicaccedilatildeo de diplomas legais sobre o tema citados a seguir

ndash Lei no 790 de 51191 do Municiacutepio de Santos-SPndash Lei no 1898 de 161191 do Estado do Rio de Janeirondash Lei no 10627 de 16192 do Estado de Minas Geraisndash Lei no 4802 de 2893 do Estado do Espiacuterito Santondash Projeto de Lei Federal no 3160 de 26892 endash Anteprojeto de Lei do Estado de Satildeo Paulo- Lei Complementar 272 de 03 marccedilo de 2004 Rio Grande do Norte

NORMALIZACcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTALNO BRASIL

Internacionalmente a auditoria ambiental sobre base normalizada comeccedilou a ser discutida em 1991 com a criaccedilatildeo do Strategic Advisory Group on Environment ndash Sage no acircmbito da ISO

A discussatildeo se amplia mundialmente em 1994 com a divulgaccedilatildeo dos projetos de norma dentro da seacuterie ISO 14000 Em 1996 tais projetos de norma satildeo alccedilados agrave categoria de normas internacionais sendo adotadas pelos paiacuteses participantes da ISO

No Brasil a Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas - ABNT apresentou em dezembro de 1996 as NBR ISO 14010 14011 e 14012 referentes agrave auditoria ambiental

SURGIMENTO DA NORMA 190112002

Em 2002 as Normas NBR ISO 14010 14011 e 14012 foram revogadas com o lanccedilamento da Norma ISO 19011 que estabelece diretrizes para auditoria em Sistemas de Gestatildeo da Qualidade e Ambiental

Seccedilotildees 1 2 e 3 Escopo de uma Auditoria Referecircncias Normativas Termos e DefiniccedilotildeesSeccedilatildeo 4 Princiacutepios da AuditoriaSeccedilatildeo 5 Gerenciando um Programa de AuditoriaSeccedilatildeo 6 Atividades de AuditoriaSeccedilatildeo 7 Competecircncia e Avaliaccedilatildeo de Auditores

OBRIGATORIEDADE DA AUDITORIA AMBIENTAL NA LEGISLACcedilAtildeO BRASILEIRA

Desde 2003 encontra-se em tramitaccedilatildeo na Cacircmara

dos Deputados o PL nordm12542003 (CAcircMARA 2010c)

que altera a Lei nordm 693881 com o objetivo de inserir

os conceitos de auditoria ambiental sistema da gestatildeo

ambiental ativos e passivos ambientais na Poliacutetica

Nacional do Meio Ambiente e estabelecer como um

de seus instrumentos a auditoria

OBRIGATORIEDADE DA AUDITORIA AMBIENTAL NA LEGISLACcedilAtildeO BRASILEIRA

O PL nordm 12542003 estabelece que a AA seja perioacutedica realizada por entidade acreditada pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia) e que seus custos corram por conta da organizaccedilatildeo auditada

Deveraacute em linhas gerais aferir o desempenho ambiental da organizaccedilatildeo como um todo avaliando os passivos ambientais e os custos a eles relacionados bem como as medidas necessaacuterias para sua correccedilatildeo e as responsabilidades dos agentes envolvidos Por fim determinada a publicidade dos resultados da AA

OBJETIVOSIdentificar se uma determinada empresa ou oacutergatildeo puacuteblico cumpre certos requisitos estabelecidos em lei para a proteccedilatildeo e preservaccedilatildeo do meio ambiente visando

facilitar o controle da gestatildeo das praacuteticas com eventual impacto ambiental

avaliar a observacircncia das poliacuteticas de ambiente da empresa

a adoccedilatildeo de poliacuteticas programas e sistemas de gestatildeo ambiental

a avaliaccedilatildeo sistemaacutetica objetiva documentada e perioacutedica das poliacuteticas programas e sistemas de gestatildeo

a divulgaccedilatildeo puacuteblica da informaccedilatildeo sobre a performance ambiental da empresa

MOTIVACcedilOtildeES PARA AUDITORIA

Desenvolver uma poliacutetica ambiental corporativa Buscar conformidade legal Analisar as praacuteticas gerenciais e as operaccedilotildees

existentes Estimar os riscos e as responsabilidades Analisar procedimentos de respostas a emergecircncias Melhorar a utilizaccedilatildeo dos recursos Aumentar a competitividade Criar vantagens competitivas estrateacutegicas

FUNDAMENTOS DA AUDITORIA AMBIENTAL

DEFINICcedilAtildeO Eacute uma ferramenta que compreende uma avaliaccedilatildeo

sistemaacutetica documentada perioacutedica e objetiva do desempenho de uma organizaccedilatildeo do sistema de gestatildeo e dos impactos ambientais com fim de auxiliar a proteccedilatildeo ambiental por

1048766 Facilitar o controle gerencial das praacuteticas ambientais 1048766 Avaliar a conformidade com as poliacuteticas da empresa

que devem incluir o atendimento aos requisitos regulatoacuterios

FUNDAMENTOS DA AUDITORIA AMBIENTAL

DEFINICcedilAtildeO SEGUNDO A NORMA BS 7750 (1992)

ldquoAvaliaccedilatildeo sistemaacutetica para determinar se o SGA e o desempenho ambiental estatildeo de acordo com as providecircncias planejadas se estas providecircncias estatildeo efetivamente implementadas e se satildeo adequadas para atender a Poliacutetica e Objetivos Ambientais da Organizaccedilatildeordquo

Auditor - Pessoa com competecircncia para realizar uma auditoria

Cliente da Auditoria - Organizaccedilatildeo ou pessoa que solicita uma auditoria

Auditado - Organizaccedilatildeo que estaacute sendo auditada

Constataccedilatildeo de Auditoria - Resultados da avaliaccedilatildeo de evidecircncias deauditoria coletada e comparada com os criteacuterios de auditoria

Evidecircncia de Auditoria - Registros apresentaccedilatildeo de fatos ou outrasinformaccedilotildees pertinentes aos criteacuterios de auditoria e verificaacuteveis

Criteacuterio de auditoria - Conjunto de poliacuteticas procedimentos ourequisitos

IDEacuteIAS E CONCEITOS COMUNS PARA AS NORMAS ISO 9001 ISO 14001 OHSAS 18001

E BS 8800

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DAS AUDITORIAS AMBIENTAIS

QUANTO Agrave APLICABILIDADEQUANTO Agrave APLICABILIDADE

1) AUDITORIAS DE PRIMEIRA PARTE1) AUDITORIAS DE PRIMEIRA PARTE Satildeo auditorias internas realizadas e conduzidas pela proacutepria

organizaccedilatildeo para determinar se o sistema e os procedimentos estatildeo possibilitando e melhorando progressivamente o desempenho ambiental da organizaccedilatildeo de acordo com seus objetivos

Esta auditoria eacute iniciativa da proacutepria organizaccedilatildeo para melhorar a eficiecircncia e deve ser vista como oportunidade positiva para que cada aacuterea se beneficie do trabalho da equipe de auditoria com ecircnfase nas questotildees ambientais

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

2) AUDITORIAS DE SEGUNDA PARTE2) AUDITORIAS DE SEGUNDA PARTE Satildeo realizadas por partes que tecircm um interesse na

organizaccedilatildeo a exemplo do fornecedor A finalidade dessas auditorias pode ser exercer pressatildeo para melhorar o desempenho ambiental da cadeia produtiva como um todo aleacutem de proporcionar a identificaccedilatildeo e estimativa dos efeitos de uma organizaccedilatildeo no ciclo de vida do produto

3) AUDITORIAS DE TERCEIRA PARTE 3) AUDITORIAS DE TERCEIRA PARTE Satildeo consideradas como serviccedilos uma vez que satildeo realizadas

por organizaccedilatildeo externa de auditoria independente tais como organizaccedilotildees que provecircem certificados ou registros de conformidade com os requisitos da Norma NBR ISO 14001

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

1) AUDITORIA OU ANAacuteLISE CRIacuteTICA AMBIENTAL Egrave um tipo normalmente empreendido por organizaccedilotildees que natildeo

possuem SGA formal ou abrangente constituindo-se em uma anaacutelise interna relacionada agraves proacuteprias operaccedilotildees ambientais da empresa com a finalidade de avaliar o niacutevel de atendimento agraves conformidades e de desempenho ambiental

Uma das principais motivaccedilotildees eacute o gerenciamento de risco da atividade atraveacutes da abordagem proacute-ativa

(Campos Leriacutepio 2009)

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

2) CONFORMIDADE (COMPLIANCE) As auditorias de conformidade podem ser realizadas em vaacuterios

niacuteveis dependendo do escopo definido entre as partes interessadas Podem incluir avaliaccedilotildees de diferentes origens como

- exigecircncias legais atuais ou futuras - normas e diretrizes do setor industrial - poliacuteticas ambientais e normas internas - melhores praacuteticas ambientais entre outras

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

3) FASE I E FASE II A auditoria ambiental de Fase I geralmente eacute geneacuterica envolvendo

uma ampla variedade de questotildees Egrave importante na identificaccedilatildeo de possiacuteveis fraquezas nas praacuteticas e controles relacionados a cada uma das questotildees ambientais em pauta

Jaacute as auditorias ambientais de Fase II investigam questotildees especiacuteficas que causam preocupaccedilatildeo ou os benefiacutecios potenciais destacados durante a Fase I Como exemplo uma auditoria de Fase I poderia identificar uma possiacutevel contaminaccedilatildeo no solo causada por infiltraccedilatildeo de material oleoso A auditoria de Fase II seria responsaacutevel por investigar o local coletando amostras e realizando anaacutelises fiacutesico-quiacutemicas com o objetivo de comprovar se houve ou natildeo real contaminaccedilatildeo

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

4) AQUISICcedilAtildeO FUSAtildeO E ALIENACcedilAtildeO (DUE DILIGENCE)

Este tipo de auditoria ambiental eacute normalmente solicitada por um comprador intermediaacuterio ou cessionaacuterio em uma transaccedilatildeo comercial tal como fusatildeo aquisiccedilatildeo ou ainda compra de accedilotildees

A principal motivaccedilatildeo para uma auditoria de due diligence eacute a de querer evitar que se assuma uma responsabilidade por riscos ambientais em potencial ou algum tipo de passivo ambiental

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

4) AQUISICcedilAtildeO FUSAtildeO E ALIENACcedilAtildeO (DUE DILIGENCE)

Normalmente ocorre em trecircs fases

Fase I uma investigaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo sistemaacutetica de todos os problemas ambientais reais e potenciais associados agrave instalaccedilatildeo

Fase II um estudo intrusivo utilizando teacutecnicas de amostragem e estimativas cientiacuteficas visando confirmar e ou descobrir a extensatildeo dos possiacuteveis problemas descobertos na fase I

Fase III accedilotildees corretivas para remover ou reduzir os riscos ambientais identificados (quando necessaacuterio e acordado)

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO 5) SISTEMA DE GESTAtildeO AMBIENTAL Satildeo recomendadas para as organizaccedilotildees que possuam ou

estejam implementando um Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash SGA conforme a norma ISO 14001

As auditorias do SGA podem ser - auditoria de preacute-certificaccedilatildeo ou auditoria inicial visa identificar algum

ponto no sistema que ainda necessita de ajustes - auditoria de certificaccedilatildeo Eacute o resultado desta auditoria que vai conferir

a recomendaccedilatildeo ou natildeo do sistema para certificaccedilatildeo - auditoria de manutenccedilatildeo Recomenda-se que seja feita de 6 em 6

meses ou pelo menos uma vez ao ano entre a auditoria de preacute-certificaccedilatildeo e a de certificaccedilatildeo

- auditoria de recertificaccedilatildeo normalmente ocorre de 2 a 3 anos apoacutes a auditoria de certificaccedilatildeo

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO 6) AUDITORIAS DE QUESTOtildeES ISOLADAS OU DE

DESEMPENHO

Constitui-se por anaacutelises criacuteticas do desempenho ambiental em uma aacuterea particular e podem ser divididas em

- auditoria de atividade realiza a anaacutelise criacutetica em uma atividade particular mesmo que envolva outras instalaccedilotildees

- auditoria de processo avalia a tecnologia e as teacutecnicas de controle de um processo para verificar se seu desempenho ambiental pode ser melhorado

- auditoria de questotildees emergentes antecipaccedilatildeo de um cenaacuterio futuro com a finalidade de avaliar a extensatildeo da capacidade da organizaccedilatildeo para responder a novos desafios

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO A EXECUCcedilAtildeOQUANTO A EXECUCcedilAtildeO

1) AUDITORIA INTERNA Busca o aperfeiccediloamento e o monitoramento das normas

traccediladas pela empresa Pode ser executada por pessoas pertencentes agrave proacutepria organizaccedilatildeo auditada ou independentes da unidade auditada e especializadas no objeto de auditagem

Auto-avaliaccedilatildeo perioacutedica visando obter informaccedilotildees gerenciais para orientar e regenerar o SGA ou o desempenho ambiental

Eacute vista como auditoria de primeira parte

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO A EXECUCcedilAtildeO

2) AUDITORIA EXTERNA Eacute executada por pessoas independentes da empresa isto eacute

sem qualquer subordinaccedilatildeo agrave empresa que estaacute sendo auditada

Eacute utilizada pela organizaccedilatildeo no caso de certificaccedilatildeo do seu SGA (3ordf parte) ou para auditoria efetuada por uma parte interessada (2ordf parte) Eacute vista como auditoria de segunda e terceira parte

Exemplos auditoria de fornecedor eacute uma auditoria externa de segunda parte e auditoria de certificaccedilatildeo eacute uma auditoria externa de terceira parte

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048729 LEGITIMIDADE Trata-se de uma atividade autorizada pela administraccedilatildeo da

empresa no caso de auditorias internas e satildeo previstas em claacuteusulas contratuais autorizadas mediante perspectiva de fornecimento ou previstas em legislaccedilatildeo no caso de auditorias externas

1048729 PLANEJAMENTO PROGRAMACcedilAtildeO Satildeo programadas com antecedecircncia pois natildeo seriam

realizadas somente em eacutepoca de crise Portanto satildeo realizadas com o preacutevio conhecimento e na presenccedila das pessoas cuja atividade esteja sendo objeto de auditoria

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

MEacuteTODO CONSISTENTE Por serem um estudo de praacuteticas e experiecircncias reais e

evidentes comparadas com os preceitos da boa praacutetica as auditorias se constituem em uma investigaccedilatildeo metoacutedica com objetivo definido

A praacutetica das auditorias devem ser realizadas por pessoal experiente bem treinado e independente da aacuterea atividade auditada

TRANSPAREcircNCIA O levantamento das evidecircncias durante a auditoria deve ser

feita de forma franca e os pontos deficientes satildeo discutidos previamente antes do envio do relatoacuterio agrave alta administraccedilatildeo

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048766 EFEITO RETROALIMENTACcedilAtildeO Os resultados e recomendaccedilotildees satildeo analisados de modo

construtivo e a verificaccedilatildeo do cumprimento das accedilotildees corretivas demonstra o ciclo de evoluccedilatildeo do sistema Fica claro que a auditoria natildeo tem accedilatildeo disciplinar ou punitiva mas tem accedilatildeo corretiva de aprimoramento

A caracteriacutestica fundamental das auditorias que eacute a sua independecircncia em relaccedilatildeo aacutes atividades aacutereas a serem auditadas

Pressupotildee-se dessa maneira a isenccedilatildeo de qualquer envolvimento do grupo auditor com as referidas atividades ou aacutereas

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

Auditorias satildeo caras

Auditorias devem ser bem planejadas

Auditorias natildeo devem serldquo de surpresardquo

Sempre ajuste as datas de forma conveniente para ambas as partes

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

Definiccedilatildeo dos objetivos e escopoDefiniccedilatildeo dos objetivos e escopo Para cada auditoria deve ser elaborada uma programaccedilatildeo especiacutefica

com a indicaccedilatildeo do escopo os requisitos a composiccedilatildeo da equipe de auditoria o auditor liacuteder a localizaccedilatildeo geograacutefica as atividades a serem auditadas os setores a serem notificados o periacuteodo e o tema ambiental

Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definir sob quais criteacuterios seraacute realizada a auditoria (exigecircncias legais

normas teacutecnicas de sistema de gestatildeo ambiental poliacuteticas internas e outros) ou seja quais criteacuterios o auditor utilizaraacute como referecircncia na coleta de evidecircncias de auditoria

Os auditores devem ter autoridade suficiente e liberdade para tornar a auditoria significativa e efetiva

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

PREPARACcedilAtildeO PARA A AUDITORIA

Definiccedilatildeo da equipe de auditoria

Anaacutelise preliminar de documentos

Plano de Auditoria

Elaboraccedilatildeoadaptaccedilatildeo dos instrumentos de trabalho

Estudo da legislaccedilatildeonormas

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSO DE AUDITORIAS

As avaliaccedilotildees devem ser realizadas preferencialmente nos locais onde os trabalhos satildeo executados

Natildeo concluir antes de se certificar do fato constatado

Utilizar linguagem direta tanto para qualquer questionamento ou para expor suas conclusotildees

Ter um tratamento interpessoal

Natildeo interromper ou mandar interromper os serviccedilos em execuccedilatildeo

Seguir a orientaccedilatildeo do auditor liacuteder

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSOS DE AUDITORIAS

Desenvolver as accedilotildees de sua responsabilidade de forma organizada

Nunca dirigir qualquer criacutetica agraves pessoas e se o fizer que seja somente aos fatos

Reportar-se somente ao pessoal responsaacutevel pela atividade

Comprovar pessoalmente qualquer informaccedilatildeo recebida

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Por definiccedilatildeo evidecircncias objetivas satildeo todas as informaccedilotildees colhidas durante a realizaccedilatildeo de uma auditoria As evidecircncias objetivas podem ser classificadas da seguinte forma

Evidecircncias fiacutesicas quando se trata de objetos fiacutesicos que podem ser tocados ou quando haacute observaccedilotildees referentes agrave desorganizaccedilatildeo negligecircncia impacto negativo ao meio ambiente etc Alguns exemplos a descarga de efluentes liacutequidos natildeo controlados adequadamente emissotildees atmosfeacutericas toacutexicas resiacuteduos soacutelidos dispostos em lugares improacuteprios equipamentos descalibrados atividades realizadas incorretamente e outros

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias documentais que podem ser comprovadas por documentos ou atraveacutes de materiais impressos que possam ser rastreados

Como exemplos podem ser citados a realizaccedilatildeo de procedimentos que possam causar impactos ambientais mas natildeo documentados manuais com interpretaccedilotildees incorretas falhas nos documentos do sistema deficiecircncias nos cadastros mapas registros do sistema etc

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias comportamentais essa modalidade natildeo pode ser considerada como evidencia objetiva de auditoria mas pode ser usada como uma observaccedilatildeo a partir da qual se busquem mais informaccedilotildees

Evidecircncias verbais referem-se agraves declaraccedilotildees obtidas em entrevistas com os operaacuterios gerentes supervisores quando questionados a respeito de situaccedilotildees reais ocasionais ou hipoteacuteticas A evidecircncia verbal a exemplo da evidecircncia comportamental deveraacute ser complementada por outras para se tornar uma evidecircncia objetiva

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

A Lista de Verificaccedilatildeo a exemplo do Protocolo eacute outro modelo de plano que o auditor deve seguir na aplicaccedilatildeo da Auditoria Ambiental no local para atingir seus objetivos

Com a Lista de Verificaccedilatildeo as informaccedilotildees da unidade a ser auditada fornecem agrave equipe de auditoria um conhecimento suficiente de seus processos de produccedilatildeo e de como satildeo gerenciados os assuntos de sauacutede seguranccedila e proteccedilatildeo ambiental

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

Um profissional com pouca ou meacutedia experiecircncia natildeo conduz uma auditoria apenas com uma lista de verificaccedilatildeo haacute que se fazer uso do Protocolo

A Lista de Verificaccedilatildeo um questionaacuterio de sim-e-natildeo tende a ser longo e detalhado frequentemente estruturado para abranger todas as questotildees relevantes deve ser utilizado como um Guia para orientar e conduzir a auditoria ambiental na empresa

Descontraccedilatildeo

Agradecimentos pela colaboraccedilatildeo

Classificaccedilatildeo das natildeo-conformidades e observaccedilotildees

Acompanhamento de accedilotildees corretivas

Prazos

Confidencialidade

Parecer final

Menccedilatildeo ao relatoacuterio final

Esclarecimento de duacutevidas

Teacutermino da reuniatildeo de encerramento

REUNIAtildeO DE ENCERRAMENTO

Conteuacutedo formato e distribuiccedilatildeo do relatoacuterio Introduccedilatildeo sumaacuterio corpo do relatoacuterio confidencialidade e lista de distribuiccedilatildeo conclusatildeo anexos

Objetivo da auditoria e de forma sucinta a abrangecircncia e finalidade da auditoria

Nomes dos membros da equipe auditora Documentos e registros utilizados como referencial Nomes das pessoas responsaacuteveis pelo atendimento

Descriccedilatildeo dos fatos constatados fazendo uma separaccedilatildeo entre o que eacute natildeo conformidade do que eacute observaccedilatildeo eSugestotildees de melhorias para o aperfeiccediloamento das

atividades desenvolvidas

Plano de accedilatildeoO auditado deve ao receber o relatoacuterio de auditoria avaliar as

constataccedilotildees registradas para posteriormente estabelecer accedilotildees corretivas que possam eliminar as causas dos

problemas constatados

REALIZACcedilAtildeO DO RELATOacuteRIO DE AUDITORIA

COMPORTAMENTO DO AUDITOR O sucesso de uma auditoria estaacute diretamente ligado ao

comportamento do auditor e portanto devem ser seguidas algumas premissas

Estar preparado de forma a executar a auditoria Tentar prever ao maacuteximo situaccedilotildees possiacuteveis

Evitar apresentar surpresas ao auditado Discutir de forma a solucionar qualquer impasse

Buscar objetividade e obter dados reais evitar opiniotildees pessoais e soacute se basear em fatos concretos que possam ser evidenciados

Negociar os limites de interferecircncia e intrusatildeo Discutir com o auditado a necessidade de quebra de eventuais procedimentos de seguranccedila industrial ou equivalentes

COMPORTAMENTO DO AUDITOR Opinar em bases eacuteticas e de confianccedila Natildeo atacar as pessoas

e sim fatos concretos Ser claro em suas explicaccedilotildees e natildeo ter medo de falar a verdade

Motivar as pessoas das aacutereas auditadas para a melhoria

Mostrar ao auditado que a identificaccedilatildeo das natildeo conformidades tem como objetivo propiciar uma melhoria do sistema e natildeo uma puniccedilatildeo

Persuadir natildeo impor Mostrar ao auditado os riscos de natildeo conformidades dentro do SGA e portanto a necessidade de correccedilotildees no Sistema

COMPORTAMENTO DO AUDITOR DEVERES DO AUDITORDEVERES DO AUDITOR Eis alguns requisitos que um auditor deve conhecer

bull Conhecer os objetivos Caso os objetivos natildeo sejam compreendidos a

auditoria natildeo cumpriraacute a sua missatildeo O esforccedilo de saber o que tem a realizar eacute uma caracteriacutestica marcante do auditor

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer os Controles

Uma empresa trabalha em atividades baacutesicas Planejamento Organizaccedilatildeo e Controle

Para o auditor o controle tem particular importacircncia pois eacute uma ferramenta que indica como deve ser avaliado o niacutevel de satisfaccedilatildeo ao atendimento a um determinado processo em relaccedilatildeo aos seus requisitos

Ele deve conhecer como lidar com estes valores e saber quais satildeo estes controles existentes na empresa

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer o Escopo (Alcance da Auditoria) Eacute preciso compreender que soacute pode opinar a respeito da

populaccedilatildeo ou da parte que acaba de testar Natildeo se pode manifestar sobre o que natildeo examinou

Conhecer os Fatos Um fato concreto eacute uma ocorrecircncia real ou condiccedilatildeo efetiva

(algo que indiscutivelmente aconteceu) uma realidade absoluta ao contraacuterio de uma simples suposiccedilatildeo ou opiniatildeo E para natildeo dizer inequivocadamente ldquoeu verifiqueirdquo o auditor deve ter certeza de que de fato ldquoverificourdquo

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

COMPORTAMENTO DO AUDITORCOMPORTAMENTO DO AUDITOR

Conhecer os Efeitos A tendecircncia de atribuir valor a banalidades deve ser evitada Pra isto

ao deparar com um desvio o auditor deve fazer a pergunta ldquoQual eacute o efeito dissordquo

Se for desfavoraacutevel significativo e continuado sem duacutevida ele deve chamar a atenccedilatildeo da pessoa que tem o dever de corrigir o problema e que deve verificar se a correccedilatildeo foi feita

Conhecer as Pessoas Nas relaccedilotildees de trabalho deve-se praticar a empatia para com os

auditados colocando-se efetivamente no lugar destes Eles perceberatildeo sua empatia a apreciaratildeo e isso facilitaraacute a obtenccedilatildeo das informaccedilotildees necessaacuterias

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Comportamento na Fase de ConclusotildeesComportamento na Fase de Conclusotildees

Ao final da auditoria comentaacuterios adicionais devem ser efetuados quanto ao comportamento do auditor liacuteder

Agradecer a assistecircncia e hospitalidade recebida no Setor

Explicar que a avaliaccedilatildeo foi efetuada com base em amostras significativas das atividades executadas no Setor

Explicar que somente as discrepacircncias observadas e testemunhadas pelos funcionaacuterios do Setor seratildeo reportadas e que o relatoacuterio viraacute em breve

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Explicar que a ecircnfase necessaacuteria nos aspectos negativos natildeo significa que natildeo foram identificados aspectos positivos

Fornecer um resumo das observaccedilotildees de forma impessoal precisa e direta

Permitir o benefiacutecio da duacutevida

Discutir e acordar accedilotildees apropriadas para o follow-up

Apresentar relatoacuterio com as observaccedilotildees e recomendaccedilotildees apresentadas em linguagem impessoal direta clara e precisa sem surpresas Atenccedilatildeo deve ser dada a precisatildeo de nuacutemeros constatados

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Para o bom andamento da auditoria o auditado tambeacutem deveraacute atuar de forma a tender alguma premissas baacutesicas que satildeo

Colaborar para o bom andamento da execuccedilatildeo da auditoria

Manter-se isento de discriminaccedilatildeo ou receios indevidos

Prestar explicaccedilotildees que lhe forem solicitadas

Natildeo entrar em outros assuntos que forcem uma apresentaccedilatildeo de atividade ou documentos reservados de sua empresa ou natildeo ligados agrave auditoria

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Saber ouvir ou seja natildeo se adiantar ter certeza de que entendeu o que o auditor solicitou

No caso de qualquer duacutevida em relaccedilatildeo ao escopo da auditoria ou agrave validade de solicitaccedilotildees feitas pelos auditores solicitar imediatamente e antes de tomar qualquer accedilatildeo as explicaccedilotildees necessaacuterias

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR

Eis os principais problemas causados pelo Auditor

Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido Auditoria mal preparada em termos de conteuacutedo e

desenvolvimento ao longo do tempo Capacitaccedilatildeo inadequada dos auditores Ausecircncia de follow-up apoacutes a auditoria

Insuficiecircncia de tempo para conduccedilatildeo da auditoria

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 2: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

ORIGEM DA AUDITORIA AMBIENTALbull A origem da palavra auditoria vem do latim auditore que significa aquele que ouve A auditoria como uma disciplina surgiu no setor financeiro para o exame sistemaacutetico da contabilidade empresarial de acordo com as exigecircncias legais e normas estabelecidas

bull As auditorias ambientais ganharam importacircncia em virtude da abordagem multidisciplinar do gerenciamento ambiental baseado em leis normas regulamentos relaccedilotildees com as partes interessadas - principalmente as comunidades ndash exigecircncias de mercado e tantas outras questotildees associadas ao tema

bull As auditorias permitem uma constataccedilatildeo efetiva dos niacuteveis de conformidade da atividade produtivas aos requisitos aplicaacuteveis notadamente aqueles de natureza legal e relativos agrave poliacutetica da organizaccedilatildeo o que induziraacute a uma abordagem gerencial mais pragmaacutetica adequada aos objetivos e metas organizacionais

HISTOacuteRICO DA AUDITORIA AMBIENTAL

bull A auditoria ambiental surgiu nos Estados Unidos no final da deacutecada de 70 por meio de auditorias voluntaacuterias com o objetivo principal de verificar o cumprimento da legislaccedilatildeo

bull Ela era vista pelas empresas norte-americanas como uma ferramenta degerenciamento utilizada para identificar de forma antecipada os problemas provocados por suas operaccedilotildees

bull Essas empresas consideravam a auditoria ambiental como um meio deminimizar os custos envolvidos com reparos reorganizaccedilotildees sauacutede e reivindicaccedilotildees

bull Muitas empresas aplicavam tambeacutem a auditoria para se prepararem para inspeccedilotildees da Environmental Protection Agency - EPA e para melhorar suas relaccedilotildees com aquele oacutergatildeo governamental

HISTOacuteRICO DA AUDITORIA AMBIENTAL

bull Na Europa a auditoria ambiental comeccedilou a ser utilizada na Holanda em 1985 em filiais de empresas norte-americanas por influecircncia de suas matrizes

bull Em seguida em outros paiacuteses da Europa a praacutetica da auditoria passou a ser disseminada em paiacuteses como Reino Unido Noruega e Sueacutecia tambeacutem por influecircncia de matrizes americanas

bull Eacute na Europa em 1992 no Reino Unido que surgiu a primeira norma de sistema de gestatildeo ambiental a BS 7750 (BSI 1994) baseada na BS 5770 de Sistema de Gestatildeo da Qualidade onde a auditoria ambiental encontra-se ali Normalizada

HISTOacuteRICO DA AUDITORIA AMBIENTAL

bull Na sequumlecircncia outros paiacuteses como por exemplo Franccedila e Espanha tambeacutem apresentam suas normas de sistema de gestatildeo ambiental e de auditoria ambiental

bull Em 1993 comeccedilou a ser discutido o Regulamento da Comunidade Econocircmica Europeacuteia - CEE nordm 183693 em vigor a partir de 10 de abril de 1995 que trata do sistema de gestatildeo e auditoria ambiental da Uniatildeo Europeacuteia (Environmental Management and Auditing Scheme - Emas)

HISTOacuteRICO DA AUDITORIA AMBIENTAL BRASIL

No Brasil a auditoria ambiental surgiu pela primeira vez por meio da legislaccedilatildeo no iniacutecio da deacutecada de 90 quando da publicaccedilatildeo de diplomas legais sobre o tema citados a seguir

ndash Lei no 790 de 51191 do Municiacutepio de Santos-SPndash Lei no 1898 de 161191 do Estado do Rio de Janeirondash Lei no 10627 de 16192 do Estado de Minas Geraisndash Lei no 4802 de 2893 do Estado do Espiacuterito Santondash Projeto de Lei Federal no 3160 de 26892 endash Anteprojeto de Lei do Estado de Satildeo Paulo- Lei Complementar 272 de 03 marccedilo de 2004 Rio Grande do Norte

NORMALIZACcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTALNO BRASIL

Internacionalmente a auditoria ambiental sobre base normalizada comeccedilou a ser discutida em 1991 com a criaccedilatildeo do Strategic Advisory Group on Environment ndash Sage no acircmbito da ISO

A discussatildeo se amplia mundialmente em 1994 com a divulgaccedilatildeo dos projetos de norma dentro da seacuterie ISO 14000 Em 1996 tais projetos de norma satildeo alccedilados agrave categoria de normas internacionais sendo adotadas pelos paiacuteses participantes da ISO

No Brasil a Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas - ABNT apresentou em dezembro de 1996 as NBR ISO 14010 14011 e 14012 referentes agrave auditoria ambiental

SURGIMENTO DA NORMA 190112002

Em 2002 as Normas NBR ISO 14010 14011 e 14012 foram revogadas com o lanccedilamento da Norma ISO 19011 que estabelece diretrizes para auditoria em Sistemas de Gestatildeo da Qualidade e Ambiental

Seccedilotildees 1 2 e 3 Escopo de uma Auditoria Referecircncias Normativas Termos e DefiniccedilotildeesSeccedilatildeo 4 Princiacutepios da AuditoriaSeccedilatildeo 5 Gerenciando um Programa de AuditoriaSeccedilatildeo 6 Atividades de AuditoriaSeccedilatildeo 7 Competecircncia e Avaliaccedilatildeo de Auditores

OBRIGATORIEDADE DA AUDITORIA AMBIENTAL NA LEGISLACcedilAtildeO BRASILEIRA

Desde 2003 encontra-se em tramitaccedilatildeo na Cacircmara

dos Deputados o PL nordm12542003 (CAcircMARA 2010c)

que altera a Lei nordm 693881 com o objetivo de inserir

os conceitos de auditoria ambiental sistema da gestatildeo

ambiental ativos e passivos ambientais na Poliacutetica

Nacional do Meio Ambiente e estabelecer como um

de seus instrumentos a auditoria

OBRIGATORIEDADE DA AUDITORIA AMBIENTAL NA LEGISLACcedilAtildeO BRASILEIRA

O PL nordm 12542003 estabelece que a AA seja perioacutedica realizada por entidade acreditada pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia) e que seus custos corram por conta da organizaccedilatildeo auditada

Deveraacute em linhas gerais aferir o desempenho ambiental da organizaccedilatildeo como um todo avaliando os passivos ambientais e os custos a eles relacionados bem como as medidas necessaacuterias para sua correccedilatildeo e as responsabilidades dos agentes envolvidos Por fim determinada a publicidade dos resultados da AA

OBJETIVOSIdentificar se uma determinada empresa ou oacutergatildeo puacuteblico cumpre certos requisitos estabelecidos em lei para a proteccedilatildeo e preservaccedilatildeo do meio ambiente visando

facilitar o controle da gestatildeo das praacuteticas com eventual impacto ambiental

avaliar a observacircncia das poliacuteticas de ambiente da empresa

a adoccedilatildeo de poliacuteticas programas e sistemas de gestatildeo ambiental

a avaliaccedilatildeo sistemaacutetica objetiva documentada e perioacutedica das poliacuteticas programas e sistemas de gestatildeo

a divulgaccedilatildeo puacuteblica da informaccedilatildeo sobre a performance ambiental da empresa

MOTIVACcedilOtildeES PARA AUDITORIA

Desenvolver uma poliacutetica ambiental corporativa Buscar conformidade legal Analisar as praacuteticas gerenciais e as operaccedilotildees

existentes Estimar os riscos e as responsabilidades Analisar procedimentos de respostas a emergecircncias Melhorar a utilizaccedilatildeo dos recursos Aumentar a competitividade Criar vantagens competitivas estrateacutegicas

FUNDAMENTOS DA AUDITORIA AMBIENTAL

DEFINICcedilAtildeO Eacute uma ferramenta que compreende uma avaliaccedilatildeo

sistemaacutetica documentada perioacutedica e objetiva do desempenho de uma organizaccedilatildeo do sistema de gestatildeo e dos impactos ambientais com fim de auxiliar a proteccedilatildeo ambiental por

1048766 Facilitar o controle gerencial das praacuteticas ambientais 1048766 Avaliar a conformidade com as poliacuteticas da empresa

que devem incluir o atendimento aos requisitos regulatoacuterios

FUNDAMENTOS DA AUDITORIA AMBIENTAL

DEFINICcedilAtildeO SEGUNDO A NORMA BS 7750 (1992)

ldquoAvaliaccedilatildeo sistemaacutetica para determinar se o SGA e o desempenho ambiental estatildeo de acordo com as providecircncias planejadas se estas providecircncias estatildeo efetivamente implementadas e se satildeo adequadas para atender a Poliacutetica e Objetivos Ambientais da Organizaccedilatildeordquo

Auditor - Pessoa com competecircncia para realizar uma auditoria

Cliente da Auditoria - Organizaccedilatildeo ou pessoa que solicita uma auditoria

Auditado - Organizaccedilatildeo que estaacute sendo auditada

Constataccedilatildeo de Auditoria - Resultados da avaliaccedilatildeo de evidecircncias deauditoria coletada e comparada com os criteacuterios de auditoria

Evidecircncia de Auditoria - Registros apresentaccedilatildeo de fatos ou outrasinformaccedilotildees pertinentes aos criteacuterios de auditoria e verificaacuteveis

Criteacuterio de auditoria - Conjunto de poliacuteticas procedimentos ourequisitos

IDEacuteIAS E CONCEITOS COMUNS PARA AS NORMAS ISO 9001 ISO 14001 OHSAS 18001

E BS 8800

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DAS AUDITORIAS AMBIENTAIS

QUANTO Agrave APLICABILIDADEQUANTO Agrave APLICABILIDADE

1) AUDITORIAS DE PRIMEIRA PARTE1) AUDITORIAS DE PRIMEIRA PARTE Satildeo auditorias internas realizadas e conduzidas pela proacutepria

organizaccedilatildeo para determinar se o sistema e os procedimentos estatildeo possibilitando e melhorando progressivamente o desempenho ambiental da organizaccedilatildeo de acordo com seus objetivos

Esta auditoria eacute iniciativa da proacutepria organizaccedilatildeo para melhorar a eficiecircncia e deve ser vista como oportunidade positiva para que cada aacuterea se beneficie do trabalho da equipe de auditoria com ecircnfase nas questotildees ambientais

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

2) AUDITORIAS DE SEGUNDA PARTE2) AUDITORIAS DE SEGUNDA PARTE Satildeo realizadas por partes que tecircm um interesse na

organizaccedilatildeo a exemplo do fornecedor A finalidade dessas auditorias pode ser exercer pressatildeo para melhorar o desempenho ambiental da cadeia produtiva como um todo aleacutem de proporcionar a identificaccedilatildeo e estimativa dos efeitos de uma organizaccedilatildeo no ciclo de vida do produto

3) AUDITORIAS DE TERCEIRA PARTE 3) AUDITORIAS DE TERCEIRA PARTE Satildeo consideradas como serviccedilos uma vez que satildeo realizadas

por organizaccedilatildeo externa de auditoria independente tais como organizaccedilotildees que provecircem certificados ou registros de conformidade com os requisitos da Norma NBR ISO 14001

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

1) AUDITORIA OU ANAacuteLISE CRIacuteTICA AMBIENTAL Egrave um tipo normalmente empreendido por organizaccedilotildees que natildeo

possuem SGA formal ou abrangente constituindo-se em uma anaacutelise interna relacionada agraves proacuteprias operaccedilotildees ambientais da empresa com a finalidade de avaliar o niacutevel de atendimento agraves conformidades e de desempenho ambiental

Uma das principais motivaccedilotildees eacute o gerenciamento de risco da atividade atraveacutes da abordagem proacute-ativa

(Campos Leriacutepio 2009)

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

2) CONFORMIDADE (COMPLIANCE) As auditorias de conformidade podem ser realizadas em vaacuterios

niacuteveis dependendo do escopo definido entre as partes interessadas Podem incluir avaliaccedilotildees de diferentes origens como

- exigecircncias legais atuais ou futuras - normas e diretrizes do setor industrial - poliacuteticas ambientais e normas internas - melhores praacuteticas ambientais entre outras

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

3) FASE I E FASE II A auditoria ambiental de Fase I geralmente eacute geneacuterica envolvendo

uma ampla variedade de questotildees Egrave importante na identificaccedilatildeo de possiacuteveis fraquezas nas praacuteticas e controles relacionados a cada uma das questotildees ambientais em pauta

Jaacute as auditorias ambientais de Fase II investigam questotildees especiacuteficas que causam preocupaccedilatildeo ou os benefiacutecios potenciais destacados durante a Fase I Como exemplo uma auditoria de Fase I poderia identificar uma possiacutevel contaminaccedilatildeo no solo causada por infiltraccedilatildeo de material oleoso A auditoria de Fase II seria responsaacutevel por investigar o local coletando amostras e realizando anaacutelises fiacutesico-quiacutemicas com o objetivo de comprovar se houve ou natildeo real contaminaccedilatildeo

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

4) AQUISICcedilAtildeO FUSAtildeO E ALIENACcedilAtildeO (DUE DILIGENCE)

Este tipo de auditoria ambiental eacute normalmente solicitada por um comprador intermediaacuterio ou cessionaacuterio em uma transaccedilatildeo comercial tal como fusatildeo aquisiccedilatildeo ou ainda compra de accedilotildees

A principal motivaccedilatildeo para uma auditoria de due diligence eacute a de querer evitar que se assuma uma responsabilidade por riscos ambientais em potencial ou algum tipo de passivo ambiental

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

4) AQUISICcedilAtildeO FUSAtildeO E ALIENACcedilAtildeO (DUE DILIGENCE)

Normalmente ocorre em trecircs fases

Fase I uma investigaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo sistemaacutetica de todos os problemas ambientais reais e potenciais associados agrave instalaccedilatildeo

Fase II um estudo intrusivo utilizando teacutecnicas de amostragem e estimativas cientiacuteficas visando confirmar e ou descobrir a extensatildeo dos possiacuteveis problemas descobertos na fase I

Fase III accedilotildees corretivas para remover ou reduzir os riscos ambientais identificados (quando necessaacuterio e acordado)

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO 5) SISTEMA DE GESTAtildeO AMBIENTAL Satildeo recomendadas para as organizaccedilotildees que possuam ou

estejam implementando um Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash SGA conforme a norma ISO 14001

As auditorias do SGA podem ser - auditoria de preacute-certificaccedilatildeo ou auditoria inicial visa identificar algum

ponto no sistema que ainda necessita de ajustes - auditoria de certificaccedilatildeo Eacute o resultado desta auditoria que vai conferir

a recomendaccedilatildeo ou natildeo do sistema para certificaccedilatildeo - auditoria de manutenccedilatildeo Recomenda-se que seja feita de 6 em 6

meses ou pelo menos uma vez ao ano entre a auditoria de preacute-certificaccedilatildeo e a de certificaccedilatildeo

- auditoria de recertificaccedilatildeo normalmente ocorre de 2 a 3 anos apoacutes a auditoria de certificaccedilatildeo

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO 6) AUDITORIAS DE QUESTOtildeES ISOLADAS OU DE

DESEMPENHO

Constitui-se por anaacutelises criacuteticas do desempenho ambiental em uma aacuterea particular e podem ser divididas em

- auditoria de atividade realiza a anaacutelise criacutetica em uma atividade particular mesmo que envolva outras instalaccedilotildees

- auditoria de processo avalia a tecnologia e as teacutecnicas de controle de um processo para verificar se seu desempenho ambiental pode ser melhorado

- auditoria de questotildees emergentes antecipaccedilatildeo de um cenaacuterio futuro com a finalidade de avaliar a extensatildeo da capacidade da organizaccedilatildeo para responder a novos desafios

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO A EXECUCcedilAtildeOQUANTO A EXECUCcedilAtildeO

1) AUDITORIA INTERNA Busca o aperfeiccediloamento e o monitoramento das normas

traccediladas pela empresa Pode ser executada por pessoas pertencentes agrave proacutepria organizaccedilatildeo auditada ou independentes da unidade auditada e especializadas no objeto de auditagem

Auto-avaliaccedilatildeo perioacutedica visando obter informaccedilotildees gerenciais para orientar e regenerar o SGA ou o desempenho ambiental

Eacute vista como auditoria de primeira parte

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO A EXECUCcedilAtildeO

2) AUDITORIA EXTERNA Eacute executada por pessoas independentes da empresa isto eacute

sem qualquer subordinaccedilatildeo agrave empresa que estaacute sendo auditada

Eacute utilizada pela organizaccedilatildeo no caso de certificaccedilatildeo do seu SGA (3ordf parte) ou para auditoria efetuada por uma parte interessada (2ordf parte) Eacute vista como auditoria de segunda e terceira parte

Exemplos auditoria de fornecedor eacute uma auditoria externa de segunda parte e auditoria de certificaccedilatildeo eacute uma auditoria externa de terceira parte

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048729 LEGITIMIDADE Trata-se de uma atividade autorizada pela administraccedilatildeo da

empresa no caso de auditorias internas e satildeo previstas em claacuteusulas contratuais autorizadas mediante perspectiva de fornecimento ou previstas em legislaccedilatildeo no caso de auditorias externas

1048729 PLANEJAMENTO PROGRAMACcedilAtildeO Satildeo programadas com antecedecircncia pois natildeo seriam

realizadas somente em eacutepoca de crise Portanto satildeo realizadas com o preacutevio conhecimento e na presenccedila das pessoas cuja atividade esteja sendo objeto de auditoria

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

MEacuteTODO CONSISTENTE Por serem um estudo de praacuteticas e experiecircncias reais e

evidentes comparadas com os preceitos da boa praacutetica as auditorias se constituem em uma investigaccedilatildeo metoacutedica com objetivo definido

A praacutetica das auditorias devem ser realizadas por pessoal experiente bem treinado e independente da aacuterea atividade auditada

TRANSPAREcircNCIA O levantamento das evidecircncias durante a auditoria deve ser

feita de forma franca e os pontos deficientes satildeo discutidos previamente antes do envio do relatoacuterio agrave alta administraccedilatildeo

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048766 EFEITO RETROALIMENTACcedilAtildeO Os resultados e recomendaccedilotildees satildeo analisados de modo

construtivo e a verificaccedilatildeo do cumprimento das accedilotildees corretivas demonstra o ciclo de evoluccedilatildeo do sistema Fica claro que a auditoria natildeo tem accedilatildeo disciplinar ou punitiva mas tem accedilatildeo corretiva de aprimoramento

A caracteriacutestica fundamental das auditorias que eacute a sua independecircncia em relaccedilatildeo aacutes atividades aacutereas a serem auditadas

Pressupotildee-se dessa maneira a isenccedilatildeo de qualquer envolvimento do grupo auditor com as referidas atividades ou aacutereas

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

Auditorias satildeo caras

Auditorias devem ser bem planejadas

Auditorias natildeo devem serldquo de surpresardquo

Sempre ajuste as datas de forma conveniente para ambas as partes

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

Definiccedilatildeo dos objetivos e escopoDefiniccedilatildeo dos objetivos e escopo Para cada auditoria deve ser elaborada uma programaccedilatildeo especiacutefica

com a indicaccedilatildeo do escopo os requisitos a composiccedilatildeo da equipe de auditoria o auditor liacuteder a localizaccedilatildeo geograacutefica as atividades a serem auditadas os setores a serem notificados o periacuteodo e o tema ambiental

Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definir sob quais criteacuterios seraacute realizada a auditoria (exigecircncias legais

normas teacutecnicas de sistema de gestatildeo ambiental poliacuteticas internas e outros) ou seja quais criteacuterios o auditor utilizaraacute como referecircncia na coleta de evidecircncias de auditoria

Os auditores devem ter autoridade suficiente e liberdade para tornar a auditoria significativa e efetiva

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

PREPARACcedilAtildeO PARA A AUDITORIA

Definiccedilatildeo da equipe de auditoria

Anaacutelise preliminar de documentos

Plano de Auditoria

Elaboraccedilatildeoadaptaccedilatildeo dos instrumentos de trabalho

Estudo da legislaccedilatildeonormas

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSO DE AUDITORIAS

As avaliaccedilotildees devem ser realizadas preferencialmente nos locais onde os trabalhos satildeo executados

Natildeo concluir antes de se certificar do fato constatado

Utilizar linguagem direta tanto para qualquer questionamento ou para expor suas conclusotildees

Ter um tratamento interpessoal

Natildeo interromper ou mandar interromper os serviccedilos em execuccedilatildeo

Seguir a orientaccedilatildeo do auditor liacuteder

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSOS DE AUDITORIAS

Desenvolver as accedilotildees de sua responsabilidade de forma organizada

Nunca dirigir qualquer criacutetica agraves pessoas e se o fizer que seja somente aos fatos

Reportar-se somente ao pessoal responsaacutevel pela atividade

Comprovar pessoalmente qualquer informaccedilatildeo recebida

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Por definiccedilatildeo evidecircncias objetivas satildeo todas as informaccedilotildees colhidas durante a realizaccedilatildeo de uma auditoria As evidecircncias objetivas podem ser classificadas da seguinte forma

Evidecircncias fiacutesicas quando se trata de objetos fiacutesicos que podem ser tocados ou quando haacute observaccedilotildees referentes agrave desorganizaccedilatildeo negligecircncia impacto negativo ao meio ambiente etc Alguns exemplos a descarga de efluentes liacutequidos natildeo controlados adequadamente emissotildees atmosfeacutericas toacutexicas resiacuteduos soacutelidos dispostos em lugares improacuteprios equipamentos descalibrados atividades realizadas incorretamente e outros

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias documentais que podem ser comprovadas por documentos ou atraveacutes de materiais impressos que possam ser rastreados

Como exemplos podem ser citados a realizaccedilatildeo de procedimentos que possam causar impactos ambientais mas natildeo documentados manuais com interpretaccedilotildees incorretas falhas nos documentos do sistema deficiecircncias nos cadastros mapas registros do sistema etc

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias comportamentais essa modalidade natildeo pode ser considerada como evidencia objetiva de auditoria mas pode ser usada como uma observaccedilatildeo a partir da qual se busquem mais informaccedilotildees

Evidecircncias verbais referem-se agraves declaraccedilotildees obtidas em entrevistas com os operaacuterios gerentes supervisores quando questionados a respeito de situaccedilotildees reais ocasionais ou hipoteacuteticas A evidecircncia verbal a exemplo da evidecircncia comportamental deveraacute ser complementada por outras para se tornar uma evidecircncia objetiva

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

A Lista de Verificaccedilatildeo a exemplo do Protocolo eacute outro modelo de plano que o auditor deve seguir na aplicaccedilatildeo da Auditoria Ambiental no local para atingir seus objetivos

Com a Lista de Verificaccedilatildeo as informaccedilotildees da unidade a ser auditada fornecem agrave equipe de auditoria um conhecimento suficiente de seus processos de produccedilatildeo e de como satildeo gerenciados os assuntos de sauacutede seguranccedila e proteccedilatildeo ambiental

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

Um profissional com pouca ou meacutedia experiecircncia natildeo conduz uma auditoria apenas com uma lista de verificaccedilatildeo haacute que se fazer uso do Protocolo

A Lista de Verificaccedilatildeo um questionaacuterio de sim-e-natildeo tende a ser longo e detalhado frequentemente estruturado para abranger todas as questotildees relevantes deve ser utilizado como um Guia para orientar e conduzir a auditoria ambiental na empresa

Descontraccedilatildeo

Agradecimentos pela colaboraccedilatildeo

Classificaccedilatildeo das natildeo-conformidades e observaccedilotildees

Acompanhamento de accedilotildees corretivas

Prazos

Confidencialidade

Parecer final

Menccedilatildeo ao relatoacuterio final

Esclarecimento de duacutevidas

Teacutermino da reuniatildeo de encerramento

REUNIAtildeO DE ENCERRAMENTO

Conteuacutedo formato e distribuiccedilatildeo do relatoacuterio Introduccedilatildeo sumaacuterio corpo do relatoacuterio confidencialidade e lista de distribuiccedilatildeo conclusatildeo anexos

Objetivo da auditoria e de forma sucinta a abrangecircncia e finalidade da auditoria

Nomes dos membros da equipe auditora Documentos e registros utilizados como referencial Nomes das pessoas responsaacuteveis pelo atendimento

Descriccedilatildeo dos fatos constatados fazendo uma separaccedilatildeo entre o que eacute natildeo conformidade do que eacute observaccedilatildeo eSugestotildees de melhorias para o aperfeiccediloamento das

atividades desenvolvidas

Plano de accedilatildeoO auditado deve ao receber o relatoacuterio de auditoria avaliar as

constataccedilotildees registradas para posteriormente estabelecer accedilotildees corretivas que possam eliminar as causas dos

problemas constatados

REALIZACcedilAtildeO DO RELATOacuteRIO DE AUDITORIA

COMPORTAMENTO DO AUDITOR O sucesso de uma auditoria estaacute diretamente ligado ao

comportamento do auditor e portanto devem ser seguidas algumas premissas

Estar preparado de forma a executar a auditoria Tentar prever ao maacuteximo situaccedilotildees possiacuteveis

Evitar apresentar surpresas ao auditado Discutir de forma a solucionar qualquer impasse

Buscar objetividade e obter dados reais evitar opiniotildees pessoais e soacute se basear em fatos concretos que possam ser evidenciados

Negociar os limites de interferecircncia e intrusatildeo Discutir com o auditado a necessidade de quebra de eventuais procedimentos de seguranccedila industrial ou equivalentes

COMPORTAMENTO DO AUDITOR Opinar em bases eacuteticas e de confianccedila Natildeo atacar as pessoas

e sim fatos concretos Ser claro em suas explicaccedilotildees e natildeo ter medo de falar a verdade

Motivar as pessoas das aacutereas auditadas para a melhoria

Mostrar ao auditado que a identificaccedilatildeo das natildeo conformidades tem como objetivo propiciar uma melhoria do sistema e natildeo uma puniccedilatildeo

Persuadir natildeo impor Mostrar ao auditado os riscos de natildeo conformidades dentro do SGA e portanto a necessidade de correccedilotildees no Sistema

COMPORTAMENTO DO AUDITOR DEVERES DO AUDITORDEVERES DO AUDITOR Eis alguns requisitos que um auditor deve conhecer

bull Conhecer os objetivos Caso os objetivos natildeo sejam compreendidos a

auditoria natildeo cumpriraacute a sua missatildeo O esforccedilo de saber o que tem a realizar eacute uma caracteriacutestica marcante do auditor

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer os Controles

Uma empresa trabalha em atividades baacutesicas Planejamento Organizaccedilatildeo e Controle

Para o auditor o controle tem particular importacircncia pois eacute uma ferramenta que indica como deve ser avaliado o niacutevel de satisfaccedilatildeo ao atendimento a um determinado processo em relaccedilatildeo aos seus requisitos

Ele deve conhecer como lidar com estes valores e saber quais satildeo estes controles existentes na empresa

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer o Escopo (Alcance da Auditoria) Eacute preciso compreender que soacute pode opinar a respeito da

populaccedilatildeo ou da parte que acaba de testar Natildeo se pode manifestar sobre o que natildeo examinou

Conhecer os Fatos Um fato concreto eacute uma ocorrecircncia real ou condiccedilatildeo efetiva

(algo que indiscutivelmente aconteceu) uma realidade absoluta ao contraacuterio de uma simples suposiccedilatildeo ou opiniatildeo E para natildeo dizer inequivocadamente ldquoeu verifiqueirdquo o auditor deve ter certeza de que de fato ldquoverificourdquo

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

COMPORTAMENTO DO AUDITORCOMPORTAMENTO DO AUDITOR

Conhecer os Efeitos A tendecircncia de atribuir valor a banalidades deve ser evitada Pra isto

ao deparar com um desvio o auditor deve fazer a pergunta ldquoQual eacute o efeito dissordquo

Se for desfavoraacutevel significativo e continuado sem duacutevida ele deve chamar a atenccedilatildeo da pessoa que tem o dever de corrigir o problema e que deve verificar se a correccedilatildeo foi feita

Conhecer as Pessoas Nas relaccedilotildees de trabalho deve-se praticar a empatia para com os

auditados colocando-se efetivamente no lugar destes Eles perceberatildeo sua empatia a apreciaratildeo e isso facilitaraacute a obtenccedilatildeo das informaccedilotildees necessaacuterias

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Comportamento na Fase de ConclusotildeesComportamento na Fase de Conclusotildees

Ao final da auditoria comentaacuterios adicionais devem ser efetuados quanto ao comportamento do auditor liacuteder

Agradecer a assistecircncia e hospitalidade recebida no Setor

Explicar que a avaliaccedilatildeo foi efetuada com base em amostras significativas das atividades executadas no Setor

Explicar que somente as discrepacircncias observadas e testemunhadas pelos funcionaacuterios do Setor seratildeo reportadas e que o relatoacuterio viraacute em breve

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Explicar que a ecircnfase necessaacuteria nos aspectos negativos natildeo significa que natildeo foram identificados aspectos positivos

Fornecer um resumo das observaccedilotildees de forma impessoal precisa e direta

Permitir o benefiacutecio da duacutevida

Discutir e acordar accedilotildees apropriadas para o follow-up

Apresentar relatoacuterio com as observaccedilotildees e recomendaccedilotildees apresentadas em linguagem impessoal direta clara e precisa sem surpresas Atenccedilatildeo deve ser dada a precisatildeo de nuacutemeros constatados

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Para o bom andamento da auditoria o auditado tambeacutem deveraacute atuar de forma a tender alguma premissas baacutesicas que satildeo

Colaborar para o bom andamento da execuccedilatildeo da auditoria

Manter-se isento de discriminaccedilatildeo ou receios indevidos

Prestar explicaccedilotildees que lhe forem solicitadas

Natildeo entrar em outros assuntos que forcem uma apresentaccedilatildeo de atividade ou documentos reservados de sua empresa ou natildeo ligados agrave auditoria

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Saber ouvir ou seja natildeo se adiantar ter certeza de que entendeu o que o auditor solicitou

No caso de qualquer duacutevida em relaccedilatildeo ao escopo da auditoria ou agrave validade de solicitaccedilotildees feitas pelos auditores solicitar imediatamente e antes de tomar qualquer accedilatildeo as explicaccedilotildees necessaacuterias

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR

Eis os principais problemas causados pelo Auditor

Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido Auditoria mal preparada em termos de conteuacutedo e

desenvolvimento ao longo do tempo Capacitaccedilatildeo inadequada dos auditores Ausecircncia de follow-up apoacutes a auditoria

Insuficiecircncia de tempo para conduccedilatildeo da auditoria

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 3: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

HISTOacuteRICO DA AUDITORIA AMBIENTAL

bull A auditoria ambiental surgiu nos Estados Unidos no final da deacutecada de 70 por meio de auditorias voluntaacuterias com o objetivo principal de verificar o cumprimento da legislaccedilatildeo

bull Ela era vista pelas empresas norte-americanas como uma ferramenta degerenciamento utilizada para identificar de forma antecipada os problemas provocados por suas operaccedilotildees

bull Essas empresas consideravam a auditoria ambiental como um meio deminimizar os custos envolvidos com reparos reorganizaccedilotildees sauacutede e reivindicaccedilotildees

bull Muitas empresas aplicavam tambeacutem a auditoria para se prepararem para inspeccedilotildees da Environmental Protection Agency - EPA e para melhorar suas relaccedilotildees com aquele oacutergatildeo governamental

HISTOacuteRICO DA AUDITORIA AMBIENTAL

bull Na Europa a auditoria ambiental comeccedilou a ser utilizada na Holanda em 1985 em filiais de empresas norte-americanas por influecircncia de suas matrizes

bull Em seguida em outros paiacuteses da Europa a praacutetica da auditoria passou a ser disseminada em paiacuteses como Reino Unido Noruega e Sueacutecia tambeacutem por influecircncia de matrizes americanas

bull Eacute na Europa em 1992 no Reino Unido que surgiu a primeira norma de sistema de gestatildeo ambiental a BS 7750 (BSI 1994) baseada na BS 5770 de Sistema de Gestatildeo da Qualidade onde a auditoria ambiental encontra-se ali Normalizada

HISTOacuteRICO DA AUDITORIA AMBIENTAL

bull Na sequumlecircncia outros paiacuteses como por exemplo Franccedila e Espanha tambeacutem apresentam suas normas de sistema de gestatildeo ambiental e de auditoria ambiental

bull Em 1993 comeccedilou a ser discutido o Regulamento da Comunidade Econocircmica Europeacuteia - CEE nordm 183693 em vigor a partir de 10 de abril de 1995 que trata do sistema de gestatildeo e auditoria ambiental da Uniatildeo Europeacuteia (Environmental Management and Auditing Scheme - Emas)

HISTOacuteRICO DA AUDITORIA AMBIENTAL BRASIL

No Brasil a auditoria ambiental surgiu pela primeira vez por meio da legislaccedilatildeo no iniacutecio da deacutecada de 90 quando da publicaccedilatildeo de diplomas legais sobre o tema citados a seguir

ndash Lei no 790 de 51191 do Municiacutepio de Santos-SPndash Lei no 1898 de 161191 do Estado do Rio de Janeirondash Lei no 10627 de 16192 do Estado de Minas Geraisndash Lei no 4802 de 2893 do Estado do Espiacuterito Santondash Projeto de Lei Federal no 3160 de 26892 endash Anteprojeto de Lei do Estado de Satildeo Paulo- Lei Complementar 272 de 03 marccedilo de 2004 Rio Grande do Norte

NORMALIZACcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTALNO BRASIL

Internacionalmente a auditoria ambiental sobre base normalizada comeccedilou a ser discutida em 1991 com a criaccedilatildeo do Strategic Advisory Group on Environment ndash Sage no acircmbito da ISO

A discussatildeo se amplia mundialmente em 1994 com a divulgaccedilatildeo dos projetos de norma dentro da seacuterie ISO 14000 Em 1996 tais projetos de norma satildeo alccedilados agrave categoria de normas internacionais sendo adotadas pelos paiacuteses participantes da ISO

No Brasil a Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas - ABNT apresentou em dezembro de 1996 as NBR ISO 14010 14011 e 14012 referentes agrave auditoria ambiental

SURGIMENTO DA NORMA 190112002

Em 2002 as Normas NBR ISO 14010 14011 e 14012 foram revogadas com o lanccedilamento da Norma ISO 19011 que estabelece diretrizes para auditoria em Sistemas de Gestatildeo da Qualidade e Ambiental

Seccedilotildees 1 2 e 3 Escopo de uma Auditoria Referecircncias Normativas Termos e DefiniccedilotildeesSeccedilatildeo 4 Princiacutepios da AuditoriaSeccedilatildeo 5 Gerenciando um Programa de AuditoriaSeccedilatildeo 6 Atividades de AuditoriaSeccedilatildeo 7 Competecircncia e Avaliaccedilatildeo de Auditores

OBRIGATORIEDADE DA AUDITORIA AMBIENTAL NA LEGISLACcedilAtildeO BRASILEIRA

Desde 2003 encontra-se em tramitaccedilatildeo na Cacircmara

dos Deputados o PL nordm12542003 (CAcircMARA 2010c)

que altera a Lei nordm 693881 com o objetivo de inserir

os conceitos de auditoria ambiental sistema da gestatildeo

ambiental ativos e passivos ambientais na Poliacutetica

Nacional do Meio Ambiente e estabelecer como um

de seus instrumentos a auditoria

OBRIGATORIEDADE DA AUDITORIA AMBIENTAL NA LEGISLACcedilAtildeO BRASILEIRA

O PL nordm 12542003 estabelece que a AA seja perioacutedica realizada por entidade acreditada pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia) e que seus custos corram por conta da organizaccedilatildeo auditada

Deveraacute em linhas gerais aferir o desempenho ambiental da organizaccedilatildeo como um todo avaliando os passivos ambientais e os custos a eles relacionados bem como as medidas necessaacuterias para sua correccedilatildeo e as responsabilidades dos agentes envolvidos Por fim determinada a publicidade dos resultados da AA

OBJETIVOSIdentificar se uma determinada empresa ou oacutergatildeo puacuteblico cumpre certos requisitos estabelecidos em lei para a proteccedilatildeo e preservaccedilatildeo do meio ambiente visando

facilitar o controle da gestatildeo das praacuteticas com eventual impacto ambiental

avaliar a observacircncia das poliacuteticas de ambiente da empresa

a adoccedilatildeo de poliacuteticas programas e sistemas de gestatildeo ambiental

a avaliaccedilatildeo sistemaacutetica objetiva documentada e perioacutedica das poliacuteticas programas e sistemas de gestatildeo

a divulgaccedilatildeo puacuteblica da informaccedilatildeo sobre a performance ambiental da empresa

MOTIVACcedilOtildeES PARA AUDITORIA

Desenvolver uma poliacutetica ambiental corporativa Buscar conformidade legal Analisar as praacuteticas gerenciais e as operaccedilotildees

existentes Estimar os riscos e as responsabilidades Analisar procedimentos de respostas a emergecircncias Melhorar a utilizaccedilatildeo dos recursos Aumentar a competitividade Criar vantagens competitivas estrateacutegicas

FUNDAMENTOS DA AUDITORIA AMBIENTAL

DEFINICcedilAtildeO Eacute uma ferramenta que compreende uma avaliaccedilatildeo

sistemaacutetica documentada perioacutedica e objetiva do desempenho de uma organizaccedilatildeo do sistema de gestatildeo e dos impactos ambientais com fim de auxiliar a proteccedilatildeo ambiental por

1048766 Facilitar o controle gerencial das praacuteticas ambientais 1048766 Avaliar a conformidade com as poliacuteticas da empresa

que devem incluir o atendimento aos requisitos regulatoacuterios

FUNDAMENTOS DA AUDITORIA AMBIENTAL

DEFINICcedilAtildeO SEGUNDO A NORMA BS 7750 (1992)

ldquoAvaliaccedilatildeo sistemaacutetica para determinar se o SGA e o desempenho ambiental estatildeo de acordo com as providecircncias planejadas se estas providecircncias estatildeo efetivamente implementadas e se satildeo adequadas para atender a Poliacutetica e Objetivos Ambientais da Organizaccedilatildeordquo

Auditor - Pessoa com competecircncia para realizar uma auditoria

Cliente da Auditoria - Organizaccedilatildeo ou pessoa que solicita uma auditoria

Auditado - Organizaccedilatildeo que estaacute sendo auditada

Constataccedilatildeo de Auditoria - Resultados da avaliaccedilatildeo de evidecircncias deauditoria coletada e comparada com os criteacuterios de auditoria

Evidecircncia de Auditoria - Registros apresentaccedilatildeo de fatos ou outrasinformaccedilotildees pertinentes aos criteacuterios de auditoria e verificaacuteveis

Criteacuterio de auditoria - Conjunto de poliacuteticas procedimentos ourequisitos

IDEacuteIAS E CONCEITOS COMUNS PARA AS NORMAS ISO 9001 ISO 14001 OHSAS 18001

E BS 8800

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DAS AUDITORIAS AMBIENTAIS

QUANTO Agrave APLICABILIDADEQUANTO Agrave APLICABILIDADE

1) AUDITORIAS DE PRIMEIRA PARTE1) AUDITORIAS DE PRIMEIRA PARTE Satildeo auditorias internas realizadas e conduzidas pela proacutepria

organizaccedilatildeo para determinar se o sistema e os procedimentos estatildeo possibilitando e melhorando progressivamente o desempenho ambiental da organizaccedilatildeo de acordo com seus objetivos

Esta auditoria eacute iniciativa da proacutepria organizaccedilatildeo para melhorar a eficiecircncia e deve ser vista como oportunidade positiva para que cada aacuterea se beneficie do trabalho da equipe de auditoria com ecircnfase nas questotildees ambientais

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

2) AUDITORIAS DE SEGUNDA PARTE2) AUDITORIAS DE SEGUNDA PARTE Satildeo realizadas por partes que tecircm um interesse na

organizaccedilatildeo a exemplo do fornecedor A finalidade dessas auditorias pode ser exercer pressatildeo para melhorar o desempenho ambiental da cadeia produtiva como um todo aleacutem de proporcionar a identificaccedilatildeo e estimativa dos efeitos de uma organizaccedilatildeo no ciclo de vida do produto

3) AUDITORIAS DE TERCEIRA PARTE 3) AUDITORIAS DE TERCEIRA PARTE Satildeo consideradas como serviccedilos uma vez que satildeo realizadas

por organizaccedilatildeo externa de auditoria independente tais como organizaccedilotildees que provecircem certificados ou registros de conformidade com os requisitos da Norma NBR ISO 14001

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

1) AUDITORIA OU ANAacuteLISE CRIacuteTICA AMBIENTAL Egrave um tipo normalmente empreendido por organizaccedilotildees que natildeo

possuem SGA formal ou abrangente constituindo-se em uma anaacutelise interna relacionada agraves proacuteprias operaccedilotildees ambientais da empresa com a finalidade de avaliar o niacutevel de atendimento agraves conformidades e de desempenho ambiental

Uma das principais motivaccedilotildees eacute o gerenciamento de risco da atividade atraveacutes da abordagem proacute-ativa

(Campos Leriacutepio 2009)

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

2) CONFORMIDADE (COMPLIANCE) As auditorias de conformidade podem ser realizadas em vaacuterios

niacuteveis dependendo do escopo definido entre as partes interessadas Podem incluir avaliaccedilotildees de diferentes origens como

- exigecircncias legais atuais ou futuras - normas e diretrizes do setor industrial - poliacuteticas ambientais e normas internas - melhores praacuteticas ambientais entre outras

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

3) FASE I E FASE II A auditoria ambiental de Fase I geralmente eacute geneacuterica envolvendo

uma ampla variedade de questotildees Egrave importante na identificaccedilatildeo de possiacuteveis fraquezas nas praacuteticas e controles relacionados a cada uma das questotildees ambientais em pauta

Jaacute as auditorias ambientais de Fase II investigam questotildees especiacuteficas que causam preocupaccedilatildeo ou os benefiacutecios potenciais destacados durante a Fase I Como exemplo uma auditoria de Fase I poderia identificar uma possiacutevel contaminaccedilatildeo no solo causada por infiltraccedilatildeo de material oleoso A auditoria de Fase II seria responsaacutevel por investigar o local coletando amostras e realizando anaacutelises fiacutesico-quiacutemicas com o objetivo de comprovar se houve ou natildeo real contaminaccedilatildeo

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

4) AQUISICcedilAtildeO FUSAtildeO E ALIENACcedilAtildeO (DUE DILIGENCE)

Este tipo de auditoria ambiental eacute normalmente solicitada por um comprador intermediaacuterio ou cessionaacuterio em uma transaccedilatildeo comercial tal como fusatildeo aquisiccedilatildeo ou ainda compra de accedilotildees

A principal motivaccedilatildeo para uma auditoria de due diligence eacute a de querer evitar que se assuma uma responsabilidade por riscos ambientais em potencial ou algum tipo de passivo ambiental

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

4) AQUISICcedilAtildeO FUSAtildeO E ALIENACcedilAtildeO (DUE DILIGENCE)

Normalmente ocorre em trecircs fases

Fase I uma investigaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo sistemaacutetica de todos os problemas ambientais reais e potenciais associados agrave instalaccedilatildeo

Fase II um estudo intrusivo utilizando teacutecnicas de amostragem e estimativas cientiacuteficas visando confirmar e ou descobrir a extensatildeo dos possiacuteveis problemas descobertos na fase I

Fase III accedilotildees corretivas para remover ou reduzir os riscos ambientais identificados (quando necessaacuterio e acordado)

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO 5) SISTEMA DE GESTAtildeO AMBIENTAL Satildeo recomendadas para as organizaccedilotildees que possuam ou

estejam implementando um Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash SGA conforme a norma ISO 14001

As auditorias do SGA podem ser - auditoria de preacute-certificaccedilatildeo ou auditoria inicial visa identificar algum

ponto no sistema que ainda necessita de ajustes - auditoria de certificaccedilatildeo Eacute o resultado desta auditoria que vai conferir

a recomendaccedilatildeo ou natildeo do sistema para certificaccedilatildeo - auditoria de manutenccedilatildeo Recomenda-se que seja feita de 6 em 6

meses ou pelo menos uma vez ao ano entre a auditoria de preacute-certificaccedilatildeo e a de certificaccedilatildeo

- auditoria de recertificaccedilatildeo normalmente ocorre de 2 a 3 anos apoacutes a auditoria de certificaccedilatildeo

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO 6) AUDITORIAS DE QUESTOtildeES ISOLADAS OU DE

DESEMPENHO

Constitui-se por anaacutelises criacuteticas do desempenho ambiental em uma aacuterea particular e podem ser divididas em

- auditoria de atividade realiza a anaacutelise criacutetica em uma atividade particular mesmo que envolva outras instalaccedilotildees

- auditoria de processo avalia a tecnologia e as teacutecnicas de controle de um processo para verificar se seu desempenho ambiental pode ser melhorado

- auditoria de questotildees emergentes antecipaccedilatildeo de um cenaacuterio futuro com a finalidade de avaliar a extensatildeo da capacidade da organizaccedilatildeo para responder a novos desafios

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO A EXECUCcedilAtildeOQUANTO A EXECUCcedilAtildeO

1) AUDITORIA INTERNA Busca o aperfeiccediloamento e o monitoramento das normas

traccediladas pela empresa Pode ser executada por pessoas pertencentes agrave proacutepria organizaccedilatildeo auditada ou independentes da unidade auditada e especializadas no objeto de auditagem

Auto-avaliaccedilatildeo perioacutedica visando obter informaccedilotildees gerenciais para orientar e regenerar o SGA ou o desempenho ambiental

Eacute vista como auditoria de primeira parte

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO A EXECUCcedilAtildeO

2) AUDITORIA EXTERNA Eacute executada por pessoas independentes da empresa isto eacute

sem qualquer subordinaccedilatildeo agrave empresa que estaacute sendo auditada

Eacute utilizada pela organizaccedilatildeo no caso de certificaccedilatildeo do seu SGA (3ordf parte) ou para auditoria efetuada por uma parte interessada (2ordf parte) Eacute vista como auditoria de segunda e terceira parte

Exemplos auditoria de fornecedor eacute uma auditoria externa de segunda parte e auditoria de certificaccedilatildeo eacute uma auditoria externa de terceira parte

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048729 LEGITIMIDADE Trata-se de uma atividade autorizada pela administraccedilatildeo da

empresa no caso de auditorias internas e satildeo previstas em claacuteusulas contratuais autorizadas mediante perspectiva de fornecimento ou previstas em legislaccedilatildeo no caso de auditorias externas

1048729 PLANEJAMENTO PROGRAMACcedilAtildeO Satildeo programadas com antecedecircncia pois natildeo seriam

realizadas somente em eacutepoca de crise Portanto satildeo realizadas com o preacutevio conhecimento e na presenccedila das pessoas cuja atividade esteja sendo objeto de auditoria

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

MEacuteTODO CONSISTENTE Por serem um estudo de praacuteticas e experiecircncias reais e

evidentes comparadas com os preceitos da boa praacutetica as auditorias se constituem em uma investigaccedilatildeo metoacutedica com objetivo definido

A praacutetica das auditorias devem ser realizadas por pessoal experiente bem treinado e independente da aacuterea atividade auditada

TRANSPAREcircNCIA O levantamento das evidecircncias durante a auditoria deve ser

feita de forma franca e os pontos deficientes satildeo discutidos previamente antes do envio do relatoacuterio agrave alta administraccedilatildeo

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048766 EFEITO RETROALIMENTACcedilAtildeO Os resultados e recomendaccedilotildees satildeo analisados de modo

construtivo e a verificaccedilatildeo do cumprimento das accedilotildees corretivas demonstra o ciclo de evoluccedilatildeo do sistema Fica claro que a auditoria natildeo tem accedilatildeo disciplinar ou punitiva mas tem accedilatildeo corretiva de aprimoramento

A caracteriacutestica fundamental das auditorias que eacute a sua independecircncia em relaccedilatildeo aacutes atividades aacutereas a serem auditadas

Pressupotildee-se dessa maneira a isenccedilatildeo de qualquer envolvimento do grupo auditor com as referidas atividades ou aacutereas

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

Auditorias satildeo caras

Auditorias devem ser bem planejadas

Auditorias natildeo devem serldquo de surpresardquo

Sempre ajuste as datas de forma conveniente para ambas as partes

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

Definiccedilatildeo dos objetivos e escopoDefiniccedilatildeo dos objetivos e escopo Para cada auditoria deve ser elaborada uma programaccedilatildeo especiacutefica

com a indicaccedilatildeo do escopo os requisitos a composiccedilatildeo da equipe de auditoria o auditor liacuteder a localizaccedilatildeo geograacutefica as atividades a serem auditadas os setores a serem notificados o periacuteodo e o tema ambiental

Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definir sob quais criteacuterios seraacute realizada a auditoria (exigecircncias legais

normas teacutecnicas de sistema de gestatildeo ambiental poliacuteticas internas e outros) ou seja quais criteacuterios o auditor utilizaraacute como referecircncia na coleta de evidecircncias de auditoria

Os auditores devem ter autoridade suficiente e liberdade para tornar a auditoria significativa e efetiva

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

PREPARACcedilAtildeO PARA A AUDITORIA

Definiccedilatildeo da equipe de auditoria

Anaacutelise preliminar de documentos

Plano de Auditoria

Elaboraccedilatildeoadaptaccedilatildeo dos instrumentos de trabalho

Estudo da legislaccedilatildeonormas

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSO DE AUDITORIAS

As avaliaccedilotildees devem ser realizadas preferencialmente nos locais onde os trabalhos satildeo executados

Natildeo concluir antes de se certificar do fato constatado

Utilizar linguagem direta tanto para qualquer questionamento ou para expor suas conclusotildees

Ter um tratamento interpessoal

Natildeo interromper ou mandar interromper os serviccedilos em execuccedilatildeo

Seguir a orientaccedilatildeo do auditor liacuteder

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSOS DE AUDITORIAS

Desenvolver as accedilotildees de sua responsabilidade de forma organizada

Nunca dirigir qualquer criacutetica agraves pessoas e se o fizer que seja somente aos fatos

Reportar-se somente ao pessoal responsaacutevel pela atividade

Comprovar pessoalmente qualquer informaccedilatildeo recebida

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Por definiccedilatildeo evidecircncias objetivas satildeo todas as informaccedilotildees colhidas durante a realizaccedilatildeo de uma auditoria As evidecircncias objetivas podem ser classificadas da seguinte forma

Evidecircncias fiacutesicas quando se trata de objetos fiacutesicos que podem ser tocados ou quando haacute observaccedilotildees referentes agrave desorganizaccedilatildeo negligecircncia impacto negativo ao meio ambiente etc Alguns exemplos a descarga de efluentes liacutequidos natildeo controlados adequadamente emissotildees atmosfeacutericas toacutexicas resiacuteduos soacutelidos dispostos em lugares improacuteprios equipamentos descalibrados atividades realizadas incorretamente e outros

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias documentais que podem ser comprovadas por documentos ou atraveacutes de materiais impressos que possam ser rastreados

Como exemplos podem ser citados a realizaccedilatildeo de procedimentos que possam causar impactos ambientais mas natildeo documentados manuais com interpretaccedilotildees incorretas falhas nos documentos do sistema deficiecircncias nos cadastros mapas registros do sistema etc

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias comportamentais essa modalidade natildeo pode ser considerada como evidencia objetiva de auditoria mas pode ser usada como uma observaccedilatildeo a partir da qual se busquem mais informaccedilotildees

Evidecircncias verbais referem-se agraves declaraccedilotildees obtidas em entrevistas com os operaacuterios gerentes supervisores quando questionados a respeito de situaccedilotildees reais ocasionais ou hipoteacuteticas A evidecircncia verbal a exemplo da evidecircncia comportamental deveraacute ser complementada por outras para se tornar uma evidecircncia objetiva

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

A Lista de Verificaccedilatildeo a exemplo do Protocolo eacute outro modelo de plano que o auditor deve seguir na aplicaccedilatildeo da Auditoria Ambiental no local para atingir seus objetivos

Com a Lista de Verificaccedilatildeo as informaccedilotildees da unidade a ser auditada fornecem agrave equipe de auditoria um conhecimento suficiente de seus processos de produccedilatildeo e de como satildeo gerenciados os assuntos de sauacutede seguranccedila e proteccedilatildeo ambiental

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

Um profissional com pouca ou meacutedia experiecircncia natildeo conduz uma auditoria apenas com uma lista de verificaccedilatildeo haacute que se fazer uso do Protocolo

A Lista de Verificaccedilatildeo um questionaacuterio de sim-e-natildeo tende a ser longo e detalhado frequentemente estruturado para abranger todas as questotildees relevantes deve ser utilizado como um Guia para orientar e conduzir a auditoria ambiental na empresa

Descontraccedilatildeo

Agradecimentos pela colaboraccedilatildeo

Classificaccedilatildeo das natildeo-conformidades e observaccedilotildees

Acompanhamento de accedilotildees corretivas

Prazos

Confidencialidade

Parecer final

Menccedilatildeo ao relatoacuterio final

Esclarecimento de duacutevidas

Teacutermino da reuniatildeo de encerramento

REUNIAtildeO DE ENCERRAMENTO

Conteuacutedo formato e distribuiccedilatildeo do relatoacuterio Introduccedilatildeo sumaacuterio corpo do relatoacuterio confidencialidade e lista de distribuiccedilatildeo conclusatildeo anexos

Objetivo da auditoria e de forma sucinta a abrangecircncia e finalidade da auditoria

Nomes dos membros da equipe auditora Documentos e registros utilizados como referencial Nomes das pessoas responsaacuteveis pelo atendimento

Descriccedilatildeo dos fatos constatados fazendo uma separaccedilatildeo entre o que eacute natildeo conformidade do que eacute observaccedilatildeo eSugestotildees de melhorias para o aperfeiccediloamento das

atividades desenvolvidas

Plano de accedilatildeoO auditado deve ao receber o relatoacuterio de auditoria avaliar as

constataccedilotildees registradas para posteriormente estabelecer accedilotildees corretivas que possam eliminar as causas dos

problemas constatados

REALIZACcedilAtildeO DO RELATOacuteRIO DE AUDITORIA

COMPORTAMENTO DO AUDITOR O sucesso de uma auditoria estaacute diretamente ligado ao

comportamento do auditor e portanto devem ser seguidas algumas premissas

Estar preparado de forma a executar a auditoria Tentar prever ao maacuteximo situaccedilotildees possiacuteveis

Evitar apresentar surpresas ao auditado Discutir de forma a solucionar qualquer impasse

Buscar objetividade e obter dados reais evitar opiniotildees pessoais e soacute se basear em fatos concretos que possam ser evidenciados

Negociar os limites de interferecircncia e intrusatildeo Discutir com o auditado a necessidade de quebra de eventuais procedimentos de seguranccedila industrial ou equivalentes

COMPORTAMENTO DO AUDITOR Opinar em bases eacuteticas e de confianccedila Natildeo atacar as pessoas

e sim fatos concretos Ser claro em suas explicaccedilotildees e natildeo ter medo de falar a verdade

Motivar as pessoas das aacutereas auditadas para a melhoria

Mostrar ao auditado que a identificaccedilatildeo das natildeo conformidades tem como objetivo propiciar uma melhoria do sistema e natildeo uma puniccedilatildeo

Persuadir natildeo impor Mostrar ao auditado os riscos de natildeo conformidades dentro do SGA e portanto a necessidade de correccedilotildees no Sistema

COMPORTAMENTO DO AUDITOR DEVERES DO AUDITORDEVERES DO AUDITOR Eis alguns requisitos que um auditor deve conhecer

bull Conhecer os objetivos Caso os objetivos natildeo sejam compreendidos a

auditoria natildeo cumpriraacute a sua missatildeo O esforccedilo de saber o que tem a realizar eacute uma caracteriacutestica marcante do auditor

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer os Controles

Uma empresa trabalha em atividades baacutesicas Planejamento Organizaccedilatildeo e Controle

Para o auditor o controle tem particular importacircncia pois eacute uma ferramenta que indica como deve ser avaliado o niacutevel de satisfaccedilatildeo ao atendimento a um determinado processo em relaccedilatildeo aos seus requisitos

Ele deve conhecer como lidar com estes valores e saber quais satildeo estes controles existentes na empresa

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer o Escopo (Alcance da Auditoria) Eacute preciso compreender que soacute pode opinar a respeito da

populaccedilatildeo ou da parte que acaba de testar Natildeo se pode manifestar sobre o que natildeo examinou

Conhecer os Fatos Um fato concreto eacute uma ocorrecircncia real ou condiccedilatildeo efetiva

(algo que indiscutivelmente aconteceu) uma realidade absoluta ao contraacuterio de uma simples suposiccedilatildeo ou opiniatildeo E para natildeo dizer inequivocadamente ldquoeu verifiqueirdquo o auditor deve ter certeza de que de fato ldquoverificourdquo

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

COMPORTAMENTO DO AUDITORCOMPORTAMENTO DO AUDITOR

Conhecer os Efeitos A tendecircncia de atribuir valor a banalidades deve ser evitada Pra isto

ao deparar com um desvio o auditor deve fazer a pergunta ldquoQual eacute o efeito dissordquo

Se for desfavoraacutevel significativo e continuado sem duacutevida ele deve chamar a atenccedilatildeo da pessoa que tem o dever de corrigir o problema e que deve verificar se a correccedilatildeo foi feita

Conhecer as Pessoas Nas relaccedilotildees de trabalho deve-se praticar a empatia para com os

auditados colocando-se efetivamente no lugar destes Eles perceberatildeo sua empatia a apreciaratildeo e isso facilitaraacute a obtenccedilatildeo das informaccedilotildees necessaacuterias

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Comportamento na Fase de ConclusotildeesComportamento na Fase de Conclusotildees

Ao final da auditoria comentaacuterios adicionais devem ser efetuados quanto ao comportamento do auditor liacuteder

Agradecer a assistecircncia e hospitalidade recebida no Setor

Explicar que a avaliaccedilatildeo foi efetuada com base em amostras significativas das atividades executadas no Setor

Explicar que somente as discrepacircncias observadas e testemunhadas pelos funcionaacuterios do Setor seratildeo reportadas e que o relatoacuterio viraacute em breve

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Explicar que a ecircnfase necessaacuteria nos aspectos negativos natildeo significa que natildeo foram identificados aspectos positivos

Fornecer um resumo das observaccedilotildees de forma impessoal precisa e direta

Permitir o benefiacutecio da duacutevida

Discutir e acordar accedilotildees apropriadas para o follow-up

Apresentar relatoacuterio com as observaccedilotildees e recomendaccedilotildees apresentadas em linguagem impessoal direta clara e precisa sem surpresas Atenccedilatildeo deve ser dada a precisatildeo de nuacutemeros constatados

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Para o bom andamento da auditoria o auditado tambeacutem deveraacute atuar de forma a tender alguma premissas baacutesicas que satildeo

Colaborar para o bom andamento da execuccedilatildeo da auditoria

Manter-se isento de discriminaccedilatildeo ou receios indevidos

Prestar explicaccedilotildees que lhe forem solicitadas

Natildeo entrar em outros assuntos que forcem uma apresentaccedilatildeo de atividade ou documentos reservados de sua empresa ou natildeo ligados agrave auditoria

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Saber ouvir ou seja natildeo se adiantar ter certeza de que entendeu o que o auditor solicitou

No caso de qualquer duacutevida em relaccedilatildeo ao escopo da auditoria ou agrave validade de solicitaccedilotildees feitas pelos auditores solicitar imediatamente e antes de tomar qualquer accedilatildeo as explicaccedilotildees necessaacuterias

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR

Eis os principais problemas causados pelo Auditor

Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido Auditoria mal preparada em termos de conteuacutedo e

desenvolvimento ao longo do tempo Capacitaccedilatildeo inadequada dos auditores Ausecircncia de follow-up apoacutes a auditoria

Insuficiecircncia de tempo para conduccedilatildeo da auditoria

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 4: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

HISTOacuteRICO DA AUDITORIA AMBIENTAL

bull Na Europa a auditoria ambiental comeccedilou a ser utilizada na Holanda em 1985 em filiais de empresas norte-americanas por influecircncia de suas matrizes

bull Em seguida em outros paiacuteses da Europa a praacutetica da auditoria passou a ser disseminada em paiacuteses como Reino Unido Noruega e Sueacutecia tambeacutem por influecircncia de matrizes americanas

bull Eacute na Europa em 1992 no Reino Unido que surgiu a primeira norma de sistema de gestatildeo ambiental a BS 7750 (BSI 1994) baseada na BS 5770 de Sistema de Gestatildeo da Qualidade onde a auditoria ambiental encontra-se ali Normalizada

HISTOacuteRICO DA AUDITORIA AMBIENTAL

bull Na sequumlecircncia outros paiacuteses como por exemplo Franccedila e Espanha tambeacutem apresentam suas normas de sistema de gestatildeo ambiental e de auditoria ambiental

bull Em 1993 comeccedilou a ser discutido o Regulamento da Comunidade Econocircmica Europeacuteia - CEE nordm 183693 em vigor a partir de 10 de abril de 1995 que trata do sistema de gestatildeo e auditoria ambiental da Uniatildeo Europeacuteia (Environmental Management and Auditing Scheme - Emas)

HISTOacuteRICO DA AUDITORIA AMBIENTAL BRASIL

No Brasil a auditoria ambiental surgiu pela primeira vez por meio da legislaccedilatildeo no iniacutecio da deacutecada de 90 quando da publicaccedilatildeo de diplomas legais sobre o tema citados a seguir

ndash Lei no 790 de 51191 do Municiacutepio de Santos-SPndash Lei no 1898 de 161191 do Estado do Rio de Janeirondash Lei no 10627 de 16192 do Estado de Minas Geraisndash Lei no 4802 de 2893 do Estado do Espiacuterito Santondash Projeto de Lei Federal no 3160 de 26892 endash Anteprojeto de Lei do Estado de Satildeo Paulo- Lei Complementar 272 de 03 marccedilo de 2004 Rio Grande do Norte

NORMALIZACcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTALNO BRASIL

Internacionalmente a auditoria ambiental sobre base normalizada comeccedilou a ser discutida em 1991 com a criaccedilatildeo do Strategic Advisory Group on Environment ndash Sage no acircmbito da ISO

A discussatildeo se amplia mundialmente em 1994 com a divulgaccedilatildeo dos projetos de norma dentro da seacuterie ISO 14000 Em 1996 tais projetos de norma satildeo alccedilados agrave categoria de normas internacionais sendo adotadas pelos paiacuteses participantes da ISO

No Brasil a Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas - ABNT apresentou em dezembro de 1996 as NBR ISO 14010 14011 e 14012 referentes agrave auditoria ambiental

SURGIMENTO DA NORMA 190112002

Em 2002 as Normas NBR ISO 14010 14011 e 14012 foram revogadas com o lanccedilamento da Norma ISO 19011 que estabelece diretrizes para auditoria em Sistemas de Gestatildeo da Qualidade e Ambiental

Seccedilotildees 1 2 e 3 Escopo de uma Auditoria Referecircncias Normativas Termos e DefiniccedilotildeesSeccedilatildeo 4 Princiacutepios da AuditoriaSeccedilatildeo 5 Gerenciando um Programa de AuditoriaSeccedilatildeo 6 Atividades de AuditoriaSeccedilatildeo 7 Competecircncia e Avaliaccedilatildeo de Auditores

OBRIGATORIEDADE DA AUDITORIA AMBIENTAL NA LEGISLACcedilAtildeO BRASILEIRA

Desde 2003 encontra-se em tramitaccedilatildeo na Cacircmara

dos Deputados o PL nordm12542003 (CAcircMARA 2010c)

que altera a Lei nordm 693881 com o objetivo de inserir

os conceitos de auditoria ambiental sistema da gestatildeo

ambiental ativos e passivos ambientais na Poliacutetica

Nacional do Meio Ambiente e estabelecer como um

de seus instrumentos a auditoria

OBRIGATORIEDADE DA AUDITORIA AMBIENTAL NA LEGISLACcedilAtildeO BRASILEIRA

O PL nordm 12542003 estabelece que a AA seja perioacutedica realizada por entidade acreditada pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia) e que seus custos corram por conta da organizaccedilatildeo auditada

Deveraacute em linhas gerais aferir o desempenho ambiental da organizaccedilatildeo como um todo avaliando os passivos ambientais e os custos a eles relacionados bem como as medidas necessaacuterias para sua correccedilatildeo e as responsabilidades dos agentes envolvidos Por fim determinada a publicidade dos resultados da AA

OBJETIVOSIdentificar se uma determinada empresa ou oacutergatildeo puacuteblico cumpre certos requisitos estabelecidos em lei para a proteccedilatildeo e preservaccedilatildeo do meio ambiente visando

facilitar o controle da gestatildeo das praacuteticas com eventual impacto ambiental

avaliar a observacircncia das poliacuteticas de ambiente da empresa

a adoccedilatildeo de poliacuteticas programas e sistemas de gestatildeo ambiental

a avaliaccedilatildeo sistemaacutetica objetiva documentada e perioacutedica das poliacuteticas programas e sistemas de gestatildeo

a divulgaccedilatildeo puacuteblica da informaccedilatildeo sobre a performance ambiental da empresa

MOTIVACcedilOtildeES PARA AUDITORIA

Desenvolver uma poliacutetica ambiental corporativa Buscar conformidade legal Analisar as praacuteticas gerenciais e as operaccedilotildees

existentes Estimar os riscos e as responsabilidades Analisar procedimentos de respostas a emergecircncias Melhorar a utilizaccedilatildeo dos recursos Aumentar a competitividade Criar vantagens competitivas estrateacutegicas

FUNDAMENTOS DA AUDITORIA AMBIENTAL

DEFINICcedilAtildeO Eacute uma ferramenta que compreende uma avaliaccedilatildeo

sistemaacutetica documentada perioacutedica e objetiva do desempenho de uma organizaccedilatildeo do sistema de gestatildeo e dos impactos ambientais com fim de auxiliar a proteccedilatildeo ambiental por

1048766 Facilitar o controle gerencial das praacuteticas ambientais 1048766 Avaliar a conformidade com as poliacuteticas da empresa

que devem incluir o atendimento aos requisitos regulatoacuterios

FUNDAMENTOS DA AUDITORIA AMBIENTAL

DEFINICcedilAtildeO SEGUNDO A NORMA BS 7750 (1992)

ldquoAvaliaccedilatildeo sistemaacutetica para determinar se o SGA e o desempenho ambiental estatildeo de acordo com as providecircncias planejadas se estas providecircncias estatildeo efetivamente implementadas e se satildeo adequadas para atender a Poliacutetica e Objetivos Ambientais da Organizaccedilatildeordquo

Auditor - Pessoa com competecircncia para realizar uma auditoria

Cliente da Auditoria - Organizaccedilatildeo ou pessoa que solicita uma auditoria

Auditado - Organizaccedilatildeo que estaacute sendo auditada

Constataccedilatildeo de Auditoria - Resultados da avaliaccedilatildeo de evidecircncias deauditoria coletada e comparada com os criteacuterios de auditoria

Evidecircncia de Auditoria - Registros apresentaccedilatildeo de fatos ou outrasinformaccedilotildees pertinentes aos criteacuterios de auditoria e verificaacuteveis

Criteacuterio de auditoria - Conjunto de poliacuteticas procedimentos ourequisitos

IDEacuteIAS E CONCEITOS COMUNS PARA AS NORMAS ISO 9001 ISO 14001 OHSAS 18001

E BS 8800

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DAS AUDITORIAS AMBIENTAIS

QUANTO Agrave APLICABILIDADEQUANTO Agrave APLICABILIDADE

1) AUDITORIAS DE PRIMEIRA PARTE1) AUDITORIAS DE PRIMEIRA PARTE Satildeo auditorias internas realizadas e conduzidas pela proacutepria

organizaccedilatildeo para determinar se o sistema e os procedimentos estatildeo possibilitando e melhorando progressivamente o desempenho ambiental da organizaccedilatildeo de acordo com seus objetivos

Esta auditoria eacute iniciativa da proacutepria organizaccedilatildeo para melhorar a eficiecircncia e deve ser vista como oportunidade positiva para que cada aacuterea se beneficie do trabalho da equipe de auditoria com ecircnfase nas questotildees ambientais

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

2) AUDITORIAS DE SEGUNDA PARTE2) AUDITORIAS DE SEGUNDA PARTE Satildeo realizadas por partes que tecircm um interesse na

organizaccedilatildeo a exemplo do fornecedor A finalidade dessas auditorias pode ser exercer pressatildeo para melhorar o desempenho ambiental da cadeia produtiva como um todo aleacutem de proporcionar a identificaccedilatildeo e estimativa dos efeitos de uma organizaccedilatildeo no ciclo de vida do produto

3) AUDITORIAS DE TERCEIRA PARTE 3) AUDITORIAS DE TERCEIRA PARTE Satildeo consideradas como serviccedilos uma vez que satildeo realizadas

por organizaccedilatildeo externa de auditoria independente tais como organizaccedilotildees que provecircem certificados ou registros de conformidade com os requisitos da Norma NBR ISO 14001

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

1) AUDITORIA OU ANAacuteLISE CRIacuteTICA AMBIENTAL Egrave um tipo normalmente empreendido por organizaccedilotildees que natildeo

possuem SGA formal ou abrangente constituindo-se em uma anaacutelise interna relacionada agraves proacuteprias operaccedilotildees ambientais da empresa com a finalidade de avaliar o niacutevel de atendimento agraves conformidades e de desempenho ambiental

Uma das principais motivaccedilotildees eacute o gerenciamento de risco da atividade atraveacutes da abordagem proacute-ativa

(Campos Leriacutepio 2009)

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

2) CONFORMIDADE (COMPLIANCE) As auditorias de conformidade podem ser realizadas em vaacuterios

niacuteveis dependendo do escopo definido entre as partes interessadas Podem incluir avaliaccedilotildees de diferentes origens como

- exigecircncias legais atuais ou futuras - normas e diretrizes do setor industrial - poliacuteticas ambientais e normas internas - melhores praacuteticas ambientais entre outras

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

3) FASE I E FASE II A auditoria ambiental de Fase I geralmente eacute geneacuterica envolvendo

uma ampla variedade de questotildees Egrave importante na identificaccedilatildeo de possiacuteveis fraquezas nas praacuteticas e controles relacionados a cada uma das questotildees ambientais em pauta

Jaacute as auditorias ambientais de Fase II investigam questotildees especiacuteficas que causam preocupaccedilatildeo ou os benefiacutecios potenciais destacados durante a Fase I Como exemplo uma auditoria de Fase I poderia identificar uma possiacutevel contaminaccedilatildeo no solo causada por infiltraccedilatildeo de material oleoso A auditoria de Fase II seria responsaacutevel por investigar o local coletando amostras e realizando anaacutelises fiacutesico-quiacutemicas com o objetivo de comprovar se houve ou natildeo real contaminaccedilatildeo

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

4) AQUISICcedilAtildeO FUSAtildeO E ALIENACcedilAtildeO (DUE DILIGENCE)

Este tipo de auditoria ambiental eacute normalmente solicitada por um comprador intermediaacuterio ou cessionaacuterio em uma transaccedilatildeo comercial tal como fusatildeo aquisiccedilatildeo ou ainda compra de accedilotildees

A principal motivaccedilatildeo para uma auditoria de due diligence eacute a de querer evitar que se assuma uma responsabilidade por riscos ambientais em potencial ou algum tipo de passivo ambiental

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

4) AQUISICcedilAtildeO FUSAtildeO E ALIENACcedilAtildeO (DUE DILIGENCE)

Normalmente ocorre em trecircs fases

Fase I uma investigaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo sistemaacutetica de todos os problemas ambientais reais e potenciais associados agrave instalaccedilatildeo

Fase II um estudo intrusivo utilizando teacutecnicas de amostragem e estimativas cientiacuteficas visando confirmar e ou descobrir a extensatildeo dos possiacuteveis problemas descobertos na fase I

Fase III accedilotildees corretivas para remover ou reduzir os riscos ambientais identificados (quando necessaacuterio e acordado)

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO 5) SISTEMA DE GESTAtildeO AMBIENTAL Satildeo recomendadas para as organizaccedilotildees que possuam ou

estejam implementando um Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash SGA conforme a norma ISO 14001

As auditorias do SGA podem ser - auditoria de preacute-certificaccedilatildeo ou auditoria inicial visa identificar algum

ponto no sistema que ainda necessita de ajustes - auditoria de certificaccedilatildeo Eacute o resultado desta auditoria que vai conferir

a recomendaccedilatildeo ou natildeo do sistema para certificaccedilatildeo - auditoria de manutenccedilatildeo Recomenda-se que seja feita de 6 em 6

meses ou pelo menos uma vez ao ano entre a auditoria de preacute-certificaccedilatildeo e a de certificaccedilatildeo

- auditoria de recertificaccedilatildeo normalmente ocorre de 2 a 3 anos apoacutes a auditoria de certificaccedilatildeo

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO 6) AUDITORIAS DE QUESTOtildeES ISOLADAS OU DE

DESEMPENHO

Constitui-se por anaacutelises criacuteticas do desempenho ambiental em uma aacuterea particular e podem ser divididas em

- auditoria de atividade realiza a anaacutelise criacutetica em uma atividade particular mesmo que envolva outras instalaccedilotildees

- auditoria de processo avalia a tecnologia e as teacutecnicas de controle de um processo para verificar se seu desempenho ambiental pode ser melhorado

- auditoria de questotildees emergentes antecipaccedilatildeo de um cenaacuterio futuro com a finalidade de avaliar a extensatildeo da capacidade da organizaccedilatildeo para responder a novos desafios

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO A EXECUCcedilAtildeOQUANTO A EXECUCcedilAtildeO

1) AUDITORIA INTERNA Busca o aperfeiccediloamento e o monitoramento das normas

traccediladas pela empresa Pode ser executada por pessoas pertencentes agrave proacutepria organizaccedilatildeo auditada ou independentes da unidade auditada e especializadas no objeto de auditagem

Auto-avaliaccedilatildeo perioacutedica visando obter informaccedilotildees gerenciais para orientar e regenerar o SGA ou o desempenho ambiental

Eacute vista como auditoria de primeira parte

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO A EXECUCcedilAtildeO

2) AUDITORIA EXTERNA Eacute executada por pessoas independentes da empresa isto eacute

sem qualquer subordinaccedilatildeo agrave empresa que estaacute sendo auditada

Eacute utilizada pela organizaccedilatildeo no caso de certificaccedilatildeo do seu SGA (3ordf parte) ou para auditoria efetuada por uma parte interessada (2ordf parte) Eacute vista como auditoria de segunda e terceira parte

Exemplos auditoria de fornecedor eacute uma auditoria externa de segunda parte e auditoria de certificaccedilatildeo eacute uma auditoria externa de terceira parte

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048729 LEGITIMIDADE Trata-se de uma atividade autorizada pela administraccedilatildeo da

empresa no caso de auditorias internas e satildeo previstas em claacuteusulas contratuais autorizadas mediante perspectiva de fornecimento ou previstas em legislaccedilatildeo no caso de auditorias externas

1048729 PLANEJAMENTO PROGRAMACcedilAtildeO Satildeo programadas com antecedecircncia pois natildeo seriam

realizadas somente em eacutepoca de crise Portanto satildeo realizadas com o preacutevio conhecimento e na presenccedila das pessoas cuja atividade esteja sendo objeto de auditoria

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

MEacuteTODO CONSISTENTE Por serem um estudo de praacuteticas e experiecircncias reais e

evidentes comparadas com os preceitos da boa praacutetica as auditorias se constituem em uma investigaccedilatildeo metoacutedica com objetivo definido

A praacutetica das auditorias devem ser realizadas por pessoal experiente bem treinado e independente da aacuterea atividade auditada

TRANSPAREcircNCIA O levantamento das evidecircncias durante a auditoria deve ser

feita de forma franca e os pontos deficientes satildeo discutidos previamente antes do envio do relatoacuterio agrave alta administraccedilatildeo

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048766 EFEITO RETROALIMENTACcedilAtildeO Os resultados e recomendaccedilotildees satildeo analisados de modo

construtivo e a verificaccedilatildeo do cumprimento das accedilotildees corretivas demonstra o ciclo de evoluccedilatildeo do sistema Fica claro que a auditoria natildeo tem accedilatildeo disciplinar ou punitiva mas tem accedilatildeo corretiva de aprimoramento

A caracteriacutestica fundamental das auditorias que eacute a sua independecircncia em relaccedilatildeo aacutes atividades aacutereas a serem auditadas

Pressupotildee-se dessa maneira a isenccedilatildeo de qualquer envolvimento do grupo auditor com as referidas atividades ou aacutereas

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

Auditorias satildeo caras

Auditorias devem ser bem planejadas

Auditorias natildeo devem serldquo de surpresardquo

Sempre ajuste as datas de forma conveniente para ambas as partes

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

Definiccedilatildeo dos objetivos e escopoDefiniccedilatildeo dos objetivos e escopo Para cada auditoria deve ser elaborada uma programaccedilatildeo especiacutefica

com a indicaccedilatildeo do escopo os requisitos a composiccedilatildeo da equipe de auditoria o auditor liacuteder a localizaccedilatildeo geograacutefica as atividades a serem auditadas os setores a serem notificados o periacuteodo e o tema ambiental

Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definir sob quais criteacuterios seraacute realizada a auditoria (exigecircncias legais

normas teacutecnicas de sistema de gestatildeo ambiental poliacuteticas internas e outros) ou seja quais criteacuterios o auditor utilizaraacute como referecircncia na coleta de evidecircncias de auditoria

Os auditores devem ter autoridade suficiente e liberdade para tornar a auditoria significativa e efetiva

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

PREPARACcedilAtildeO PARA A AUDITORIA

Definiccedilatildeo da equipe de auditoria

Anaacutelise preliminar de documentos

Plano de Auditoria

Elaboraccedilatildeoadaptaccedilatildeo dos instrumentos de trabalho

Estudo da legislaccedilatildeonormas

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSO DE AUDITORIAS

As avaliaccedilotildees devem ser realizadas preferencialmente nos locais onde os trabalhos satildeo executados

Natildeo concluir antes de se certificar do fato constatado

Utilizar linguagem direta tanto para qualquer questionamento ou para expor suas conclusotildees

Ter um tratamento interpessoal

Natildeo interromper ou mandar interromper os serviccedilos em execuccedilatildeo

Seguir a orientaccedilatildeo do auditor liacuteder

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSOS DE AUDITORIAS

Desenvolver as accedilotildees de sua responsabilidade de forma organizada

Nunca dirigir qualquer criacutetica agraves pessoas e se o fizer que seja somente aos fatos

Reportar-se somente ao pessoal responsaacutevel pela atividade

Comprovar pessoalmente qualquer informaccedilatildeo recebida

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Por definiccedilatildeo evidecircncias objetivas satildeo todas as informaccedilotildees colhidas durante a realizaccedilatildeo de uma auditoria As evidecircncias objetivas podem ser classificadas da seguinte forma

Evidecircncias fiacutesicas quando se trata de objetos fiacutesicos que podem ser tocados ou quando haacute observaccedilotildees referentes agrave desorganizaccedilatildeo negligecircncia impacto negativo ao meio ambiente etc Alguns exemplos a descarga de efluentes liacutequidos natildeo controlados adequadamente emissotildees atmosfeacutericas toacutexicas resiacuteduos soacutelidos dispostos em lugares improacuteprios equipamentos descalibrados atividades realizadas incorretamente e outros

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias documentais que podem ser comprovadas por documentos ou atraveacutes de materiais impressos que possam ser rastreados

Como exemplos podem ser citados a realizaccedilatildeo de procedimentos que possam causar impactos ambientais mas natildeo documentados manuais com interpretaccedilotildees incorretas falhas nos documentos do sistema deficiecircncias nos cadastros mapas registros do sistema etc

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias comportamentais essa modalidade natildeo pode ser considerada como evidencia objetiva de auditoria mas pode ser usada como uma observaccedilatildeo a partir da qual se busquem mais informaccedilotildees

Evidecircncias verbais referem-se agraves declaraccedilotildees obtidas em entrevistas com os operaacuterios gerentes supervisores quando questionados a respeito de situaccedilotildees reais ocasionais ou hipoteacuteticas A evidecircncia verbal a exemplo da evidecircncia comportamental deveraacute ser complementada por outras para se tornar uma evidecircncia objetiva

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

A Lista de Verificaccedilatildeo a exemplo do Protocolo eacute outro modelo de plano que o auditor deve seguir na aplicaccedilatildeo da Auditoria Ambiental no local para atingir seus objetivos

Com a Lista de Verificaccedilatildeo as informaccedilotildees da unidade a ser auditada fornecem agrave equipe de auditoria um conhecimento suficiente de seus processos de produccedilatildeo e de como satildeo gerenciados os assuntos de sauacutede seguranccedila e proteccedilatildeo ambiental

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

Um profissional com pouca ou meacutedia experiecircncia natildeo conduz uma auditoria apenas com uma lista de verificaccedilatildeo haacute que se fazer uso do Protocolo

A Lista de Verificaccedilatildeo um questionaacuterio de sim-e-natildeo tende a ser longo e detalhado frequentemente estruturado para abranger todas as questotildees relevantes deve ser utilizado como um Guia para orientar e conduzir a auditoria ambiental na empresa

Descontraccedilatildeo

Agradecimentos pela colaboraccedilatildeo

Classificaccedilatildeo das natildeo-conformidades e observaccedilotildees

Acompanhamento de accedilotildees corretivas

Prazos

Confidencialidade

Parecer final

Menccedilatildeo ao relatoacuterio final

Esclarecimento de duacutevidas

Teacutermino da reuniatildeo de encerramento

REUNIAtildeO DE ENCERRAMENTO

Conteuacutedo formato e distribuiccedilatildeo do relatoacuterio Introduccedilatildeo sumaacuterio corpo do relatoacuterio confidencialidade e lista de distribuiccedilatildeo conclusatildeo anexos

Objetivo da auditoria e de forma sucinta a abrangecircncia e finalidade da auditoria

Nomes dos membros da equipe auditora Documentos e registros utilizados como referencial Nomes das pessoas responsaacuteveis pelo atendimento

Descriccedilatildeo dos fatos constatados fazendo uma separaccedilatildeo entre o que eacute natildeo conformidade do que eacute observaccedilatildeo eSugestotildees de melhorias para o aperfeiccediloamento das

atividades desenvolvidas

Plano de accedilatildeoO auditado deve ao receber o relatoacuterio de auditoria avaliar as

constataccedilotildees registradas para posteriormente estabelecer accedilotildees corretivas que possam eliminar as causas dos

problemas constatados

REALIZACcedilAtildeO DO RELATOacuteRIO DE AUDITORIA

COMPORTAMENTO DO AUDITOR O sucesso de uma auditoria estaacute diretamente ligado ao

comportamento do auditor e portanto devem ser seguidas algumas premissas

Estar preparado de forma a executar a auditoria Tentar prever ao maacuteximo situaccedilotildees possiacuteveis

Evitar apresentar surpresas ao auditado Discutir de forma a solucionar qualquer impasse

Buscar objetividade e obter dados reais evitar opiniotildees pessoais e soacute se basear em fatos concretos que possam ser evidenciados

Negociar os limites de interferecircncia e intrusatildeo Discutir com o auditado a necessidade de quebra de eventuais procedimentos de seguranccedila industrial ou equivalentes

COMPORTAMENTO DO AUDITOR Opinar em bases eacuteticas e de confianccedila Natildeo atacar as pessoas

e sim fatos concretos Ser claro em suas explicaccedilotildees e natildeo ter medo de falar a verdade

Motivar as pessoas das aacutereas auditadas para a melhoria

Mostrar ao auditado que a identificaccedilatildeo das natildeo conformidades tem como objetivo propiciar uma melhoria do sistema e natildeo uma puniccedilatildeo

Persuadir natildeo impor Mostrar ao auditado os riscos de natildeo conformidades dentro do SGA e portanto a necessidade de correccedilotildees no Sistema

COMPORTAMENTO DO AUDITOR DEVERES DO AUDITORDEVERES DO AUDITOR Eis alguns requisitos que um auditor deve conhecer

bull Conhecer os objetivos Caso os objetivos natildeo sejam compreendidos a

auditoria natildeo cumpriraacute a sua missatildeo O esforccedilo de saber o que tem a realizar eacute uma caracteriacutestica marcante do auditor

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer os Controles

Uma empresa trabalha em atividades baacutesicas Planejamento Organizaccedilatildeo e Controle

Para o auditor o controle tem particular importacircncia pois eacute uma ferramenta que indica como deve ser avaliado o niacutevel de satisfaccedilatildeo ao atendimento a um determinado processo em relaccedilatildeo aos seus requisitos

Ele deve conhecer como lidar com estes valores e saber quais satildeo estes controles existentes na empresa

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer o Escopo (Alcance da Auditoria) Eacute preciso compreender que soacute pode opinar a respeito da

populaccedilatildeo ou da parte que acaba de testar Natildeo se pode manifestar sobre o que natildeo examinou

Conhecer os Fatos Um fato concreto eacute uma ocorrecircncia real ou condiccedilatildeo efetiva

(algo que indiscutivelmente aconteceu) uma realidade absoluta ao contraacuterio de uma simples suposiccedilatildeo ou opiniatildeo E para natildeo dizer inequivocadamente ldquoeu verifiqueirdquo o auditor deve ter certeza de que de fato ldquoverificourdquo

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

COMPORTAMENTO DO AUDITORCOMPORTAMENTO DO AUDITOR

Conhecer os Efeitos A tendecircncia de atribuir valor a banalidades deve ser evitada Pra isto

ao deparar com um desvio o auditor deve fazer a pergunta ldquoQual eacute o efeito dissordquo

Se for desfavoraacutevel significativo e continuado sem duacutevida ele deve chamar a atenccedilatildeo da pessoa que tem o dever de corrigir o problema e que deve verificar se a correccedilatildeo foi feita

Conhecer as Pessoas Nas relaccedilotildees de trabalho deve-se praticar a empatia para com os

auditados colocando-se efetivamente no lugar destes Eles perceberatildeo sua empatia a apreciaratildeo e isso facilitaraacute a obtenccedilatildeo das informaccedilotildees necessaacuterias

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Comportamento na Fase de ConclusotildeesComportamento na Fase de Conclusotildees

Ao final da auditoria comentaacuterios adicionais devem ser efetuados quanto ao comportamento do auditor liacuteder

Agradecer a assistecircncia e hospitalidade recebida no Setor

Explicar que a avaliaccedilatildeo foi efetuada com base em amostras significativas das atividades executadas no Setor

Explicar que somente as discrepacircncias observadas e testemunhadas pelos funcionaacuterios do Setor seratildeo reportadas e que o relatoacuterio viraacute em breve

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Explicar que a ecircnfase necessaacuteria nos aspectos negativos natildeo significa que natildeo foram identificados aspectos positivos

Fornecer um resumo das observaccedilotildees de forma impessoal precisa e direta

Permitir o benefiacutecio da duacutevida

Discutir e acordar accedilotildees apropriadas para o follow-up

Apresentar relatoacuterio com as observaccedilotildees e recomendaccedilotildees apresentadas em linguagem impessoal direta clara e precisa sem surpresas Atenccedilatildeo deve ser dada a precisatildeo de nuacutemeros constatados

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Para o bom andamento da auditoria o auditado tambeacutem deveraacute atuar de forma a tender alguma premissas baacutesicas que satildeo

Colaborar para o bom andamento da execuccedilatildeo da auditoria

Manter-se isento de discriminaccedilatildeo ou receios indevidos

Prestar explicaccedilotildees que lhe forem solicitadas

Natildeo entrar em outros assuntos que forcem uma apresentaccedilatildeo de atividade ou documentos reservados de sua empresa ou natildeo ligados agrave auditoria

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Saber ouvir ou seja natildeo se adiantar ter certeza de que entendeu o que o auditor solicitou

No caso de qualquer duacutevida em relaccedilatildeo ao escopo da auditoria ou agrave validade de solicitaccedilotildees feitas pelos auditores solicitar imediatamente e antes de tomar qualquer accedilatildeo as explicaccedilotildees necessaacuterias

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR

Eis os principais problemas causados pelo Auditor

Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido Auditoria mal preparada em termos de conteuacutedo e

desenvolvimento ao longo do tempo Capacitaccedilatildeo inadequada dos auditores Ausecircncia de follow-up apoacutes a auditoria

Insuficiecircncia de tempo para conduccedilatildeo da auditoria

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 5: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

HISTOacuteRICO DA AUDITORIA AMBIENTAL

bull Na sequumlecircncia outros paiacuteses como por exemplo Franccedila e Espanha tambeacutem apresentam suas normas de sistema de gestatildeo ambiental e de auditoria ambiental

bull Em 1993 comeccedilou a ser discutido o Regulamento da Comunidade Econocircmica Europeacuteia - CEE nordm 183693 em vigor a partir de 10 de abril de 1995 que trata do sistema de gestatildeo e auditoria ambiental da Uniatildeo Europeacuteia (Environmental Management and Auditing Scheme - Emas)

HISTOacuteRICO DA AUDITORIA AMBIENTAL BRASIL

No Brasil a auditoria ambiental surgiu pela primeira vez por meio da legislaccedilatildeo no iniacutecio da deacutecada de 90 quando da publicaccedilatildeo de diplomas legais sobre o tema citados a seguir

ndash Lei no 790 de 51191 do Municiacutepio de Santos-SPndash Lei no 1898 de 161191 do Estado do Rio de Janeirondash Lei no 10627 de 16192 do Estado de Minas Geraisndash Lei no 4802 de 2893 do Estado do Espiacuterito Santondash Projeto de Lei Federal no 3160 de 26892 endash Anteprojeto de Lei do Estado de Satildeo Paulo- Lei Complementar 272 de 03 marccedilo de 2004 Rio Grande do Norte

NORMALIZACcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTALNO BRASIL

Internacionalmente a auditoria ambiental sobre base normalizada comeccedilou a ser discutida em 1991 com a criaccedilatildeo do Strategic Advisory Group on Environment ndash Sage no acircmbito da ISO

A discussatildeo se amplia mundialmente em 1994 com a divulgaccedilatildeo dos projetos de norma dentro da seacuterie ISO 14000 Em 1996 tais projetos de norma satildeo alccedilados agrave categoria de normas internacionais sendo adotadas pelos paiacuteses participantes da ISO

No Brasil a Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas - ABNT apresentou em dezembro de 1996 as NBR ISO 14010 14011 e 14012 referentes agrave auditoria ambiental

SURGIMENTO DA NORMA 190112002

Em 2002 as Normas NBR ISO 14010 14011 e 14012 foram revogadas com o lanccedilamento da Norma ISO 19011 que estabelece diretrizes para auditoria em Sistemas de Gestatildeo da Qualidade e Ambiental

Seccedilotildees 1 2 e 3 Escopo de uma Auditoria Referecircncias Normativas Termos e DefiniccedilotildeesSeccedilatildeo 4 Princiacutepios da AuditoriaSeccedilatildeo 5 Gerenciando um Programa de AuditoriaSeccedilatildeo 6 Atividades de AuditoriaSeccedilatildeo 7 Competecircncia e Avaliaccedilatildeo de Auditores

OBRIGATORIEDADE DA AUDITORIA AMBIENTAL NA LEGISLACcedilAtildeO BRASILEIRA

Desde 2003 encontra-se em tramitaccedilatildeo na Cacircmara

dos Deputados o PL nordm12542003 (CAcircMARA 2010c)

que altera a Lei nordm 693881 com o objetivo de inserir

os conceitos de auditoria ambiental sistema da gestatildeo

ambiental ativos e passivos ambientais na Poliacutetica

Nacional do Meio Ambiente e estabelecer como um

de seus instrumentos a auditoria

OBRIGATORIEDADE DA AUDITORIA AMBIENTAL NA LEGISLACcedilAtildeO BRASILEIRA

O PL nordm 12542003 estabelece que a AA seja perioacutedica realizada por entidade acreditada pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia) e que seus custos corram por conta da organizaccedilatildeo auditada

Deveraacute em linhas gerais aferir o desempenho ambiental da organizaccedilatildeo como um todo avaliando os passivos ambientais e os custos a eles relacionados bem como as medidas necessaacuterias para sua correccedilatildeo e as responsabilidades dos agentes envolvidos Por fim determinada a publicidade dos resultados da AA

OBJETIVOSIdentificar se uma determinada empresa ou oacutergatildeo puacuteblico cumpre certos requisitos estabelecidos em lei para a proteccedilatildeo e preservaccedilatildeo do meio ambiente visando

facilitar o controle da gestatildeo das praacuteticas com eventual impacto ambiental

avaliar a observacircncia das poliacuteticas de ambiente da empresa

a adoccedilatildeo de poliacuteticas programas e sistemas de gestatildeo ambiental

a avaliaccedilatildeo sistemaacutetica objetiva documentada e perioacutedica das poliacuteticas programas e sistemas de gestatildeo

a divulgaccedilatildeo puacuteblica da informaccedilatildeo sobre a performance ambiental da empresa

MOTIVACcedilOtildeES PARA AUDITORIA

Desenvolver uma poliacutetica ambiental corporativa Buscar conformidade legal Analisar as praacuteticas gerenciais e as operaccedilotildees

existentes Estimar os riscos e as responsabilidades Analisar procedimentos de respostas a emergecircncias Melhorar a utilizaccedilatildeo dos recursos Aumentar a competitividade Criar vantagens competitivas estrateacutegicas

FUNDAMENTOS DA AUDITORIA AMBIENTAL

DEFINICcedilAtildeO Eacute uma ferramenta que compreende uma avaliaccedilatildeo

sistemaacutetica documentada perioacutedica e objetiva do desempenho de uma organizaccedilatildeo do sistema de gestatildeo e dos impactos ambientais com fim de auxiliar a proteccedilatildeo ambiental por

1048766 Facilitar o controle gerencial das praacuteticas ambientais 1048766 Avaliar a conformidade com as poliacuteticas da empresa

que devem incluir o atendimento aos requisitos regulatoacuterios

FUNDAMENTOS DA AUDITORIA AMBIENTAL

DEFINICcedilAtildeO SEGUNDO A NORMA BS 7750 (1992)

ldquoAvaliaccedilatildeo sistemaacutetica para determinar se o SGA e o desempenho ambiental estatildeo de acordo com as providecircncias planejadas se estas providecircncias estatildeo efetivamente implementadas e se satildeo adequadas para atender a Poliacutetica e Objetivos Ambientais da Organizaccedilatildeordquo

Auditor - Pessoa com competecircncia para realizar uma auditoria

Cliente da Auditoria - Organizaccedilatildeo ou pessoa que solicita uma auditoria

Auditado - Organizaccedilatildeo que estaacute sendo auditada

Constataccedilatildeo de Auditoria - Resultados da avaliaccedilatildeo de evidecircncias deauditoria coletada e comparada com os criteacuterios de auditoria

Evidecircncia de Auditoria - Registros apresentaccedilatildeo de fatos ou outrasinformaccedilotildees pertinentes aos criteacuterios de auditoria e verificaacuteveis

Criteacuterio de auditoria - Conjunto de poliacuteticas procedimentos ourequisitos

IDEacuteIAS E CONCEITOS COMUNS PARA AS NORMAS ISO 9001 ISO 14001 OHSAS 18001

E BS 8800

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DAS AUDITORIAS AMBIENTAIS

QUANTO Agrave APLICABILIDADEQUANTO Agrave APLICABILIDADE

1) AUDITORIAS DE PRIMEIRA PARTE1) AUDITORIAS DE PRIMEIRA PARTE Satildeo auditorias internas realizadas e conduzidas pela proacutepria

organizaccedilatildeo para determinar se o sistema e os procedimentos estatildeo possibilitando e melhorando progressivamente o desempenho ambiental da organizaccedilatildeo de acordo com seus objetivos

Esta auditoria eacute iniciativa da proacutepria organizaccedilatildeo para melhorar a eficiecircncia e deve ser vista como oportunidade positiva para que cada aacuterea se beneficie do trabalho da equipe de auditoria com ecircnfase nas questotildees ambientais

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

2) AUDITORIAS DE SEGUNDA PARTE2) AUDITORIAS DE SEGUNDA PARTE Satildeo realizadas por partes que tecircm um interesse na

organizaccedilatildeo a exemplo do fornecedor A finalidade dessas auditorias pode ser exercer pressatildeo para melhorar o desempenho ambiental da cadeia produtiva como um todo aleacutem de proporcionar a identificaccedilatildeo e estimativa dos efeitos de uma organizaccedilatildeo no ciclo de vida do produto

3) AUDITORIAS DE TERCEIRA PARTE 3) AUDITORIAS DE TERCEIRA PARTE Satildeo consideradas como serviccedilos uma vez que satildeo realizadas

por organizaccedilatildeo externa de auditoria independente tais como organizaccedilotildees que provecircem certificados ou registros de conformidade com os requisitos da Norma NBR ISO 14001

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

1) AUDITORIA OU ANAacuteLISE CRIacuteTICA AMBIENTAL Egrave um tipo normalmente empreendido por organizaccedilotildees que natildeo

possuem SGA formal ou abrangente constituindo-se em uma anaacutelise interna relacionada agraves proacuteprias operaccedilotildees ambientais da empresa com a finalidade de avaliar o niacutevel de atendimento agraves conformidades e de desempenho ambiental

Uma das principais motivaccedilotildees eacute o gerenciamento de risco da atividade atraveacutes da abordagem proacute-ativa

(Campos Leriacutepio 2009)

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

2) CONFORMIDADE (COMPLIANCE) As auditorias de conformidade podem ser realizadas em vaacuterios

niacuteveis dependendo do escopo definido entre as partes interessadas Podem incluir avaliaccedilotildees de diferentes origens como

- exigecircncias legais atuais ou futuras - normas e diretrizes do setor industrial - poliacuteticas ambientais e normas internas - melhores praacuteticas ambientais entre outras

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

3) FASE I E FASE II A auditoria ambiental de Fase I geralmente eacute geneacuterica envolvendo

uma ampla variedade de questotildees Egrave importante na identificaccedilatildeo de possiacuteveis fraquezas nas praacuteticas e controles relacionados a cada uma das questotildees ambientais em pauta

Jaacute as auditorias ambientais de Fase II investigam questotildees especiacuteficas que causam preocupaccedilatildeo ou os benefiacutecios potenciais destacados durante a Fase I Como exemplo uma auditoria de Fase I poderia identificar uma possiacutevel contaminaccedilatildeo no solo causada por infiltraccedilatildeo de material oleoso A auditoria de Fase II seria responsaacutevel por investigar o local coletando amostras e realizando anaacutelises fiacutesico-quiacutemicas com o objetivo de comprovar se houve ou natildeo real contaminaccedilatildeo

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

4) AQUISICcedilAtildeO FUSAtildeO E ALIENACcedilAtildeO (DUE DILIGENCE)

Este tipo de auditoria ambiental eacute normalmente solicitada por um comprador intermediaacuterio ou cessionaacuterio em uma transaccedilatildeo comercial tal como fusatildeo aquisiccedilatildeo ou ainda compra de accedilotildees

A principal motivaccedilatildeo para uma auditoria de due diligence eacute a de querer evitar que se assuma uma responsabilidade por riscos ambientais em potencial ou algum tipo de passivo ambiental

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

4) AQUISICcedilAtildeO FUSAtildeO E ALIENACcedilAtildeO (DUE DILIGENCE)

Normalmente ocorre em trecircs fases

Fase I uma investigaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo sistemaacutetica de todos os problemas ambientais reais e potenciais associados agrave instalaccedilatildeo

Fase II um estudo intrusivo utilizando teacutecnicas de amostragem e estimativas cientiacuteficas visando confirmar e ou descobrir a extensatildeo dos possiacuteveis problemas descobertos na fase I

Fase III accedilotildees corretivas para remover ou reduzir os riscos ambientais identificados (quando necessaacuterio e acordado)

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO 5) SISTEMA DE GESTAtildeO AMBIENTAL Satildeo recomendadas para as organizaccedilotildees que possuam ou

estejam implementando um Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash SGA conforme a norma ISO 14001

As auditorias do SGA podem ser - auditoria de preacute-certificaccedilatildeo ou auditoria inicial visa identificar algum

ponto no sistema que ainda necessita de ajustes - auditoria de certificaccedilatildeo Eacute o resultado desta auditoria que vai conferir

a recomendaccedilatildeo ou natildeo do sistema para certificaccedilatildeo - auditoria de manutenccedilatildeo Recomenda-se que seja feita de 6 em 6

meses ou pelo menos uma vez ao ano entre a auditoria de preacute-certificaccedilatildeo e a de certificaccedilatildeo

- auditoria de recertificaccedilatildeo normalmente ocorre de 2 a 3 anos apoacutes a auditoria de certificaccedilatildeo

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO 6) AUDITORIAS DE QUESTOtildeES ISOLADAS OU DE

DESEMPENHO

Constitui-se por anaacutelises criacuteticas do desempenho ambiental em uma aacuterea particular e podem ser divididas em

- auditoria de atividade realiza a anaacutelise criacutetica em uma atividade particular mesmo que envolva outras instalaccedilotildees

- auditoria de processo avalia a tecnologia e as teacutecnicas de controle de um processo para verificar se seu desempenho ambiental pode ser melhorado

- auditoria de questotildees emergentes antecipaccedilatildeo de um cenaacuterio futuro com a finalidade de avaliar a extensatildeo da capacidade da organizaccedilatildeo para responder a novos desafios

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO A EXECUCcedilAtildeOQUANTO A EXECUCcedilAtildeO

1) AUDITORIA INTERNA Busca o aperfeiccediloamento e o monitoramento das normas

traccediladas pela empresa Pode ser executada por pessoas pertencentes agrave proacutepria organizaccedilatildeo auditada ou independentes da unidade auditada e especializadas no objeto de auditagem

Auto-avaliaccedilatildeo perioacutedica visando obter informaccedilotildees gerenciais para orientar e regenerar o SGA ou o desempenho ambiental

Eacute vista como auditoria de primeira parte

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO A EXECUCcedilAtildeO

2) AUDITORIA EXTERNA Eacute executada por pessoas independentes da empresa isto eacute

sem qualquer subordinaccedilatildeo agrave empresa que estaacute sendo auditada

Eacute utilizada pela organizaccedilatildeo no caso de certificaccedilatildeo do seu SGA (3ordf parte) ou para auditoria efetuada por uma parte interessada (2ordf parte) Eacute vista como auditoria de segunda e terceira parte

Exemplos auditoria de fornecedor eacute uma auditoria externa de segunda parte e auditoria de certificaccedilatildeo eacute uma auditoria externa de terceira parte

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048729 LEGITIMIDADE Trata-se de uma atividade autorizada pela administraccedilatildeo da

empresa no caso de auditorias internas e satildeo previstas em claacuteusulas contratuais autorizadas mediante perspectiva de fornecimento ou previstas em legislaccedilatildeo no caso de auditorias externas

1048729 PLANEJAMENTO PROGRAMACcedilAtildeO Satildeo programadas com antecedecircncia pois natildeo seriam

realizadas somente em eacutepoca de crise Portanto satildeo realizadas com o preacutevio conhecimento e na presenccedila das pessoas cuja atividade esteja sendo objeto de auditoria

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

MEacuteTODO CONSISTENTE Por serem um estudo de praacuteticas e experiecircncias reais e

evidentes comparadas com os preceitos da boa praacutetica as auditorias se constituem em uma investigaccedilatildeo metoacutedica com objetivo definido

A praacutetica das auditorias devem ser realizadas por pessoal experiente bem treinado e independente da aacuterea atividade auditada

TRANSPAREcircNCIA O levantamento das evidecircncias durante a auditoria deve ser

feita de forma franca e os pontos deficientes satildeo discutidos previamente antes do envio do relatoacuterio agrave alta administraccedilatildeo

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048766 EFEITO RETROALIMENTACcedilAtildeO Os resultados e recomendaccedilotildees satildeo analisados de modo

construtivo e a verificaccedilatildeo do cumprimento das accedilotildees corretivas demonstra o ciclo de evoluccedilatildeo do sistema Fica claro que a auditoria natildeo tem accedilatildeo disciplinar ou punitiva mas tem accedilatildeo corretiva de aprimoramento

A caracteriacutestica fundamental das auditorias que eacute a sua independecircncia em relaccedilatildeo aacutes atividades aacutereas a serem auditadas

Pressupotildee-se dessa maneira a isenccedilatildeo de qualquer envolvimento do grupo auditor com as referidas atividades ou aacutereas

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

Auditorias satildeo caras

Auditorias devem ser bem planejadas

Auditorias natildeo devem serldquo de surpresardquo

Sempre ajuste as datas de forma conveniente para ambas as partes

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

Definiccedilatildeo dos objetivos e escopoDefiniccedilatildeo dos objetivos e escopo Para cada auditoria deve ser elaborada uma programaccedilatildeo especiacutefica

com a indicaccedilatildeo do escopo os requisitos a composiccedilatildeo da equipe de auditoria o auditor liacuteder a localizaccedilatildeo geograacutefica as atividades a serem auditadas os setores a serem notificados o periacuteodo e o tema ambiental

Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definir sob quais criteacuterios seraacute realizada a auditoria (exigecircncias legais

normas teacutecnicas de sistema de gestatildeo ambiental poliacuteticas internas e outros) ou seja quais criteacuterios o auditor utilizaraacute como referecircncia na coleta de evidecircncias de auditoria

Os auditores devem ter autoridade suficiente e liberdade para tornar a auditoria significativa e efetiva

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

PREPARACcedilAtildeO PARA A AUDITORIA

Definiccedilatildeo da equipe de auditoria

Anaacutelise preliminar de documentos

Plano de Auditoria

Elaboraccedilatildeoadaptaccedilatildeo dos instrumentos de trabalho

Estudo da legislaccedilatildeonormas

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSO DE AUDITORIAS

As avaliaccedilotildees devem ser realizadas preferencialmente nos locais onde os trabalhos satildeo executados

Natildeo concluir antes de se certificar do fato constatado

Utilizar linguagem direta tanto para qualquer questionamento ou para expor suas conclusotildees

Ter um tratamento interpessoal

Natildeo interromper ou mandar interromper os serviccedilos em execuccedilatildeo

Seguir a orientaccedilatildeo do auditor liacuteder

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSOS DE AUDITORIAS

Desenvolver as accedilotildees de sua responsabilidade de forma organizada

Nunca dirigir qualquer criacutetica agraves pessoas e se o fizer que seja somente aos fatos

Reportar-se somente ao pessoal responsaacutevel pela atividade

Comprovar pessoalmente qualquer informaccedilatildeo recebida

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Por definiccedilatildeo evidecircncias objetivas satildeo todas as informaccedilotildees colhidas durante a realizaccedilatildeo de uma auditoria As evidecircncias objetivas podem ser classificadas da seguinte forma

Evidecircncias fiacutesicas quando se trata de objetos fiacutesicos que podem ser tocados ou quando haacute observaccedilotildees referentes agrave desorganizaccedilatildeo negligecircncia impacto negativo ao meio ambiente etc Alguns exemplos a descarga de efluentes liacutequidos natildeo controlados adequadamente emissotildees atmosfeacutericas toacutexicas resiacuteduos soacutelidos dispostos em lugares improacuteprios equipamentos descalibrados atividades realizadas incorretamente e outros

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias documentais que podem ser comprovadas por documentos ou atraveacutes de materiais impressos que possam ser rastreados

Como exemplos podem ser citados a realizaccedilatildeo de procedimentos que possam causar impactos ambientais mas natildeo documentados manuais com interpretaccedilotildees incorretas falhas nos documentos do sistema deficiecircncias nos cadastros mapas registros do sistema etc

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias comportamentais essa modalidade natildeo pode ser considerada como evidencia objetiva de auditoria mas pode ser usada como uma observaccedilatildeo a partir da qual se busquem mais informaccedilotildees

Evidecircncias verbais referem-se agraves declaraccedilotildees obtidas em entrevistas com os operaacuterios gerentes supervisores quando questionados a respeito de situaccedilotildees reais ocasionais ou hipoteacuteticas A evidecircncia verbal a exemplo da evidecircncia comportamental deveraacute ser complementada por outras para se tornar uma evidecircncia objetiva

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

A Lista de Verificaccedilatildeo a exemplo do Protocolo eacute outro modelo de plano que o auditor deve seguir na aplicaccedilatildeo da Auditoria Ambiental no local para atingir seus objetivos

Com a Lista de Verificaccedilatildeo as informaccedilotildees da unidade a ser auditada fornecem agrave equipe de auditoria um conhecimento suficiente de seus processos de produccedilatildeo e de como satildeo gerenciados os assuntos de sauacutede seguranccedila e proteccedilatildeo ambiental

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

Um profissional com pouca ou meacutedia experiecircncia natildeo conduz uma auditoria apenas com uma lista de verificaccedilatildeo haacute que se fazer uso do Protocolo

A Lista de Verificaccedilatildeo um questionaacuterio de sim-e-natildeo tende a ser longo e detalhado frequentemente estruturado para abranger todas as questotildees relevantes deve ser utilizado como um Guia para orientar e conduzir a auditoria ambiental na empresa

Descontraccedilatildeo

Agradecimentos pela colaboraccedilatildeo

Classificaccedilatildeo das natildeo-conformidades e observaccedilotildees

Acompanhamento de accedilotildees corretivas

Prazos

Confidencialidade

Parecer final

Menccedilatildeo ao relatoacuterio final

Esclarecimento de duacutevidas

Teacutermino da reuniatildeo de encerramento

REUNIAtildeO DE ENCERRAMENTO

Conteuacutedo formato e distribuiccedilatildeo do relatoacuterio Introduccedilatildeo sumaacuterio corpo do relatoacuterio confidencialidade e lista de distribuiccedilatildeo conclusatildeo anexos

Objetivo da auditoria e de forma sucinta a abrangecircncia e finalidade da auditoria

Nomes dos membros da equipe auditora Documentos e registros utilizados como referencial Nomes das pessoas responsaacuteveis pelo atendimento

Descriccedilatildeo dos fatos constatados fazendo uma separaccedilatildeo entre o que eacute natildeo conformidade do que eacute observaccedilatildeo eSugestotildees de melhorias para o aperfeiccediloamento das

atividades desenvolvidas

Plano de accedilatildeoO auditado deve ao receber o relatoacuterio de auditoria avaliar as

constataccedilotildees registradas para posteriormente estabelecer accedilotildees corretivas que possam eliminar as causas dos

problemas constatados

REALIZACcedilAtildeO DO RELATOacuteRIO DE AUDITORIA

COMPORTAMENTO DO AUDITOR O sucesso de uma auditoria estaacute diretamente ligado ao

comportamento do auditor e portanto devem ser seguidas algumas premissas

Estar preparado de forma a executar a auditoria Tentar prever ao maacuteximo situaccedilotildees possiacuteveis

Evitar apresentar surpresas ao auditado Discutir de forma a solucionar qualquer impasse

Buscar objetividade e obter dados reais evitar opiniotildees pessoais e soacute se basear em fatos concretos que possam ser evidenciados

Negociar os limites de interferecircncia e intrusatildeo Discutir com o auditado a necessidade de quebra de eventuais procedimentos de seguranccedila industrial ou equivalentes

COMPORTAMENTO DO AUDITOR Opinar em bases eacuteticas e de confianccedila Natildeo atacar as pessoas

e sim fatos concretos Ser claro em suas explicaccedilotildees e natildeo ter medo de falar a verdade

Motivar as pessoas das aacutereas auditadas para a melhoria

Mostrar ao auditado que a identificaccedilatildeo das natildeo conformidades tem como objetivo propiciar uma melhoria do sistema e natildeo uma puniccedilatildeo

Persuadir natildeo impor Mostrar ao auditado os riscos de natildeo conformidades dentro do SGA e portanto a necessidade de correccedilotildees no Sistema

COMPORTAMENTO DO AUDITOR DEVERES DO AUDITORDEVERES DO AUDITOR Eis alguns requisitos que um auditor deve conhecer

bull Conhecer os objetivos Caso os objetivos natildeo sejam compreendidos a

auditoria natildeo cumpriraacute a sua missatildeo O esforccedilo de saber o que tem a realizar eacute uma caracteriacutestica marcante do auditor

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer os Controles

Uma empresa trabalha em atividades baacutesicas Planejamento Organizaccedilatildeo e Controle

Para o auditor o controle tem particular importacircncia pois eacute uma ferramenta que indica como deve ser avaliado o niacutevel de satisfaccedilatildeo ao atendimento a um determinado processo em relaccedilatildeo aos seus requisitos

Ele deve conhecer como lidar com estes valores e saber quais satildeo estes controles existentes na empresa

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer o Escopo (Alcance da Auditoria) Eacute preciso compreender que soacute pode opinar a respeito da

populaccedilatildeo ou da parte que acaba de testar Natildeo se pode manifestar sobre o que natildeo examinou

Conhecer os Fatos Um fato concreto eacute uma ocorrecircncia real ou condiccedilatildeo efetiva

(algo que indiscutivelmente aconteceu) uma realidade absoluta ao contraacuterio de uma simples suposiccedilatildeo ou opiniatildeo E para natildeo dizer inequivocadamente ldquoeu verifiqueirdquo o auditor deve ter certeza de que de fato ldquoverificourdquo

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

COMPORTAMENTO DO AUDITORCOMPORTAMENTO DO AUDITOR

Conhecer os Efeitos A tendecircncia de atribuir valor a banalidades deve ser evitada Pra isto

ao deparar com um desvio o auditor deve fazer a pergunta ldquoQual eacute o efeito dissordquo

Se for desfavoraacutevel significativo e continuado sem duacutevida ele deve chamar a atenccedilatildeo da pessoa que tem o dever de corrigir o problema e que deve verificar se a correccedilatildeo foi feita

Conhecer as Pessoas Nas relaccedilotildees de trabalho deve-se praticar a empatia para com os

auditados colocando-se efetivamente no lugar destes Eles perceberatildeo sua empatia a apreciaratildeo e isso facilitaraacute a obtenccedilatildeo das informaccedilotildees necessaacuterias

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Comportamento na Fase de ConclusotildeesComportamento na Fase de Conclusotildees

Ao final da auditoria comentaacuterios adicionais devem ser efetuados quanto ao comportamento do auditor liacuteder

Agradecer a assistecircncia e hospitalidade recebida no Setor

Explicar que a avaliaccedilatildeo foi efetuada com base em amostras significativas das atividades executadas no Setor

Explicar que somente as discrepacircncias observadas e testemunhadas pelos funcionaacuterios do Setor seratildeo reportadas e que o relatoacuterio viraacute em breve

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Explicar que a ecircnfase necessaacuteria nos aspectos negativos natildeo significa que natildeo foram identificados aspectos positivos

Fornecer um resumo das observaccedilotildees de forma impessoal precisa e direta

Permitir o benefiacutecio da duacutevida

Discutir e acordar accedilotildees apropriadas para o follow-up

Apresentar relatoacuterio com as observaccedilotildees e recomendaccedilotildees apresentadas em linguagem impessoal direta clara e precisa sem surpresas Atenccedilatildeo deve ser dada a precisatildeo de nuacutemeros constatados

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Para o bom andamento da auditoria o auditado tambeacutem deveraacute atuar de forma a tender alguma premissas baacutesicas que satildeo

Colaborar para o bom andamento da execuccedilatildeo da auditoria

Manter-se isento de discriminaccedilatildeo ou receios indevidos

Prestar explicaccedilotildees que lhe forem solicitadas

Natildeo entrar em outros assuntos que forcem uma apresentaccedilatildeo de atividade ou documentos reservados de sua empresa ou natildeo ligados agrave auditoria

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Saber ouvir ou seja natildeo se adiantar ter certeza de que entendeu o que o auditor solicitou

No caso de qualquer duacutevida em relaccedilatildeo ao escopo da auditoria ou agrave validade de solicitaccedilotildees feitas pelos auditores solicitar imediatamente e antes de tomar qualquer accedilatildeo as explicaccedilotildees necessaacuterias

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR

Eis os principais problemas causados pelo Auditor

Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido Auditoria mal preparada em termos de conteuacutedo e

desenvolvimento ao longo do tempo Capacitaccedilatildeo inadequada dos auditores Ausecircncia de follow-up apoacutes a auditoria

Insuficiecircncia de tempo para conduccedilatildeo da auditoria

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 6: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

HISTOacuteRICO DA AUDITORIA AMBIENTAL BRASIL

No Brasil a auditoria ambiental surgiu pela primeira vez por meio da legislaccedilatildeo no iniacutecio da deacutecada de 90 quando da publicaccedilatildeo de diplomas legais sobre o tema citados a seguir

ndash Lei no 790 de 51191 do Municiacutepio de Santos-SPndash Lei no 1898 de 161191 do Estado do Rio de Janeirondash Lei no 10627 de 16192 do Estado de Minas Geraisndash Lei no 4802 de 2893 do Estado do Espiacuterito Santondash Projeto de Lei Federal no 3160 de 26892 endash Anteprojeto de Lei do Estado de Satildeo Paulo- Lei Complementar 272 de 03 marccedilo de 2004 Rio Grande do Norte

NORMALIZACcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTALNO BRASIL

Internacionalmente a auditoria ambiental sobre base normalizada comeccedilou a ser discutida em 1991 com a criaccedilatildeo do Strategic Advisory Group on Environment ndash Sage no acircmbito da ISO

A discussatildeo se amplia mundialmente em 1994 com a divulgaccedilatildeo dos projetos de norma dentro da seacuterie ISO 14000 Em 1996 tais projetos de norma satildeo alccedilados agrave categoria de normas internacionais sendo adotadas pelos paiacuteses participantes da ISO

No Brasil a Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas - ABNT apresentou em dezembro de 1996 as NBR ISO 14010 14011 e 14012 referentes agrave auditoria ambiental

SURGIMENTO DA NORMA 190112002

Em 2002 as Normas NBR ISO 14010 14011 e 14012 foram revogadas com o lanccedilamento da Norma ISO 19011 que estabelece diretrizes para auditoria em Sistemas de Gestatildeo da Qualidade e Ambiental

Seccedilotildees 1 2 e 3 Escopo de uma Auditoria Referecircncias Normativas Termos e DefiniccedilotildeesSeccedilatildeo 4 Princiacutepios da AuditoriaSeccedilatildeo 5 Gerenciando um Programa de AuditoriaSeccedilatildeo 6 Atividades de AuditoriaSeccedilatildeo 7 Competecircncia e Avaliaccedilatildeo de Auditores

OBRIGATORIEDADE DA AUDITORIA AMBIENTAL NA LEGISLACcedilAtildeO BRASILEIRA

Desde 2003 encontra-se em tramitaccedilatildeo na Cacircmara

dos Deputados o PL nordm12542003 (CAcircMARA 2010c)

que altera a Lei nordm 693881 com o objetivo de inserir

os conceitos de auditoria ambiental sistema da gestatildeo

ambiental ativos e passivos ambientais na Poliacutetica

Nacional do Meio Ambiente e estabelecer como um

de seus instrumentos a auditoria

OBRIGATORIEDADE DA AUDITORIA AMBIENTAL NA LEGISLACcedilAtildeO BRASILEIRA

O PL nordm 12542003 estabelece que a AA seja perioacutedica realizada por entidade acreditada pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia) e que seus custos corram por conta da organizaccedilatildeo auditada

Deveraacute em linhas gerais aferir o desempenho ambiental da organizaccedilatildeo como um todo avaliando os passivos ambientais e os custos a eles relacionados bem como as medidas necessaacuterias para sua correccedilatildeo e as responsabilidades dos agentes envolvidos Por fim determinada a publicidade dos resultados da AA

OBJETIVOSIdentificar se uma determinada empresa ou oacutergatildeo puacuteblico cumpre certos requisitos estabelecidos em lei para a proteccedilatildeo e preservaccedilatildeo do meio ambiente visando

facilitar o controle da gestatildeo das praacuteticas com eventual impacto ambiental

avaliar a observacircncia das poliacuteticas de ambiente da empresa

a adoccedilatildeo de poliacuteticas programas e sistemas de gestatildeo ambiental

a avaliaccedilatildeo sistemaacutetica objetiva documentada e perioacutedica das poliacuteticas programas e sistemas de gestatildeo

a divulgaccedilatildeo puacuteblica da informaccedilatildeo sobre a performance ambiental da empresa

MOTIVACcedilOtildeES PARA AUDITORIA

Desenvolver uma poliacutetica ambiental corporativa Buscar conformidade legal Analisar as praacuteticas gerenciais e as operaccedilotildees

existentes Estimar os riscos e as responsabilidades Analisar procedimentos de respostas a emergecircncias Melhorar a utilizaccedilatildeo dos recursos Aumentar a competitividade Criar vantagens competitivas estrateacutegicas

FUNDAMENTOS DA AUDITORIA AMBIENTAL

DEFINICcedilAtildeO Eacute uma ferramenta que compreende uma avaliaccedilatildeo

sistemaacutetica documentada perioacutedica e objetiva do desempenho de uma organizaccedilatildeo do sistema de gestatildeo e dos impactos ambientais com fim de auxiliar a proteccedilatildeo ambiental por

1048766 Facilitar o controle gerencial das praacuteticas ambientais 1048766 Avaliar a conformidade com as poliacuteticas da empresa

que devem incluir o atendimento aos requisitos regulatoacuterios

FUNDAMENTOS DA AUDITORIA AMBIENTAL

DEFINICcedilAtildeO SEGUNDO A NORMA BS 7750 (1992)

ldquoAvaliaccedilatildeo sistemaacutetica para determinar se o SGA e o desempenho ambiental estatildeo de acordo com as providecircncias planejadas se estas providecircncias estatildeo efetivamente implementadas e se satildeo adequadas para atender a Poliacutetica e Objetivos Ambientais da Organizaccedilatildeordquo

Auditor - Pessoa com competecircncia para realizar uma auditoria

Cliente da Auditoria - Organizaccedilatildeo ou pessoa que solicita uma auditoria

Auditado - Organizaccedilatildeo que estaacute sendo auditada

Constataccedilatildeo de Auditoria - Resultados da avaliaccedilatildeo de evidecircncias deauditoria coletada e comparada com os criteacuterios de auditoria

Evidecircncia de Auditoria - Registros apresentaccedilatildeo de fatos ou outrasinformaccedilotildees pertinentes aos criteacuterios de auditoria e verificaacuteveis

Criteacuterio de auditoria - Conjunto de poliacuteticas procedimentos ourequisitos

IDEacuteIAS E CONCEITOS COMUNS PARA AS NORMAS ISO 9001 ISO 14001 OHSAS 18001

E BS 8800

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DAS AUDITORIAS AMBIENTAIS

QUANTO Agrave APLICABILIDADEQUANTO Agrave APLICABILIDADE

1) AUDITORIAS DE PRIMEIRA PARTE1) AUDITORIAS DE PRIMEIRA PARTE Satildeo auditorias internas realizadas e conduzidas pela proacutepria

organizaccedilatildeo para determinar se o sistema e os procedimentos estatildeo possibilitando e melhorando progressivamente o desempenho ambiental da organizaccedilatildeo de acordo com seus objetivos

Esta auditoria eacute iniciativa da proacutepria organizaccedilatildeo para melhorar a eficiecircncia e deve ser vista como oportunidade positiva para que cada aacuterea se beneficie do trabalho da equipe de auditoria com ecircnfase nas questotildees ambientais

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

2) AUDITORIAS DE SEGUNDA PARTE2) AUDITORIAS DE SEGUNDA PARTE Satildeo realizadas por partes que tecircm um interesse na

organizaccedilatildeo a exemplo do fornecedor A finalidade dessas auditorias pode ser exercer pressatildeo para melhorar o desempenho ambiental da cadeia produtiva como um todo aleacutem de proporcionar a identificaccedilatildeo e estimativa dos efeitos de uma organizaccedilatildeo no ciclo de vida do produto

3) AUDITORIAS DE TERCEIRA PARTE 3) AUDITORIAS DE TERCEIRA PARTE Satildeo consideradas como serviccedilos uma vez que satildeo realizadas

por organizaccedilatildeo externa de auditoria independente tais como organizaccedilotildees que provecircem certificados ou registros de conformidade com os requisitos da Norma NBR ISO 14001

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

1) AUDITORIA OU ANAacuteLISE CRIacuteTICA AMBIENTAL Egrave um tipo normalmente empreendido por organizaccedilotildees que natildeo

possuem SGA formal ou abrangente constituindo-se em uma anaacutelise interna relacionada agraves proacuteprias operaccedilotildees ambientais da empresa com a finalidade de avaliar o niacutevel de atendimento agraves conformidades e de desempenho ambiental

Uma das principais motivaccedilotildees eacute o gerenciamento de risco da atividade atraveacutes da abordagem proacute-ativa

(Campos Leriacutepio 2009)

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

2) CONFORMIDADE (COMPLIANCE) As auditorias de conformidade podem ser realizadas em vaacuterios

niacuteveis dependendo do escopo definido entre as partes interessadas Podem incluir avaliaccedilotildees de diferentes origens como

- exigecircncias legais atuais ou futuras - normas e diretrizes do setor industrial - poliacuteticas ambientais e normas internas - melhores praacuteticas ambientais entre outras

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

3) FASE I E FASE II A auditoria ambiental de Fase I geralmente eacute geneacuterica envolvendo

uma ampla variedade de questotildees Egrave importante na identificaccedilatildeo de possiacuteveis fraquezas nas praacuteticas e controles relacionados a cada uma das questotildees ambientais em pauta

Jaacute as auditorias ambientais de Fase II investigam questotildees especiacuteficas que causam preocupaccedilatildeo ou os benefiacutecios potenciais destacados durante a Fase I Como exemplo uma auditoria de Fase I poderia identificar uma possiacutevel contaminaccedilatildeo no solo causada por infiltraccedilatildeo de material oleoso A auditoria de Fase II seria responsaacutevel por investigar o local coletando amostras e realizando anaacutelises fiacutesico-quiacutemicas com o objetivo de comprovar se houve ou natildeo real contaminaccedilatildeo

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

4) AQUISICcedilAtildeO FUSAtildeO E ALIENACcedilAtildeO (DUE DILIGENCE)

Este tipo de auditoria ambiental eacute normalmente solicitada por um comprador intermediaacuterio ou cessionaacuterio em uma transaccedilatildeo comercial tal como fusatildeo aquisiccedilatildeo ou ainda compra de accedilotildees

A principal motivaccedilatildeo para uma auditoria de due diligence eacute a de querer evitar que se assuma uma responsabilidade por riscos ambientais em potencial ou algum tipo de passivo ambiental

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

4) AQUISICcedilAtildeO FUSAtildeO E ALIENACcedilAtildeO (DUE DILIGENCE)

Normalmente ocorre em trecircs fases

Fase I uma investigaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo sistemaacutetica de todos os problemas ambientais reais e potenciais associados agrave instalaccedilatildeo

Fase II um estudo intrusivo utilizando teacutecnicas de amostragem e estimativas cientiacuteficas visando confirmar e ou descobrir a extensatildeo dos possiacuteveis problemas descobertos na fase I

Fase III accedilotildees corretivas para remover ou reduzir os riscos ambientais identificados (quando necessaacuterio e acordado)

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO 5) SISTEMA DE GESTAtildeO AMBIENTAL Satildeo recomendadas para as organizaccedilotildees que possuam ou

estejam implementando um Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash SGA conforme a norma ISO 14001

As auditorias do SGA podem ser - auditoria de preacute-certificaccedilatildeo ou auditoria inicial visa identificar algum

ponto no sistema que ainda necessita de ajustes - auditoria de certificaccedilatildeo Eacute o resultado desta auditoria que vai conferir

a recomendaccedilatildeo ou natildeo do sistema para certificaccedilatildeo - auditoria de manutenccedilatildeo Recomenda-se que seja feita de 6 em 6

meses ou pelo menos uma vez ao ano entre a auditoria de preacute-certificaccedilatildeo e a de certificaccedilatildeo

- auditoria de recertificaccedilatildeo normalmente ocorre de 2 a 3 anos apoacutes a auditoria de certificaccedilatildeo

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO 6) AUDITORIAS DE QUESTOtildeES ISOLADAS OU DE

DESEMPENHO

Constitui-se por anaacutelises criacuteticas do desempenho ambiental em uma aacuterea particular e podem ser divididas em

- auditoria de atividade realiza a anaacutelise criacutetica em uma atividade particular mesmo que envolva outras instalaccedilotildees

- auditoria de processo avalia a tecnologia e as teacutecnicas de controle de um processo para verificar se seu desempenho ambiental pode ser melhorado

- auditoria de questotildees emergentes antecipaccedilatildeo de um cenaacuterio futuro com a finalidade de avaliar a extensatildeo da capacidade da organizaccedilatildeo para responder a novos desafios

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO A EXECUCcedilAtildeOQUANTO A EXECUCcedilAtildeO

1) AUDITORIA INTERNA Busca o aperfeiccediloamento e o monitoramento das normas

traccediladas pela empresa Pode ser executada por pessoas pertencentes agrave proacutepria organizaccedilatildeo auditada ou independentes da unidade auditada e especializadas no objeto de auditagem

Auto-avaliaccedilatildeo perioacutedica visando obter informaccedilotildees gerenciais para orientar e regenerar o SGA ou o desempenho ambiental

Eacute vista como auditoria de primeira parte

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO A EXECUCcedilAtildeO

2) AUDITORIA EXTERNA Eacute executada por pessoas independentes da empresa isto eacute

sem qualquer subordinaccedilatildeo agrave empresa que estaacute sendo auditada

Eacute utilizada pela organizaccedilatildeo no caso de certificaccedilatildeo do seu SGA (3ordf parte) ou para auditoria efetuada por uma parte interessada (2ordf parte) Eacute vista como auditoria de segunda e terceira parte

Exemplos auditoria de fornecedor eacute uma auditoria externa de segunda parte e auditoria de certificaccedilatildeo eacute uma auditoria externa de terceira parte

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048729 LEGITIMIDADE Trata-se de uma atividade autorizada pela administraccedilatildeo da

empresa no caso de auditorias internas e satildeo previstas em claacuteusulas contratuais autorizadas mediante perspectiva de fornecimento ou previstas em legislaccedilatildeo no caso de auditorias externas

1048729 PLANEJAMENTO PROGRAMACcedilAtildeO Satildeo programadas com antecedecircncia pois natildeo seriam

realizadas somente em eacutepoca de crise Portanto satildeo realizadas com o preacutevio conhecimento e na presenccedila das pessoas cuja atividade esteja sendo objeto de auditoria

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

MEacuteTODO CONSISTENTE Por serem um estudo de praacuteticas e experiecircncias reais e

evidentes comparadas com os preceitos da boa praacutetica as auditorias se constituem em uma investigaccedilatildeo metoacutedica com objetivo definido

A praacutetica das auditorias devem ser realizadas por pessoal experiente bem treinado e independente da aacuterea atividade auditada

TRANSPAREcircNCIA O levantamento das evidecircncias durante a auditoria deve ser

feita de forma franca e os pontos deficientes satildeo discutidos previamente antes do envio do relatoacuterio agrave alta administraccedilatildeo

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048766 EFEITO RETROALIMENTACcedilAtildeO Os resultados e recomendaccedilotildees satildeo analisados de modo

construtivo e a verificaccedilatildeo do cumprimento das accedilotildees corretivas demonstra o ciclo de evoluccedilatildeo do sistema Fica claro que a auditoria natildeo tem accedilatildeo disciplinar ou punitiva mas tem accedilatildeo corretiva de aprimoramento

A caracteriacutestica fundamental das auditorias que eacute a sua independecircncia em relaccedilatildeo aacutes atividades aacutereas a serem auditadas

Pressupotildee-se dessa maneira a isenccedilatildeo de qualquer envolvimento do grupo auditor com as referidas atividades ou aacutereas

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

Auditorias satildeo caras

Auditorias devem ser bem planejadas

Auditorias natildeo devem serldquo de surpresardquo

Sempre ajuste as datas de forma conveniente para ambas as partes

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

Definiccedilatildeo dos objetivos e escopoDefiniccedilatildeo dos objetivos e escopo Para cada auditoria deve ser elaborada uma programaccedilatildeo especiacutefica

com a indicaccedilatildeo do escopo os requisitos a composiccedilatildeo da equipe de auditoria o auditor liacuteder a localizaccedilatildeo geograacutefica as atividades a serem auditadas os setores a serem notificados o periacuteodo e o tema ambiental

Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definir sob quais criteacuterios seraacute realizada a auditoria (exigecircncias legais

normas teacutecnicas de sistema de gestatildeo ambiental poliacuteticas internas e outros) ou seja quais criteacuterios o auditor utilizaraacute como referecircncia na coleta de evidecircncias de auditoria

Os auditores devem ter autoridade suficiente e liberdade para tornar a auditoria significativa e efetiva

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

PREPARACcedilAtildeO PARA A AUDITORIA

Definiccedilatildeo da equipe de auditoria

Anaacutelise preliminar de documentos

Plano de Auditoria

Elaboraccedilatildeoadaptaccedilatildeo dos instrumentos de trabalho

Estudo da legislaccedilatildeonormas

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSO DE AUDITORIAS

As avaliaccedilotildees devem ser realizadas preferencialmente nos locais onde os trabalhos satildeo executados

Natildeo concluir antes de se certificar do fato constatado

Utilizar linguagem direta tanto para qualquer questionamento ou para expor suas conclusotildees

Ter um tratamento interpessoal

Natildeo interromper ou mandar interromper os serviccedilos em execuccedilatildeo

Seguir a orientaccedilatildeo do auditor liacuteder

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSOS DE AUDITORIAS

Desenvolver as accedilotildees de sua responsabilidade de forma organizada

Nunca dirigir qualquer criacutetica agraves pessoas e se o fizer que seja somente aos fatos

Reportar-se somente ao pessoal responsaacutevel pela atividade

Comprovar pessoalmente qualquer informaccedilatildeo recebida

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Por definiccedilatildeo evidecircncias objetivas satildeo todas as informaccedilotildees colhidas durante a realizaccedilatildeo de uma auditoria As evidecircncias objetivas podem ser classificadas da seguinte forma

Evidecircncias fiacutesicas quando se trata de objetos fiacutesicos que podem ser tocados ou quando haacute observaccedilotildees referentes agrave desorganizaccedilatildeo negligecircncia impacto negativo ao meio ambiente etc Alguns exemplos a descarga de efluentes liacutequidos natildeo controlados adequadamente emissotildees atmosfeacutericas toacutexicas resiacuteduos soacutelidos dispostos em lugares improacuteprios equipamentos descalibrados atividades realizadas incorretamente e outros

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias documentais que podem ser comprovadas por documentos ou atraveacutes de materiais impressos que possam ser rastreados

Como exemplos podem ser citados a realizaccedilatildeo de procedimentos que possam causar impactos ambientais mas natildeo documentados manuais com interpretaccedilotildees incorretas falhas nos documentos do sistema deficiecircncias nos cadastros mapas registros do sistema etc

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias comportamentais essa modalidade natildeo pode ser considerada como evidencia objetiva de auditoria mas pode ser usada como uma observaccedilatildeo a partir da qual se busquem mais informaccedilotildees

Evidecircncias verbais referem-se agraves declaraccedilotildees obtidas em entrevistas com os operaacuterios gerentes supervisores quando questionados a respeito de situaccedilotildees reais ocasionais ou hipoteacuteticas A evidecircncia verbal a exemplo da evidecircncia comportamental deveraacute ser complementada por outras para se tornar uma evidecircncia objetiva

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

A Lista de Verificaccedilatildeo a exemplo do Protocolo eacute outro modelo de plano que o auditor deve seguir na aplicaccedilatildeo da Auditoria Ambiental no local para atingir seus objetivos

Com a Lista de Verificaccedilatildeo as informaccedilotildees da unidade a ser auditada fornecem agrave equipe de auditoria um conhecimento suficiente de seus processos de produccedilatildeo e de como satildeo gerenciados os assuntos de sauacutede seguranccedila e proteccedilatildeo ambiental

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

Um profissional com pouca ou meacutedia experiecircncia natildeo conduz uma auditoria apenas com uma lista de verificaccedilatildeo haacute que se fazer uso do Protocolo

A Lista de Verificaccedilatildeo um questionaacuterio de sim-e-natildeo tende a ser longo e detalhado frequentemente estruturado para abranger todas as questotildees relevantes deve ser utilizado como um Guia para orientar e conduzir a auditoria ambiental na empresa

Descontraccedilatildeo

Agradecimentos pela colaboraccedilatildeo

Classificaccedilatildeo das natildeo-conformidades e observaccedilotildees

Acompanhamento de accedilotildees corretivas

Prazos

Confidencialidade

Parecer final

Menccedilatildeo ao relatoacuterio final

Esclarecimento de duacutevidas

Teacutermino da reuniatildeo de encerramento

REUNIAtildeO DE ENCERRAMENTO

Conteuacutedo formato e distribuiccedilatildeo do relatoacuterio Introduccedilatildeo sumaacuterio corpo do relatoacuterio confidencialidade e lista de distribuiccedilatildeo conclusatildeo anexos

Objetivo da auditoria e de forma sucinta a abrangecircncia e finalidade da auditoria

Nomes dos membros da equipe auditora Documentos e registros utilizados como referencial Nomes das pessoas responsaacuteveis pelo atendimento

Descriccedilatildeo dos fatos constatados fazendo uma separaccedilatildeo entre o que eacute natildeo conformidade do que eacute observaccedilatildeo eSugestotildees de melhorias para o aperfeiccediloamento das

atividades desenvolvidas

Plano de accedilatildeoO auditado deve ao receber o relatoacuterio de auditoria avaliar as

constataccedilotildees registradas para posteriormente estabelecer accedilotildees corretivas que possam eliminar as causas dos

problemas constatados

REALIZACcedilAtildeO DO RELATOacuteRIO DE AUDITORIA

COMPORTAMENTO DO AUDITOR O sucesso de uma auditoria estaacute diretamente ligado ao

comportamento do auditor e portanto devem ser seguidas algumas premissas

Estar preparado de forma a executar a auditoria Tentar prever ao maacuteximo situaccedilotildees possiacuteveis

Evitar apresentar surpresas ao auditado Discutir de forma a solucionar qualquer impasse

Buscar objetividade e obter dados reais evitar opiniotildees pessoais e soacute se basear em fatos concretos que possam ser evidenciados

Negociar os limites de interferecircncia e intrusatildeo Discutir com o auditado a necessidade de quebra de eventuais procedimentos de seguranccedila industrial ou equivalentes

COMPORTAMENTO DO AUDITOR Opinar em bases eacuteticas e de confianccedila Natildeo atacar as pessoas

e sim fatos concretos Ser claro em suas explicaccedilotildees e natildeo ter medo de falar a verdade

Motivar as pessoas das aacutereas auditadas para a melhoria

Mostrar ao auditado que a identificaccedilatildeo das natildeo conformidades tem como objetivo propiciar uma melhoria do sistema e natildeo uma puniccedilatildeo

Persuadir natildeo impor Mostrar ao auditado os riscos de natildeo conformidades dentro do SGA e portanto a necessidade de correccedilotildees no Sistema

COMPORTAMENTO DO AUDITOR DEVERES DO AUDITORDEVERES DO AUDITOR Eis alguns requisitos que um auditor deve conhecer

bull Conhecer os objetivos Caso os objetivos natildeo sejam compreendidos a

auditoria natildeo cumpriraacute a sua missatildeo O esforccedilo de saber o que tem a realizar eacute uma caracteriacutestica marcante do auditor

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer os Controles

Uma empresa trabalha em atividades baacutesicas Planejamento Organizaccedilatildeo e Controle

Para o auditor o controle tem particular importacircncia pois eacute uma ferramenta que indica como deve ser avaliado o niacutevel de satisfaccedilatildeo ao atendimento a um determinado processo em relaccedilatildeo aos seus requisitos

Ele deve conhecer como lidar com estes valores e saber quais satildeo estes controles existentes na empresa

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer o Escopo (Alcance da Auditoria) Eacute preciso compreender que soacute pode opinar a respeito da

populaccedilatildeo ou da parte que acaba de testar Natildeo se pode manifestar sobre o que natildeo examinou

Conhecer os Fatos Um fato concreto eacute uma ocorrecircncia real ou condiccedilatildeo efetiva

(algo que indiscutivelmente aconteceu) uma realidade absoluta ao contraacuterio de uma simples suposiccedilatildeo ou opiniatildeo E para natildeo dizer inequivocadamente ldquoeu verifiqueirdquo o auditor deve ter certeza de que de fato ldquoverificourdquo

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

COMPORTAMENTO DO AUDITORCOMPORTAMENTO DO AUDITOR

Conhecer os Efeitos A tendecircncia de atribuir valor a banalidades deve ser evitada Pra isto

ao deparar com um desvio o auditor deve fazer a pergunta ldquoQual eacute o efeito dissordquo

Se for desfavoraacutevel significativo e continuado sem duacutevida ele deve chamar a atenccedilatildeo da pessoa que tem o dever de corrigir o problema e que deve verificar se a correccedilatildeo foi feita

Conhecer as Pessoas Nas relaccedilotildees de trabalho deve-se praticar a empatia para com os

auditados colocando-se efetivamente no lugar destes Eles perceberatildeo sua empatia a apreciaratildeo e isso facilitaraacute a obtenccedilatildeo das informaccedilotildees necessaacuterias

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Comportamento na Fase de ConclusotildeesComportamento na Fase de Conclusotildees

Ao final da auditoria comentaacuterios adicionais devem ser efetuados quanto ao comportamento do auditor liacuteder

Agradecer a assistecircncia e hospitalidade recebida no Setor

Explicar que a avaliaccedilatildeo foi efetuada com base em amostras significativas das atividades executadas no Setor

Explicar que somente as discrepacircncias observadas e testemunhadas pelos funcionaacuterios do Setor seratildeo reportadas e que o relatoacuterio viraacute em breve

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Explicar que a ecircnfase necessaacuteria nos aspectos negativos natildeo significa que natildeo foram identificados aspectos positivos

Fornecer um resumo das observaccedilotildees de forma impessoal precisa e direta

Permitir o benefiacutecio da duacutevida

Discutir e acordar accedilotildees apropriadas para o follow-up

Apresentar relatoacuterio com as observaccedilotildees e recomendaccedilotildees apresentadas em linguagem impessoal direta clara e precisa sem surpresas Atenccedilatildeo deve ser dada a precisatildeo de nuacutemeros constatados

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Para o bom andamento da auditoria o auditado tambeacutem deveraacute atuar de forma a tender alguma premissas baacutesicas que satildeo

Colaborar para o bom andamento da execuccedilatildeo da auditoria

Manter-se isento de discriminaccedilatildeo ou receios indevidos

Prestar explicaccedilotildees que lhe forem solicitadas

Natildeo entrar em outros assuntos que forcem uma apresentaccedilatildeo de atividade ou documentos reservados de sua empresa ou natildeo ligados agrave auditoria

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Saber ouvir ou seja natildeo se adiantar ter certeza de que entendeu o que o auditor solicitou

No caso de qualquer duacutevida em relaccedilatildeo ao escopo da auditoria ou agrave validade de solicitaccedilotildees feitas pelos auditores solicitar imediatamente e antes de tomar qualquer accedilatildeo as explicaccedilotildees necessaacuterias

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR

Eis os principais problemas causados pelo Auditor

Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido Auditoria mal preparada em termos de conteuacutedo e

desenvolvimento ao longo do tempo Capacitaccedilatildeo inadequada dos auditores Ausecircncia de follow-up apoacutes a auditoria

Insuficiecircncia de tempo para conduccedilatildeo da auditoria

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 7: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

NORMALIZACcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTALNO BRASIL

Internacionalmente a auditoria ambiental sobre base normalizada comeccedilou a ser discutida em 1991 com a criaccedilatildeo do Strategic Advisory Group on Environment ndash Sage no acircmbito da ISO

A discussatildeo se amplia mundialmente em 1994 com a divulgaccedilatildeo dos projetos de norma dentro da seacuterie ISO 14000 Em 1996 tais projetos de norma satildeo alccedilados agrave categoria de normas internacionais sendo adotadas pelos paiacuteses participantes da ISO

No Brasil a Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas - ABNT apresentou em dezembro de 1996 as NBR ISO 14010 14011 e 14012 referentes agrave auditoria ambiental

SURGIMENTO DA NORMA 190112002

Em 2002 as Normas NBR ISO 14010 14011 e 14012 foram revogadas com o lanccedilamento da Norma ISO 19011 que estabelece diretrizes para auditoria em Sistemas de Gestatildeo da Qualidade e Ambiental

Seccedilotildees 1 2 e 3 Escopo de uma Auditoria Referecircncias Normativas Termos e DefiniccedilotildeesSeccedilatildeo 4 Princiacutepios da AuditoriaSeccedilatildeo 5 Gerenciando um Programa de AuditoriaSeccedilatildeo 6 Atividades de AuditoriaSeccedilatildeo 7 Competecircncia e Avaliaccedilatildeo de Auditores

OBRIGATORIEDADE DA AUDITORIA AMBIENTAL NA LEGISLACcedilAtildeO BRASILEIRA

Desde 2003 encontra-se em tramitaccedilatildeo na Cacircmara

dos Deputados o PL nordm12542003 (CAcircMARA 2010c)

que altera a Lei nordm 693881 com o objetivo de inserir

os conceitos de auditoria ambiental sistema da gestatildeo

ambiental ativos e passivos ambientais na Poliacutetica

Nacional do Meio Ambiente e estabelecer como um

de seus instrumentos a auditoria

OBRIGATORIEDADE DA AUDITORIA AMBIENTAL NA LEGISLACcedilAtildeO BRASILEIRA

O PL nordm 12542003 estabelece que a AA seja perioacutedica realizada por entidade acreditada pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia) e que seus custos corram por conta da organizaccedilatildeo auditada

Deveraacute em linhas gerais aferir o desempenho ambiental da organizaccedilatildeo como um todo avaliando os passivos ambientais e os custos a eles relacionados bem como as medidas necessaacuterias para sua correccedilatildeo e as responsabilidades dos agentes envolvidos Por fim determinada a publicidade dos resultados da AA

OBJETIVOSIdentificar se uma determinada empresa ou oacutergatildeo puacuteblico cumpre certos requisitos estabelecidos em lei para a proteccedilatildeo e preservaccedilatildeo do meio ambiente visando

facilitar o controle da gestatildeo das praacuteticas com eventual impacto ambiental

avaliar a observacircncia das poliacuteticas de ambiente da empresa

a adoccedilatildeo de poliacuteticas programas e sistemas de gestatildeo ambiental

a avaliaccedilatildeo sistemaacutetica objetiva documentada e perioacutedica das poliacuteticas programas e sistemas de gestatildeo

a divulgaccedilatildeo puacuteblica da informaccedilatildeo sobre a performance ambiental da empresa

MOTIVACcedilOtildeES PARA AUDITORIA

Desenvolver uma poliacutetica ambiental corporativa Buscar conformidade legal Analisar as praacuteticas gerenciais e as operaccedilotildees

existentes Estimar os riscos e as responsabilidades Analisar procedimentos de respostas a emergecircncias Melhorar a utilizaccedilatildeo dos recursos Aumentar a competitividade Criar vantagens competitivas estrateacutegicas

FUNDAMENTOS DA AUDITORIA AMBIENTAL

DEFINICcedilAtildeO Eacute uma ferramenta que compreende uma avaliaccedilatildeo

sistemaacutetica documentada perioacutedica e objetiva do desempenho de uma organizaccedilatildeo do sistema de gestatildeo e dos impactos ambientais com fim de auxiliar a proteccedilatildeo ambiental por

1048766 Facilitar o controle gerencial das praacuteticas ambientais 1048766 Avaliar a conformidade com as poliacuteticas da empresa

que devem incluir o atendimento aos requisitos regulatoacuterios

FUNDAMENTOS DA AUDITORIA AMBIENTAL

DEFINICcedilAtildeO SEGUNDO A NORMA BS 7750 (1992)

ldquoAvaliaccedilatildeo sistemaacutetica para determinar se o SGA e o desempenho ambiental estatildeo de acordo com as providecircncias planejadas se estas providecircncias estatildeo efetivamente implementadas e se satildeo adequadas para atender a Poliacutetica e Objetivos Ambientais da Organizaccedilatildeordquo

Auditor - Pessoa com competecircncia para realizar uma auditoria

Cliente da Auditoria - Organizaccedilatildeo ou pessoa que solicita uma auditoria

Auditado - Organizaccedilatildeo que estaacute sendo auditada

Constataccedilatildeo de Auditoria - Resultados da avaliaccedilatildeo de evidecircncias deauditoria coletada e comparada com os criteacuterios de auditoria

Evidecircncia de Auditoria - Registros apresentaccedilatildeo de fatos ou outrasinformaccedilotildees pertinentes aos criteacuterios de auditoria e verificaacuteveis

Criteacuterio de auditoria - Conjunto de poliacuteticas procedimentos ourequisitos

IDEacuteIAS E CONCEITOS COMUNS PARA AS NORMAS ISO 9001 ISO 14001 OHSAS 18001

E BS 8800

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DAS AUDITORIAS AMBIENTAIS

QUANTO Agrave APLICABILIDADEQUANTO Agrave APLICABILIDADE

1) AUDITORIAS DE PRIMEIRA PARTE1) AUDITORIAS DE PRIMEIRA PARTE Satildeo auditorias internas realizadas e conduzidas pela proacutepria

organizaccedilatildeo para determinar se o sistema e os procedimentos estatildeo possibilitando e melhorando progressivamente o desempenho ambiental da organizaccedilatildeo de acordo com seus objetivos

Esta auditoria eacute iniciativa da proacutepria organizaccedilatildeo para melhorar a eficiecircncia e deve ser vista como oportunidade positiva para que cada aacuterea se beneficie do trabalho da equipe de auditoria com ecircnfase nas questotildees ambientais

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

2) AUDITORIAS DE SEGUNDA PARTE2) AUDITORIAS DE SEGUNDA PARTE Satildeo realizadas por partes que tecircm um interesse na

organizaccedilatildeo a exemplo do fornecedor A finalidade dessas auditorias pode ser exercer pressatildeo para melhorar o desempenho ambiental da cadeia produtiva como um todo aleacutem de proporcionar a identificaccedilatildeo e estimativa dos efeitos de uma organizaccedilatildeo no ciclo de vida do produto

3) AUDITORIAS DE TERCEIRA PARTE 3) AUDITORIAS DE TERCEIRA PARTE Satildeo consideradas como serviccedilos uma vez que satildeo realizadas

por organizaccedilatildeo externa de auditoria independente tais como organizaccedilotildees que provecircem certificados ou registros de conformidade com os requisitos da Norma NBR ISO 14001

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

1) AUDITORIA OU ANAacuteLISE CRIacuteTICA AMBIENTAL Egrave um tipo normalmente empreendido por organizaccedilotildees que natildeo

possuem SGA formal ou abrangente constituindo-se em uma anaacutelise interna relacionada agraves proacuteprias operaccedilotildees ambientais da empresa com a finalidade de avaliar o niacutevel de atendimento agraves conformidades e de desempenho ambiental

Uma das principais motivaccedilotildees eacute o gerenciamento de risco da atividade atraveacutes da abordagem proacute-ativa

(Campos Leriacutepio 2009)

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

2) CONFORMIDADE (COMPLIANCE) As auditorias de conformidade podem ser realizadas em vaacuterios

niacuteveis dependendo do escopo definido entre as partes interessadas Podem incluir avaliaccedilotildees de diferentes origens como

- exigecircncias legais atuais ou futuras - normas e diretrizes do setor industrial - poliacuteticas ambientais e normas internas - melhores praacuteticas ambientais entre outras

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

3) FASE I E FASE II A auditoria ambiental de Fase I geralmente eacute geneacuterica envolvendo

uma ampla variedade de questotildees Egrave importante na identificaccedilatildeo de possiacuteveis fraquezas nas praacuteticas e controles relacionados a cada uma das questotildees ambientais em pauta

Jaacute as auditorias ambientais de Fase II investigam questotildees especiacuteficas que causam preocupaccedilatildeo ou os benefiacutecios potenciais destacados durante a Fase I Como exemplo uma auditoria de Fase I poderia identificar uma possiacutevel contaminaccedilatildeo no solo causada por infiltraccedilatildeo de material oleoso A auditoria de Fase II seria responsaacutevel por investigar o local coletando amostras e realizando anaacutelises fiacutesico-quiacutemicas com o objetivo de comprovar se houve ou natildeo real contaminaccedilatildeo

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

4) AQUISICcedilAtildeO FUSAtildeO E ALIENACcedilAtildeO (DUE DILIGENCE)

Este tipo de auditoria ambiental eacute normalmente solicitada por um comprador intermediaacuterio ou cessionaacuterio em uma transaccedilatildeo comercial tal como fusatildeo aquisiccedilatildeo ou ainda compra de accedilotildees

A principal motivaccedilatildeo para uma auditoria de due diligence eacute a de querer evitar que se assuma uma responsabilidade por riscos ambientais em potencial ou algum tipo de passivo ambiental

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

4) AQUISICcedilAtildeO FUSAtildeO E ALIENACcedilAtildeO (DUE DILIGENCE)

Normalmente ocorre em trecircs fases

Fase I uma investigaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo sistemaacutetica de todos os problemas ambientais reais e potenciais associados agrave instalaccedilatildeo

Fase II um estudo intrusivo utilizando teacutecnicas de amostragem e estimativas cientiacuteficas visando confirmar e ou descobrir a extensatildeo dos possiacuteveis problemas descobertos na fase I

Fase III accedilotildees corretivas para remover ou reduzir os riscos ambientais identificados (quando necessaacuterio e acordado)

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO 5) SISTEMA DE GESTAtildeO AMBIENTAL Satildeo recomendadas para as organizaccedilotildees que possuam ou

estejam implementando um Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash SGA conforme a norma ISO 14001

As auditorias do SGA podem ser - auditoria de preacute-certificaccedilatildeo ou auditoria inicial visa identificar algum

ponto no sistema que ainda necessita de ajustes - auditoria de certificaccedilatildeo Eacute o resultado desta auditoria que vai conferir

a recomendaccedilatildeo ou natildeo do sistema para certificaccedilatildeo - auditoria de manutenccedilatildeo Recomenda-se que seja feita de 6 em 6

meses ou pelo menos uma vez ao ano entre a auditoria de preacute-certificaccedilatildeo e a de certificaccedilatildeo

- auditoria de recertificaccedilatildeo normalmente ocorre de 2 a 3 anos apoacutes a auditoria de certificaccedilatildeo

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO 6) AUDITORIAS DE QUESTOtildeES ISOLADAS OU DE

DESEMPENHO

Constitui-se por anaacutelises criacuteticas do desempenho ambiental em uma aacuterea particular e podem ser divididas em

- auditoria de atividade realiza a anaacutelise criacutetica em uma atividade particular mesmo que envolva outras instalaccedilotildees

- auditoria de processo avalia a tecnologia e as teacutecnicas de controle de um processo para verificar se seu desempenho ambiental pode ser melhorado

- auditoria de questotildees emergentes antecipaccedilatildeo de um cenaacuterio futuro com a finalidade de avaliar a extensatildeo da capacidade da organizaccedilatildeo para responder a novos desafios

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO A EXECUCcedilAtildeOQUANTO A EXECUCcedilAtildeO

1) AUDITORIA INTERNA Busca o aperfeiccediloamento e o monitoramento das normas

traccediladas pela empresa Pode ser executada por pessoas pertencentes agrave proacutepria organizaccedilatildeo auditada ou independentes da unidade auditada e especializadas no objeto de auditagem

Auto-avaliaccedilatildeo perioacutedica visando obter informaccedilotildees gerenciais para orientar e regenerar o SGA ou o desempenho ambiental

Eacute vista como auditoria de primeira parte

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO A EXECUCcedilAtildeO

2) AUDITORIA EXTERNA Eacute executada por pessoas independentes da empresa isto eacute

sem qualquer subordinaccedilatildeo agrave empresa que estaacute sendo auditada

Eacute utilizada pela organizaccedilatildeo no caso de certificaccedilatildeo do seu SGA (3ordf parte) ou para auditoria efetuada por uma parte interessada (2ordf parte) Eacute vista como auditoria de segunda e terceira parte

Exemplos auditoria de fornecedor eacute uma auditoria externa de segunda parte e auditoria de certificaccedilatildeo eacute uma auditoria externa de terceira parte

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048729 LEGITIMIDADE Trata-se de uma atividade autorizada pela administraccedilatildeo da

empresa no caso de auditorias internas e satildeo previstas em claacuteusulas contratuais autorizadas mediante perspectiva de fornecimento ou previstas em legislaccedilatildeo no caso de auditorias externas

1048729 PLANEJAMENTO PROGRAMACcedilAtildeO Satildeo programadas com antecedecircncia pois natildeo seriam

realizadas somente em eacutepoca de crise Portanto satildeo realizadas com o preacutevio conhecimento e na presenccedila das pessoas cuja atividade esteja sendo objeto de auditoria

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

MEacuteTODO CONSISTENTE Por serem um estudo de praacuteticas e experiecircncias reais e

evidentes comparadas com os preceitos da boa praacutetica as auditorias se constituem em uma investigaccedilatildeo metoacutedica com objetivo definido

A praacutetica das auditorias devem ser realizadas por pessoal experiente bem treinado e independente da aacuterea atividade auditada

TRANSPAREcircNCIA O levantamento das evidecircncias durante a auditoria deve ser

feita de forma franca e os pontos deficientes satildeo discutidos previamente antes do envio do relatoacuterio agrave alta administraccedilatildeo

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048766 EFEITO RETROALIMENTACcedilAtildeO Os resultados e recomendaccedilotildees satildeo analisados de modo

construtivo e a verificaccedilatildeo do cumprimento das accedilotildees corretivas demonstra o ciclo de evoluccedilatildeo do sistema Fica claro que a auditoria natildeo tem accedilatildeo disciplinar ou punitiva mas tem accedilatildeo corretiva de aprimoramento

A caracteriacutestica fundamental das auditorias que eacute a sua independecircncia em relaccedilatildeo aacutes atividades aacutereas a serem auditadas

Pressupotildee-se dessa maneira a isenccedilatildeo de qualquer envolvimento do grupo auditor com as referidas atividades ou aacutereas

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

Auditorias satildeo caras

Auditorias devem ser bem planejadas

Auditorias natildeo devem serldquo de surpresardquo

Sempre ajuste as datas de forma conveniente para ambas as partes

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

Definiccedilatildeo dos objetivos e escopoDefiniccedilatildeo dos objetivos e escopo Para cada auditoria deve ser elaborada uma programaccedilatildeo especiacutefica

com a indicaccedilatildeo do escopo os requisitos a composiccedilatildeo da equipe de auditoria o auditor liacuteder a localizaccedilatildeo geograacutefica as atividades a serem auditadas os setores a serem notificados o periacuteodo e o tema ambiental

Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definir sob quais criteacuterios seraacute realizada a auditoria (exigecircncias legais

normas teacutecnicas de sistema de gestatildeo ambiental poliacuteticas internas e outros) ou seja quais criteacuterios o auditor utilizaraacute como referecircncia na coleta de evidecircncias de auditoria

Os auditores devem ter autoridade suficiente e liberdade para tornar a auditoria significativa e efetiva

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

PREPARACcedilAtildeO PARA A AUDITORIA

Definiccedilatildeo da equipe de auditoria

Anaacutelise preliminar de documentos

Plano de Auditoria

Elaboraccedilatildeoadaptaccedilatildeo dos instrumentos de trabalho

Estudo da legislaccedilatildeonormas

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSO DE AUDITORIAS

As avaliaccedilotildees devem ser realizadas preferencialmente nos locais onde os trabalhos satildeo executados

Natildeo concluir antes de se certificar do fato constatado

Utilizar linguagem direta tanto para qualquer questionamento ou para expor suas conclusotildees

Ter um tratamento interpessoal

Natildeo interromper ou mandar interromper os serviccedilos em execuccedilatildeo

Seguir a orientaccedilatildeo do auditor liacuteder

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSOS DE AUDITORIAS

Desenvolver as accedilotildees de sua responsabilidade de forma organizada

Nunca dirigir qualquer criacutetica agraves pessoas e se o fizer que seja somente aos fatos

Reportar-se somente ao pessoal responsaacutevel pela atividade

Comprovar pessoalmente qualquer informaccedilatildeo recebida

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Por definiccedilatildeo evidecircncias objetivas satildeo todas as informaccedilotildees colhidas durante a realizaccedilatildeo de uma auditoria As evidecircncias objetivas podem ser classificadas da seguinte forma

Evidecircncias fiacutesicas quando se trata de objetos fiacutesicos que podem ser tocados ou quando haacute observaccedilotildees referentes agrave desorganizaccedilatildeo negligecircncia impacto negativo ao meio ambiente etc Alguns exemplos a descarga de efluentes liacutequidos natildeo controlados adequadamente emissotildees atmosfeacutericas toacutexicas resiacuteduos soacutelidos dispostos em lugares improacuteprios equipamentos descalibrados atividades realizadas incorretamente e outros

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias documentais que podem ser comprovadas por documentos ou atraveacutes de materiais impressos que possam ser rastreados

Como exemplos podem ser citados a realizaccedilatildeo de procedimentos que possam causar impactos ambientais mas natildeo documentados manuais com interpretaccedilotildees incorretas falhas nos documentos do sistema deficiecircncias nos cadastros mapas registros do sistema etc

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias comportamentais essa modalidade natildeo pode ser considerada como evidencia objetiva de auditoria mas pode ser usada como uma observaccedilatildeo a partir da qual se busquem mais informaccedilotildees

Evidecircncias verbais referem-se agraves declaraccedilotildees obtidas em entrevistas com os operaacuterios gerentes supervisores quando questionados a respeito de situaccedilotildees reais ocasionais ou hipoteacuteticas A evidecircncia verbal a exemplo da evidecircncia comportamental deveraacute ser complementada por outras para se tornar uma evidecircncia objetiva

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

A Lista de Verificaccedilatildeo a exemplo do Protocolo eacute outro modelo de plano que o auditor deve seguir na aplicaccedilatildeo da Auditoria Ambiental no local para atingir seus objetivos

Com a Lista de Verificaccedilatildeo as informaccedilotildees da unidade a ser auditada fornecem agrave equipe de auditoria um conhecimento suficiente de seus processos de produccedilatildeo e de como satildeo gerenciados os assuntos de sauacutede seguranccedila e proteccedilatildeo ambiental

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

Um profissional com pouca ou meacutedia experiecircncia natildeo conduz uma auditoria apenas com uma lista de verificaccedilatildeo haacute que se fazer uso do Protocolo

A Lista de Verificaccedilatildeo um questionaacuterio de sim-e-natildeo tende a ser longo e detalhado frequentemente estruturado para abranger todas as questotildees relevantes deve ser utilizado como um Guia para orientar e conduzir a auditoria ambiental na empresa

Descontraccedilatildeo

Agradecimentos pela colaboraccedilatildeo

Classificaccedilatildeo das natildeo-conformidades e observaccedilotildees

Acompanhamento de accedilotildees corretivas

Prazos

Confidencialidade

Parecer final

Menccedilatildeo ao relatoacuterio final

Esclarecimento de duacutevidas

Teacutermino da reuniatildeo de encerramento

REUNIAtildeO DE ENCERRAMENTO

Conteuacutedo formato e distribuiccedilatildeo do relatoacuterio Introduccedilatildeo sumaacuterio corpo do relatoacuterio confidencialidade e lista de distribuiccedilatildeo conclusatildeo anexos

Objetivo da auditoria e de forma sucinta a abrangecircncia e finalidade da auditoria

Nomes dos membros da equipe auditora Documentos e registros utilizados como referencial Nomes das pessoas responsaacuteveis pelo atendimento

Descriccedilatildeo dos fatos constatados fazendo uma separaccedilatildeo entre o que eacute natildeo conformidade do que eacute observaccedilatildeo eSugestotildees de melhorias para o aperfeiccediloamento das

atividades desenvolvidas

Plano de accedilatildeoO auditado deve ao receber o relatoacuterio de auditoria avaliar as

constataccedilotildees registradas para posteriormente estabelecer accedilotildees corretivas que possam eliminar as causas dos

problemas constatados

REALIZACcedilAtildeO DO RELATOacuteRIO DE AUDITORIA

COMPORTAMENTO DO AUDITOR O sucesso de uma auditoria estaacute diretamente ligado ao

comportamento do auditor e portanto devem ser seguidas algumas premissas

Estar preparado de forma a executar a auditoria Tentar prever ao maacuteximo situaccedilotildees possiacuteveis

Evitar apresentar surpresas ao auditado Discutir de forma a solucionar qualquer impasse

Buscar objetividade e obter dados reais evitar opiniotildees pessoais e soacute se basear em fatos concretos que possam ser evidenciados

Negociar os limites de interferecircncia e intrusatildeo Discutir com o auditado a necessidade de quebra de eventuais procedimentos de seguranccedila industrial ou equivalentes

COMPORTAMENTO DO AUDITOR Opinar em bases eacuteticas e de confianccedila Natildeo atacar as pessoas

e sim fatos concretos Ser claro em suas explicaccedilotildees e natildeo ter medo de falar a verdade

Motivar as pessoas das aacutereas auditadas para a melhoria

Mostrar ao auditado que a identificaccedilatildeo das natildeo conformidades tem como objetivo propiciar uma melhoria do sistema e natildeo uma puniccedilatildeo

Persuadir natildeo impor Mostrar ao auditado os riscos de natildeo conformidades dentro do SGA e portanto a necessidade de correccedilotildees no Sistema

COMPORTAMENTO DO AUDITOR DEVERES DO AUDITORDEVERES DO AUDITOR Eis alguns requisitos que um auditor deve conhecer

bull Conhecer os objetivos Caso os objetivos natildeo sejam compreendidos a

auditoria natildeo cumpriraacute a sua missatildeo O esforccedilo de saber o que tem a realizar eacute uma caracteriacutestica marcante do auditor

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer os Controles

Uma empresa trabalha em atividades baacutesicas Planejamento Organizaccedilatildeo e Controle

Para o auditor o controle tem particular importacircncia pois eacute uma ferramenta que indica como deve ser avaliado o niacutevel de satisfaccedilatildeo ao atendimento a um determinado processo em relaccedilatildeo aos seus requisitos

Ele deve conhecer como lidar com estes valores e saber quais satildeo estes controles existentes na empresa

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer o Escopo (Alcance da Auditoria) Eacute preciso compreender que soacute pode opinar a respeito da

populaccedilatildeo ou da parte que acaba de testar Natildeo se pode manifestar sobre o que natildeo examinou

Conhecer os Fatos Um fato concreto eacute uma ocorrecircncia real ou condiccedilatildeo efetiva

(algo que indiscutivelmente aconteceu) uma realidade absoluta ao contraacuterio de uma simples suposiccedilatildeo ou opiniatildeo E para natildeo dizer inequivocadamente ldquoeu verifiqueirdquo o auditor deve ter certeza de que de fato ldquoverificourdquo

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

COMPORTAMENTO DO AUDITORCOMPORTAMENTO DO AUDITOR

Conhecer os Efeitos A tendecircncia de atribuir valor a banalidades deve ser evitada Pra isto

ao deparar com um desvio o auditor deve fazer a pergunta ldquoQual eacute o efeito dissordquo

Se for desfavoraacutevel significativo e continuado sem duacutevida ele deve chamar a atenccedilatildeo da pessoa que tem o dever de corrigir o problema e que deve verificar se a correccedilatildeo foi feita

Conhecer as Pessoas Nas relaccedilotildees de trabalho deve-se praticar a empatia para com os

auditados colocando-se efetivamente no lugar destes Eles perceberatildeo sua empatia a apreciaratildeo e isso facilitaraacute a obtenccedilatildeo das informaccedilotildees necessaacuterias

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Comportamento na Fase de ConclusotildeesComportamento na Fase de Conclusotildees

Ao final da auditoria comentaacuterios adicionais devem ser efetuados quanto ao comportamento do auditor liacuteder

Agradecer a assistecircncia e hospitalidade recebida no Setor

Explicar que a avaliaccedilatildeo foi efetuada com base em amostras significativas das atividades executadas no Setor

Explicar que somente as discrepacircncias observadas e testemunhadas pelos funcionaacuterios do Setor seratildeo reportadas e que o relatoacuterio viraacute em breve

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Explicar que a ecircnfase necessaacuteria nos aspectos negativos natildeo significa que natildeo foram identificados aspectos positivos

Fornecer um resumo das observaccedilotildees de forma impessoal precisa e direta

Permitir o benefiacutecio da duacutevida

Discutir e acordar accedilotildees apropriadas para o follow-up

Apresentar relatoacuterio com as observaccedilotildees e recomendaccedilotildees apresentadas em linguagem impessoal direta clara e precisa sem surpresas Atenccedilatildeo deve ser dada a precisatildeo de nuacutemeros constatados

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Para o bom andamento da auditoria o auditado tambeacutem deveraacute atuar de forma a tender alguma premissas baacutesicas que satildeo

Colaborar para o bom andamento da execuccedilatildeo da auditoria

Manter-se isento de discriminaccedilatildeo ou receios indevidos

Prestar explicaccedilotildees que lhe forem solicitadas

Natildeo entrar em outros assuntos que forcem uma apresentaccedilatildeo de atividade ou documentos reservados de sua empresa ou natildeo ligados agrave auditoria

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Saber ouvir ou seja natildeo se adiantar ter certeza de que entendeu o que o auditor solicitou

No caso de qualquer duacutevida em relaccedilatildeo ao escopo da auditoria ou agrave validade de solicitaccedilotildees feitas pelos auditores solicitar imediatamente e antes de tomar qualquer accedilatildeo as explicaccedilotildees necessaacuterias

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR

Eis os principais problemas causados pelo Auditor

Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido Auditoria mal preparada em termos de conteuacutedo e

desenvolvimento ao longo do tempo Capacitaccedilatildeo inadequada dos auditores Ausecircncia de follow-up apoacutes a auditoria

Insuficiecircncia de tempo para conduccedilatildeo da auditoria

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 8: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

SURGIMENTO DA NORMA 190112002

Em 2002 as Normas NBR ISO 14010 14011 e 14012 foram revogadas com o lanccedilamento da Norma ISO 19011 que estabelece diretrizes para auditoria em Sistemas de Gestatildeo da Qualidade e Ambiental

Seccedilotildees 1 2 e 3 Escopo de uma Auditoria Referecircncias Normativas Termos e DefiniccedilotildeesSeccedilatildeo 4 Princiacutepios da AuditoriaSeccedilatildeo 5 Gerenciando um Programa de AuditoriaSeccedilatildeo 6 Atividades de AuditoriaSeccedilatildeo 7 Competecircncia e Avaliaccedilatildeo de Auditores

OBRIGATORIEDADE DA AUDITORIA AMBIENTAL NA LEGISLACcedilAtildeO BRASILEIRA

Desde 2003 encontra-se em tramitaccedilatildeo na Cacircmara

dos Deputados o PL nordm12542003 (CAcircMARA 2010c)

que altera a Lei nordm 693881 com o objetivo de inserir

os conceitos de auditoria ambiental sistema da gestatildeo

ambiental ativos e passivos ambientais na Poliacutetica

Nacional do Meio Ambiente e estabelecer como um

de seus instrumentos a auditoria

OBRIGATORIEDADE DA AUDITORIA AMBIENTAL NA LEGISLACcedilAtildeO BRASILEIRA

O PL nordm 12542003 estabelece que a AA seja perioacutedica realizada por entidade acreditada pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia) e que seus custos corram por conta da organizaccedilatildeo auditada

Deveraacute em linhas gerais aferir o desempenho ambiental da organizaccedilatildeo como um todo avaliando os passivos ambientais e os custos a eles relacionados bem como as medidas necessaacuterias para sua correccedilatildeo e as responsabilidades dos agentes envolvidos Por fim determinada a publicidade dos resultados da AA

OBJETIVOSIdentificar se uma determinada empresa ou oacutergatildeo puacuteblico cumpre certos requisitos estabelecidos em lei para a proteccedilatildeo e preservaccedilatildeo do meio ambiente visando

facilitar o controle da gestatildeo das praacuteticas com eventual impacto ambiental

avaliar a observacircncia das poliacuteticas de ambiente da empresa

a adoccedilatildeo de poliacuteticas programas e sistemas de gestatildeo ambiental

a avaliaccedilatildeo sistemaacutetica objetiva documentada e perioacutedica das poliacuteticas programas e sistemas de gestatildeo

a divulgaccedilatildeo puacuteblica da informaccedilatildeo sobre a performance ambiental da empresa

MOTIVACcedilOtildeES PARA AUDITORIA

Desenvolver uma poliacutetica ambiental corporativa Buscar conformidade legal Analisar as praacuteticas gerenciais e as operaccedilotildees

existentes Estimar os riscos e as responsabilidades Analisar procedimentos de respostas a emergecircncias Melhorar a utilizaccedilatildeo dos recursos Aumentar a competitividade Criar vantagens competitivas estrateacutegicas

FUNDAMENTOS DA AUDITORIA AMBIENTAL

DEFINICcedilAtildeO Eacute uma ferramenta que compreende uma avaliaccedilatildeo

sistemaacutetica documentada perioacutedica e objetiva do desempenho de uma organizaccedilatildeo do sistema de gestatildeo e dos impactos ambientais com fim de auxiliar a proteccedilatildeo ambiental por

1048766 Facilitar o controle gerencial das praacuteticas ambientais 1048766 Avaliar a conformidade com as poliacuteticas da empresa

que devem incluir o atendimento aos requisitos regulatoacuterios

FUNDAMENTOS DA AUDITORIA AMBIENTAL

DEFINICcedilAtildeO SEGUNDO A NORMA BS 7750 (1992)

ldquoAvaliaccedilatildeo sistemaacutetica para determinar se o SGA e o desempenho ambiental estatildeo de acordo com as providecircncias planejadas se estas providecircncias estatildeo efetivamente implementadas e se satildeo adequadas para atender a Poliacutetica e Objetivos Ambientais da Organizaccedilatildeordquo

Auditor - Pessoa com competecircncia para realizar uma auditoria

Cliente da Auditoria - Organizaccedilatildeo ou pessoa que solicita uma auditoria

Auditado - Organizaccedilatildeo que estaacute sendo auditada

Constataccedilatildeo de Auditoria - Resultados da avaliaccedilatildeo de evidecircncias deauditoria coletada e comparada com os criteacuterios de auditoria

Evidecircncia de Auditoria - Registros apresentaccedilatildeo de fatos ou outrasinformaccedilotildees pertinentes aos criteacuterios de auditoria e verificaacuteveis

Criteacuterio de auditoria - Conjunto de poliacuteticas procedimentos ourequisitos

IDEacuteIAS E CONCEITOS COMUNS PARA AS NORMAS ISO 9001 ISO 14001 OHSAS 18001

E BS 8800

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DAS AUDITORIAS AMBIENTAIS

QUANTO Agrave APLICABILIDADEQUANTO Agrave APLICABILIDADE

1) AUDITORIAS DE PRIMEIRA PARTE1) AUDITORIAS DE PRIMEIRA PARTE Satildeo auditorias internas realizadas e conduzidas pela proacutepria

organizaccedilatildeo para determinar se o sistema e os procedimentos estatildeo possibilitando e melhorando progressivamente o desempenho ambiental da organizaccedilatildeo de acordo com seus objetivos

Esta auditoria eacute iniciativa da proacutepria organizaccedilatildeo para melhorar a eficiecircncia e deve ser vista como oportunidade positiva para que cada aacuterea se beneficie do trabalho da equipe de auditoria com ecircnfase nas questotildees ambientais

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

2) AUDITORIAS DE SEGUNDA PARTE2) AUDITORIAS DE SEGUNDA PARTE Satildeo realizadas por partes que tecircm um interesse na

organizaccedilatildeo a exemplo do fornecedor A finalidade dessas auditorias pode ser exercer pressatildeo para melhorar o desempenho ambiental da cadeia produtiva como um todo aleacutem de proporcionar a identificaccedilatildeo e estimativa dos efeitos de uma organizaccedilatildeo no ciclo de vida do produto

3) AUDITORIAS DE TERCEIRA PARTE 3) AUDITORIAS DE TERCEIRA PARTE Satildeo consideradas como serviccedilos uma vez que satildeo realizadas

por organizaccedilatildeo externa de auditoria independente tais como organizaccedilotildees que provecircem certificados ou registros de conformidade com os requisitos da Norma NBR ISO 14001

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

1) AUDITORIA OU ANAacuteLISE CRIacuteTICA AMBIENTAL Egrave um tipo normalmente empreendido por organizaccedilotildees que natildeo

possuem SGA formal ou abrangente constituindo-se em uma anaacutelise interna relacionada agraves proacuteprias operaccedilotildees ambientais da empresa com a finalidade de avaliar o niacutevel de atendimento agraves conformidades e de desempenho ambiental

Uma das principais motivaccedilotildees eacute o gerenciamento de risco da atividade atraveacutes da abordagem proacute-ativa

(Campos Leriacutepio 2009)

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

2) CONFORMIDADE (COMPLIANCE) As auditorias de conformidade podem ser realizadas em vaacuterios

niacuteveis dependendo do escopo definido entre as partes interessadas Podem incluir avaliaccedilotildees de diferentes origens como

- exigecircncias legais atuais ou futuras - normas e diretrizes do setor industrial - poliacuteticas ambientais e normas internas - melhores praacuteticas ambientais entre outras

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

3) FASE I E FASE II A auditoria ambiental de Fase I geralmente eacute geneacuterica envolvendo

uma ampla variedade de questotildees Egrave importante na identificaccedilatildeo de possiacuteveis fraquezas nas praacuteticas e controles relacionados a cada uma das questotildees ambientais em pauta

Jaacute as auditorias ambientais de Fase II investigam questotildees especiacuteficas que causam preocupaccedilatildeo ou os benefiacutecios potenciais destacados durante a Fase I Como exemplo uma auditoria de Fase I poderia identificar uma possiacutevel contaminaccedilatildeo no solo causada por infiltraccedilatildeo de material oleoso A auditoria de Fase II seria responsaacutevel por investigar o local coletando amostras e realizando anaacutelises fiacutesico-quiacutemicas com o objetivo de comprovar se houve ou natildeo real contaminaccedilatildeo

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

4) AQUISICcedilAtildeO FUSAtildeO E ALIENACcedilAtildeO (DUE DILIGENCE)

Este tipo de auditoria ambiental eacute normalmente solicitada por um comprador intermediaacuterio ou cessionaacuterio em uma transaccedilatildeo comercial tal como fusatildeo aquisiccedilatildeo ou ainda compra de accedilotildees

A principal motivaccedilatildeo para uma auditoria de due diligence eacute a de querer evitar que se assuma uma responsabilidade por riscos ambientais em potencial ou algum tipo de passivo ambiental

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

4) AQUISICcedilAtildeO FUSAtildeO E ALIENACcedilAtildeO (DUE DILIGENCE)

Normalmente ocorre em trecircs fases

Fase I uma investigaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo sistemaacutetica de todos os problemas ambientais reais e potenciais associados agrave instalaccedilatildeo

Fase II um estudo intrusivo utilizando teacutecnicas de amostragem e estimativas cientiacuteficas visando confirmar e ou descobrir a extensatildeo dos possiacuteveis problemas descobertos na fase I

Fase III accedilotildees corretivas para remover ou reduzir os riscos ambientais identificados (quando necessaacuterio e acordado)

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO 5) SISTEMA DE GESTAtildeO AMBIENTAL Satildeo recomendadas para as organizaccedilotildees que possuam ou

estejam implementando um Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash SGA conforme a norma ISO 14001

As auditorias do SGA podem ser - auditoria de preacute-certificaccedilatildeo ou auditoria inicial visa identificar algum

ponto no sistema que ainda necessita de ajustes - auditoria de certificaccedilatildeo Eacute o resultado desta auditoria que vai conferir

a recomendaccedilatildeo ou natildeo do sistema para certificaccedilatildeo - auditoria de manutenccedilatildeo Recomenda-se que seja feita de 6 em 6

meses ou pelo menos uma vez ao ano entre a auditoria de preacute-certificaccedilatildeo e a de certificaccedilatildeo

- auditoria de recertificaccedilatildeo normalmente ocorre de 2 a 3 anos apoacutes a auditoria de certificaccedilatildeo

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO 6) AUDITORIAS DE QUESTOtildeES ISOLADAS OU DE

DESEMPENHO

Constitui-se por anaacutelises criacuteticas do desempenho ambiental em uma aacuterea particular e podem ser divididas em

- auditoria de atividade realiza a anaacutelise criacutetica em uma atividade particular mesmo que envolva outras instalaccedilotildees

- auditoria de processo avalia a tecnologia e as teacutecnicas de controle de um processo para verificar se seu desempenho ambiental pode ser melhorado

- auditoria de questotildees emergentes antecipaccedilatildeo de um cenaacuterio futuro com a finalidade de avaliar a extensatildeo da capacidade da organizaccedilatildeo para responder a novos desafios

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO A EXECUCcedilAtildeOQUANTO A EXECUCcedilAtildeO

1) AUDITORIA INTERNA Busca o aperfeiccediloamento e o monitoramento das normas

traccediladas pela empresa Pode ser executada por pessoas pertencentes agrave proacutepria organizaccedilatildeo auditada ou independentes da unidade auditada e especializadas no objeto de auditagem

Auto-avaliaccedilatildeo perioacutedica visando obter informaccedilotildees gerenciais para orientar e regenerar o SGA ou o desempenho ambiental

Eacute vista como auditoria de primeira parte

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO A EXECUCcedilAtildeO

2) AUDITORIA EXTERNA Eacute executada por pessoas independentes da empresa isto eacute

sem qualquer subordinaccedilatildeo agrave empresa que estaacute sendo auditada

Eacute utilizada pela organizaccedilatildeo no caso de certificaccedilatildeo do seu SGA (3ordf parte) ou para auditoria efetuada por uma parte interessada (2ordf parte) Eacute vista como auditoria de segunda e terceira parte

Exemplos auditoria de fornecedor eacute uma auditoria externa de segunda parte e auditoria de certificaccedilatildeo eacute uma auditoria externa de terceira parte

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048729 LEGITIMIDADE Trata-se de uma atividade autorizada pela administraccedilatildeo da

empresa no caso de auditorias internas e satildeo previstas em claacuteusulas contratuais autorizadas mediante perspectiva de fornecimento ou previstas em legislaccedilatildeo no caso de auditorias externas

1048729 PLANEJAMENTO PROGRAMACcedilAtildeO Satildeo programadas com antecedecircncia pois natildeo seriam

realizadas somente em eacutepoca de crise Portanto satildeo realizadas com o preacutevio conhecimento e na presenccedila das pessoas cuja atividade esteja sendo objeto de auditoria

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

MEacuteTODO CONSISTENTE Por serem um estudo de praacuteticas e experiecircncias reais e

evidentes comparadas com os preceitos da boa praacutetica as auditorias se constituem em uma investigaccedilatildeo metoacutedica com objetivo definido

A praacutetica das auditorias devem ser realizadas por pessoal experiente bem treinado e independente da aacuterea atividade auditada

TRANSPAREcircNCIA O levantamento das evidecircncias durante a auditoria deve ser

feita de forma franca e os pontos deficientes satildeo discutidos previamente antes do envio do relatoacuterio agrave alta administraccedilatildeo

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048766 EFEITO RETROALIMENTACcedilAtildeO Os resultados e recomendaccedilotildees satildeo analisados de modo

construtivo e a verificaccedilatildeo do cumprimento das accedilotildees corretivas demonstra o ciclo de evoluccedilatildeo do sistema Fica claro que a auditoria natildeo tem accedilatildeo disciplinar ou punitiva mas tem accedilatildeo corretiva de aprimoramento

A caracteriacutestica fundamental das auditorias que eacute a sua independecircncia em relaccedilatildeo aacutes atividades aacutereas a serem auditadas

Pressupotildee-se dessa maneira a isenccedilatildeo de qualquer envolvimento do grupo auditor com as referidas atividades ou aacutereas

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

Auditorias satildeo caras

Auditorias devem ser bem planejadas

Auditorias natildeo devem serldquo de surpresardquo

Sempre ajuste as datas de forma conveniente para ambas as partes

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

Definiccedilatildeo dos objetivos e escopoDefiniccedilatildeo dos objetivos e escopo Para cada auditoria deve ser elaborada uma programaccedilatildeo especiacutefica

com a indicaccedilatildeo do escopo os requisitos a composiccedilatildeo da equipe de auditoria o auditor liacuteder a localizaccedilatildeo geograacutefica as atividades a serem auditadas os setores a serem notificados o periacuteodo e o tema ambiental

Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definir sob quais criteacuterios seraacute realizada a auditoria (exigecircncias legais

normas teacutecnicas de sistema de gestatildeo ambiental poliacuteticas internas e outros) ou seja quais criteacuterios o auditor utilizaraacute como referecircncia na coleta de evidecircncias de auditoria

Os auditores devem ter autoridade suficiente e liberdade para tornar a auditoria significativa e efetiva

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

PREPARACcedilAtildeO PARA A AUDITORIA

Definiccedilatildeo da equipe de auditoria

Anaacutelise preliminar de documentos

Plano de Auditoria

Elaboraccedilatildeoadaptaccedilatildeo dos instrumentos de trabalho

Estudo da legislaccedilatildeonormas

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSO DE AUDITORIAS

As avaliaccedilotildees devem ser realizadas preferencialmente nos locais onde os trabalhos satildeo executados

Natildeo concluir antes de se certificar do fato constatado

Utilizar linguagem direta tanto para qualquer questionamento ou para expor suas conclusotildees

Ter um tratamento interpessoal

Natildeo interromper ou mandar interromper os serviccedilos em execuccedilatildeo

Seguir a orientaccedilatildeo do auditor liacuteder

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSOS DE AUDITORIAS

Desenvolver as accedilotildees de sua responsabilidade de forma organizada

Nunca dirigir qualquer criacutetica agraves pessoas e se o fizer que seja somente aos fatos

Reportar-se somente ao pessoal responsaacutevel pela atividade

Comprovar pessoalmente qualquer informaccedilatildeo recebida

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Por definiccedilatildeo evidecircncias objetivas satildeo todas as informaccedilotildees colhidas durante a realizaccedilatildeo de uma auditoria As evidecircncias objetivas podem ser classificadas da seguinte forma

Evidecircncias fiacutesicas quando se trata de objetos fiacutesicos que podem ser tocados ou quando haacute observaccedilotildees referentes agrave desorganizaccedilatildeo negligecircncia impacto negativo ao meio ambiente etc Alguns exemplos a descarga de efluentes liacutequidos natildeo controlados adequadamente emissotildees atmosfeacutericas toacutexicas resiacuteduos soacutelidos dispostos em lugares improacuteprios equipamentos descalibrados atividades realizadas incorretamente e outros

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias documentais que podem ser comprovadas por documentos ou atraveacutes de materiais impressos que possam ser rastreados

Como exemplos podem ser citados a realizaccedilatildeo de procedimentos que possam causar impactos ambientais mas natildeo documentados manuais com interpretaccedilotildees incorretas falhas nos documentos do sistema deficiecircncias nos cadastros mapas registros do sistema etc

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias comportamentais essa modalidade natildeo pode ser considerada como evidencia objetiva de auditoria mas pode ser usada como uma observaccedilatildeo a partir da qual se busquem mais informaccedilotildees

Evidecircncias verbais referem-se agraves declaraccedilotildees obtidas em entrevistas com os operaacuterios gerentes supervisores quando questionados a respeito de situaccedilotildees reais ocasionais ou hipoteacuteticas A evidecircncia verbal a exemplo da evidecircncia comportamental deveraacute ser complementada por outras para se tornar uma evidecircncia objetiva

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

A Lista de Verificaccedilatildeo a exemplo do Protocolo eacute outro modelo de plano que o auditor deve seguir na aplicaccedilatildeo da Auditoria Ambiental no local para atingir seus objetivos

Com a Lista de Verificaccedilatildeo as informaccedilotildees da unidade a ser auditada fornecem agrave equipe de auditoria um conhecimento suficiente de seus processos de produccedilatildeo e de como satildeo gerenciados os assuntos de sauacutede seguranccedila e proteccedilatildeo ambiental

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

Um profissional com pouca ou meacutedia experiecircncia natildeo conduz uma auditoria apenas com uma lista de verificaccedilatildeo haacute que se fazer uso do Protocolo

A Lista de Verificaccedilatildeo um questionaacuterio de sim-e-natildeo tende a ser longo e detalhado frequentemente estruturado para abranger todas as questotildees relevantes deve ser utilizado como um Guia para orientar e conduzir a auditoria ambiental na empresa

Descontraccedilatildeo

Agradecimentos pela colaboraccedilatildeo

Classificaccedilatildeo das natildeo-conformidades e observaccedilotildees

Acompanhamento de accedilotildees corretivas

Prazos

Confidencialidade

Parecer final

Menccedilatildeo ao relatoacuterio final

Esclarecimento de duacutevidas

Teacutermino da reuniatildeo de encerramento

REUNIAtildeO DE ENCERRAMENTO

Conteuacutedo formato e distribuiccedilatildeo do relatoacuterio Introduccedilatildeo sumaacuterio corpo do relatoacuterio confidencialidade e lista de distribuiccedilatildeo conclusatildeo anexos

Objetivo da auditoria e de forma sucinta a abrangecircncia e finalidade da auditoria

Nomes dos membros da equipe auditora Documentos e registros utilizados como referencial Nomes das pessoas responsaacuteveis pelo atendimento

Descriccedilatildeo dos fatos constatados fazendo uma separaccedilatildeo entre o que eacute natildeo conformidade do que eacute observaccedilatildeo eSugestotildees de melhorias para o aperfeiccediloamento das

atividades desenvolvidas

Plano de accedilatildeoO auditado deve ao receber o relatoacuterio de auditoria avaliar as

constataccedilotildees registradas para posteriormente estabelecer accedilotildees corretivas que possam eliminar as causas dos

problemas constatados

REALIZACcedilAtildeO DO RELATOacuteRIO DE AUDITORIA

COMPORTAMENTO DO AUDITOR O sucesso de uma auditoria estaacute diretamente ligado ao

comportamento do auditor e portanto devem ser seguidas algumas premissas

Estar preparado de forma a executar a auditoria Tentar prever ao maacuteximo situaccedilotildees possiacuteveis

Evitar apresentar surpresas ao auditado Discutir de forma a solucionar qualquer impasse

Buscar objetividade e obter dados reais evitar opiniotildees pessoais e soacute se basear em fatos concretos que possam ser evidenciados

Negociar os limites de interferecircncia e intrusatildeo Discutir com o auditado a necessidade de quebra de eventuais procedimentos de seguranccedila industrial ou equivalentes

COMPORTAMENTO DO AUDITOR Opinar em bases eacuteticas e de confianccedila Natildeo atacar as pessoas

e sim fatos concretos Ser claro em suas explicaccedilotildees e natildeo ter medo de falar a verdade

Motivar as pessoas das aacutereas auditadas para a melhoria

Mostrar ao auditado que a identificaccedilatildeo das natildeo conformidades tem como objetivo propiciar uma melhoria do sistema e natildeo uma puniccedilatildeo

Persuadir natildeo impor Mostrar ao auditado os riscos de natildeo conformidades dentro do SGA e portanto a necessidade de correccedilotildees no Sistema

COMPORTAMENTO DO AUDITOR DEVERES DO AUDITORDEVERES DO AUDITOR Eis alguns requisitos que um auditor deve conhecer

bull Conhecer os objetivos Caso os objetivos natildeo sejam compreendidos a

auditoria natildeo cumpriraacute a sua missatildeo O esforccedilo de saber o que tem a realizar eacute uma caracteriacutestica marcante do auditor

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer os Controles

Uma empresa trabalha em atividades baacutesicas Planejamento Organizaccedilatildeo e Controle

Para o auditor o controle tem particular importacircncia pois eacute uma ferramenta que indica como deve ser avaliado o niacutevel de satisfaccedilatildeo ao atendimento a um determinado processo em relaccedilatildeo aos seus requisitos

Ele deve conhecer como lidar com estes valores e saber quais satildeo estes controles existentes na empresa

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer o Escopo (Alcance da Auditoria) Eacute preciso compreender que soacute pode opinar a respeito da

populaccedilatildeo ou da parte que acaba de testar Natildeo se pode manifestar sobre o que natildeo examinou

Conhecer os Fatos Um fato concreto eacute uma ocorrecircncia real ou condiccedilatildeo efetiva

(algo que indiscutivelmente aconteceu) uma realidade absoluta ao contraacuterio de uma simples suposiccedilatildeo ou opiniatildeo E para natildeo dizer inequivocadamente ldquoeu verifiqueirdquo o auditor deve ter certeza de que de fato ldquoverificourdquo

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

COMPORTAMENTO DO AUDITORCOMPORTAMENTO DO AUDITOR

Conhecer os Efeitos A tendecircncia de atribuir valor a banalidades deve ser evitada Pra isto

ao deparar com um desvio o auditor deve fazer a pergunta ldquoQual eacute o efeito dissordquo

Se for desfavoraacutevel significativo e continuado sem duacutevida ele deve chamar a atenccedilatildeo da pessoa que tem o dever de corrigir o problema e que deve verificar se a correccedilatildeo foi feita

Conhecer as Pessoas Nas relaccedilotildees de trabalho deve-se praticar a empatia para com os

auditados colocando-se efetivamente no lugar destes Eles perceberatildeo sua empatia a apreciaratildeo e isso facilitaraacute a obtenccedilatildeo das informaccedilotildees necessaacuterias

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Comportamento na Fase de ConclusotildeesComportamento na Fase de Conclusotildees

Ao final da auditoria comentaacuterios adicionais devem ser efetuados quanto ao comportamento do auditor liacuteder

Agradecer a assistecircncia e hospitalidade recebida no Setor

Explicar que a avaliaccedilatildeo foi efetuada com base em amostras significativas das atividades executadas no Setor

Explicar que somente as discrepacircncias observadas e testemunhadas pelos funcionaacuterios do Setor seratildeo reportadas e que o relatoacuterio viraacute em breve

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Explicar que a ecircnfase necessaacuteria nos aspectos negativos natildeo significa que natildeo foram identificados aspectos positivos

Fornecer um resumo das observaccedilotildees de forma impessoal precisa e direta

Permitir o benefiacutecio da duacutevida

Discutir e acordar accedilotildees apropriadas para o follow-up

Apresentar relatoacuterio com as observaccedilotildees e recomendaccedilotildees apresentadas em linguagem impessoal direta clara e precisa sem surpresas Atenccedilatildeo deve ser dada a precisatildeo de nuacutemeros constatados

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Para o bom andamento da auditoria o auditado tambeacutem deveraacute atuar de forma a tender alguma premissas baacutesicas que satildeo

Colaborar para o bom andamento da execuccedilatildeo da auditoria

Manter-se isento de discriminaccedilatildeo ou receios indevidos

Prestar explicaccedilotildees que lhe forem solicitadas

Natildeo entrar em outros assuntos que forcem uma apresentaccedilatildeo de atividade ou documentos reservados de sua empresa ou natildeo ligados agrave auditoria

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Saber ouvir ou seja natildeo se adiantar ter certeza de que entendeu o que o auditor solicitou

No caso de qualquer duacutevida em relaccedilatildeo ao escopo da auditoria ou agrave validade de solicitaccedilotildees feitas pelos auditores solicitar imediatamente e antes de tomar qualquer accedilatildeo as explicaccedilotildees necessaacuterias

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR

Eis os principais problemas causados pelo Auditor

Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido Auditoria mal preparada em termos de conteuacutedo e

desenvolvimento ao longo do tempo Capacitaccedilatildeo inadequada dos auditores Ausecircncia de follow-up apoacutes a auditoria

Insuficiecircncia de tempo para conduccedilatildeo da auditoria

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 9: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

OBRIGATORIEDADE DA AUDITORIA AMBIENTAL NA LEGISLACcedilAtildeO BRASILEIRA

Desde 2003 encontra-se em tramitaccedilatildeo na Cacircmara

dos Deputados o PL nordm12542003 (CAcircMARA 2010c)

que altera a Lei nordm 693881 com o objetivo de inserir

os conceitos de auditoria ambiental sistema da gestatildeo

ambiental ativos e passivos ambientais na Poliacutetica

Nacional do Meio Ambiente e estabelecer como um

de seus instrumentos a auditoria

OBRIGATORIEDADE DA AUDITORIA AMBIENTAL NA LEGISLACcedilAtildeO BRASILEIRA

O PL nordm 12542003 estabelece que a AA seja perioacutedica realizada por entidade acreditada pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia) e que seus custos corram por conta da organizaccedilatildeo auditada

Deveraacute em linhas gerais aferir o desempenho ambiental da organizaccedilatildeo como um todo avaliando os passivos ambientais e os custos a eles relacionados bem como as medidas necessaacuterias para sua correccedilatildeo e as responsabilidades dos agentes envolvidos Por fim determinada a publicidade dos resultados da AA

OBJETIVOSIdentificar se uma determinada empresa ou oacutergatildeo puacuteblico cumpre certos requisitos estabelecidos em lei para a proteccedilatildeo e preservaccedilatildeo do meio ambiente visando

facilitar o controle da gestatildeo das praacuteticas com eventual impacto ambiental

avaliar a observacircncia das poliacuteticas de ambiente da empresa

a adoccedilatildeo de poliacuteticas programas e sistemas de gestatildeo ambiental

a avaliaccedilatildeo sistemaacutetica objetiva documentada e perioacutedica das poliacuteticas programas e sistemas de gestatildeo

a divulgaccedilatildeo puacuteblica da informaccedilatildeo sobre a performance ambiental da empresa

MOTIVACcedilOtildeES PARA AUDITORIA

Desenvolver uma poliacutetica ambiental corporativa Buscar conformidade legal Analisar as praacuteticas gerenciais e as operaccedilotildees

existentes Estimar os riscos e as responsabilidades Analisar procedimentos de respostas a emergecircncias Melhorar a utilizaccedilatildeo dos recursos Aumentar a competitividade Criar vantagens competitivas estrateacutegicas

FUNDAMENTOS DA AUDITORIA AMBIENTAL

DEFINICcedilAtildeO Eacute uma ferramenta que compreende uma avaliaccedilatildeo

sistemaacutetica documentada perioacutedica e objetiva do desempenho de uma organizaccedilatildeo do sistema de gestatildeo e dos impactos ambientais com fim de auxiliar a proteccedilatildeo ambiental por

1048766 Facilitar o controle gerencial das praacuteticas ambientais 1048766 Avaliar a conformidade com as poliacuteticas da empresa

que devem incluir o atendimento aos requisitos regulatoacuterios

FUNDAMENTOS DA AUDITORIA AMBIENTAL

DEFINICcedilAtildeO SEGUNDO A NORMA BS 7750 (1992)

ldquoAvaliaccedilatildeo sistemaacutetica para determinar se o SGA e o desempenho ambiental estatildeo de acordo com as providecircncias planejadas se estas providecircncias estatildeo efetivamente implementadas e se satildeo adequadas para atender a Poliacutetica e Objetivos Ambientais da Organizaccedilatildeordquo

Auditor - Pessoa com competecircncia para realizar uma auditoria

Cliente da Auditoria - Organizaccedilatildeo ou pessoa que solicita uma auditoria

Auditado - Organizaccedilatildeo que estaacute sendo auditada

Constataccedilatildeo de Auditoria - Resultados da avaliaccedilatildeo de evidecircncias deauditoria coletada e comparada com os criteacuterios de auditoria

Evidecircncia de Auditoria - Registros apresentaccedilatildeo de fatos ou outrasinformaccedilotildees pertinentes aos criteacuterios de auditoria e verificaacuteveis

Criteacuterio de auditoria - Conjunto de poliacuteticas procedimentos ourequisitos

IDEacuteIAS E CONCEITOS COMUNS PARA AS NORMAS ISO 9001 ISO 14001 OHSAS 18001

E BS 8800

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DAS AUDITORIAS AMBIENTAIS

QUANTO Agrave APLICABILIDADEQUANTO Agrave APLICABILIDADE

1) AUDITORIAS DE PRIMEIRA PARTE1) AUDITORIAS DE PRIMEIRA PARTE Satildeo auditorias internas realizadas e conduzidas pela proacutepria

organizaccedilatildeo para determinar se o sistema e os procedimentos estatildeo possibilitando e melhorando progressivamente o desempenho ambiental da organizaccedilatildeo de acordo com seus objetivos

Esta auditoria eacute iniciativa da proacutepria organizaccedilatildeo para melhorar a eficiecircncia e deve ser vista como oportunidade positiva para que cada aacuterea se beneficie do trabalho da equipe de auditoria com ecircnfase nas questotildees ambientais

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

2) AUDITORIAS DE SEGUNDA PARTE2) AUDITORIAS DE SEGUNDA PARTE Satildeo realizadas por partes que tecircm um interesse na

organizaccedilatildeo a exemplo do fornecedor A finalidade dessas auditorias pode ser exercer pressatildeo para melhorar o desempenho ambiental da cadeia produtiva como um todo aleacutem de proporcionar a identificaccedilatildeo e estimativa dos efeitos de uma organizaccedilatildeo no ciclo de vida do produto

3) AUDITORIAS DE TERCEIRA PARTE 3) AUDITORIAS DE TERCEIRA PARTE Satildeo consideradas como serviccedilos uma vez que satildeo realizadas

por organizaccedilatildeo externa de auditoria independente tais como organizaccedilotildees que provecircem certificados ou registros de conformidade com os requisitos da Norma NBR ISO 14001

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

1) AUDITORIA OU ANAacuteLISE CRIacuteTICA AMBIENTAL Egrave um tipo normalmente empreendido por organizaccedilotildees que natildeo

possuem SGA formal ou abrangente constituindo-se em uma anaacutelise interna relacionada agraves proacuteprias operaccedilotildees ambientais da empresa com a finalidade de avaliar o niacutevel de atendimento agraves conformidades e de desempenho ambiental

Uma das principais motivaccedilotildees eacute o gerenciamento de risco da atividade atraveacutes da abordagem proacute-ativa

(Campos Leriacutepio 2009)

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

2) CONFORMIDADE (COMPLIANCE) As auditorias de conformidade podem ser realizadas em vaacuterios

niacuteveis dependendo do escopo definido entre as partes interessadas Podem incluir avaliaccedilotildees de diferentes origens como

- exigecircncias legais atuais ou futuras - normas e diretrizes do setor industrial - poliacuteticas ambientais e normas internas - melhores praacuteticas ambientais entre outras

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

3) FASE I E FASE II A auditoria ambiental de Fase I geralmente eacute geneacuterica envolvendo

uma ampla variedade de questotildees Egrave importante na identificaccedilatildeo de possiacuteveis fraquezas nas praacuteticas e controles relacionados a cada uma das questotildees ambientais em pauta

Jaacute as auditorias ambientais de Fase II investigam questotildees especiacuteficas que causam preocupaccedilatildeo ou os benefiacutecios potenciais destacados durante a Fase I Como exemplo uma auditoria de Fase I poderia identificar uma possiacutevel contaminaccedilatildeo no solo causada por infiltraccedilatildeo de material oleoso A auditoria de Fase II seria responsaacutevel por investigar o local coletando amostras e realizando anaacutelises fiacutesico-quiacutemicas com o objetivo de comprovar se houve ou natildeo real contaminaccedilatildeo

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

4) AQUISICcedilAtildeO FUSAtildeO E ALIENACcedilAtildeO (DUE DILIGENCE)

Este tipo de auditoria ambiental eacute normalmente solicitada por um comprador intermediaacuterio ou cessionaacuterio em uma transaccedilatildeo comercial tal como fusatildeo aquisiccedilatildeo ou ainda compra de accedilotildees

A principal motivaccedilatildeo para uma auditoria de due diligence eacute a de querer evitar que se assuma uma responsabilidade por riscos ambientais em potencial ou algum tipo de passivo ambiental

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

4) AQUISICcedilAtildeO FUSAtildeO E ALIENACcedilAtildeO (DUE DILIGENCE)

Normalmente ocorre em trecircs fases

Fase I uma investigaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo sistemaacutetica de todos os problemas ambientais reais e potenciais associados agrave instalaccedilatildeo

Fase II um estudo intrusivo utilizando teacutecnicas de amostragem e estimativas cientiacuteficas visando confirmar e ou descobrir a extensatildeo dos possiacuteveis problemas descobertos na fase I

Fase III accedilotildees corretivas para remover ou reduzir os riscos ambientais identificados (quando necessaacuterio e acordado)

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO 5) SISTEMA DE GESTAtildeO AMBIENTAL Satildeo recomendadas para as organizaccedilotildees que possuam ou

estejam implementando um Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash SGA conforme a norma ISO 14001

As auditorias do SGA podem ser - auditoria de preacute-certificaccedilatildeo ou auditoria inicial visa identificar algum

ponto no sistema que ainda necessita de ajustes - auditoria de certificaccedilatildeo Eacute o resultado desta auditoria que vai conferir

a recomendaccedilatildeo ou natildeo do sistema para certificaccedilatildeo - auditoria de manutenccedilatildeo Recomenda-se que seja feita de 6 em 6

meses ou pelo menos uma vez ao ano entre a auditoria de preacute-certificaccedilatildeo e a de certificaccedilatildeo

- auditoria de recertificaccedilatildeo normalmente ocorre de 2 a 3 anos apoacutes a auditoria de certificaccedilatildeo

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO 6) AUDITORIAS DE QUESTOtildeES ISOLADAS OU DE

DESEMPENHO

Constitui-se por anaacutelises criacuteticas do desempenho ambiental em uma aacuterea particular e podem ser divididas em

- auditoria de atividade realiza a anaacutelise criacutetica em uma atividade particular mesmo que envolva outras instalaccedilotildees

- auditoria de processo avalia a tecnologia e as teacutecnicas de controle de um processo para verificar se seu desempenho ambiental pode ser melhorado

- auditoria de questotildees emergentes antecipaccedilatildeo de um cenaacuterio futuro com a finalidade de avaliar a extensatildeo da capacidade da organizaccedilatildeo para responder a novos desafios

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO A EXECUCcedilAtildeOQUANTO A EXECUCcedilAtildeO

1) AUDITORIA INTERNA Busca o aperfeiccediloamento e o monitoramento das normas

traccediladas pela empresa Pode ser executada por pessoas pertencentes agrave proacutepria organizaccedilatildeo auditada ou independentes da unidade auditada e especializadas no objeto de auditagem

Auto-avaliaccedilatildeo perioacutedica visando obter informaccedilotildees gerenciais para orientar e regenerar o SGA ou o desempenho ambiental

Eacute vista como auditoria de primeira parte

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO A EXECUCcedilAtildeO

2) AUDITORIA EXTERNA Eacute executada por pessoas independentes da empresa isto eacute

sem qualquer subordinaccedilatildeo agrave empresa que estaacute sendo auditada

Eacute utilizada pela organizaccedilatildeo no caso de certificaccedilatildeo do seu SGA (3ordf parte) ou para auditoria efetuada por uma parte interessada (2ordf parte) Eacute vista como auditoria de segunda e terceira parte

Exemplos auditoria de fornecedor eacute uma auditoria externa de segunda parte e auditoria de certificaccedilatildeo eacute uma auditoria externa de terceira parte

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048729 LEGITIMIDADE Trata-se de uma atividade autorizada pela administraccedilatildeo da

empresa no caso de auditorias internas e satildeo previstas em claacuteusulas contratuais autorizadas mediante perspectiva de fornecimento ou previstas em legislaccedilatildeo no caso de auditorias externas

1048729 PLANEJAMENTO PROGRAMACcedilAtildeO Satildeo programadas com antecedecircncia pois natildeo seriam

realizadas somente em eacutepoca de crise Portanto satildeo realizadas com o preacutevio conhecimento e na presenccedila das pessoas cuja atividade esteja sendo objeto de auditoria

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

MEacuteTODO CONSISTENTE Por serem um estudo de praacuteticas e experiecircncias reais e

evidentes comparadas com os preceitos da boa praacutetica as auditorias se constituem em uma investigaccedilatildeo metoacutedica com objetivo definido

A praacutetica das auditorias devem ser realizadas por pessoal experiente bem treinado e independente da aacuterea atividade auditada

TRANSPAREcircNCIA O levantamento das evidecircncias durante a auditoria deve ser

feita de forma franca e os pontos deficientes satildeo discutidos previamente antes do envio do relatoacuterio agrave alta administraccedilatildeo

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048766 EFEITO RETROALIMENTACcedilAtildeO Os resultados e recomendaccedilotildees satildeo analisados de modo

construtivo e a verificaccedilatildeo do cumprimento das accedilotildees corretivas demonstra o ciclo de evoluccedilatildeo do sistema Fica claro que a auditoria natildeo tem accedilatildeo disciplinar ou punitiva mas tem accedilatildeo corretiva de aprimoramento

A caracteriacutestica fundamental das auditorias que eacute a sua independecircncia em relaccedilatildeo aacutes atividades aacutereas a serem auditadas

Pressupotildee-se dessa maneira a isenccedilatildeo de qualquer envolvimento do grupo auditor com as referidas atividades ou aacutereas

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

Auditorias satildeo caras

Auditorias devem ser bem planejadas

Auditorias natildeo devem serldquo de surpresardquo

Sempre ajuste as datas de forma conveniente para ambas as partes

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

Definiccedilatildeo dos objetivos e escopoDefiniccedilatildeo dos objetivos e escopo Para cada auditoria deve ser elaborada uma programaccedilatildeo especiacutefica

com a indicaccedilatildeo do escopo os requisitos a composiccedilatildeo da equipe de auditoria o auditor liacuteder a localizaccedilatildeo geograacutefica as atividades a serem auditadas os setores a serem notificados o periacuteodo e o tema ambiental

Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definir sob quais criteacuterios seraacute realizada a auditoria (exigecircncias legais

normas teacutecnicas de sistema de gestatildeo ambiental poliacuteticas internas e outros) ou seja quais criteacuterios o auditor utilizaraacute como referecircncia na coleta de evidecircncias de auditoria

Os auditores devem ter autoridade suficiente e liberdade para tornar a auditoria significativa e efetiva

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

PREPARACcedilAtildeO PARA A AUDITORIA

Definiccedilatildeo da equipe de auditoria

Anaacutelise preliminar de documentos

Plano de Auditoria

Elaboraccedilatildeoadaptaccedilatildeo dos instrumentos de trabalho

Estudo da legislaccedilatildeonormas

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSO DE AUDITORIAS

As avaliaccedilotildees devem ser realizadas preferencialmente nos locais onde os trabalhos satildeo executados

Natildeo concluir antes de se certificar do fato constatado

Utilizar linguagem direta tanto para qualquer questionamento ou para expor suas conclusotildees

Ter um tratamento interpessoal

Natildeo interromper ou mandar interromper os serviccedilos em execuccedilatildeo

Seguir a orientaccedilatildeo do auditor liacuteder

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSOS DE AUDITORIAS

Desenvolver as accedilotildees de sua responsabilidade de forma organizada

Nunca dirigir qualquer criacutetica agraves pessoas e se o fizer que seja somente aos fatos

Reportar-se somente ao pessoal responsaacutevel pela atividade

Comprovar pessoalmente qualquer informaccedilatildeo recebida

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Por definiccedilatildeo evidecircncias objetivas satildeo todas as informaccedilotildees colhidas durante a realizaccedilatildeo de uma auditoria As evidecircncias objetivas podem ser classificadas da seguinte forma

Evidecircncias fiacutesicas quando se trata de objetos fiacutesicos que podem ser tocados ou quando haacute observaccedilotildees referentes agrave desorganizaccedilatildeo negligecircncia impacto negativo ao meio ambiente etc Alguns exemplos a descarga de efluentes liacutequidos natildeo controlados adequadamente emissotildees atmosfeacutericas toacutexicas resiacuteduos soacutelidos dispostos em lugares improacuteprios equipamentos descalibrados atividades realizadas incorretamente e outros

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias documentais que podem ser comprovadas por documentos ou atraveacutes de materiais impressos que possam ser rastreados

Como exemplos podem ser citados a realizaccedilatildeo de procedimentos que possam causar impactos ambientais mas natildeo documentados manuais com interpretaccedilotildees incorretas falhas nos documentos do sistema deficiecircncias nos cadastros mapas registros do sistema etc

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias comportamentais essa modalidade natildeo pode ser considerada como evidencia objetiva de auditoria mas pode ser usada como uma observaccedilatildeo a partir da qual se busquem mais informaccedilotildees

Evidecircncias verbais referem-se agraves declaraccedilotildees obtidas em entrevistas com os operaacuterios gerentes supervisores quando questionados a respeito de situaccedilotildees reais ocasionais ou hipoteacuteticas A evidecircncia verbal a exemplo da evidecircncia comportamental deveraacute ser complementada por outras para se tornar uma evidecircncia objetiva

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

A Lista de Verificaccedilatildeo a exemplo do Protocolo eacute outro modelo de plano que o auditor deve seguir na aplicaccedilatildeo da Auditoria Ambiental no local para atingir seus objetivos

Com a Lista de Verificaccedilatildeo as informaccedilotildees da unidade a ser auditada fornecem agrave equipe de auditoria um conhecimento suficiente de seus processos de produccedilatildeo e de como satildeo gerenciados os assuntos de sauacutede seguranccedila e proteccedilatildeo ambiental

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

Um profissional com pouca ou meacutedia experiecircncia natildeo conduz uma auditoria apenas com uma lista de verificaccedilatildeo haacute que se fazer uso do Protocolo

A Lista de Verificaccedilatildeo um questionaacuterio de sim-e-natildeo tende a ser longo e detalhado frequentemente estruturado para abranger todas as questotildees relevantes deve ser utilizado como um Guia para orientar e conduzir a auditoria ambiental na empresa

Descontraccedilatildeo

Agradecimentos pela colaboraccedilatildeo

Classificaccedilatildeo das natildeo-conformidades e observaccedilotildees

Acompanhamento de accedilotildees corretivas

Prazos

Confidencialidade

Parecer final

Menccedilatildeo ao relatoacuterio final

Esclarecimento de duacutevidas

Teacutermino da reuniatildeo de encerramento

REUNIAtildeO DE ENCERRAMENTO

Conteuacutedo formato e distribuiccedilatildeo do relatoacuterio Introduccedilatildeo sumaacuterio corpo do relatoacuterio confidencialidade e lista de distribuiccedilatildeo conclusatildeo anexos

Objetivo da auditoria e de forma sucinta a abrangecircncia e finalidade da auditoria

Nomes dos membros da equipe auditora Documentos e registros utilizados como referencial Nomes das pessoas responsaacuteveis pelo atendimento

Descriccedilatildeo dos fatos constatados fazendo uma separaccedilatildeo entre o que eacute natildeo conformidade do que eacute observaccedilatildeo eSugestotildees de melhorias para o aperfeiccediloamento das

atividades desenvolvidas

Plano de accedilatildeoO auditado deve ao receber o relatoacuterio de auditoria avaliar as

constataccedilotildees registradas para posteriormente estabelecer accedilotildees corretivas que possam eliminar as causas dos

problemas constatados

REALIZACcedilAtildeO DO RELATOacuteRIO DE AUDITORIA

COMPORTAMENTO DO AUDITOR O sucesso de uma auditoria estaacute diretamente ligado ao

comportamento do auditor e portanto devem ser seguidas algumas premissas

Estar preparado de forma a executar a auditoria Tentar prever ao maacuteximo situaccedilotildees possiacuteveis

Evitar apresentar surpresas ao auditado Discutir de forma a solucionar qualquer impasse

Buscar objetividade e obter dados reais evitar opiniotildees pessoais e soacute se basear em fatos concretos que possam ser evidenciados

Negociar os limites de interferecircncia e intrusatildeo Discutir com o auditado a necessidade de quebra de eventuais procedimentos de seguranccedila industrial ou equivalentes

COMPORTAMENTO DO AUDITOR Opinar em bases eacuteticas e de confianccedila Natildeo atacar as pessoas

e sim fatos concretos Ser claro em suas explicaccedilotildees e natildeo ter medo de falar a verdade

Motivar as pessoas das aacutereas auditadas para a melhoria

Mostrar ao auditado que a identificaccedilatildeo das natildeo conformidades tem como objetivo propiciar uma melhoria do sistema e natildeo uma puniccedilatildeo

Persuadir natildeo impor Mostrar ao auditado os riscos de natildeo conformidades dentro do SGA e portanto a necessidade de correccedilotildees no Sistema

COMPORTAMENTO DO AUDITOR DEVERES DO AUDITORDEVERES DO AUDITOR Eis alguns requisitos que um auditor deve conhecer

bull Conhecer os objetivos Caso os objetivos natildeo sejam compreendidos a

auditoria natildeo cumpriraacute a sua missatildeo O esforccedilo de saber o que tem a realizar eacute uma caracteriacutestica marcante do auditor

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer os Controles

Uma empresa trabalha em atividades baacutesicas Planejamento Organizaccedilatildeo e Controle

Para o auditor o controle tem particular importacircncia pois eacute uma ferramenta que indica como deve ser avaliado o niacutevel de satisfaccedilatildeo ao atendimento a um determinado processo em relaccedilatildeo aos seus requisitos

Ele deve conhecer como lidar com estes valores e saber quais satildeo estes controles existentes na empresa

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer o Escopo (Alcance da Auditoria) Eacute preciso compreender que soacute pode opinar a respeito da

populaccedilatildeo ou da parte que acaba de testar Natildeo se pode manifestar sobre o que natildeo examinou

Conhecer os Fatos Um fato concreto eacute uma ocorrecircncia real ou condiccedilatildeo efetiva

(algo que indiscutivelmente aconteceu) uma realidade absoluta ao contraacuterio de uma simples suposiccedilatildeo ou opiniatildeo E para natildeo dizer inequivocadamente ldquoeu verifiqueirdquo o auditor deve ter certeza de que de fato ldquoverificourdquo

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

COMPORTAMENTO DO AUDITORCOMPORTAMENTO DO AUDITOR

Conhecer os Efeitos A tendecircncia de atribuir valor a banalidades deve ser evitada Pra isto

ao deparar com um desvio o auditor deve fazer a pergunta ldquoQual eacute o efeito dissordquo

Se for desfavoraacutevel significativo e continuado sem duacutevida ele deve chamar a atenccedilatildeo da pessoa que tem o dever de corrigir o problema e que deve verificar se a correccedilatildeo foi feita

Conhecer as Pessoas Nas relaccedilotildees de trabalho deve-se praticar a empatia para com os

auditados colocando-se efetivamente no lugar destes Eles perceberatildeo sua empatia a apreciaratildeo e isso facilitaraacute a obtenccedilatildeo das informaccedilotildees necessaacuterias

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Comportamento na Fase de ConclusotildeesComportamento na Fase de Conclusotildees

Ao final da auditoria comentaacuterios adicionais devem ser efetuados quanto ao comportamento do auditor liacuteder

Agradecer a assistecircncia e hospitalidade recebida no Setor

Explicar que a avaliaccedilatildeo foi efetuada com base em amostras significativas das atividades executadas no Setor

Explicar que somente as discrepacircncias observadas e testemunhadas pelos funcionaacuterios do Setor seratildeo reportadas e que o relatoacuterio viraacute em breve

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Explicar que a ecircnfase necessaacuteria nos aspectos negativos natildeo significa que natildeo foram identificados aspectos positivos

Fornecer um resumo das observaccedilotildees de forma impessoal precisa e direta

Permitir o benefiacutecio da duacutevida

Discutir e acordar accedilotildees apropriadas para o follow-up

Apresentar relatoacuterio com as observaccedilotildees e recomendaccedilotildees apresentadas em linguagem impessoal direta clara e precisa sem surpresas Atenccedilatildeo deve ser dada a precisatildeo de nuacutemeros constatados

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Para o bom andamento da auditoria o auditado tambeacutem deveraacute atuar de forma a tender alguma premissas baacutesicas que satildeo

Colaborar para o bom andamento da execuccedilatildeo da auditoria

Manter-se isento de discriminaccedilatildeo ou receios indevidos

Prestar explicaccedilotildees que lhe forem solicitadas

Natildeo entrar em outros assuntos que forcem uma apresentaccedilatildeo de atividade ou documentos reservados de sua empresa ou natildeo ligados agrave auditoria

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Saber ouvir ou seja natildeo se adiantar ter certeza de que entendeu o que o auditor solicitou

No caso de qualquer duacutevida em relaccedilatildeo ao escopo da auditoria ou agrave validade de solicitaccedilotildees feitas pelos auditores solicitar imediatamente e antes de tomar qualquer accedilatildeo as explicaccedilotildees necessaacuterias

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR

Eis os principais problemas causados pelo Auditor

Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido Auditoria mal preparada em termos de conteuacutedo e

desenvolvimento ao longo do tempo Capacitaccedilatildeo inadequada dos auditores Ausecircncia de follow-up apoacutes a auditoria

Insuficiecircncia de tempo para conduccedilatildeo da auditoria

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 10: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

OBRIGATORIEDADE DA AUDITORIA AMBIENTAL NA LEGISLACcedilAtildeO BRASILEIRA

O PL nordm 12542003 estabelece que a AA seja perioacutedica realizada por entidade acreditada pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia) e que seus custos corram por conta da organizaccedilatildeo auditada

Deveraacute em linhas gerais aferir o desempenho ambiental da organizaccedilatildeo como um todo avaliando os passivos ambientais e os custos a eles relacionados bem como as medidas necessaacuterias para sua correccedilatildeo e as responsabilidades dos agentes envolvidos Por fim determinada a publicidade dos resultados da AA

OBJETIVOSIdentificar se uma determinada empresa ou oacutergatildeo puacuteblico cumpre certos requisitos estabelecidos em lei para a proteccedilatildeo e preservaccedilatildeo do meio ambiente visando

facilitar o controle da gestatildeo das praacuteticas com eventual impacto ambiental

avaliar a observacircncia das poliacuteticas de ambiente da empresa

a adoccedilatildeo de poliacuteticas programas e sistemas de gestatildeo ambiental

a avaliaccedilatildeo sistemaacutetica objetiva documentada e perioacutedica das poliacuteticas programas e sistemas de gestatildeo

a divulgaccedilatildeo puacuteblica da informaccedilatildeo sobre a performance ambiental da empresa

MOTIVACcedilOtildeES PARA AUDITORIA

Desenvolver uma poliacutetica ambiental corporativa Buscar conformidade legal Analisar as praacuteticas gerenciais e as operaccedilotildees

existentes Estimar os riscos e as responsabilidades Analisar procedimentos de respostas a emergecircncias Melhorar a utilizaccedilatildeo dos recursos Aumentar a competitividade Criar vantagens competitivas estrateacutegicas

FUNDAMENTOS DA AUDITORIA AMBIENTAL

DEFINICcedilAtildeO Eacute uma ferramenta que compreende uma avaliaccedilatildeo

sistemaacutetica documentada perioacutedica e objetiva do desempenho de uma organizaccedilatildeo do sistema de gestatildeo e dos impactos ambientais com fim de auxiliar a proteccedilatildeo ambiental por

1048766 Facilitar o controle gerencial das praacuteticas ambientais 1048766 Avaliar a conformidade com as poliacuteticas da empresa

que devem incluir o atendimento aos requisitos regulatoacuterios

FUNDAMENTOS DA AUDITORIA AMBIENTAL

DEFINICcedilAtildeO SEGUNDO A NORMA BS 7750 (1992)

ldquoAvaliaccedilatildeo sistemaacutetica para determinar se o SGA e o desempenho ambiental estatildeo de acordo com as providecircncias planejadas se estas providecircncias estatildeo efetivamente implementadas e se satildeo adequadas para atender a Poliacutetica e Objetivos Ambientais da Organizaccedilatildeordquo

Auditor - Pessoa com competecircncia para realizar uma auditoria

Cliente da Auditoria - Organizaccedilatildeo ou pessoa que solicita uma auditoria

Auditado - Organizaccedilatildeo que estaacute sendo auditada

Constataccedilatildeo de Auditoria - Resultados da avaliaccedilatildeo de evidecircncias deauditoria coletada e comparada com os criteacuterios de auditoria

Evidecircncia de Auditoria - Registros apresentaccedilatildeo de fatos ou outrasinformaccedilotildees pertinentes aos criteacuterios de auditoria e verificaacuteveis

Criteacuterio de auditoria - Conjunto de poliacuteticas procedimentos ourequisitos

IDEacuteIAS E CONCEITOS COMUNS PARA AS NORMAS ISO 9001 ISO 14001 OHSAS 18001

E BS 8800

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DAS AUDITORIAS AMBIENTAIS

QUANTO Agrave APLICABILIDADEQUANTO Agrave APLICABILIDADE

1) AUDITORIAS DE PRIMEIRA PARTE1) AUDITORIAS DE PRIMEIRA PARTE Satildeo auditorias internas realizadas e conduzidas pela proacutepria

organizaccedilatildeo para determinar se o sistema e os procedimentos estatildeo possibilitando e melhorando progressivamente o desempenho ambiental da organizaccedilatildeo de acordo com seus objetivos

Esta auditoria eacute iniciativa da proacutepria organizaccedilatildeo para melhorar a eficiecircncia e deve ser vista como oportunidade positiva para que cada aacuterea se beneficie do trabalho da equipe de auditoria com ecircnfase nas questotildees ambientais

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

2) AUDITORIAS DE SEGUNDA PARTE2) AUDITORIAS DE SEGUNDA PARTE Satildeo realizadas por partes que tecircm um interesse na

organizaccedilatildeo a exemplo do fornecedor A finalidade dessas auditorias pode ser exercer pressatildeo para melhorar o desempenho ambiental da cadeia produtiva como um todo aleacutem de proporcionar a identificaccedilatildeo e estimativa dos efeitos de uma organizaccedilatildeo no ciclo de vida do produto

3) AUDITORIAS DE TERCEIRA PARTE 3) AUDITORIAS DE TERCEIRA PARTE Satildeo consideradas como serviccedilos uma vez que satildeo realizadas

por organizaccedilatildeo externa de auditoria independente tais como organizaccedilotildees que provecircem certificados ou registros de conformidade com os requisitos da Norma NBR ISO 14001

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

1) AUDITORIA OU ANAacuteLISE CRIacuteTICA AMBIENTAL Egrave um tipo normalmente empreendido por organizaccedilotildees que natildeo

possuem SGA formal ou abrangente constituindo-se em uma anaacutelise interna relacionada agraves proacuteprias operaccedilotildees ambientais da empresa com a finalidade de avaliar o niacutevel de atendimento agraves conformidades e de desempenho ambiental

Uma das principais motivaccedilotildees eacute o gerenciamento de risco da atividade atraveacutes da abordagem proacute-ativa

(Campos Leriacutepio 2009)

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

2) CONFORMIDADE (COMPLIANCE) As auditorias de conformidade podem ser realizadas em vaacuterios

niacuteveis dependendo do escopo definido entre as partes interessadas Podem incluir avaliaccedilotildees de diferentes origens como

- exigecircncias legais atuais ou futuras - normas e diretrizes do setor industrial - poliacuteticas ambientais e normas internas - melhores praacuteticas ambientais entre outras

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

3) FASE I E FASE II A auditoria ambiental de Fase I geralmente eacute geneacuterica envolvendo

uma ampla variedade de questotildees Egrave importante na identificaccedilatildeo de possiacuteveis fraquezas nas praacuteticas e controles relacionados a cada uma das questotildees ambientais em pauta

Jaacute as auditorias ambientais de Fase II investigam questotildees especiacuteficas que causam preocupaccedilatildeo ou os benefiacutecios potenciais destacados durante a Fase I Como exemplo uma auditoria de Fase I poderia identificar uma possiacutevel contaminaccedilatildeo no solo causada por infiltraccedilatildeo de material oleoso A auditoria de Fase II seria responsaacutevel por investigar o local coletando amostras e realizando anaacutelises fiacutesico-quiacutemicas com o objetivo de comprovar se houve ou natildeo real contaminaccedilatildeo

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

4) AQUISICcedilAtildeO FUSAtildeO E ALIENACcedilAtildeO (DUE DILIGENCE)

Este tipo de auditoria ambiental eacute normalmente solicitada por um comprador intermediaacuterio ou cessionaacuterio em uma transaccedilatildeo comercial tal como fusatildeo aquisiccedilatildeo ou ainda compra de accedilotildees

A principal motivaccedilatildeo para uma auditoria de due diligence eacute a de querer evitar que se assuma uma responsabilidade por riscos ambientais em potencial ou algum tipo de passivo ambiental

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

4) AQUISICcedilAtildeO FUSAtildeO E ALIENACcedilAtildeO (DUE DILIGENCE)

Normalmente ocorre em trecircs fases

Fase I uma investigaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo sistemaacutetica de todos os problemas ambientais reais e potenciais associados agrave instalaccedilatildeo

Fase II um estudo intrusivo utilizando teacutecnicas de amostragem e estimativas cientiacuteficas visando confirmar e ou descobrir a extensatildeo dos possiacuteveis problemas descobertos na fase I

Fase III accedilotildees corretivas para remover ou reduzir os riscos ambientais identificados (quando necessaacuterio e acordado)

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO 5) SISTEMA DE GESTAtildeO AMBIENTAL Satildeo recomendadas para as organizaccedilotildees que possuam ou

estejam implementando um Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash SGA conforme a norma ISO 14001

As auditorias do SGA podem ser - auditoria de preacute-certificaccedilatildeo ou auditoria inicial visa identificar algum

ponto no sistema que ainda necessita de ajustes - auditoria de certificaccedilatildeo Eacute o resultado desta auditoria que vai conferir

a recomendaccedilatildeo ou natildeo do sistema para certificaccedilatildeo - auditoria de manutenccedilatildeo Recomenda-se que seja feita de 6 em 6

meses ou pelo menos uma vez ao ano entre a auditoria de preacute-certificaccedilatildeo e a de certificaccedilatildeo

- auditoria de recertificaccedilatildeo normalmente ocorre de 2 a 3 anos apoacutes a auditoria de certificaccedilatildeo

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO 6) AUDITORIAS DE QUESTOtildeES ISOLADAS OU DE

DESEMPENHO

Constitui-se por anaacutelises criacuteticas do desempenho ambiental em uma aacuterea particular e podem ser divididas em

- auditoria de atividade realiza a anaacutelise criacutetica em uma atividade particular mesmo que envolva outras instalaccedilotildees

- auditoria de processo avalia a tecnologia e as teacutecnicas de controle de um processo para verificar se seu desempenho ambiental pode ser melhorado

- auditoria de questotildees emergentes antecipaccedilatildeo de um cenaacuterio futuro com a finalidade de avaliar a extensatildeo da capacidade da organizaccedilatildeo para responder a novos desafios

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO A EXECUCcedilAtildeOQUANTO A EXECUCcedilAtildeO

1) AUDITORIA INTERNA Busca o aperfeiccediloamento e o monitoramento das normas

traccediladas pela empresa Pode ser executada por pessoas pertencentes agrave proacutepria organizaccedilatildeo auditada ou independentes da unidade auditada e especializadas no objeto de auditagem

Auto-avaliaccedilatildeo perioacutedica visando obter informaccedilotildees gerenciais para orientar e regenerar o SGA ou o desempenho ambiental

Eacute vista como auditoria de primeira parte

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO A EXECUCcedilAtildeO

2) AUDITORIA EXTERNA Eacute executada por pessoas independentes da empresa isto eacute

sem qualquer subordinaccedilatildeo agrave empresa que estaacute sendo auditada

Eacute utilizada pela organizaccedilatildeo no caso de certificaccedilatildeo do seu SGA (3ordf parte) ou para auditoria efetuada por uma parte interessada (2ordf parte) Eacute vista como auditoria de segunda e terceira parte

Exemplos auditoria de fornecedor eacute uma auditoria externa de segunda parte e auditoria de certificaccedilatildeo eacute uma auditoria externa de terceira parte

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048729 LEGITIMIDADE Trata-se de uma atividade autorizada pela administraccedilatildeo da

empresa no caso de auditorias internas e satildeo previstas em claacuteusulas contratuais autorizadas mediante perspectiva de fornecimento ou previstas em legislaccedilatildeo no caso de auditorias externas

1048729 PLANEJAMENTO PROGRAMACcedilAtildeO Satildeo programadas com antecedecircncia pois natildeo seriam

realizadas somente em eacutepoca de crise Portanto satildeo realizadas com o preacutevio conhecimento e na presenccedila das pessoas cuja atividade esteja sendo objeto de auditoria

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

MEacuteTODO CONSISTENTE Por serem um estudo de praacuteticas e experiecircncias reais e

evidentes comparadas com os preceitos da boa praacutetica as auditorias se constituem em uma investigaccedilatildeo metoacutedica com objetivo definido

A praacutetica das auditorias devem ser realizadas por pessoal experiente bem treinado e independente da aacuterea atividade auditada

TRANSPAREcircNCIA O levantamento das evidecircncias durante a auditoria deve ser

feita de forma franca e os pontos deficientes satildeo discutidos previamente antes do envio do relatoacuterio agrave alta administraccedilatildeo

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048766 EFEITO RETROALIMENTACcedilAtildeO Os resultados e recomendaccedilotildees satildeo analisados de modo

construtivo e a verificaccedilatildeo do cumprimento das accedilotildees corretivas demonstra o ciclo de evoluccedilatildeo do sistema Fica claro que a auditoria natildeo tem accedilatildeo disciplinar ou punitiva mas tem accedilatildeo corretiva de aprimoramento

A caracteriacutestica fundamental das auditorias que eacute a sua independecircncia em relaccedilatildeo aacutes atividades aacutereas a serem auditadas

Pressupotildee-se dessa maneira a isenccedilatildeo de qualquer envolvimento do grupo auditor com as referidas atividades ou aacutereas

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

Auditorias satildeo caras

Auditorias devem ser bem planejadas

Auditorias natildeo devem serldquo de surpresardquo

Sempre ajuste as datas de forma conveniente para ambas as partes

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

Definiccedilatildeo dos objetivos e escopoDefiniccedilatildeo dos objetivos e escopo Para cada auditoria deve ser elaborada uma programaccedilatildeo especiacutefica

com a indicaccedilatildeo do escopo os requisitos a composiccedilatildeo da equipe de auditoria o auditor liacuteder a localizaccedilatildeo geograacutefica as atividades a serem auditadas os setores a serem notificados o periacuteodo e o tema ambiental

Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definir sob quais criteacuterios seraacute realizada a auditoria (exigecircncias legais

normas teacutecnicas de sistema de gestatildeo ambiental poliacuteticas internas e outros) ou seja quais criteacuterios o auditor utilizaraacute como referecircncia na coleta de evidecircncias de auditoria

Os auditores devem ter autoridade suficiente e liberdade para tornar a auditoria significativa e efetiva

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

PREPARACcedilAtildeO PARA A AUDITORIA

Definiccedilatildeo da equipe de auditoria

Anaacutelise preliminar de documentos

Plano de Auditoria

Elaboraccedilatildeoadaptaccedilatildeo dos instrumentos de trabalho

Estudo da legislaccedilatildeonormas

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSO DE AUDITORIAS

As avaliaccedilotildees devem ser realizadas preferencialmente nos locais onde os trabalhos satildeo executados

Natildeo concluir antes de se certificar do fato constatado

Utilizar linguagem direta tanto para qualquer questionamento ou para expor suas conclusotildees

Ter um tratamento interpessoal

Natildeo interromper ou mandar interromper os serviccedilos em execuccedilatildeo

Seguir a orientaccedilatildeo do auditor liacuteder

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSOS DE AUDITORIAS

Desenvolver as accedilotildees de sua responsabilidade de forma organizada

Nunca dirigir qualquer criacutetica agraves pessoas e se o fizer que seja somente aos fatos

Reportar-se somente ao pessoal responsaacutevel pela atividade

Comprovar pessoalmente qualquer informaccedilatildeo recebida

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Por definiccedilatildeo evidecircncias objetivas satildeo todas as informaccedilotildees colhidas durante a realizaccedilatildeo de uma auditoria As evidecircncias objetivas podem ser classificadas da seguinte forma

Evidecircncias fiacutesicas quando se trata de objetos fiacutesicos que podem ser tocados ou quando haacute observaccedilotildees referentes agrave desorganizaccedilatildeo negligecircncia impacto negativo ao meio ambiente etc Alguns exemplos a descarga de efluentes liacutequidos natildeo controlados adequadamente emissotildees atmosfeacutericas toacutexicas resiacuteduos soacutelidos dispostos em lugares improacuteprios equipamentos descalibrados atividades realizadas incorretamente e outros

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias documentais que podem ser comprovadas por documentos ou atraveacutes de materiais impressos que possam ser rastreados

Como exemplos podem ser citados a realizaccedilatildeo de procedimentos que possam causar impactos ambientais mas natildeo documentados manuais com interpretaccedilotildees incorretas falhas nos documentos do sistema deficiecircncias nos cadastros mapas registros do sistema etc

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias comportamentais essa modalidade natildeo pode ser considerada como evidencia objetiva de auditoria mas pode ser usada como uma observaccedilatildeo a partir da qual se busquem mais informaccedilotildees

Evidecircncias verbais referem-se agraves declaraccedilotildees obtidas em entrevistas com os operaacuterios gerentes supervisores quando questionados a respeito de situaccedilotildees reais ocasionais ou hipoteacuteticas A evidecircncia verbal a exemplo da evidecircncia comportamental deveraacute ser complementada por outras para se tornar uma evidecircncia objetiva

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

A Lista de Verificaccedilatildeo a exemplo do Protocolo eacute outro modelo de plano que o auditor deve seguir na aplicaccedilatildeo da Auditoria Ambiental no local para atingir seus objetivos

Com a Lista de Verificaccedilatildeo as informaccedilotildees da unidade a ser auditada fornecem agrave equipe de auditoria um conhecimento suficiente de seus processos de produccedilatildeo e de como satildeo gerenciados os assuntos de sauacutede seguranccedila e proteccedilatildeo ambiental

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

Um profissional com pouca ou meacutedia experiecircncia natildeo conduz uma auditoria apenas com uma lista de verificaccedilatildeo haacute que se fazer uso do Protocolo

A Lista de Verificaccedilatildeo um questionaacuterio de sim-e-natildeo tende a ser longo e detalhado frequentemente estruturado para abranger todas as questotildees relevantes deve ser utilizado como um Guia para orientar e conduzir a auditoria ambiental na empresa

Descontraccedilatildeo

Agradecimentos pela colaboraccedilatildeo

Classificaccedilatildeo das natildeo-conformidades e observaccedilotildees

Acompanhamento de accedilotildees corretivas

Prazos

Confidencialidade

Parecer final

Menccedilatildeo ao relatoacuterio final

Esclarecimento de duacutevidas

Teacutermino da reuniatildeo de encerramento

REUNIAtildeO DE ENCERRAMENTO

Conteuacutedo formato e distribuiccedilatildeo do relatoacuterio Introduccedilatildeo sumaacuterio corpo do relatoacuterio confidencialidade e lista de distribuiccedilatildeo conclusatildeo anexos

Objetivo da auditoria e de forma sucinta a abrangecircncia e finalidade da auditoria

Nomes dos membros da equipe auditora Documentos e registros utilizados como referencial Nomes das pessoas responsaacuteveis pelo atendimento

Descriccedilatildeo dos fatos constatados fazendo uma separaccedilatildeo entre o que eacute natildeo conformidade do que eacute observaccedilatildeo eSugestotildees de melhorias para o aperfeiccediloamento das

atividades desenvolvidas

Plano de accedilatildeoO auditado deve ao receber o relatoacuterio de auditoria avaliar as

constataccedilotildees registradas para posteriormente estabelecer accedilotildees corretivas que possam eliminar as causas dos

problemas constatados

REALIZACcedilAtildeO DO RELATOacuteRIO DE AUDITORIA

COMPORTAMENTO DO AUDITOR O sucesso de uma auditoria estaacute diretamente ligado ao

comportamento do auditor e portanto devem ser seguidas algumas premissas

Estar preparado de forma a executar a auditoria Tentar prever ao maacuteximo situaccedilotildees possiacuteveis

Evitar apresentar surpresas ao auditado Discutir de forma a solucionar qualquer impasse

Buscar objetividade e obter dados reais evitar opiniotildees pessoais e soacute se basear em fatos concretos que possam ser evidenciados

Negociar os limites de interferecircncia e intrusatildeo Discutir com o auditado a necessidade de quebra de eventuais procedimentos de seguranccedila industrial ou equivalentes

COMPORTAMENTO DO AUDITOR Opinar em bases eacuteticas e de confianccedila Natildeo atacar as pessoas

e sim fatos concretos Ser claro em suas explicaccedilotildees e natildeo ter medo de falar a verdade

Motivar as pessoas das aacutereas auditadas para a melhoria

Mostrar ao auditado que a identificaccedilatildeo das natildeo conformidades tem como objetivo propiciar uma melhoria do sistema e natildeo uma puniccedilatildeo

Persuadir natildeo impor Mostrar ao auditado os riscos de natildeo conformidades dentro do SGA e portanto a necessidade de correccedilotildees no Sistema

COMPORTAMENTO DO AUDITOR DEVERES DO AUDITORDEVERES DO AUDITOR Eis alguns requisitos que um auditor deve conhecer

bull Conhecer os objetivos Caso os objetivos natildeo sejam compreendidos a

auditoria natildeo cumpriraacute a sua missatildeo O esforccedilo de saber o que tem a realizar eacute uma caracteriacutestica marcante do auditor

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer os Controles

Uma empresa trabalha em atividades baacutesicas Planejamento Organizaccedilatildeo e Controle

Para o auditor o controle tem particular importacircncia pois eacute uma ferramenta que indica como deve ser avaliado o niacutevel de satisfaccedilatildeo ao atendimento a um determinado processo em relaccedilatildeo aos seus requisitos

Ele deve conhecer como lidar com estes valores e saber quais satildeo estes controles existentes na empresa

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer o Escopo (Alcance da Auditoria) Eacute preciso compreender que soacute pode opinar a respeito da

populaccedilatildeo ou da parte que acaba de testar Natildeo se pode manifestar sobre o que natildeo examinou

Conhecer os Fatos Um fato concreto eacute uma ocorrecircncia real ou condiccedilatildeo efetiva

(algo que indiscutivelmente aconteceu) uma realidade absoluta ao contraacuterio de uma simples suposiccedilatildeo ou opiniatildeo E para natildeo dizer inequivocadamente ldquoeu verifiqueirdquo o auditor deve ter certeza de que de fato ldquoverificourdquo

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

COMPORTAMENTO DO AUDITORCOMPORTAMENTO DO AUDITOR

Conhecer os Efeitos A tendecircncia de atribuir valor a banalidades deve ser evitada Pra isto

ao deparar com um desvio o auditor deve fazer a pergunta ldquoQual eacute o efeito dissordquo

Se for desfavoraacutevel significativo e continuado sem duacutevida ele deve chamar a atenccedilatildeo da pessoa que tem o dever de corrigir o problema e que deve verificar se a correccedilatildeo foi feita

Conhecer as Pessoas Nas relaccedilotildees de trabalho deve-se praticar a empatia para com os

auditados colocando-se efetivamente no lugar destes Eles perceberatildeo sua empatia a apreciaratildeo e isso facilitaraacute a obtenccedilatildeo das informaccedilotildees necessaacuterias

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Comportamento na Fase de ConclusotildeesComportamento na Fase de Conclusotildees

Ao final da auditoria comentaacuterios adicionais devem ser efetuados quanto ao comportamento do auditor liacuteder

Agradecer a assistecircncia e hospitalidade recebida no Setor

Explicar que a avaliaccedilatildeo foi efetuada com base em amostras significativas das atividades executadas no Setor

Explicar que somente as discrepacircncias observadas e testemunhadas pelos funcionaacuterios do Setor seratildeo reportadas e que o relatoacuterio viraacute em breve

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Explicar que a ecircnfase necessaacuteria nos aspectos negativos natildeo significa que natildeo foram identificados aspectos positivos

Fornecer um resumo das observaccedilotildees de forma impessoal precisa e direta

Permitir o benefiacutecio da duacutevida

Discutir e acordar accedilotildees apropriadas para o follow-up

Apresentar relatoacuterio com as observaccedilotildees e recomendaccedilotildees apresentadas em linguagem impessoal direta clara e precisa sem surpresas Atenccedilatildeo deve ser dada a precisatildeo de nuacutemeros constatados

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Para o bom andamento da auditoria o auditado tambeacutem deveraacute atuar de forma a tender alguma premissas baacutesicas que satildeo

Colaborar para o bom andamento da execuccedilatildeo da auditoria

Manter-se isento de discriminaccedilatildeo ou receios indevidos

Prestar explicaccedilotildees que lhe forem solicitadas

Natildeo entrar em outros assuntos que forcem uma apresentaccedilatildeo de atividade ou documentos reservados de sua empresa ou natildeo ligados agrave auditoria

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Saber ouvir ou seja natildeo se adiantar ter certeza de que entendeu o que o auditor solicitou

No caso de qualquer duacutevida em relaccedilatildeo ao escopo da auditoria ou agrave validade de solicitaccedilotildees feitas pelos auditores solicitar imediatamente e antes de tomar qualquer accedilatildeo as explicaccedilotildees necessaacuterias

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR

Eis os principais problemas causados pelo Auditor

Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido Auditoria mal preparada em termos de conteuacutedo e

desenvolvimento ao longo do tempo Capacitaccedilatildeo inadequada dos auditores Ausecircncia de follow-up apoacutes a auditoria

Insuficiecircncia de tempo para conduccedilatildeo da auditoria

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 11: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

OBJETIVOSIdentificar se uma determinada empresa ou oacutergatildeo puacuteblico cumpre certos requisitos estabelecidos em lei para a proteccedilatildeo e preservaccedilatildeo do meio ambiente visando

facilitar o controle da gestatildeo das praacuteticas com eventual impacto ambiental

avaliar a observacircncia das poliacuteticas de ambiente da empresa

a adoccedilatildeo de poliacuteticas programas e sistemas de gestatildeo ambiental

a avaliaccedilatildeo sistemaacutetica objetiva documentada e perioacutedica das poliacuteticas programas e sistemas de gestatildeo

a divulgaccedilatildeo puacuteblica da informaccedilatildeo sobre a performance ambiental da empresa

MOTIVACcedilOtildeES PARA AUDITORIA

Desenvolver uma poliacutetica ambiental corporativa Buscar conformidade legal Analisar as praacuteticas gerenciais e as operaccedilotildees

existentes Estimar os riscos e as responsabilidades Analisar procedimentos de respostas a emergecircncias Melhorar a utilizaccedilatildeo dos recursos Aumentar a competitividade Criar vantagens competitivas estrateacutegicas

FUNDAMENTOS DA AUDITORIA AMBIENTAL

DEFINICcedilAtildeO Eacute uma ferramenta que compreende uma avaliaccedilatildeo

sistemaacutetica documentada perioacutedica e objetiva do desempenho de uma organizaccedilatildeo do sistema de gestatildeo e dos impactos ambientais com fim de auxiliar a proteccedilatildeo ambiental por

1048766 Facilitar o controle gerencial das praacuteticas ambientais 1048766 Avaliar a conformidade com as poliacuteticas da empresa

que devem incluir o atendimento aos requisitos regulatoacuterios

FUNDAMENTOS DA AUDITORIA AMBIENTAL

DEFINICcedilAtildeO SEGUNDO A NORMA BS 7750 (1992)

ldquoAvaliaccedilatildeo sistemaacutetica para determinar se o SGA e o desempenho ambiental estatildeo de acordo com as providecircncias planejadas se estas providecircncias estatildeo efetivamente implementadas e se satildeo adequadas para atender a Poliacutetica e Objetivos Ambientais da Organizaccedilatildeordquo

Auditor - Pessoa com competecircncia para realizar uma auditoria

Cliente da Auditoria - Organizaccedilatildeo ou pessoa que solicita uma auditoria

Auditado - Organizaccedilatildeo que estaacute sendo auditada

Constataccedilatildeo de Auditoria - Resultados da avaliaccedilatildeo de evidecircncias deauditoria coletada e comparada com os criteacuterios de auditoria

Evidecircncia de Auditoria - Registros apresentaccedilatildeo de fatos ou outrasinformaccedilotildees pertinentes aos criteacuterios de auditoria e verificaacuteveis

Criteacuterio de auditoria - Conjunto de poliacuteticas procedimentos ourequisitos

IDEacuteIAS E CONCEITOS COMUNS PARA AS NORMAS ISO 9001 ISO 14001 OHSAS 18001

E BS 8800

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DAS AUDITORIAS AMBIENTAIS

QUANTO Agrave APLICABILIDADEQUANTO Agrave APLICABILIDADE

1) AUDITORIAS DE PRIMEIRA PARTE1) AUDITORIAS DE PRIMEIRA PARTE Satildeo auditorias internas realizadas e conduzidas pela proacutepria

organizaccedilatildeo para determinar se o sistema e os procedimentos estatildeo possibilitando e melhorando progressivamente o desempenho ambiental da organizaccedilatildeo de acordo com seus objetivos

Esta auditoria eacute iniciativa da proacutepria organizaccedilatildeo para melhorar a eficiecircncia e deve ser vista como oportunidade positiva para que cada aacuterea se beneficie do trabalho da equipe de auditoria com ecircnfase nas questotildees ambientais

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

2) AUDITORIAS DE SEGUNDA PARTE2) AUDITORIAS DE SEGUNDA PARTE Satildeo realizadas por partes que tecircm um interesse na

organizaccedilatildeo a exemplo do fornecedor A finalidade dessas auditorias pode ser exercer pressatildeo para melhorar o desempenho ambiental da cadeia produtiva como um todo aleacutem de proporcionar a identificaccedilatildeo e estimativa dos efeitos de uma organizaccedilatildeo no ciclo de vida do produto

3) AUDITORIAS DE TERCEIRA PARTE 3) AUDITORIAS DE TERCEIRA PARTE Satildeo consideradas como serviccedilos uma vez que satildeo realizadas

por organizaccedilatildeo externa de auditoria independente tais como organizaccedilotildees que provecircem certificados ou registros de conformidade com os requisitos da Norma NBR ISO 14001

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

1) AUDITORIA OU ANAacuteLISE CRIacuteTICA AMBIENTAL Egrave um tipo normalmente empreendido por organizaccedilotildees que natildeo

possuem SGA formal ou abrangente constituindo-se em uma anaacutelise interna relacionada agraves proacuteprias operaccedilotildees ambientais da empresa com a finalidade de avaliar o niacutevel de atendimento agraves conformidades e de desempenho ambiental

Uma das principais motivaccedilotildees eacute o gerenciamento de risco da atividade atraveacutes da abordagem proacute-ativa

(Campos Leriacutepio 2009)

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

2) CONFORMIDADE (COMPLIANCE) As auditorias de conformidade podem ser realizadas em vaacuterios

niacuteveis dependendo do escopo definido entre as partes interessadas Podem incluir avaliaccedilotildees de diferentes origens como

- exigecircncias legais atuais ou futuras - normas e diretrizes do setor industrial - poliacuteticas ambientais e normas internas - melhores praacuteticas ambientais entre outras

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

3) FASE I E FASE II A auditoria ambiental de Fase I geralmente eacute geneacuterica envolvendo

uma ampla variedade de questotildees Egrave importante na identificaccedilatildeo de possiacuteveis fraquezas nas praacuteticas e controles relacionados a cada uma das questotildees ambientais em pauta

Jaacute as auditorias ambientais de Fase II investigam questotildees especiacuteficas que causam preocupaccedilatildeo ou os benefiacutecios potenciais destacados durante a Fase I Como exemplo uma auditoria de Fase I poderia identificar uma possiacutevel contaminaccedilatildeo no solo causada por infiltraccedilatildeo de material oleoso A auditoria de Fase II seria responsaacutevel por investigar o local coletando amostras e realizando anaacutelises fiacutesico-quiacutemicas com o objetivo de comprovar se houve ou natildeo real contaminaccedilatildeo

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

4) AQUISICcedilAtildeO FUSAtildeO E ALIENACcedilAtildeO (DUE DILIGENCE)

Este tipo de auditoria ambiental eacute normalmente solicitada por um comprador intermediaacuterio ou cessionaacuterio em uma transaccedilatildeo comercial tal como fusatildeo aquisiccedilatildeo ou ainda compra de accedilotildees

A principal motivaccedilatildeo para uma auditoria de due diligence eacute a de querer evitar que se assuma uma responsabilidade por riscos ambientais em potencial ou algum tipo de passivo ambiental

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

4) AQUISICcedilAtildeO FUSAtildeO E ALIENACcedilAtildeO (DUE DILIGENCE)

Normalmente ocorre em trecircs fases

Fase I uma investigaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo sistemaacutetica de todos os problemas ambientais reais e potenciais associados agrave instalaccedilatildeo

Fase II um estudo intrusivo utilizando teacutecnicas de amostragem e estimativas cientiacuteficas visando confirmar e ou descobrir a extensatildeo dos possiacuteveis problemas descobertos na fase I

Fase III accedilotildees corretivas para remover ou reduzir os riscos ambientais identificados (quando necessaacuterio e acordado)

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO 5) SISTEMA DE GESTAtildeO AMBIENTAL Satildeo recomendadas para as organizaccedilotildees que possuam ou

estejam implementando um Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash SGA conforme a norma ISO 14001

As auditorias do SGA podem ser - auditoria de preacute-certificaccedilatildeo ou auditoria inicial visa identificar algum

ponto no sistema que ainda necessita de ajustes - auditoria de certificaccedilatildeo Eacute o resultado desta auditoria que vai conferir

a recomendaccedilatildeo ou natildeo do sistema para certificaccedilatildeo - auditoria de manutenccedilatildeo Recomenda-se que seja feita de 6 em 6

meses ou pelo menos uma vez ao ano entre a auditoria de preacute-certificaccedilatildeo e a de certificaccedilatildeo

- auditoria de recertificaccedilatildeo normalmente ocorre de 2 a 3 anos apoacutes a auditoria de certificaccedilatildeo

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO 6) AUDITORIAS DE QUESTOtildeES ISOLADAS OU DE

DESEMPENHO

Constitui-se por anaacutelises criacuteticas do desempenho ambiental em uma aacuterea particular e podem ser divididas em

- auditoria de atividade realiza a anaacutelise criacutetica em uma atividade particular mesmo que envolva outras instalaccedilotildees

- auditoria de processo avalia a tecnologia e as teacutecnicas de controle de um processo para verificar se seu desempenho ambiental pode ser melhorado

- auditoria de questotildees emergentes antecipaccedilatildeo de um cenaacuterio futuro com a finalidade de avaliar a extensatildeo da capacidade da organizaccedilatildeo para responder a novos desafios

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO A EXECUCcedilAtildeOQUANTO A EXECUCcedilAtildeO

1) AUDITORIA INTERNA Busca o aperfeiccediloamento e o monitoramento das normas

traccediladas pela empresa Pode ser executada por pessoas pertencentes agrave proacutepria organizaccedilatildeo auditada ou independentes da unidade auditada e especializadas no objeto de auditagem

Auto-avaliaccedilatildeo perioacutedica visando obter informaccedilotildees gerenciais para orientar e regenerar o SGA ou o desempenho ambiental

Eacute vista como auditoria de primeira parte

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO A EXECUCcedilAtildeO

2) AUDITORIA EXTERNA Eacute executada por pessoas independentes da empresa isto eacute

sem qualquer subordinaccedilatildeo agrave empresa que estaacute sendo auditada

Eacute utilizada pela organizaccedilatildeo no caso de certificaccedilatildeo do seu SGA (3ordf parte) ou para auditoria efetuada por uma parte interessada (2ordf parte) Eacute vista como auditoria de segunda e terceira parte

Exemplos auditoria de fornecedor eacute uma auditoria externa de segunda parte e auditoria de certificaccedilatildeo eacute uma auditoria externa de terceira parte

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048729 LEGITIMIDADE Trata-se de uma atividade autorizada pela administraccedilatildeo da

empresa no caso de auditorias internas e satildeo previstas em claacuteusulas contratuais autorizadas mediante perspectiva de fornecimento ou previstas em legislaccedilatildeo no caso de auditorias externas

1048729 PLANEJAMENTO PROGRAMACcedilAtildeO Satildeo programadas com antecedecircncia pois natildeo seriam

realizadas somente em eacutepoca de crise Portanto satildeo realizadas com o preacutevio conhecimento e na presenccedila das pessoas cuja atividade esteja sendo objeto de auditoria

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

MEacuteTODO CONSISTENTE Por serem um estudo de praacuteticas e experiecircncias reais e

evidentes comparadas com os preceitos da boa praacutetica as auditorias se constituem em uma investigaccedilatildeo metoacutedica com objetivo definido

A praacutetica das auditorias devem ser realizadas por pessoal experiente bem treinado e independente da aacuterea atividade auditada

TRANSPAREcircNCIA O levantamento das evidecircncias durante a auditoria deve ser

feita de forma franca e os pontos deficientes satildeo discutidos previamente antes do envio do relatoacuterio agrave alta administraccedilatildeo

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048766 EFEITO RETROALIMENTACcedilAtildeO Os resultados e recomendaccedilotildees satildeo analisados de modo

construtivo e a verificaccedilatildeo do cumprimento das accedilotildees corretivas demonstra o ciclo de evoluccedilatildeo do sistema Fica claro que a auditoria natildeo tem accedilatildeo disciplinar ou punitiva mas tem accedilatildeo corretiva de aprimoramento

A caracteriacutestica fundamental das auditorias que eacute a sua independecircncia em relaccedilatildeo aacutes atividades aacutereas a serem auditadas

Pressupotildee-se dessa maneira a isenccedilatildeo de qualquer envolvimento do grupo auditor com as referidas atividades ou aacutereas

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

Auditorias satildeo caras

Auditorias devem ser bem planejadas

Auditorias natildeo devem serldquo de surpresardquo

Sempre ajuste as datas de forma conveniente para ambas as partes

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

Definiccedilatildeo dos objetivos e escopoDefiniccedilatildeo dos objetivos e escopo Para cada auditoria deve ser elaborada uma programaccedilatildeo especiacutefica

com a indicaccedilatildeo do escopo os requisitos a composiccedilatildeo da equipe de auditoria o auditor liacuteder a localizaccedilatildeo geograacutefica as atividades a serem auditadas os setores a serem notificados o periacuteodo e o tema ambiental

Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definir sob quais criteacuterios seraacute realizada a auditoria (exigecircncias legais

normas teacutecnicas de sistema de gestatildeo ambiental poliacuteticas internas e outros) ou seja quais criteacuterios o auditor utilizaraacute como referecircncia na coleta de evidecircncias de auditoria

Os auditores devem ter autoridade suficiente e liberdade para tornar a auditoria significativa e efetiva

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

PREPARACcedilAtildeO PARA A AUDITORIA

Definiccedilatildeo da equipe de auditoria

Anaacutelise preliminar de documentos

Plano de Auditoria

Elaboraccedilatildeoadaptaccedilatildeo dos instrumentos de trabalho

Estudo da legislaccedilatildeonormas

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSO DE AUDITORIAS

As avaliaccedilotildees devem ser realizadas preferencialmente nos locais onde os trabalhos satildeo executados

Natildeo concluir antes de se certificar do fato constatado

Utilizar linguagem direta tanto para qualquer questionamento ou para expor suas conclusotildees

Ter um tratamento interpessoal

Natildeo interromper ou mandar interromper os serviccedilos em execuccedilatildeo

Seguir a orientaccedilatildeo do auditor liacuteder

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSOS DE AUDITORIAS

Desenvolver as accedilotildees de sua responsabilidade de forma organizada

Nunca dirigir qualquer criacutetica agraves pessoas e se o fizer que seja somente aos fatos

Reportar-se somente ao pessoal responsaacutevel pela atividade

Comprovar pessoalmente qualquer informaccedilatildeo recebida

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Por definiccedilatildeo evidecircncias objetivas satildeo todas as informaccedilotildees colhidas durante a realizaccedilatildeo de uma auditoria As evidecircncias objetivas podem ser classificadas da seguinte forma

Evidecircncias fiacutesicas quando se trata de objetos fiacutesicos que podem ser tocados ou quando haacute observaccedilotildees referentes agrave desorganizaccedilatildeo negligecircncia impacto negativo ao meio ambiente etc Alguns exemplos a descarga de efluentes liacutequidos natildeo controlados adequadamente emissotildees atmosfeacutericas toacutexicas resiacuteduos soacutelidos dispostos em lugares improacuteprios equipamentos descalibrados atividades realizadas incorretamente e outros

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias documentais que podem ser comprovadas por documentos ou atraveacutes de materiais impressos que possam ser rastreados

Como exemplos podem ser citados a realizaccedilatildeo de procedimentos que possam causar impactos ambientais mas natildeo documentados manuais com interpretaccedilotildees incorretas falhas nos documentos do sistema deficiecircncias nos cadastros mapas registros do sistema etc

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias comportamentais essa modalidade natildeo pode ser considerada como evidencia objetiva de auditoria mas pode ser usada como uma observaccedilatildeo a partir da qual se busquem mais informaccedilotildees

Evidecircncias verbais referem-se agraves declaraccedilotildees obtidas em entrevistas com os operaacuterios gerentes supervisores quando questionados a respeito de situaccedilotildees reais ocasionais ou hipoteacuteticas A evidecircncia verbal a exemplo da evidecircncia comportamental deveraacute ser complementada por outras para se tornar uma evidecircncia objetiva

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

A Lista de Verificaccedilatildeo a exemplo do Protocolo eacute outro modelo de plano que o auditor deve seguir na aplicaccedilatildeo da Auditoria Ambiental no local para atingir seus objetivos

Com a Lista de Verificaccedilatildeo as informaccedilotildees da unidade a ser auditada fornecem agrave equipe de auditoria um conhecimento suficiente de seus processos de produccedilatildeo e de como satildeo gerenciados os assuntos de sauacutede seguranccedila e proteccedilatildeo ambiental

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

Um profissional com pouca ou meacutedia experiecircncia natildeo conduz uma auditoria apenas com uma lista de verificaccedilatildeo haacute que se fazer uso do Protocolo

A Lista de Verificaccedilatildeo um questionaacuterio de sim-e-natildeo tende a ser longo e detalhado frequentemente estruturado para abranger todas as questotildees relevantes deve ser utilizado como um Guia para orientar e conduzir a auditoria ambiental na empresa

Descontraccedilatildeo

Agradecimentos pela colaboraccedilatildeo

Classificaccedilatildeo das natildeo-conformidades e observaccedilotildees

Acompanhamento de accedilotildees corretivas

Prazos

Confidencialidade

Parecer final

Menccedilatildeo ao relatoacuterio final

Esclarecimento de duacutevidas

Teacutermino da reuniatildeo de encerramento

REUNIAtildeO DE ENCERRAMENTO

Conteuacutedo formato e distribuiccedilatildeo do relatoacuterio Introduccedilatildeo sumaacuterio corpo do relatoacuterio confidencialidade e lista de distribuiccedilatildeo conclusatildeo anexos

Objetivo da auditoria e de forma sucinta a abrangecircncia e finalidade da auditoria

Nomes dos membros da equipe auditora Documentos e registros utilizados como referencial Nomes das pessoas responsaacuteveis pelo atendimento

Descriccedilatildeo dos fatos constatados fazendo uma separaccedilatildeo entre o que eacute natildeo conformidade do que eacute observaccedilatildeo eSugestotildees de melhorias para o aperfeiccediloamento das

atividades desenvolvidas

Plano de accedilatildeoO auditado deve ao receber o relatoacuterio de auditoria avaliar as

constataccedilotildees registradas para posteriormente estabelecer accedilotildees corretivas que possam eliminar as causas dos

problemas constatados

REALIZACcedilAtildeO DO RELATOacuteRIO DE AUDITORIA

COMPORTAMENTO DO AUDITOR O sucesso de uma auditoria estaacute diretamente ligado ao

comportamento do auditor e portanto devem ser seguidas algumas premissas

Estar preparado de forma a executar a auditoria Tentar prever ao maacuteximo situaccedilotildees possiacuteveis

Evitar apresentar surpresas ao auditado Discutir de forma a solucionar qualquer impasse

Buscar objetividade e obter dados reais evitar opiniotildees pessoais e soacute se basear em fatos concretos que possam ser evidenciados

Negociar os limites de interferecircncia e intrusatildeo Discutir com o auditado a necessidade de quebra de eventuais procedimentos de seguranccedila industrial ou equivalentes

COMPORTAMENTO DO AUDITOR Opinar em bases eacuteticas e de confianccedila Natildeo atacar as pessoas

e sim fatos concretos Ser claro em suas explicaccedilotildees e natildeo ter medo de falar a verdade

Motivar as pessoas das aacutereas auditadas para a melhoria

Mostrar ao auditado que a identificaccedilatildeo das natildeo conformidades tem como objetivo propiciar uma melhoria do sistema e natildeo uma puniccedilatildeo

Persuadir natildeo impor Mostrar ao auditado os riscos de natildeo conformidades dentro do SGA e portanto a necessidade de correccedilotildees no Sistema

COMPORTAMENTO DO AUDITOR DEVERES DO AUDITORDEVERES DO AUDITOR Eis alguns requisitos que um auditor deve conhecer

bull Conhecer os objetivos Caso os objetivos natildeo sejam compreendidos a

auditoria natildeo cumpriraacute a sua missatildeo O esforccedilo de saber o que tem a realizar eacute uma caracteriacutestica marcante do auditor

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer os Controles

Uma empresa trabalha em atividades baacutesicas Planejamento Organizaccedilatildeo e Controle

Para o auditor o controle tem particular importacircncia pois eacute uma ferramenta que indica como deve ser avaliado o niacutevel de satisfaccedilatildeo ao atendimento a um determinado processo em relaccedilatildeo aos seus requisitos

Ele deve conhecer como lidar com estes valores e saber quais satildeo estes controles existentes na empresa

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer o Escopo (Alcance da Auditoria) Eacute preciso compreender que soacute pode opinar a respeito da

populaccedilatildeo ou da parte que acaba de testar Natildeo se pode manifestar sobre o que natildeo examinou

Conhecer os Fatos Um fato concreto eacute uma ocorrecircncia real ou condiccedilatildeo efetiva

(algo que indiscutivelmente aconteceu) uma realidade absoluta ao contraacuterio de uma simples suposiccedilatildeo ou opiniatildeo E para natildeo dizer inequivocadamente ldquoeu verifiqueirdquo o auditor deve ter certeza de que de fato ldquoverificourdquo

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

COMPORTAMENTO DO AUDITORCOMPORTAMENTO DO AUDITOR

Conhecer os Efeitos A tendecircncia de atribuir valor a banalidades deve ser evitada Pra isto

ao deparar com um desvio o auditor deve fazer a pergunta ldquoQual eacute o efeito dissordquo

Se for desfavoraacutevel significativo e continuado sem duacutevida ele deve chamar a atenccedilatildeo da pessoa que tem o dever de corrigir o problema e que deve verificar se a correccedilatildeo foi feita

Conhecer as Pessoas Nas relaccedilotildees de trabalho deve-se praticar a empatia para com os

auditados colocando-se efetivamente no lugar destes Eles perceberatildeo sua empatia a apreciaratildeo e isso facilitaraacute a obtenccedilatildeo das informaccedilotildees necessaacuterias

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Comportamento na Fase de ConclusotildeesComportamento na Fase de Conclusotildees

Ao final da auditoria comentaacuterios adicionais devem ser efetuados quanto ao comportamento do auditor liacuteder

Agradecer a assistecircncia e hospitalidade recebida no Setor

Explicar que a avaliaccedilatildeo foi efetuada com base em amostras significativas das atividades executadas no Setor

Explicar que somente as discrepacircncias observadas e testemunhadas pelos funcionaacuterios do Setor seratildeo reportadas e que o relatoacuterio viraacute em breve

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Explicar que a ecircnfase necessaacuteria nos aspectos negativos natildeo significa que natildeo foram identificados aspectos positivos

Fornecer um resumo das observaccedilotildees de forma impessoal precisa e direta

Permitir o benefiacutecio da duacutevida

Discutir e acordar accedilotildees apropriadas para o follow-up

Apresentar relatoacuterio com as observaccedilotildees e recomendaccedilotildees apresentadas em linguagem impessoal direta clara e precisa sem surpresas Atenccedilatildeo deve ser dada a precisatildeo de nuacutemeros constatados

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Para o bom andamento da auditoria o auditado tambeacutem deveraacute atuar de forma a tender alguma premissas baacutesicas que satildeo

Colaborar para o bom andamento da execuccedilatildeo da auditoria

Manter-se isento de discriminaccedilatildeo ou receios indevidos

Prestar explicaccedilotildees que lhe forem solicitadas

Natildeo entrar em outros assuntos que forcem uma apresentaccedilatildeo de atividade ou documentos reservados de sua empresa ou natildeo ligados agrave auditoria

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Saber ouvir ou seja natildeo se adiantar ter certeza de que entendeu o que o auditor solicitou

No caso de qualquer duacutevida em relaccedilatildeo ao escopo da auditoria ou agrave validade de solicitaccedilotildees feitas pelos auditores solicitar imediatamente e antes de tomar qualquer accedilatildeo as explicaccedilotildees necessaacuterias

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR

Eis os principais problemas causados pelo Auditor

Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido Auditoria mal preparada em termos de conteuacutedo e

desenvolvimento ao longo do tempo Capacitaccedilatildeo inadequada dos auditores Ausecircncia de follow-up apoacutes a auditoria

Insuficiecircncia de tempo para conduccedilatildeo da auditoria

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 12: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

MOTIVACcedilOtildeES PARA AUDITORIA

Desenvolver uma poliacutetica ambiental corporativa Buscar conformidade legal Analisar as praacuteticas gerenciais e as operaccedilotildees

existentes Estimar os riscos e as responsabilidades Analisar procedimentos de respostas a emergecircncias Melhorar a utilizaccedilatildeo dos recursos Aumentar a competitividade Criar vantagens competitivas estrateacutegicas

FUNDAMENTOS DA AUDITORIA AMBIENTAL

DEFINICcedilAtildeO Eacute uma ferramenta que compreende uma avaliaccedilatildeo

sistemaacutetica documentada perioacutedica e objetiva do desempenho de uma organizaccedilatildeo do sistema de gestatildeo e dos impactos ambientais com fim de auxiliar a proteccedilatildeo ambiental por

1048766 Facilitar o controle gerencial das praacuteticas ambientais 1048766 Avaliar a conformidade com as poliacuteticas da empresa

que devem incluir o atendimento aos requisitos regulatoacuterios

FUNDAMENTOS DA AUDITORIA AMBIENTAL

DEFINICcedilAtildeO SEGUNDO A NORMA BS 7750 (1992)

ldquoAvaliaccedilatildeo sistemaacutetica para determinar se o SGA e o desempenho ambiental estatildeo de acordo com as providecircncias planejadas se estas providecircncias estatildeo efetivamente implementadas e se satildeo adequadas para atender a Poliacutetica e Objetivos Ambientais da Organizaccedilatildeordquo

Auditor - Pessoa com competecircncia para realizar uma auditoria

Cliente da Auditoria - Organizaccedilatildeo ou pessoa que solicita uma auditoria

Auditado - Organizaccedilatildeo que estaacute sendo auditada

Constataccedilatildeo de Auditoria - Resultados da avaliaccedilatildeo de evidecircncias deauditoria coletada e comparada com os criteacuterios de auditoria

Evidecircncia de Auditoria - Registros apresentaccedilatildeo de fatos ou outrasinformaccedilotildees pertinentes aos criteacuterios de auditoria e verificaacuteveis

Criteacuterio de auditoria - Conjunto de poliacuteticas procedimentos ourequisitos

IDEacuteIAS E CONCEITOS COMUNS PARA AS NORMAS ISO 9001 ISO 14001 OHSAS 18001

E BS 8800

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DAS AUDITORIAS AMBIENTAIS

QUANTO Agrave APLICABILIDADEQUANTO Agrave APLICABILIDADE

1) AUDITORIAS DE PRIMEIRA PARTE1) AUDITORIAS DE PRIMEIRA PARTE Satildeo auditorias internas realizadas e conduzidas pela proacutepria

organizaccedilatildeo para determinar se o sistema e os procedimentos estatildeo possibilitando e melhorando progressivamente o desempenho ambiental da organizaccedilatildeo de acordo com seus objetivos

Esta auditoria eacute iniciativa da proacutepria organizaccedilatildeo para melhorar a eficiecircncia e deve ser vista como oportunidade positiva para que cada aacuterea se beneficie do trabalho da equipe de auditoria com ecircnfase nas questotildees ambientais

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

2) AUDITORIAS DE SEGUNDA PARTE2) AUDITORIAS DE SEGUNDA PARTE Satildeo realizadas por partes que tecircm um interesse na

organizaccedilatildeo a exemplo do fornecedor A finalidade dessas auditorias pode ser exercer pressatildeo para melhorar o desempenho ambiental da cadeia produtiva como um todo aleacutem de proporcionar a identificaccedilatildeo e estimativa dos efeitos de uma organizaccedilatildeo no ciclo de vida do produto

3) AUDITORIAS DE TERCEIRA PARTE 3) AUDITORIAS DE TERCEIRA PARTE Satildeo consideradas como serviccedilos uma vez que satildeo realizadas

por organizaccedilatildeo externa de auditoria independente tais como organizaccedilotildees que provecircem certificados ou registros de conformidade com os requisitos da Norma NBR ISO 14001

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

1) AUDITORIA OU ANAacuteLISE CRIacuteTICA AMBIENTAL Egrave um tipo normalmente empreendido por organizaccedilotildees que natildeo

possuem SGA formal ou abrangente constituindo-se em uma anaacutelise interna relacionada agraves proacuteprias operaccedilotildees ambientais da empresa com a finalidade de avaliar o niacutevel de atendimento agraves conformidades e de desempenho ambiental

Uma das principais motivaccedilotildees eacute o gerenciamento de risco da atividade atraveacutes da abordagem proacute-ativa

(Campos Leriacutepio 2009)

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

2) CONFORMIDADE (COMPLIANCE) As auditorias de conformidade podem ser realizadas em vaacuterios

niacuteveis dependendo do escopo definido entre as partes interessadas Podem incluir avaliaccedilotildees de diferentes origens como

- exigecircncias legais atuais ou futuras - normas e diretrizes do setor industrial - poliacuteticas ambientais e normas internas - melhores praacuteticas ambientais entre outras

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

3) FASE I E FASE II A auditoria ambiental de Fase I geralmente eacute geneacuterica envolvendo

uma ampla variedade de questotildees Egrave importante na identificaccedilatildeo de possiacuteveis fraquezas nas praacuteticas e controles relacionados a cada uma das questotildees ambientais em pauta

Jaacute as auditorias ambientais de Fase II investigam questotildees especiacuteficas que causam preocupaccedilatildeo ou os benefiacutecios potenciais destacados durante a Fase I Como exemplo uma auditoria de Fase I poderia identificar uma possiacutevel contaminaccedilatildeo no solo causada por infiltraccedilatildeo de material oleoso A auditoria de Fase II seria responsaacutevel por investigar o local coletando amostras e realizando anaacutelises fiacutesico-quiacutemicas com o objetivo de comprovar se houve ou natildeo real contaminaccedilatildeo

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

4) AQUISICcedilAtildeO FUSAtildeO E ALIENACcedilAtildeO (DUE DILIGENCE)

Este tipo de auditoria ambiental eacute normalmente solicitada por um comprador intermediaacuterio ou cessionaacuterio em uma transaccedilatildeo comercial tal como fusatildeo aquisiccedilatildeo ou ainda compra de accedilotildees

A principal motivaccedilatildeo para uma auditoria de due diligence eacute a de querer evitar que se assuma uma responsabilidade por riscos ambientais em potencial ou algum tipo de passivo ambiental

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

4) AQUISICcedilAtildeO FUSAtildeO E ALIENACcedilAtildeO (DUE DILIGENCE)

Normalmente ocorre em trecircs fases

Fase I uma investigaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo sistemaacutetica de todos os problemas ambientais reais e potenciais associados agrave instalaccedilatildeo

Fase II um estudo intrusivo utilizando teacutecnicas de amostragem e estimativas cientiacuteficas visando confirmar e ou descobrir a extensatildeo dos possiacuteveis problemas descobertos na fase I

Fase III accedilotildees corretivas para remover ou reduzir os riscos ambientais identificados (quando necessaacuterio e acordado)

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO 5) SISTEMA DE GESTAtildeO AMBIENTAL Satildeo recomendadas para as organizaccedilotildees que possuam ou

estejam implementando um Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash SGA conforme a norma ISO 14001

As auditorias do SGA podem ser - auditoria de preacute-certificaccedilatildeo ou auditoria inicial visa identificar algum

ponto no sistema que ainda necessita de ajustes - auditoria de certificaccedilatildeo Eacute o resultado desta auditoria que vai conferir

a recomendaccedilatildeo ou natildeo do sistema para certificaccedilatildeo - auditoria de manutenccedilatildeo Recomenda-se que seja feita de 6 em 6

meses ou pelo menos uma vez ao ano entre a auditoria de preacute-certificaccedilatildeo e a de certificaccedilatildeo

- auditoria de recertificaccedilatildeo normalmente ocorre de 2 a 3 anos apoacutes a auditoria de certificaccedilatildeo

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO 6) AUDITORIAS DE QUESTOtildeES ISOLADAS OU DE

DESEMPENHO

Constitui-se por anaacutelises criacuteticas do desempenho ambiental em uma aacuterea particular e podem ser divididas em

- auditoria de atividade realiza a anaacutelise criacutetica em uma atividade particular mesmo que envolva outras instalaccedilotildees

- auditoria de processo avalia a tecnologia e as teacutecnicas de controle de um processo para verificar se seu desempenho ambiental pode ser melhorado

- auditoria de questotildees emergentes antecipaccedilatildeo de um cenaacuterio futuro com a finalidade de avaliar a extensatildeo da capacidade da organizaccedilatildeo para responder a novos desafios

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO A EXECUCcedilAtildeOQUANTO A EXECUCcedilAtildeO

1) AUDITORIA INTERNA Busca o aperfeiccediloamento e o monitoramento das normas

traccediladas pela empresa Pode ser executada por pessoas pertencentes agrave proacutepria organizaccedilatildeo auditada ou independentes da unidade auditada e especializadas no objeto de auditagem

Auto-avaliaccedilatildeo perioacutedica visando obter informaccedilotildees gerenciais para orientar e regenerar o SGA ou o desempenho ambiental

Eacute vista como auditoria de primeira parte

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO A EXECUCcedilAtildeO

2) AUDITORIA EXTERNA Eacute executada por pessoas independentes da empresa isto eacute

sem qualquer subordinaccedilatildeo agrave empresa que estaacute sendo auditada

Eacute utilizada pela organizaccedilatildeo no caso de certificaccedilatildeo do seu SGA (3ordf parte) ou para auditoria efetuada por uma parte interessada (2ordf parte) Eacute vista como auditoria de segunda e terceira parte

Exemplos auditoria de fornecedor eacute uma auditoria externa de segunda parte e auditoria de certificaccedilatildeo eacute uma auditoria externa de terceira parte

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048729 LEGITIMIDADE Trata-se de uma atividade autorizada pela administraccedilatildeo da

empresa no caso de auditorias internas e satildeo previstas em claacuteusulas contratuais autorizadas mediante perspectiva de fornecimento ou previstas em legislaccedilatildeo no caso de auditorias externas

1048729 PLANEJAMENTO PROGRAMACcedilAtildeO Satildeo programadas com antecedecircncia pois natildeo seriam

realizadas somente em eacutepoca de crise Portanto satildeo realizadas com o preacutevio conhecimento e na presenccedila das pessoas cuja atividade esteja sendo objeto de auditoria

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

MEacuteTODO CONSISTENTE Por serem um estudo de praacuteticas e experiecircncias reais e

evidentes comparadas com os preceitos da boa praacutetica as auditorias se constituem em uma investigaccedilatildeo metoacutedica com objetivo definido

A praacutetica das auditorias devem ser realizadas por pessoal experiente bem treinado e independente da aacuterea atividade auditada

TRANSPAREcircNCIA O levantamento das evidecircncias durante a auditoria deve ser

feita de forma franca e os pontos deficientes satildeo discutidos previamente antes do envio do relatoacuterio agrave alta administraccedilatildeo

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048766 EFEITO RETROALIMENTACcedilAtildeO Os resultados e recomendaccedilotildees satildeo analisados de modo

construtivo e a verificaccedilatildeo do cumprimento das accedilotildees corretivas demonstra o ciclo de evoluccedilatildeo do sistema Fica claro que a auditoria natildeo tem accedilatildeo disciplinar ou punitiva mas tem accedilatildeo corretiva de aprimoramento

A caracteriacutestica fundamental das auditorias que eacute a sua independecircncia em relaccedilatildeo aacutes atividades aacutereas a serem auditadas

Pressupotildee-se dessa maneira a isenccedilatildeo de qualquer envolvimento do grupo auditor com as referidas atividades ou aacutereas

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

Auditorias satildeo caras

Auditorias devem ser bem planejadas

Auditorias natildeo devem serldquo de surpresardquo

Sempre ajuste as datas de forma conveniente para ambas as partes

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

Definiccedilatildeo dos objetivos e escopoDefiniccedilatildeo dos objetivos e escopo Para cada auditoria deve ser elaborada uma programaccedilatildeo especiacutefica

com a indicaccedilatildeo do escopo os requisitos a composiccedilatildeo da equipe de auditoria o auditor liacuteder a localizaccedilatildeo geograacutefica as atividades a serem auditadas os setores a serem notificados o periacuteodo e o tema ambiental

Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definir sob quais criteacuterios seraacute realizada a auditoria (exigecircncias legais

normas teacutecnicas de sistema de gestatildeo ambiental poliacuteticas internas e outros) ou seja quais criteacuterios o auditor utilizaraacute como referecircncia na coleta de evidecircncias de auditoria

Os auditores devem ter autoridade suficiente e liberdade para tornar a auditoria significativa e efetiva

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

PREPARACcedilAtildeO PARA A AUDITORIA

Definiccedilatildeo da equipe de auditoria

Anaacutelise preliminar de documentos

Plano de Auditoria

Elaboraccedilatildeoadaptaccedilatildeo dos instrumentos de trabalho

Estudo da legislaccedilatildeonormas

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSO DE AUDITORIAS

As avaliaccedilotildees devem ser realizadas preferencialmente nos locais onde os trabalhos satildeo executados

Natildeo concluir antes de se certificar do fato constatado

Utilizar linguagem direta tanto para qualquer questionamento ou para expor suas conclusotildees

Ter um tratamento interpessoal

Natildeo interromper ou mandar interromper os serviccedilos em execuccedilatildeo

Seguir a orientaccedilatildeo do auditor liacuteder

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSOS DE AUDITORIAS

Desenvolver as accedilotildees de sua responsabilidade de forma organizada

Nunca dirigir qualquer criacutetica agraves pessoas e se o fizer que seja somente aos fatos

Reportar-se somente ao pessoal responsaacutevel pela atividade

Comprovar pessoalmente qualquer informaccedilatildeo recebida

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Por definiccedilatildeo evidecircncias objetivas satildeo todas as informaccedilotildees colhidas durante a realizaccedilatildeo de uma auditoria As evidecircncias objetivas podem ser classificadas da seguinte forma

Evidecircncias fiacutesicas quando se trata de objetos fiacutesicos que podem ser tocados ou quando haacute observaccedilotildees referentes agrave desorganizaccedilatildeo negligecircncia impacto negativo ao meio ambiente etc Alguns exemplos a descarga de efluentes liacutequidos natildeo controlados adequadamente emissotildees atmosfeacutericas toacutexicas resiacuteduos soacutelidos dispostos em lugares improacuteprios equipamentos descalibrados atividades realizadas incorretamente e outros

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias documentais que podem ser comprovadas por documentos ou atraveacutes de materiais impressos que possam ser rastreados

Como exemplos podem ser citados a realizaccedilatildeo de procedimentos que possam causar impactos ambientais mas natildeo documentados manuais com interpretaccedilotildees incorretas falhas nos documentos do sistema deficiecircncias nos cadastros mapas registros do sistema etc

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias comportamentais essa modalidade natildeo pode ser considerada como evidencia objetiva de auditoria mas pode ser usada como uma observaccedilatildeo a partir da qual se busquem mais informaccedilotildees

Evidecircncias verbais referem-se agraves declaraccedilotildees obtidas em entrevistas com os operaacuterios gerentes supervisores quando questionados a respeito de situaccedilotildees reais ocasionais ou hipoteacuteticas A evidecircncia verbal a exemplo da evidecircncia comportamental deveraacute ser complementada por outras para se tornar uma evidecircncia objetiva

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

A Lista de Verificaccedilatildeo a exemplo do Protocolo eacute outro modelo de plano que o auditor deve seguir na aplicaccedilatildeo da Auditoria Ambiental no local para atingir seus objetivos

Com a Lista de Verificaccedilatildeo as informaccedilotildees da unidade a ser auditada fornecem agrave equipe de auditoria um conhecimento suficiente de seus processos de produccedilatildeo e de como satildeo gerenciados os assuntos de sauacutede seguranccedila e proteccedilatildeo ambiental

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

Um profissional com pouca ou meacutedia experiecircncia natildeo conduz uma auditoria apenas com uma lista de verificaccedilatildeo haacute que se fazer uso do Protocolo

A Lista de Verificaccedilatildeo um questionaacuterio de sim-e-natildeo tende a ser longo e detalhado frequentemente estruturado para abranger todas as questotildees relevantes deve ser utilizado como um Guia para orientar e conduzir a auditoria ambiental na empresa

Descontraccedilatildeo

Agradecimentos pela colaboraccedilatildeo

Classificaccedilatildeo das natildeo-conformidades e observaccedilotildees

Acompanhamento de accedilotildees corretivas

Prazos

Confidencialidade

Parecer final

Menccedilatildeo ao relatoacuterio final

Esclarecimento de duacutevidas

Teacutermino da reuniatildeo de encerramento

REUNIAtildeO DE ENCERRAMENTO

Conteuacutedo formato e distribuiccedilatildeo do relatoacuterio Introduccedilatildeo sumaacuterio corpo do relatoacuterio confidencialidade e lista de distribuiccedilatildeo conclusatildeo anexos

Objetivo da auditoria e de forma sucinta a abrangecircncia e finalidade da auditoria

Nomes dos membros da equipe auditora Documentos e registros utilizados como referencial Nomes das pessoas responsaacuteveis pelo atendimento

Descriccedilatildeo dos fatos constatados fazendo uma separaccedilatildeo entre o que eacute natildeo conformidade do que eacute observaccedilatildeo eSugestotildees de melhorias para o aperfeiccediloamento das

atividades desenvolvidas

Plano de accedilatildeoO auditado deve ao receber o relatoacuterio de auditoria avaliar as

constataccedilotildees registradas para posteriormente estabelecer accedilotildees corretivas que possam eliminar as causas dos

problemas constatados

REALIZACcedilAtildeO DO RELATOacuteRIO DE AUDITORIA

COMPORTAMENTO DO AUDITOR O sucesso de uma auditoria estaacute diretamente ligado ao

comportamento do auditor e portanto devem ser seguidas algumas premissas

Estar preparado de forma a executar a auditoria Tentar prever ao maacuteximo situaccedilotildees possiacuteveis

Evitar apresentar surpresas ao auditado Discutir de forma a solucionar qualquer impasse

Buscar objetividade e obter dados reais evitar opiniotildees pessoais e soacute se basear em fatos concretos que possam ser evidenciados

Negociar os limites de interferecircncia e intrusatildeo Discutir com o auditado a necessidade de quebra de eventuais procedimentos de seguranccedila industrial ou equivalentes

COMPORTAMENTO DO AUDITOR Opinar em bases eacuteticas e de confianccedila Natildeo atacar as pessoas

e sim fatos concretos Ser claro em suas explicaccedilotildees e natildeo ter medo de falar a verdade

Motivar as pessoas das aacutereas auditadas para a melhoria

Mostrar ao auditado que a identificaccedilatildeo das natildeo conformidades tem como objetivo propiciar uma melhoria do sistema e natildeo uma puniccedilatildeo

Persuadir natildeo impor Mostrar ao auditado os riscos de natildeo conformidades dentro do SGA e portanto a necessidade de correccedilotildees no Sistema

COMPORTAMENTO DO AUDITOR DEVERES DO AUDITORDEVERES DO AUDITOR Eis alguns requisitos que um auditor deve conhecer

bull Conhecer os objetivos Caso os objetivos natildeo sejam compreendidos a

auditoria natildeo cumpriraacute a sua missatildeo O esforccedilo de saber o que tem a realizar eacute uma caracteriacutestica marcante do auditor

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer os Controles

Uma empresa trabalha em atividades baacutesicas Planejamento Organizaccedilatildeo e Controle

Para o auditor o controle tem particular importacircncia pois eacute uma ferramenta que indica como deve ser avaliado o niacutevel de satisfaccedilatildeo ao atendimento a um determinado processo em relaccedilatildeo aos seus requisitos

Ele deve conhecer como lidar com estes valores e saber quais satildeo estes controles existentes na empresa

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer o Escopo (Alcance da Auditoria) Eacute preciso compreender que soacute pode opinar a respeito da

populaccedilatildeo ou da parte que acaba de testar Natildeo se pode manifestar sobre o que natildeo examinou

Conhecer os Fatos Um fato concreto eacute uma ocorrecircncia real ou condiccedilatildeo efetiva

(algo que indiscutivelmente aconteceu) uma realidade absoluta ao contraacuterio de uma simples suposiccedilatildeo ou opiniatildeo E para natildeo dizer inequivocadamente ldquoeu verifiqueirdquo o auditor deve ter certeza de que de fato ldquoverificourdquo

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

COMPORTAMENTO DO AUDITORCOMPORTAMENTO DO AUDITOR

Conhecer os Efeitos A tendecircncia de atribuir valor a banalidades deve ser evitada Pra isto

ao deparar com um desvio o auditor deve fazer a pergunta ldquoQual eacute o efeito dissordquo

Se for desfavoraacutevel significativo e continuado sem duacutevida ele deve chamar a atenccedilatildeo da pessoa que tem o dever de corrigir o problema e que deve verificar se a correccedilatildeo foi feita

Conhecer as Pessoas Nas relaccedilotildees de trabalho deve-se praticar a empatia para com os

auditados colocando-se efetivamente no lugar destes Eles perceberatildeo sua empatia a apreciaratildeo e isso facilitaraacute a obtenccedilatildeo das informaccedilotildees necessaacuterias

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Comportamento na Fase de ConclusotildeesComportamento na Fase de Conclusotildees

Ao final da auditoria comentaacuterios adicionais devem ser efetuados quanto ao comportamento do auditor liacuteder

Agradecer a assistecircncia e hospitalidade recebida no Setor

Explicar que a avaliaccedilatildeo foi efetuada com base em amostras significativas das atividades executadas no Setor

Explicar que somente as discrepacircncias observadas e testemunhadas pelos funcionaacuterios do Setor seratildeo reportadas e que o relatoacuterio viraacute em breve

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Explicar que a ecircnfase necessaacuteria nos aspectos negativos natildeo significa que natildeo foram identificados aspectos positivos

Fornecer um resumo das observaccedilotildees de forma impessoal precisa e direta

Permitir o benefiacutecio da duacutevida

Discutir e acordar accedilotildees apropriadas para o follow-up

Apresentar relatoacuterio com as observaccedilotildees e recomendaccedilotildees apresentadas em linguagem impessoal direta clara e precisa sem surpresas Atenccedilatildeo deve ser dada a precisatildeo de nuacutemeros constatados

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Para o bom andamento da auditoria o auditado tambeacutem deveraacute atuar de forma a tender alguma premissas baacutesicas que satildeo

Colaborar para o bom andamento da execuccedilatildeo da auditoria

Manter-se isento de discriminaccedilatildeo ou receios indevidos

Prestar explicaccedilotildees que lhe forem solicitadas

Natildeo entrar em outros assuntos que forcem uma apresentaccedilatildeo de atividade ou documentos reservados de sua empresa ou natildeo ligados agrave auditoria

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Saber ouvir ou seja natildeo se adiantar ter certeza de que entendeu o que o auditor solicitou

No caso de qualquer duacutevida em relaccedilatildeo ao escopo da auditoria ou agrave validade de solicitaccedilotildees feitas pelos auditores solicitar imediatamente e antes de tomar qualquer accedilatildeo as explicaccedilotildees necessaacuterias

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR

Eis os principais problemas causados pelo Auditor

Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido Auditoria mal preparada em termos de conteuacutedo e

desenvolvimento ao longo do tempo Capacitaccedilatildeo inadequada dos auditores Ausecircncia de follow-up apoacutes a auditoria

Insuficiecircncia de tempo para conduccedilatildeo da auditoria

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 13: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

FUNDAMENTOS DA AUDITORIA AMBIENTAL

DEFINICcedilAtildeO Eacute uma ferramenta que compreende uma avaliaccedilatildeo

sistemaacutetica documentada perioacutedica e objetiva do desempenho de uma organizaccedilatildeo do sistema de gestatildeo e dos impactos ambientais com fim de auxiliar a proteccedilatildeo ambiental por

1048766 Facilitar o controle gerencial das praacuteticas ambientais 1048766 Avaliar a conformidade com as poliacuteticas da empresa

que devem incluir o atendimento aos requisitos regulatoacuterios

FUNDAMENTOS DA AUDITORIA AMBIENTAL

DEFINICcedilAtildeO SEGUNDO A NORMA BS 7750 (1992)

ldquoAvaliaccedilatildeo sistemaacutetica para determinar se o SGA e o desempenho ambiental estatildeo de acordo com as providecircncias planejadas se estas providecircncias estatildeo efetivamente implementadas e se satildeo adequadas para atender a Poliacutetica e Objetivos Ambientais da Organizaccedilatildeordquo

Auditor - Pessoa com competecircncia para realizar uma auditoria

Cliente da Auditoria - Organizaccedilatildeo ou pessoa que solicita uma auditoria

Auditado - Organizaccedilatildeo que estaacute sendo auditada

Constataccedilatildeo de Auditoria - Resultados da avaliaccedilatildeo de evidecircncias deauditoria coletada e comparada com os criteacuterios de auditoria

Evidecircncia de Auditoria - Registros apresentaccedilatildeo de fatos ou outrasinformaccedilotildees pertinentes aos criteacuterios de auditoria e verificaacuteveis

Criteacuterio de auditoria - Conjunto de poliacuteticas procedimentos ourequisitos

IDEacuteIAS E CONCEITOS COMUNS PARA AS NORMAS ISO 9001 ISO 14001 OHSAS 18001

E BS 8800

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DAS AUDITORIAS AMBIENTAIS

QUANTO Agrave APLICABILIDADEQUANTO Agrave APLICABILIDADE

1) AUDITORIAS DE PRIMEIRA PARTE1) AUDITORIAS DE PRIMEIRA PARTE Satildeo auditorias internas realizadas e conduzidas pela proacutepria

organizaccedilatildeo para determinar se o sistema e os procedimentos estatildeo possibilitando e melhorando progressivamente o desempenho ambiental da organizaccedilatildeo de acordo com seus objetivos

Esta auditoria eacute iniciativa da proacutepria organizaccedilatildeo para melhorar a eficiecircncia e deve ser vista como oportunidade positiva para que cada aacuterea se beneficie do trabalho da equipe de auditoria com ecircnfase nas questotildees ambientais

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

2) AUDITORIAS DE SEGUNDA PARTE2) AUDITORIAS DE SEGUNDA PARTE Satildeo realizadas por partes que tecircm um interesse na

organizaccedilatildeo a exemplo do fornecedor A finalidade dessas auditorias pode ser exercer pressatildeo para melhorar o desempenho ambiental da cadeia produtiva como um todo aleacutem de proporcionar a identificaccedilatildeo e estimativa dos efeitos de uma organizaccedilatildeo no ciclo de vida do produto

3) AUDITORIAS DE TERCEIRA PARTE 3) AUDITORIAS DE TERCEIRA PARTE Satildeo consideradas como serviccedilos uma vez que satildeo realizadas

por organizaccedilatildeo externa de auditoria independente tais como organizaccedilotildees que provecircem certificados ou registros de conformidade com os requisitos da Norma NBR ISO 14001

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

1) AUDITORIA OU ANAacuteLISE CRIacuteTICA AMBIENTAL Egrave um tipo normalmente empreendido por organizaccedilotildees que natildeo

possuem SGA formal ou abrangente constituindo-se em uma anaacutelise interna relacionada agraves proacuteprias operaccedilotildees ambientais da empresa com a finalidade de avaliar o niacutevel de atendimento agraves conformidades e de desempenho ambiental

Uma das principais motivaccedilotildees eacute o gerenciamento de risco da atividade atraveacutes da abordagem proacute-ativa

(Campos Leriacutepio 2009)

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

2) CONFORMIDADE (COMPLIANCE) As auditorias de conformidade podem ser realizadas em vaacuterios

niacuteveis dependendo do escopo definido entre as partes interessadas Podem incluir avaliaccedilotildees de diferentes origens como

- exigecircncias legais atuais ou futuras - normas e diretrizes do setor industrial - poliacuteticas ambientais e normas internas - melhores praacuteticas ambientais entre outras

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

3) FASE I E FASE II A auditoria ambiental de Fase I geralmente eacute geneacuterica envolvendo

uma ampla variedade de questotildees Egrave importante na identificaccedilatildeo de possiacuteveis fraquezas nas praacuteticas e controles relacionados a cada uma das questotildees ambientais em pauta

Jaacute as auditorias ambientais de Fase II investigam questotildees especiacuteficas que causam preocupaccedilatildeo ou os benefiacutecios potenciais destacados durante a Fase I Como exemplo uma auditoria de Fase I poderia identificar uma possiacutevel contaminaccedilatildeo no solo causada por infiltraccedilatildeo de material oleoso A auditoria de Fase II seria responsaacutevel por investigar o local coletando amostras e realizando anaacutelises fiacutesico-quiacutemicas com o objetivo de comprovar se houve ou natildeo real contaminaccedilatildeo

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

4) AQUISICcedilAtildeO FUSAtildeO E ALIENACcedilAtildeO (DUE DILIGENCE)

Este tipo de auditoria ambiental eacute normalmente solicitada por um comprador intermediaacuterio ou cessionaacuterio em uma transaccedilatildeo comercial tal como fusatildeo aquisiccedilatildeo ou ainda compra de accedilotildees

A principal motivaccedilatildeo para uma auditoria de due diligence eacute a de querer evitar que se assuma uma responsabilidade por riscos ambientais em potencial ou algum tipo de passivo ambiental

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

4) AQUISICcedilAtildeO FUSAtildeO E ALIENACcedilAtildeO (DUE DILIGENCE)

Normalmente ocorre em trecircs fases

Fase I uma investigaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo sistemaacutetica de todos os problemas ambientais reais e potenciais associados agrave instalaccedilatildeo

Fase II um estudo intrusivo utilizando teacutecnicas de amostragem e estimativas cientiacuteficas visando confirmar e ou descobrir a extensatildeo dos possiacuteveis problemas descobertos na fase I

Fase III accedilotildees corretivas para remover ou reduzir os riscos ambientais identificados (quando necessaacuterio e acordado)

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO 5) SISTEMA DE GESTAtildeO AMBIENTAL Satildeo recomendadas para as organizaccedilotildees que possuam ou

estejam implementando um Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash SGA conforme a norma ISO 14001

As auditorias do SGA podem ser - auditoria de preacute-certificaccedilatildeo ou auditoria inicial visa identificar algum

ponto no sistema que ainda necessita de ajustes - auditoria de certificaccedilatildeo Eacute o resultado desta auditoria que vai conferir

a recomendaccedilatildeo ou natildeo do sistema para certificaccedilatildeo - auditoria de manutenccedilatildeo Recomenda-se que seja feita de 6 em 6

meses ou pelo menos uma vez ao ano entre a auditoria de preacute-certificaccedilatildeo e a de certificaccedilatildeo

- auditoria de recertificaccedilatildeo normalmente ocorre de 2 a 3 anos apoacutes a auditoria de certificaccedilatildeo

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO 6) AUDITORIAS DE QUESTOtildeES ISOLADAS OU DE

DESEMPENHO

Constitui-se por anaacutelises criacuteticas do desempenho ambiental em uma aacuterea particular e podem ser divididas em

- auditoria de atividade realiza a anaacutelise criacutetica em uma atividade particular mesmo que envolva outras instalaccedilotildees

- auditoria de processo avalia a tecnologia e as teacutecnicas de controle de um processo para verificar se seu desempenho ambiental pode ser melhorado

- auditoria de questotildees emergentes antecipaccedilatildeo de um cenaacuterio futuro com a finalidade de avaliar a extensatildeo da capacidade da organizaccedilatildeo para responder a novos desafios

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO A EXECUCcedilAtildeOQUANTO A EXECUCcedilAtildeO

1) AUDITORIA INTERNA Busca o aperfeiccediloamento e o monitoramento das normas

traccediladas pela empresa Pode ser executada por pessoas pertencentes agrave proacutepria organizaccedilatildeo auditada ou independentes da unidade auditada e especializadas no objeto de auditagem

Auto-avaliaccedilatildeo perioacutedica visando obter informaccedilotildees gerenciais para orientar e regenerar o SGA ou o desempenho ambiental

Eacute vista como auditoria de primeira parte

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO A EXECUCcedilAtildeO

2) AUDITORIA EXTERNA Eacute executada por pessoas independentes da empresa isto eacute

sem qualquer subordinaccedilatildeo agrave empresa que estaacute sendo auditada

Eacute utilizada pela organizaccedilatildeo no caso de certificaccedilatildeo do seu SGA (3ordf parte) ou para auditoria efetuada por uma parte interessada (2ordf parte) Eacute vista como auditoria de segunda e terceira parte

Exemplos auditoria de fornecedor eacute uma auditoria externa de segunda parte e auditoria de certificaccedilatildeo eacute uma auditoria externa de terceira parte

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048729 LEGITIMIDADE Trata-se de uma atividade autorizada pela administraccedilatildeo da

empresa no caso de auditorias internas e satildeo previstas em claacuteusulas contratuais autorizadas mediante perspectiva de fornecimento ou previstas em legislaccedilatildeo no caso de auditorias externas

1048729 PLANEJAMENTO PROGRAMACcedilAtildeO Satildeo programadas com antecedecircncia pois natildeo seriam

realizadas somente em eacutepoca de crise Portanto satildeo realizadas com o preacutevio conhecimento e na presenccedila das pessoas cuja atividade esteja sendo objeto de auditoria

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

MEacuteTODO CONSISTENTE Por serem um estudo de praacuteticas e experiecircncias reais e

evidentes comparadas com os preceitos da boa praacutetica as auditorias se constituem em uma investigaccedilatildeo metoacutedica com objetivo definido

A praacutetica das auditorias devem ser realizadas por pessoal experiente bem treinado e independente da aacuterea atividade auditada

TRANSPAREcircNCIA O levantamento das evidecircncias durante a auditoria deve ser

feita de forma franca e os pontos deficientes satildeo discutidos previamente antes do envio do relatoacuterio agrave alta administraccedilatildeo

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048766 EFEITO RETROALIMENTACcedilAtildeO Os resultados e recomendaccedilotildees satildeo analisados de modo

construtivo e a verificaccedilatildeo do cumprimento das accedilotildees corretivas demonstra o ciclo de evoluccedilatildeo do sistema Fica claro que a auditoria natildeo tem accedilatildeo disciplinar ou punitiva mas tem accedilatildeo corretiva de aprimoramento

A caracteriacutestica fundamental das auditorias que eacute a sua independecircncia em relaccedilatildeo aacutes atividades aacutereas a serem auditadas

Pressupotildee-se dessa maneira a isenccedilatildeo de qualquer envolvimento do grupo auditor com as referidas atividades ou aacutereas

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

Auditorias satildeo caras

Auditorias devem ser bem planejadas

Auditorias natildeo devem serldquo de surpresardquo

Sempre ajuste as datas de forma conveniente para ambas as partes

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

Definiccedilatildeo dos objetivos e escopoDefiniccedilatildeo dos objetivos e escopo Para cada auditoria deve ser elaborada uma programaccedilatildeo especiacutefica

com a indicaccedilatildeo do escopo os requisitos a composiccedilatildeo da equipe de auditoria o auditor liacuteder a localizaccedilatildeo geograacutefica as atividades a serem auditadas os setores a serem notificados o periacuteodo e o tema ambiental

Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definir sob quais criteacuterios seraacute realizada a auditoria (exigecircncias legais

normas teacutecnicas de sistema de gestatildeo ambiental poliacuteticas internas e outros) ou seja quais criteacuterios o auditor utilizaraacute como referecircncia na coleta de evidecircncias de auditoria

Os auditores devem ter autoridade suficiente e liberdade para tornar a auditoria significativa e efetiva

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

PREPARACcedilAtildeO PARA A AUDITORIA

Definiccedilatildeo da equipe de auditoria

Anaacutelise preliminar de documentos

Plano de Auditoria

Elaboraccedilatildeoadaptaccedilatildeo dos instrumentos de trabalho

Estudo da legislaccedilatildeonormas

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSO DE AUDITORIAS

As avaliaccedilotildees devem ser realizadas preferencialmente nos locais onde os trabalhos satildeo executados

Natildeo concluir antes de se certificar do fato constatado

Utilizar linguagem direta tanto para qualquer questionamento ou para expor suas conclusotildees

Ter um tratamento interpessoal

Natildeo interromper ou mandar interromper os serviccedilos em execuccedilatildeo

Seguir a orientaccedilatildeo do auditor liacuteder

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSOS DE AUDITORIAS

Desenvolver as accedilotildees de sua responsabilidade de forma organizada

Nunca dirigir qualquer criacutetica agraves pessoas e se o fizer que seja somente aos fatos

Reportar-se somente ao pessoal responsaacutevel pela atividade

Comprovar pessoalmente qualquer informaccedilatildeo recebida

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Por definiccedilatildeo evidecircncias objetivas satildeo todas as informaccedilotildees colhidas durante a realizaccedilatildeo de uma auditoria As evidecircncias objetivas podem ser classificadas da seguinte forma

Evidecircncias fiacutesicas quando se trata de objetos fiacutesicos que podem ser tocados ou quando haacute observaccedilotildees referentes agrave desorganizaccedilatildeo negligecircncia impacto negativo ao meio ambiente etc Alguns exemplos a descarga de efluentes liacutequidos natildeo controlados adequadamente emissotildees atmosfeacutericas toacutexicas resiacuteduos soacutelidos dispostos em lugares improacuteprios equipamentos descalibrados atividades realizadas incorretamente e outros

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias documentais que podem ser comprovadas por documentos ou atraveacutes de materiais impressos que possam ser rastreados

Como exemplos podem ser citados a realizaccedilatildeo de procedimentos que possam causar impactos ambientais mas natildeo documentados manuais com interpretaccedilotildees incorretas falhas nos documentos do sistema deficiecircncias nos cadastros mapas registros do sistema etc

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias comportamentais essa modalidade natildeo pode ser considerada como evidencia objetiva de auditoria mas pode ser usada como uma observaccedilatildeo a partir da qual se busquem mais informaccedilotildees

Evidecircncias verbais referem-se agraves declaraccedilotildees obtidas em entrevistas com os operaacuterios gerentes supervisores quando questionados a respeito de situaccedilotildees reais ocasionais ou hipoteacuteticas A evidecircncia verbal a exemplo da evidecircncia comportamental deveraacute ser complementada por outras para se tornar uma evidecircncia objetiva

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

A Lista de Verificaccedilatildeo a exemplo do Protocolo eacute outro modelo de plano que o auditor deve seguir na aplicaccedilatildeo da Auditoria Ambiental no local para atingir seus objetivos

Com a Lista de Verificaccedilatildeo as informaccedilotildees da unidade a ser auditada fornecem agrave equipe de auditoria um conhecimento suficiente de seus processos de produccedilatildeo e de como satildeo gerenciados os assuntos de sauacutede seguranccedila e proteccedilatildeo ambiental

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

Um profissional com pouca ou meacutedia experiecircncia natildeo conduz uma auditoria apenas com uma lista de verificaccedilatildeo haacute que se fazer uso do Protocolo

A Lista de Verificaccedilatildeo um questionaacuterio de sim-e-natildeo tende a ser longo e detalhado frequentemente estruturado para abranger todas as questotildees relevantes deve ser utilizado como um Guia para orientar e conduzir a auditoria ambiental na empresa

Descontraccedilatildeo

Agradecimentos pela colaboraccedilatildeo

Classificaccedilatildeo das natildeo-conformidades e observaccedilotildees

Acompanhamento de accedilotildees corretivas

Prazos

Confidencialidade

Parecer final

Menccedilatildeo ao relatoacuterio final

Esclarecimento de duacutevidas

Teacutermino da reuniatildeo de encerramento

REUNIAtildeO DE ENCERRAMENTO

Conteuacutedo formato e distribuiccedilatildeo do relatoacuterio Introduccedilatildeo sumaacuterio corpo do relatoacuterio confidencialidade e lista de distribuiccedilatildeo conclusatildeo anexos

Objetivo da auditoria e de forma sucinta a abrangecircncia e finalidade da auditoria

Nomes dos membros da equipe auditora Documentos e registros utilizados como referencial Nomes das pessoas responsaacuteveis pelo atendimento

Descriccedilatildeo dos fatos constatados fazendo uma separaccedilatildeo entre o que eacute natildeo conformidade do que eacute observaccedilatildeo eSugestotildees de melhorias para o aperfeiccediloamento das

atividades desenvolvidas

Plano de accedilatildeoO auditado deve ao receber o relatoacuterio de auditoria avaliar as

constataccedilotildees registradas para posteriormente estabelecer accedilotildees corretivas que possam eliminar as causas dos

problemas constatados

REALIZACcedilAtildeO DO RELATOacuteRIO DE AUDITORIA

COMPORTAMENTO DO AUDITOR O sucesso de uma auditoria estaacute diretamente ligado ao

comportamento do auditor e portanto devem ser seguidas algumas premissas

Estar preparado de forma a executar a auditoria Tentar prever ao maacuteximo situaccedilotildees possiacuteveis

Evitar apresentar surpresas ao auditado Discutir de forma a solucionar qualquer impasse

Buscar objetividade e obter dados reais evitar opiniotildees pessoais e soacute se basear em fatos concretos que possam ser evidenciados

Negociar os limites de interferecircncia e intrusatildeo Discutir com o auditado a necessidade de quebra de eventuais procedimentos de seguranccedila industrial ou equivalentes

COMPORTAMENTO DO AUDITOR Opinar em bases eacuteticas e de confianccedila Natildeo atacar as pessoas

e sim fatos concretos Ser claro em suas explicaccedilotildees e natildeo ter medo de falar a verdade

Motivar as pessoas das aacutereas auditadas para a melhoria

Mostrar ao auditado que a identificaccedilatildeo das natildeo conformidades tem como objetivo propiciar uma melhoria do sistema e natildeo uma puniccedilatildeo

Persuadir natildeo impor Mostrar ao auditado os riscos de natildeo conformidades dentro do SGA e portanto a necessidade de correccedilotildees no Sistema

COMPORTAMENTO DO AUDITOR DEVERES DO AUDITORDEVERES DO AUDITOR Eis alguns requisitos que um auditor deve conhecer

bull Conhecer os objetivos Caso os objetivos natildeo sejam compreendidos a

auditoria natildeo cumpriraacute a sua missatildeo O esforccedilo de saber o que tem a realizar eacute uma caracteriacutestica marcante do auditor

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer os Controles

Uma empresa trabalha em atividades baacutesicas Planejamento Organizaccedilatildeo e Controle

Para o auditor o controle tem particular importacircncia pois eacute uma ferramenta que indica como deve ser avaliado o niacutevel de satisfaccedilatildeo ao atendimento a um determinado processo em relaccedilatildeo aos seus requisitos

Ele deve conhecer como lidar com estes valores e saber quais satildeo estes controles existentes na empresa

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer o Escopo (Alcance da Auditoria) Eacute preciso compreender que soacute pode opinar a respeito da

populaccedilatildeo ou da parte que acaba de testar Natildeo se pode manifestar sobre o que natildeo examinou

Conhecer os Fatos Um fato concreto eacute uma ocorrecircncia real ou condiccedilatildeo efetiva

(algo que indiscutivelmente aconteceu) uma realidade absoluta ao contraacuterio de uma simples suposiccedilatildeo ou opiniatildeo E para natildeo dizer inequivocadamente ldquoeu verifiqueirdquo o auditor deve ter certeza de que de fato ldquoverificourdquo

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

COMPORTAMENTO DO AUDITORCOMPORTAMENTO DO AUDITOR

Conhecer os Efeitos A tendecircncia de atribuir valor a banalidades deve ser evitada Pra isto

ao deparar com um desvio o auditor deve fazer a pergunta ldquoQual eacute o efeito dissordquo

Se for desfavoraacutevel significativo e continuado sem duacutevida ele deve chamar a atenccedilatildeo da pessoa que tem o dever de corrigir o problema e que deve verificar se a correccedilatildeo foi feita

Conhecer as Pessoas Nas relaccedilotildees de trabalho deve-se praticar a empatia para com os

auditados colocando-se efetivamente no lugar destes Eles perceberatildeo sua empatia a apreciaratildeo e isso facilitaraacute a obtenccedilatildeo das informaccedilotildees necessaacuterias

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Comportamento na Fase de ConclusotildeesComportamento na Fase de Conclusotildees

Ao final da auditoria comentaacuterios adicionais devem ser efetuados quanto ao comportamento do auditor liacuteder

Agradecer a assistecircncia e hospitalidade recebida no Setor

Explicar que a avaliaccedilatildeo foi efetuada com base em amostras significativas das atividades executadas no Setor

Explicar que somente as discrepacircncias observadas e testemunhadas pelos funcionaacuterios do Setor seratildeo reportadas e que o relatoacuterio viraacute em breve

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Explicar que a ecircnfase necessaacuteria nos aspectos negativos natildeo significa que natildeo foram identificados aspectos positivos

Fornecer um resumo das observaccedilotildees de forma impessoal precisa e direta

Permitir o benefiacutecio da duacutevida

Discutir e acordar accedilotildees apropriadas para o follow-up

Apresentar relatoacuterio com as observaccedilotildees e recomendaccedilotildees apresentadas em linguagem impessoal direta clara e precisa sem surpresas Atenccedilatildeo deve ser dada a precisatildeo de nuacutemeros constatados

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Para o bom andamento da auditoria o auditado tambeacutem deveraacute atuar de forma a tender alguma premissas baacutesicas que satildeo

Colaborar para o bom andamento da execuccedilatildeo da auditoria

Manter-se isento de discriminaccedilatildeo ou receios indevidos

Prestar explicaccedilotildees que lhe forem solicitadas

Natildeo entrar em outros assuntos que forcem uma apresentaccedilatildeo de atividade ou documentos reservados de sua empresa ou natildeo ligados agrave auditoria

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Saber ouvir ou seja natildeo se adiantar ter certeza de que entendeu o que o auditor solicitou

No caso de qualquer duacutevida em relaccedilatildeo ao escopo da auditoria ou agrave validade de solicitaccedilotildees feitas pelos auditores solicitar imediatamente e antes de tomar qualquer accedilatildeo as explicaccedilotildees necessaacuterias

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR

Eis os principais problemas causados pelo Auditor

Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido Auditoria mal preparada em termos de conteuacutedo e

desenvolvimento ao longo do tempo Capacitaccedilatildeo inadequada dos auditores Ausecircncia de follow-up apoacutes a auditoria

Insuficiecircncia de tempo para conduccedilatildeo da auditoria

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 14: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

FUNDAMENTOS DA AUDITORIA AMBIENTAL

DEFINICcedilAtildeO SEGUNDO A NORMA BS 7750 (1992)

ldquoAvaliaccedilatildeo sistemaacutetica para determinar se o SGA e o desempenho ambiental estatildeo de acordo com as providecircncias planejadas se estas providecircncias estatildeo efetivamente implementadas e se satildeo adequadas para atender a Poliacutetica e Objetivos Ambientais da Organizaccedilatildeordquo

Auditor - Pessoa com competecircncia para realizar uma auditoria

Cliente da Auditoria - Organizaccedilatildeo ou pessoa que solicita uma auditoria

Auditado - Organizaccedilatildeo que estaacute sendo auditada

Constataccedilatildeo de Auditoria - Resultados da avaliaccedilatildeo de evidecircncias deauditoria coletada e comparada com os criteacuterios de auditoria

Evidecircncia de Auditoria - Registros apresentaccedilatildeo de fatos ou outrasinformaccedilotildees pertinentes aos criteacuterios de auditoria e verificaacuteveis

Criteacuterio de auditoria - Conjunto de poliacuteticas procedimentos ourequisitos

IDEacuteIAS E CONCEITOS COMUNS PARA AS NORMAS ISO 9001 ISO 14001 OHSAS 18001

E BS 8800

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DAS AUDITORIAS AMBIENTAIS

QUANTO Agrave APLICABILIDADEQUANTO Agrave APLICABILIDADE

1) AUDITORIAS DE PRIMEIRA PARTE1) AUDITORIAS DE PRIMEIRA PARTE Satildeo auditorias internas realizadas e conduzidas pela proacutepria

organizaccedilatildeo para determinar se o sistema e os procedimentos estatildeo possibilitando e melhorando progressivamente o desempenho ambiental da organizaccedilatildeo de acordo com seus objetivos

Esta auditoria eacute iniciativa da proacutepria organizaccedilatildeo para melhorar a eficiecircncia e deve ser vista como oportunidade positiva para que cada aacuterea se beneficie do trabalho da equipe de auditoria com ecircnfase nas questotildees ambientais

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

2) AUDITORIAS DE SEGUNDA PARTE2) AUDITORIAS DE SEGUNDA PARTE Satildeo realizadas por partes que tecircm um interesse na

organizaccedilatildeo a exemplo do fornecedor A finalidade dessas auditorias pode ser exercer pressatildeo para melhorar o desempenho ambiental da cadeia produtiva como um todo aleacutem de proporcionar a identificaccedilatildeo e estimativa dos efeitos de uma organizaccedilatildeo no ciclo de vida do produto

3) AUDITORIAS DE TERCEIRA PARTE 3) AUDITORIAS DE TERCEIRA PARTE Satildeo consideradas como serviccedilos uma vez que satildeo realizadas

por organizaccedilatildeo externa de auditoria independente tais como organizaccedilotildees que provecircem certificados ou registros de conformidade com os requisitos da Norma NBR ISO 14001

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

1) AUDITORIA OU ANAacuteLISE CRIacuteTICA AMBIENTAL Egrave um tipo normalmente empreendido por organizaccedilotildees que natildeo

possuem SGA formal ou abrangente constituindo-se em uma anaacutelise interna relacionada agraves proacuteprias operaccedilotildees ambientais da empresa com a finalidade de avaliar o niacutevel de atendimento agraves conformidades e de desempenho ambiental

Uma das principais motivaccedilotildees eacute o gerenciamento de risco da atividade atraveacutes da abordagem proacute-ativa

(Campos Leriacutepio 2009)

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

2) CONFORMIDADE (COMPLIANCE) As auditorias de conformidade podem ser realizadas em vaacuterios

niacuteveis dependendo do escopo definido entre as partes interessadas Podem incluir avaliaccedilotildees de diferentes origens como

- exigecircncias legais atuais ou futuras - normas e diretrizes do setor industrial - poliacuteticas ambientais e normas internas - melhores praacuteticas ambientais entre outras

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

3) FASE I E FASE II A auditoria ambiental de Fase I geralmente eacute geneacuterica envolvendo

uma ampla variedade de questotildees Egrave importante na identificaccedilatildeo de possiacuteveis fraquezas nas praacuteticas e controles relacionados a cada uma das questotildees ambientais em pauta

Jaacute as auditorias ambientais de Fase II investigam questotildees especiacuteficas que causam preocupaccedilatildeo ou os benefiacutecios potenciais destacados durante a Fase I Como exemplo uma auditoria de Fase I poderia identificar uma possiacutevel contaminaccedilatildeo no solo causada por infiltraccedilatildeo de material oleoso A auditoria de Fase II seria responsaacutevel por investigar o local coletando amostras e realizando anaacutelises fiacutesico-quiacutemicas com o objetivo de comprovar se houve ou natildeo real contaminaccedilatildeo

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

4) AQUISICcedilAtildeO FUSAtildeO E ALIENACcedilAtildeO (DUE DILIGENCE)

Este tipo de auditoria ambiental eacute normalmente solicitada por um comprador intermediaacuterio ou cessionaacuterio em uma transaccedilatildeo comercial tal como fusatildeo aquisiccedilatildeo ou ainda compra de accedilotildees

A principal motivaccedilatildeo para uma auditoria de due diligence eacute a de querer evitar que se assuma uma responsabilidade por riscos ambientais em potencial ou algum tipo de passivo ambiental

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

4) AQUISICcedilAtildeO FUSAtildeO E ALIENACcedilAtildeO (DUE DILIGENCE)

Normalmente ocorre em trecircs fases

Fase I uma investigaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo sistemaacutetica de todos os problemas ambientais reais e potenciais associados agrave instalaccedilatildeo

Fase II um estudo intrusivo utilizando teacutecnicas de amostragem e estimativas cientiacuteficas visando confirmar e ou descobrir a extensatildeo dos possiacuteveis problemas descobertos na fase I

Fase III accedilotildees corretivas para remover ou reduzir os riscos ambientais identificados (quando necessaacuterio e acordado)

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO 5) SISTEMA DE GESTAtildeO AMBIENTAL Satildeo recomendadas para as organizaccedilotildees que possuam ou

estejam implementando um Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash SGA conforme a norma ISO 14001

As auditorias do SGA podem ser - auditoria de preacute-certificaccedilatildeo ou auditoria inicial visa identificar algum

ponto no sistema que ainda necessita de ajustes - auditoria de certificaccedilatildeo Eacute o resultado desta auditoria que vai conferir

a recomendaccedilatildeo ou natildeo do sistema para certificaccedilatildeo - auditoria de manutenccedilatildeo Recomenda-se que seja feita de 6 em 6

meses ou pelo menos uma vez ao ano entre a auditoria de preacute-certificaccedilatildeo e a de certificaccedilatildeo

- auditoria de recertificaccedilatildeo normalmente ocorre de 2 a 3 anos apoacutes a auditoria de certificaccedilatildeo

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO 6) AUDITORIAS DE QUESTOtildeES ISOLADAS OU DE

DESEMPENHO

Constitui-se por anaacutelises criacuteticas do desempenho ambiental em uma aacuterea particular e podem ser divididas em

- auditoria de atividade realiza a anaacutelise criacutetica em uma atividade particular mesmo que envolva outras instalaccedilotildees

- auditoria de processo avalia a tecnologia e as teacutecnicas de controle de um processo para verificar se seu desempenho ambiental pode ser melhorado

- auditoria de questotildees emergentes antecipaccedilatildeo de um cenaacuterio futuro com a finalidade de avaliar a extensatildeo da capacidade da organizaccedilatildeo para responder a novos desafios

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO A EXECUCcedilAtildeOQUANTO A EXECUCcedilAtildeO

1) AUDITORIA INTERNA Busca o aperfeiccediloamento e o monitoramento das normas

traccediladas pela empresa Pode ser executada por pessoas pertencentes agrave proacutepria organizaccedilatildeo auditada ou independentes da unidade auditada e especializadas no objeto de auditagem

Auto-avaliaccedilatildeo perioacutedica visando obter informaccedilotildees gerenciais para orientar e regenerar o SGA ou o desempenho ambiental

Eacute vista como auditoria de primeira parte

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO A EXECUCcedilAtildeO

2) AUDITORIA EXTERNA Eacute executada por pessoas independentes da empresa isto eacute

sem qualquer subordinaccedilatildeo agrave empresa que estaacute sendo auditada

Eacute utilizada pela organizaccedilatildeo no caso de certificaccedilatildeo do seu SGA (3ordf parte) ou para auditoria efetuada por uma parte interessada (2ordf parte) Eacute vista como auditoria de segunda e terceira parte

Exemplos auditoria de fornecedor eacute uma auditoria externa de segunda parte e auditoria de certificaccedilatildeo eacute uma auditoria externa de terceira parte

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048729 LEGITIMIDADE Trata-se de uma atividade autorizada pela administraccedilatildeo da

empresa no caso de auditorias internas e satildeo previstas em claacuteusulas contratuais autorizadas mediante perspectiva de fornecimento ou previstas em legislaccedilatildeo no caso de auditorias externas

1048729 PLANEJAMENTO PROGRAMACcedilAtildeO Satildeo programadas com antecedecircncia pois natildeo seriam

realizadas somente em eacutepoca de crise Portanto satildeo realizadas com o preacutevio conhecimento e na presenccedila das pessoas cuja atividade esteja sendo objeto de auditoria

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

MEacuteTODO CONSISTENTE Por serem um estudo de praacuteticas e experiecircncias reais e

evidentes comparadas com os preceitos da boa praacutetica as auditorias se constituem em uma investigaccedilatildeo metoacutedica com objetivo definido

A praacutetica das auditorias devem ser realizadas por pessoal experiente bem treinado e independente da aacuterea atividade auditada

TRANSPAREcircNCIA O levantamento das evidecircncias durante a auditoria deve ser

feita de forma franca e os pontos deficientes satildeo discutidos previamente antes do envio do relatoacuterio agrave alta administraccedilatildeo

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048766 EFEITO RETROALIMENTACcedilAtildeO Os resultados e recomendaccedilotildees satildeo analisados de modo

construtivo e a verificaccedilatildeo do cumprimento das accedilotildees corretivas demonstra o ciclo de evoluccedilatildeo do sistema Fica claro que a auditoria natildeo tem accedilatildeo disciplinar ou punitiva mas tem accedilatildeo corretiva de aprimoramento

A caracteriacutestica fundamental das auditorias que eacute a sua independecircncia em relaccedilatildeo aacutes atividades aacutereas a serem auditadas

Pressupotildee-se dessa maneira a isenccedilatildeo de qualquer envolvimento do grupo auditor com as referidas atividades ou aacutereas

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

Auditorias satildeo caras

Auditorias devem ser bem planejadas

Auditorias natildeo devem serldquo de surpresardquo

Sempre ajuste as datas de forma conveniente para ambas as partes

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

Definiccedilatildeo dos objetivos e escopoDefiniccedilatildeo dos objetivos e escopo Para cada auditoria deve ser elaborada uma programaccedilatildeo especiacutefica

com a indicaccedilatildeo do escopo os requisitos a composiccedilatildeo da equipe de auditoria o auditor liacuteder a localizaccedilatildeo geograacutefica as atividades a serem auditadas os setores a serem notificados o periacuteodo e o tema ambiental

Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definir sob quais criteacuterios seraacute realizada a auditoria (exigecircncias legais

normas teacutecnicas de sistema de gestatildeo ambiental poliacuteticas internas e outros) ou seja quais criteacuterios o auditor utilizaraacute como referecircncia na coleta de evidecircncias de auditoria

Os auditores devem ter autoridade suficiente e liberdade para tornar a auditoria significativa e efetiva

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

PREPARACcedilAtildeO PARA A AUDITORIA

Definiccedilatildeo da equipe de auditoria

Anaacutelise preliminar de documentos

Plano de Auditoria

Elaboraccedilatildeoadaptaccedilatildeo dos instrumentos de trabalho

Estudo da legislaccedilatildeonormas

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSO DE AUDITORIAS

As avaliaccedilotildees devem ser realizadas preferencialmente nos locais onde os trabalhos satildeo executados

Natildeo concluir antes de se certificar do fato constatado

Utilizar linguagem direta tanto para qualquer questionamento ou para expor suas conclusotildees

Ter um tratamento interpessoal

Natildeo interromper ou mandar interromper os serviccedilos em execuccedilatildeo

Seguir a orientaccedilatildeo do auditor liacuteder

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSOS DE AUDITORIAS

Desenvolver as accedilotildees de sua responsabilidade de forma organizada

Nunca dirigir qualquer criacutetica agraves pessoas e se o fizer que seja somente aos fatos

Reportar-se somente ao pessoal responsaacutevel pela atividade

Comprovar pessoalmente qualquer informaccedilatildeo recebida

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Por definiccedilatildeo evidecircncias objetivas satildeo todas as informaccedilotildees colhidas durante a realizaccedilatildeo de uma auditoria As evidecircncias objetivas podem ser classificadas da seguinte forma

Evidecircncias fiacutesicas quando se trata de objetos fiacutesicos que podem ser tocados ou quando haacute observaccedilotildees referentes agrave desorganizaccedilatildeo negligecircncia impacto negativo ao meio ambiente etc Alguns exemplos a descarga de efluentes liacutequidos natildeo controlados adequadamente emissotildees atmosfeacutericas toacutexicas resiacuteduos soacutelidos dispostos em lugares improacuteprios equipamentos descalibrados atividades realizadas incorretamente e outros

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias documentais que podem ser comprovadas por documentos ou atraveacutes de materiais impressos que possam ser rastreados

Como exemplos podem ser citados a realizaccedilatildeo de procedimentos que possam causar impactos ambientais mas natildeo documentados manuais com interpretaccedilotildees incorretas falhas nos documentos do sistema deficiecircncias nos cadastros mapas registros do sistema etc

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias comportamentais essa modalidade natildeo pode ser considerada como evidencia objetiva de auditoria mas pode ser usada como uma observaccedilatildeo a partir da qual se busquem mais informaccedilotildees

Evidecircncias verbais referem-se agraves declaraccedilotildees obtidas em entrevistas com os operaacuterios gerentes supervisores quando questionados a respeito de situaccedilotildees reais ocasionais ou hipoteacuteticas A evidecircncia verbal a exemplo da evidecircncia comportamental deveraacute ser complementada por outras para se tornar uma evidecircncia objetiva

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

A Lista de Verificaccedilatildeo a exemplo do Protocolo eacute outro modelo de plano que o auditor deve seguir na aplicaccedilatildeo da Auditoria Ambiental no local para atingir seus objetivos

Com a Lista de Verificaccedilatildeo as informaccedilotildees da unidade a ser auditada fornecem agrave equipe de auditoria um conhecimento suficiente de seus processos de produccedilatildeo e de como satildeo gerenciados os assuntos de sauacutede seguranccedila e proteccedilatildeo ambiental

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

Um profissional com pouca ou meacutedia experiecircncia natildeo conduz uma auditoria apenas com uma lista de verificaccedilatildeo haacute que se fazer uso do Protocolo

A Lista de Verificaccedilatildeo um questionaacuterio de sim-e-natildeo tende a ser longo e detalhado frequentemente estruturado para abranger todas as questotildees relevantes deve ser utilizado como um Guia para orientar e conduzir a auditoria ambiental na empresa

Descontraccedilatildeo

Agradecimentos pela colaboraccedilatildeo

Classificaccedilatildeo das natildeo-conformidades e observaccedilotildees

Acompanhamento de accedilotildees corretivas

Prazos

Confidencialidade

Parecer final

Menccedilatildeo ao relatoacuterio final

Esclarecimento de duacutevidas

Teacutermino da reuniatildeo de encerramento

REUNIAtildeO DE ENCERRAMENTO

Conteuacutedo formato e distribuiccedilatildeo do relatoacuterio Introduccedilatildeo sumaacuterio corpo do relatoacuterio confidencialidade e lista de distribuiccedilatildeo conclusatildeo anexos

Objetivo da auditoria e de forma sucinta a abrangecircncia e finalidade da auditoria

Nomes dos membros da equipe auditora Documentos e registros utilizados como referencial Nomes das pessoas responsaacuteveis pelo atendimento

Descriccedilatildeo dos fatos constatados fazendo uma separaccedilatildeo entre o que eacute natildeo conformidade do que eacute observaccedilatildeo eSugestotildees de melhorias para o aperfeiccediloamento das

atividades desenvolvidas

Plano de accedilatildeoO auditado deve ao receber o relatoacuterio de auditoria avaliar as

constataccedilotildees registradas para posteriormente estabelecer accedilotildees corretivas que possam eliminar as causas dos

problemas constatados

REALIZACcedilAtildeO DO RELATOacuteRIO DE AUDITORIA

COMPORTAMENTO DO AUDITOR O sucesso de uma auditoria estaacute diretamente ligado ao

comportamento do auditor e portanto devem ser seguidas algumas premissas

Estar preparado de forma a executar a auditoria Tentar prever ao maacuteximo situaccedilotildees possiacuteveis

Evitar apresentar surpresas ao auditado Discutir de forma a solucionar qualquer impasse

Buscar objetividade e obter dados reais evitar opiniotildees pessoais e soacute se basear em fatos concretos que possam ser evidenciados

Negociar os limites de interferecircncia e intrusatildeo Discutir com o auditado a necessidade de quebra de eventuais procedimentos de seguranccedila industrial ou equivalentes

COMPORTAMENTO DO AUDITOR Opinar em bases eacuteticas e de confianccedila Natildeo atacar as pessoas

e sim fatos concretos Ser claro em suas explicaccedilotildees e natildeo ter medo de falar a verdade

Motivar as pessoas das aacutereas auditadas para a melhoria

Mostrar ao auditado que a identificaccedilatildeo das natildeo conformidades tem como objetivo propiciar uma melhoria do sistema e natildeo uma puniccedilatildeo

Persuadir natildeo impor Mostrar ao auditado os riscos de natildeo conformidades dentro do SGA e portanto a necessidade de correccedilotildees no Sistema

COMPORTAMENTO DO AUDITOR DEVERES DO AUDITORDEVERES DO AUDITOR Eis alguns requisitos que um auditor deve conhecer

bull Conhecer os objetivos Caso os objetivos natildeo sejam compreendidos a

auditoria natildeo cumpriraacute a sua missatildeo O esforccedilo de saber o que tem a realizar eacute uma caracteriacutestica marcante do auditor

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer os Controles

Uma empresa trabalha em atividades baacutesicas Planejamento Organizaccedilatildeo e Controle

Para o auditor o controle tem particular importacircncia pois eacute uma ferramenta que indica como deve ser avaliado o niacutevel de satisfaccedilatildeo ao atendimento a um determinado processo em relaccedilatildeo aos seus requisitos

Ele deve conhecer como lidar com estes valores e saber quais satildeo estes controles existentes na empresa

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer o Escopo (Alcance da Auditoria) Eacute preciso compreender que soacute pode opinar a respeito da

populaccedilatildeo ou da parte que acaba de testar Natildeo se pode manifestar sobre o que natildeo examinou

Conhecer os Fatos Um fato concreto eacute uma ocorrecircncia real ou condiccedilatildeo efetiva

(algo que indiscutivelmente aconteceu) uma realidade absoluta ao contraacuterio de uma simples suposiccedilatildeo ou opiniatildeo E para natildeo dizer inequivocadamente ldquoeu verifiqueirdquo o auditor deve ter certeza de que de fato ldquoverificourdquo

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

COMPORTAMENTO DO AUDITORCOMPORTAMENTO DO AUDITOR

Conhecer os Efeitos A tendecircncia de atribuir valor a banalidades deve ser evitada Pra isto

ao deparar com um desvio o auditor deve fazer a pergunta ldquoQual eacute o efeito dissordquo

Se for desfavoraacutevel significativo e continuado sem duacutevida ele deve chamar a atenccedilatildeo da pessoa que tem o dever de corrigir o problema e que deve verificar se a correccedilatildeo foi feita

Conhecer as Pessoas Nas relaccedilotildees de trabalho deve-se praticar a empatia para com os

auditados colocando-se efetivamente no lugar destes Eles perceberatildeo sua empatia a apreciaratildeo e isso facilitaraacute a obtenccedilatildeo das informaccedilotildees necessaacuterias

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Comportamento na Fase de ConclusotildeesComportamento na Fase de Conclusotildees

Ao final da auditoria comentaacuterios adicionais devem ser efetuados quanto ao comportamento do auditor liacuteder

Agradecer a assistecircncia e hospitalidade recebida no Setor

Explicar que a avaliaccedilatildeo foi efetuada com base em amostras significativas das atividades executadas no Setor

Explicar que somente as discrepacircncias observadas e testemunhadas pelos funcionaacuterios do Setor seratildeo reportadas e que o relatoacuterio viraacute em breve

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Explicar que a ecircnfase necessaacuteria nos aspectos negativos natildeo significa que natildeo foram identificados aspectos positivos

Fornecer um resumo das observaccedilotildees de forma impessoal precisa e direta

Permitir o benefiacutecio da duacutevida

Discutir e acordar accedilotildees apropriadas para o follow-up

Apresentar relatoacuterio com as observaccedilotildees e recomendaccedilotildees apresentadas em linguagem impessoal direta clara e precisa sem surpresas Atenccedilatildeo deve ser dada a precisatildeo de nuacutemeros constatados

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Para o bom andamento da auditoria o auditado tambeacutem deveraacute atuar de forma a tender alguma premissas baacutesicas que satildeo

Colaborar para o bom andamento da execuccedilatildeo da auditoria

Manter-se isento de discriminaccedilatildeo ou receios indevidos

Prestar explicaccedilotildees que lhe forem solicitadas

Natildeo entrar em outros assuntos que forcem uma apresentaccedilatildeo de atividade ou documentos reservados de sua empresa ou natildeo ligados agrave auditoria

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Saber ouvir ou seja natildeo se adiantar ter certeza de que entendeu o que o auditor solicitou

No caso de qualquer duacutevida em relaccedilatildeo ao escopo da auditoria ou agrave validade de solicitaccedilotildees feitas pelos auditores solicitar imediatamente e antes de tomar qualquer accedilatildeo as explicaccedilotildees necessaacuterias

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR

Eis os principais problemas causados pelo Auditor

Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido Auditoria mal preparada em termos de conteuacutedo e

desenvolvimento ao longo do tempo Capacitaccedilatildeo inadequada dos auditores Ausecircncia de follow-up apoacutes a auditoria

Insuficiecircncia de tempo para conduccedilatildeo da auditoria

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 15: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

Auditor - Pessoa com competecircncia para realizar uma auditoria

Cliente da Auditoria - Organizaccedilatildeo ou pessoa que solicita uma auditoria

Auditado - Organizaccedilatildeo que estaacute sendo auditada

Constataccedilatildeo de Auditoria - Resultados da avaliaccedilatildeo de evidecircncias deauditoria coletada e comparada com os criteacuterios de auditoria

Evidecircncia de Auditoria - Registros apresentaccedilatildeo de fatos ou outrasinformaccedilotildees pertinentes aos criteacuterios de auditoria e verificaacuteveis

Criteacuterio de auditoria - Conjunto de poliacuteticas procedimentos ourequisitos

IDEacuteIAS E CONCEITOS COMUNS PARA AS NORMAS ISO 9001 ISO 14001 OHSAS 18001

E BS 8800

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DAS AUDITORIAS AMBIENTAIS

QUANTO Agrave APLICABILIDADEQUANTO Agrave APLICABILIDADE

1) AUDITORIAS DE PRIMEIRA PARTE1) AUDITORIAS DE PRIMEIRA PARTE Satildeo auditorias internas realizadas e conduzidas pela proacutepria

organizaccedilatildeo para determinar se o sistema e os procedimentos estatildeo possibilitando e melhorando progressivamente o desempenho ambiental da organizaccedilatildeo de acordo com seus objetivos

Esta auditoria eacute iniciativa da proacutepria organizaccedilatildeo para melhorar a eficiecircncia e deve ser vista como oportunidade positiva para que cada aacuterea se beneficie do trabalho da equipe de auditoria com ecircnfase nas questotildees ambientais

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

2) AUDITORIAS DE SEGUNDA PARTE2) AUDITORIAS DE SEGUNDA PARTE Satildeo realizadas por partes que tecircm um interesse na

organizaccedilatildeo a exemplo do fornecedor A finalidade dessas auditorias pode ser exercer pressatildeo para melhorar o desempenho ambiental da cadeia produtiva como um todo aleacutem de proporcionar a identificaccedilatildeo e estimativa dos efeitos de uma organizaccedilatildeo no ciclo de vida do produto

3) AUDITORIAS DE TERCEIRA PARTE 3) AUDITORIAS DE TERCEIRA PARTE Satildeo consideradas como serviccedilos uma vez que satildeo realizadas

por organizaccedilatildeo externa de auditoria independente tais como organizaccedilotildees que provecircem certificados ou registros de conformidade com os requisitos da Norma NBR ISO 14001

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

1) AUDITORIA OU ANAacuteLISE CRIacuteTICA AMBIENTAL Egrave um tipo normalmente empreendido por organizaccedilotildees que natildeo

possuem SGA formal ou abrangente constituindo-se em uma anaacutelise interna relacionada agraves proacuteprias operaccedilotildees ambientais da empresa com a finalidade de avaliar o niacutevel de atendimento agraves conformidades e de desempenho ambiental

Uma das principais motivaccedilotildees eacute o gerenciamento de risco da atividade atraveacutes da abordagem proacute-ativa

(Campos Leriacutepio 2009)

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

2) CONFORMIDADE (COMPLIANCE) As auditorias de conformidade podem ser realizadas em vaacuterios

niacuteveis dependendo do escopo definido entre as partes interessadas Podem incluir avaliaccedilotildees de diferentes origens como

- exigecircncias legais atuais ou futuras - normas e diretrizes do setor industrial - poliacuteticas ambientais e normas internas - melhores praacuteticas ambientais entre outras

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

3) FASE I E FASE II A auditoria ambiental de Fase I geralmente eacute geneacuterica envolvendo

uma ampla variedade de questotildees Egrave importante na identificaccedilatildeo de possiacuteveis fraquezas nas praacuteticas e controles relacionados a cada uma das questotildees ambientais em pauta

Jaacute as auditorias ambientais de Fase II investigam questotildees especiacuteficas que causam preocupaccedilatildeo ou os benefiacutecios potenciais destacados durante a Fase I Como exemplo uma auditoria de Fase I poderia identificar uma possiacutevel contaminaccedilatildeo no solo causada por infiltraccedilatildeo de material oleoso A auditoria de Fase II seria responsaacutevel por investigar o local coletando amostras e realizando anaacutelises fiacutesico-quiacutemicas com o objetivo de comprovar se houve ou natildeo real contaminaccedilatildeo

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

4) AQUISICcedilAtildeO FUSAtildeO E ALIENACcedilAtildeO (DUE DILIGENCE)

Este tipo de auditoria ambiental eacute normalmente solicitada por um comprador intermediaacuterio ou cessionaacuterio em uma transaccedilatildeo comercial tal como fusatildeo aquisiccedilatildeo ou ainda compra de accedilotildees

A principal motivaccedilatildeo para uma auditoria de due diligence eacute a de querer evitar que se assuma uma responsabilidade por riscos ambientais em potencial ou algum tipo de passivo ambiental

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

4) AQUISICcedilAtildeO FUSAtildeO E ALIENACcedilAtildeO (DUE DILIGENCE)

Normalmente ocorre em trecircs fases

Fase I uma investigaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo sistemaacutetica de todos os problemas ambientais reais e potenciais associados agrave instalaccedilatildeo

Fase II um estudo intrusivo utilizando teacutecnicas de amostragem e estimativas cientiacuteficas visando confirmar e ou descobrir a extensatildeo dos possiacuteveis problemas descobertos na fase I

Fase III accedilotildees corretivas para remover ou reduzir os riscos ambientais identificados (quando necessaacuterio e acordado)

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO 5) SISTEMA DE GESTAtildeO AMBIENTAL Satildeo recomendadas para as organizaccedilotildees que possuam ou

estejam implementando um Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash SGA conforme a norma ISO 14001

As auditorias do SGA podem ser - auditoria de preacute-certificaccedilatildeo ou auditoria inicial visa identificar algum

ponto no sistema que ainda necessita de ajustes - auditoria de certificaccedilatildeo Eacute o resultado desta auditoria que vai conferir

a recomendaccedilatildeo ou natildeo do sistema para certificaccedilatildeo - auditoria de manutenccedilatildeo Recomenda-se que seja feita de 6 em 6

meses ou pelo menos uma vez ao ano entre a auditoria de preacute-certificaccedilatildeo e a de certificaccedilatildeo

- auditoria de recertificaccedilatildeo normalmente ocorre de 2 a 3 anos apoacutes a auditoria de certificaccedilatildeo

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO 6) AUDITORIAS DE QUESTOtildeES ISOLADAS OU DE

DESEMPENHO

Constitui-se por anaacutelises criacuteticas do desempenho ambiental em uma aacuterea particular e podem ser divididas em

- auditoria de atividade realiza a anaacutelise criacutetica em uma atividade particular mesmo que envolva outras instalaccedilotildees

- auditoria de processo avalia a tecnologia e as teacutecnicas de controle de um processo para verificar se seu desempenho ambiental pode ser melhorado

- auditoria de questotildees emergentes antecipaccedilatildeo de um cenaacuterio futuro com a finalidade de avaliar a extensatildeo da capacidade da organizaccedilatildeo para responder a novos desafios

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO A EXECUCcedilAtildeOQUANTO A EXECUCcedilAtildeO

1) AUDITORIA INTERNA Busca o aperfeiccediloamento e o monitoramento das normas

traccediladas pela empresa Pode ser executada por pessoas pertencentes agrave proacutepria organizaccedilatildeo auditada ou independentes da unidade auditada e especializadas no objeto de auditagem

Auto-avaliaccedilatildeo perioacutedica visando obter informaccedilotildees gerenciais para orientar e regenerar o SGA ou o desempenho ambiental

Eacute vista como auditoria de primeira parte

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO A EXECUCcedilAtildeO

2) AUDITORIA EXTERNA Eacute executada por pessoas independentes da empresa isto eacute

sem qualquer subordinaccedilatildeo agrave empresa que estaacute sendo auditada

Eacute utilizada pela organizaccedilatildeo no caso de certificaccedilatildeo do seu SGA (3ordf parte) ou para auditoria efetuada por uma parte interessada (2ordf parte) Eacute vista como auditoria de segunda e terceira parte

Exemplos auditoria de fornecedor eacute uma auditoria externa de segunda parte e auditoria de certificaccedilatildeo eacute uma auditoria externa de terceira parte

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048729 LEGITIMIDADE Trata-se de uma atividade autorizada pela administraccedilatildeo da

empresa no caso de auditorias internas e satildeo previstas em claacuteusulas contratuais autorizadas mediante perspectiva de fornecimento ou previstas em legislaccedilatildeo no caso de auditorias externas

1048729 PLANEJAMENTO PROGRAMACcedilAtildeO Satildeo programadas com antecedecircncia pois natildeo seriam

realizadas somente em eacutepoca de crise Portanto satildeo realizadas com o preacutevio conhecimento e na presenccedila das pessoas cuja atividade esteja sendo objeto de auditoria

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

MEacuteTODO CONSISTENTE Por serem um estudo de praacuteticas e experiecircncias reais e

evidentes comparadas com os preceitos da boa praacutetica as auditorias se constituem em uma investigaccedilatildeo metoacutedica com objetivo definido

A praacutetica das auditorias devem ser realizadas por pessoal experiente bem treinado e independente da aacuterea atividade auditada

TRANSPAREcircNCIA O levantamento das evidecircncias durante a auditoria deve ser

feita de forma franca e os pontos deficientes satildeo discutidos previamente antes do envio do relatoacuterio agrave alta administraccedilatildeo

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048766 EFEITO RETROALIMENTACcedilAtildeO Os resultados e recomendaccedilotildees satildeo analisados de modo

construtivo e a verificaccedilatildeo do cumprimento das accedilotildees corretivas demonstra o ciclo de evoluccedilatildeo do sistema Fica claro que a auditoria natildeo tem accedilatildeo disciplinar ou punitiva mas tem accedilatildeo corretiva de aprimoramento

A caracteriacutestica fundamental das auditorias que eacute a sua independecircncia em relaccedilatildeo aacutes atividades aacutereas a serem auditadas

Pressupotildee-se dessa maneira a isenccedilatildeo de qualquer envolvimento do grupo auditor com as referidas atividades ou aacutereas

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

Auditorias satildeo caras

Auditorias devem ser bem planejadas

Auditorias natildeo devem serldquo de surpresardquo

Sempre ajuste as datas de forma conveniente para ambas as partes

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

Definiccedilatildeo dos objetivos e escopoDefiniccedilatildeo dos objetivos e escopo Para cada auditoria deve ser elaborada uma programaccedilatildeo especiacutefica

com a indicaccedilatildeo do escopo os requisitos a composiccedilatildeo da equipe de auditoria o auditor liacuteder a localizaccedilatildeo geograacutefica as atividades a serem auditadas os setores a serem notificados o periacuteodo e o tema ambiental

Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definir sob quais criteacuterios seraacute realizada a auditoria (exigecircncias legais

normas teacutecnicas de sistema de gestatildeo ambiental poliacuteticas internas e outros) ou seja quais criteacuterios o auditor utilizaraacute como referecircncia na coleta de evidecircncias de auditoria

Os auditores devem ter autoridade suficiente e liberdade para tornar a auditoria significativa e efetiva

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

PREPARACcedilAtildeO PARA A AUDITORIA

Definiccedilatildeo da equipe de auditoria

Anaacutelise preliminar de documentos

Plano de Auditoria

Elaboraccedilatildeoadaptaccedilatildeo dos instrumentos de trabalho

Estudo da legislaccedilatildeonormas

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSO DE AUDITORIAS

As avaliaccedilotildees devem ser realizadas preferencialmente nos locais onde os trabalhos satildeo executados

Natildeo concluir antes de se certificar do fato constatado

Utilizar linguagem direta tanto para qualquer questionamento ou para expor suas conclusotildees

Ter um tratamento interpessoal

Natildeo interromper ou mandar interromper os serviccedilos em execuccedilatildeo

Seguir a orientaccedilatildeo do auditor liacuteder

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSOS DE AUDITORIAS

Desenvolver as accedilotildees de sua responsabilidade de forma organizada

Nunca dirigir qualquer criacutetica agraves pessoas e se o fizer que seja somente aos fatos

Reportar-se somente ao pessoal responsaacutevel pela atividade

Comprovar pessoalmente qualquer informaccedilatildeo recebida

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Por definiccedilatildeo evidecircncias objetivas satildeo todas as informaccedilotildees colhidas durante a realizaccedilatildeo de uma auditoria As evidecircncias objetivas podem ser classificadas da seguinte forma

Evidecircncias fiacutesicas quando se trata de objetos fiacutesicos que podem ser tocados ou quando haacute observaccedilotildees referentes agrave desorganizaccedilatildeo negligecircncia impacto negativo ao meio ambiente etc Alguns exemplos a descarga de efluentes liacutequidos natildeo controlados adequadamente emissotildees atmosfeacutericas toacutexicas resiacuteduos soacutelidos dispostos em lugares improacuteprios equipamentos descalibrados atividades realizadas incorretamente e outros

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias documentais que podem ser comprovadas por documentos ou atraveacutes de materiais impressos que possam ser rastreados

Como exemplos podem ser citados a realizaccedilatildeo de procedimentos que possam causar impactos ambientais mas natildeo documentados manuais com interpretaccedilotildees incorretas falhas nos documentos do sistema deficiecircncias nos cadastros mapas registros do sistema etc

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias comportamentais essa modalidade natildeo pode ser considerada como evidencia objetiva de auditoria mas pode ser usada como uma observaccedilatildeo a partir da qual se busquem mais informaccedilotildees

Evidecircncias verbais referem-se agraves declaraccedilotildees obtidas em entrevistas com os operaacuterios gerentes supervisores quando questionados a respeito de situaccedilotildees reais ocasionais ou hipoteacuteticas A evidecircncia verbal a exemplo da evidecircncia comportamental deveraacute ser complementada por outras para se tornar uma evidecircncia objetiva

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

A Lista de Verificaccedilatildeo a exemplo do Protocolo eacute outro modelo de plano que o auditor deve seguir na aplicaccedilatildeo da Auditoria Ambiental no local para atingir seus objetivos

Com a Lista de Verificaccedilatildeo as informaccedilotildees da unidade a ser auditada fornecem agrave equipe de auditoria um conhecimento suficiente de seus processos de produccedilatildeo e de como satildeo gerenciados os assuntos de sauacutede seguranccedila e proteccedilatildeo ambiental

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

Um profissional com pouca ou meacutedia experiecircncia natildeo conduz uma auditoria apenas com uma lista de verificaccedilatildeo haacute que se fazer uso do Protocolo

A Lista de Verificaccedilatildeo um questionaacuterio de sim-e-natildeo tende a ser longo e detalhado frequentemente estruturado para abranger todas as questotildees relevantes deve ser utilizado como um Guia para orientar e conduzir a auditoria ambiental na empresa

Descontraccedilatildeo

Agradecimentos pela colaboraccedilatildeo

Classificaccedilatildeo das natildeo-conformidades e observaccedilotildees

Acompanhamento de accedilotildees corretivas

Prazos

Confidencialidade

Parecer final

Menccedilatildeo ao relatoacuterio final

Esclarecimento de duacutevidas

Teacutermino da reuniatildeo de encerramento

REUNIAtildeO DE ENCERRAMENTO

Conteuacutedo formato e distribuiccedilatildeo do relatoacuterio Introduccedilatildeo sumaacuterio corpo do relatoacuterio confidencialidade e lista de distribuiccedilatildeo conclusatildeo anexos

Objetivo da auditoria e de forma sucinta a abrangecircncia e finalidade da auditoria

Nomes dos membros da equipe auditora Documentos e registros utilizados como referencial Nomes das pessoas responsaacuteveis pelo atendimento

Descriccedilatildeo dos fatos constatados fazendo uma separaccedilatildeo entre o que eacute natildeo conformidade do que eacute observaccedilatildeo eSugestotildees de melhorias para o aperfeiccediloamento das

atividades desenvolvidas

Plano de accedilatildeoO auditado deve ao receber o relatoacuterio de auditoria avaliar as

constataccedilotildees registradas para posteriormente estabelecer accedilotildees corretivas que possam eliminar as causas dos

problemas constatados

REALIZACcedilAtildeO DO RELATOacuteRIO DE AUDITORIA

COMPORTAMENTO DO AUDITOR O sucesso de uma auditoria estaacute diretamente ligado ao

comportamento do auditor e portanto devem ser seguidas algumas premissas

Estar preparado de forma a executar a auditoria Tentar prever ao maacuteximo situaccedilotildees possiacuteveis

Evitar apresentar surpresas ao auditado Discutir de forma a solucionar qualquer impasse

Buscar objetividade e obter dados reais evitar opiniotildees pessoais e soacute se basear em fatos concretos que possam ser evidenciados

Negociar os limites de interferecircncia e intrusatildeo Discutir com o auditado a necessidade de quebra de eventuais procedimentos de seguranccedila industrial ou equivalentes

COMPORTAMENTO DO AUDITOR Opinar em bases eacuteticas e de confianccedila Natildeo atacar as pessoas

e sim fatos concretos Ser claro em suas explicaccedilotildees e natildeo ter medo de falar a verdade

Motivar as pessoas das aacutereas auditadas para a melhoria

Mostrar ao auditado que a identificaccedilatildeo das natildeo conformidades tem como objetivo propiciar uma melhoria do sistema e natildeo uma puniccedilatildeo

Persuadir natildeo impor Mostrar ao auditado os riscos de natildeo conformidades dentro do SGA e portanto a necessidade de correccedilotildees no Sistema

COMPORTAMENTO DO AUDITOR DEVERES DO AUDITORDEVERES DO AUDITOR Eis alguns requisitos que um auditor deve conhecer

bull Conhecer os objetivos Caso os objetivos natildeo sejam compreendidos a

auditoria natildeo cumpriraacute a sua missatildeo O esforccedilo de saber o que tem a realizar eacute uma caracteriacutestica marcante do auditor

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer os Controles

Uma empresa trabalha em atividades baacutesicas Planejamento Organizaccedilatildeo e Controle

Para o auditor o controle tem particular importacircncia pois eacute uma ferramenta que indica como deve ser avaliado o niacutevel de satisfaccedilatildeo ao atendimento a um determinado processo em relaccedilatildeo aos seus requisitos

Ele deve conhecer como lidar com estes valores e saber quais satildeo estes controles existentes na empresa

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer o Escopo (Alcance da Auditoria) Eacute preciso compreender que soacute pode opinar a respeito da

populaccedilatildeo ou da parte que acaba de testar Natildeo se pode manifestar sobre o que natildeo examinou

Conhecer os Fatos Um fato concreto eacute uma ocorrecircncia real ou condiccedilatildeo efetiva

(algo que indiscutivelmente aconteceu) uma realidade absoluta ao contraacuterio de uma simples suposiccedilatildeo ou opiniatildeo E para natildeo dizer inequivocadamente ldquoeu verifiqueirdquo o auditor deve ter certeza de que de fato ldquoverificourdquo

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

COMPORTAMENTO DO AUDITORCOMPORTAMENTO DO AUDITOR

Conhecer os Efeitos A tendecircncia de atribuir valor a banalidades deve ser evitada Pra isto

ao deparar com um desvio o auditor deve fazer a pergunta ldquoQual eacute o efeito dissordquo

Se for desfavoraacutevel significativo e continuado sem duacutevida ele deve chamar a atenccedilatildeo da pessoa que tem o dever de corrigir o problema e que deve verificar se a correccedilatildeo foi feita

Conhecer as Pessoas Nas relaccedilotildees de trabalho deve-se praticar a empatia para com os

auditados colocando-se efetivamente no lugar destes Eles perceberatildeo sua empatia a apreciaratildeo e isso facilitaraacute a obtenccedilatildeo das informaccedilotildees necessaacuterias

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Comportamento na Fase de ConclusotildeesComportamento na Fase de Conclusotildees

Ao final da auditoria comentaacuterios adicionais devem ser efetuados quanto ao comportamento do auditor liacuteder

Agradecer a assistecircncia e hospitalidade recebida no Setor

Explicar que a avaliaccedilatildeo foi efetuada com base em amostras significativas das atividades executadas no Setor

Explicar que somente as discrepacircncias observadas e testemunhadas pelos funcionaacuterios do Setor seratildeo reportadas e que o relatoacuterio viraacute em breve

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Explicar que a ecircnfase necessaacuteria nos aspectos negativos natildeo significa que natildeo foram identificados aspectos positivos

Fornecer um resumo das observaccedilotildees de forma impessoal precisa e direta

Permitir o benefiacutecio da duacutevida

Discutir e acordar accedilotildees apropriadas para o follow-up

Apresentar relatoacuterio com as observaccedilotildees e recomendaccedilotildees apresentadas em linguagem impessoal direta clara e precisa sem surpresas Atenccedilatildeo deve ser dada a precisatildeo de nuacutemeros constatados

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Para o bom andamento da auditoria o auditado tambeacutem deveraacute atuar de forma a tender alguma premissas baacutesicas que satildeo

Colaborar para o bom andamento da execuccedilatildeo da auditoria

Manter-se isento de discriminaccedilatildeo ou receios indevidos

Prestar explicaccedilotildees que lhe forem solicitadas

Natildeo entrar em outros assuntos que forcem uma apresentaccedilatildeo de atividade ou documentos reservados de sua empresa ou natildeo ligados agrave auditoria

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Saber ouvir ou seja natildeo se adiantar ter certeza de que entendeu o que o auditor solicitou

No caso de qualquer duacutevida em relaccedilatildeo ao escopo da auditoria ou agrave validade de solicitaccedilotildees feitas pelos auditores solicitar imediatamente e antes de tomar qualquer accedilatildeo as explicaccedilotildees necessaacuterias

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR

Eis os principais problemas causados pelo Auditor

Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido Auditoria mal preparada em termos de conteuacutedo e

desenvolvimento ao longo do tempo Capacitaccedilatildeo inadequada dos auditores Ausecircncia de follow-up apoacutes a auditoria

Insuficiecircncia de tempo para conduccedilatildeo da auditoria

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 16: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DAS AUDITORIAS AMBIENTAIS

QUANTO Agrave APLICABILIDADEQUANTO Agrave APLICABILIDADE

1) AUDITORIAS DE PRIMEIRA PARTE1) AUDITORIAS DE PRIMEIRA PARTE Satildeo auditorias internas realizadas e conduzidas pela proacutepria

organizaccedilatildeo para determinar se o sistema e os procedimentos estatildeo possibilitando e melhorando progressivamente o desempenho ambiental da organizaccedilatildeo de acordo com seus objetivos

Esta auditoria eacute iniciativa da proacutepria organizaccedilatildeo para melhorar a eficiecircncia e deve ser vista como oportunidade positiva para que cada aacuterea se beneficie do trabalho da equipe de auditoria com ecircnfase nas questotildees ambientais

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

2) AUDITORIAS DE SEGUNDA PARTE2) AUDITORIAS DE SEGUNDA PARTE Satildeo realizadas por partes que tecircm um interesse na

organizaccedilatildeo a exemplo do fornecedor A finalidade dessas auditorias pode ser exercer pressatildeo para melhorar o desempenho ambiental da cadeia produtiva como um todo aleacutem de proporcionar a identificaccedilatildeo e estimativa dos efeitos de uma organizaccedilatildeo no ciclo de vida do produto

3) AUDITORIAS DE TERCEIRA PARTE 3) AUDITORIAS DE TERCEIRA PARTE Satildeo consideradas como serviccedilos uma vez que satildeo realizadas

por organizaccedilatildeo externa de auditoria independente tais como organizaccedilotildees que provecircem certificados ou registros de conformidade com os requisitos da Norma NBR ISO 14001

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

1) AUDITORIA OU ANAacuteLISE CRIacuteTICA AMBIENTAL Egrave um tipo normalmente empreendido por organizaccedilotildees que natildeo

possuem SGA formal ou abrangente constituindo-se em uma anaacutelise interna relacionada agraves proacuteprias operaccedilotildees ambientais da empresa com a finalidade de avaliar o niacutevel de atendimento agraves conformidades e de desempenho ambiental

Uma das principais motivaccedilotildees eacute o gerenciamento de risco da atividade atraveacutes da abordagem proacute-ativa

(Campos Leriacutepio 2009)

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

2) CONFORMIDADE (COMPLIANCE) As auditorias de conformidade podem ser realizadas em vaacuterios

niacuteveis dependendo do escopo definido entre as partes interessadas Podem incluir avaliaccedilotildees de diferentes origens como

- exigecircncias legais atuais ou futuras - normas e diretrizes do setor industrial - poliacuteticas ambientais e normas internas - melhores praacuteticas ambientais entre outras

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

3) FASE I E FASE II A auditoria ambiental de Fase I geralmente eacute geneacuterica envolvendo

uma ampla variedade de questotildees Egrave importante na identificaccedilatildeo de possiacuteveis fraquezas nas praacuteticas e controles relacionados a cada uma das questotildees ambientais em pauta

Jaacute as auditorias ambientais de Fase II investigam questotildees especiacuteficas que causam preocupaccedilatildeo ou os benefiacutecios potenciais destacados durante a Fase I Como exemplo uma auditoria de Fase I poderia identificar uma possiacutevel contaminaccedilatildeo no solo causada por infiltraccedilatildeo de material oleoso A auditoria de Fase II seria responsaacutevel por investigar o local coletando amostras e realizando anaacutelises fiacutesico-quiacutemicas com o objetivo de comprovar se houve ou natildeo real contaminaccedilatildeo

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

4) AQUISICcedilAtildeO FUSAtildeO E ALIENACcedilAtildeO (DUE DILIGENCE)

Este tipo de auditoria ambiental eacute normalmente solicitada por um comprador intermediaacuterio ou cessionaacuterio em uma transaccedilatildeo comercial tal como fusatildeo aquisiccedilatildeo ou ainda compra de accedilotildees

A principal motivaccedilatildeo para uma auditoria de due diligence eacute a de querer evitar que se assuma uma responsabilidade por riscos ambientais em potencial ou algum tipo de passivo ambiental

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

4) AQUISICcedilAtildeO FUSAtildeO E ALIENACcedilAtildeO (DUE DILIGENCE)

Normalmente ocorre em trecircs fases

Fase I uma investigaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo sistemaacutetica de todos os problemas ambientais reais e potenciais associados agrave instalaccedilatildeo

Fase II um estudo intrusivo utilizando teacutecnicas de amostragem e estimativas cientiacuteficas visando confirmar e ou descobrir a extensatildeo dos possiacuteveis problemas descobertos na fase I

Fase III accedilotildees corretivas para remover ou reduzir os riscos ambientais identificados (quando necessaacuterio e acordado)

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO 5) SISTEMA DE GESTAtildeO AMBIENTAL Satildeo recomendadas para as organizaccedilotildees que possuam ou

estejam implementando um Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash SGA conforme a norma ISO 14001

As auditorias do SGA podem ser - auditoria de preacute-certificaccedilatildeo ou auditoria inicial visa identificar algum

ponto no sistema que ainda necessita de ajustes - auditoria de certificaccedilatildeo Eacute o resultado desta auditoria que vai conferir

a recomendaccedilatildeo ou natildeo do sistema para certificaccedilatildeo - auditoria de manutenccedilatildeo Recomenda-se que seja feita de 6 em 6

meses ou pelo menos uma vez ao ano entre a auditoria de preacute-certificaccedilatildeo e a de certificaccedilatildeo

- auditoria de recertificaccedilatildeo normalmente ocorre de 2 a 3 anos apoacutes a auditoria de certificaccedilatildeo

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO 6) AUDITORIAS DE QUESTOtildeES ISOLADAS OU DE

DESEMPENHO

Constitui-se por anaacutelises criacuteticas do desempenho ambiental em uma aacuterea particular e podem ser divididas em

- auditoria de atividade realiza a anaacutelise criacutetica em uma atividade particular mesmo que envolva outras instalaccedilotildees

- auditoria de processo avalia a tecnologia e as teacutecnicas de controle de um processo para verificar se seu desempenho ambiental pode ser melhorado

- auditoria de questotildees emergentes antecipaccedilatildeo de um cenaacuterio futuro com a finalidade de avaliar a extensatildeo da capacidade da organizaccedilatildeo para responder a novos desafios

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO A EXECUCcedilAtildeOQUANTO A EXECUCcedilAtildeO

1) AUDITORIA INTERNA Busca o aperfeiccediloamento e o monitoramento das normas

traccediladas pela empresa Pode ser executada por pessoas pertencentes agrave proacutepria organizaccedilatildeo auditada ou independentes da unidade auditada e especializadas no objeto de auditagem

Auto-avaliaccedilatildeo perioacutedica visando obter informaccedilotildees gerenciais para orientar e regenerar o SGA ou o desempenho ambiental

Eacute vista como auditoria de primeira parte

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO A EXECUCcedilAtildeO

2) AUDITORIA EXTERNA Eacute executada por pessoas independentes da empresa isto eacute

sem qualquer subordinaccedilatildeo agrave empresa que estaacute sendo auditada

Eacute utilizada pela organizaccedilatildeo no caso de certificaccedilatildeo do seu SGA (3ordf parte) ou para auditoria efetuada por uma parte interessada (2ordf parte) Eacute vista como auditoria de segunda e terceira parte

Exemplos auditoria de fornecedor eacute uma auditoria externa de segunda parte e auditoria de certificaccedilatildeo eacute uma auditoria externa de terceira parte

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048729 LEGITIMIDADE Trata-se de uma atividade autorizada pela administraccedilatildeo da

empresa no caso de auditorias internas e satildeo previstas em claacuteusulas contratuais autorizadas mediante perspectiva de fornecimento ou previstas em legislaccedilatildeo no caso de auditorias externas

1048729 PLANEJAMENTO PROGRAMACcedilAtildeO Satildeo programadas com antecedecircncia pois natildeo seriam

realizadas somente em eacutepoca de crise Portanto satildeo realizadas com o preacutevio conhecimento e na presenccedila das pessoas cuja atividade esteja sendo objeto de auditoria

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

MEacuteTODO CONSISTENTE Por serem um estudo de praacuteticas e experiecircncias reais e

evidentes comparadas com os preceitos da boa praacutetica as auditorias se constituem em uma investigaccedilatildeo metoacutedica com objetivo definido

A praacutetica das auditorias devem ser realizadas por pessoal experiente bem treinado e independente da aacuterea atividade auditada

TRANSPAREcircNCIA O levantamento das evidecircncias durante a auditoria deve ser

feita de forma franca e os pontos deficientes satildeo discutidos previamente antes do envio do relatoacuterio agrave alta administraccedilatildeo

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048766 EFEITO RETROALIMENTACcedilAtildeO Os resultados e recomendaccedilotildees satildeo analisados de modo

construtivo e a verificaccedilatildeo do cumprimento das accedilotildees corretivas demonstra o ciclo de evoluccedilatildeo do sistema Fica claro que a auditoria natildeo tem accedilatildeo disciplinar ou punitiva mas tem accedilatildeo corretiva de aprimoramento

A caracteriacutestica fundamental das auditorias que eacute a sua independecircncia em relaccedilatildeo aacutes atividades aacutereas a serem auditadas

Pressupotildee-se dessa maneira a isenccedilatildeo de qualquer envolvimento do grupo auditor com as referidas atividades ou aacutereas

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

Auditorias satildeo caras

Auditorias devem ser bem planejadas

Auditorias natildeo devem serldquo de surpresardquo

Sempre ajuste as datas de forma conveniente para ambas as partes

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

Definiccedilatildeo dos objetivos e escopoDefiniccedilatildeo dos objetivos e escopo Para cada auditoria deve ser elaborada uma programaccedilatildeo especiacutefica

com a indicaccedilatildeo do escopo os requisitos a composiccedilatildeo da equipe de auditoria o auditor liacuteder a localizaccedilatildeo geograacutefica as atividades a serem auditadas os setores a serem notificados o periacuteodo e o tema ambiental

Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definir sob quais criteacuterios seraacute realizada a auditoria (exigecircncias legais

normas teacutecnicas de sistema de gestatildeo ambiental poliacuteticas internas e outros) ou seja quais criteacuterios o auditor utilizaraacute como referecircncia na coleta de evidecircncias de auditoria

Os auditores devem ter autoridade suficiente e liberdade para tornar a auditoria significativa e efetiva

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

PREPARACcedilAtildeO PARA A AUDITORIA

Definiccedilatildeo da equipe de auditoria

Anaacutelise preliminar de documentos

Plano de Auditoria

Elaboraccedilatildeoadaptaccedilatildeo dos instrumentos de trabalho

Estudo da legislaccedilatildeonormas

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSO DE AUDITORIAS

As avaliaccedilotildees devem ser realizadas preferencialmente nos locais onde os trabalhos satildeo executados

Natildeo concluir antes de se certificar do fato constatado

Utilizar linguagem direta tanto para qualquer questionamento ou para expor suas conclusotildees

Ter um tratamento interpessoal

Natildeo interromper ou mandar interromper os serviccedilos em execuccedilatildeo

Seguir a orientaccedilatildeo do auditor liacuteder

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSOS DE AUDITORIAS

Desenvolver as accedilotildees de sua responsabilidade de forma organizada

Nunca dirigir qualquer criacutetica agraves pessoas e se o fizer que seja somente aos fatos

Reportar-se somente ao pessoal responsaacutevel pela atividade

Comprovar pessoalmente qualquer informaccedilatildeo recebida

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Por definiccedilatildeo evidecircncias objetivas satildeo todas as informaccedilotildees colhidas durante a realizaccedilatildeo de uma auditoria As evidecircncias objetivas podem ser classificadas da seguinte forma

Evidecircncias fiacutesicas quando se trata de objetos fiacutesicos que podem ser tocados ou quando haacute observaccedilotildees referentes agrave desorganizaccedilatildeo negligecircncia impacto negativo ao meio ambiente etc Alguns exemplos a descarga de efluentes liacutequidos natildeo controlados adequadamente emissotildees atmosfeacutericas toacutexicas resiacuteduos soacutelidos dispostos em lugares improacuteprios equipamentos descalibrados atividades realizadas incorretamente e outros

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias documentais que podem ser comprovadas por documentos ou atraveacutes de materiais impressos que possam ser rastreados

Como exemplos podem ser citados a realizaccedilatildeo de procedimentos que possam causar impactos ambientais mas natildeo documentados manuais com interpretaccedilotildees incorretas falhas nos documentos do sistema deficiecircncias nos cadastros mapas registros do sistema etc

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias comportamentais essa modalidade natildeo pode ser considerada como evidencia objetiva de auditoria mas pode ser usada como uma observaccedilatildeo a partir da qual se busquem mais informaccedilotildees

Evidecircncias verbais referem-se agraves declaraccedilotildees obtidas em entrevistas com os operaacuterios gerentes supervisores quando questionados a respeito de situaccedilotildees reais ocasionais ou hipoteacuteticas A evidecircncia verbal a exemplo da evidecircncia comportamental deveraacute ser complementada por outras para se tornar uma evidecircncia objetiva

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

A Lista de Verificaccedilatildeo a exemplo do Protocolo eacute outro modelo de plano que o auditor deve seguir na aplicaccedilatildeo da Auditoria Ambiental no local para atingir seus objetivos

Com a Lista de Verificaccedilatildeo as informaccedilotildees da unidade a ser auditada fornecem agrave equipe de auditoria um conhecimento suficiente de seus processos de produccedilatildeo e de como satildeo gerenciados os assuntos de sauacutede seguranccedila e proteccedilatildeo ambiental

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

Um profissional com pouca ou meacutedia experiecircncia natildeo conduz uma auditoria apenas com uma lista de verificaccedilatildeo haacute que se fazer uso do Protocolo

A Lista de Verificaccedilatildeo um questionaacuterio de sim-e-natildeo tende a ser longo e detalhado frequentemente estruturado para abranger todas as questotildees relevantes deve ser utilizado como um Guia para orientar e conduzir a auditoria ambiental na empresa

Descontraccedilatildeo

Agradecimentos pela colaboraccedilatildeo

Classificaccedilatildeo das natildeo-conformidades e observaccedilotildees

Acompanhamento de accedilotildees corretivas

Prazos

Confidencialidade

Parecer final

Menccedilatildeo ao relatoacuterio final

Esclarecimento de duacutevidas

Teacutermino da reuniatildeo de encerramento

REUNIAtildeO DE ENCERRAMENTO

Conteuacutedo formato e distribuiccedilatildeo do relatoacuterio Introduccedilatildeo sumaacuterio corpo do relatoacuterio confidencialidade e lista de distribuiccedilatildeo conclusatildeo anexos

Objetivo da auditoria e de forma sucinta a abrangecircncia e finalidade da auditoria

Nomes dos membros da equipe auditora Documentos e registros utilizados como referencial Nomes das pessoas responsaacuteveis pelo atendimento

Descriccedilatildeo dos fatos constatados fazendo uma separaccedilatildeo entre o que eacute natildeo conformidade do que eacute observaccedilatildeo eSugestotildees de melhorias para o aperfeiccediloamento das

atividades desenvolvidas

Plano de accedilatildeoO auditado deve ao receber o relatoacuterio de auditoria avaliar as

constataccedilotildees registradas para posteriormente estabelecer accedilotildees corretivas que possam eliminar as causas dos

problemas constatados

REALIZACcedilAtildeO DO RELATOacuteRIO DE AUDITORIA

COMPORTAMENTO DO AUDITOR O sucesso de uma auditoria estaacute diretamente ligado ao

comportamento do auditor e portanto devem ser seguidas algumas premissas

Estar preparado de forma a executar a auditoria Tentar prever ao maacuteximo situaccedilotildees possiacuteveis

Evitar apresentar surpresas ao auditado Discutir de forma a solucionar qualquer impasse

Buscar objetividade e obter dados reais evitar opiniotildees pessoais e soacute se basear em fatos concretos que possam ser evidenciados

Negociar os limites de interferecircncia e intrusatildeo Discutir com o auditado a necessidade de quebra de eventuais procedimentos de seguranccedila industrial ou equivalentes

COMPORTAMENTO DO AUDITOR Opinar em bases eacuteticas e de confianccedila Natildeo atacar as pessoas

e sim fatos concretos Ser claro em suas explicaccedilotildees e natildeo ter medo de falar a verdade

Motivar as pessoas das aacutereas auditadas para a melhoria

Mostrar ao auditado que a identificaccedilatildeo das natildeo conformidades tem como objetivo propiciar uma melhoria do sistema e natildeo uma puniccedilatildeo

Persuadir natildeo impor Mostrar ao auditado os riscos de natildeo conformidades dentro do SGA e portanto a necessidade de correccedilotildees no Sistema

COMPORTAMENTO DO AUDITOR DEVERES DO AUDITORDEVERES DO AUDITOR Eis alguns requisitos que um auditor deve conhecer

bull Conhecer os objetivos Caso os objetivos natildeo sejam compreendidos a

auditoria natildeo cumpriraacute a sua missatildeo O esforccedilo de saber o que tem a realizar eacute uma caracteriacutestica marcante do auditor

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer os Controles

Uma empresa trabalha em atividades baacutesicas Planejamento Organizaccedilatildeo e Controle

Para o auditor o controle tem particular importacircncia pois eacute uma ferramenta que indica como deve ser avaliado o niacutevel de satisfaccedilatildeo ao atendimento a um determinado processo em relaccedilatildeo aos seus requisitos

Ele deve conhecer como lidar com estes valores e saber quais satildeo estes controles existentes na empresa

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer o Escopo (Alcance da Auditoria) Eacute preciso compreender que soacute pode opinar a respeito da

populaccedilatildeo ou da parte que acaba de testar Natildeo se pode manifestar sobre o que natildeo examinou

Conhecer os Fatos Um fato concreto eacute uma ocorrecircncia real ou condiccedilatildeo efetiva

(algo que indiscutivelmente aconteceu) uma realidade absoluta ao contraacuterio de uma simples suposiccedilatildeo ou opiniatildeo E para natildeo dizer inequivocadamente ldquoeu verifiqueirdquo o auditor deve ter certeza de que de fato ldquoverificourdquo

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

COMPORTAMENTO DO AUDITORCOMPORTAMENTO DO AUDITOR

Conhecer os Efeitos A tendecircncia de atribuir valor a banalidades deve ser evitada Pra isto

ao deparar com um desvio o auditor deve fazer a pergunta ldquoQual eacute o efeito dissordquo

Se for desfavoraacutevel significativo e continuado sem duacutevida ele deve chamar a atenccedilatildeo da pessoa que tem o dever de corrigir o problema e que deve verificar se a correccedilatildeo foi feita

Conhecer as Pessoas Nas relaccedilotildees de trabalho deve-se praticar a empatia para com os

auditados colocando-se efetivamente no lugar destes Eles perceberatildeo sua empatia a apreciaratildeo e isso facilitaraacute a obtenccedilatildeo das informaccedilotildees necessaacuterias

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Comportamento na Fase de ConclusotildeesComportamento na Fase de Conclusotildees

Ao final da auditoria comentaacuterios adicionais devem ser efetuados quanto ao comportamento do auditor liacuteder

Agradecer a assistecircncia e hospitalidade recebida no Setor

Explicar que a avaliaccedilatildeo foi efetuada com base em amostras significativas das atividades executadas no Setor

Explicar que somente as discrepacircncias observadas e testemunhadas pelos funcionaacuterios do Setor seratildeo reportadas e que o relatoacuterio viraacute em breve

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Explicar que a ecircnfase necessaacuteria nos aspectos negativos natildeo significa que natildeo foram identificados aspectos positivos

Fornecer um resumo das observaccedilotildees de forma impessoal precisa e direta

Permitir o benefiacutecio da duacutevida

Discutir e acordar accedilotildees apropriadas para o follow-up

Apresentar relatoacuterio com as observaccedilotildees e recomendaccedilotildees apresentadas em linguagem impessoal direta clara e precisa sem surpresas Atenccedilatildeo deve ser dada a precisatildeo de nuacutemeros constatados

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Para o bom andamento da auditoria o auditado tambeacutem deveraacute atuar de forma a tender alguma premissas baacutesicas que satildeo

Colaborar para o bom andamento da execuccedilatildeo da auditoria

Manter-se isento de discriminaccedilatildeo ou receios indevidos

Prestar explicaccedilotildees que lhe forem solicitadas

Natildeo entrar em outros assuntos que forcem uma apresentaccedilatildeo de atividade ou documentos reservados de sua empresa ou natildeo ligados agrave auditoria

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Saber ouvir ou seja natildeo se adiantar ter certeza de que entendeu o que o auditor solicitou

No caso de qualquer duacutevida em relaccedilatildeo ao escopo da auditoria ou agrave validade de solicitaccedilotildees feitas pelos auditores solicitar imediatamente e antes de tomar qualquer accedilatildeo as explicaccedilotildees necessaacuterias

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR

Eis os principais problemas causados pelo Auditor

Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido Auditoria mal preparada em termos de conteuacutedo e

desenvolvimento ao longo do tempo Capacitaccedilatildeo inadequada dos auditores Ausecircncia de follow-up apoacutes a auditoria

Insuficiecircncia de tempo para conduccedilatildeo da auditoria

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 17: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

2) AUDITORIAS DE SEGUNDA PARTE2) AUDITORIAS DE SEGUNDA PARTE Satildeo realizadas por partes que tecircm um interesse na

organizaccedilatildeo a exemplo do fornecedor A finalidade dessas auditorias pode ser exercer pressatildeo para melhorar o desempenho ambiental da cadeia produtiva como um todo aleacutem de proporcionar a identificaccedilatildeo e estimativa dos efeitos de uma organizaccedilatildeo no ciclo de vida do produto

3) AUDITORIAS DE TERCEIRA PARTE 3) AUDITORIAS DE TERCEIRA PARTE Satildeo consideradas como serviccedilos uma vez que satildeo realizadas

por organizaccedilatildeo externa de auditoria independente tais como organizaccedilotildees que provecircem certificados ou registros de conformidade com os requisitos da Norma NBR ISO 14001

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

1) AUDITORIA OU ANAacuteLISE CRIacuteTICA AMBIENTAL Egrave um tipo normalmente empreendido por organizaccedilotildees que natildeo

possuem SGA formal ou abrangente constituindo-se em uma anaacutelise interna relacionada agraves proacuteprias operaccedilotildees ambientais da empresa com a finalidade de avaliar o niacutevel de atendimento agraves conformidades e de desempenho ambiental

Uma das principais motivaccedilotildees eacute o gerenciamento de risco da atividade atraveacutes da abordagem proacute-ativa

(Campos Leriacutepio 2009)

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

2) CONFORMIDADE (COMPLIANCE) As auditorias de conformidade podem ser realizadas em vaacuterios

niacuteveis dependendo do escopo definido entre as partes interessadas Podem incluir avaliaccedilotildees de diferentes origens como

- exigecircncias legais atuais ou futuras - normas e diretrizes do setor industrial - poliacuteticas ambientais e normas internas - melhores praacuteticas ambientais entre outras

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

3) FASE I E FASE II A auditoria ambiental de Fase I geralmente eacute geneacuterica envolvendo

uma ampla variedade de questotildees Egrave importante na identificaccedilatildeo de possiacuteveis fraquezas nas praacuteticas e controles relacionados a cada uma das questotildees ambientais em pauta

Jaacute as auditorias ambientais de Fase II investigam questotildees especiacuteficas que causam preocupaccedilatildeo ou os benefiacutecios potenciais destacados durante a Fase I Como exemplo uma auditoria de Fase I poderia identificar uma possiacutevel contaminaccedilatildeo no solo causada por infiltraccedilatildeo de material oleoso A auditoria de Fase II seria responsaacutevel por investigar o local coletando amostras e realizando anaacutelises fiacutesico-quiacutemicas com o objetivo de comprovar se houve ou natildeo real contaminaccedilatildeo

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

4) AQUISICcedilAtildeO FUSAtildeO E ALIENACcedilAtildeO (DUE DILIGENCE)

Este tipo de auditoria ambiental eacute normalmente solicitada por um comprador intermediaacuterio ou cessionaacuterio em uma transaccedilatildeo comercial tal como fusatildeo aquisiccedilatildeo ou ainda compra de accedilotildees

A principal motivaccedilatildeo para uma auditoria de due diligence eacute a de querer evitar que se assuma uma responsabilidade por riscos ambientais em potencial ou algum tipo de passivo ambiental

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

4) AQUISICcedilAtildeO FUSAtildeO E ALIENACcedilAtildeO (DUE DILIGENCE)

Normalmente ocorre em trecircs fases

Fase I uma investigaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo sistemaacutetica de todos os problemas ambientais reais e potenciais associados agrave instalaccedilatildeo

Fase II um estudo intrusivo utilizando teacutecnicas de amostragem e estimativas cientiacuteficas visando confirmar e ou descobrir a extensatildeo dos possiacuteveis problemas descobertos na fase I

Fase III accedilotildees corretivas para remover ou reduzir os riscos ambientais identificados (quando necessaacuterio e acordado)

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO 5) SISTEMA DE GESTAtildeO AMBIENTAL Satildeo recomendadas para as organizaccedilotildees que possuam ou

estejam implementando um Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash SGA conforme a norma ISO 14001

As auditorias do SGA podem ser - auditoria de preacute-certificaccedilatildeo ou auditoria inicial visa identificar algum

ponto no sistema que ainda necessita de ajustes - auditoria de certificaccedilatildeo Eacute o resultado desta auditoria que vai conferir

a recomendaccedilatildeo ou natildeo do sistema para certificaccedilatildeo - auditoria de manutenccedilatildeo Recomenda-se que seja feita de 6 em 6

meses ou pelo menos uma vez ao ano entre a auditoria de preacute-certificaccedilatildeo e a de certificaccedilatildeo

- auditoria de recertificaccedilatildeo normalmente ocorre de 2 a 3 anos apoacutes a auditoria de certificaccedilatildeo

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO 6) AUDITORIAS DE QUESTOtildeES ISOLADAS OU DE

DESEMPENHO

Constitui-se por anaacutelises criacuteticas do desempenho ambiental em uma aacuterea particular e podem ser divididas em

- auditoria de atividade realiza a anaacutelise criacutetica em uma atividade particular mesmo que envolva outras instalaccedilotildees

- auditoria de processo avalia a tecnologia e as teacutecnicas de controle de um processo para verificar se seu desempenho ambiental pode ser melhorado

- auditoria de questotildees emergentes antecipaccedilatildeo de um cenaacuterio futuro com a finalidade de avaliar a extensatildeo da capacidade da organizaccedilatildeo para responder a novos desafios

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO A EXECUCcedilAtildeOQUANTO A EXECUCcedilAtildeO

1) AUDITORIA INTERNA Busca o aperfeiccediloamento e o monitoramento das normas

traccediladas pela empresa Pode ser executada por pessoas pertencentes agrave proacutepria organizaccedilatildeo auditada ou independentes da unidade auditada e especializadas no objeto de auditagem

Auto-avaliaccedilatildeo perioacutedica visando obter informaccedilotildees gerenciais para orientar e regenerar o SGA ou o desempenho ambiental

Eacute vista como auditoria de primeira parte

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO A EXECUCcedilAtildeO

2) AUDITORIA EXTERNA Eacute executada por pessoas independentes da empresa isto eacute

sem qualquer subordinaccedilatildeo agrave empresa que estaacute sendo auditada

Eacute utilizada pela organizaccedilatildeo no caso de certificaccedilatildeo do seu SGA (3ordf parte) ou para auditoria efetuada por uma parte interessada (2ordf parte) Eacute vista como auditoria de segunda e terceira parte

Exemplos auditoria de fornecedor eacute uma auditoria externa de segunda parte e auditoria de certificaccedilatildeo eacute uma auditoria externa de terceira parte

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048729 LEGITIMIDADE Trata-se de uma atividade autorizada pela administraccedilatildeo da

empresa no caso de auditorias internas e satildeo previstas em claacuteusulas contratuais autorizadas mediante perspectiva de fornecimento ou previstas em legislaccedilatildeo no caso de auditorias externas

1048729 PLANEJAMENTO PROGRAMACcedilAtildeO Satildeo programadas com antecedecircncia pois natildeo seriam

realizadas somente em eacutepoca de crise Portanto satildeo realizadas com o preacutevio conhecimento e na presenccedila das pessoas cuja atividade esteja sendo objeto de auditoria

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

MEacuteTODO CONSISTENTE Por serem um estudo de praacuteticas e experiecircncias reais e

evidentes comparadas com os preceitos da boa praacutetica as auditorias se constituem em uma investigaccedilatildeo metoacutedica com objetivo definido

A praacutetica das auditorias devem ser realizadas por pessoal experiente bem treinado e independente da aacuterea atividade auditada

TRANSPAREcircNCIA O levantamento das evidecircncias durante a auditoria deve ser

feita de forma franca e os pontos deficientes satildeo discutidos previamente antes do envio do relatoacuterio agrave alta administraccedilatildeo

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048766 EFEITO RETROALIMENTACcedilAtildeO Os resultados e recomendaccedilotildees satildeo analisados de modo

construtivo e a verificaccedilatildeo do cumprimento das accedilotildees corretivas demonstra o ciclo de evoluccedilatildeo do sistema Fica claro que a auditoria natildeo tem accedilatildeo disciplinar ou punitiva mas tem accedilatildeo corretiva de aprimoramento

A caracteriacutestica fundamental das auditorias que eacute a sua independecircncia em relaccedilatildeo aacutes atividades aacutereas a serem auditadas

Pressupotildee-se dessa maneira a isenccedilatildeo de qualquer envolvimento do grupo auditor com as referidas atividades ou aacutereas

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

Auditorias satildeo caras

Auditorias devem ser bem planejadas

Auditorias natildeo devem serldquo de surpresardquo

Sempre ajuste as datas de forma conveniente para ambas as partes

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

Definiccedilatildeo dos objetivos e escopoDefiniccedilatildeo dos objetivos e escopo Para cada auditoria deve ser elaborada uma programaccedilatildeo especiacutefica

com a indicaccedilatildeo do escopo os requisitos a composiccedilatildeo da equipe de auditoria o auditor liacuteder a localizaccedilatildeo geograacutefica as atividades a serem auditadas os setores a serem notificados o periacuteodo e o tema ambiental

Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definir sob quais criteacuterios seraacute realizada a auditoria (exigecircncias legais

normas teacutecnicas de sistema de gestatildeo ambiental poliacuteticas internas e outros) ou seja quais criteacuterios o auditor utilizaraacute como referecircncia na coleta de evidecircncias de auditoria

Os auditores devem ter autoridade suficiente e liberdade para tornar a auditoria significativa e efetiva

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

PREPARACcedilAtildeO PARA A AUDITORIA

Definiccedilatildeo da equipe de auditoria

Anaacutelise preliminar de documentos

Plano de Auditoria

Elaboraccedilatildeoadaptaccedilatildeo dos instrumentos de trabalho

Estudo da legislaccedilatildeonormas

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSO DE AUDITORIAS

As avaliaccedilotildees devem ser realizadas preferencialmente nos locais onde os trabalhos satildeo executados

Natildeo concluir antes de se certificar do fato constatado

Utilizar linguagem direta tanto para qualquer questionamento ou para expor suas conclusotildees

Ter um tratamento interpessoal

Natildeo interromper ou mandar interromper os serviccedilos em execuccedilatildeo

Seguir a orientaccedilatildeo do auditor liacuteder

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSOS DE AUDITORIAS

Desenvolver as accedilotildees de sua responsabilidade de forma organizada

Nunca dirigir qualquer criacutetica agraves pessoas e se o fizer que seja somente aos fatos

Reportar-se somente ao pessoal responsaacutevel pela atividade

Comprovar pessoalmente qualquer informaccedilatildeo recebida

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Por definiccedilatildeo evidecircncias objetivas satildeo todas as informaccedilotildees colhidas durante a realizaccedilatildeo de uma auditoria As evidecircncias objetivas podem ser classificadas da seguinte forma

Evidecircncias fiacutesicas quando se trata de objetos fiacutesicos que podem ser tocados ou quando haacute observaccedilotildees referentes agrave desorganizaccedilatildeo negligecircncia impacto negativo ao meio ambiente etc Alguns exemplos a descarga de efluentes liacutequidos natildeo controlados adequadamente emissotildees atmosfeacutericas toacutexicas resiacuteduos soacutelidos dispostos em lugares improacuteprios equipamentos descalibrados atividades realizadas incorretamente e outros

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias documentais que podem ser comprovadas por documentos ou atraveacutes de materiais impressos que possam ser rastreados

Como exemplos podem ser citados a realizaccedilatildeo de procedimentos que possam causar impactos ambientais mas natildeo documentados manuais com interpretaccedilotildees incorretas falhas nos documentos do sistema deficiecircncias nos cadastros mapas registros do sistema etc

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias comportamentais essa modalidade natildeo pode ser considerada como evidencia objetiva de auditoria mas pode ser usada como uma observaccedilatildeo a partir da qual se busquem mais informaccedilotildees

Evidecircncias verbais referem-se agraves declaraccedilotildees obtidas em entrevistas com os operaacuterios gerentes supervisores quando questionados a respeito de situaccedilotildees reais ocasionais ou hipoteacuteticas A evidecircncia verbal a exemplo da evidecircncia comportamental deveraacute ser complementada por outras para se tornar uma evidecircncia objetiva

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

A Lista de Verificaccedilatildeo a exemplo do Protocolo eacute outro modelo de plano que o auditor deve seguir na aplicaccedilatildeo da Auditoria Ambiental no local para atingir seus objetivos

Com a Lista de Verificaccedilatildeo as informaccedilotildees da unidade a ser auditada fornecem agrave equipe de auditoria um conhecimento suficiente de seus processos de produccedilatildeo e de como satildeo gerenciados os assuntos de sauacutede seguranccedila e proteccedilatildeo ambiental

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

Um profissional com pouca ou meacutedia experiecircncia natildeo conduz uma auditoria apenas com uma lista de verificaccedilatildeo haacute que se fazer uso do Protocolo

A Lista de Verificaccedilatildeo um questionaacuterio de sim-e-natildeo tende a ser longo e detalhado frequentemente estruturado para abranger todas as questotildees relevantes deve ser utilizado como um Guia para orientar e conduzir a auditoria ambiental na empresa

Descontraccedilatildeo

Agradecimentos pela colaboraccedilatildeo

Classificaccedilatildeo das natildeo-conformidades e observaccedilotildees

Acompanhamento de accedilotildees corretivas

Prazos

Confidencialidade

Parecer final

Menccedilatildeo ao relatoacuterio final

Esclarecimento de duacutevidas

Teacutermino da reuniatildeo de encerramento

REUNIAtildeO DE ENCERRAMENTO

Conteuacutedo formato e distribuiccedilatildeo do relatoacuterio Introduccedilatildeo sumaacuterio corpo do relatoacuterio confidencialidade e lista de distribuiccedilatildeo conclusatildeo anexos

Objetivo da auditoria e de forma sucinta a abrangecircncia e finalidade da auditoria

Nomes dos membros da equipe auditora Documentos e registros utilizados como referencial Nomes das pessoas responsaacuteveis pelo atendimento

Descriccedilatildeo dos fatos constatados fazendo uma separaccedilatildeo entre o que eacute natildeo conformidade do que eacute observaccedilatildeo eSugestotildees de melhorias para o aperfeiccediloamento das

atividades desenvolvidas

Plano de accedilatildeoO auditado deve ao receber o relatoacuterio de auditoria avaliar as

constataccedilotildees registradas para posteriormente estabelecer accedilotildees corretivas que possam eliminar as causas dos

problemas constatados

REALIZACcedilAtildeO DO RELATOacuteRIO DE AUDITORIA

COMPORTAMENTO DO AUDITOR O sucesso de uma auditoria estaacute diretamente ligado ao

comportamento do auditor e portanto devem ser seguidas algumas premissas

Estar preparado de forma a executar a auditoria Tentar prever ao maacuteximo situaccedilotildees possiacuteveis

Evitar apresentar surpresas ao auditado Discutir de forma a solucionar qualquer impasse

Buscar objetividade e obter dados reais evitar opiniotildees pessoais e soacute se basear em fatos concretos que possam ser evidenciados

Negociar os limites de interferecircncia e intrusatildeo Discutir com o auditado a necessidade de quebra de eventuais procedimentos de seguranccedila industrial ou equivalentes

COMPORTAMENTO DO AUDITOR Opinar em bases eacuteticas e de confianccedila Natildeo atacar as pessoas

e sim fatos concretos Ser claro em suas explicaccedilotildees e natildeo ter medo de falar a verdade

Motivar as pessoas das aacutereas auditadas para a melhoria

Mostrar ao auditado que a identificaccedilatildeo das natildeo conformidades tem como objetivo propiciar uma melhoria do sistema e natildeo uma puniccedilatildeo

Persuadir natildeo impor Mostrar ao auditado os riscos de natildeo conformidades dentro do SGA e portanto a necessidade de correccedilotildees no Sistema

COMPORTAMENTO DO AUDITOR DEVERES DO AUDITORDEVERES DO AUDITOR Eis alguns requisitos que um auditor deve conhecer

bull Conhecer os objetivos Caso os objetivos natildeo sejam compreendidos a

auditoria natildeo cumpriraacute a sua missatildeo O esforccedilo de saber o que tem a realizar eacute uma caracteriacutestica marcante do auditor

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer os Controles

Uma empresa trabalha em atividades baacutesicas Planejamento Organizaccedilatildeo e Controle

Para o auditor o controle tem particular importacircncia pois eacute uma ferramenta que indica como deve ser avaliado o niacutevel de satisfaccedilatildeo ao atendimento a um determinado processo em relaccedilatildeo aos seus requisitos

Ele deve conhecer como lidar com estes valores e saber quais satildeo estes controles existentes na empresa

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer o Escopo (Alcance da Auditoria) Eacute preciso compreender que soacute pode opinar a respeito da

populaccedilatildeo ou da parte que acaba de testar Natildeo se pode manifestar sobre o que natildeo examinou

Conhecer os Fatos Um fato concreto eacute uma ocorrecircncia real ou condiccedilatildeo efetiva

(algo que indiscutivelmente aconteceu) uma realidade absoluta ao contraacuterio de uma simples suposiccedilatildeo ou opiniatildeo E para natildeo dizer inequivocadamente ldquoeu verifiqueirdquo o auditor deve ter certeza de que de fato ldquoverificourdquo

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

COMPORTAMENTO DO AUDITORCOMPORTAMENTO DO AUDITOR

Conhecer os Efeitos A tendecircncia de atribuir valor a banalidades deve ser evitada Pra isto

ao deparar com um desvio o auditor deve fazer a pergunta ldquoQual eacute o efeito dissordquo

Se for desfavoraacutevel significativo e continuado sem duacutevida ele deve chamar a atenccedilatildeo da pessoa que tem o dever de corrigir o problema e que deve verificar se a correccedilatildeo foi feita

Conhecer as Pessoas Nas relaccedilotildees de trabalho deve-se praticar a empatia para com os

auditados colocando-se efetivamente no lugar destes Eles perceberatildeo sua empatia a apreciaratildeo e isso facilitaraacute a obtenccedilatildeo das informaccedilotildees necessaacuterias

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Comportamento na Fase de ConclusotildeesComportamento na Fase de Conclusotildees

Ao final da auditoria comentaacuterios adicionais devem ser efetuados quanto ao comportamento do auditor liacuteder

Agradecer a assistecircncia e hospitalidade recebida no Setor

Explicar que a avaliaccedilatildeo foi efetuada com base em amostras significativas das atividades executadas no Setor

Explicar que somente as discrepacircncias observadas e testemunhadas pelos funcionaacuterios do Setor seratildeo reportadas e que o relatoacuterio viraacute em breve

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Explicar que a ecircnfase necessaacuteria nos aspectos negativos natildeo significa que natildeo foram identificados aspectos positivos

Fornecer um resumo das observaccedilotildees de forma impessoal precisa e direta

Permitir o benefiacutecio da duacutevida

Discutir e acordar accedilotildees apropriadas para o follow-up

Apresentar relatoacuterio com as observaccedilotildees e recomendaccedilotildees apresentadas em linguagem impessoal direta clara e precisa sem surpresas Atenccedilatildeo deve ser dada a precisatildeo de nuacutemeros constatados

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Para o bom andamento da auditoria o auditado tambeacutem deveraacute atuar de forma a tender alguma premissas baacutesicas que satildeo

Colaborar para o bom andamento da execuccedilatildeo da auditoria

Manter-se isento de discriminaccedilatildeo ou receios indevidos

Prestar explicaccedilotildees que lhe forem solicitadas

Natildeo entrar em outros assuntos que forcem uma apresentaccedilatildeo de atividade ou documentos reservados de sua empresa ou natildeo ligados agrave auditoria

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Saber ouvir ou seja natildeo se adiantar ter certeza de que entendeu o que o auditor solicitou

No caso de qualquer duacutevida em relaccedilatildeo ao escopo da auditoria ou agrave validade de solicitaccedilotildees feitas pelos auditores solicitar imediatamente e antes de tomar qualquer accedilatildeo as explicaccedilotildees necessaacuterias

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR

Eis os principais problemas causados pelo Auditor

Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido Auditoria mal preparada em termos de conteuacutedo e

desenvolvimento ao longo do tempo Capacitaccedilatildeo inadequada dos auditores Ausecircncia de follow-up apoacutes a auditoria

Insuficiecircncia de tempo para conduccedilatildeo da auditoria

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 18: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

1) AUDITORIA OU ANAacuteLISE CRIacuteTICA AMBIENTAL Egrave um tipo normalmente empreendido por organizaccedilotildees que natildeo

possuem SGA formal ou abrangente constituindo-se em uma anaacutelise interna relacionada agraves proacuteprias operaccedilotildees ambientais da empresa com a finalidade de avaliar o niacutevel de atendimento agraves conformidades e de desempenho ambiental

Uma das principais motivaccedilotildees eacute o gerenciamento de risco da atividade atraveacutes da abordagem proacute-ativa

(Campos Leriacutepio 2009)

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

2) CONFORMIDADE (COMPLIANCE) As auditorias de conformidade podem ser realizadas em vaacuterios

niacuteveis dependendo do escopo definido entre as partes interessadas Podem incluir avaliaccedilotildees de diferentes origens como

- exigecircncias legais atuais ou futuras - normas e diretrizes do setor industrial - poliacuteticas ambientais e normas internas - melhores praacuteticas ambientais entre outras

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

3) FASE I E FASE II A auditoria ambiental de Fase I geralmente eacute geneacuterica envolvendo

uma ampla variedade de questotildees Egrave importante na identificaccedilatildeo de possiacuteveis fraquezas nas praacuteticas e controles relacionados a cada uma das questotildees ambientais em pauta

Jaacute as auditorias ambientais de Fase II investigam questotildees especiacuteficas que causam preocupaccedilatildeo ou os benefiacutecios potenciais destacados durante a Fase I Como exemplo uma auditoria de Fase I poderia identificar uma possiacutevel contaminaccedilatildeo no solo causada por infiltraccedilatildeo de material oleoso A auditoria de Fase II seria responsaacutevel por investigar o local coletando amostras e realizando anaacutelises fiacutesico-quiacutemicas com o objetivo de comprovar se houve ou natildeo real contaminaccedilatildeo

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

4) AQUISICcedilAtildeO FUSAtildeO E ALIENACcedilAtildeO (DUE DILIGENCE)

Este tipo de auditoria ambiental eacute normalmente solicitada por um comprador intermediaacuterio ou cessionaacuterio em uma transaccedilatildeo comercial tal como fusatildeo aquisiccedilatildeo ou ainda compra de accedilotildees

A principal motivaccedilatildeo para uma auditoria de due diligence eacute a de querer evitar que se assuma uma responsabilidade por riscos ambientais em potencial ou algum tipo de passivo ambiental

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

4) AQUISICcedilAtildeO FUSAtildeO E ALIENACcedilAtildeO (DUE DILIGENCE)

Normalmente ocorre em trecircs fases

Fase I uma investigaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo sistemaacutetica de todos os problemas ambientais reais e potenciais associados agrave instalaccedilatildeo

Fase II um estudo intrusivo utilizando teacutecnicas de amostragem e estimativas cientiacuteficas visando confirmar e ou descobrir a extensatildeo dos possiacuteveis problemas descobertos na fase I

Fase III accedilotildees corretivas para remover ou reduzir os riscos ambientais identificados (quando necessaacuterio e acordado)

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO 5) SISTEMA DE GESTAtildeO AMBIENTAL Satildeo recomendadas para as organizaccedilotildees que possuam ou

estejam implementando um Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash SGA conforme a norma ISO 14001

As auditorias do SGA podem ser - auditoria de preacute-certificaccedilatildeo ou auditoria inicial visa identificar algum

ponto no sistema que ainda necessita de ajustes - auditoria de certificaccedilatildeo Eacute o resultado desta auditoria que vai conferir

a recomendaccedilatildeo ou natildeo do sistema para certificaccedilatildeo - auditoria de manutenccedilatildeo Recomenda-se que seja feita de 6 em 6

meses ou pelo menos uma vez ao ano entre a auditoria de preacute-certificaccedilatildeo e a de certificaccedilatildeo

- auditoria de recertificaccedilatildeo normalmente ocorre de 2 a 3 anos apoacutes a auditoria de certificaccedilatildeo

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO 6) AUDITORIAS DE QUESTOtildeES ISOLADAS OU DE

DESEMPENHO

Constitui-se por anaacutelises criacuteticas do desempenho ambiental em uma aacuterea particular e podem ser divididas em

- auditoria de atividade realiza a anaacutelise criacutetica em uma atividade particular mesmo que envolva outras instalaccedilotildees

- auditoria de processo avalia a tecnologia e as teacutecnicas de controle de um processo para verificar se seu desempenho ambiental pode ser melhorado

- auditoria de questotildees emergentes antecipaccedilatildeo de um cenaacuterio futuro com a finalidade de avaliar a extensatildeo da capacidade da organizaccedilatildeo para responder a novos desafios

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO A EXECUCcedilAtildeOQUANTO A EXECUCcedilAtildeO

1) AUDITORIA INTERNA Busca o aperfeiccediloamento e o monitoramento das normas

traccediladas pela empresa Pode ser executada por pessoas pertencentes agrave proacutepria organizaccedilatildeo auditada ou independentes da unidade auditada e especializadas no objeto de auditagem

Auto-avaliaccedilatildeo perioacutedica visando obter informaccedilotildees gerenciais para orientar e regenerar o SGA ou o desempenho ambiental

Eacute vista como auditoria de primeira parte

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO A EXECUCcedilAtildeO

2) AUDITORIA EXTERNA Eacute executada por pessoas independentes da empresa isto eacute

sem qualquer subordinaccedilatildeo agrave empresa que estaacute sendo auditada

Eacute utilizada pela organizaccedilatildeo no caso de certificaccedilatildeo do seu SGA (3ordf parte) ou para auditoria efetuada por uma parte interessada (2ordf parte) Eacute vista como auditoria de segunda e terceira parte

Exemplos auditoria de fornecedor eacute uma auditoria externa de segunda parte e auditoria de certificaccedilatildeo eacute uma auditoria externa de terceira parte

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048729 LEGITIMIDADE Trata-se de uma atividade autorizada pela administraccedilatildeo da

empresa no caso de auditorias internas e satildeo previstas em claacuteusulas contratuais autorizadas mediante perspectiva de fornecimento ou previstas em legislaccedilatildeo no caso de auditorias externas

1048729 PLANEJAMENTO PROGRAMACcedilAtildeO Satildeo programadas com antecedecircncia pois natildeo seriam

realizadas somente em eacutepoca de crise Portanto satildeo realizadas com o preacutevio conhecimento e na presenccedila das pessoas cuja atividade esteja sendo objeto de auditoria

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

MEacuteTODO CONSISTENTE Por serem um estudo de praacuteticas e experiecircncias reais e

evidentes comparadas com os preceitos da boa praacutetica as auditorias se constituem em uma investigaccedilatildeo metoacutedica com objetivo definido

A praacutetica das auditorias devem ser realizadas por pessoal experiente bem treinado e independente da aacuterea atividade auditada

TRANSPAREcircNCIA O levantamento das evidecircncias durante a auditoria deve ser

feita de forma franca e os pontos deficientes satildeo discutidos previamente antes do envio do relatoacuterio agrave alta administraccedilatildeo

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048766 EFEITO RETROALIMENTACcedilAtildeO Os resultados e recomendaccedilotildees satildeo analisados de modo

construtivo e a verificaccedilatildeo do cumprimento das accedilotildees corretivas demonstra o ciclo de evoluccedilatildeo do sistema Fica claro que a auditoria natildeo tem accedilatildeo disciplinar ou punitiva mas tem accedilatildeo corretiva de aprimoramento

A caracteriacutestica fundamental das auditorias que eacute a sua independecircncia em relaccedilatildeo aacutes atividades aacutereas a serem auditadas

Pressupotildee-se dessa maneira a isenccedilatildeo de qualquer envolvimento do grupo auditor com as referidas atividades ou aacutereas

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

Auditorias satildeo caras

Auditorias devem ser bem planejadas

Auditorias natildeo devem serldquo de surpresardquo

Sempre ajuste as datas de forma conveniente para ambas as partes

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

Definiccedilatildeo dos objetivos e escopoDefiniccedilatildeo dos objetivos e escopo Para cada auditoria deve ser elaborada uma programaccedilatildeo especiacutefica

com a indicaccedilatildeo do escopo os requisitos a composiccedilatildeo da equipe de auditoria o auditor liacuteder a localizaccedilatildeo geograacutefica as atividades a serem auditadas os setores a serem notificados o periacuteodo e o tema ambiental

Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definir sob quais criteacuterios seraacute realizada a auditoria (exigecircncias legais

normas teacutecnicas de sistema de gestatildeo ambiental poliacuteticas internas e outros) ou seja quais criteacuterios o auditor utilizaraacute como referecircncia na coleta de evidecircncias de auditoria

Os auditores devem ter autoridade suficiente e liberdade para tornar a auditoria significativa e efetiva

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

PREPARACcedilAtildeO PARA A AUDITORIA

Definiccedilatildeo da equipe de auditoria

Anaacutelise preliminar de documentos

Plano de Auditoria

Elaboraccedilatildeoadaptaccedilatildeo dos instrumentos de trabalho

Estudo da legislaccedilatildeonormas

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSO DE AUDITORIAS

As avaliaccedilotildees devem ser realizadas preferencialmente nos locais onde os trabalhos satildeo executados

Natildeo concluir antes de se certificar do fato constatado

Utilizar linguagem direta tanto para qualquer questionamento ou para expor suas conclusotildees

Ter um tratamento interpessoal

Natildeo interromper ou mandar interromper os serviccedilos em execuccedilatildeo

Seguir a orientaccedilatildeo do auditor liacuteder

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSOS DE AUDITORIAS

Desenvolver as accedilotildees de sua responsabilidade de forma organizada

Nunca dirigir qualquer criacutetica agraves pessoas e se o fizer que seja somente aos fatos

Reportar-se somente ao pessoal responsaacutevel pela atividade

Comprovar pessoalmente qualquer informaccedilatildeo recebida

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Por definiccedilatildeo evidecircncias objetivas satildeo todas as informaccedilotildees colhidas durante a realizaccedilatildeo de uma auditoria As evidecircncias objetivas podem ser classificadas da seguinte forma

Evidecircncias fiacutesicas quando se trata de objetos fiacutesicos que podem ser tocados ou quando haacute observaccedilotildees referentes agrave desorganizaccedilatildeo negligecircncia impacto negativo ao meio ambiente etc Alguns exemplos a descarga de efluentes liacutequidos natildeo controlados adequadamente emissotildees atmosfeacutericas toacutexicas resiacuteduos soacutelidos dispostos em lugares improacuteprios equipamentos descalibrados atividades realizadas incorretamente e outros

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias documentais que podem ser comprovadas por documentos ou atraveacutes de materiais impressos que possam ser rastreados

Como exemplos podem ser citados a realizaccedilatildeo de procedimentos que possam causar impactos ambientais mas natildeo documentados manuais com interpretaccedilotildees incorretas falhas nos documentos do sistema deficiecircncias nos cadastros mapas registros do sistema etc

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias comportamentais essa modalidade natildeo pode ser considerada como evidencia objetiva de auditoria mas pode ser usada como uma observaccedilatildeo a partir da qual se busquem mais informaccedilotildees

Evidecircncias verbais referem-se agraves declaraccedilotildees obtidas em entrevistas com os operaacuterios gerentes supervisores quando questionados a respeito de situaccedilotildees reais ocasionais ou hipoteacuteticas A evidecircncia verbal a exemplo da evidecircncia comportamental deveraacute ser complementada por outras para se tornar uma evidecircncia objetiva

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

A Lista de Verificaccedilatildeo a exemplo do Protocolo eacute outro modelo de plano que o auditor deve seguir na aplicaccedilatildeo da Auditoria Ambiental no local para atingir seus objetivos

Com a Lista de Verificaccedilatildeo as informaccedilotildees da unidade a ser auditada fornecem agrave equipe de auditoria um conhecimento suficiente de seus processos de produccedilatildeo e de como satildeo gerenciados os assuntos de sauacutede seguranccedila e proteccedilatildeo ambiental

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

Um profissional com pouca ou meacutedia experiecircncia natildeo conduz uma auditoria apenas com uma lista de verificaccedilatildeo haacute que se fazer uso do Protocolo

A Lista de Verificaccedilatildeo um questionaacuterio de sim-e-natildeo tende a ser longo e detalhado frequentemente estruturado para abranger todas as questotildees relevantes deve ser utilizado como um Guia para orientar e conduzir a auditoria ambiental na empresa

Descontraccedilatildeo

Agradecimentos pela colaboraccedilatildeo

Classificaccedilatildeo das natildeo-conformidades e observaccedilotildees

Acompanhamento de accedilotildees corretivas

Prazos

Confidencialidade

Parecer final

Menccedilatildeo ao relatoacuterio final

Esclarecimento de duacutevidas

Teacutermino da reuniatildeo de encerramento

REUNIAtildeO DE ENCERRAMENTO

Conteuacutedo formato e distribuiccedilatildeo do relatoacuterio Introduccedilatildeo sumaacuterio corpo do relatoacuterio confidencialidade e lista de distribuiccedilatildeo conclusatildeo anexos

Objetivo da auditoria e de forma sucinta a abrangecircncia e finalidade da auditoria

Nomes dos membros da equipe auditora Documentos e registros utilizados como referencial Nomes das pessoas responsaacuteveis pelo atendimento

Descriccedilatildeo dos fatos constatados fazendo uma separaccedilatildeo entre o que eacute natildeo conformidade do que eacute observaccedilatildeo eSugestotildees de melhorias para o aperfeiccediloamento das

atividades desenvolvidas

Plano de accedilatildeoO auditado deve ao receber o relatoacuterio de auditoria avaliar as

constataccedilotildees registradas para posteriormente estabelecer accedilotildees corretivas que possam eliminar as causas dos

problemas constatados

REALIZACcedilAtildeO DO RELATOacuteRIO DE AUDITORIA

COMPORTAMENTO DO AUDITOR O sucesso de uma auditoria estaacute diretamente ligado ao

comportamento do auditor e portanto devem ser seguidas algumas premissas

Estar preparado de forma a executar a auditoria Tentar prever ao maacuteximo situaccedilotildees possiacuteveis

Evitar apresentar surpresas ao auditado Discutir de forma a solucionar qualquer impasse

Buscar objetividade e obter dados reais evitar opiniotildees pessoais e soacute se basear em fatos concretos que possam ser evidenciados

Negociar os limites de interferecircncia e intrusatildeo Discutir com o auditado a necessidade de quebra de eventuais procedimentos de seguranccedila industrial ou equivalentes

COMPORTAMENTO DO AUDITOR Opinar em bases eacuteticas e de confianccedila Natildeo atacar as pessoas

e sim fatos concretos Ser claro em suas explicaccedilotildees e natildeo ter medo de falar a verdade

Motivar as pessoas das aacutereas auditadas para a melhoria

Mostrar ao auditado que a identificaccedilatildeo das natildeo conformidades tem como objetivo propiciar uma melhoria do sistema e natildeo uma puniccedilatildeo

Persuadir natildeo impor Mostrar ao auditado os riscos de natildeo conformidades dentro do SGA e portanto a necessidade de correccedilotildees no Sistema

COMPORTAMENTO DO AUDITOR DEVERES DO AUDITORDEVERES DO AUDITOR Eis alguns requisitos que um auditor deve conhecer

bull Conhecer os objetivos Caso os objetivos natildeo sejam compreendidos a

auditoria natildeo cumpriraacute a sua missatildeo O esforccedilo de saber o que tem a realizar eacute uma caracteriacutestica marcante do auditor

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer os Controles

Uma empresa trabalha em atividades baacutesicas Planejamento Organizaccedilatildeo e Controle

Para o auditor o controle tem particular importacircncia pois eacute uma ferramenta que indica como deve ser avaliado o niacutevel de satisfaccedilatildeo ao atendimento a um determinado processo em relaccedilatildeo aos seus requisitos

Ele deve conhecer como lidar com estes valores e saber quais satildeo estes controles existentes na empresa

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer o Escopo (Alcance da Auditoria) Eacute preciso compreender que soacute pode opinar a respeito da

populaccedilatildeo ou da parte que acaba de testar Natildeo se pode manifestar sobre o que natildeo examinou

Conhecer os Fatos Um fato concreto eacute uma ocorrecircncia real ou condiccedilatildeo efetiva

(algo que indiscutivelmente aconteceu) uma realidade absoluta ao contraacuterio de uma simples suposiccedilatildeo ou opiniatildeo E para natildeo dizer inequivocadamente ldquoeu verifiqueirdquo o auditor deve ter certeza de que de fato ldquoverificourdquo

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

COMPORTAMENTO DO AUDITORCOMPORTAMENTO DO AUDITOR

Conhecer os Efeitos A tendecircncia de atribuir valor a banalidades deve ser evitada Pra isto

ao deparar com um desvio o auditor deve fazer a pergunta ldquoQual eacute o efeito dissordquo

Se for desfavoraacutevel significativo e continuado sem duacutevida ele deve chamar a atenccedilatildeo da pessoa que tem o dever de corrigir o problema e que deve verificar se a correccedilatildeo foi feita

Conhecer as Pessoas Nas relaccedilotildees de trabalho deve-se praticar a empatia para com os

auditados colocando-se efetivamente no lugar destes Eles perceberatildeo sua empatia a apreciaratildeo e isso facilitaraacute a obtenccedilatildeo das informaccedilotildees necessaacuterias

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Comportamento na Fase de ConclusotildeesComportamento na Fase de Conclusotildees

Ao final da auditoria comentaacuterios adicionais devem ser efetuados quanto ao comportamento do auditor liacuteder

Agradecer a assistecircncia e hospitalidade recebida no Setor

Explicar que a avaliaccedilatildeo foi efetuada com base em amostras significativas das atividades executadas no Setor

Explicar que somente as discrepacircncias observadas e testemunhadas pelos funcionaacuterios do Setor seratildeo reportadas e que o relatoacuterio viraacute em breve

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Explicar que a ecircnfase necessaacuteria nos aspectos negativos natildeo significa que natildeo foram identificados aspectos positivos

Fornecer um resumo das observaccedilotildees de forma impessoal precisa e direta

Permitir o benefiacutecio da duacutevida

Discutir e acordar accedilotildees apropriadas para o follow-up

Apresentar relatoacuterio com as observaccedilotildees e recomendaccedilotildees apresentadas em linguagem impessoal direta clara e precisa sem surpresas Atenccedilatildeo deve ser dada a precisatildeo de nuacutemeros constatados

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Para o bom andamento da auditoria o auditado tambeacutem deveraacute atuar de forma a tender alguma premissas baacutesicas que satildeo

Colaborar para o bom andamento da execuccedilatildeo da auditoria

Manter-se isento de discriminaccedilatildeo ou receios indevidos

Prestar explicaccedilotildees que lhe forem solicitadas

Natildeo entrar em outros assuntos que forcem uma apresentaccedilatildeo de atividade ou documentos reservados de sua empresa ou natildeo ligados agrave auditoria

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Saber ouvir ou seja natildeo se adiantar ter certeza de que entendeu o que o auditor solicitou

No caso de qualquer duacutevida em relaccedilatildeo ao escopo da auditoria ou agrave validade de solicitaccedilotildees feitas pelos auditores solicitar imediatamente e antes de tomar qualquer accedilatildeo as explicaccedilotildees necessaacuterias

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR

Eis os principais problemas causados pelo Auditor

Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido Auditoria mal preparada em termos de conteuacutedo e

desenvolvimento ao longo do tempo Capacitaccedilatildeo inadequada dos auditores Ausecircncia de follow-up apoacutes a auditoria

Insuficiecircncia de tempo para conduccedilatildeo da auditoria

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 19: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

2) CONFORMIDADE (COMPLIANCE) As auditorias de conformidade podem ser realizadas em vaacuterios

niacuteveis dependendo do escopo definido entre as partes interessadas Podem incluir avaliaccedilotildees de diferentes origens como

- exigecircncias legais atuais ou futuras - normas e diretrizes do setor industrial - poliacuteticas ambientais e normas internas - melhores praacuteticas ambientais entre outras

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

3) FASE I E FASE II A auditoria ambiental de Fase I geralmente eacute geneacuterica envolvendo

uma ampla variedade de questotildees Egrave importante na identificaccedilatildeo de possiacuteveis fraquezas nas praacuteticas e controles relacionados a cada uma das questotildees ambientais em pauta

Jaacute as auditorias ambientais de Fase II investigam questotildees especiacuteficas que causam preocupaccedilatildeo ou os benefiacutecios potenciais destacados durante a Fase I Como exemplo uma auditoria de Fase I poderia identificar uma possiacutevel contaminaccedilatildeo no solo causada por infiltraccedilatildeo de material oleoso A auditoria de Fase II seria responsaacutevel por investigar o local coletando amostras e realizando anaacutelises fiacutesico-quiacutemicas com o objetivo de comprovar se houve ou natildeo real contaminaccedilatildeo

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

4) AQUISICcedilAtildeO FUSAtildeO E ALIENACcedilAtildeO (DUE DILIGENCE)

Este tipo de auditoria ambiental eacute normalmente solicitada por um comprador intermediaacuterio ou cessionaacuterio em uma transaccedilatildeo comercial tal como fusatildeo aquisiccedilatildeo ou ainda compra de accedilotildees

A principal motivaccedilatildeo para uma auditoria de due diligence eacute a de querer evitar que se assuma uma responsabilidade por riscos ambientais em potencial ou algum tipo de passivo ambiental

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

4) AQUISICcedilAtildeO FUSAtildeO E ALIENACcedilAtildeO (DUE DILIGENCE)

Normalmente ocorre em trecircs fases

Fase I uma investigaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo sistemaacutetica de todos os problemas ambientais reais e potenciais associados agrave instalaccedilatildeo

Fase II um estudo intrusivo utilizando teacutecnicas de amostragem e estimativas cientiacuteficas visando confirmar e ou descobrir a extensatildeo dos possiacuteveis problemas descobertos na fase I

Fase III accedilotildees corretivas para remover ou reduzir os riscos ambientais identificados (quando necessaacuterio e acordado)

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO 5) SISTEMA DE GESTAtildeO AMBIENTAL Satildeo recomendadas para as organizaccedilotildees que possuam ou

estejam implementando um Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash SGA conforme a norma ISO 14001

As auditorias do SGA podem ser - auditoria de preacute-certificaccedilatildeo ou auditoria inicial visa identificar algum

ponto no sistema que ainda necessita de ajustes - auditoria de certificaccedilatildeo Eacute o resultado desta auditoria que vai conferir

a recomendaccedilatildeo ou natildeo do sistema para certificaccedilatildeo - auditoria de manutenccedilatildeo Recomenda-se que seja feita de 6 em 6

meses ou pelo menos uma vez ao ano entre a auditoria de preacute-certificaccedilatildeo e a de certificaccedilatildeo

- auditoria de recertificaccedilatildeo normalmente ocorre de 2 a 3 anos apoacutes a auditoria de certificaccedilatildeo

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO 6) AUDITORIAS DE QUESTOtildeES ISOLADAS OU DE

DESEMPENHO

Constitui-se por anaacutelises criacuteticas do desempenho ambiental em uma aacuterea particular e podem ser divididas em

- auditoria de atividade realiza a anaacutelise criacutetica em uma atividade particular mesmo que envolva outras instalaccedilotildees

- auditoria de processo avalia a tecnologia e as teacutecnicas de controle de um processo para verificar se seu desempenho ambiental pode ser melhorado

- auditoria de questotildees emergentes antecipaccedilatildeo de um cenaacuterio futuro com a finalidade de avaliar a extensatildeo da capacidade da organizaccedilatildeo para responder a novos desafios

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO A EXECUCcedilAtildeOQUANTO A EXECUCcedilAtildeO

1) AUDITORIA INTERNA Busca o aperfeiccediloamento e o monitoramento das normas

traccediladas pela empresa Pode ser executada por pessoas pertencentes agrave proacutepria organizaccedilatildeo auditada ou independentes da unidade auditada e especializadas no objeto de auditagem

Auto-avaliaccedilatildeo perioacutedica visando obter informaccedilotildees gerenciais para orientar e regenerar o SGA ou o desempenho ambiental

Eacute vista como auditoria de primeira parte

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO A EXECUCcedilAtildeO

2) AUDITORIA EXTERNA Eacute executada por pessoas independentes da empresa isto eacute

sem qualquer subordinaccedilatildeo agrave empresa que estaacute sendo auditada

Eacute utilizada pela organizaccedilatildeo no caso de certificaccedilatildeo do seu SGA (3ordf parte) ou para auditoria efetuada por uma parte interessada (2ordf parte) Eacute vista como auditoria de segunda e terceira parte

Exemplos auditoria de fornecedor eacute uma auditoria externa de segunda parte e auditoria de certificaccedilatildeo eacute uma auditoria externa de terceira parte

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048729 LEGITIMIDADE Trata-se de uma atividade autorizada pela administraccedilatildeo da

empresa no caso de auditorias internas e satildeo previstas em claacuteusulas contratuais autorizadas mediante perspectiva de fornecimento ou previstas em legislaccedilatildeo no caso de auditorias externas

1048729 PLANEJAMENTO PROGRAMACcedilAtildeO Satildeo programadas com antecedecircncia pois natildeo seriam

realizadas somente em eacutepoca de crise Portanto satildeo realizadas com o preacutevio conhecimento e na presenccedila das pessoas cuja atividade esteja sendo objeto de auditoria

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

MEacuteTODO CONSISTENTE Por serem um estudo de praacuteticas e experiecircncias reais e

evidentes comparadas com os preceitos da boa praacutetica as auditorias se constituem em uma investigaccedilatildeo metoacutedica com objetivo definido

A praacutetica das auditorias devem ser realizadas por pessoal experiente bem treinado e independente da aacuterea atividade auditada

TRANSPAREcircNCIA O levantamento das evidecircncias durante a auditoria deve ser

feita de forma franca e os pontos deficientes satildeo discutidos previamente antes do envio do relatoacuterio agrave alta administraccedilatildeo

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048766 EFEITO RETROALIMENTACcedilAtildeO Os resultados e recomendaccedilotildees satildeo analisados de modo

construtivo e a verificaccedilatildeo do cumprimento das accedilotildees corretivas demonstra o ciclo de evoluccedilatildeo do sistema Fica claro que a auditoria natildeo tem accedilatildeo disciplinar ou punitiva mas tem accedilatildeo corretiva de aprimoramento

A caracteriacutestica fundamental das auditorias que eacute a sua independecircncia em relaccedilatildeo aacutes atividades aacutereas a serem auditadas

Pressupotildee-se dessa maneira a isenccedilatildeo de qualquer envolvimento do grupo auditor com as referidas atividades ou aacutereas

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

Auditorias satildeo caras

Auditorias devem ser bem planejadas

Auditorias natildeo devem serldquo de surpresardquo

Sempre ajuste as datas de forma conveniente para ambas as partes

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

Definiccedilatildeo dos objetivos e escopoDefiniccedilatildeo dos objetivos e escopo Para cada auditoria deve ser elaborada uma programaccedilatildeo especiacutefica

com a indicaccedilatildeo do escopo os requisitos a composiccedilatildeo da equipe de auditoria o auditor liacuteder a localizaccedilatildeo geograacutefica as atividades a serem auditadas os setores a serem notificados o periacuteodo e o tema ambiental

Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definir sob quais criteacuterios seraacute realizada a auditoria (exigecircncias legais

normas teacutecnicas de sistema de gestatildeo ambiental poliacuteticas internas e outros) ou seja quais criteacuterios o auditor utilizaraacute como referecircncia na coleta de evidecircncias de auditoria

Os auditores devem ter autoridade suficiente e liberdade para tornar a auditoria significativa e efetiva

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

PREPARACcedilAtildeO PARA A AUDITORIA

Definiccedilatildeo da equipe de auditoria

Anaacutelise preliminar de documentos

Plano de Auditoria

Elaboraccedilatildeoadaptaccedilatildeo dos instrumentos de trabalho

Estudo da legislaccedilatildeonormas

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSO DE AUDITORIAS

As avaliaccedilotildees devem ser realizadas preferencialmente nos locais onde os trabalhos satildeo executados

Natildeo concluir antes de se certificar do fato constatado

Utilizar linguagem direta tanto para qualquer questionamento ou para expor suas conclusotildees

Ter um tratamento interpessoal

Natildeo interromper ou mandar interromper os serviccedilos em execuccedilatildeo

Seguir a orientaccedilatildeo do auditor liacuteder

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSOS DE AUDITORIAS

Desenvolver as accedilotildees de sua responsabilidade de forma organizada

Nunca dirigir qualquer criacutetica agraves pessoas e se o fizer que seja somente aos fatos

Reportar-se somente ao pessoal responsaacutevel pela atividade

Comprovar pessoalmente qualquer informaccedilatildeo recebida

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Por definiccedilatildeo evidecircncias objetivas satildeo todas as informaccedilotildees colhidas durante a realizaccedilatildeo de uma auditoria As evidecircncias objetivas podem ser classificadas da seguinte forma

Evidecircncias fiacutesicas quando se trata de objetos fiacutesicos que podem ser tocados ou quando haacute observaccedilotildees referentes agrave desorganizaccedilatildeo negligecircncia impacto negativo ao meio ambiente etc Alguns exemplos a descarga de efluentes liacutequidos natildeo controlados adequadamente emissotildees atmosfeacutericas toacutexicas resiacuteduos soacutelidos dispostos em lugares improacuteprios equipamentos descalibrados atividades realizadas incorretamente e outros

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias documentais que podem ser comprovadas por documentos ou atraveacutes de materiais impressos que possam ser rastreados

Como exemplos podem ser citados a realizaccedilatildeo de procedimentos que possam causar impactos ambientais mas natildeo documentados manuais com interpretaccedilotildees incorretas falhas nos documentos do sistema deficiecircncias nos cadastros mapas registros do sistema etc

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias comportamentais essa modalidade natildeo pode ser considerada como evidencia objetiva de auditoria mas pode ser usada como uma observaccedilatildeo a partir da qual se busquem mais informaccedilotildees

Evidecircncias verbais referem-se agraves declaraccedilotildees obtidas em entrevistas com os operaacuterios gerentes supervisores quando questionados a respeito de situaccedilotildees reais ocasionais ou hipoteacuteticas A evidecircncia verbal a exemplo da evidecircncia comportamental deveraacute ser complementada por outras para se tornar uma evidecircncia objetiva

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

A Lista de Verificaccedilatildeo a exemplo do Protocolo eacute outro modelo de plano que o auditor deve seguir na aplicaccedilatildeo da Auditoria Ambiental no local para atingir seus objetivos

Com a Lista de Verificaccedilatildeo as informaccedilotildees da unidade a ser auditada fornecem agrave equipe de auditoria um conhecimento suficiente de seus processos de produccedilatildeo e de como satildeo gerenciados os assuntos de sauacutede seguranccedila e proteccedilatildeo ambiental

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

Um profissional com pouca ou meacutedia experiecircncia natildeo conduz uma auditoria apenas com uma lista de verificaccedilatildeo haacute que se fazer uso do Protocolo

A Lista de Verificaccedilatildeo um questionaacuterio de sim-e-natildeo tende a ser longo e detalhado frequentemente estruturado para abranger todas as questotildees relevantes deve ser utilizado como um Guia para orientar e conduzir a auditoria ambiental na empresa

Descontraccedilatildeo

Agradecimentos pela colaboraccedilatildeo

Classificaccedilatildeo das natildeo-conformidades e observaccedilotildees

Acompanhamento de accedilotildees corretivas

Prazos

Confidencialidade

Parecer final

Menccedilatildeo ao relatoacuterio final

Esclarecimento de duacutevidas

Teacutermino da reuniatildeo de encerramento

REUNIAtildeO DE ENCERRAMENTO

Conteuacutedo formato e distribuiccedilatildeo do relatoacuterio Introduccedilatildeo sumaacuterio corpo do relatoacuterio confidencialidade e lista de distribuiccedilatildeo conclusatildeo anexos

Objetivo da auditoria e de forma sucinta a abrangecircncia e finalidade da auditoria

Nomes dos membros da equipe auditora Documentos e registros utilizados como referencial Nomes das pessoas responsaacuteveis pelo atendimento

Descriccedilatildeo dos fatos constatados fazendo uma separaccedilatildeo entre o que eacute natildeo conformidade do que eacute observaccedilatildeo eSugestotildees de melhorias para o aperfeiccediloamento das

atividades desenvolvidas

Plano de accedilatildeoO auditado deve ao receber o relatoacuterio de auditoria avaliar as

constataccedilotildees registradas para posteriormente estabelecer accedilotildees corretivas que possam eliminar as causas dos

problemas constatados

REALIZACcedilAtildeO DO RELATOacuteRIO DE AUDITORIA

COMPORTAMENTO DO AUDITOR O sucesso de uma auditoria estaacute diretamente ligado ao

comportamento do auditor e portanto devem ser seguidas algumas premissas

Estar preparado de forma a executar a auditoria Tentar prever ao maacuteximo situaccedilotildees possiacuteveis

Evitar apresentar surpresas ao auditado Discutir de forma a solucionar qualquer impasse

Buscar objetividade e obter dados reais evitar opiniotildees pessoais e soacute se basear em fatos concretos que possam ser evidenciados

Negociar os limites de interferecircncia e intrusatildeo Discutir com o auditado a necessidade de quebra de eventuais procedimentos de seguranccedila industrial ou equivalentes

COMPORTAMENTO DO AUDITOR Opinar em bases eacuteticas e de confianccedila Natildeo atacar as pessoas

e sim fatos concretos Ser claro em suas explicaccedilotildees e natildeo ter medo de falar a verdade

Motivar as pessoas das aacutereas auditadas para a melhoria

Mostrar ao auditado que a identificaccedilatildeo das natildeo conformidades tem como objetivo propiciar uma melhoria do sistema e natildeo uma puniccedilatildeo

Persuadir natildeo impor Mostrar ao auditado os riscos de natildeo conformidades dentro do SGA e portanto a necessidade de correccedilotildees no Sistema

COMPORTAMENTO DO AUDITOR DEVERES DO AUDITORDEVERES DO AUDITOR Eis alguns requisitos que um auditor deve conhecer

bull Conhecer os objetivos Caso os objetivos natildeo sejam compreendidos a

auditoria natildeo cumpriraacute a sua missatildeo O esforccedilo de saber o que tem a realizar eacute uma caracteriacutestica marcante do auditor

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer os Controles

Uma empresa trabalha em atividades baacutesicas Planejamento Organizaccedilatildeo e Controle

Para o auditor o controle tem particular importacircncia pois eacute uma ferramenta que indica como deve ser avaliado o niacutevel de satisfaccedilatildeo ao atendimento a um determinado processo em relaccedilatildeo aos seus requisitos

Ele deve conhecer como lidar com estes valores e saber quais satildeo estes controles existentes na empresa

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer o Escopo (Alcance da Auditoria) Eacute preciso compreender que soacute pode opinar a respeito da

populaccedilatildeo ou da parte que acaba de testar Natildeo se pode manifestar sobre o que natildeo examinou

Conhecer os Fatos Um fato concreto eacute uma ocorrecircncia real ou condiccedilatildeo efetiva

(algo que indiscutivelmente aconteceu) uma realidade absoluta ao contraacuterio de uma simples suposiccedilatildeo ou opiniatildeo E para natildeo dizer inequivocadamente ldquoeu verifiqueirdquo o auditor deve ter certeza de que de fato ldquoverificourdquo

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

COMPORTAMENTO DO AUDITORCOMPORTAMENTO DO AUDITOR

Conhecer os Efeitos A tendecircncia de atribuir valor a banalidades deve ser evitada Pra isto

ao deparar com um desvio o auditor deve fazer a pergunta ldquoQual eacute o efeito dissordquo

Se for desfavoraacutevel significativo e continuado sem duacutevida ele deve chamar a atenccedilatildeo da pessoa que tem o dever de corrigir o problema e que deve verificar se a correccedilatildeo foi feita

Conhecer as Pessoas Nas relaccedilotildees de trabalho deve-se praticar a empatia para com os

auditados colocando-se efetivamente no lugar destes Eles perceberatildeo sua empatia a apreciaratildeo e isso facilitaraacute a obtenccedilatildeo das informaccedilotildees necessaacuterias

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Comportamento na Fase de ConclusotildeesComportamento na Fase de Conclusotildees

Ao final da auditoria comentaacuterios adicionais devem ser efetuados quanto ao comportamento do auditor liacuteder

Agradecer a assistecircncia e hospitalidade recebida no Setor

Explicar que a avaliaccedilatildeo foi efetuada com base em amostras significativas das atividades executadas no Setor

Explicar que somente as discrepacircncias observadas e testemunhadas pelos funcionaacuterios do Setor seratildeo reportadas e que o relatoacuterio viraacute em breve

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Explicar que a ecircnfase necessaacuteria nos aspectos negativos natildeo significa que natildeo foram identificados aspectos positivos

Fornecer um resumo das observaccedilotildees de forma impessoal precisa e direta

Permitir o benefiacutecio da duacutevida

Discutir e acordar accedilotildees apropriadas para o follow-up

Apresentar relatoacuterio com as observaccedilotildees e recomendaccedilotildees apresentadas em linguagem impessoal direta clara e precisa sem surpresas Atenccedilatildeo deve ser dada a precisatildeo de nuacutemeros constatados

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Para o bom andamento da auditoria o auditado tambeacutem deveraacute atuar de forma a tender alguma premissas baacutesicas que satildeo

Colaborar para o bom andamento da execuccedilatildeo da auditoria

Manter-se isento de discriminaccedilatildeo ou receios indevidos

Prestar explicaccedilotildees que lhe forem solicitadas

Natildeo entrar em outros assuntos que forcem uma apresentaccedilatildeo de atividade ou documentos reservados de sua empresa ou natildeo ligados agrave auditoria

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Saber ouvir ou seja natildeo se adiantar ter certeza de que entendeu o que o auditor solicitou

No caso de qualquer duacutevida em relaccedilatildeo ao escopo da auditoria ou agrave validade de solicitaccedilotildees feitas pelos auditores solicitar imediatamente e antes de tomar qualquer accedilatildeo as explicaccedilotildees necessaacuterias

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR

Eis os principais problemas causados pelo Auditor

Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido Auditoria mal preparada em termos de conteuacutedo e

desenvolvimento ao longo do tempo Capacitaccedilatildeo inadequada dos auditores Ausecircncia de follow-up apoacutes a auditoria

Insuficiecircncia de tempo para conduccedilatildeo da auditoria

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 20: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

3) FASE I E FASE II A auditoria ambiental de Fase I geralmente eacute geneacuterica envolvendo

uma ampla variedade de questotildees Egrave importante na identificaccedilatildeo de possiacuteveis fraquezas nas praacuteticas e controles relacionados a cada uma das questotildees ambientais em pauta

Jaacute as auditorias ambientais de Fase II investigam questotildees especiacuteficas que causam preocupaccedilatildeo ou os benefiacutecios potenciais destacados durante a Fase I Como exemplo uma auditoria de Fase I poderia identificar uma possiacutevel contaminaccedilatildeo no solo causada por infiltraccedilatildeo de material oleoso A auditoria de Fase II seria responsaacutevel por investigar o local coletando amostras e realizando anaacutelises fiacutesico-quiacutemicas com o objetivo de comprovar se houve ou natildeo real contaminaccedilatildeo

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

4) AQUISICcedilAtildeO FUSAtildeO E ALIENACcedilAtildeO (DUE DILIGENCE)

Este tipo de auditoria ambiental eacute normalmente solicitada por um comprador intermediaacuterio ou cessionaacuterio em uma transaccedilatildeo comercial tal como fusatildeo aquisiccedilatildeo ou ainda compra de accedilotildees

A principal motivaccedilatildeo para uma auditoria de due diligence eacute a de querer evitar que se assuma uma responsabilidade por riscos ambientais em potencial ou algum tipo de passivo ambiental

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

4) AQUISICcedilAtildeO FUSAtildeO E ALIENACcedilAtildeO (DUE DILIGENCE)

Normalmente ocorre em trecircs fases

Fase I uma investigaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo sistemaacutetica de todos os problemas ambientais reais e potenciais associados agrave instalaccedilatildeo

Fase II um estudo intrusivo utilizando teacutecnicas de amostragem e estimativas cientiacuteficas visando confirmar e ou descobrir a extensatildeo dos possiacuteveis problemas descobertos na fase I

Fase III accedilotildees corretivas para remover ou reduzir os riscos ambientais identificados (quando necessaacuterio e acordado)

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO 5) SISTEMA DE GESTAtildeO AMBIENTAL Satildeo recomendadas para as organizaccedilotildees que possuam ou

estejam implementando um Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash SGA conforme a norma ISO 14001

As auditorias do SGA podem ser - auditoria de preacute-certificaccedilatildeo ou auditoria inicial visa identificar algum

ponto no sistema que ainda necessita de ajustes - auditoria de certificaccedilatildeo Eacute o resultado desta auditoria que vai conferir

a recomendaccedilatildeo ou natildeo do sistema para certificaccedilatildeo - auditoria de manutenccedilatildeo Recomenda-se que seja feita de 6 em 6

meses ou pelo menos uma vez ao ano entre a auditoria de preacute-certificaccedilatildeo e a de certificaccedilatildeo

- auditoria de recertificaccedilatildeo normalmente ocorre de 2 a 3 anos apoacutes a auditoria de certificaccedilatildeo

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO 6) AUDITORIAS DE QUESTOtildeES ISOLADAS OU DE

DESEMPENHO

Constitui-se por anaacutelises criacuteticas do desempenho ambiental em uma aacuterea particular e podem ser divididas em

- auditoria de atividade realiza a anaacutelise criacutetica em uma atividade particular mesmo que envolva outras instalaccedilotildees

- auditoria de processo avalia a tecnologia e as teacutecnicas de controle de um processo para verificar se seu desempenho ambiental pode ser melhorado

- auditoria de questotildees emergentes antecipaccedilatildeo de um cenaacuterio futuro com a finalidade de avaliar a extensatildeo da capacidade da organizaccedilatildeo para responder a novos desafios

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO A EXECUCcedilAtildeOQUANTO A EXECUCcedilAtildeO

1) AUDITORIA INTERNA Busca o aperfeiccediloamento e o monitoramento das normas

traccediladas pela empresa Pode ser executada por pessoas pertencentes agrave proacutepria organizaccedilatildeo auditada ou independentes da unidade auditada e especializadas no objeto de auditagem

Auto-avaliaccedilatildeo perioacutedica visando obter informaccedilotildees gerenciais para orientar e regenerar o SGA ou o desempenho ambiental

Eacute vista como auditoria de primeira parte

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO A EXECUCcedilAtildeO

2) AUDITORIA EXTERNA Eacute executada por pessoas independentes da empresa isto eacute

sem qualquer subordinaccedilatildeo agrave empresa que estaacute sendo auditada

Eacute utilizada pela organizaccedilatildeo no caso de certificaccedilatildeo do seu SGA (3ordf parte) ou para auditoria efetuada por uma parte interessada (2ordf parte) Eacute vista como auditoria de segunda e terceira parte

Exemplos auditoria de fornecedor eacute uma auditoria externa de segunda parte e auditoria de certificaccedilatildeo eacute uma auditoria externa de terceira parte

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048729 LEGITIMIDADE Trata-se de uma atividade autorizada pela administraccedilatildeo da

empresa no caso de auditorias internas e satildeo previstas em claacuteusulas contratuais autorizadas mediante perspectiva de fornecimento ou previstas em legislaccedilatildeo no caso de auditorias externas

1048729 PLANEJAMENTO PROGRAMACcedilAtildeO Satildeo programadas com antecedecircncia pois natildeo seriam

realizadas somente em eacutepoca de crise Portanto satildeo realizadas com o preacutevio conhecimento e na presenccedila das pessoas cuja atividade esteja sendo objeto de auditoria

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

MEacuteTODO CONSISTENTE Por serem um estudo de praacuteticas e experiecircncias reais e

evidentes comparadas com os preceitos da boa praacutetica as auditorias se constituem em uma investigaccedilatildeo metoacutedica com objetivo definido

A praacutetica das auditorias devem ser realizadas por pessoal experiente bem treinado e independente da aacuterea atividade auditada

TRANSPAREcircNCIA O levantamento das evidecircncias durante a auditoria deve ser

feita de forma franca e os pontos deficientes satildeo discutidos previamente antes do envio do relatoacuterio agrave alta administraccedilatildeo

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048766 EFEITO RETROALIMENTACcedilAtildeO Os resultados e recomendaccedilotildees satildeo analisados de modo

construtivo e a verificaccedilatildeo do cumprimento das accedilotildees corretivas demonstra o ciclo de evoluccedilatildeo do sistema Fica claro que a auditoria natildeo tem accedilatildeo disciplinar ou punitiva mas tem accedilatildeo corretiva de aprimoramento

A caracteriacutestica fundamental das auditorias que eacute a sua independecircncia em relaccedilatildeo aacutes atividades aacutereas a serem auditadas

Pressupotildee-se dessa maneira a isenccedilatildeo de qualquer envolvimento do grupo auditor com as referidas atividades ou aacutereas

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

Auditorias satildeo caras

Auditorias devem ser bem planejadas

Auditorias natildeo devem serldquo de surpresardquo

Sempre ajuste as datas de forma conveniente para ambas as partes

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

Definiccedilatildeo dos objetivos e escopoDefiniccedilatildeo dos objetivos e escopo Para cada auditoria deve ser elaborada uma programaccedilatildeo especiacutefica

com a indicaccedilatildeo do escopo os requisitos a composiccedilatildeo da equipe de auditoria o auditor liacuteder a localizaccedilatildeo geograacutefica as atividades a serem auditadas os setores a serem notificados o periacuteodo e o tema ambiental

Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definir sob quais criteacuterios seraacute realizada a auditoria (exigecircncias legais

normas teacutecnicas de sistema de gestatildeo ambiental poliacuteticas internas e outros) ou seja quais criteacuterios o auditor utilizaraacute como referecircncia na coleta de evidecircncias de auditoria

Os auditores devem ter autoridade suficiente e liberdade para tornar a auditoria significativa e efetiva

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

PREPARACcedilAtildeO PARA A AUDITORIA

Definiccedilatildeo da equipe de auditoria

Anaacutelise preliminar de documentos

Plano de Auditoria

Elaboraccedilatildeoadaptaccedilatildeo dos instrumentos de trabalho

Estudo da legislaccedilatildeonormas

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSO DE AUDITORIAS

As avaliaccedilotildees devem ser realizadas preferencialmente nos locais onde os trabalhos satildeo executados

Natildeo concluir antes de se certificar do fato constatado

Utilizar linguagem direta tanto para qualquer questionamento ou para expor suas conclusotildees

Ter um tratamento interpessoal

Natildeo interromper ou mandar interromper os serviccedilos em execuccedilatildeo

Seguir a orientaccedilatildeo do auditor liacuteder

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSOS DE AUDITORIAS

Desenvolver as accedilotildees de sua responsabilidade de forma organizada

Nunca dirigir qualquer criacutetica agraves pessoas e se o fizer que seja somente aos fatos

Reportar-se somente ao pessoal responsaacutevel pela atividade

Comprovar pessoalmente qualquer informaccedilatildeo recebida

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Por definiccedilatildeo evidecircncias objetivas satildeo todas as informaccedilotildees colhidas durante a realizaccedilatildeo de uma auditoria As evidecircncias objetivas podem ser classificadas da seguinte forma

Evidecircncias fiacutesicas quando se trata de objetos fiacutesicos que podem ser tocados ou quando haacute observaccedilotildees referentes agrave desorganizaccedilatildeo negligecircncia impacto negativo ao meio ambiente etc Alguns exemplos a descarga de efluentes liacutequidos natildeo controlados adequadamente emissotildees atmosfeacutericas toacutexicas resiacuteduos soacutelidos dispostos em lugares improacuteprios equipamentos descalibrados atividades realizadas incorretamente e outros

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias documentais que podem ser comprovadas por documentos ou atraveacutes de materiais impressos que possam ser rastreados

Como exemplos podem ser citados a realizaccedilatildeo de procedimentos que possam causar impactos ambientais mas natildeo documentados manuais com interpretaccedilotildees incorretas falhas nos documentos do sistema deficiecircncias nos cadastros mapas registros do sistema etc

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias comportamentais essa modalidade natildeo pode ser considerada como evidencia objetiva de auditoria mas pode ser usada como uma observaccedilatildeo a partir da qual se busquem mais informaccedilotildees

Evidecircncias verbais referem-se agraves declaraccedilotildees obtidas em entrevistas com os operaacuterios gerentes supervisores quando questionados a respeito de situaccedilotildees reais ocasionais ou hipoteacuteticas A evidecircncia verbal a exemplo da evidecircncia comportamental deveraacute ser complementada por outras para se tornar uma evidecircncia objetiva

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

A Lista de Verificaccedilatildeo a exemplo do Protocolo eacute outro modelo de plano que o auditor deve seguir na aplicaccedilatildeo da Auditoria Ambiental no local para atingir seus objetivos

Com a Lista de Verificaccedilatildeo as informaccedilotildees da unidade a ser auditada fornecem agrave equipe de auditoria um conhecimento suficiente de seus processos de produccedilatildeo e de como satildeo gerenciados os assuntos de sauacutede seguranccedila e proteccedilatildeo ambiental

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

Um profissional com pouca ou meacutedia experiecircncia natildeo conduz uma auditoria apenas com uma lista de verificaccedilatildeo haacute que se fazer uso do Protocolo

A Lista de Verificaccedilatildeo um questionaacuterio de sim-e-natildeo tende a ser longo e detalhado frequentemente estruturado para abranger todas as questotildees relevantes deve ser utilizado como um Guia para orientar e conduzir a auditoria ambiental na empresa

Descontraccedilatildeo

Agradecimentos pela colaboraccedilatildeo

Classificaccedilatildeo das natildeo-conformidades e observaccedilotildees

Acompanhamento de accedilotildees corretivas

Prazos

Confidencialidade

Parecer final

Menccedilatildeo ao relatoacuterio final

Esclarecimento de duacutevidas

Teacutermino da reuniatildeo de encerramento

REUNIAtildeO DE ENCERRAMENTO

Conteuacutedo formato e distribuiccedilatildeo do relatoacuterio Introduccedilatildeo sumaacuterio corpo do relatoacuterio confidencialidade e lista de distribuiccedilatildeo conclusatildeo anexos

Objetivo da auditoria e de forma sucinta a abrangecircncia e finalidade da auditoria

Nomes dos membros da equipe auditora Documentos e registros utilizados como referencial Nomes das pessoas responsaacuteveis pelo atendimento

Descriccedilatildeo dos fatos constatados fazendo uma separaccedilatildeo entre o que eacute natildeo conformidade do que eacute observaccedilatildeo eSugestotildees de melhorias para o aperfeiccediloamento das

atividades desenvolvidas

Plano de accedilatildeoO auditado deve ao receber o relatoacuterio de auditoria avaliar as

constataccedilotildees registradas para posteriormente estabelecer accedilotildees corretivas que possam eliminar as causas dos

problemas constatados

REALIZACcedilAtildeO DO RELATOacuteRIO DE AUDITORIA

COMPORTAMENTO DO AUDITOR O sucesso de uma auditoria estaacute diretamente ligado ao

comportamento do auditor e portanto devem ser seguidas algumas premissas

Estar preparado de forma a executar a auditoria Tentar prever ao maacuteximo situaccedilotildees possiacuteveis

Evitar apresentar surpresas ao auditado Discutir de forma a solucionar qualquer impasse

Buscar objetividade e obter dados reais evitar opiniotildees pessoais e soacute se basear em fatos concretos que possam ser evidenciados

Negociar os limites de interferecircncia e intrusatildeo Discutir com o auditado a necessidade de quebra de eventuais procedimentos de seguranccedila industrial ou equivalentes

COMPORTAMENTO DO AUDITOR Opinar em bases eacuteticas e de confianccedila Natildeo atacar as pessoas

e sim fatos concretos Ser claro em suas explicaccedilotildees e natildeo ter medo de falar a verdade

Motivar as pessoas das aacutereas auditadas para a melhoria

Mostrar ao auditado que a identificaccedilatildeo das natildeo conformidades tem como objetivo propiciar uma melhoria do sistema e natildeo uma puniccedilatildeo

Persuadir natildeo impor Mostrar ao auditado os riscos de natildeo conformidades dentro do SGA e portanto a necessidade de correccedilotildees no Sistema

COMPORTAMENTO DO AUDITOR DEVERES DO AUDITORDEVERES DO AUDITOR Eis alguns requisitos que um auditor deve conhecer

bull Conhecer os objetivos Caso os objetivos natildeo sejam compreendidos a

auditoria natildeo cumpriraacute a sua missatildeo O esforccedilo de saber o que tem a realizar eacute uma caracteriacutestica marcante do auditor

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer os Controles

Uma empresa trabalha em atividades baacutesicas Planejamento Organizaccedilatildeo e Controle

Para o auditor o controle tem particular importacircncia pois eacute uma ferramenta que indica como deve ser avaliado o niacutevel de satisfaccedilatildeo ao atendimento a um determinado processo em relaccedilatildeo aos seus requisitos

Ele deve conhecer como lidar com estes valores e saber quais satildeo estes controles existentes na empresa

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer o Escopo (Alcance da Auditoria) Eacute preciso compreender que soacute pode opinar a respeito da

populaccedilatildeo ou da parte que acaba de testar Natildeo se pode manifestar sobre o que natildeo examinou

Conhecer os Fatos Um fato concreto eacute uma ocorrecircncia real ou condiccedilatildeo efetiva

(algo que indiscutivelmente aconteceu) uma realidade absoluta ao contraacuterio de uma simples suposiccedilatildeo ou opiniatildeo E para natildeo dizer inequivocadamente ldquoeu verifiqueirdquo o auditor deve ter certeza de que de fato ldquoverificourdquo

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

COMPORTAMENTO DO AUDITORCOMPORTAMENTO DO AUDITOR

Conhecer os Efeitos A tendecircncia de atribuir valor a banalidades deve ser evitada Pra isto

ao deparar com um desvio o auditor deve fazer a pergunta ldquoQual eacute o efeito dissordquo

Se for desfavoraacutevel significativo e continuado sem duacutevida ele deve chamar a atenccedilatildeo da pessoa que tem o dever de corrigir o problema e que deve verificar se a correccedilatildeo foi feita

Conhecer as Pessoas Nas relaccedilotildees de trabalho deve-se praticar a empatia para com os

auditados colocando-se efetivamente no lugar destes Eles perceberatildeo sua empatia a apreciaratildeo e isso facilitaraacute a obtenccedilatildeo das informaccedilotildees necessaacuterias

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Comportamento na Fase de ConclusotildeesComportamento na Fase de Conclusotildees

Ao final da auditoria comentaacuterios adicionais devem ser efetuados quanto ao comportamento do auditor liacuteder

Agradecer a assistecircncia e hospitalidade recebida no Setor

Explicar que a avaliaccedilatildeo foi efetuada com base em amostras significativas das atividades executadas no Setor

Explicar que somente as discrepacircncias observadas e testemunhadas pelos funcionaacuterios do Setor seratildeo reportadas e que o relatoacuterio viraacute em breve

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Explicar que a ecircnfase necessaacuteria nos aspectos negativos natildeo significa que natildeo foram identificados aspectos positivos

Fornecer um resumo das observaccedilotildees de forma impessoal precisa e direta

Permitir o benefiacutecio da duacutevida

Discutir e acordar accedilotildees apropriadas para o follow-up

Apresentar relatoacuterio com as observaccedilotildees e recomendaccedilotildees apresentadas em linguagem impessoal direta clara e precisa sem surpresas Atenccedilatildeo deve ser dada a precisatildeo de nuacutemeros constatados

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Para o bom andamento da auditoria o auditado tambeacutem deveraacute atuar de forma a tender alguma premissas baacutesicas que satildeo

Colaborar para o bom andamento da execuccedilatildeo da auditoria

Manter-se isento de discriminaccedilatildeo ou receios indevidos

Prestar explicaccedilotildees que lhe forem solicitadas

Natildeo entrar em outros assuntos que forcem uma apresentaccedilatildeo de atividade ou documentos reservados de sua empresa ou natildeo ligados agrave auditoria

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Saber ouvir ou seja natildeo se adiantar ter certeza de que entendeu o que o auditor solicitou

No caso de qualquer duacutevida em relaccedilatildeo ao escopo da auditoria ou agrave validade de solicitaccedilotildees feitas pelos auditores solicitar imediatamente e antes de tomar qualquer accedilatildeo as explicaccedilotildees necessaacuterias

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR

Eis os principais problemas causados pelo Auditor

Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido Auditoria mal preparada em termos de conteuacutedo e

desenvolvimento ao longo do tempo Capacitaccedilatildeo inadequada dos auditores Ausecircncia de follow-up apoacutes a auditoria

Insuficiecircncia de tempo para conduccedilatildeo da auditoria

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 21: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

4) AQUISICcedilAtildeO FUSAtildeO E ALIENACcedilAtildeO (DUE DILIGENCE)

Este tipo de auditoria ambiental eacute normalmente solicitada por um comprador intermediaacuterio ou cessionaacuterio em uma transaccedilatildeo comercial tal como fusatildeo aquisiccedilatildeo ou ainda compra de accedilotildees

A principal motivaccedilatildeo para uma auditoria de due diligence eacute a de querer evitar que se assuma uma responsabilidade por riscos ambientais em potencial ou algum tipo de passivo ambiental

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

4) AQUISICcedilAtildeO FUSAtildeO E ALIENACcedilAtildeO (DUE DILIGENCE)

Normalmente ocorre em trecircs fases

Fase I uma investigaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo sistemaacutetica de todos os problemas ambientais reais e potenciais associados agrave instalaccedilatildeo

Fase II um estudo intrusivo utilizando teacutecnicas de amostragem e estimativas cientiacuteficas visando confirmar e ou descobrir a extensatildeo dos possiacuteveis problemas descobertos na fase I

Fase III accedilotildees corretivas para remover ou reduzir os riscos ambientais identificados (quando necessaacuterio e acordado)

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO 5) SISTEMA DE GESTAtildeO AMBIENTAL Satildeo recomendadas para as organizaccedilotildees que possuam ou

estejam implementando um Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash SGA conforme a norma ISO 14001

As auditorias do SGA podem ser - auditoria de preacute-certificaccedilatildeo ou auditoria inicial visa identificar algum

ponto no sistema que ainda necessita de ajustes - auditoria de certificaccedilatildeo Eacute o resultado desta auditoria que vai conferir

a recomendaccedilatildeo ou natildeo do sistema para certificaccedilatildeo - auditoria de manutenccedilatildeo Recomenda-se que seja feita de 6 em 6

meses ou pelo menos uma vez ao ano entre a auditoria de preacute-certificaccedilatildeo e a de certificaccedilatildeo

- auditoria de recertificaccedilatildeo normalmente ocorre de 2 a 3 anos apoacutes a auditoria de certificaccedilatildeo

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO 6) AUDITORIAS DE QUESTOtildeES ISOLADAS OU DE

DESEMPENHO

Constitui-se por anaacutelises criacuteticas do desempenho ambiental em uma aacuterea particular e podem ser divididas em

- auditoria de atividade realiza a anaacutelise criacutetica em uma atividade particular mesmo que envolva outras instalaccedilotildees

- auditoria de processo avalia a tecnologia e as teacutecnicas de controle de um processo para verificar se seu desempenho ambiental pode ser melhorado

- auditoria de questotildees emergentes antecipaccedilatildeo de um cenaacuterio futuro com a finalidade de avaliar a extensatildeo da capacidade da organizaccedilatildeo para responder a novos desafios

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO A EXECUCcedilAtildeOQUANTO A EXECUCcedilAtildeO

1) AUDITORIA INTERNA Busca o aperfeiccediloamento e o monitoramento das normas

traccediladas pela empresa Pode ser executada por pessoas pertencentes agrave proacutepria organizaccedilatildeo auditada ou independentes da unidade auditada e especializadas no objeto de auditagem

Auto-avaliaccedilatildeo perioacutedica visando obter informaccedilotildees gerenciais para orientar e regenerar o SGA ou o desempenho ambiental

Eacute vista como auditoria de primeira parte

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO A EXECUCcedilAtildeO

2) AUDITORIA EXTERNA Eacute executada por pessoas independentes da empresa isto eacute

sem qualquer subordinaccedilatildeo agrave empresa que estaacute sendo auditada

Eacute utilizada pela organizaccedilatildeo no caso de certificaccedilatildeo do seu SGA (3ordf parte) ou para auditoria efetuada por uma parte interessada (2ordf parte) Eacute vista como auditoria de segunda e terceira parte

Exemplos auditoria de fornecedor eacute uma auditoria externa de segunda parte e auditoria de certificaccedilatildeo eacute uma auditoria externa de terceira parte

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048729 LEGITIMIDADE Trata-se de uma atividade autorizada pela administraccedilatildeo da

empresa no caso de auditorias internas e satildeo previstas em claacuteusulas contratuais autorizadas mediante perspectiva de fornecimento ou previstas em legislaccedilatildeo no caso de auditorias externas

1048729 PLANEJAMENTO PROGRAMACcedilAtildeO Satildeo programadas com antecedecircncia pois natildeo seriam

realizadas somente em eacutepoca de crise Portanto satildeo realizadas com o preacutevio conhecimento e na presenccedila das pessoas cuja atividade esteja sendo objeto de auditoria

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

MEacuteTODO CONSISTENTE Por serem um estudo de praacuteticas e experiecircncias reais e

evidentes comparadas com os preceitos da boa praacutetica as auditorias se constituem em uma investigaccedilatildeo metoacutedica com objetivo definido

A praacutetica das auditorias devem ser realizadas por pessoal experiente bem treinado e independente da aacuterea atividade auditada

TRANSPAREcircNCIA O levantamento das evidecircncias durante a auditoria deve ser

feita de forma franca e os pontos deficientes satildeo discutidos previamente antes do envio do relatoacuterio agrave alta administraccedilatildeo

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048766 EFEITO RETROALIMENTACcedilAtildeO Os resultados e recomendaccedilotildees satildeo analisados de modo

construtivo e a verificaccedilatildeo do cumprimento das accedilotildees corretivas demonstra o ciclo de evoluccedilatildeo do sistema Fica claro que a auditoria natildeo tem accedilatildeo disciplinar ou punitiva mas tem accedilatildeo corretiva de aprimoramento

A caracteriacutestica fundamental das auditorias que eacute a sua independecircncia em relaccedilatildeo aacutes atividades aacutereas a serem auditadas

Pressupotildee-se dessa maneira a isenccedilatildeo de qualquer envolvimento do grupo auditor com as referidas atividades ou aacutereas

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

Auditorias satildeo caras

Auditorias devem ser bem planejadas

Auditorias natildeo devem serldquo de surpresardquo

Sempre ajuste as datas de forma conveniente para ambas as partes

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

Definiccedilatildeo dos objetivos e escopoDefiniccedilatildeo dos objetivos e escopo Para cada auditoria deve ser elaborada uma programaccedilatildeo especiacutefica

com a indicaccedilatildeo do escopo os requisitos a composiccedilatildeo da equipe de auditoria o auditor liacuteder a localizaccedilatildeo geograacutefica as atividades a serem auditadas os setores a serem notificados o periacuteodo e o tema ambiental

Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definir sob quais criteacuterios seraacute realizada a auditoria (exigecircncias legais

normas teacutecnicas de sistema de gestatildeo ambiental poliacuteticas internas e outros) ou seja quais criteacuterios o auditor utilizaraacute como referecircncia na coleta de evidecircncias de auditoria

Os auditores devem ter autoridade suficiente e liberdade para tornar a auditoria significativa e efetiva

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

PREPARACcedilAtildeO PARA A AUDITORIA

Definiccedilatildeo da equipe de auditoria

Anaacutelise preliminar de documentos

Plano de Auditoria

Elaboraccedilatildeoadaptaccedilatildeo dos instrumentos de trabalho

Estudo da legislaccedilatildeonormas

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSO DE AUDITORIAS

As avaliaccedilotildees devem ser realizadas preferencialmente nos locais onde os trabalhos satildeo executados

Natildeo concluir antes de se certificar do fato constatado

Utilizar linguagem direta tanto para qualquer questionamento ou para expor suas conclusotildees

Ter um tratamento interpessoal

Natildeo interromper ou mandar interromper os serviccedilos em execuccedilatildeo

Seguir a orientaccedilatildeo do auditor liacuteder

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSOS DE AUDITORIAS

Desenvolver as accedilotildees de sua responsabilidade de forma organizada

Nunca dirigir qualquer criacutetica agraves pessoas e se o fizer que seja somente aos fatos

Reportar-se somente ao pessoal responsaacutevel pela atividade

Comprovar pessoalmente qualquer informaccedilatildeo recebida

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Por definiccedilatildeo evidecircncias objetivas satildeo todas as informaccedilotildees colhidas durante a realizaccedilatildeo de uma auditoria As evidecircncias objetivas podem ser classificadas da seguinte forma

Evidecircncias fiacutesicas quando se trata de objetos fiacutesicos que podem ser tocados ou quando haacute observaccedilotildees referentes agrave desorganizaccedilatildeo negligecircncia impacto negativo ao meio ambiente etc Alguns exemplos a descarga de efluentes liacutequidos natildeo controlados adequadamente emissotildees atmosfeacutericas toacutexicas resiacuteduos soacutelidos dispostos em lugares improacuteprios equipamentos descalibrados atividades realizadas incorretamente e outros

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias documentais que podem ser comprovadas por documentos ou atraveacutes de materiais impressos que possam ser rastreados

Como exemplos podem ser citados a realizaccedilatildeo de procedimentos que possam causar impactos ambientais mas natildeo documentados manuais com interpretaccedilotildees incorretas falhas nos documentos do sistema deficiecircncias nos cadastros mapas registros do sistema etc

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias comportamentais essa modalidade natildeo pode ser considerada como evidencia objetiva de auditoria mas pode ser usada como uma observaccedilatildeo a partir da qual se busquem mais informaccedilotildees

Evidecircncias verbais referem-se agraves declaraccedilotildees obtidas em entrevistas com os operaacuterios gerentes supervisores quando questionados a respeito de situaccedilotildees reais ocasionais ou hipoteacuteticas A evidecircncia verbal a exemplo da evidecircncia comportamental deveraacute ser complementada por outras para se tornar uma evidecircncia objetiva

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

A Lista de Verificaccedilatildeo a exemplo do Protocolo eacute outro modelo de plano que o auditor deve seguir na aplicaccedilatildeo da Auditoria Ambiental no local para atingir seus objetivos

Com a Lista de Verificaccedilatildeo as informaccedilotildees da unidade a ser auditada fornecem agrave equipe de auditoria um conhecimento suficiente de seus processos de produccedilatildeo e de como satildeo gerenciados os assuntos de sauacutede seguranccedila e proteccedilatildeo ambiental

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

Um profissional com pouca ou meacutedia experiecircncia natildeo conduz uma auditoria apenas com uma lista de verificaccedilatildeo haacute que se fazer uso do Protocolo

A Lista de Verificaccedilatildeo um questionaacuterio de sim-e-natildeo tende a ser longo e detalhado frequentemente estruturado para abranger todas as questotildees relevantes deve ser utilizado como um Guia para orientar e conduzir a auditoria ambiental na empresa

Descontraccedilatildeo

Agradecimentos pela colaboraccedilatildeo

Classificaccedilatildeo das natildeo-conformidades e observaccedilotildees

Acompanhamento de accedilotildees corretivas

Prazos

Confidencialidade

Parecer final

Menccedilatildeo ao relatoacuterio final

Esclarecimento de duacutevidas

Teacutermino da reuniatildeo de encerramento

REUNIAtildeO DE ENCERRAMENTO

Conteuacutedo formato e distribuiccedilatildeo do relatoacuterio Introduccedilatildeo sumaacuterio corpo do relatoacuterio confidencialidade e lista de distribuiccedilatildeo conclusatildeo anexos

Objetivo da auditoria e de forma sucinta a abrangecircncia e finalidade da auditoria

Nomes dos membros da equipe auditora Documentos e registros utilizados como referencial Nomes das pessoas responsaacuteveis pelo atendimento

Descriccedilatildeo dos fatos constatados fazendo uma separaccedilatildeo entre o que eacute natildeo conformidade do que eacute observaccedilatildeo eSugestotildees de melhorias para o aperfeiccediloamento das

atividades desenvolvidas

Plano de accedilatildeoO auditado deve ao receber o relatoacuterio de auditoria avaliar as

constataccedilotildees registradas para posteriormente estabelecer accedilotildees corretivas que possam eliminar as causas dos

problemas constatados

REALIZACcedilAtildeO DO RELATOacuteRIO DE AUDITORIA

COMPORTAMENTO DO AUDITOR O sucesso de uma auditoria estaacute diretamente ligado ao

comportamento do auditor e portanto devem ser seguidas algumas premissas

Estar preparado de forma a executar a auditoria Tentar prever ao maacuteximo situaccedilotildees possiacuteveis

Evitar apresentar surpresas ao auditado Discutir de forma a solucionar qualquer impasse

Buscar objetividade e obter dados reais evitar opiniotildees pessoais e soacute se basear em fatos concretos que possam ser evidenciados

Negociar os limites de interferecircncia e intrusatildeo Discutir com o auditado a necessidade de quebra de eventuais procedimentos de seguranccedila industrial ou equivalentes

COMPORTAMENTO DO AUDITOR Opinar em bases eacuteticas e de confianccedila Natildeo atacar as pessoas

e sim fatos concretos Ser claro em suas explicaccedilotildees e natildeo ter medo de falar a verdade

Motivar as pessoas das aacutereas auditadas para a melhoria

Mostrar ao auditado que a identificaccedilatildeo das natildeo conformidades tem como objetivo propiciar uma melhoria do sistema e natildeo uma puniccedilatildeo

Persuadir natildeo impor Mostrar ao auditado os riscos de natildeo conformidades dentro do SGA e portanto a necessidade de correccedilotildees no Sistema

COMPORTAMENTO DO AUDITOR DEVERES DO AUDITORDEVERES DO AUDITOR Eis alguns requisitos que um auditor deve conhecer

bull Conhecer os objetivos Caso os objetivos natildeo sejam compreendidos a

auditoria natildeo cumpriraacute a sua missatildeo O esforccedilo de saber o que tem a realizar eacute uma caracteriacutestica marcante do auditor

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer os Controles

Uma empresa trabalha em atividades baacutesicas Planejamento Organizaccedilatildeo e Controle

Para o auditor o controle tem particular importacircncia pois eacute uma ferramenta que indica como deve ser avaliado o niacutevel de satisfaccedilatildeo ao atendimento a um determinado processo em relaccedilatildeo aos seus requisitos

Ele deve conhecer como lidar com estes valores e saber quais satildeo estes controles existentes na empresa

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer o Escopo (Alcance da Auditoria) Eacute preciso compreender que soacute pode opinar a respeito da

populaccedilatildeo ou da parte que acaba de testar Natildeo se pode manifestar sobre o que natildeo examinou

Conhecer os Fatos Um fato concreto eacute uma ocorrecircncia real ou condiccedilatildeo efetiva

(algo que indiscutivelmente aconteceu) uma realidade absoluta ao contraacuterio de uma simples suposiccedilatildeo ou opiniatildeo E para natildeo dizer inequivocadamente ldquoeu verifiqueirdquo o auditor deve ter certeza de que de fato ldquoverificourdquo

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

COMPORTAMENTO DO AUDITORCOMPORTAMENTO DO AUDITOR

Conhecer os Efeitos A tendecircncia de atribuir valor a banalidades deve ser evitada Pra isto

ao deparar com um desvio o auditor deve fazer a pergunta ldquoQual eacute o efeito dissordquo

Se for desfavoraacutevel significativo e continuado sem duacutevida ele deve chamar a atenccedilatildeo da pessoa que tem o dever de corrigir o problema e que deve verificar se a correccedilatildeo foi feita

Conhecer as Pessoas Nas relaccedilotildees de trabalho deve-se praticar a empatia para com os

auditados colocando-se efetivamente no lugar destes Eles perceberatildeo sua empatia a apreciaratildeo e isso facilitaraacute a obtenccedilatildeo das informaccedilotildees necessaacuterias

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Comportamento na Fase de ConclusotildeesComportamento na Fase de Conclusotildees

Ao final da auditoria comentaacuterios adicionais devem ser efetuados quanto ao comportamento do auditor liacuteder

Agradecer a assistecircncia e hospitalidade recebida no Setor

Explicar que a avaliaccedilatildeo foi efetuada com base em amostras significativas das atividades executadas no Setor

Explicar que somente as discrepacircncias observadas e testemunhadas pelos funcionaacuterios do Setor seratildeo reportadas e que o relatoacuterio viraacute em breve

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Explicar que a ecircnfase necessaacuteria nos aspectos negativos natildeo significa que natildeo foram identificados aspectos positivos

Fornecer um resumo das observaccedilotildees de forma impessoal precisa e direta

Permitir o benefiacutecio da duacutevida

Discutir e acordar accedilotildees apropriadas para o follow-up

Apresentar relatoacuterio com as observaccedilotildees e recomendaccedilotildees apresentadas em linguagem impessoal direta clara e precisa sem surpresas Atenccedilatildeo deve ser dada a precisatildeo de nuacutemeros constatados

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Para o bom andamento da auditoria o auditado tambeacutem deveraacute atuar de forma a tender alguma premissas baacutesicas que satildeo

Colaborar para o bom andamento da execuccedilatildeo da auditoria

Manter-se isento de discriminaccedilatildeo ou receios indevidos

Prestar explicaccedilotildees que lhe forem solicitadas

Natildeo entrar em outros assuntos que forcem uma apresentaccedilatildeo de atividade ou documentos reservados de sua empresa ou natildeo ligados agrave auditoria

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Saber ouvir ou seja natildeo se adiantar ter certeza de que entendeu o que o auditor solicitou

No caso de qualquer duacutevida em relaccedilatildeo ao escopo da auditoria ou agrave validade de solicitaccedilotildees feitas pelos auditores solicitar imediatamente e antes de tomar qualquer accedilatildeo as explicaccedilotildees necessaacuterias

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR

Eis os principais problemas causados pelo Auditor

Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido Auditoria mal preparada em termos de conteuacutedo e

desenvolvimento ao longo do tempo Capacitaccedilatildeo inadequada dos auditores Ausecircncia de follow-up apoacutes a auditoria

Insuficiecircncia de tempo para conduccedilatildeo da auditoria

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 22: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO

4) AQUISICcedilAtildeO FUSAtildeO E ALIENACcedilAtildeO (DUE DILIGENCE)

Normalmente ocorre em trecircs fases

Fase I uma investigaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo sistemaacutetica de todos os problemas ambientais reais e potenciais associados agrave instalaccedilatildeo

Fase II um estudo intrusivo utilizando teacutecnicas de amostragem e estimativas cientiacuteficas visando confirmar e ou descobrir a extensatildeo dos possiacuteveis problemas descobertos na fase I

Fase III accedilotildees corretivas para remover ou reduzir os riscos ambientais identificados (quando necessaacuterio e acordado)

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO 5) SISTEMA DE GESTAtildeO AMBIENTAL Satildeo recomendadas para as organizaccedilotildees que possuam ou

estejam implementando um Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash SGA conforme a norma ISO 14001

As auditorias do SGA podem ser - auditoria de preacute-certificaccedilatildeo ou auditoria inicial visa identificar algum

ponto no sistema que ainda necessita de ajustes - auditoria de certificaccedilatildeo Eacute o resultado desta auditoria que vai conferir

a recomendaccedilatildeo ou natildeo do sistema para certificaccedilatildeo - auditoria de manutenccedilatildeo Recomenda-se que seja feita de 6 em 6

meses ou pelo menos uma vez ao ano entre a auditoria de preacute-certificaccedilatildeo e a de certificaccedilatildeo

- auditoria de recertificaccedilatildeo normalmente ocorre de 2 a 3 anos apoacutes a auditoria de certificaccedilatildeo

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO 6) AUDITORIAS DE QUESTOtildeES ISOLADAS OU DE

DESEMPENHO

Constitui-se por anaacutelises criacuteticas do desempenho ambiental em uma aacuterea particular e podem ser divididas em

- auditoria de atividade realiza a anaacutelise criacutetica em uma atividade particular mesmo que envolva outras instalaccedilotildees

- auditoria de processo avalia a tecnologia e as teacutecnicas de controle de um processo para verificar se seu desempenho ambiental pode ser melhorado

- auditoria de questotildees emergentes antecipaccedilatildeo de um cenaacuterio futuro com a finalidade de avaliar a extensatildeo da capacidade da organizaccedilatildeo para responder a novos desafios

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO A EXECUCcedilAtildeOQUANTO A EXECUCcedilAtildeO

1) AUDITORIA INTERNA Busca o aperfeiccediloamento e o monitoramento das normas

traccediladas pela empresa Pode ser executada por pessoas pertencentes agrave proacutepria organizaccedilatildeo auditada ou independentes da unidade auditada e especializadas no objeto de auditagem

Auto-avaliaccedilatildeo perioacutedica visando obter informaccedilotildees gerenciais para orientar e regenerar o SGA ou o desempenho ambiental

Eacute vista como auditoria de primeira parte

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO A EXECUCcedilAtildeO

2) AUDITORIA EXTERNA Eacute executada por pessoas independentes da empresa isto eacute

sem qualquer subordinaccedilatildeo agrave empresa que estaacute sendo auditada

Eacute utilizada pela organizaccedilatildeo no caso de certificaccedilatildeo do seu SGA (3ordf parte) ou para auditoria efetuada por uma parte interessada (2ordf parte) Eacute vista como auditoria de segunda e terceira parte

Exemplos auditoria de fornecedor eacute uma auditoria externa de segunda parte e auditoria de certificaccedilatildeo eacute uma auditoria externa de terceira parte

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048729 LEGITIMIDADE Trata-se de uma atividade autorizada pela administraccedilatildeo da

empresa no caso de auditorias internas e satildeo previstas em claacuteusulas contratuais autorizadas mediante perspectiva de fornecimento ou previstas em legislaccedilatildeo no caso de auditorias externas

1048729 PLANEJAMENTO PROGRAMACcedilAtildeO Satildeo programadas com antecedecircncia pois natildeo seriam

realizadas somente em eacutepoca de crise Portanto satildeo realizadas com o preacutevio conhecimento e na presenccedila das pessoas cuja atividade esteja sendo objeto de auditoria

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

MEacuteTODO CONSISTENTE Por serem um estudo de praacuteticas e experiecircncias reais e

evidentes comparadas com os preceitos da boa praacutetica as auditorias se constituem em uma investigaccedilatildeo metoacutedica com objetivo definido

A praacutetica das auditorias devem ser realizadas por pessoal experiente bem treinado e independente da aacuterea atividade auditada

TRANSPAREcircNCIA O levantamento das evidecircncias durante a auditoria deve ser

feita de forma franca e os pontos deficientes satildeo discutidos previamente antes do envio do relatoacuterio agrave alta administraccedilatildeo

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048766 EFEITO RETROALIMENTACcedilAtildeO Os resultados e recomendaccedilotildees satildeo analisados de modo

construtivo e a verificaccedilatildeo do cumprimento das accedilotildees corretivas demonstra o ciclo de evoluccedilatildeo do sistema Fica claro que a auditoria natildeo tem accedilatildeo disciplinar ou punitiva mas tem accedilatildeo corretiva de aprimoramento

A caracteriacutestica fundamental das auditorias que eacute a sua independecircncia em relaccedilatildeo aacutes atividades aacutereas a serem auditadas

Pressupotildee-se dessa maneira a isenccedilatildeo de qualquer envolvimento do grupo auditor com as referidas atividades ou aacutereas

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

Auditorias satildeo caras

Auditorias devem ser bem planejadas

Auditorias natildeo devem serldquo de surpresardquo

Sempre ajuste as datas de forma conveniente para ambas as partes

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

Definiccedilatildeo dos objetivos e escopoDefiniccedilatildeo dos objetivos e escopo Para cada auditoria deve ser elaborada uma programaccedilatildeo especiacutefica

com a indicaccedilatildeo do escopo os requisitos a composiccedilatildeo da equipe de auditoria o auditor liacuteder a localizaccedilatildeo geograacutefica as atividades a serem auditadas os setores a serem notificados o periacuteodo e o tema ambiental

Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definir sob quais criteacuterios seraacute realizada a auditoria (exigecircncias legais

normas teacutecnicas de sistema de gestatildeo ambiental poliacuteticas internas e outros) ou seja quais criteacuterios o auditor utilizaraacute como referecircncia na coleta de evidecircncias de auditoria

Os auditores devem ter autoridade suficiente e liberdade para tornar a auditoria significativa e efetiva

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

PREPARACcedilAtildeO PARA A AUDITORIA

Definiccedilatildeo da equipe de auditoria

Anaacutelise preliminar de documentos

Plano de Auditoria

Elaboraccedilatildeoadaptaccedilatildeo dos instrumentos de trabalho

Estudo da legislaccedilatildeonormas

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSO DE AUDITORIAS

As avaliaccedilotildees devem ser realizadas preferencialmente nos locais onde os trabalhos satildeo executados

Natildeo concluir antes de se certificar do fato constatado

Utilizar linguagem direta tanto para qualquer questionamento ou para expor suas conclusotildees

Ter um tratamento interpessoal

Natildeo interromper ou mandar interromper os serviccedilos em execuccedilatildeo

Seguir a orientaccedilatildeo do auditor liacuteder

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSOS DE AUDITORIAS

Desenvolver as accedilotildees de sua responsabilidade de forma organizada

Nunca dirigir qualquer criacutetica agraves pessoas e se o fizer que seja somente aos fatos

Reportar-se somente ao pessoal responsaacutevel pela atividade

Comprovar pessoalmente qualquer informaccedilatildeo recebida

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Por definiccedilatildeo evidecircncias objetivas satildeo todas as informaccedilotildees colhidas durante a realizaccedilatildeo de uma auditoria As evidecircncias objetivas podem ser classificadas da seguinte forma

Evidecircncias fiacutesicas quando se trata de objetos fiacutesicos que podem ser tocados ou quando haacute observaccedilotildees referentes agrave desorganizaccedilatildeo negligecircncia impacto negativo ao meio ambiente etc Alguns exemplos a descarga de efluentes liacutequidos natildeo controlados adequadamente emissotildees atmosfeacutericas toacutexicas resiacuteduos soacutelidos dispostos em lugares improacuteprios equipamentos descalibrados atividades realizadas incorretamente e outros

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias documentais que podem ser comprovadas por documentos ou atraveacutes de materiais impressos que possam ser rastreados

Como exemplos podem ser citados a realizaccedilatildeo de procedimentos que possam causar impactos ambientais mas natildeo documentados manuais com interpretaccedilotildees incorretas falhas nos documentos do sistema deficiecircncias nos cadastros mapas registros do sistema etc

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias comportamentais essa modalidade natildeo pode ser considerada como evidencia objetiva de auditoria mas pode ser usada como uma observaccedilatildeo a partir da qual se busquem mais informaccedilotildees

Evidecircncias verbais referem-se agraves declaraccedilotildees obtidas em entrevistas com os operaacuterios gerentes supervisores quando questionados a respeito de situaccedilotildees reais ocasionais ou hipoteacuteticas A evidecircncia verbal a exemplo da evidecircncia comportamental deveraacute ser complementada por outras para se tornar uma evidecircncia objetiva

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

A Lista de Verificaccedilatildeo a exemplo do Protocolo eacute outro modelo de plano que o auditor deve seguir na aplicaccedilatildeo da Auditoria Ambiental no local para atingir seus objetivos

Com a Lista de Verificaccedilatildeo as informaccedilotildees da unidade a ser auditada fornecem agrave equipe de auditoria um conhecimento suficiente de seus processos de produccedilatildeo e de como satildeo gerenciados os assuntos de sauacutede seguranccedila e proteccedilatildeo ambiental

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

Um profissional com pouca ou meacutedia experiecircncia natildeo conduz uma auditoria apenas com uma lista de verificaccedilatildeo haacute que se fazer uso do Protocolo

A Lista de Verificaccedilatildeo um questionaacuterio de sim-e-natildeo tende a ser longo e detalhado frequentemente estruturado para abranger todas as questotildees relevantes deve ser utilizado como um Guia para orientar e conduzir a auditoria ambiental na empresa

Descontraccedilatildeo

Agradecimentos pela colaboraccedilatildeo

Classificaccedilatildeo das natildeo-conformidades e observaccedilotildees

Acompanhamento de accedilotildees corretivas

Prazos

Confidencialidade

Parecer final

Menccedilatildeo ao relatoacuterio final

Esclarecimento de duacutevidas

Teacutermino da reuniatildeo de encerramento

REUNIAtildeO DE ENCERRAMENTO

Conteuacutedo formato e distribuiccedilatildeo do relatoacuterio Introduccedilatildeo sumaacuterio corpo do relatoacuterio confidencialidade e lista de distribuiccedilatildeo conclusatildeo anexos

Objetivo da auditoria e de forma sucinta a abrangecircncia e finalidade da auditoria

Nomes dos membros da equipe auditora Documentos e registros utilizados como referencial Nomes das pessoas responsaacuteveis pelo atendimento

Descriccedilatildeo dos fatos constatados fazendo uma separaccedilatildeo entre o que eacute natildeo conformidade do que eacute observaccedilatildeo eSugestotildees de melhorias para o aperfeiccediloamento das

atividades desenvolvidas

Plano de accedilatildeoO auditado deve ao receber o relatoacuterio de auditoria avaliar as

constataccedilotildees registradas para posteriormente estabelecer accedilotildees corretivas que possam eliminar as causas dos

problemas constatados

REALIZACcedilAtildeO DO RELATOacuteRIO DE AUDITORIA

COMPORTAMENTO DO AUDITOR O sucesso de uma auditoria estaacute diretamente ligado ao

comportamento do auditor e portanto devem ser seguidas algumas premissas

Estar preparado de forma a executar a auditoria Tentar prever ao maacuteximo situaccedilotildees possiacuteveis

Evitar apresentar surpresas ao auditado Discutir de forma a solucionar qualquer impasse

Buscar objetividade e obter dados reais evitar opiniotildees pessoais e soacute se basear em fatos concretos que possam ser evidenciados

Negociar os limites de interferecircncia e intrusatildeo Discutir com o auditado a necessidade de quebra de eventuais procedimentos de seguranccedila industrial ou equivalentes

COMPORTAMENTO DO AUDITOR Opinar em bases eacuteticas e de confianccedila Natildeo atacar as pessoas

e sim fatos concretos Ser claro em suas explicaccedilotildees e natildeo ter medo de falar a verdade

Motivar as pessoas das aacutereas auditadas para a melhoria

Mostrar ao auditado que a identificaccedilatildeo das natildeo conformidades tem como objetivo propiciar uma melhoria do sistema e natildeo uma puniccedilatildeo

Persuadir natildeo impor Mostrar ao auditado os riscos de natildeo conformidades dentro do SGA e portanto a necessidade de correccedilotildees no Sistema

COMPORTAMENTO DO AUDITOR DEVERES DO AUDITORDEVERES DO AUDITOR Eis alguns requisitos que um auditor deve conhecer

bull Conhecer os objetivos Caso os objetivos natildeo sejam compreendidos a

auditoria natildeo cumpriraacute a sua missatildeo O esforccedilo de saber o que tem a realizar eacute uma caracteriacutestica marcante do auditor

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer os Controles

Uma empresa trabalha em atividades baacutesicas Planejamento Organizaccedilatildeo e Controle

Para o auditor o controle tem particular importacircncia pois eacute uma ferramenta que indica como deve ser avaliado o niacutevel de satisfaccedilatildeo ao atendimento a um determinado processo em relaccedilatildeo aos seus requisitos

Ele deve conhecer como lidar com estes valores e saber quais satildeo estes controles existentes na empresa

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer o Escopo (Alcance da Auditoria) Eacute preciso compreender que soacute pode opinar a respeito da

populaccedilatildeo ou da parte que acaba de testar Natildeo se pode manifestar sobre o que natildeo examinou

Conhecer os Fatos Um fato concreto eacute uma ocorrecircncia real ou condiccedilatildeo efetiva

(algo que indiscutivelmente aconteceu) uma realidade absoluta ao contraacuterio de uma simples suposiccedilatildeo ou opiniatildeo E para natildeo dizer inequivocadamente ldquoeu verifiqueirdquo o auditor deve ter certeza de que de fato ldquoverificourdquo

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

COMPORTAMENTO DO AUDITORCOMPORTAMENTO DO AUDITOR

Conhecer os Efeitos A tendecircncia de atribuir valor a banalidades deve ser evitada Pra isto

ao deparar com um desvio o auditor deve fazer a pergunta ldquoQual eacute o efeito dissordquo

Se for desfavoraacutevel significativo e continuado sem duacutevida ele deve chamar a atenccedilatildeo da pessoa que tem o dever de corrigir o problema e que deve verificar se a correccedilatildeo foi feita

Conhecer as Pessoas Nas relaccedilotildees de trabalho deve-se praticar a empatia para com os

auditados colocando-se efetivamente no lugar destes Eles perceberatildeo sua empatia a apreciaratildeo e isso facilitaraacute a obtenccedilatildeo das informaccedilotildees necessaacuterias

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Comportamento na Fase de ConclusotildeesComportamento na Fase de Conclusotildees

Ao final da auditoria comentaacuterios adicionais devem ser efetuados quanto ao comportamento do auditor liacuteder

Agradecer a assistecircncia e hospitalidade recebida no Setor

Explicar que a avaliaccedilatildeo foi efetuada com base em amostras significativas das atividades executadas no Setor

Explicar que somente as discrepacircncias observadas e testemunhadas pelos funcionaacuterios do Setor seratildeo reportadas e que o relatoacuterio viraacute em breve

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Explicar que a ecircnfase necessaacuteria nos aspectos negativos natildeo significa que natildeo foram identificados aspectos positivos

Fornecer um resumo das observaccedilotildees de forma impessoal precisa e direta

Permitir o benefiacutecio da duacutevida

Discutir e acordar accedilotildees apropriadas para o follow-up

Apresentar relatoacuterio com as observaccedilotildees e recomendaccedilotildees apresentadas em linguagem impessoal direta clara e precisa sem surpresas Atenccedilatildeo deve ser dada a precisatildeo de nuacutemeros constatados

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Para o bom andamento da auditoria o auditado tambeacutem deveraacute atuar de forma a tender alguma premissas baacutesicas que satildeo

Colaborar para o bom andamento da execuccedilatildeo da auditoria

Manter-se isento de discriminaccedilatildeo ou receios indevidos

Prestar explicaccedilotildees que lhe forem solicitadas

Natildeo entrar em outros assuntos que forcem uma apresentaccedilatildeo de atividade ou documentos reservados de sua empresa ou natildeo ligados agrave auditoria

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Saber ouvir ou seja natildeo se adiantar ter certeza de que entendeu o que o auditor solicitou

No caso de qualquer duacutevida em relaccedilatildeo ao escopo da auditoria ou agrave validade de solicitaccedilotildees feitas pelos auditores solicitar imediatamente e antes de tomar qualquer accedilatildeo as explicaccedilotildees necessaacuterias

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR

Eis os principais problemas causados pelo Auditor

Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido Auditoria mal preparada em termos de conteuacutedo e

desenvolvimento ao longo do tempo Capacitaccedilatildeo inadequada dos auditores Ausecircncia de follow-up apoacutes a auditoria

Insuficiecircncia de tempo para conduccedilatildeo da auditoria

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 23: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO 5) SISTEMA DE GESTAtildeO AMBIENTAL Satildeo recomendadas para as organizaccedilotildees que possuam ou

estejam implementando um Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash SGA conforme a norma ISO 14001

As auditorias do SGA podem ser - auditoria de preacute-certificaccedilatildeo ou auditoria inicial visa identificar algum

ponto no sistema que ainda necessita de ajustes - auditoria de certificaccedilatildeo Eacute o resultado desta auditoria que vai conferir

a recomendaccedilatildeo ou natildeo do sistema para certificaccedilatildeo - auditoria de manutenccedilatildeo Recomenda-se que seja feita de 6 em 6

meses ou pelo menos uma vez ao ano entre a auditoria de preacute-certificaccedilatildeo e a de certificaccedilatildeo

- auditoria de recertificaccedilatildeo normalmente ocorre de 2 a 3 anos apoacutes a auditoria de certificaccedilatildeo

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO 6) AUDITORIAS DE QUESTOtildeES ISOLADAS OU DE

DESEMPENHO

Constitui-se por anaacutelises criacuteticas do desempenho ambiental em uma aacuterea particular e podem ser divididas em

- auditoria de atividade realiza a anaacutelise criacutetica em uma atividade particular mesmo que envolva outras instalaccedilotildees

- auditoria de processo avalia a tecnologia e as teacutecnicas de controle de um processo para verificar se seu desempenho ambiental pode ser melhorado

- auditoria de questotildees emergentes antecipaccedilatildeo de um cenaacuterio futuro com a finalidade de avaliar a extensatildeo da capacidade da organizaccedilatildeo para responder a novos desafios

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO A EXECUCcedilAtildeOQUANTO A EXECUCcedilAtildeO

1) AUDITORIA INTERNA Busca o aperfeiccediloamento e o monitoramento das normas

traccediladas pela empresa Pode ser executada por pessoas pertencentes agrave proacutepria organizaccedilatildeo auditada ou independentes da unidade auditada e especializadas no objeto de auditagem

Auto-avaliaccedilatildeo perioacutedica visando obter informaccedilotildees gerenciais para orientar e regenerar o SGA ou o desempenho ambiental

Eacute vista como auditoria de primeira parte

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO A EXECUCcedilAtildeO

2) AUDITORIA EXTERNA Eacute executada por pessoas independentes da empresa isto eacute

sem qualquer subordinaccedilatildeo agrave empresa que estaacute sendo auditada

Eacute utilizada pela organizaccedilatildeo no caso de certificaccedilatildeo do seu SGA (3ordf parte) ou para auditoria efetuada por uma parte interessada (2ordf parte) Eacute vista como auditoria de segunda e terceira parte

Exemplos auditoria de fornecedor eacute uma auditoria externa de segunda parte e auditoria de certificaccedilatildeo eacute uma auditoria externa de terceira parte

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048729 LEGITIMIDADE Trata-se de uma atividade autorizada pela administraccedilatildeo da

empresa no caso de auditorias internas e satildeo previstas em claacuteusulas contratuais autorizadas mediante perspectiva de fornecimento ou previstas em legislaccedilatildeo no caso de auditorias externas

1048729 PLANEJAMENTO PROGRAMACcedilAtildeO Satildeo programadas com antecedecircncia pois natildeo seriam

realizadas somente em eacutepoca de crise Portanto satildeo realizadas com o preacutevio conhecimento e na presenccedila das pessoas cuja atividade esteja sendo objeto de auditoria

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

MEacuteTODO CONSISTENTE Por serem um estudo de praacuteticas e experiecircncias reais e

evidentes comparadas com os preceitos da boa praacutetica as auditorias se constituem em uma investigaccedilatildeo metoacutedica com objetivo definido

A praacutetica das auditorias devem ser realizadas por pessoal experiente bem treinado e independente da aacuterea atividade auditada

TRANSPAREcircNCIA O levantamento das evidecircncias durante a auditoria deve ser

feita de forma franca e os pontos deficientes satildeo discutidos previamente antes do envio do relatoacuterio agrave alta administraccedilatildeo

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048766 EFEITO RETROALIMENTACcedilAtildeO Os resultados e recomendaccedilotildees satildeo analisados de modo

construtivo e a verificaccedilatildeo do cumprimento das accedilotildees corretivas demonstra o ciclo de evoluccedilatildeo do sistema Fica claro que a auditoria natildeo tem accedilatildeo disciplinar ou punitiva mas tem accedilatildeo corretiva de aprimoramento

A caracteriacutestica fundamental das auditorias que eacute a sua independecircncia em relaccedilatildeo aacutes atividades aacutereas a serem auditadas

Pressupotildee-se dessa maneira a isenccedilatildeo de qualquer envolvimento do grupo auditor com as referidas atividades ou aacutereas

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

Auditorias satildeo caras

Auditorias devem ser bem planejadas

Auditorias natildeo devem serldquo de surpresardquo

Sempre ajuste as datas de forma conveniente para ambas as partes

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

Definiccedilatildeo dos objetivos e escopoDefiniccedilatildeo dos objetivos e escopo Para cada auditoria deve ser elaborada uma programaccedilatildeo especiacutefica

com a indicaccedilatildeo do escopo os requisitos a composiccedilatildeo da equipe de auditoria o auditor liacuteder a localizaccedilatildeo geograacutefica as atividades a serem auditadas os setores a serem notificados o periacuteodo e o tema ambiental

Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definir sob quais criteacuterios seraacute realizada a auditoria (exigecircncias legais

normas teacutecnicas de sistema de gestatildeo ambiental poliacuteticas internas e outros) ou seja quais criteacuterios o auditor utilizaraacute como referecircncia na coleta de evidecircncias de auditoria

Os auditores devem ter autoridade suficiente e liberdade para tornar a auditoria significativa e efetiva

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

PREPARACcedilAtildeO PARA A AUDITORIA

Definiccedilatildeo da equipe de auditoria

Anaacutelise preliminar de documentos

Plano de Auditoria

Elaboraccedilatildeoadaptaccedilatildeo dos instrumentos de trabalho

Estudo da legislaccedilatildeonormas

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSO DE AUDITORIAS

As avaliaccedilotildees devem ser realizadas preferencialmente nos locais onde os trabalhos satildeo executados

Natildeo concluir antes de se certificar do fato constatado

Utilizar linguagem direta tanto para qualquer questionamento ou para expor suas conclusotildees

Ter um tratamento interpessoal

Natildeo interromper ou mandar interromper os serviccedilos em execuccedilatildeo

Seguir a orientaccedilatildeo do auditor liacuteder

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSOS DE AUDITORIAS

Desenvolver as accedilotildees de sua responsabilidade de forma organizada

Nunca dirigir qualquer criacutetica agraves pessoas e se o fizer que seja somente aos fatos

Reportar-se somente ao pessoal responsaacutevel pela atividade

Comprovar pessoalmente qualquer informaccedilatildeo recebida

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Por definiccedilatildeo evidecircncias objetivas satildeo todas as informaccedilotildees colhidas durante a realizaccedilatildeo de uma auditoria As evidecircncias objetivas podem ser classificadas da seguinte forma

Evidecircncias fiacutesicas quando se trata de objetos fiacutesicos que podem ser tocados ou quando haacute observaccedilotildees referentes agrave desorganizaccedilatildeo negligecircncia impacto negativo ao meio ambiente etc Alguns exemplos a descarga de efluentes liacutequidos natildeo controlados adequadamente emissotildees atmosfeacutericas toacutexicas resiacuteduos soacutelidos dispostos em lugares improacuteprios equipamentos descalibrados atividades realizadas incorretamente e outros

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias documentais que podem ser comprovadas por documentos ou atraveacutes de materiais impressos que possam ser rastreados

Como exemplos podem ser citados a realizaccedilatildeo de procedimentos que possam causar impactos ambientais mas natildeo documentados manuais com interpretaccedilotildees incorretas falhas nos documentos do sistema deficiecircncias nos cadastros mapas registros do sistema etc

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias comportamentais essa modalidade natildeo pode ser considerada como evidencia objetiva de auditoria mas pode ser usada como uma observaccedilatildeo a partir da qual se busquem mais informaccedilotildees

Evidecircncias verbais referem-se agraves declaraccedilotildees obtidas em entrevistas com os operaacuterios gerentes supervisores quando questionados a respeito de situaccedilotildees reais ocasionais ou hipoteacuteticas A evidecircncia verbal a exemplo da evidecircncia comportamental deveraacute ser complementada por outras para se tornar uma evidecircncia objetiva

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

A Lista de Verificaccedilatildeo a exemplo do Protocolo eacute outro modelo de plano que o auditor deve seguir na aplicaccedilatildeo da Auditoria Ambiental no local para atingir seus objetivos

Com a Lista de Verificaccedilatildeo as informaccedilotildees da unidade a ser auditada fornecem agrave equipe de auditoria um conhecimento suficiente de seus processos de produccedilatildeo e de como satildeo gerenciados os assuntos de sauacutede seguranccedila e proteccedilatildeo ambiental

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

Um profissional com pouca ou meacutedia experiecircncia natildeo conduz uma auditoria apenas com uma lista de verificaccedilatildeo haacute que se fazer uso do Protocolo

A Lista de Verificaccedilatildeo um questionaacuterio de sim-e-natildeo tende a ser longo e detalhado frequentemente estruturado para abranger todas as questotildees relevantes deve ser utilizado como um Guia para orientar e conduzir a auditoria ambiental na empresa

Descontraccedilatildeo

Agradecimentos pela colaboraccedilatildeo

Classificaccedilatildeo das natildeo-conformidades e observaccedilotildees

Acompanhamento de accedilotildees corretivas

Prazos

Confidencialidade

Parecer final

Menccedilatildeo ao relatoacuterio final

Esclarecimento de duacutevidas

Teacutermino da reuniatildeo de encerramento

REUNIAtildeO DE ENCERRAMENTO

Conteuacutedo formato e distribuiccedilatildeo do relatoacuterio Introduccedilatildeo sumaacuterio corpo do relatoacuterio confidencialidade e lista de distribuiccedilatildeo conclusatildeo anexos

Objetivo da auditoria e de forma sucinta a abrangecircncia e finalidade da auditoria

Nomes dos membros da equipe auditora Documentos e registros utilizados como referencial Nomes das pessoas responsaacuteveis pelo atendimento

Descriccedilatildeo dos fatos constatados fazendo uma separaccedilatildeo entre o que eacute natildeo conformidade do que eacute observaccedilatildeo eSugestotildees de melhorias para o aperfeiccediloamento das

atividades desenvolvidas

Plano de accedilatildeoO auditado deve ao receber o relatoacuterio de auditoria avaliar as

constataccedilotildees registradas para posteriormente estabelecer accedilotildees corretivas que possam eliminar as causas dos

problemas constatados

REALIZACcedilAtildeO DO RELATOacuteRIO DE AUDITORIA

COMPORTAMENTO DO AUDITOR O sucesso de uma auditoria estaacute diretamente ligado ao

comportamento do auditor e portanto devem ser seguidas algumas premissas

Estar preparado de forma a executar a auditoria Tentar prever ao maacuteximo situaccedilotildees possiacuteveis

Evitar apresentar surpresas ao auditado Discutir de forma a solucionar qualquer impasse

Buscar objetividade e obter dados reais evitar opiniotildees pessoais e soacute se basear em fatos concretos que possam ser evidenciados

Negociar os limites de interferecircncia e intrusatildeo Discutir com o auditado a necessidade de quebra de eventuais procedimentos de seguranccedila industrial ou equivalentes

COMPORTAMENTO DO AUDITOR Opinar em bases eacuteticas e de confianccedila Natildeo atacar as pessoas

e sim fatos concretos Ser claro em suas explicaccedilotildees e natildeo ter medo de falar a verdade

Motivar as pessoas das aacutereas auditadas para a melhoria

Mostrar ao auditado que a identificaccedilatildeo das natildeo conformidades tem como objetivo propiciar uma melhoria do sistema e natildeo uma puniccedilatildeo

Persuadir natildeo impor Mostrar ao auditado os riscos de natildeo conformidades dentro do SGA e portanto a necessidade de correccedilotildees no Sistema

COMPORTAMENTO DO AUDITOR DEVERES DO AUDITORDEVERES DO AUDITOR Eis alguns requisitos que um auditor deve conhecer

bull Conhecer os objetivos Caso os objetivos natildeo sejam compreendidos a

auditoria natildeo cumpriraacute a sua missatildeo O esforccedilo de saber o que tem a realizar eacute uma caracteriacutestica marcante do auditor

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer os Controles

Uma empresa trabalha em atividades baacutesicas Planejamento Organizaccedilatildeo e Controle

Para o auditor o controle tem particular importacircncia pois eacute uma ferramenta que indica como deve ser avaliado o niacutevel de satisfaccedilatildeo ao atendimento a um determinado processo em relaccedilatildeo aos seus requisitos

Ele deve conhecer como lidar com estes valores e saber quais satildeo estes controles existentes na empresa

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer o Escopo (Alcance da Auditoria) Eacute preciso compreender que soacute pode opinar a respeito da

populaccedilatildeo ou da parte que acaba de testar Natildeo se pode manifestar sobre o que natildeo examinou

Conhecer os Fatos Um fato concreto eacute uma ocorrecircncia real ou condiccedilatildeo efetiva

(algo que indiscutivelmente aconteceu) uma realidade absoluta ao contraacuterio de uma simples suposiccedilatildeo ou opiniatildeo E para natildeo dizer inequivocadamente ldquoeu verifiqueirdquo o auditor deve ter certeza de que de fato ldquoverificourdquo

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

COMPORTAMENTO DO AUDITORCOMPORTAMENTO DO AUDITOR

Conhecer os Efeitos A tendecircncia de atribuir valor a banalidades deve ser evitada Pra isto

ao deparar com um desvio o auditor deve fazer a pergunta ldquoQual eacute o efeito dissordquo

Se for desfavoraacutevel significativo e continuado sem duacutevida ele deve chamar a atenccedilatildeo da pessoa que tem o dever de corrigir o problema e que deve verificar se a correccedilatildeo foi feita

Conhecer as Pessoas Nas relaccedilotildees de trabalho deve-se praticar a empatia para com os

auditados colocando-se efetivamente no lugar destes Eles perceberatildeo sua empatia a apreciaratildeo e isso facilitaraacute a obtenccedilatildeo das informaccedilotildees necessaacuterias

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Comportamento na Fase de ConclusotildeesComportamento na Fase de Conclusotildees

Ao final da auditoria comentaacuterios adicionais devem ser efetuados quanto ao comportamento do auditor liacuteder

Agradecer a assistecircncia e hospitalidade recebida no Setor

Explicar que a avaliaccedilatildeo foi efetuada com base em amostras significativas das atividades executadas no Setor

Explicar que somente as discrepacircncias observadas e testemunhadas pelos funcionaacuterios do Setor seratildeo reportadas e que o relatoacuterio viraacute em breve

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Explicar que a ecircnfase necessaacuteria nos aspectos negativos natildeo significa que natildeo foram identificados aspectos positivos

Fornecer um resumo das observaccedilotildees de forma impessoal precisa e direta

Permitir o benefiacutecio da duacutevida

Discutir e acordar accedilotildees apropriadas para o follow-up

Apresentar relatoacuterio com as observaccedilotildees e recomendaccedilotildees apresentadas em linguagem impessoal direta clara e precisa sem surpresas Atenccedilatildeo deve ser dada a precisatildeo de nuacutemeros constatados

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Para o bom andamento da auditoria o auditado tambeacutem deveraacute atuar de forma a tender alguma premissas baacutesicas que satildeo

Colaborar para o bom andamento da execuccedilatildeo da auditoria

Manter-se isento de discriminaccedilatildeo ou receios indevidos

Prestar explicaccedilotildees que lhe forem solicitadas

Natildeo entrar em outros assuntos que forcem uma apresentaccedilatildeo de atividade ou documentos reservados de sua empresa ou natildeo ligados agrave auditoria

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Saber ouvir ou seja natildeo se adiantar ter certeza de que entendeu o que o auditor solicitou

No caso de qualquer duacutevida em relaccedilatildeo ao escopo da auditoria ou agrave validade de solicitaccedilotildees feitas pelos auditores solicitar imediatamente e antes de tomar qualquer accedilatildeo as explicaccedilotildees necessaacuterias

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR

Eis os principais problemas causados pelo Auditor

Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido Auditoria mal preparada em termos de conteuacutedo e

desenvolvimento ao longo do tempo Capacitaccedilatildeo inadequada dos auditores Ausecircncia de follow-up apoacutes a auditoria

Insuficiecircncia de tempo para conduccedilatildeo da auditoria

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 24: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO AO TIPOQUANTO AO TIPO 6) AUDITORIAS DE QUESTOtildeES ISOLADAS OU DE

DESEMPENHO

Constitui-se por anaacutelises criacuteticas do desempenho ambiental em uma aacuterea particular e podem ser divididas em

- auditoria de atividade realiza a anaacutelise criacutetica em uma atividade particular mesmo que envolva outras instalaccedilotildees

- auditoria de processo avalia a tecnologia e as teacutecnicas de controle de um processo para verificar se seu desempenho ambiental pode ser melhorado

- auditoria de questotildees emergentes antecipaccedilatildeo de um cenaacuterio futuro com a finalidade de avaliar a extensatildeo da capacidade da organizaccedilatildeo para responder a novos desafios

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO A EXECUCcedilAtildeOQUANTO A EXECUCcedilAtildeO

1) AUDITORIA INTERNA Busca o aperfeiccediloamento e o monitoramento das normas

traccediladas pela empresa Pode ser executada por pessoas pertencentes agrave proacutepria organizaccedilatildeo auditada ou independentes da unidade auditada e especializadas no objeto de auditagem

Auto-avaliaccedilatildeo perioacutedica visando obter informaccedilotildees gerenciais para orientar e regenerar o SGA ou o desempenho ambiental

Eacute vista como auditoria de primeira parte

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO A EXECUCcedilAtildeO

2) AUDITORIA EXTERNA Eacute executada por pessoas independentes da empresa isto eacute

sem qualquer subordinaccedilatildeo agrave empresa que estaacute sendo auditada

Eacute utilizada pela organizaccedilatildeo no caso de certificaccedilatildeo do seu SGA (3ordf parte) ou para auditoria efetuada por uma parte interessada (2ordf parte) Eacute vista como auditoria de segunda e terceira parte

Exemplos auditoria de fornecedor eacute uma auditoria externa de segunda parte e auditoria de certificaccedilatildeo eacute uma auditoria externa de terceira parte

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048729 LEGITIMIDADE Trata-se de uma atividade autorizada pela administraccedilatildeo da

empresa no caso de auditorias internas e satildeo previstas em claacuteusulas contratuais autorizadas mediante perspectiva de fornecimento ou previstas em legislaccedilatildeo no caso de auditorias externas

1048729 PLANEJAMENTO PROGRAMACcedilAtildeO Satildeo programadas com antecedecircncia pois natildeo seriam

realizadas somente em eacutepoca de crise Portanto satildeo realizadas com o preacutevio conhecimento e na presenccedila das pessoas cuja atividade esteja sendo objeto de auditoria

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

MEacuteTODO CONSISTENTE Por serem um estudo de praacuteticas e experiecircncias reais e

evidentes comparadas com os preceitos da boa praacutetica as auditorias se constituem em uma investigaccedilatildeo metoacutedica com objetivo definido

A praacutetica das auditorias devem ser realizadas por pessoal experiente bem treinado e independente da aacuterea atividade auditada

TRANSPAREcircNCIA O levantamento das evidecircncias durante a auditoria deve ser

feita de forma franca e os pontos deficientes satildeo discutidos previamente antes do envio do relatoacuterio agrave alta administraccedilatildeo

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048766 EFEITO RETROALIMENTACcedilAtildeO Os resultados e recomendaccedilotildees satildeo analisados de modo

construtivo e a verificaccedilatildeo do cumprimento das accedilotildees corretivas demonstra o ciclo de evoluccedilatildeo do sistema Fica claro que a auditoria natildeo tem accedilatildeo disciplinar ou punitiva mas tem accedilatildeo corretiva de aprimoramento

A caracteriacutestica fundamental das auditorias que eacute a sua independecircncia em relaccedilatildeo aacutes atividades aacutereas a serem auditadas

Pressupotildee-se dessa maneira a isenccedilatildeo de qualquer envolvimento do grupo auditor com as referidas atividades ou aacutereas

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

Auditorias satildeo caras

Auditorias devem ser bem planejadas

Auditorias natildeo devem serldquo de surpresardquo

Sempre ajuste as datas de forma conveniente para ambas as partes

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

Definiccedilatildeo dos objetivos e escopoDefiniccedilatildeo dos objetivos e escopo Para cada auditoria deve ser elaborada uma programaccedilatildeo especiacutefica

com a indicaccedilatildeo do escopo os requisitos a composiccedilatildeo da equipe de auditoria o auditor liacuteder a localizaccedilatildeo geograacutefica as atividades a serem auditadas os setores a serem notificados o periacuteodo e o tema ambiental

Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definir sob quais criteacuterios seraacute realizada a auditoria (exigecircncias legais

normas teacutecnicas de sistema de gestatildeo ambiental poliacuteticas internas e outros) ou seja quais criteacuterios o auditor utilizaraacute como referecircncia na coleta de evidecircncias de auditoria

Os auditores devem ter autoridade suficiente e liberdade para tornar a auditoria significativa e efetiva

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

PREPARACcedilAtildeO PARA A AUDITORIA

Definiccedilatildeo da equipe de auditoria

Anaacutelise preliminar de documentos

Plano de Auditoria

Elaboraccedilatildeoadaptaccedilatildeo dos instrumentos de trabalho

Estudo da legislaccedilatildeonormas

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSO DE AUDITORIAS

As avaliaccedilotildees devem ser realizadas preferencialmente nos locais onde os trabalhos satildeo executados

Natildeo concluir antes de se certificar do fato constatado

Utilizar linguagem direta tanto para qualquer questionamento ou para expor suas conclusotildees

Ter um tratamento interpessoal

Natildeo interromper ou mandar interromper os serviccedilos em execuccedilatildeo

Seguir a orientaccedilatildeo do auditor liacuteder

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSOS DE AUDITORIAS

Desenvolver as accedilotildees de sua responsabilidade de forma organizada

Nunca dirigir qualquer criacutetica agraves pessoas e se o fizer que seja somente aos fatos

Reportar-se somente ao pessoal responsaacutevel pela atividade

Comprovar pessoalmente qualquer informaccedilatildeo recebida

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Por definiccedilatildeo evidecircncias objetivas satildeo todas as informaccedilotildees colhidas durante a realizaccedilatildeo de uma auditoria As evidecircncias objetivas podem ser classificadas da seguinte forma

Evidecircncias fiacutesicas quando se trata de objetos fiacutesicos que podem ser tocados ou quando haacute observaccedilotildees referentes agrave desorganizaccedilatildeo negligecircncia impacto negativo ao meio ambiente etc Alguns exemplos a descarga de efluentes liacutequidos natildeo controlados adequadamente emissotildees atmosfeacutericas toacutexicas resiacuteduos soacutelidos dispostos em lugares improacuteprios equipamentos descalibrados atividades realizadas incorretamente e outros

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias documentais que podem ser comprovadas por documentos ou atraveacutes de materiais impressos que possam ser rastreados

Como exemplos podem ser citados a realizaccedilatildeo de procedimentos que possam causar impactos ambientais mas natildeo documentados manuais com interpretaccedilotildees incorretas falhas nos documentos do sistema deficiecircncias nos cadastros mapas registros do sistema etc

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias comportamentais essa modalidade natildeo pode ser considerada como evidencia objetiva de auditoria mas pode ser usada como uma observaccedilatildeo a partir da qual se busquem mais informaccedilotildees

Evidecircncias verbais referem-se agraves declaraccedilotildees obtidas em entrevistas com os operaacuterios gerentes supervisores quando questionados a respeito de situaccedilotildees reais ocasionais ou hipoteacuteticas A evidecircncia verbal a exemplo da evidecircncia comportamental deveraacute ser complementada por outras para se tornar uma evidecircncia objetiva

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

A Lista de Verificaccedilatildeo a exemplo do Protocolo eacute outro modelo de plano que o auditor deve seguir na aplicaccedilatildeo da Auditoria Ambiental no local para atingir seus objetivos

Com a Lista de Verificaccedilatildeo as informaccedilotildees da unidade a ser auditada fornecem agrave equipe de auditoria um conhecimento suficiente de seus processos de produccedilatildeo e de como satildeo gerenciados os assuntos de sauacutede seguranccedila e proteccedilatildeo ambiental

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

Um profissional com pouca ou meacutedia experiecircncia natildeo conduz uma auditoria apenas com uma lista de verificaccedilatildeo haacute que se fazer uso do Protocolo

A Lista de Verificaccedilatildeo um questionaacuterio de sim-e-natildeo tende a ser longo e detalhado frequentemente estruturado para abranger todas as questotildees relevantes deve ser utilizado como um Guia para orientar e conduzir a auditoria ambiental na empresa

Descontraccedilatildeo

Agradecimentos pela colaboraccedilatildeo

Classificaccedilatildeo das natildeo-conformidades e observaccedilotildees

Acompanhamento de accedilotildees corretivas

Prazos

Confidencialidade

Parecer final

Menccedilatildeo ao relatoacuterio final

Esclarecimento de duacutevidas

Teacutermino da reuniatildeo de encerramento

REUNIAtildeO DE ENCERRAMENTO

Conteuacutedo formato e distribuiccedilatildeo do relatoacuterio Introduccedilatildeo sumaacuterio corpo do relatoacuterio confidencialidade e lista de distribuiccedilatildeo conclusatildeo anexos

Objetivo da auditoria e de forma sucinta a abrangecircncia e finalidade da auditoria

Nomes dos membros da equipe auditora Documentos e registros utilizados como referencial Nomes das pessoas responsaacuteveis pelo atendimento

Descriccedilatildeo dos fatos constatados fazendo uma separaccedilatildeo entre o que eacute natildeo conformidade do que eacute observaccedilatildeo eSugestotildees de melhorias para o aperfeiccediloamento das

atividades desenvolvidas

Plano de accedilatildeoO auditado deve ao receber o relatoacuterio de auditoria avaliar as

constataccedilotildees registradas para posteriormente estabelecer accedilotildees corretivas que possam eliminar as causas dos

problemas constatados

REALIZACcedilAtildeO DO RELATOacuteRIO DE AUDITORIA

COMPORTAMENTO DO AUDITOR O sucesso de uma auditoria estaacute diretamente ligado ao

comportamento do auditor e portanto devem ser seguidas algumas premissas

Estar preparado de forma a executar a auditoria Tentar prever ao maacuteximo situaccedilotildees possiacuteveis

Evitar apresentar surpresas ao auditado Discutir de forma a solucionar qualquer impasse

Buscar objetividade e obter dados reais evitar opiniotildees pessoais e soacute se basear em fatos concretos que possam ser evidenciados

Negociar os limites de interferecircncia e intrusatildeo Discutir com o auditado a necessidade de quebra de eventuais procedimentos de seguranccedila industrial ou equivalentes

COMPORTAMENTO DO AUDITOR Opinar em bases eacuteticas e de confianccedila Natildeo atacar as pessoas

e sim fatos concretos Ser claro em suas explicaccedilotildees e natildeo ter medo de falar a verdade

Motivar as pessoas das aacutereas auditadas para a melhoria

Mostrar ao auditado que a identificaccedilatildeo das natildeo conformidades tem como objetivo propiciar uma melhoria do sistema e natildeo uma puniccedilatildeo

Persuadir natildeo impor Mostrar ao auditado os riscos de natildeo conformidades dentro do SGA e portanto a necessidade de correccedilotildees no Sistema

COMPORTAMENTO DO AUDITOR DEVERES DO AUDITORDEVERES DO AUDITOR Eis alguns requisitos que um auditor deve conhecer

bull Conhecer os objetivos Caso os objetivos natildeo sejam compreendidos a

auditoria natildeo cumpriraacute a sua missatildeo O esforccedilo de saber o que tem a realizar eacute uma caracteriacutestica marcante do auditor

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer os Controles

Uma empresa trabalha em atividades baacutesicas Planejamento Organizaccedilatildeo e Controle

Para o auditor o controle tem particular importacircncia pois eacute uma ferramenta que indica como deve ser avaliado o niacutevel de satisfaccedilatildeo ao atendimento a um determinado processo em relaccedilatildeo aos seus requisitos

Ele deve conhecer como lidar com estes valores e saber quais satildeo estes controles existentes na empresa

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer o Escopo (Alcance da Auditoria) Eacute preciso compreender que soacute pode opinar a respeito da

populaccedilatildeo ou da parte que acaba de testar Natildeo se pode manifestar sobre o que natildeo examinou

Conhecer os Fatos Um fato concreto eacute uma ocorrecircncia real ou condiccedilatildeo efetiva

(algo que indiscutivelmente aconteceu) uma realidade absoluta ao contraacuterio de uma simples suposiccedilatildeo ou opiniatildeo E para natildeo dizer inequivocadamente ldquoeu verifiqueirdquo o auditor deve ter certeza de que de fato ldquoverificourdquo

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

COMPORTAMENTO DO AUDITORCOMPORTAMENTO DO AUDITOR

Conhecer os Efeitos A tendecircncia de atribuir valor a banalidades deve ser evitada Pra isto

ao deparar com um desvio o auditor deve fazer a pergunta ldquoQual eacute o efeito dissordquo

Se for desfavoraacutevel significativo e continuado sem duacutevida ele deve chamar a atenccedilatildeo da pessoa que tem o dever de corrigir o problema e que deve verificar se a correccedilatildeo foi feita

Conhecer as Pessoas Nas relaccedilotildees de trabalho deve-se praticar a empatia para com os

auditados colocando-se efetivamente no lugar destes Eles perceberatildeo sua empatia a apreciaratildeo e isso facilitaraacute a obtenccedilatildeo das informaccedilotildees necessaacuterias

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Comportamento na Fase de ConclusotildeesComportamento na Fase de Conclusotildees

Ao final da auditoria comentaacuterios adicionais devem ser efetuados quanto ao comportamento do auditor liacuteder

Agradecer a assistecircncia e hospitalidade recebida no Setor

Explicar que a avaliaccedilatildeo foi efetuada com base em amostras significativas das atividades executadas no Setor

Explicar que somente as discrepacircncias observadas e testemunhadas pelos funcionaacuterios do Setor seratildeo reportadas e que o relatoacuterio viraacute em breve

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Explicar que a ecircnfase necessaacuteria nos aspectos negativos natildeo significa que natildeo foram identificados aspectos positivos

Fornecer um resumo das observaccedilotildees de forma impessoal precisa e direta

Permitir o benefiacutecio da duacutevida

Discutir e acordar accedilotildees apropriadas para o follow-up

Apresentar relatoacuterio com as observaccedilotildees e recomendaccedilotildees apresentadas em linguagem impessoal direta clara e precisa sem surpresas Atenccedilatildeo deve ser dada a precisatildeo de nuacutemeros constatados

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Para o bom andamento da auditoria o auditado tambeacutem deveraacute atuar de forma a tender alguma premissas baacutesicas que satildeo

Colaborar para o bom andamento da execuccedilatildeo da auditoria

Manter-se isento de discriminaccedilatildeo ou receios indevidos

Prestar explicaccedilotildees que lhe forem solicitadas

Natildeo entrar em outros assuntos que forcem uma apresentaccedilatildeo de atividade ou documentos reservados de sua empresa ou natildeo ligados agrave auditoria

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Saber ouvir ou seja natildeo se adiantar ter certeza de que entendeu o que o auditor solicitou

No caso de qualquer duacutevida em relaccedilatildeo ao escopo da auditoria ou agrave validade de solicitaccedilotildees feitas pelos auditores solicitar imediatamente e antes de tomar qualquer accedilatildeo as explicaccedilotildees necessaacuterias

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR

Eis os principais problemas causados pelo Auditor

Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido Auditoria mal preparada em termos de conteuacutedo e

desenvolvimento ao longo do tempo Capacitaccedilatildeo inadequada dos auditores Ausecircncia de follow-up apoacutes a auditoria

Insuficiecircncia de tempo para conduccedilatildeo da auditoria

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 25: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO A EXECUCcedilAtildeOQUANTO A EXECUCcedilAtildeO

1) AUDITORIA INTERNA Busca o aperfeiccediloamento e o monitoramento das normas

traccediladas pela empresa Pode ser executada por pessoas pertencentes agrave proacutepria organizaccedilatildeo auditada ou independentes da unidade auditada e especializadas no objeto de auditagem

Auto-avaliaccedilatildeo perioacutedica visando obter informaccedilotildees gerenciais para orientar e regenerar o SGA ou o desempenho ambiental

Eacute vista como auditoria de primeira parte

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO A EXECUCcedilAtildeO

2) AUDITORIA EXTERNA Eacute executada por pessoas independentes da empresa isto eacute

sem qualquer subordinaccedilatildeo agrave empresa que estaacute sendo auditada

Eacute utilizada pela organizaccedilatildeo no caso de certificaccedilatildeo do seu SGA (3ordf parte) ou para auditoria efetuada por uma parte interessada (2ordf parte) Eacute vista como auditoria de segunda e terceira parte

Exemplos auditoria de fornecedor eacute uma auditoria externa de segunda parte e auditoria de certificaccedilatildeo eacute uma auditoria externa de terceira parte

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048729 LEGITIMIDADE Trata-se de uma atividade autorizada pela administraccedilatildeo da

empresa no caso de auditorias internas e satildeo previstas em claacuteusulas contratuais autorizadas mediante perspectiva de fornecimento ou previstas em legislaccedilatildeo no caso de auditorias externas

1048729 PLANEJAMENTO PROGRAMACcedilAtildeO Satildeo programadas com antecedecircncia pois natildeo seriam

realizadas somente em eacutepoca de crise Portanto satildeo realizadas com o preacutevio conhecimento e na presenccedila das pessoas cuja atividade esteja sendo objeto de auditoria

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

MEacuteTODO CONSISTENTE Por serem um estudo de praacuteticas e experiecircncias reais e

evidentes comparadas com os preceitos da boa praacutetica as auditorias se constituem em uma investigaccedilatildeo metoacutedica com objetivo definido

A praacutetica das auditorias devem ser realizadas por pessoal experiente bem treinado e independente da aacuterea atividade auditada

TRANSPAREcircNCIA O levantamento das evidecircncias durante a auditoria deve ser

feita de forma franca e os pontos deficientes satildeo discutidos previamente antes do envio do relatoacuterio agrave alta administraccedilatildeo

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048766 EFEITO RETROALIMENTACcedilAtildeO Os resultados e recomendaccedilotildees satildeo analisados de modo

construtivo e a verificaccedilatildeo do cumprimento das accedilotildees corretivas demonstra o ciclo de evoluccedilatildeo do sistema Fica claro que a auditoria natildeo tem accedilatildeo disciplinar ou punitiva mas tem accedilatildeo corretiva de aprimoramento

A caracteriacutestica fundamental das auditorias que eacute a sua independecircncia em relaccedilatildeo aacutes atividades aacutereas a serem auditadas

Pressupotildee-se dessa maneira a isenccedilatildeo de qualquer envolvimento do grupo auditor com as referidas atividades ou aacutereas

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

Auditorias satildeo caras

Auditorias devem ser bem planejadas

Auditorias natildeo devem serldquo de surpresardquo

Sempre ajuste as datas de forma conveniente para ambas as partes

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

Definiccedilatildeo dos objetivos e escopoDefiniccedilatildeo dos objetivos e escopo Para cada auditoria deve ser elaborada uma programaccedilatildeo especiacutefica

com a indicaccedilatildeo do escopo os requisitos a composiccedilatildeo da equipe de auditoria o auditor liacuteder a localizaccedilatildeo geograacutefica as atividades a serem auditadas os setores a serem notificados o periacuteodo e o tema ambiental

Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definir sob quais criteacuterios seraacute realizada a auditoria (exigecircncias legais

normas teacutecnicas de sistema de gestatildeo ambiental poliacuteticas internas e outros) ou seja quais criteacuterios o auditor utilizaraacute como referecircncia na coleta de evidecircncias de auditoria

Os auditores devem ter autoridade suficiente e liberdade para tornar a auditoria significativa e efetiva

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

PREPARACcedilAtildeO PARA A AUDITORIA

Definiccedilatildeo da equipe de auditoria

Anaacutelise preliminar de documentos

Plano de Auditoria

Elaboraccedilatildeoadaptaccedilatildeo dos instrumentos de trabalho

Estudo da legislaccedilatildeonormas

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSO DE AUDITORIAS

As avaliaccedilotildees devem ser realizadas preferencialmente nos locais onde os trabalhos satildeo executados

Natildeo concluir antes de se certificar do fato constatado

Utilizar linguagem direta tanto para qualquer questionamento ou para expor suas conclusotildees

Ter um tratamento interpessoal

Natildeo interromper ou mandar interromper os serviccedilos em execuccedilatildeo

Seguir a orientaccedilatildeo do auditor liacuteder

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSOS DE AUDITORIAS

Desenvolver as accedilotildees de sua responsabilidade de forma organizada

Nunca dirigir qualquer criacutetica agraves pessoas e se o fizer que seja somente aos fatos

Reportar-se somente ao pessoal responsaacutevel pela atividade

Comprovar pessoalmente qualquer informaccedilatildeo recebida

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Por definiccedilatildeo evidecircncias objetivas satildeo todas as informaccedilotildees colhidas durante a realizaccedilatildeo de uma auditoria As evidecircncias objetivas podem ser classificadas da seguinte forma

Evidecircncias fiacutesicas quando se trata de objetos fiacutesicos que podem ser tocados ou quando haacute observaccedilotildees referentes agrave desorganizaccedilatildeo negligecircncia impacto negativo ao meio ambiente etc Alguns exemplos a descarga de efluentes liacutequidos natildeo controlados adequadamente emissotildees atmosfeacutericas toacutexicas resiacuteduos soacutelidos dispostos em lugares improacuteprios equipamentos descalibrados atividades realizadas incorretamente e outros

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias documentais que podem ser comprovadas por documentos ou atraveacutes de materiais impressos que possam ser rastreados

Como exemplos podem ser citados a realizaccedilatildeo de procedimentos que possam causar impactos ambientais mas natildeo documentados manuais com interpretaccedilotildees incorretas falhas nos documentos do sistema deficiecircncias nos cadastros mapas registros do sistema etc

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias comportamentais essa modalidade natildeo pode ser considerada como evidencia objetiva de auditoria mas pode ser usada como uma observaccedilatildeo a partir da qual se busquem mais informaccedilotildees

Evidecircncias verbais referem-se agraves declaraccedilotildees obtidas em entrevistas com os operaacuterios gerentes supervisores quando questionados a respeito de situaccedilotildees reais ocasionais ou hipoteacuteticas A evidecircncia verbal a exemplo da evidecircncia comportamental deveraacute ser complementada por outras para se tornar uma evidecircncia objetiva

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

A Lista de Verificaccedilatildeo a exemplo do Protocolo eacute outro modelo de plano que o auditor deve seguir na aplicaccedilatildeo da Auditoria Ambiental no local para atingir seus objetivos

Com a Lista de Verificaccedilatildeo as informaccedilotildees da unidade a ser auditada fornecem agrave equipe de auditoria um conhecimento suficiente de seus processos de produccedilatildeo e de como satildeo gerenciados os assuntos de sauacutede seguranccedila e proteccedilatildeo ambiental

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

Um profissional com pouca ou meacutedia experiecircncia natildeo conduz uma auditoria apenas com uma lista de verificaccedilatildeo haacute que se fazer uso do Protocolo

A Lista de Verificaccedilatildeo um questionaacuterio de sim-e-natildeo tende a ser longo e detalhado frequentemente estruturado para abranger todas as questotildees relevantes deve ser utilizado como um Guia para orientar e conduzir a auditoria ambiental na empresa

Descontraccedilatildeo

Agradecimentos pela colaboraccedilatildeo

Classificaccedilatildeo das natildeo-conformidades e observaccedilotildees

Acompanhamento de accedilotildees corretivas

Prazos

Confidencialidade

Parecer final

Menccedilatildeo ao relatoacuterio final

Esclarecimento de duacutevidas

Teacutermino da reuniatildeo de encerramento

REUNIAtildeO DE ENCERRAMENTO

Conteuacutedo formato e distribuiccedilatildeo do relatoacuterio Introduccedilatildeo sumaacuterio corpo do relatoacuterio confidencialidade e lista de distribuiccedilatildeo conclusatildeo anexos

Objetivo da auditoria e de forma sucinta a abrangecircncia e finalidade da auditoria

Nomes dos membros da equipe auditora Documentos e registros utilizados como referencial Nomes das pessoas responsaacuteveis pelo atendimento

Descriccedilatildeo dos fatos constatados fazendo uma separaccedilatildeo entre o que eacute natildeo conformidade do que eacute observaccedilatildeo eSugestotildees de melhorias para o aperfeiccediloamento das

atividades desenvolvidas

Plano de accedilatildeoO auditado deve ao receber o relatoacuterio de auditoria avaliar as

constataccedilotildees registradas para posteriormente estabelecer accedilotildees corretivas que possam eliminar as causas dos

problemas constatados

REALIZACcedilAtildeO DO RELATOacuteRIO DE AUDITORIA

COMPORTAMENTO DO AUDITOR O sucesso de uma auditoria estaacute diretamente ligado ao

comportamento do auditor e portanto devem ser seguidas algumas premissas

Estar preparado de forma a executar a auditoria Tentar prever ao maacuteximo situaccedilotildees possiacuteveis

Evitar apresentar surpresas ao auditado Discutir de forma a solucionar qualquer impasse

Buscar objetividade e obter dados reais evitar opiniotildees pessoais e soacute se basear em fatos concretos que possam ser evidenciados

Negociar os limites de interferecircncia e intrusatildeo Discutir com o auditado a necessidade de quebra de eventuais procedimentos de seguranccedila industrial ou equivalentes

COMPORTAMENTO DO AUDITOR Opinar em bases eacuteticas e de confianccedila Natildeo atacar as pessoas

e sim fatos concretos Ser claro em suas explicaccedilotildees e natildeo ter medo de falar a verdade

Motivar as pessoas das aacutereas auditadas para a melhoria

Mostrar ao auditado que a identificaccedilatildeo das natildeo conformidades tem como objetivo propiciar uma melhoria do sistema e natildeo uma puniccedilatildeo

Persuadir natildeo impor Mostrar ao auditado os riscos de natildeo conformidades dentro do SGA e portanto a necessidade de correccedilotildees no Sistema

COMPORTAMENTO DO AUDITOR DEVERES DO AUDITORDEVERES DO AUDITOR Eis alguns requisitos que um auditor deve conhecer

bull Conhecer os objetivos Caso os objetivos natildeo sejam compreendidos a

auditoria natildeo cumpriraacute a sua missatildeo O esforccedilo de saber o que tem a realizar eacute uma caracteriacutestica marcante do auditor

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer os Controles

Uma empresa trabalha em atividades baacutesicas Planejamento Organizaccedilatildeo e Controle

Para o auditor o controle tem particular importacircncia pois eacute uma ferramenta que indica como deve ser avaliado o niacutevel de satisfaccedilatildeo ao atendimento a um determinado processo em relaccedilatildeo aos seus requisitos

Ele deve conhecer como lidar com estes valores e saber quais satildeo estes controles existentes na empresa

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer o Escopo (Alcance da Auditoria) Eacute preciso compreender que soacute pode opinar a respeito da

populaccedilatildeo ou da parte que acaba de testar Natildeo se pode manifestar sobre o que natildeo examinou

Conhecer os Fatos Um fato concreto eacute uma ocorrecircncia real ou condiccedilatildeo efetiva

(algo que indiscutivelmente aconteceu) uma realidade absoluta ao contraacuterio de uma simples suposiccedilatildeo ou opiniatildeo E para natildeo dizer inequivocadamente ldquoeu verifiqueirdquo o auditor deve ter certeza de que de fato ldquoverificourdquo

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

COMPORTAMENTO DO AUDITORCOMPORTAMENTO DO AUDITOR

Conhecer os Efeitos A tendecircncia de atribuir valor a banalidades deve ser evitada Pra isto

ao deparar com um desvio o auditor deve fazer a pergunta ldquoQual eacute o efeito dissordquo

Se for desfavoraacutevel significativo e continuado sem duacutevida ele deve chamar a atenccedilatildeo da pessoa que tem o dever de corrigir o problema e que deve verificar se a correccedilatildeo foi feita

Conhecer as Pessoas Nas relaccedilotildees de trabalho deve-se praticar a empatia para com os

auditados colocando-se efetivamente no lugar destes Eles perceberatildeo sua empatia a apreciaratildeo e isso facilitaraacute a obtenccedilatildeo das informaccedilotildees necessaacuterias

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Comportamento na Fase de ConclusotildeesComportamento na Fase de Conclusotildees

Ao final da auditoria comentaacuterios adicionais devem ser efetuados quanto ao comportamento do auditor liacuteder

Agradecer a assistecircncia e hospitalidade recebida no Setor

Explicar que a avaliaccedilatildeo foi efetuada com base em amostras significativas das atividades executadas no Setor

Explicar que somente as discrepacircncias observadas e testemunhadas pelos funcionaacuterios do Setor seratildeo reportadas e que o relatoacuterio viraacute em breve

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Explicar que a ecircnfase necessaacuteria nos aspectos negativos natildeo significa que natildeo foram identificados aspectos positivos

Fornecer um resumo das observaccedilotildees de forma impessoal precisa e direta

Permitir o benefiacutecio da duacutevida

Discutir e acordar accedilotildees apropriadas para o follow-up

Apresentar relatoacuterio com as observaccedilotildees e recomendaccedilotildees apresentadas em linguagem impessoal direta clara e precisa sem surpresas Atenccedilatildeo deve ser dada a precisatildeo de nuacutemeros constatados

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Para o bom andamento da auditoria o auditado tambeacutem deveraacute atuar de forma a tender alguma premissas baacutesicas que satildeo

Colaborar para o bom andamento da execuccedilatildeo da auditoria

Manter-se isento de discriminaccedilatildeo ou receios indevidos

Prestar explicaccedilotildees que lhe forem solicitadas

Natildeo entrar em outros assuntos que forcem uma apresentaccedilatildeo de atividade ou documentos reservados de sua empresa ou natildeo ligados agrave auditoria

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Saber ouvir ou seja natildeo se adiantar ter certeza de que entendeu o que o auditor solicitou

No caso de qualquer duacutevida em relaccedilatildeo ao escopo da auditoria ou agrave validade de solicitaccedilotildees feitas pelos auditores solicitar imediatamente e antes de tomar qualquer accedilatildeo as explicaccedilotildees necessaacuterias

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR

Eis os principais problemas causados pelo Auditor

Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido Auditoria mal preparada em termos de conteuacutedo e

desenvolvimento ao longo do tempo Capacitaccedilatildeo inadequada dos auditores Ausecircncia de follow-up apoacutes a auditoria

Insuficiecircncia de tempo para conduccedilatildeo da auditoria

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 26: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

TIPOS E CLASSIFICACcedilOtildeES DA AUDITORIA AMBIENTAL

QUANTO A EXECUCcedilAtildeO

2) AUDITORIA EXTERNA Eacute executada por pessoas independentes da empresa isto eacute

sem qualquer subordinaccedilatildeo agrave empresa que estaacute sendo auditada

Eacute utilizada pela organizaccedilatildeo no caso de certificaccedilatildeo do seu SGA (3ordf parte) ou para auditoria efetuada por uma parte interessada (2ordf parte) Eacute vista como auditoria de segunda e terceira parte

Exemplos auditoria de fornecedor eacute uma auditoria externa de segunda parte e auditoria de certificaccedilatildeo eacute uma auditoria externa de terceira parte

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048729 LEGITIMIDADE Trata-se de uma atividade autorizada pela administraccedilatildeo da

empresa no caso de auditorias internas e satildeo previstas em claacuteusulas contratuais autorizadas mediante perspectiva de fornecimento ou previstas em legislaccedilatildeo no caso de auditorias externas

1048729 PLANEJAMENTO PROGRAMACcedilAtildeO Satildeo programadas com antecedecircncia pois natildeo seriam

realizadas somente em eacutepoca de crise Portanto satildeo realizadas com o preacutevio conhecimento e na presenccedila das pessoas cuja atividade esteja sendo objeto de auditoria

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

MEacuteTODO CONSISTENTE Por serem um estudo de praacuteticas e experiecircncias reais e

evidentes comparadas com os preceitos da boa praacutetica as auditorias se constituem em uma investigaccedilatildeo metoacutedica com objetivo definido

A praacutetica das auditorias devem ser realizadas por pessoal experiente bem treinado e independente da aacuterea atividade auditada

TRANSPAREcircNCIA O levantamento das evidecircncias durante a auditoria deve ser

feita de forma franca e os pontos deficientes satildeo discutidos previamente antes do envio do relatoacuterio agrave alta administraccedilatildeo

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048766 EFEITO RETROALIMENTACcedilAtildeO Os resultados e recomendaccedilotildees satildeo analisados de modo

construtivo e a verificaccedilatildeo do cumprimento das accedilotildees corretivas demonstra o ciclo de evoluccedilatildeo do sistema Fica claro que a auditoria natildeo tem accedilatildeo disciplinar ou punitiva mas tem accedilatildeo corretiva de aprimoramento

A caracteriacutestica fundamental das auditorias que eacute a sua independecircncia em relaccedilatildeo aacutes atividades aacutereas a serem auditadas

Pressupotildee-se dessa maneira a isenccedilatildeo de qualquer envolvimento do grupo auditor com as referidas atividades ou aacutereas

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

Auditorias satildeo caras

Auditorias devem ser bem planejadas

Auditorias natildeo devem serldquo de surpresardquo

Sempre ajuste as datas de forma conveniente para ambas as partes

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

Definiccedilatildeo dos objetivos e escopoDefiniccedilatildeo dos objetivos e escopo Para cada auditoria deve ser elaborada uma programaccedilatildeo especiacutefica

com a indicaccedilatildeo do escopo os requisitos a composiccedilatildeo da equipe de auditoria o auditor liacuteder a localizaccedilatildeo geograacutefica as atividades a serem auditadas os setores a serem notificados o periacuteodo e o tema ambiental

Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definir sob quais criteacuterios seraacute realizada a auditoria (exigecircncias legais

normas teacutecnicas de sistema de gestatildeo ambiental poliacuteticas internas e outros) ou seja quais criteacuterios o auditor utilizaraacute como referecircncia na coleta de evidecircncias de auditoria

Os auditores devem ter autoridade suficiente e liberdade para tornar a auditoria significativa e efetiva

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

PREPARACcedilAtildeO PARA A AUDITORIA

Definiccedilatildeo da equipe de auditoria

Anaacutelise preliminar de documentos

Plano de Auditoria

Elaboraccedilatildeoadaptaccedilatildeo dos instrumentos de trabalho

Estudo da legislaccedilatildeonormas

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSO DE AUDITORIAS

As avaliaccedilotildees devem ser realizadas preferencialmente nos locais onde os trabalhos satildeo executados

Natildeo concluir antes de se certificar do fato constatado

Utilizar linguagem direta tanto para qualquer questionamento ou para expor suas conclusotildees

Ter um tratamento interpessoal

Natildeo interromper ou mandar interromper os serviccedilos em execuccedilatildeo

Seguir a orientaccedilatildeo do auditor liacuteder

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSOS DE AUDITORIAS

Desenvolver as accedilotildees de sua responsabilidade de forma organizada

Nunca dirigir qualquer criacutetica agraves pessoas e se o fizer que seja somente aos fatos

Reportar-se somente ao pessoal responsaacutevel pela atividade

Comprovar pessoalmente qualquer informaccedilatildeo recebida

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Por definiccedilatildeo evidecircncias objetivas satildeo todas as informaccedilotildees colhidas durante a realizaccedilatildeo de uma auditoria As evidecircncias objetivas podem ser classificadas da seguinte forma

Evidecircncias fiacutesicas quando se trata de objetos fiacutesicos que podem ser tocados ou quando haacute observaccedilotildees referentes agrave desorganizaccedilatildeo negligecircncia impacto negativo ao meio ambiente etc Alguns exemplos a descarga de efluentes liacutequidos natildeo controlados adequadamente emissotildees atmosfeacutericas toacutexicas resiacuteduos soacutelidos dispostos em lugares improacuteprios equipamentos descalibrados atividades realizadas incorretamente e outros

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias documentais que podem ser comprovadas por documentos ou atraveacutes de materiais impressos que possam ser rastreados

Como exemplos podem ser citados a realizaccedilatildeo de procedimentos que possam causar impactos ambientais mas natildeo documentados manuais com interpretaccedilotildees incorretas falhas nos documentos do sistema deficiecircncias nos cadastros mapas registros do sistema etc

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias comportamentais essa modalidade natildeo pode ser considerada como evidencia objetiva de auditoria mas pode ser usada como uma observaccedilatildeo a partir da qual se busquem mais informaccedilotildees

Evidecircncias verbais referem-se agraves declaraccedilotildees obtidas em entrevistas com os operaacuterios gerentes supervisores quando questionados a respeito de situaccedilotildees reais ocasionais ou hipoteacuteticas A evidecircncia verbal a exemplo da evidecircncia comportamental deveraacute ser complementada por outras para se tornar uma evidecircncia objetiva

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

A Lista de Verificaccedilatildeo a exemplo do Protocolo eacute outro modelo de plano que o auditor deve seguir na aplicaccedilatildeo da Auditoria Ambiental no local para atingir seus objetivos

Com a Lista de Verificaccedilatildeo as informaccedilotildees da unidade a ser auditada fornecem agrave equipe de auditoria um conhecimento suficiente de seus processos de produccedilatildeo e de como satildeo gerenciados os assuntos de sauacutede seguranccedila e proteccedilatildeo ambiental

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

Um profissional com pouca ou meacutedia experiecircncia natildeo conduz uma auditoria apenas com uma lista de verificaccedilatildeo haacute que se fazer uso do Protocolo

A Lista de Verificaccedilatildeo um questionaacuterio de sim-e-natildeo tende a ser longo e detalhado frequentemente estruturado para abranger todas as questotildees relevantes deve ser utilizado como um Guia para orientar e conduzir a auditoria ambiental na empresa

Descontraccedilatildeo

Agradecimentos pela colaboraccedilatildeo

Classificaccedilatildeo das natildeo-conformidades e observaccedilotildees

Acompanhamento de accedilotildees corretivas

Prazos

Confidencialidade

Parecer final

Menccedilatildeo ao relatoacuterio final

Esclarecimento de duacutevidas

Teacutermino da reuniatildeo de encerramento

REUNIAtildeO DE ENCERRAMENTO

Conteuacutedo formato e distribuiccedilatildeo do relatoacuterio Introduccedilatildeo sumaacuterio corpo do relatoacuterio confidencialidade e lista de distribuiccedilatildeo conclusatildeo anexos

Objetivo da auditoria e de forma sucinta a abrangecircncia e finalidade da auditoria

Nomes dos membros da equipe auditora Documentos e registros utilizados como referencial Nomes das pessoas responsaacuteveis pelo atendimento

Descriccedilatildeo dos fatos constatados fazendo uma separaccedilatildeo entre o que eacute natildeo conformidade do que eacute observaccedilatildeo eSugestotildees de melhorias para o aperfeiccediloamento das

atividades desenvolvidas

Plano de accedilatildeoO auditado deve ao receber o relatoacuterio de auditoria avaliar as

constataccedilotildees registradas para posteriormente estabelecer accedilotildees corretivas que possam eliminar as causas dos

problemas constatados

REALIZACcedilAtildeO DO RELATOacuteRIO DE AUDITORIA

COMPORTAMENTO DO AUDITOR O sucesso de uma auditoria estaacute diretamente ligado ao

comportamento do auditor e portanto devem ser seguidas algumas premissas

Estar preparado de forma a executar a auditoria Tentar prever ao maacuteximo situaccedilotildees possiacuteveis

Evitar apresentar surpresas ao auditado Discutir de forma a solucionar qualquer impasse

Buscar objetividade e obter dados reais evitar opiniotildees pessoais e soacute se basear em fatos concretos que possam ser evidenciados

Negociar os limites de interferecircncia e intrusatildeo Discutir com o auditado a necessidade de quebra de eventuais procedimentos de seguranccedila industrial ou equivalentes

COMPORTAMENTO DO AUDITOR Opinar em bases eacuteticas e de confianccedila Natildeo atacar as pessoas

e sim fatos concretos Ser claro em suas explicaccedilotildees e natildeo ter medo de falar a verdade

Motivar as pessoas das aacutereas auditadas para a melhoria

Mostrar ao auditado que a identificaccedilatildeo das natildeo conformidades tem como objetivo propiciar uma melhoria do sistema e natildeo uma puniccedilatildeo

Persuadir natildeo impor Mostrar ao auditado os riscos de natildeo conformidades dentro do SGA e portanto a necessidade de correccedilotildees no Sistema

COMPORTAMENTO DO AUDITOR DEVERES DO AUDITORDEVERES DO AUDITOR Eis alguns requisitos que um auditor deve conhecer

bull Conhecer os objetivos Caso os objetivos natildeo sejam compreendidos a

auditoria natildeo cumpriraacute a sua missatildeo O esforccedilo de saber o que tem a realizar eacute uma caracteriacutestica marcante do auditor

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer os Controles

Uma empresa trabalha em atividades baacutesicas Planejamento Organizaccedilatildeo e Controle

Para o auditor o controle tem particular importacircncia pois eacute uma ferramenta que indica como deve ser avaliado o niacutevel de satisfaccedilatildeo ao atendimento a um determinado processo em relaccedilatildeo aos seus requisitos

Ele deve conhecer como lidar com estes valores e saber quais satildeo estes controles existentes na empresa

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer o Escopo (Alcance da Auditoria) Eacute preciso compreender que soacute pode opinar a respeito da

populaccedilatildeo ou da parte que acaba de testar Natildeo se pode manifestar sobre o que natildeo examinou

Conhecer os Fatos Um fato concreto eacute uma ocorrecircncia real ou condiccedilatildeo efetiva

(algo que indiscutivelmente aconteceu) uma realidade absoluta ao contraacuterio de uma simples suposiccedilatildeo ou opiniatildeo E para natildeo dizer inequivocadamente ldquoeu verifiqueirdquo o auditor deve ter certeza de que de fato ldquoverificourdquo

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

COMPORTAMENTO DO AUDITORCOMPORTAMENTO DO AUDITOR

Conhecer os Efeitos A tendecircncia de atribuir valor a banalidades deve ser evitada Pra isto

ao deparar com um desvio o auditor deve fazer a pergunta ldquoQual eacute o efeito dissordquo

Se for desfavoraacutevel significativo e continuado sem duacutevida ele deve chamar a atenccedilatildeo da pessoa que tem o dever de corrigir o problema e que deve verificar se a correccedilatildeo foi feita

Conhecer as Pessoas Nas relaccedilotildees de trabalho deve-se praticar a empatia para com os

auditados colocando-se efetivamente no lugar destes Eles perceberatildeo sua empatia a apreciaratildeo e isso facilitaraacute a obtenccedilatildeo das informaccedilotildees necessaacuterias

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Comportamento na Fase de ConclusotildeesComportamento na Fase de Conclusotildees

Ao final da auditoria comentaacuterios adicionais devem ser efetuados quanto ao comportamento do auditor liacuteder

Agradecer a assistecircncia e hospitalidade recebida no Setor

Explicar que a avaliaccedilatildeo foi efetuada com base em amostras significativas das atividades executadas no Setor

Explicar que somente as discrepacircncias observadas e testemunhadas pelos funcionaacuterios do Setor seratildeo reportadas e que o relatoacuterio viraacute em breve

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Explicar que a ecircnfase necessaacuteria nos aspectos negativos natildeo significa que natildeo foram identificados aspectos positivos

Fornecer um resumo das observaccedilotildees de forma impessoal precisa e direta

Permitir o benefiacutecio da duacutevida

Discutir e acordar accedilotildees apropriadas para o follow-up

Apresentar relatoacuterio com as observaccedilotildees e recomendaccedilotildees apresentadas em linguagem impessoal direta clara e precisa sem surpresas Atenccedilatildeo deve ser dada a precisatildeo de nuacutemeros constatados

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Para o bom andamento da auditoria o auditado tambeacutem deveraacute atuar de forma a tender alguma premissas baacutesicas que satildeo

Colaborar para o bom andamento da execuccedilatildeo da auditoria

Manter-se isento de discriminaccedilatildeo ou receios indevidos

Prestar explicaccedilotildees que lhe forem solicitadas

Natildeo entrar em outros assuntos que forcem uma apresentaccedilatildeo de atividade ou documentos reservados de sua empresa ou natildeo ligados agrave auditoria

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Saber ouvir ou seja natildeo se adiantar ter certeza de que entendeu o que o auditor solicitou

No caso de qualquer duacutevida em relaccedilatildeo ao escopo da auditoria ou agrave validade de solicitaccedilotildees feitas pelos auditores solicitar imediatamente e antes de tomar qualquer accedilatildeo as explicaccedilotildees necessaacuterias

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR

Eis os principais problemas causados pelo Auditor

Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido Auditoria mal preparada em termos de conteuacutedo e

desenvolvimento ao longo do tempo Capacitaccedilatildeo inadequada dos auditores Ausecircncia de follow-up apoacutes a auditoria

Insuficiecircncia de tempo para conduccedilatildeo da auditoria

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 27: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048729 LEGITIMIDADE Trata-se de uma atividade autorizada pela administraccedilatildeo da

empresa no caso de auditorias internas e satildeo previstas em claacuteusulas contratuais autorizadas mediante perspectiva de fornecimento ou previstas em legislaccedilatildeo no caso de auditorias externas

1048729 PLANEJAMENTO PROGRAMACcedilAtildeO Satildeo programadas com antecedecircncia pois natildeo seriam

realizadas somente em eacutepoca de crise Portanto satildeo realizadas com o preacutevio conhecimento e na presenccedila das pessoas cuja atividade esteja sendo objeto de auditoria

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

MEacuteTODO CONSISTENTE Por serem um estudo de praacuteticas e experiecircncias reais e

evidentes comparadas com os preceitos da boa praacutetica as auditorias se constituem em uma investigaccedilatildeo metoacutedica com objetivo definido

A praacutetica das auditorias devem ser realizadas por pessoal experiente bem treinado e independente da aacuterea atividade auditada

TRANSPAREcircNCIA O levantamento das evidecircncias durante a auditoria deve ser

feita de forma franca e os pontos deficientes satildeo discutidos previamente antes do envio do relatoacuterio agrave alta administraccedilatildeo

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048766 EFEITO RETROALIMENTACcedilAtildeO Os resultados e recomendaccedilotildees satildeo analisados de modo

construtivo e a verificaccedilatildeo do cumprimento das accedilotildees corretivas demonstra o ciclo de evoluccedilatildeo do sistema Fica claro que a auditoria natildeo tem accedilatildeo disciplinar ou punitiva mas tem accedilatildeo corretiva de aprimoramento

A caracteriacutestica fundamental das auditorias que eacute a sua independecircncia em relaccedilatildeo aacutes atividades aacutereas a serem auditadas

Pressupotildee-se dessa maneira a isenccedilatildeo de qualquer envolvimento do grupo auditor com as referidas atividades ou aacutereas

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

Auditorias satildeo caras

Auditorias devem ser bem planejadas

Auditorias natildeo devem serldquo de surpresardquo

Sempre ajuste as datas de forma conveniente para ambas as partes

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

Definiccedilatildeo dos objetivos e escopoDefiniccedilatildeo dos objetivos e escopo Para cada auditoria deve ser elaborada uma programaccedilatildeo especiacutefica

com a indicaccedilatildeo do escopo os requisitos a composiccedilatildeo da equipe de auditoria o auditor liacuteder a localizaccedilatildeo geograacutefica as atividades a serem auditadas os setores a serem notificados o periacuteodo e o tema ambiental

Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definir sob quais criteacuterios seraacute realizada a auditoria (exigecircncias legais

normas teacutecnicas de sistema de gestatildeo ambiental poliacuteticas internas e outros) ou seja quais criteacuterios o auditor utilizaraacute como referecircncia na coleta de evidecircncias de auditoria

Os auditores devem ter autoridade suficiente e liberdade para tornar a auditoria significativa e efetiva

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

PREPARACcedilAtildeO PARA A AUDITORIA

Definiccedilatildeo da equipe de auditoria

Anaacutelise preliminar de documentos

Plano de Auditoria

Elaboraccedilatildeoadaptaccedilatildeo dos instrumentos de trabalho

Estudo da legislaccedilatildeonormas

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSO DE AUDITORIAS

As avaliaccedilotildees devem ser realizadas preferencialmente nos locais onde os trabalhos satildeo executados

Natildeo concluir antes de se certificar do fato constatado

Utilizar linguagem direta tanto para qualquer questionamento ou para expor suas conclusotildees

Ter um tratamento interpessoal

Natildeo interromper ou mandar interromper os serviccedilos em execuccedilatildeo

Seguir a orientaccedilatildeo do auditor liacuteder

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSOS DE AUDITORIAS

Desenvolver as accedilotildees de sua responsabilidade de forma organizada

Nunca dirigir qualquer criacutetica agraves pessoas e se o fizer que seja somente aos fatos

Reportar-se somente ao pessoal responsaacutevel pela atividade

Comprovar pessoalmente qualquer informaccedilatildeo recebida

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Por definiccedilatildeo evidecircncias objetivas satildeo todas as informaccedilotildees colhidas durante a realizaccedilatildeo de uma auditoria As evidecircncias objetivas podem ser classificadas da seguinte forma

Evidecircncias fiacutesicas quando se trata de objetos fiacutesicos que podem ser tocados ou quando haacute observaccedilotildees referentes agrave desorganizaccedilatildeo negligecircncia impacto negativo ao meio ambiente etc Alguns exemplos a descarga de efluentes liacutequidos natildeo controlados adequadamente emissotildees atmosfeacutericas toacutexicas resiacuteduos soacutelidos dispostos em lugares improacuteprios equipamentos descalibrados atividades realizadas incorretamente e outros

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias documentais que podem ser comprovadas por documentos ou atraveacutes de materiais impressos que possam ser rastreados

Como exemplos podem ser citados a realizaccedilatildeo de procedimentos que possam causar impactos ambientais mas natildeo documentados manuais com interpretaccedilotildees incorretas falhas nos documentos do sistema deficiecircncias nos cadastros mapas registros do sistema etc

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias comportamentais essa modalidade natildeo pode ser considerada como evidencia objetiva de auditoria mas pode ser usada como uma observaccedilatildeo a partir da qual se busquem mais informaccedilotildees

Evidecircncias verbais referem-se agraves declaraccedilotildees obtidas em entrevistas com os operaacuterios gerentes supervisores quando questionados a respeito de situaccedilotildees reais ocasionais ou hipoteacuteticas A evidecircncia verbal a exemplo da evidecircncia comportamental deveraacute ser complementada por outras para se tornar uma evidecircncia objetiva

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

A Lista de Verificaccedilatildeo a exemplo do Protocolo eacute outro modelo de plano que o auditor deve seguir na aplicaccedilatildeo da Auditoria Ambiental no local para atingir seus objetivos

Com a Lista de Verificaccedilatildeo as informaccedilotildees da unidade a ser auditada fornecem agrave equipe de auditoria um conhecimento suficiente de seus processos de produccedilatildeo e de como satildeo gerenciados os assuntos de sauacutede seguranccedila e proteccedilatildeo ambiental

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

Um profissional com pouca ou meacutedia experiecircncia natildeo conduz uma auditoria apenas com uma lista de verificaccedilatildeo haacute que se fazer uso do Protocolo

A Lista de Verificaccedilatildeo um questionaacuterio de sim-e-natildeo tende a ser longo e detalhado frequentemente estruturado para abranger todas as questotildees relevantes deve ser utilizado como um Guia para orientar e conduzir a auditoria ambiental na empresa

Descontraccedilatildeo

Agradecimentos pela colaboraccedilatildeo

Classificaccedilatildeo das natildeo-conformidades e observaccedilotildees

Acompanhamento de accedilotildees corretivas

Prazos

Confidencialidade

Parecer final

Menccedilatildeo ao relatoacuterio final

Esclarecimento de duacutevidas

Teacutermino da reuniatildeo de encerramento

REUNIAtildeO DE ENCERRAMENTO

Conteuacutedo formato e distribuiccedilatildeo do relatoacuterio Introduccedilatildeo sumaacuterio corpo do relatoacuterio confidencialidade e lista de distribuiccedilatildeo conclusatildeo anexos

Objetivo da auditoria e de forma sucinta a abrangecircncia e finalidade da auditoria

Nomes dos membros da equipe auditora Documentos e registros utilizados como referencial Nomes das pessoas responsaacuteveis pelo atendimento

Descriccedilatildeo dos fatos constatados fazendo uma separaccedilatildeo entre o que eacute natildeo conformidade do que eacute observaccedilatildeo eSugestotildees de melhorias para o aperfeiccediloamento das

atividades desenvolvidas

Plano de accedilatildeoO auditado deve ao receber o relatoacuterio de auditoria avaliar as

constataccedilotildees registradas para posteriormente estabelecer accedilotildees corretivas que possam eliminar as causas dos

problemas constatados

REALIZACcedilAtildeO DO RELATOacuteRIO DE AUDITORIA

COMPORTAMENTO DO AUDITOR O sucesso de uma auditoria estaacute diretamente ligado ao

comportamento do auditor e portanto devem ser seguidas algumas premissas

Estar preparado de forma a executar a auditoria Tentar prever ao maacuteximo situaccedilotildees possiacuteveis

Evitar apresentar surpresas ao auditado Discutir de forma a solucionar qualquer impasse

Buscar objetividade e obter dados reais evitar opiniotildees pessoais e soacute se basear em fatos concretos que possam ser evidenciados

Negociar os limites de interferecircncia e intrusatildeo Discutir com o auditado a necessidade de quebra de eventuais procedimentos de seguranccedila industrial ou equivalentes

COMPORTAMENTO DO AUDITOR Opinar em bases eacuteticas e de confianccedila Natildeo atacar as pessoas

e sim fatos concretos Ser claro em suas explicaccedilotildees e natildeo ter medo de falar a verdade

Motivar as pessoas das aacutereas auditadas para a melhoria

Mostrar ao auditado que a identificaccedilatildeo das natildeo conformidades tem como objetivo propiciar uma melhoria do sistema e natildeo uma puniccedilatildeo

Persuadir natildeo impor Mostrar ao auditado os riscos de natildeo conformidades dentro do SGA e portanto a necessidade de correccedilotildees no Sistema

COMPORTAMENTO DO AUDITOR DEVERES DO AUDITORDEVERES DO AUDITOR Eis alguns requisitos que um auditor deve conhecer

bull Conhecer os objetivos Caso os objetivos natildeo sejam compreendidos a

auditoria natildeo cumpriraacute a sua missatildeo O esforccedilo de saber o que tem a realizar eacute uma caracteriacutestica marcante do auditor

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer os Controles

Uma empresa trabalha em atividades baacutesicas Planejamento Organizaccedilatildeo e Controle

Para o auditor o controle tem particular importacircncia pois eacute uma ferramenta que indica como deve ser avaliado o niacutevel de satisfaccedilatildeo ao atendimento a um determinado processo em relaccedilatildeo aos seus requisitos

Ele deve conhecer como lidar com estes valores e saber quais satildeo estes controles existentes na empresa

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer o Escopo (Alcance da Auditoria) Eacute preciso compreender que soacute pode opinar a respeito da

populaccedilatildeo ou da parte que acaba de testar Natildeo se pode manifestar sobre o que natildeo examinou

Conhecer os Fatos Um fato concreto eacute uma ocorrecircncia real ou condiccedilatildeo efetiva

(algo que indiscutivelmente aconteceu) uma realidade absoluta ao contraacuterio de uma simples suposiccedilatildeo ou opiniatildeo E para natildeo dizer inequivocadamente ldquoeu verifiqueirdquo o auditor deve ter certeza de que de fato ldquoverificourdquo

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

COMPORTAMENTO DO AUDITORCOMPORTAMENTO DO AUDITOR

Conhecer os Efeitos A tendecircncia de atribuir valor a banalidades deve ser evitada Pra isto

ao deparar com um desvio o auditor deve fazer a pergunta ldquoQual eacute o efeito dissordquo

Se for desfavoraacutevel significativo e continuado sem duacutevida ele deve chamar a atenccedilatildeo da pessoa que tem o dever de corrigir o problema e que deve verificar se a correccedilatildeo foi feita

Conhecer as Pessoas Nas relaccedilotildees de trabalho deve-se praticar a empatia para com os

auditados colocando-se efetivamente no lugar destes Eles perceberatildeo sua empatia a apreciaratildeo e isso facilitaraacute a obtenccedilatildeo das informaccedilotildees necessaacuterias

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Comportamento na Fase de ConclusotildeesComportamento na Fase de Conclusotildees

Ao final da auditoria comentaacuterios adicionais devem ser efetuados quanto ao comportamento do auditor liacuteder

Agradecer a assistecircncia e hospitalidade recebida no Setor

Explicar que a avaliaccedilatildeo foi efetuada com base em amostras significativas das atividades executadas no Setor

Explicar que somente as discrepacircncias observadas e testemunhadas pelos funcionaacuterios do Setor seratildeo reportadas e que o relatoacuterio viraacute em breve

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Explicar que a ecircnfase necessaacuteria nos aspectos negativos natildeo significa que natildeo foram identificados aspectos positivos

Fornecer um resumo das observaccedilotildees de forma impessoal precisa e direta

Permitir o benefiacutecio da duacutevida

Discutir e acordar accedilotildees apropriadas para o follow-up

Apresentar relatoacuterio com as observaccedilotildees e recomendaccedilotildees apresentadas em linguagem impessoal direta clara e precisa sem surpresas Atenccedilatildeo deve ser dada a precisatildeo de nuacutemeros constatados

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Para o bom andamento da auditoria o auditado tambeacutem deveraacute atuar de forma a tender alguma premissas baacutesicas que satildeo

Colaborar para o bom andamento da execuccedilatildeo da auditoria

Manter-se isento de discriminaccedilatildeo ou receios indevidos

Prestar explicaccedilotildees que lhe forem solicitadas

Natildeo entrar em outros assuntos que forcem uma apresentaccedilatildeo de atividade ou documentos reservados de sua empresa ou natildeo ligados agrave auditoria

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Saber ouvir ou seja natildeo se adiantar ter certeza de que entendeu o que o auditor solicitou

No caso de qualquer duacutevida em relaccedilatildeo ao escopo da auditoria ou agrave validade de solicitaccedilotildees feitas pelos auditores solicitar imediatamente e antes de tomar qualquer accedilatildeo as explicaccedilotildees necessaacuterias

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR

Eis os principais problemas causados pelo Auditor

Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido Auditoria mal preparada em termos de conteuacutedo e

desenvolvimento ao longo do tempo Capacitaccedilatildeo inadequada dos auditores Ausecircncia de follow-up apoacutes a auditoria

Insuficiecircncia de tempo para conduccedilatildeo da auditoria

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 28: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

MEacuteTODO CONSISTENTE Por serem um estudo de praacuteticas e experiecircncias reais e

evidentes comparadas com os preceitos da boa praacutetica as auditorias se constituem em uma investigaccedilatildeo metoacutedica com objetivo definido

A praacutetica das auditorias devem ser realizadas por pessoal experiente bem treinado e independente da aacuterea atividade auditada

TRANSPAREcircNCIA O levantamento das evidecircncias durante a auditoria deve ser

feita de forma franca e os pontos deficientes satildeo discutidos previamente antes do envio do relatoacuterio agrave alta administraccedilatildeo

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048766 EFEITO RETROALIMENTACcedilAtildeO Os resultados e recomendaccedilotildees satildeo analisados de modo

construtivo e a verificaccedilatildeo do cumprimento das accedilotildees corretivas demonstra o ciclo de evoluccedilatildeo do sistema Fica claro que a auditoria natildeo tem accedilatildeo disciplinar ou punitiva mas tem accedilatildeo corretiva de aprimoramento

A caracteriacutestica fundamental das auditorias que eacute a sua independecircncia em relaccedilatildeo aacutes atividades aacutereas a serem auditadas

Pressupotildee-se dessa maneira a isenccedilatildeo de qualquer envolvimento do grupo auditor com as referidas atividades ou aacutereas

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

Auditorias satildeo caras

Auditorias devem ser bem planejadas

Auditorias natildeo devem serldquo de surpresardquo

Sempre ajuste as datas de forma conveniente para ambas as partes

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

Definiccedilatildeo dos objetivos e escopoDefiniccedilatildeo dos objetivos e escopo Para cada auditoria deve ser elaborada uma programaccedilatildeo especiacutefica

com a indicaccedilatildeo do escopo os requisitos a composiccedilatildeo da equipe de auditoria o auditor liacuteder a localizaccedilatildeo geograacutefica as atividades a serem auditadas os setores a serem notificados o periacuteodo e o tema ambiental

Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definir sob quais criteacuterios seraacute realizada a auditoria (exigecircncias legais

normas teacutecnicas de sistema de gestatildeo ambiental poliacuteticas internas e outros) ou seja quais criteacuterios o auditor utilizaraacute como referecircncia na coleta de evidecircncias de auditoria

Os auditores devem ter autoridade suficiente e liberdade para tornar a auditoria significativa e efetiva

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

PREPARACcedilAtildeO PARA A AUDITORIA

Definiccedilatildeo da equipe de auditoria

Anaacutelise preliminar de documentos

Plano de Auditoria

Elaboraccedilatildeoadaptaccedilatildeo dos instrumentos de trabalho

Estudo da legislaccedilatildeonormas

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSO DE AUDITORIAS

As avaliaccedilotildees devem ser realizadas preferencialmente nos locais onde os trabalhos satildeo executados

Natildeo concluir antes de se certificar do fato constatado

Utilizar linguagem direta tanto para qualquer questionamento ou para expor suas conclusotildees

Ter um tratamento interpessoal

Natildeo interromper ou mandar interromper os serviccedilos em execuccedilatildeo

Seguir a orientaccedilatildeo do auditor liacuteder

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSOS DE AUDITORIAS

Desenvolver as accedilotildees de sua responsabilidade de forma organizada

Nunca dirigir qualquer criacutetica agraves pessoas e se o fizer que seja somente aos fatos

Reportar-se somente ao pessoal responsaacutevel pela atividade

Comprovar pessoalmente qualquer informaccedilatildeo recebida

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Por definiccedilatildeo evidecircncias objetivas satildeo todas as informaccedilotildees colhidas durante a realizaccedilatildeo de uma auditoria As evidecircncias objetivas podem ser classificadas da seguinte forma

Evidecircncias fiacutesicas quando se trata de objetos fiacutesicos que podem ser tocados ou quando haacute observaccedilotildees referentes agrave desorganizaccedilatildeo negligecircncia impacto negativo ao meio ambiente etc Alguns exemplos a descarga de efluentes liacutequidos natildeo controlados adequadamente emissotildees atmosfeacutericas toacutexicas resiacuteduos soacutelidos dispostos em lugares improacuteprios equipamentos descalibrados atividades realizadas incorretamente e outros

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias documentais que podem ser comprovadas por documentos ou atraveacutes de materiais impressos que possam ser rastreados

Como exemplos podem ser citados a realizaccedilatildeo de procedimentos que possam causar impactos ambientais mas natildeo documentados manuais com interpretaccedilotildees incorretas falhas nos documentos do sistema deficiecircncias nos cadastros mapas registros do sistema etc

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias comportamentais essa modalidade natildeo pode ser considerada como evidencia objetiva de auditoria mas pode ser usada como uma observaccedilatildeo a partir da qual se busquem mais informaccedilotildees

Evidecircncias verbais referem-se agraves declaraccedilotildees obtidas em entrevistas com os operaacuterios gerentes supervisores quando questionados a respeito de situaccedilotildees reais ocasionais ou hipoteacuteticas A evidecircncia verbal a exemplo da evidecircncia comportamental deveraacute ser complementada por outras para se tornar uma evidecircncia objetiva

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

A Lista de Verificaccedilatildeo a exemplo do Protocolo eacute outro modelo de plano que o auditor deve seguir na aplicaccedilatildeo da Auditoria Ambiental no local para atingir seus objetivos

Com a Lista de Verificaccedilatildeo as informaccedilotildees da unidade a ser auditada fornecem agrave equipe de auditoria um conhecimento suficiente de seus processos de produccedilatildeo e de como satildeo gerenciados os assuntos de sauacutede seguranccedila e proteccedilatildeo ambiental

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

Um profissional com pouca ou meacutedia experiecircncia natildeo conduz uma auditoria apenas com uma lista de verificaccedilatildeo haacute que se fazer uso do Protocolo

A Lista de Verificaccedilatildeo um questionaacuterio de sim-e-natildeo tende a ser longo e detalhado frequentemente estruturado para abranger todas as questotildees relevantes deve ser utilizado como um Guia para orientar e conduzir a auditoria ambiental na empresa

Descontraccedilatildeo

Agradecimentos pela colaboraccedilatildeo

Classificaccedilatildeo das natildeo-conformidades e observaccedilotildees

Acompanhamento de accedilotildees corretivas

Prazos

Confidencialidade

Parecer final

Menccedilatildeo ao relatoacuterio final

Esclarecimento de duacutevidas

Teacutermino da reuniatildeo de encerramento

REUNIAtildeO DE ENCERRAMENTO

Conteuacutedo formato e distribuiccedilatildeo do relatoacuterio Introduccedilatildeo sumaacuterio corpo do relatoacuterio confidencialidade e lista de distribuiccedilatildeo conclusatildeo anexos

Objetivo da auditoria e de forma sucinta a abrangecircncia e finalidade da auditoria

Nomes dos membros da equipe auditora Documentos e registros utilizados como referencial Nomes das pessoas responsaacuteveis pelo atendimento

Descriccedilatildeo dos fatos constatados fazendo uma separaccedilatildeo entre o que eacute natildeo conformidade do que eacute observaccedilatildeo eSugestotildees de melhorias para o aperfeiccediloamento das

atividades desenvolvidas

Plano de accedilatildeoO auditado deve ao receber o relatoacuterio de auditoria avaliar as

constataccedilotildees registradas para posteriormente estabelecer accedilotildees corretivas que possam eliminar as causas dos

problemas constatados

REALIZACcedilAtildeO DO RELATOacuteRIO DE AUDITORIA

COMPORTAMENTO DO AUDITOR O sucesso de uma auditoria estaacute diretamente ligado ao

comportamento do auditor e portanto devem ser seguidas algumas premissas

Estar preparado de forma a executar a auditoria Tentar prever ao maacuteximo situaccedilotildees possiacuteveis

Evitar apresentar surpresas ao auditado Discutir de forma a solucionar qualquer impasse

Buscar objetividade e obter dados reais evitar opiniotildees pessoais e soacute se basear em fatos concretos que possam ser evidenciados

Negociar os limites de interferecircncia e intrusatildeo Discutir com o auditado a necessidade de quebra de eventuais procedimentos de seguranccedila industrial ou equivalentes

COMPORTAMENTO DO AUDITOR Opinar em bases eacuteticas e de confianccedila Natildeo atacar as pessoas

e sim fatos concretos Ser claro em suas explicaccedilotildees e natildeo ter medo de falar a verdade

Motivar as pessoas das aacutereas auditadas para a melhoria

Mostrar ao auditado que a identificaccedilatildeo das natildeo conformidades tem como objetivo propiciar uma melhoria do sistema e natildeo uma puniccedilatildeo

Persuadir natildeo impor Mostrar ao auditado os riscos de natildeo conformidades dentro do SGA e portanto a necessidade de correccedilotildees no Sistema

COMPORTAMENTO DO AUDITOR DEVERES DO AUDITORDEVERES DO AUDITOR Eis alguns requisitos que um auditor deve conhecer

bull Conhecer os objetivos Caso os objetivos natildeo sejam compreendidos a

auditoria natildeo cumpriraacute a sua missatildeo O esforccedilo de saber o que tem a realizar eacute uma caracteriacutestica marcante do auditor

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer os Controles

Uma empresa trabalha em atividades baacutesicas Planejamento Organizaccedilatildeo e Controle

Para o auditor o controle tem particular importacircncia pois eacute uma ferramenta que indica como deve ser avaliado o niacutevel de satisfaccedilatildeo ao atendimento a um determinado processo em relaccedilatildeo aos seus requisitos

Ele deve conhecer como lidar com estes valores e saber quais satildeo estes controles existentes na empresa

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer o Escopo (Alcance da Auditoria) Eacute preciso compreender que soacute pode opinar a respeito da

populaccedilatildeo ou da parte que acaba de testar Natildeo se pode manifestar sobre o que natildeo examinou

Conhecer os Fatos Um fato concreto eacute uma ocorrecircncia real ou condiccedilatildeo efetiva

(algo que indiscutivelmente aconteceu) uma realidade absoluta ao contraacuterio de uma simples suposiccedilatildeo ou opiniatildeo E para natildeo dizer inequivocadamente ldquoeu verifiqueirdquo o auditor deve ter certeza de que de fato ldquoverificourdquo

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

COMPORTAMENTO DO AUDITORCOMPORTAMENTO DO AUDITOR

Conhecer os Efeitos A tendecircncia de atribuir valor a banalidades deve ser evitada Pra isto

ao deparar com um desvio o auditor deve fazer a pergunta ldquoQual eacute o efeito dissordquo

Se for desfavoraacutevel significativo e continuado sem duacutevida ele deve chamar a atenccedilatildeo da pessoa que tem o dever de corrigir o problema e que deve verificar se a correccedilatildeo foi feita

Conhecer as Pessoas Nas relaccedilotildees de trabalho deve-se praticar a empatia para com os

auditados colocando-se efetivamente no lugar destes Eles perceberatildeo sua empatia a apreciaratildeo e isso facilitaraacute a obtenccedilatildeo das informaccedilotildees necessaacuterias

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Comportamento na Fase de ConclusotildeesComportamento na Fase de Conclusotildees

Ao final da auditoria comentaacuterios adicionais devem ser efetuados quanto ao comportamento do auditor liacuteder

Agradecer a assistecircncia e hospitalidade recebida no Setor

Explicar que a avaliaccedilatildeo foi efetuada com base em amostras significativas das atividades executadas no Setor

Explicar que somente as discrepacircncias observadas e testemunhadas pelos funcionaacuterios do Setor seratildeo reportadas e que o relatoacuterio viraacute em breve

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Explicar que a ecircnfase necessaacuteria nos aspectos negativos natildeo significa que natildeo foram identificados aspectos positivos

Fornecer um resumo das observaccedilotildees de forma impessoal precisa e direta

Permitir o benefiacutecio da duacutevida

Discutir e acordar accedilotildees apropriadas para o follow-up

Apresentar relatoacuterio com as observaccedilotildees e recomendaccedilotildees apresentadas em linguagem impessoal direta clara e precisa sem surpresas Atenccedilatildeo deve ser dada a precisatildeo de nuacutemeros constatados

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Para o bom andamento da auditoria o auditado tambeacutem deveraacute atuar de forma a tender alguma premissas baacutesicas que satildeo

Colaborar para o bom andamento da execuccedilatildeo da auditoria

Manter-se isento de discriminaccedilatildeo ou receios indevidos

Prestar explicaccedilotildees que lhe forem solicitadas

Natildeo entrar em outros assuntos que forcem uma apresentaccedilatildeo de atividade ou documentos reservados de sua empresa ou natildeo ligados agrave auditoria

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Saber ouvir ou seja natildeo se adiantar ter certeza de que entendeu o que o auditor solicitou

No caso de qualquer duacutevida em relaccedilatildeo ao escopo da auditoria ou agrave validade de solicitaccedilotildees feitas pelos auditores solicitar imediatamente e antes de tomar qualquer accedilatildeo as explicaccedilotildees necessaacuterias

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR

Eis os principais problemas causados pelo Auditor

Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido Auditoria mal preparada em termos de conteuacutedo e

desenvolvimento ao longo do tempo Capacitaccedilatildeo inadequada dos auditores Ausecircncia de follow-up apoacutes a auditoria

Insuficiecircncia de tempo para conduccedilatildeo da auditoria

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 29: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

1048766 EFEITO RETROALIMENTACcedilAtildeO Os resultados e recomendaccedilotildees satildeo analisados de modo

construtivo e a verificaccedilatildeo do cumprimento das accedilotildees corretivas demonstra o ciclo de evoluccedilatildeo do sistema Fica claro que a auditoria natildeo tem accedilatildeo disciplinar ou punitiva mas tem accedilatildeo corretiva de aprimoramento

A caracteriacutestica fundamental das auditorias que eacute a sua independecircncia em relaccedilatildeo aacutes atividades aacutereas a serem auditadas

Pressupotildee-se dessa maneira a isenccedilatildeo de qualquer envolvimento do grupo auditor com as referidas atividades ou aacutereas

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

Auditorias satildeo caras

Auditorias devem ser bem planejadas

Auditorias natildeo devem serldquo de surpresardquo

Sempre ajuste as datas de forma conveniente para ambas as partes

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

Definiccedilatildeo dos objetivos e escopoDefiniccedilatildeo dos objetivos e escopo Para cada auditoria deve ser elaborada uma programaccedilatildeo especiacutefica

com a indicaccedilatildeo do escopo os requisitos a composiccedilatildeo da equipe de auditoria o auditor liacuteder a localizaccedilatildeo geograacutefica as atividades a serem auditadas os setores a serem notificados o periacuteodo e o tema ambiental

Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definir sob quais criteacuterios seraacute realizada a auditoria (exigecircncias legais

normas teacutecnicas de sistema de gestatildeo ambiental poliacuteticas internas e outros) ou seja quais criteacuterios o auditor utilizaraacute como referecircncia na coleta de evidecircncias de auditoria

Os auditores devem ter autoridade suficiente e liberdade para tornar a auditoria significativa e efetiva

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

PREPARACcedilAtildeO PARA A AUDITORIA

Definiccedilatildeo da equipe de auditoria

Anaacutelise preliminar de documentos

Plano de Auditoria

Elaboraccedilatildeoadaptaccedilatildeo dos instrumentos de trabalho

Estudo da legislaccedilatildeonormas

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSO DE AUDITORIAS

As avaliaccedilotildees devem ser realizadas preferencialmente nos locais onde os trabalhos satildeo executados

Natildeo concluir antes de se certificar do fato constatado

Utilizar linguagem direta tanto para qualquer questionamento ou para expor suas conclusotildees

Ter um tratamento interpessoal

Natildeo interromper ou mandar interromper os serviccedilos em execuccedilatildeo

Seguir a orientaccedilatildeo do auditor liacuteder

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSOS DE AUDITORIAS

Desenvolver as accedilotildees de sua responsabilidade de forma organizada

Nunca dirigir qualquer criacutetica agraves pessoas e se o fizer que seja somente aos fatos

Reportar-se somente ao pessoal responsaacutevel pela atividade

Comprovar pessoalmente qualquer informaccedilatildeo recebida

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Por definiccedilatildeo evidecircncias objetivas satildeo todas as informaccedilotildees colhidas durante a realizaccedilatildeo de uma auditoria As evidecircncias objetivas podem ser classificadas da seguinte forma

Evidecircncias fiacutesicas quando se trata de objetos fiacutesicos que podem ser tocados ou quando haacute observaccedilotildees referentes agrave desorganizaccedilatildeo negligecircncia impacto negativo ao meio ambiente etc Alguns exemplos a descarga de efluentes liacutequidos natildeo controlados adequadamente emissotildees atmosfeacutericas toacutexicas resiacuteduos soacutelidos dispostos em lugares improacuteprios equipamentos descalibrados atividades realizadas incorretamente e outros

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias documentais que podem ser comprovadas por documentos ou atraveacutes de materiais impressos que possam ser rastreados

Como exemplos podem ser citados a realizaccedilatildeo de procedimentos que possam causar impactos ambientais mas natildeo documentados manuais com interpretaccedilotildees incorretas falhas nos documentos do sistema deficiecircncias nos cadastros mapas registros do sistema etc

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias comportamentais essa modalidade natildeo pode ser considerada como evidencia objetiva de auditoria mas pode ser usada como uma observaccedilatildeo a partir da qual se busquem mais informaccedilotildees

Evidecircncias verbais referem-se agraves declaraccedilotildees obtidas em entrevistas com os operaacuterios gerentes supervisores quando questionados a respeito de situaccedilotildees reais ocasionais ou hipoteacuteticas A evidecircncia verbal a exemplo da evidecircncia comportamental deveraacute ser complementada por outras para se tornar uma evidecircncia objetiva

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

A Lista de Verificaccedilatildeo a exemplo do Protocolo eacute outro modelo de plano que o auditor deve seguir na aplicaccedilatildeo da Auditoria Ambiental no local para atingir seus objetivos

Com a Lista de Verificaccedilatildeo as informaccedilotildees da unidade a ser auditada fornecem agrave equipe de auditoria um conhecimento suficiente de seus processos de produccedilatildeo e de como satildeo gerenciados os assuntos de sauacutede seguranccedila e proteccedilatildeo ambiental

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

Um profissional com pouca ou meacutedia experiecircncia natildeo conduz uma auditoria apenas com uma lista de verificaccedilatildeo haacute que se fazer uso do Protocolo

A Lista de Verificaccedilatildeo um questionaacuterio de sim-e-natildeo tende a ser longo e detalhado frequentemente estruturado para abranger todas as questotildees relevantes deve ser utilizado como um Guia para orientar e conduzir a auditoria ambiental na empresa

Descontraccedilatildeo

Agradecimentos pela colaboraccedilatildeo

Classificaccedilatildeo das natildeo-conformidades e observaccedilotildees

Acompanhamento de accedilotildees corretivas

Prazos

Confidencialidade

Parecer final

Menccedilatildeo ao relatoacuterio final

Esclarecimento de duacutevidas

Teacutermino da reuniatildeo de encerramento

REUNIAtildeO DE ENCERRAMENTO

Conteuacutedo formato e distribuiccedilatildeo do relatoacuterio Introduccedilatildeo sumaacuterio corpo do relatoacuterio confidencialidade e lista de distribuiccedilatildeo conclusatildeo anexos

Objetivo da auditoria e de forma sucinta a abrangecircncia e finalidade da auditoria

Nomes dos membros da equipe auditora Documentos e registros utilizados como referencial Nomes das pessoas responsaacuteveis pelo atendimento

Descriccedilatildeo dos fatos constatados fazendo uma separaccedilatildeo entre o que eacute natildeo conformidade do que eacute observaccedilatildeo eSugestotildees de melhorias para o aperfeiccediloamento das

atividades desenvolvidas

Plano de accedilatildeoO auditado deve ao receber o relatoacuterio de auditoria avaliar as

constataccedilotildees registradas para posteriormente estabelecer accedilotildees corretivas que possam eliminar as causas dos

problemas constatados

REALIZACcedilAtildeO DO RELATOacuteRIO DE AUDITORIA

COMPORTAMENTO DO AUDITOR O sucesso de uma auditoria estaacute diretamente ligado ao

comportamento do auditor e portanto devem ser seguidas algumas premissas

Estar preparado de forma a executar a auditoria Tentar prever ao maacuteximo situaccedilotildees possiacuteveis

Evitar apresentar surpresas ao auditado Discutir de forma a solucionar qualquer impasse

Buscar objetividade e obter dados reais evitar opiniotildees pessoais e soacute se basear em fatos concretos que possam ser evidenciados

Negociar os limites de interferecircncia e intrusatildeo Discutir com o auditado a necessidade de quebra de eventuais procedimentos de seguranccedila industrial ou equivalentes

COMPORTAMENTO DO AUDITOR Opinar em bases eacuteticas e de confianccedila Natildeo atacar as pessoas

e sim fatos concretos Ser claro em suas explicaccedilotildees e natildeo ter medo de falar a verdade

Motivar as pessoas das aacutereas auditadas para a melhoria

Mostrar ao auditado que a identificaccedilatildeo das natildeo conformidades tem como objetivo propiciar uma melhoria do sistema e natildeo uma puniccedilatildeo

Persuadir natildeo impor Mostrar ao auditado os riscos de natildeo conformidades dentro do SGA e portanto a necessidade de correccedilotildees no Sistema

COMPORTAMENTO DO AUDITOR DEVERES DO AUDITORDEVERES DO AUDITOR Eis alguns requisitos que um auditor deve conhecer

bull Conhecer os objetivos Caso os objetivos natildeo sejam compreendidos a

auditoria natildeo cumpriraacute a sua missatildeo O esforccedilo de saber o que tem a realizar eacute uma caracteriacutestica marcante do auditor

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer os Controles

Uma empresa trabalha em atividades baacutesicas Planejamento Organizaccedilatildeo e Controle

Para o auditor o controle tem particular importacircncia pois eacute uma ferramenta que indica como deve ser avaliado o niacutevel de satisfaccedilatildeo ao atendimento a um determinado processo em relaccedilatildeo aos seus requisitos

Ele deve conhecer como lidar com estes valores e saber quais satildeo estes controles existentes na empresa

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer o Escopo (Alcance da Auditoria) Eacute preciso compreender que soacute pode opinar a respeito da

populaccedilatildeo ou da parte que acaba de testar Natildeo se pode manifestar sobre o que natildeo examinou

Conhecer os Fatos Um fato concreto eacute uma ocorrecircncia real ou condiccedilatildeo efetiva

(algo que indiscutivelmente aconteceu) uma realidade absoluta ao contraacuterio de uma simples suposiccedilatildeo ou opiniatildeo E para natildeo dizer inequivocadamente ldquoeu verifiqueirdquo o auditor deve ter certeza de que de fato ldquoverificourdquo

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

COMPORTAMENTO DO AUDITORCOMPORTAMENTO DO AUDITOR

Conhecer os Efeitos A tendecircncia de atribuir valor a banalidades deve ser evitada Pra isto

ao deparar com um desvio o auditor deve fazer a pergunta ldquoQual eacute o efeito dissordquo

Se for desfavoraacutevel significativo e continuado sem duacutevida ele deve chamar a atenccedilatildeo da pessoa que tem o dever de corrigir o problema e que deve verificar se a correccedilatildeo foi feita

Conhecer as Pessoas Nas relaccedilotildees de trabalho deve-se praticar a empatia para com os

auditados colocando-se efetivamente no lugar destes Eles perceberatildeo sua empatia a apreciaratildeo e isso facilitaraacute a obtenccedilatildeo das informaccedilotildees necessaacuterias

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Comportamento na Fase de ConclusotildeesComportamento na Fase de Conclusotildees

Ao final da auditoria comentaacuterios adicionais devem ser efetuados quanto ao comportamento do auditor liacuteder

Agradecer a assistecircncia e hospitalidade recebida no Setor

Explicar que a avaliaccedilatildeo foi efetuada com base em amostras significativas das atividades executadas no Setor

Explicar que somente as discrepacircncias observadas e testemunhadas pelos funcionaacuterios do Setor seratildeo reportadas e que o relatoacuterio viraacute em breve

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Explicar que a ecircnfase necessaacuteria nos aspectos negativos natildeo significa que natildeo foram identificados aspectos positivos

Fornecer um resumo das observaccedilotildees de forma impessoal precisa e direta

Permitir o benefiacutecio da duacutevida

Discutir e acordar accedilotildees apropriadas para o follow-up

Apresentar relatoacuterio com as observaccedilotildees e recomendaccedilotildees apresentadas em linguagem impessoal direta clara e precisa sem surpresas Atenccedilatildeo deve ser dada a precisatildeo de nuacutemeros constatados

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Para o bom andamento da auditoria o auditado tambeacutem deveraacute atuar de forma a tender alguma premissas baacutesicas que satildeo

Colaborar para o bom andamento da execuccedilatildeo da auditoria

Manter-se isento de discriminaccedilatildeo ou receios indevidos

Prestar explicaccedilotildees que lhe forem solicitadas

Natildeo entrar em outros assuntos que forcem uma apresentaccedilatildeo de atividade ou documentos reservados de sua empresa ou natildeo ligados agrave auditoria

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Saber ouvir ou seja natildeo se adiantar ter certeza de que entendeu o que o auditor solicitou

No caso de qualquer duacutevida em relaccedilatildeo ao escopo da auditoria ou agrave validade de solicitaccedilotildees feitas pelos auditores solicitar imediatamente e antes de tomar qualquer accedilatildeo as explicaccedilotildees necessaacuterias

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR

Eis os principais problemas causados pelo Auditor

Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido Auditoria mal preparada em termos de conteuacutedo e

desenvolvimento ao longo do tempo Capacitaccedilatildeo inadequada dos auditores Ausecircncia de follow-up apoacutes a auditoria

Insuficiecircncia de tempo para conduccedilatildeo da auditoria

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 30: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

CARACTERIacuteSTICAS DAS AUDITORIAS

Auditorias satildeo caras

Auditorias devem ser bem planejadas

Auditorias natildeo devem serldquo de surpresardquo

Sempre ajuste as datas de forma conveniente para ambas as partes

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

Definiccedilatildeo dos objetivos e escopoDefiniccedilatildeo dos objetivos e escopo Para cada auditoria deve ser elaborada uma programaccedilatildeo especiacutefica

com a indicaccedilatildeo do escopo os requisitos a composiccedilatildeo da equipe de auditoria o auditor liacuteder a localizaccedilatildeo geograacutefica as atividades a serem auditadas os setores a serem notificados o periacuteodo e o tema ambiental

Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definir sob quais criteacuterios seraacute realizada a auditoria (exigecircncias legais

normas teacutecnicas de sistema de gestatildeo ambiental poliacuteticas internas e outros) ou seja quais criteacuterios o auditor utilizaraacute como referecircncia na coleta de evidecircncias de auditoria

Os auditores devem ter autoridade suficiente e liberdade para tornar a auditoria significativa e efetiva

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

PREPARACcedilAtildeO PARA A AUDITORIA

Definiccedilatildeo da equipe de auditoria

Anaacutelise preliminar de documentos

Plano de Auditoria

Elaboraccedilatildeoadaptaccedilatildeo dos instrumentos de trabalho

Estudo da legislaccedilatildeonormas

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSO DE AUDITORIAS

As avaliaccedilotildees devem ser realizadas preferencialmente nos locais onde os trabalhos satildeo executados

Natildeo concluir antes de se certificar do fato constatado

Utilizar linguagem direta tanto para qualquer questionamento ou para expor suas conclusotildees

Ter um tratamento interpessoal

Natildeo interromper ou mandar interromper os serviccedilos em execuccedilatildeo

Seguir a orientaccedilatildeo do auditor liacuteder

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSOS DE AUDITORIAS

Desenvolver as accedilotildees de sua responsabilidade de forma organizada

Nunca dirigir qualquer criacutetica agraves pessoas e se o fizer que seja somente aos fatos

Reportar-se somente ao pessoal responsaacutevel pela atividade

Comprovar pessoalmente qualquer informaccedilatildeo recebida

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Por definiccedilatildeo evidecircncias objetivas satildeo todas as informaccedilotildees colhidas durante a realizaccedilatildeo de uma auditoria As evidecircncias objetivas podem ser classificadas da seguinte forma

Evidecircncias fiacutesicas quando se trata de objetos fiacutesicos que podem ser tocados ou quando haacute observaccedilotildees referentes agrave desorganizaccedilatildeo negligecircncia impacto negativo ao meio ambiente etc Alguns exemplos a descarga de efluentes liacutequidos natildeo controlados adequadamente emissotildees atmosfeacutericas toacutexicas resiacuteduos soacutelidos dispostos em lugares improacuteprios equipamentos descalibrados atividades realizadas incorretamente e outros

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias documentais que podem ser comprovadas por documentos ou atraveacutes de materiais impressos que possam ser rastreados

Como exemplos podem ser citados a realizaccedilatildeo de procedimentos que possam causar impactos ambientais mas natildeo documentados manuais com interpretaccedilotildees incorretas falhas nos documentos do sistema deficiecircncias nos cadastros mapas registros do sistema etc

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias comportamentais essa modalidade natildeo pode ser considerada como evidencia objetiva de auditoria mas pode ser usada como uma observaccedilatildeo a partir da qual se busquem mais informaccedilotildees

Evidecircncias verbais referem-se agraves declaraccedilotildees obtidas em entrevistas com os operaacuterios gerentes supervisores quando questionados a respeito de situaccedilotildees reais ocasionais ou hipoteacuteticas A evidecircncia verbal a exemplo da evidecircncia comportamental deveraacute ser complementada por outras para se tornar uma evidecircncia objetiva

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

A Lista de Verificaccedilatildeo a exemplo do Protocolo eacute outro modelo de plano que o auditor deve seguir na aplicaccedilatildeo da Auditoria Ambiental no local para atingir seus objetivos

Com a Lista de Verificaccedilatildeo as informaccedilotildees da unidade a ser auditada fornecem agrave equipe de auditoria um conhecimento suficiente de seus processos de produccedilatildeo e de como satildeo gerenciados os assuntos de sauacutede seguranccedila e proteccedilatildeo ambiental

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

Um profissional com pouca ou meacutedia experiecircncia natildeo conduz uma auditoria apenas com uma lista de verificaccedilatildeo haacute que se fazer uso do Protocolo

A Lista de Verificaccedilatildeo um questionaacuterio de sim-e-natildeo tende a ser longo e detalhado frequentemente estruturado para abranger todas as questotildees relevantes deve ser utilizado como um Guia para orientar e conduzir a auditoria ambiental na empresa

Descontraccedilatildeo

Agradecimentos pela colaboraccedilatildeo

Classificaccedilatildeo das natildeo-conformidades e observaccedilotildees

Acompanhamento de accedilotildees corretivas

Prazos

Confidencialidade

Parecer final

Menccedilatildeo ao relatoacuterio final

Esclarecimento de duacutevidas

Teacutermino da reuniatildeo de encerramento

REUNIAtildeO DE ENCERRAMENTO

Conteuacutedo formato e distribuiccedilatildeo do relatoacuterio Introduccedilatildeo sumaacuterio corpo do relatoacuterio confidencialidade e lista de distribuiccedilatildeo conclusatildeo anexos

Objetivo da auditoria e de forma sucinta a abrangecircncia e finalidade da auditoria

Nomes dos membros da equipe auditora Documentos e registros utilizados como referencial Nomes das pessoas responsaacuteveis pelo atendimento

Descriccedilatildeo dos fatos constatados fazendo uma separaccedilatildeo entre o que eacute natildeo conformidade do que eacute observaccedilatildeo eSugestotildees de melhorias para o aperfeiccediloamento das

atividades desenvolvidas

Plano de accedilatildeoO auditado deve ao receber o relatoacuterio de auditoria avaliar as

constataccedilotildees registradas para posteriormente estabelecer accedilotildees corretivas que possam eliminar as causas dos

problemas constatados

REALIZACcedilAtildeO DO RELATOacuteRIO DE AUDITORIA

COMPORTAMENTO DO AUDITOR O sucesso de uma auditoria estaacute diretamente ligado ao

comportamento do auditor e portanto devem ser seguidas algumas premissas

Estar preparado de forma a executar a auditoria Tentar prever ao maacuteximo situaccedilotildees possiacuteveis

Evitar apresentar surpresas ao auditado Discutir de forma a solucionar qualquer impasse

Buscar objetividade e obter dados reais evitar opiniotildees pessoais e soacute se basear em fatos concretos que possam ser evidenciados

Negociar os limites de interferecircncia e intrusatildeo Discutir com o auditado a necessidade de quebra de eventuais procedimentos de seguranccedila industrial ou equivalentes

COMPORTAMENTO DO AUDITOR Opinar em bases eacuteticas e de confianccedila Natildeo atacar as pessoas

e sim fatos concretos Ser claro em suas explicaccedilotildees e natildeo ter medo de falar a verdade

Motivar as pessoas das aacutereas auditadas para a melhoria

Mostrar ao auditado que a identificaccedilatildeo das natildeo conformidades tem como objetivo propiciar uma melhoria do sistema e natildeo uma puniccedilatildeo

Persuadir natildeo impor Mostrar ao auditado os riscos de natildeo conformidades dentro do SGA e portanto a necessidade de correccedilotildees no Sistema

COMPORTAMENTO DO AUDITOR DEVERES DO AUDITORDEVERES DO AUDITOR Eis alguns requisitos que um auditor deve conhecer

bull Conhecer os objetivos Caso os objetivos natildeo sejam compreendidos a

auditoria natildeo cumpriraacute a sua missatildeo O esforccedilo de saber o que tem a realizar eacute uma caracteriacutestica marcante do auditor

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer os Controles

Uma empresa trabalha em atividades baacutesicas Planejamento Organizaccedilatildeo e Controle

Para o auditor o controle tem particular importacircncia pois eacute uma ferramenta que indica como deve ser avaliado o niacutevel de satisfaccedilatildeo ao atendimento a um determinado processo em relaccedilatildeo aos seus requisitos

Ele deve conhecer como lidar com estes valores e saber quais satildeo estes controles existentes na empresa

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer o Escopo (Alcance da Auditoria) Eacute preciso compreender que soacute pode opinar a respeito da

populaccedilatildeo ou da parte que acaba de testar Natildeo se pode manifestar sobre o que natildeo examinou

Conhecer os Fatos Um fato concreto eacute uma ocorrecircncia real ou condiccedilatildeo efetiva

(algo que indiscutivelmente aconteceu) uma realidade absoluta ao contraacuterio de uma simples suposiccedilatildeo ou opiniatildeo E para natildeo dizer inequivocadamente ldquoeu verifiqueirdquo o auditor deve ter certeza de que de fato ldquoverificourdquo

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

COMPORTAMENTO DO AUDITORCOMPORTAMENTO DO AUDITOR

Conhecer os Efeitos A tendecircncia de atribuir valor a banalidades deve ser evitada Pra isto

ao deparar com um desvio o auditor deve fazer a pergunta ldquoQual eacute o efeito dissordquo

Se for desfavoraacutevel significativo e continuado sem duacutevida ele deve chamar a atenccedilatildeo da pessoa que tem o dever de corrigir o problema e que deve verificar se a correccedilatildeo foi feita

Conhecer as Pessoas Nas relaccedilotildees de trabalho deve-se praticar a empatia para com os

auditados colocando-se efetivamente no lugar destes Eles perceberatildeo sua empatia a apreciaratildeo e isso facilitaraacute a obtenccedilatildeo das informaccedilotildees necessaacuterias

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Comportamento na Fase de ConclusotildeesComportamento na Fase de Conclusotildees

Ao final da auditoria comentaacuterios adicionais devem ser efetuados quanto ao comportamento do auditor liacuteder

Agradecer a assistecircncia e hospitalidade recebida no Setor

Explicar que a avaliaccedilatildeo foi efetuada com base em amostras significativas das atividades executadas no Setor

Explicar que somente as discrepacircncias observadas e testemunhadas pelos funcionaacuterios do Setor seratildeo reportadas e que o relatoacuterio viraacute em breve

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Explicar que a ecircnfase necessaacuteria nos aspectos negativos natildeo significa que natildeo foram identificados aspectos positivos

Fornecer um resumo das observaccedilotildees de forma impessoal precisa e direta

Permitir o benefiacutecio da duacutevida

Discutir e acordar accedilotildees apropriadas para o follow-up

Apresentar relatoacuterio com as observaccedilotildees e recomendaccedilotildees apresentadas em linguagem impessoal direta clara e precisa sem surpresas Atenccedilatildeo deve ser dada a precisatildeo de nuacutemeros constatados

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Para o bom andamento da auditoria o auditado tambeacutem deveraacute atuar de forma a tender alguma premissas baacutesicas que satildeo

Colaborar para o bom andamento da execuccedilatildeo da auditoria

Manter-se isento de discriminaccedilatildeo ou receios indevidos

Prestar explicaccedilotildees que lhe forem solicitadas

Natildeo entrar em outros assuntos que forcem uma apresentaccedilatildeo de atividade ou documentos reservados de sua empresa ou natildeo ligados agrave auditoria

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Saber ouvir ou seja natildeo se adiantar ter certeza de que entendeu o que o auditor solicitou

No caso de qualquer duacutevida em relaccedilatildeo ao escopo da auditoria ou agrave validade de solicitaccedilotildees feitas pelos auditores solicitar imediatamente e antes de tomar qualquer accedilatildeo as explicaccedilotildees necessaacuterias

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR

Eis os principais problemas causados pelo Auditor

Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido Auditoria mal preparada em termos de conteuacutedo e

desenvolvimento ao longo do tempo Capacitaccedilatildeo inadequada dos auditores Ausecircncia de follow-up apoacutes a auditoria

Insuficiecircncia de tempo para conduccedilatildeo da auditoria

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 31: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

Definiccedilatildeo dos objetivos e escopoDefiniccedilatildeo dos objetivos e escopo Para cada auditoria deve ser elaborada uma programaccedilatildeo especiacutefica

com a indicaccedilatildeo do escopo os requisitos a composiccedilatildeo da equipe de auditoria o auditor liacuteder a localizaccedilatildeo geograacutefica as atividades a serem auditadas os setores a serem notificados o periacuteodo e o tema ambiental

Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definiccedilatildeo dos criteacuterios Definir sob quais criteacuterios seraacute realizada a auditoria (exigecircncias legais

normas teacutecnicas de sistema de gestatildeo ambiental poliacuteticas internas e outros) ou seja quais criteacuterios o auditor utilizaraacute como referecircncia na coleta de evidecircncias de auditoria

Os auditores devem ter autoridade suficiente e liberdade para tornar a auditoria significativa e efetiva

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

PREPARACcedilAtildeO PARA A AUDITORIA

Definiccedilatildeo da equipe de auditoria

Anaacutelise preliminar de documentos

Plano de Auditoria

Elaboraccedilatildeoadaptaccedilatildeo dos instrumentos de trabalho

Estudo da legislaccedilatildeonormas

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSO DE AUDITORIAS

As avaliaccedilotildees devem ser realizadas preferencialmente nos locais onde os trabalhos satildeo executados

Natildeo concluir antes de se certificar do fato constatado

Utilizar linguagem direta tanto para qualquer questionamento ou para expor suas conclusotildees

Ter um tratamento interpessoal

Natildeo interromper ou mandar interromper os serviccedilos em execuccedilatildeo

Seguir a orientaccedilatildeo do auditor liacuteder

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSOS DE AUDITORIAS

Desenvolver as accedilotildees de sua responsabilidade de forma organizada

Nunca dirigir qualquer criacutetica agraves pessoas e se o fizer que seja somente aos fatos

Reportar-se somente ao pessoal responsaacutevel pela atividade

Comprovar pessoalmente qualquer informaccedilatildeo recebida

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Por definiccedilatildeo evidecircncias objetivas satildeo todas as informaccedilotildees colhidas durante a realizaccedilatildeo de uma auditoria As evidecircncias objetivas podem ser classificadas da seguinte forma

Evidecircncias fiacutesicas quando se trata de objetos fiacutesicos que podem ser tocados ou quando haacute observaccedilotildees referentes agrave desorganizaccedilatildeo negligecircncia impacto negativo ao meio ambiente etc Alguns exemplos a descarga de efluentes liacutequidos natildeo controlados adequadamente emissotildees atmosfeacutericas toacutexicas resiacuteduos soacutelidos dispostos em lugares improacuteprios equipamentos descalibrados atividades realizadas incorretamente e outros

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias documentais que podem ser comprovadas por documentos ou atraveacutes de materiais impressos que possam ser rastreados

Como exemplos podem ser citados a realizaccedilatildeo de procedimentos que possam causar impactos ambientais mas natildeo documentados manuais com interpretaccedilotildees incorretas falhas nos documentos do sistema deficiecircncias nos cadastros mapas registros do sistema etc

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias comportamentais essa modalidade natildeo pode ser considerada como evidencia objetiva de auditoria mas pode ser usada como uma observaccedilatildeo a partir da qual se busquem mais informaccedilotildees

Evidecircncias verbais referem-se agraves declaraccedilotildees obtidas em entrevistas com os operaacuterios gerentes supervisores quando questionados a respeito de situaccedilotildees reais ocasionais ou hipoteacuteticas A evidecircncia verbal a exemplo da evidecircncia comportamental deveraacute ser complementada por outras para se tornar uma evidecircncia objetiva

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

A Lista de Verificaccedilatildeo a exemplo do Protocolo eacute outro modelo de plano que o auditor deve seguir na aplicaccedilatildeo da Auditoria Ambiental no local para atingir seus objetivos

Com a Lista de Verificaccedilatildeo as informaccedilotildees da unidade a ser auditada fornecem agrave equipe de auditoria um conhecimento suficiente de seus processos de produccedilatildeo e de como satildeo gerenciados os assuntos de sauacutede seguranccedila e proteccedilatildeo ambiental

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

Um profissional com pouca ou meacutedia experiecircncia natildeo conduz uma auditoria apenas com uma lista de verificaccedilatildeo haacute que se fazer uso do Protocolo

A Lista de Verificaccedilatildeo um questionaacuterio de sim-e-natildeo tende a ser longo e detalhado frequentemente estruturado para abranger todas as questotildees relevantes deve ser utilizado como um Guia para orientar e conduzir a auditoria ambiental na empresa

Descontraccedilatildeo

Agradecimentos pela colaboraccedilatildeo

Classificaccedilatildeo das natildeo-conformidades e observaccedilotildees

Acompanhamento de accedilotildees corretivas

Prazos

Confidencialidade

Parecer final

Menccedilatildeo ao relatoacuterio final

Esclarecimento de duacutevidas

Teacutermino da reuniatildeo de encerramento

REUNIAtildeO DE ENCERRAMENTO

Conteuacutedo formato e distribuiccedilatildeo do relatoacuterio Introduccedilatildeo sumaacuterio corpo do relatoacuterio confidencialidade e lista de distribuiccedilatildeo conclusatildeo anexos

Objetivo da auditoria e de forma sucinta a abrangecircncia e finalidade da auditoria

Nomes dos membros da equipe auditora Documentos e registros utilizados como referencial Nomes das pessoas responsaacuteveis pelo atendimento

Descriccedilatildeo dos fatos constatados fazendo uma separaccedilatildeo entre o que eacute natildeo conformidade do que eacute observaccedilatildeo eSugestotildees de melhorias para o aperfeiccediloamento das

atividades desenvolvidas

Plano de accedilatildeoO auditado deve ao receber o relatoacuterio de auditoria avaliar as

constataccedilotildees registradas para posteriormente estabelecer accedilotildees corretivas que possam eliminar as causas dos

problemas constatados

REALIZACcedilAtildeO DO RELATOacuteRIO DE AUDITORIA

COMPORTAMENTO DO AUDITOR O sucesso de uma auditoria estaacute diretamente ligado ao

comportamento do auditor e portanto devem ser seguidas algumas premissas

Estar preparado de forma a executar a auditoria Tentar prever ao maacuteximo situaccedilotildees possiacuteveis

Evitar apresentar surpresas ao auditado Discutir de forma a solucionar qualquer impasse

Buscar objetividade e obter dados reais evitar opiniotildees pessoais e soacute se basear em fatos concretos que possam ser evidenciados

Negociar os limites de interferecircncia e intrusatildeo Discutir com o auditado a necessidade de quebra de eventuais procedimentos de seguranccedila industrial ou equivalentes

COMPORTAMENTO DO AUDITOR Opinar em bases eacuteticas e de confianccedila Natildeo atacar as pessoas

e sim fatos concretos Ser claro em suas explicaccedilotildees e natildeo ter medo de falar a verdade

Motivar as pessoas das aacutereas auditadas para a melhoria

Mostrar ao auditado que a identificaccedilatildeo das natildeo conformidades tem como objetivo propiciar uma melhoria do sistema e natildeo uma puniccedilatildeo

Persuadir natildeo impor Mostrar ao auditado os riscos de natildeo conformidades dentro do SGA e portanto a necessidade de correccedilotildees no Sistema

COMPORTAMENTO DO AUDITOR DEVERES DO AUDITORDEVERES DO AUDITOR Eis alguns requisitos que um auditor deve conhecer

bull Conhecer os objetivos Caso os objetivos natildeo sejam compreendidos a

auditoria natildeo cumpriraacute a sua missatildeo O esforccedilo de saber o que tem a realizar eacute uma caracteriacutestica marcante do auditor

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer os Controles

Uma empresa trabalha em atividades baacutesicas Planejamento Organizaccedilatildeo e Controle

Para o auditor o controle tem particular importacircncia pois eacute uma ferramenta que indica como deve ser avaliado o niacutevel de satisfaccedilatildeo ao atendimento a um determinado processo em relaccedilatildeo aos seus requisitos

Ele deve conhecer como lidar com estes valores e saber quais satildeo estes controles existentes na empresa

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer o Escopo (Alcance da Auditoria) Eacute preciso compreender que soacute pode opinar a respeito da

populaccedilatildeo ou da parte que acaba de testar Natildeo se pode manifestar sobre o que natildeo examinou

Conhecer os Fatos Um fato concreto eacute uma ocorrecircncia real ou condiccedilatildeo efetiva

(algo que indiscutivelmente aconteceu) uma realidade absoluta ao contraacuterio de uma simples suposiccedilatildeo ou opiniatildeo E para natildeo dizer inequivocadamente ldquoeu verifiqueirdquo o auditor deve ter certeza de que de fato ldquoverificourdquo

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

COMPORTAMENTO DO AUDITORCOMPORTAMENTO DO AUDITOR

Conhecer os Efeitos A tendecircncia de atribuir valor a banalidades deve ser evitada Pra isto

ao deparar com um desvio o auditor deve fazer a pergunta ldquoQual eacute o efeito dissordquo

Se for desfavoraacutevel significativo e continuado sem duacutevida ele deve chamar a atenccedilatildeo da pessoa que tem o dever de corrigir o problema e que deve verificar se a correccedilatildeo foi feita

Conhecer as Pessoas Nas relaccedilotildees de trabalho deve-se praticar a empatia para com os

auditados colocando-se efetivamente no lugar destes Eles perceberatildeo sua empatia a apreciaratildeo e isso facilitaraacute a obtenccedilatildeo das informaccedilotildees necessaacuterias

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Comportamento na Fase de ConclusotildeesComportamento na Fase de Conclusotildees

Ao final da auditoria comentaacuterios adicionais devem ser efetuados quanto ao comportamento do auditor liacuteder

Agradecer a assistecircncia e hospitalidade recebida no Setor

Explicar que a avaliaccedilatildeo foi efetuada com base em amostras significativas das atividades executadas no Setor

Explicar que somente as discrepacircncias observadas e testemunhadas pelos funcionaacuterios do Setor seratildeo reportadas e que o relatoacuterio viraacute em breve

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Explicar que a ecircnfase necessaacuteria nos aspectos negativos natildeo significa que natildeo foram identificados aspectos positivos

Fornecer um resumo das observaccedilotildees de forma impessoal precisa e direta

Permitir o benefiacutecio da duacutevida

Discutir e acordar accedilotildees apropriadas para o follow-up

Apresentar relatoacuterio com as observaccedilotildees e recomendaccedilotildees apresentadas em linguagem impessoal direta clara e precisa sem surpresas Atenccedilatildeo deve ser dada a precisatildeo de nuacutemeros constatados

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Para o bom andamento da auditoria o auditado tambeacutem deveraacute atuar de forma a tender alguma premissas baacutesicas que satildeo

Colaborar para o bom andamento da execuccedilatildeo da auditoria

Manter-se isento de discriminaccedilatildeo ou receios indevidos

Prestar explicaccedilotildees que lhe forem solicitadas

Natildeo entrar em outros assuntos que forcem uma apresentaccedilatildeo de atividade ou documentos reservados de sua empresa ou natildeo ligados agrave auditoria

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Saber ouvir ou seja natildeo se adiantar ter certeza de que entendeu o que o auditor solicitou

No caso de qualquer duacutevida em relaccedilatildeo ao escopo da auditoria ou agrave validade de solicitaccedilotildees feitas pelos auditores solicitar imediatamente e antes de tomar qualquer accedilatildeo as explicaccedilotildees necessaacuterias

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR

Eis os principais problemas causados pelo Auditor

Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido Auditoria mal preparada em termos de conteuacutedo e

desenvolvimento ao longo do tempo Capacitaccedilatildeo inadequada dos auditores Ausecircncia de follow-up apoacutes a auditoria

Insuficiecircncia de tempo para conduccedilatildeo da auditoria

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 32: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

PLANEJAMENTO E CONDUCcedilAtildeO DA AUDITORIA AMBIENTAL

PREPARACcedilAtildeO PARA A AUDITORIA

Definiccedilatildeo da equipe de auditoria

Anaacutelise preliminar de documentos

Plano de Auditoria

Elaboraccedilatildeoadaptaccedilatildeo dos instrumentos de trabalho

Estudo da legislaccedilatildeonormas

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSO DE AUDITORIAS

As avaliaccedilotildees devem ser realizadas preferencialmente nos locais onde os trabalhos satildeo executados

Natildeo concluir antes de se certificar do fato constatado

Utilizar linguagem direta tanto para qualquer questionamento ou para expor suas conclusotildees

Ter um tratamento interpessoal

Natildeo interromper ou mandar interromper os serviccedilos em execuccedilatildeo

Seguir a orientaccedilatildeo do auditor liacuteder

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSOS DE AUDITORIAS

Desenvolver as accedilotildees de sua responsabilidade de forma organizada

Nunca dirigir qualquer criacutetica agraves pessoas e se o fizer que seja somente aos fatos

Reportar-se somente ao pessoal responsaacutevel pela atividade

Comprovar pessoalmente qualquer informaccedilatildeo recebida

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Por definiccedilatildeo evidecircncias objetivas satildeo todas as informaccedilotildees colhidas durante a realizaccedilatildeo de uma auditoria As evidecircncias objetivas podem ser classificadas da seguinte forma

Evidecircncias fiacutesicas quando se trata de objetos fiacutesicos que podem ser tocados ou quando haacute observaccedilotildees referentes agrave desorganizaccedilatildeo negligecircncia impacto negativo ao meio ambiente etc Alguns exemplos a descarga de efluentes liacutequidos natildeo controlados adequadamente emissotildees atmosfeacutericas toacutexicas resiacuteduos soacutelidos dispostos em lugares improacuteprios equipamentos descalibrados atividades realizadas incorretamente e outros

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias documentais que podem ser comprovadas por documentos ou atraveacutes de materiais impressos que possam ser rastreados

Como exemplos podem ser citados a realizaccedilatildeo de procedimentos que possam causar impactos ambientais mas natildeo documentados manuais com interpretaccedilotildees incorretas falhas nos documentos do sistema deficiecircncias nos cadastros mapas registros do sistema etc

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias comportamentais essa modalidade natildeo pode ser considerada como evidencia objetiva de auditoria mas pode ser usada como uma observaccedilatildeo a partir da qual se busquem mais informaccedilotildees

Evidecircncias verbais referem-se agraves declaraccedilotildees obtidas em entrevistas com os operaacuterios gerentes supervisores quando questionados a respeito de situaccedilotildees reais ocasionais ou hipoteacuteticas A evidecircncia verbal a exemplo da evidecircncia comportamental deveraacute ser complementada por outras para se tornar uma evidecircncia objetiva

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

A Lista de Verificaccedilatildeo a exemplo do Protocolo eacute outro modelo de plano que o auditor deve seguir na aplicaccedilatildeo da Auditoria Ambiental no local para atingir seus objetivos

Com a Lista de Verificaccedilatildeo as informaccedilotildees da unidade a ser auditada fornecem agrave equipe de auditoria um conhecimento suficiente de seus processos de produccedilatildeo e de como satildeo gerenciados os assuntos de sauacutede seguranccedila e proteccedilatildeo ambiental

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

Um profissional com pouca ou meacutedia experiecircncia natildeo conduz uma auditoria apenas com uma lista de verificaccedilatildeo haacute que se fazer uso do Protocolo

A Lista de Verificaccedilatildeo um questionaacuterio de sim-e-natildeo tende a ser longo e detalhado frequentemente estruturado para abranger todas as questotildees relevantes deve ser utilizado como um Guia para orientar e conduzir a auditoria ambiental na empresa

Descontraccedilatildeo

Agradecimentos pela colaboraccedilatildeo

Classificaccedilatildeo das natildeo-conformidades e observaccedilotildees

Acompanhamento de accedilotildees corretivas

Prazos

Confidencialidade

Parecer final

Menccedilatildeo ao relatoacuterio final

Esclarecimento de duacutevidas

Teacutermino da reuniatildeo de encerramento

REUNIAtildeO DE ENCERRAMENTO

Conteuacutedo formato e distribuiccedilatildeo do relatoacuterio Introduccedilatildeo sumaacuterio corpo do relatoacuterio confidencialidade e lista de distribuiccedilatildeo conclusatildeo anexos

Objetivo da auditoria e de forma sucinta a abrangecircncia e finalidade da auditoria

Nomes dos membros da equipe auditora Documentos e registros utilizados como referencial Nomes das pessoas responsaacuteveis pelo atendimento

Descriccedilatildeo dos fatos constatados fazendo uma separaccedilatildeo entre o que eacute natildeo conformidade do que eacute observaccedilatildeo eSugestotildees de melhorias para o aperfeiccediloamento das

atividades desenvolvidas

Plano de accedilatildeoO auditado deve ao receber o relatoacuterio de auditoria avaliar as

constataccedilotildees registradas para posteriormente estabelecer accedilotildees corretivas que possam eliminar as causas dos

problemas constatados

REALIZACcedilAtildeO DO RELATOacuteRIO DE AUDITORIA

COMPORTAMENTO DO AUDITOR O sucesso de uma auditoria estaacute diretamente ligado ao

comportamento do auditor e portanto devem ser seguidas algumas premissas

Estar preparado de forma a executar a auditoria Tentar prever ao maacuteximo situaccedilotildees possiacuteveis

Evitar apresentar surpresas ao auditado Discutir de forma a solucionar qualquer impasse

Buscar objetividade e obter dados reais evitar opiniotildees pessoais e soacute se basear em fatos concretos que possam ser evidenciados

Negociar os limites de interferecircncia e intrusatildeo Discutir com o auditado a necessidade de quebra de eventuais procedimentos de seguranccedila industrial ou equivalentes

COMPORTAMENTO DO AUDITOR Opinar em bases eacuteticas e de confianccedila Natildeo atacar as pessoas

e sim fatos concretos Ser claro em suas explicaccedilotildees e natildeo ter medo de falar a verdade

Motivar as pessoas das aacutereas auditadas para a melhoria

Mostrar ao auditado que a identificaccedilatildeo das natildeo conformidades tem como objetivo propiciar uma melhoria do sistema e natildeo uma puniccedilatildeo

Persuadir natildeo impor Mostrar ao auditado os riscos de natildeo conformidades dentro do SGA e portanto a necessidade de correccedilotildees no Sistema

COMPORTAMENTO DO AUDITOR DEVERES DO AUDITORDEVERES DO AUDITOR Eis alguns requisitos que um auditor deve conhecer

bull Conhecer os objetivos Caso os objetivos natildeo sejam compreendidos a

auditoria natildeo cumpriraacute a sua missatildeo O esforccedilo de saber o que tem a realizar eacute uma caracteriacutestica marcante do auditor

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer os Controles

Uma empresa trabalha em atividades baacutesicas Planejamento Organizaccedilatildeo e Controle

Para o auditor o controle tem particular importacircncia pois eacute uma ferramenta que indica como deve ser avaliado o niacutevel de satisfaccedilatildeo ao atendimento a um determinado processo em relaccedilatildeo aos seus requisitos

Ele deve conhecer como lidar com estes valores e saber quais satildeo estes controles existentes na empresa

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer o Escopo (Alcance da Auditoria) Eacute preciso compreender que soacute pode opinar a respeito da

populaccedilatildeo ou da parte que acaba de testar Natildeo se pode manifestar sobre o que natildeo examinou

Conhecer os Fatos Um fato concreto eacute uma ocorrecircncia real ou condiccedilatildeo efetiva

(algo que indiscutivelmente aconteceu) uma realidade absoluta ao contraacuterio de uma simples suposiccedilatildeo ou opiniatildeo E para natildeo dizer inequivocadamente ldquoeu verifiqueirdquo o auditor deve ter certeza de que de fato ldquoverificourdquo

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

COMPORTAMENTO DO AUDITORCOMPORTAMENTO DO AUDITOR

Conhecer os Efeitos A tendecircncia de atribuir valor a banalidades deve ser evitada Pra isto

ao deparar com um desvio o auditor deve fazer a pergunta ldquoQual eacute o efeito dissordquo

Se for desfavoraacutevel significativo e continuado sem duacutevida ele deve chamar a atenccedilatildeo da pessoa que tem o dever de corrigir o problema e que deve verificar se a correccedilatildeo foi feita

Conhecer as Pessoas Nas relaccedilotildees de trabalho deve-se praticar a empatia para com os

auditados colocando-se efetivamente no lugar destes Eles perceberatildeo sua empatia a apreciaratildeo e isso facilitaraacute a obtenccedilatildeo das informaccedilotildees necessaacuterias

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Comportamento na Fase de ConclusotildeesComportamento na Fase de Conclusotildees

Ao final da auditoria comentaacuterios adicionais devem ser efetuados quanto ao comportamento do auditor liacuteder

Agradecer a assistecircncia e hospitalidade recebida no Setor

Explicar que a avaliaccedilatildeo foi efetuada com base em amostras significativas das atividades executadas no Setor

Explicar que somente as discrepacircncias observadas e testemunhadas pelos funcionaacuterios do Setor seratildeo reportadas e que o relatoacuterio viraacute em breve

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Explicar que a ecircnfase necessaacuteria nos aspectos negativos natildeo significa que natildeo foram identificados aspectos positivos

Fornecer um resumo das observaccedilotildees de forma impessoal precisa e direta

Permitir o benefiacutecio da duacutevida

Discutir e acordar accedilotildees apropriadas para o follow-up

Apresentar relatoacuterio com as observaccedilotildees e recomendaccedilotildees apresentadas em linguagem impessoal direta clara e precisa sem surpresas Atenccedilatildeo deve ser dada a precisatildeo de nuacutemeros constatados

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Para o bom andamento da auditoria o auditado tambeacutem deveraacute atuar de forma a tender alguma premissas baacutesicas que satildeo

Colaborar para o bom andamento da execuccedilatildeo da auditoria

Manter-se isento de discriminaccedilatildeo ou receios indevidos

Prestar explicaccedilotildees que lhe forem solicitadas

Natildeo entrar em outros assuntos que forcem uma apresentaccedilatildeo de atividade ou documentos reservados de sua empresa ou natildeo ligados agrave auditoria

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Saber ouvir ou seja natildeo se adiantar ter certeza de que entendeu o que o auditor solicitou

No caso de qualquer duacutevida em relaccedilatildeo ao escopo da auditoria ou agrave validade de solicitaccedilotildees feitas pelos auditores solicitar imediatamente e antes de tomar qualquer accedilatildeo as explicaccedilotildees necessaacuterias

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR

Eis os principais problemas causados pelo Auditor

Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido Auditoria mal preparada em termos de conteuacutedo e

desenvolvimento ao longo do tempo Capacitaccedilatildeo inadequada dos auditores Ausecircncia de follow-up apoacutes a auditoria

Insuficiecircncia de tempo para conduccedilatildeo da auditoria

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 33: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSO DE AUDITORIAS

As avaliaccedilotildees devem ser realizadas preferencialmente nos locais onde os trabalhos satildeo executados

Natildeo concluir antes de se certificar do fato constatado

Utilizar linguagem direta tanto para qualquer questionamento ou para expor suas conclusotildees

Ter um tratamento interpessoal

Natildeo interromper ou mandar interromper os serviccedilos em execuccedilatildeo

Seguir a orientaccedilatildeo do auditor liacuteder

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSOS DE AUDITORIAS

Desenvolver as accedilotildees de sua responsabilidade de forma organizada

Nunca dirigir qualquer criacutetica agraves pessoas e se o fizer que seja somente aos fatos

Reportar-se somente ao pessoal responsaacutevel pela atividade

Comprovar pessoalmente qualquer informaccedilatildeo recebida

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Por definiccedilatildeo evidecircncias objetivas satildeo todas as informaccedilotildees colhidas durante a realizaccedilatildeo de uma auditoria As evidecircncias objetivas podem ser classificadas da seguinte forma

Evidecircncias fiacutesicas quando se trata de objetos fiacutesicos que podem ser tocados ou quando haacute observaccedilotildees referentes agrave desorganizaccedilatildeo negligecircncia impacto negativo ao meio ambiente etc Alguns exemplos a descarga de efluentes liacutequidos natildeo controlados adequadamente emissotildees atmosfeacutericas toacutexicas resiacuteduos soacutelidos dispostos em lugares improacuteprios equipamentos descalibrados atividades realizadas incorretamente e outros

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias documentais que podem ser comprovadas por documentos ou atraveacutes de materiais impressos que possam ser rastreados

Como exemplos podem ser citados a realizaccedilatildeo de procedimentos que possam causar impactos ambientais mas natildeo documentados manuais com interpretaccedilotildees incorretas falhas nos documentos do sistema deficiecircncias nos cadastros mapas registros do sistema etc

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias comportamentais essa modalidade natildeo pode ser considerada como evidencia objetiva de auditoria mas pode ser usada como uma observaccedilatildeo a partir da qual se busquem mais informaccedilotildees

Evidecircncias verbais referem-se agraves declaraccedilotildees obtidas em entrevistas com os operaacuterios gerentes supervisores quando questionados a respeito de situaccedilotildees reais ocasionais ou hipoteacuteticas A evidecircncia verbal a exemplo da evidecircncia comportamental deveraacute ser complementada por outras para se tornar uma evidecircncia objetiva

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

A Lista de Verificaccedilatildeo a exemplo do Protocolo eacute outro modelo de plano que o auditor deve seguir na aplicaccedilatildeo da Auditoria Ambiental no local para atingir seus objetivos

Com a Lista de Verificaccedilatildeo as informaccedilotildees da unidade a ser auditada fornecem agrave equipe de auditoria um conhecimento suficiente de seus processos de produccedilatildeo e de como satildeo gerenciados os assuntos de sauacutede seguranccedila e proteccedilatildeo ambiental

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

Um profissional com pouca ou meacutedia experiecircncia natildeo conduz uma auditoria apenas com uma lista de verificaccedilatildeo haacute que se fazer uso do Protocolo

A Lista de Verificaccedilatildeo um questionaacuterio de sim-e-natildeo tende a ser longo e detalhado frequentemente estruturado para abranger todas as questotildees relevantes deve ser utilizado como um Guia para orientar e conduzir a auditoria ambiental na empresa

Descontraccedilatildeo

Agradecimentos pela colaboraccedilatildeo

Classificaccedilatildeo das natildeo-conformidades e observaccedilotildees

Acompanhamento de accedilotildees corretivas

Prazos

Confidencialidade

Parecer final

Menccedilatildeo ao relatoacuterio final

Esclarecimento de duacutevidas

Teacutermino da reuniatildeo de encerramento

REUNIAtildeO DE ENCERRAMENTO

Conteuacutedo formato e distribuiccedilatildeo do relatoacuterio Introduccedilatildeo sumaacuterio corpo do relatoacuterio confidencialidade e lista de distribuiccedilatildeo conclusatildeo anexos

Objetivo da auditoria e de forma sucinta a abrangecircncia e finalidade da auditoria

Nomes dos membros da equipe auditora Documentos e registros utilizados como referencial Nomes das pessoas responsaacuteveis pelo atendimento

Descriccedilatildeo dos fatos constatados fazendo uma separaccedilatildeo entre o que eacute natildeo conformidade do que eacute observaccedilatildeo eSugestotildees de melhorias para o aperfeiccediloamento das

atividades desenvolvidas

Plano de accedilatildeoO auditado deve ao receber o relatoacuterio de auditoria avaliar as

constataccedilotildees registradas para posteriormente estabelecer accedilotildees corretivas que possam eliminar as causas dos

problemas constatados

REALIZACcedilAtildeO DO RELATOacuteRIO DE AUDITORIA

COMPORTAMENTO DO AUDITOR O sucesso de uma auditoria estaacute diretamente ligado ao

comportamento do auditor e portanto devem ser seguidas algumas premissas

Estar preparado de forma a executar a auditoria Tentar prever ao maacuteximo situaccedilotildees possiacuteveis

Evitar apresentar surpresas ao auditado Discutir de forma a solucionar qualquer impasse

Buscar objetividade e obter dados reais evitar opiniotildees pessoais e soacute se basear em fatos concretos que possam ser evidenciados

Negociar os limites de interferecircncia e intrusatildeo Discutir com o auditado a necessidade de quebra de eventuais procedimentos de seguranccedila industrial ou equivalentes

COMPORTAMENTO DO AUDITOR Opinar em bases eacuteticas e de confianccedila Natildeo atacar as pessoas

e sim fatos concretos Ser claro em suas explicaccedilotildees e natildeo ter medo de falar a verdade

Motivar as pessoas das aacutereas auditadas para a melhoria

Mostrar ao auditado que a identificaccedilatildeo das natildeo conformidades tem como objetivo propiciar uma melhoria do sistema e natildeo uma puniccedilatildeo

Persuadir natildeo impor Mostrar ao auditado os riscos de natildeo conformidades dentro do SGA e portanto a necessidade de correccedilotildees no Sistema

COMPORTAMENTO DO AUDITOR DEVERES DO AUDITORDEVERES DO AUDITOR Eis alguns requisitos que um auditor deve conhecer

bull Conhecer os objetivos Caso os objetivos natildeo sejam compreendidos a

auditoria natildeo cumpriraacute a sua missatildeo O esforccedilo de saber o que tem a realizar eacute uma caracteriacutestica marcante do auditor

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer os Controles

Uma empresa trabalha em atividades baacutesicas Planejamento Organizaccedilatildeo e Controle

Para o auditor o controle tem particular importacircncia pois eacute uma ferramenta que indica como deve ser avaliado o niacutevel de satisfaccedilatildeo ao atendimento a um determinado processo em relaccedilatildeo aos seus requisitos

Ele deve conhecer como lidar com estes valores e saber quais satildeo estes controles existentes na empresa

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer o Escopo (Alcance da Auditoria) Eacute preciso compreender que soacute pode opinar a respeito da

populaccedilatildeo ou da parte que acaba de testar Natildeo se pode manifestar sobre o que natildeo examinou

Conhecer os Fatos Um fato concreto eacute uma ocorrecircncia real ou condiccedilatildeo efetiva

(algo que indiscutivelmente aconteceu) uma realidade absoluta ao contraacuterio de uma simples suposiccedilatildeo ou opiniatildeo E para natildeo dizer inequivocadamente ldquoeu verifiqueirdquo o auditor deve ter certeza de que de fato ldquoverificourdquo

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

COMPORTAMENTO DO AUDITORCOMPORTAMENTO DO AUDITOR

Conhecer os Efeitos A tendecircncia de atribuir valor a banalidades deve ser evitada Pra isto

ao deparar com um desvio o auditor deve fazer a pergunta ldquoQual eacute o efeito dissordquo

Se for desfavoraacutevel significativo e continuado sem duacutevida ele deve chamar a atenccedilatildeo da pessoa que tem o dever de corrigir o problema e que deve verificar se a correccedilatildeo foi feita

Conhecer as Pessoas Nas relaccedilotildees de trabalho deve-se praticar a empatia para com os

auditados colocando-se efetivamente no lugar destes Eles perceberatildeo sua empatia a apreciaratildeo e isso facilitaraacute a obtenccedilatildeo das informaccedilotildees necessaacuterias

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Comportamento na Fase de ConclusotildeesComportamento na Fase de Conclusotildees

Ao final da auditoria comentaacuterios adicionais devem ser efetuados quanto ao comportamento do auditor liacuteder

Agradecer a assistecircncia e hospitalidade recebida no Setor

Explicar que a avaliaccedilatildeo foi efetuada com base em amostras significativas das atividades executadas no Setor

Explicar que somente as discrepacircncias observadas e testemunhadas pelos funcionaacuterios do Setor seratildeo reportadas e que o relatoacuterio viraacute em breve

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Explicar que a ecircnfase necessaacuteria nos aspectos negativos natildeo significa que natildeo foram identificados aspectos positivos

Fornecer um resumo das observaccedilotildees de forma impessoal precisa e direta

Permitir o benefiacutecio da duacutevida

Discutir e acordar accedilotildees apropriadas para o follow-up

Apresentar relatoacuterio com as observaccedilotildees e recomendaccedilotildees apresentadas em linguagem impessoal direta clara e precisa sem surpresas Atenccedilatildeo deve ser dada a precisatildeo de nuacutemeros constatados

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Para o bom andamento da auditoria o auditado tambeacutem deveraacute atuar de forma a tender alguma premissas baacutesicas que satildeo

Colaborar para o bom andamento da execuccedilatildeo da auditoria

Manter-se isento de discriminaccedilatildeo ou receios indevidos

Prestar explicaccedilotildees que lhe forem solicitadas

Natildeo entrar em outros assuntos que forcem uma apresentaccedilatildeo de atividade ou documentos reservados de sua empresa ou natildeo ligados agrave auditoria

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Saber ouvir ou seja natildeo se adiantar ter certeza de que entendeu o que o auditor solicitou

No caso de qualquer duacutevida em relaccedilatildeo ao escopo da auditoria ou agrave validade de solicitaccedilotildees feitas pelos auditores solicitar imediatamente e antes de tomar qualquer accedilatildeo as explicaccedilotildees necessaacuterias

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR

Eis os principais problemas causados pelo Auditor

Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido Auditoria mal preparada em termos de conteuacutedo e

desenvolvimento ao longo do tempo Capacitaccedilatildeo inadequada dos auditores Ausecircncia de follow-up apoacutes a auditoria

Insuficiecircncia de tempo para conduccedilatildeo da auditoria

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 34: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

BOAS PRAacuteTICAS NOS PROCESSOS DE AUDITORIAS

Desenvolver as accedilotildees de sua responsabilidade de forma organizada

Nunca dirigir qualquer criacutetica agraves pessoas e se o fizer que seja somente aos fatos

Reportar-se somente ao pessoal responsaacutevel pela atividade

Comprovar pessoalmente qualquer informaccedilatildeo recebida

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Por definiccedilatildeo evidecircncias objetivas satildeo todas as informaccedilotildees colhidas durante a realizaccedilatildeo de uma auditoria As evidecircncias objetivas podem ser classificadas da seguinte forma

Evidecircncias fiacutesicas quando se trata de objetos fiacutesicos que podem ser tocados ou quando haacute observaccedilotildees referentes agrave desorganizaccedilatildeo negligecircncia impacto negativo ao meio ambiente etc Alguns exemplos a descarga de efluentes liacutequidos natildeo controlados adequadamente emissotildees atmosfeacutericas toacutexicas resiacuteduos soacutelidos dispostos em lugares improacuteprios equipamentos descalibrados atividades realizadas incorretamente e outros

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias documentais que podem ser comprovadas por documentos ou atraveacutes de materiais impressos que possam ser rastreados

Como exemplos podem ser citados a realizaccedilatildeo de procedimentos que possam causar impactos ambientais mas natildeo documentados manuais com interpretaccedilotildees incorretas falhas nos documentos do sistema deficiecircncias nos cadastros mapas registros do sistema etc

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias comportamentais essa modalidade natildeo pode ser considerada como evidencia objetiva de auditoria mas pode ser usada como uma observaccedilatildeo a partir da qual se busquem mais informaccedilotildees

Evidecircncias verbais referem-se agraves declaraccedilotildees obtidas em entrevistas com os operaacuterios gerentes supervisores quando questionados a respeito de situaccedilotildees reais ocasionais ou hipoteacuteticas A evidecircncia verbal a exemplo da evidecircncia comportamental deveraacute ser complementada por outras para se tornar uma evidecircncia objetiva

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

A Lista de Verificaccedilatildeo a exemplo do Protocolo eacute outro modelo de plano que o auditor deve seguir na aplicaccedilatildeo da Auditoria Ambiental no local para atingir seus objetivos

Com a Lista de Verificaccedilatildeo as informaccedilotildees da unidade a ser auditada fornecem agrave equipe de auditoria um conhecimento suficiente de seus processos de produccedilatildeo e de como satildeo gerenciados os assuntos de sauacutede seguranccedila e proteccedilatildeo ambiental

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

Um profissional com pouca ou meacutedia experiecircncia natildeo conduz uma auditoria apenas com uma lista de verificaccedilatildeo haacute que se fazer uso do Protocolo

A Lista de Verificaccedilatildeo um questionaacuterio de sim-e-natildeo tende a ser longo e detalhado frequentemente estruturado para abranger todas as questotildees relevantes deve ser utilizado como um Guia para orientar e conduzir a auditoria ambiental na empresa

Descontraccedilatildeo

Agradecimentos pela colaboraccedilatildeo

Classificaccedilatildeo das natildeo-conformidades e observaccedilotildees

Acompanhamento de accedilotildees corretivas

Prazos

Confidencialidade

Parecer final

Menccedilatildeo ao relatoacuterio final

Esclarecimento de duacutevidas

Teacutermino da reuniatildeo de encerramento

REUNIAtildeO DE ENCERRAMENTO

Conteuacutedo formato e distribuiccedilatildeo do relatoacuterio Introduccedilatildeo sumaacuterio corpo do relatoacuterio confidencialidade e lista de distribuiccedilatildeo conclusatildeo anexos

Objetivo da auditoria e de forma sucinta a abrangecircncia e finalidade da auditoria

Nomes dos membros da equipe auditora Documentos e registros utilizados como referencial Nomes das pessoas responsaacuteveis pelo atendimento

Descriccedilatildeo dos fatos constatados fazendo uma separaccedilatildeo entre o que eacute natildeo conformidade do que eacute observaccedilatildeo eSugestotildees de melhorias para o aperfeiccediloamento das

atividades desenvolvidas

Plano de accedilatildeoO auditado deve ao receber o relatoacuterio de auditoria avaliar as

constataccedilotildees registradas para posteriormente estabelecer accedilotildees corretivas que possam eliminar as causas dos

problemas constatados

REALIZACcedilAtildeO DO RELATOacuteRIO DE AUDITORIA

COMPORTAMENTO DO AUDITOR O sucesso de uma auditoria estaacute diretamente ligado ao

comportamento do auditor e portanto devem ser seguidas algumas premissas

Estar preparado de forma a executar a auditoria Tentar prever ao maacuteximo situaccedilotildees possiacuteveis

Evitar apresentar surpresas ao auditado Discutir de forma a solucionar qualquer impasse

Buscar objetividade e obter dados reais evitar opiniotildees pessoais e soacute se basear em fatos concretos que possam ser evidenciados

Negociar os limites de interferecircncia e intrusatildeo Discutir com o auditado a necessidade de quebra de eventuais procedimentos de seguranccedila industrial ou equivalentes

COMPORTAMENTO DO AUDITOR Opinar em bases eacuteticas e de confianccedila Natildeo atacar as pessoas

e sim fatos concretos Ser claro em suas explicaccedilotildees e natildeo ter medo de falar a verdade

Motivar as pessoas das aacutereas auditadas para a melhoria

Mostrar ao auditado que a identificaccedilatildeo das natildeo conformidades tem como objetivo propiciar uma melhoria do sistema e natildeo uma puniccedilatildeo

Persuadir natildeo impor Mostrar ao auditado os riscos de natildeo conformidades dentro do SGA e portanto a necessidade de correccedilotildees no Sistema

COMPORTAMENTO DO AUDITOR DEVERES DO AUDITORDEVERES DO AUDITOR Eis alguns requisitos que um auditor deve conhecer

bull Conhecer os objetivos Caso os objetivos natildeo sejam compreendidos a

auditoria natildeo cumpriraacute a sua missatildeo O esforccedilo de saber o que tem a realizar eacute uma caracteriacutestica marcante do auditor

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer os Controles

Uma empresa trabalha em atividades baacutesicas Planejamento Organizaccedilatildeo e Controle

Para o auditor o controle tem particular importacircncia pois eacute uma ferramenta que indica como deve ser avaliado o niacutevel de satisfaccedilatildeo ao atendimento a um determinado processo em relaccedilatildeo aos seus requisitos

Ele deve conhecer como lidar com estes valores e saber quais satildeo estes controles existentes na empresa

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer o Escopo (Alcance da Auditoria) Eacute preciso compreender que soacute pode opinar a respeito da

populaccedilatildeo ou da parte que acaba de testar Natildeo se pode manifestar sobre o que natildeo examinou

Conhecer os Fatos Um fato concreto eacute uma ocorrecircncia real ou condiccedilatildeo efetiva

(algo que indiscutivelmente aconteceu) uma realidade absoluta ao contraacuterio de uma simples suposiccedilatildeo ou opiniatildeo E para natildeo dizer inequivocadamente ldquoeu verifiqueirdquo o auditor deve ter certeza de que de fato ldquoverificourdquo

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

COMPORTAMENTO DO AUDITORCOMPORTAMENTO DO AUDITOR

Conhecer os Efeitos A tendecircncia de atribuir valor a banalidades deve ser evitada Pra isto

ao deparar com um desvio o auditor deve fazer a pergunta ldquoQual eacute o efeito dissordquo

Se for desfavoraacutevel significativo e continuado sem duacutevida ele deve chamar a atenccedilatildeo da pessoa que tem o dever de corrigir o problema e que deve verificar se a correccedilatildeo foi feita

Conhecer as Pessoas Nas relaccedilotildees de trabalho deve-se praticar a empatia para com os

auditados colocando-se efetivamente no lugar destes Eles perceberatildeo sua empatia a apreciaratildeo e isso facilitaraacute a obtenccedilatildeo das informaccedilotildees necessaacuterias

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Comportamento na Fase de ConclusotildeesComportamento na Fase de Conclusotildees

Ao final da auditoria comentaacuterios adicionais devem ser efetuados quanto ao comportamento do auditor liacuteder

Agradecer a assistecircncia e hospitalidade recebida no Setor

Explicar que a avaliaccedilatildeo foi efetuada com base em amostras significativas das atividades executadas no Setor

Explicar que somente as discrepacircncias observadas e testemunhadas pelos funcionaacuterios do Setor seratildeo reportadas e que o relatoacuterio viraacute em breve

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Explicar que a ecircnfase necessaacuteria nos aspectos negativos natildeo significa que natildeo foram identificados aspectos positivos

Fornecer um resumo das observaccedilotildees de forma impessoal precisa e direta

Permitir o benefiacutecio da duacutevida

Discutir e acordar accedilotildees apropriadas para o follow-up

Apresentar relatoacuterio com as observaccedilotildees e recomendaccedilotildees apresentadas em linguagem impessoal direta clara e precisa sem surpresas Atenccedilatildeo deve ser dada a precisatildeo de nuacutemeros constatados

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Para o bom andamento da auditoria o auditado tambeacutem deveraacute atuar de forma a tender alguma premissas baacutesicas que satildeo

Colaborar para o bom andamento da execuccedilatildeo da auditoria

Manter-se isento de discriminaccedilatildeo ou receios indevidos

Prestar explicaccedilotildees que lhe forem solicitadas

Natildeo entrar em outros assuntos que forcem uma apresentaccedilatildeo de atividade ou documentos reservados de sua empresa ou natildeo ligados agrave auditoria

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Saber ouvir ou seja natildeo se adiantar ter certeza de que entendeu o que o auditor solicitou

No caso de qualquer duacutevida em relaccedilatildeo ao escopo da auditoria ou agrave validade de solicitaccedilotildees feitas pelos auditores solicitar imediatamente e antes de tomar qualquer accedilatildeo as explicaccedilotildees necessaacuterias

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR

Eis os principais problemas causados pelo Auditor

Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido Auditoria mal preparada em termos de conteuacutedo e

desenvolvimento ao longo do tempo Capacitaccedilatildeo inadequada dos auditores Ausecircncia de follow-up apoacutes a auditoria

Insuficiecircncia de tempo para conduccedilatildeo da auditoria

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 35: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Por definiccedilatildeo evidecircncias objetivas satildeo todas as informaccedilotildees colhidas durante a realizaccedilatildeo de uma auditoria As evidecircncias objetivas podem ser classificadas da seguinte forma

Evidecircncias fiacutesicas quando se trata de objetos fiacutesicos que podem ser tocados ou quando haacute observaccedilotildees referentes agrave desorganizaccedilatildeo negligecircncia impacto negativo ao meio ambiente etc Alguns exemplos a descarga de efluentes liacutequidos natildeo controlados adequadamente emissotildees atmosfeacutericas toacutexicas resiacuteduos soacutelidos dispostos em lugares improacuteprios equipamentos descalibrados atividades realizadas incorretamente e outros

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias documentais que podem ser comprovadas por documentos ou atraveacutes de materiais impressos que possam ser rastreados

Como exemplos podem ser citados a realizaccedilatildeo de procedimentos que possam causar impactos ambientais mas natildeo documentados manuais com interpretaccedilotildees incorretas falhas nos documentos do sistema deficiecircncias nos cadastros mapas registros do sistema etc

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias comportamentais essa modalidade natildeo pode ser considerada como evidencia objetiva de auditoria mas pode ser usada como uma observaccedilatildeo a partir da qual se busquem mais informaccedilotildees

Evidecircncias verbais referem-se agraves declaraccedilotildees obtidas em entrevistas com os operaacuterios gerentes supervisores quando questionados a respeito de situaccedilotildees reais ocasionais ou hipoteacuteticas A evidecircncia verbal a exemplo da evidecircncia comportamental deveraacute ser complementada por outras para se tornar uma evidecircncia objetiva

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

A Lista de Verificaccedilatildeo a exemplo do Protocolo eacute outro modelo de plano que o auditor deve seguir na aplicaccedilatildeo da Auditoria Ambiental no local para atingir seus objetivos

Com a Lista de Verificaccedilatildeo as informaccedilotildees da unidade a ser auditada fornecem agrave equipe de auditoria um conhecimento suficiente de seus processos de produccedilatildeo e de como satildeo gerenciados os assuntos de sauacutede seguranccedila e proteccedilatildeo ambiental

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

Um profissional com pouca ou meacutedia experiecircncia natildeo conduz uma auditoria apenas com uma lista de verificaccedilatildeo haacute que se fazer uso do Protocolo

A Lista de Verificaccedilatildeo um questionaacuterio de sim-e-natildeo tende a ser longo e detalhado frequentemente estruturado para abranger todas as questotildees relevantes deve ser utilizado como um Guia para orientar e conduzir a auditoria ambiental na empresa

Descontraccedilatildeo

Agradecimentos pela colaboraccedilatildeo

Classificaccedilatildeo das natildeo-conformidades e observaccedilotildees

Acompanhamento de accedilotildees corretivas

Prazos

Confidencialidade

Parecer final

Menccedilatildeo ao relatoacuterio final

Esclarecimento de duacutevidas

Teacutermino da reuniatildeo de encerramento

REUNIAtildeO DE ENCERRAMENTO

Conteuacutedo formato e distribuiccedilatildeo do relatoacuterio Introduccedilatildeo sumaacuterio corpo do relatoacuterio confidencialidade e lista de distribuiccedilatildeo conclusatildeo anexos

Objetivo da auditoria e de forma sucinta a abrangecircncia e finalidade da auditoria

Nomes dos membros da equipe auditora Documentos e registros utilizados como referencial Nomes das pessoas responsaacuteveis pelo atendimento

Descriccedilatildeo dos fatos constatados fazendo uma separaccedilatildeo entre o que eacute natildeo conformidade do que eacute observaccedilatildeo eSugestotildees de melhorias para o aperfeiccediloamento das

atividades desenvolvidas

Plano de accedilatildeoO auditado deve ao receber o relatoacuterio de auditoria avaliar as

constataccedilotildees registradas para posteriormente estabelecer accedilotildees corretivas que possam eliminar as causas dos

problemas constatados

REALIZACcedilAtildeO DO RELATOacuteRIO DE AUDITORIA

COMPORTAMENTO DO AUDITOR O sucesso de uma auditoria estaacute diretamente ligado ao

comportamento do auditor e portanto devem ser seguidas algumas premissas

Estar preparado de forma a executar a auditoria Tentar prever ao maacuteximo situaccedilotildees possiacuteveis

Evitar apresentar surpresas ao auditado Discutir de forma a solucionar qualquer impasse

Buscar objetividade e obter dados reais evitar opiniotildees pessoais e soacute se basear em fatos concretos que possam ser evidenciados

Negociar os limites de interferecircncia e intrusatildeo Discutir com o auditado a necessidade de quebra de eventuais procedimentos de seguranccedila industrial ou equivalentes

COMPORTAMENTO DO AUDITOR Opinar em bases eacuteticas e de confianccedila Natildeo atacar as pessoas

e sim fatos concretos Ser claro em suas explicaccedilotildees e natildeo ter medo de falar a verdade

Motivar as pessoas das aacutereas auditadas para a melhoria

Mostrar ao auditado que a identificaccedilatildeo das natildeo conformidades tem como objetivo propiciar uma melhoria do sistema e natildeo uma puniccedilatildeo

Persuadir natildeo impor Mostrar ao auditado os riscos de natildeo conformidades dentro do SGA e portanto a necessidade de correccedilotildees no Sistema

COMPORTAMENTO DO AUDITOR DEVERES DO AUDITORDEVERES DO AUDITOR Eis alguns requisitos que um auditor deve conhecer

bull Conhecer os objetivos Caso os objetivos natildeo sejam compreendidos a

auditoria natildeo cumpriraacute a sua missatildeo O esforccedilo de saber o que tem a realizar eacute uma caracteriacutestica marcante do auditor

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer os Controles

Uma empresa trabalha em atividades baacutesicas Planejamento Organizaccedilatildeo e Controle

Para o auditor o controle tem particular importacircncia pois eacute uma ferramenta que indica como deve ser avaliado o niacutevel de satisfaccedilatildeo ao atendimento a um determinado processo em relaccedilatildeo aos seus requisitos

Ele deve conhecer como lidar com estes valores e saber quais satildeo estes controles existentes na empresa

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer o Escopo (Alcance da Auditoria) Eacute preciso compreender que soacute pode opinar a respeito da

populaccedilatildeo ou da parte que acaba de testar Natildeo se pode manifestar sobre o que natildeo examinou

Conhecer os Fatos Um fato concreto eacute uma ocorrecircncia real ou condiccedilatildeo efetiva

(algo que indiscutivelmente aconteceu) uma realidade absoluta ao contraacuterio de uma simples suposiccedilatildeo ou opiniatildeo E para natildeo dizer inequivocadamente ldquoeu verifiqueirdquo o auditor deve ter certeza de que de fato ldquoverificourdquo

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

COMPORTAMENTO DO AUDITORCOMPORTAMENTO DO AUDITOR

Conhecer os Efeitos A tendecircncia de atribuir valor a banalidades deve ser evitada Pra isto

ao deparar com um desvio o auditor deve fazer a pergunta ldquoQual eacute o efeito dissordquo

Se for desfavoraacutevel significativo e continuado sem duacutevida ele deve chamar a atenccedilatildeo da pessoa que tem o dever de corrigir o problema e que deve verificar se a correccedilatildeo foi feita

Conhecer as Pessoas Nas relaccedilotildees de trabalho deve-se praticar a empatia para com os

auditados colocando-se efetivamente no lugar destes Eles perceberatildeo sua empatia a apreciaratildeo e isso facilitaraacute a obtenccedilatildeo das informaccedilotildees necessaacuterias

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Comportamento na Fase de ConclusotildeesComportamento na Fase de Conclusotildees

Ao final da auditoria comentaacuterios adicionais devem ser efetuados quanto ao comportamento do auditor liacuteder

Agradecer a assistecircncia e hospitalidade recebida no Setor

Explicar que a avaliaccedilatildeo foi efetuada com base em amostras significativas das atividades executadas no Setor

Explicar que somente as discrepacircncias observadas e testemunhadas pelos funcionaacuterios do Setor seratildeo reportadas e que o relatoacuterio viraacute em breve

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Explicar que a ecircnfase necessaacuteria nos aspectos negativos natildeo significa que natildeo foram identificados aspectos positivos

Fornecer um resumo das observaccedilotildees de forma impessoal precisa e direta

Permitir o benefiacutecio da duacutevida

Discutir e acordar accedilotildees apropriadas para o follow-up

Apresentar relatoacuterio com as observaccedilotildees e recomendaccedilotildees apresentadas em linguagem impessoal direta clara e precisa sem surpresas Atenccedilatildeo deve ser dada a precisatildeo de nuacutemeros constatados

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Para o bom andamento da auditoria o auditado tambeacutem deveraacute atuar de forma a tender alguma premissas baacutesicas que satildeo

Colaborar para o bom andamento da execuccedilatildeo da auditoria

Manter-se isento de discriminaccedilatildeo ou receios indevidos

Prestar explicaccedilotildees que lhe forem solicitadas

Natildeo entrar em outros assuntos que forcem uma apresentaccedilatildeo de atividade ou documentos reservados de sua empresa ou natildeo ligados agrave auditoria

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Saber ouvir ou seja natildeo se adiantar ter certeza de que entendeu o que o auditor solicitou

No caso de qualquer duacutevida em relaccedilatildeo ao escopo da auditoria ou agrave validade de solicitaccedilotildees feitas pelos auditores solicitar imediatamente e antes de tomar qualquer accedilatildeo as explicaccedilotildees necessaacuterias

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR

Eis os principais problemas causados pelo Auditor

Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido Auditoria mal preparada em termos de conteuacutedo e

desenvolvimento ao longo do tempo Capacitaccedilatildeo inadequada dos auditores Ausecircncia de follow-up apoacutes a auditoria

Insuficiecircncia de tempo para conduccedilatildeo da auditoria

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 36: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias documentais que podem ser comprovadas por documentos ou atraveacutes de materiais impressos que possam ser rastreados

Como exemplos podem ser citados a realizaccedilatildeo de procedimentos que possam causar impactos ambientais mas natildeo documentados manuais com interpretaccedilotildees incorretas falhas nos documentos do sistema deficiecircncias nos cadastros mapas registros do sistema etc

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias comportamentais essa modalidade natildeo pode ser considerada como evidencia objetiva de auditoria mas pode ser usada como uma observaccedilatildeo a partir da qual se busquem mais informaccedilotildees

Evidecircncias verbais referem-se agraves declaraccedilotildees obtidas em entrevistas com os operaacuterios gerentes supervisores quando questionados a respeito de situaccedilotildees reais ocasionais ou hipoteacuteticas A evidecircncia verbal a exemplo da evidecircncia comportamental deveraacute ser complementada por outras para se tornar uma evidecircncia objetiva

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

A Lista de Verificaccedilatildeo a exemplo do Protocolo eacute outro modelo de plano que o auditor deve seguir na aplicaccedilatildeo da Auditoria Ambiental no local para atingir seus objetivos

Com a Lista de Verificaccedilatildeo as informaccedilotildees da unidade a ser auditada fornecem agrave equipe de auditoria um conhecimento suficiente de seus processos de produccedilatildeo e de como satildeo gerenciados os assuntos de sauacutede seguranccedila e proteccedilatildeo ambiental

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

Um profissional com pouca ou meacutedia experiecircncia natildeo conduz uma auditoria apenas com uma lista de verificaccedilatildeo haacute que se fazer uso do Protocolo

A Lista de Verificaccedilatildeo um questionaacuterio de sim-e-natildeo tende a ser longo e detalhado frequentemente estruturado para abranger todas as questotildees relevantes deve ser utilizado como um Guia para orientar e conduzir a auditoria ambiental na empresa

Descontraccedilatildeo

Agradecimentos pela colaboraccedilatildeo

Classificaccedilatildeo das natildeo-conformidades e observaccedilotildees

Acompanhamento de accedilotildees corretivas

Prazos

Confidencialidade

Parecer final

Menccedilatildeo ao relatoacuterio final

Esclarecimento de duacutevidas

Teacutermino da reuniatildeo de encerramento

REUNIAtildeO DE ENCERRAMENTO

Conteuacutedo formato e distribuiccedilatildeo do relatoacuterio Introduccedilatildeo sumaacuterio corpo do relatoacuterio confidencialidade e lista de distribuiccedilatildeo conclusatildeo anexos

Objetivo da auditoria e de forma sucinta a abrangecircncia e finalidade da auditoria

Nomes dos membros da equipe auditora Documentos e registros utilizados como referencial Nomes das pessoas responsaacuteveis pelo atendimento

Descriccedilatildeo dos fatos constatados fazendo uma separaccedilatildeo entre o que eacute natildeo conformidade do que eacute observaccedilatildeo eSugestotildees de melhorias para o aperfeiccediloamento das

atividades desenvolvidas

Plano de accedilatildeoO auditado deve ao receber o relatoacuterio de auditoria avaliar as

constataccedilotildees registradas para posteriormente estabelecer accedilotildees corretivas que possam eliminar as causas dos

problemas constatados

REALIZACcedilAtildeO DO RELATOacuteRIO DE AUDITORIA

COMPORTAMENTO DO AUDITOR O sucesso de uma auditoria estaacute diretamente ligado ao

comportamento do auditor e portanto devem ser seguidas algumas premissas

Estar preparado de forma a executar a auditoria Tentar prever ao maacuteximo situaccedilotildees possiacuteveis

Evitar apresentar surpresas ao auditado Discutir de forma a solucionar qualquer impasse

Buscar objetividade e obter dados reais evitar opiniotildees pessoais e soacute se basear em fatos concretos que possam ser evidenciados

Negociar os limites de interferecircncia e intrusatildeo Discutir com o auditado a necessidade de quebra de eventuais procedimentos de seguranccedila industrial ou equivalentes

COMPORTAMENTO DO AUDITOR Opinar em bases eacuteticas e de confianccedila Natildeo atacar as pessoas

e sim fatos concretos Ser claro em suas explicaccedilotildees e natildeo ter medo de falar a verdade

Motivar as pessoas das aacutereas auditadas para a melhoria

Mostrar ao auditado que a identificaccedilatildeo das natildeo conformidades tem como objetivo propiciar uma melhoria do sistema e natildeo uma puniccedilatildeo

Persuadir natildeo impor Mostrar ao auditado os riscos de natildeo conformidades dentro do SGA e portanto a necessidade de correccedilotildees no Sistema

COMPORTAMENTO DO AUDITOR DEVERES DO AUDITORDEVERES DO AUDITOR Eis alguns requisitos que um auditor deve conhecer

bull Conhecer os objetivos Caso os objetivos natildeo sejam compreendidos a

auditoria natildeo cumpriraacute a sua missatildeo O esforccedilo de saber o que tem a realizar eacute uma caracteriacutestica marcante do auditor

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer os Controles

Uma empresa trabalha em atividades baacutesicas Planejamento Organizaccedilatildeo e Controle

Para o auditor o controle tem particular importacircncia pois eacute uma ferramenta que indica como deve ser avaliado o niacutevel de satisfaccedilatildeo ao atendimento a um determinado processo em relaccedilatildeo aos seus requisitos

Ele deve conhecer como lidar com estes valores e saber quais satildeo estes controles existentes na empresa

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer o Escopo (Alcance da Auditoria) Eacute preciso compreender que soacute pode opinar a respeito da

populaccedilatildeo ou da parte que acaba de testar Natildeo se pode manifestar sobre o que natildeo examinou

Conhecer os Fatos Um fato concreto eacute uma ocorrecircncia real ou condiccedilatildeo efetiva

(algo que indiscutivelmente aconteceu) uma realidade absoluta ao contraacuterio de uma simples suposiccedilatildeo ou opiniatildeo E para natildeo dizer inequivocadamente ldquoeu verifiqueirdquo o auditor deve ter certeza de que de fato ldquoverificourdquo

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

COMPORTAMENTO DO AUDITORCOMPORTAMENTO DO AUDITOR

Conhecer os Efeitos A tendecircncia de atribuir valor a banalidades deve ser evitada Pra isto

ao deparar com um desvio o auditor deve fazer a pergunta ldquoQual eacute o efeito dissordquo

Se for desfavoraacutevel significativo e continuado sem duacutevida ele deve chamar a atenccedilatildeo da pessoa que tem o dever de corrigir o problema e que deve verificar se a correccedilatildeo foi feita

Conhecer as Pessoas Nas relaccedilotildees de trabalho deve-se praticar a empatia para com os

auditados colocando-se efetivamente no lugar destes Eles perceberatildeo sua empatia a apreciaratildeo e isso facilitaraacute a obtenccedilatildeo das informaccedilotildees necessaacuterias

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Comportamento na Fase de ConclusotildeesComportamento na Fase de Conclusotildees

Ao final da auditoria comentaacuterios adicionais devem ser efetuados quanto ao comportamento do auditor liacuteder

Agradecer a assistecircncia e hospitalidade recebida no Setor

Explicar que a avaliaccedilatildeo foi efetuada com base em amostras significativas das atividades executadas no Setor

Explicar que somente as discrepacircncias observadas e testemunhadas pelos funcionaacuterios do Setor seratildeo reportadas e que o relatoacuterio viraacute em breve

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Explicar que a ecircnfase necessaacuteria nos aspectos negativos natildeo significa que natildeo foram identificados aspectos positivos

Fornecer um resumo das observaccedilotildees de forma impessoal precisa e direta

Permitir o benefiacutecio da duacutevida

Discutir e acordar accedilotildees apropriadas para o follow-up

Apresentar relatoacuterio com as observaccedilotildees e recomendaccedilotildees apresentadas em linguagem impessoal direta clara e precisa sem surpresas Atenccedilatildeo deve ser dada a precisatildeo de nuacutemeros constatados

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Para o bom andamento da auditoria o auditado tambeacutem deveraacute atuar de forma a tender alguma premissas baacutesicas que satildeo

Colaborar para o bom andamento da execuccedilatildeo da auditoria

Manter-se isento de discriminaccedilatildeo ou receios indevidos

Prestar explicaccedilotildees que lhe forem solicitadas

Natildeo entrar em outros assuntos que forcem uma apresentaccedilatildeo de atividade ou documentos reservados de sua empresa ou natildeo ligados agrave auditoria

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Saber ouvir ou seja natildeo se adiantar ter certeza de que entendeu o que o auditor solicitou

No caso de qualquer duacutevida em relaccedilatildeo ao escopo da auditoria ou agrave validade de solicitaccedilotildees feitas pelos auditores solicitar imediatamente e antes de tomar qualquer accedilatildeo as explicaccedilotildees necessaacuterias

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR

Eis os principais problemas causados pelo Auditor

Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido Auditoria mal preparada em termos de conteuacutedo e

desenvolvimento ao longo do tempo Capacitaccedilatildeo inadequada dos auditores Ausecircncia de follow-up apoacutes a auditoria

Insuficiecircncia de tempo para conduccedilatildeo da auditoria

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 37: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

COLETA E AVALIACcedilAtildeO DAS EVIDEcircNCIAS

Evidecircncias comportamentais essa modalidade natildeo pode ser considerada como evidencia objetiva de auditoria mas pode ser usada como uma observaccedilatildeo a partir da qual se busquem mais informaccedilotildees

Evidecircncias verbais referem-se agraves declaraccedilotildees obtidas em entrevistas com os operaacuterios gerentes supervisores quando questionados a respeito de situaccedilotildees reais ocasionais ou hipoteacuteticas A evidecircncia verbal a exemplo da evidecircncia comportamental deveraacute ser complementada por outras para se tornar uma evidecircncia objetiva

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

A Lista de Verificaccedilatildeo a exemplo do Protocolo eacute outro modelo de plano que o auditor deve seguir na aplicaccedilatildeo da Auditoria Ambiental no local para atingir seus objetivos

Com a Lista de Verificaccedilatildeo as informaccedilotildees da unidade a ser auditada fornecem agrave equipe de auditoria um conhecimento suficiente de seus processos de produccedilatildeo e de como satildeo gerenciados os assuntos de sauacutede seguranccedila e proteccedilatildeo ambiental

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

Um profissional com pouca ou meacutedia experiecircncia natildeo conduz uma auditoria apenas com uma lista de verificaccedilatildeo haacute que se fazer uso do Protocolo

A Lista de Verificaccedilatildeo um questionaacuterio de sim-e-natildeo tende a ser longo e detalhado frequentemente estruturado para abranger todas as questotildees relevantes deve ser utilizado como um Guia para orientar e conduzir a auditoria ambiental na empresa

Descontraccedilatildeo

Agradecimentos pela colaboraccedilatildeo

Classificaccedilatildeo das natildeo-conformidades e observaccedilotildees

Acompanhamento de accedilotildees corretivas

Prazos

Confidencialidade

Parecer final

Menccedilatildeo ao relatoacuterio final

Esclarecimento de duacutevidas

Teacutermino da reuniatildeo de encerramento

REUNIAtildeO DE ENCERRAMENTO

Conteuacutedo formato e distribuiccedilatildeo do relatoacuterio Introduccedilatildeo sumaacuterio corpo do relatoacuterio confidencialidade e lista de distribuiccedilatildeo conclusatildeo anexos

Objetivo da auditoria e de forma sucinta a abrangecircncia e finalidade da auditoria

Nomes dos membros da equipe auditora Documentos e registros utilizados como referencial Nomes das pessoas responsaacuteveis pelo atendimento

Descriccedilatildeo dos fatos constatados fazendo uma separaccedilatildeo entre o que eacute natildeo conformidade do que eacute observaccedilatildeo eSugestotildees de melhorias para o aperfeiccediloamento das

atividades desenvolvidas

Plano de accedilatildeoO auditado deve ao receber o relatoacuterio de auditoria avaliar as

constataccedilotildees registradas para posteriormente estabelecer accedilotildees corretivas que possam eliminar as causas dos

problemas constatados

REALIZACcedilAtildeO DO RELATOacuteRIO DE AUDITORIA

COMPORTAMENTO DO AUDITOR O sucesso de uma auditoria estaacute diretamente ligado ao

comportamento do auditor e portanto devem ser seguidas algumas premissas

Estar preparado de forma a executar a auditoria Tentar prever ao maacuteximo situaccedilotildees possiacuteveis

Evitar apresentar surpresas ao auditado Discutir de forma a solucionar qualquer impasse

Buscar objetividade e obter dados reais evitar opiniotildees pessoais e soacute se basear em fatos concretos que possam ser evidenciados

Negociar os limites de interferecircncia e intrusatildeo Discutir com o auditado a necessidade de quebra de eventuais procedimentos de seguranccedila industrial ou equivalentes

COMPORTAMENTO DO AUDITOR Opinar em bases eacuteticas e de confianccedila Natildeo atacar as pessoas

e sim fatos concretos Ser claro em suas explicaccedilotildees e natildeo ter medo de falar a verdade

Motivar as pessoas das aacutereas auditadas para a melhoria

Mostrar ao auditado que a identificaccedilatildeo das natildeo conformidades tem como objetivo propiciar uma melhoria do sistema e natildeo uma puniccedilatildeo

Persuadir natildeo impor Mostrar ao auditado os riscos de natildeo conformidades dentro do SGA e portanto a necessidade de correccedilotildees no Sistema

COMPORTAMENTO DO AUDITOR DEVERES DO AUDITORDEVERES DO AUDITOR Eis alguns requisitos que um auditor deve conhecer

bull Conhecer os objetivos Caso os objetivos natildeo sejam compreendidos a

auditoria natildeo cumpriraacute a sua missatildeo O esforccedilo de saber o que tem a realizar eacute uma caracteriacutestica marcante do auditor

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer os Controles

Uma empresa trabalha em atividades baacutesicas Planejamento Organizaccedilatildeo e Controle

Para o auditor o controle tem particular importacircncia pois eacute uma ferramenta que indica como deve ser avaliado o niacutevel de satisfaccedilatildeo ao atendimento a um determinado processo em relaccedilatildeo aos seus requisitos

Ele deve conhecer como lidar com estes valores e saber quais satildeo estes controles existentes na empresa

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer o Escopo (Alcance da Auditoria) Eacute preciso compreender que soacute pode opinar a respeito da

populaccedilatildeo ou da parte que acaba de testar Natildeo se pode manifestar sobre o que natildeo examinou

Conhecer os Fatos Um fato concreto eacute uma ocorrecircncia real ou condiccedilatildeo efetiva

(algo que indiscutivelmente aconteceu) uma realidade absoluta ao contraacuterio de uma simples suposiccedilatildeo ou opiniatildeo E para natildeo dizer inequivocadamente ldquoeu verifiqueirdquo o auditor deve ter certeza de que de fato ldquoverificourdquo

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

COMPORTAMENTO DO AUDITORCOMPORTAMENTO DO AUDITOR

Conhecer os Efeitos A tendecircncia de atribuir valor a banalidades deve ser evitada Pra isto

ao deparar com um desvio o auditor deve fazer a pergunta ldquoQual eacute o efeito dissordquo

Se for desfavoraacutevel significativo e continuado sem duacutevida ele deve chamar a atenccedilatildeo da pessoa que tem o dever de corrigir o problema e que deve verificar se a correccedilatildeo foi feita

Conhecer as Pessoas Nas relaccedilotildees de trabalho deve-se praticar a empatia para com os

auditados colocando-se efetivamente no lugar destes Eles perceberatildeo sua empatia a apreciaratildeo e isso facilitaraacute a obtenccedilatildeo das informaccedilotildees necessaacuterias

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Comportamento na Fase de ConclusotildeesComportamento na Fase de Conclusotildees

Ao final da auditoria comentaacuterios adicionais devem ser efetuados quanto ao comportamento do auditor liacuteder

Agradecer a assistecircncia e hospitalidade recebida no Setor

Explicar que a avaliaccedilatildeo foi efetuada com base em amostras significativas das atividades executadas no Setor

Explicar que somente as discrepacircncias observadas e testemunhadas pelos funcionaacuterios do Setor seratildeo reportadas e que o relatoacuterio viraacute em breve

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Explicar que a ecircnfase necessaacuteria nos aspectos negativos natildeo significa que natildeo foram identificados aspectos positivos

Fornecer um resumo das observaccedilotildees de forma impessoal precisa e direta

Permitir o benefiacutecio da duacutevida

Discutir e acordar accedilotildees apropriadas para o follow-up

Apresentar relatoacuterio com as observaccedilotildees e recomendaccedilotildees apresentadas em linguagem impessoal direta clara e precisa sem surpresas Atenccedilatildeo deve ser dada a precisatildeo de nuacutemeros constatados

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Para o bom andamento da auditoria o auditado tambeacutem deveraacute atuar de forma a tender alguma premissas baacutesicas que satildeo

Colaborar para o bom andamento da execuccedilatildeo da auditoria

Manter-se isento de discriminaccedilatildeo ou receios indevidos

Prestar explicaccedilotildees que lhe forem solicitadas

Natildeo entrar em outros assuntos que forcem uma apresentaccedilatildeo de atividade ou documentos reservados de sua empresa ou natildeo ligados agrave auditoria

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Saber ouvir ou seja natildeo se adiantar ter certeza de que entendeu o que o auditor solicitou

No caso de qualquer duacutevida em relaccedilatildeo ao escopo da auditoria ou agrave validade de solicitaccedilotildees feitas pelos auditores solicitar imediatamente e antes de tomar qualquer accedilatildeo as explicaccedilotildees necessaacuterias

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR

Eis os principais problemas causados pelo Auditor

Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido Auditoria mal preparada em termos de conteuacutedo e

desenvolvimento ao longo do tempo Capacitaccedilatildeo inadequada dos auditores Ausecircncia de follow-up apoacutes a auditoria

Insuficiecircncia de tempo para conduccedilatildeo da auditoria

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 38: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

A Lista de Verificaccedilatildeo a exemplo do Protocolo eacute outro modelo de plano que o auditor deve seguir na aplicaccedilatildeo da Auditoria Ambiental no local para atingir seus objetivos

Com a Lista de Verificaccedilatildeo as informaccedilotildees da unidade a ser auditada fornecem agrave equipe de auditoria um conhecimento suficiente de seus processos de produccedilatildeo e de como satildeo gerenciados os assuntos de sauacutede seguranccedila e proteccedilatildeo ambiental

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

Um profissional com pouca ou meacutedia experiecircncia natildeo conduz uma auditoria apenas com uma lista de verificaccedilatildeo haacute que se fazer uso do Protocolo

A Lista de Verificaccedilatildeo um questionaacuterio de sim-e-natildeo tende a ser longo e detalhado frequentemente estruturado para abranger todas as questotildees relevantes deve ser utilizado como um Guia para orientar e conduzir a auditoria ambiental na empresa

Descontraccedilatildeo

Agradecimentos pela colaboraccedilatildeo

Classificaccedilatildeo das natildeo-conformidades e observaccedilotildees

Acompanhamento de accedilotildees corretivas

Prazos

Confidencialidade

Parecer final

Menccedilatildeo ao relatoacuterio final

Esclarecimento de duacutevidas

Teacutermino da reuniatildeo de encerramento

REUNIAtildeO DE ENCERRAMENTO

Conteuacutedo formato e distribuiccedilatildeo do relatoacuterio Introduccedilatildeo sumaacuterio corpo do relatoacuterio confidencialidade e lista de distribuiccedilatildeo conclusatildeo anexos

Objetivo da auditoria e de forma sucinta a abrangecircncia e finalidade da auditoria

Nomes dos membros da equipe auditora Documentos e registros utilizados como referencial Nomes das pessoas responsaacuteveis pelo atendimento

Descriccedilatildeo dos fatos constatados fazendo uma separaccedilatildeo entre o que eacute natildeo conformidade do que eacute observaccedilatildeo eSugestotildees de melhorias para o aperfeiccediloamento das

atividades desenvolvidas

Plano de accedilatildeoO auditado deve ao receber o relatoacuterio de auditoria avaliar as

constataccedilotildees registradas para posteriormente estabelecer accedilotildees corretivas que possam eliminar as causas dos

problemas constatados

REALIZACcedilAtildeO DO RELATOacuteRIO DE AUDITORIA

COMPORTAMENTO DO AUDITOR O sucesso de uma auditoria estaacute diretamente ligado ao

comportamento do auditor e portanto devem ser seguidas algumas premissas

Estar preparado de forma a executar a auditoria Tentar prever ao maacuteximo situaccedilotildees possiacuteveis

Evitar apresentar surpresas ao auditado Discutir de forma a solucionar qualquer impasse

Buscar objetividade e obter dados reais evitar opiniotildees pessoais e soacute se basear em fatos concretos que possam ser evidenciados

Negociar os limites de interferecircncia e intrusatildeo Discutir com o auditado a necessidade de quebra de eventuais procedimentos de seguranccedila industrial ou equivalentes

COMPORTAMENTO DO AUDITOR Opinar em bases eacuteticas e de confianccedila Natildeo atacar as pessoas

e sim fatos concretos Ser claro em suas explicaccedilotildees e natildeo ter medo de falar a verdade

Motivar as pessoas das aacutereas auditadas para a melhoria

Mostrar ao auditado que a identificaccedilatildeo das natildeo conformidades tem como objetivo propiciar uma melhoria do sistema e natildeo uma puniccedilatildeo

Persuadir natildeo impor Mostrar ao auditado os riscos de natildeo conformidades dentro do SGA e portanto a necessidade de correccedilotildees no Sistema

COMPORTAMENTO DO AUDITOR DEVERES DO AUDITORDEVERES DO AUDITOR Eis alguns requisitos que um auditor deve conhecer

bull Conhecer os objetivos Caso os objetivos natildeo sejam compreendidos a

auditoria natildeo cumpriraacute a sua missatildeo O esforccedilo de saber o que tem a realizar eacute uma caracteriacutestica marcante do auditor

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer os Controles

Uma empresa trabalha em atividades baacutesicas Planejamento Organizaccedilatildeo e Controle

Para o auditor o controle tem particular importacircncia pois eacute uma ferramenta que indica como deve ser avaliado o niacutevel de satisfaccedilatildeo ao atendimento a um determinado processo em relaccedilatildeo aos seus requisitos

Ele deve conhecer como lidar com estes valores e saber quais satildeo estes controles existentes na empresa

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer o Escopo (Alcance da Auditoria) Eacute preciso compreender que soacute pode opinar a respeito da

populaccedilatildeo ou da parte que acaba de testar Natildeo se pode manifestar sobre o que natildeo examinou

Conhecer os Fatos Um fato concreto eacute uma ocorrecircncia real ou condiccedilatildeo efetiva

(algo que indiscutivelmente aconteceu) uma realidade absoluta ao contraacuterio de uma simples suposiccedilatildeo ou opiniatildeo E para natildeo dizer inequivocadamente ldquoeu verifiqueirdquo o auditor deve ter certeza de que de fato ldquoverificourdquo

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

COMPORTAMENTO DO AUDITORCOMPORTAMENTO DO AUDITOR

Conhecer os Efeitos A tendecircncia de atribuir valor a banalidades deve ser evitada Pra isto

ao deparar com um desvio o auditor deve fazer a pergunta ldquoQual eacute o efeito dissordquo

Se for desfavoraacutevel significativo e continuado sem duacutevida ele deve chamar a atenccedilatildeo da pessoa que tem o dever de corrigir o problema e que deve verificar se a correccedilatildeo foi feita

Conhecer as Pessoas Nas relaccedilotildees de trabalho deve-se praticar a empatia para com os

auditados colocando-se efetivamente no lugar destes Eles perceberatildeo sua empatia a apreciaratildeo e isso facilitaraacute a obtenccedilatildeo das informaccedilotildees necessaacuterias

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Comportamento na Fase de ConclusotildeesComportamento na Fase de Conclusotildees

Ao final da auditoria comentaacuterios adicionais devem ser efetuados quanto ao comportamento do auditor liacuteder

Agradecer a assistecircncia e hospitalidade recebida no Setor

Explicar que a avaliaccedilatildeo foi efetuada com base em amostras significativas das atividades executadas no Setor

Explicar que somente as discrepacircncias observadas e testemunhadas pelos funcionaacuterios do Setor seratildeo reportadas e que o relatoacuterio viraacute em breve

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Explicar que a ecircnfase necessaacuteria nos aspectos negativos natildeo significa que natildeo foram identificados aspectos positivos

Fornecer um resumo das observaccedilotildees de forma impessoal precisa e direta

Permitir o benefiacutecio da duacutevida

Discutir e acordar accedilotildees apropriadas para o follow-up

Apresentar relatoacuterio com as observaccedilotildees e recomendaccedilotildees apresentadas em linguagem impessoal direta clara e precisa sem surpresas Atenccedilatildeo deve ser dada a precisatildeo de nuacutemeros constatados

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Para o bom andamento da auditoria o auditado tambeacutem deveraacute atuar de forma a tender alguma premissas baacutesicas que satildeo

Colaborar para o bom andamento da execuccedilatildeo da auditoria

Manter-se isento de discriminaccedilatildeo ou receios indevidos

Prestar explicaccedilotildees que lhe forem solicitadas

Natildeo entrar em outros assuntos que forcem uma apresentaccedilatildeo de atividade ou documentos reservados de sua empresa ou natildeo ligados agrave auditoria

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Saber ouvir ou seja natildeo se adiantar ter certeza de que entendeu o que o auditor solicitou

No caso de qualquer duacutevida em relaccedilatildeo ao escopo da auditoria ou agrave validade de solicitaccedilotildees feitas pelos auditores solicitar imediatamente e antes de tomar qualquer accedilatildeo as explicaccedilotildees necessaacuterias

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR

Eis os principais problemas causados pelo Auditor

Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido Auditoria mal preparada em termos de conteuacutedo e

desenvolvimento ao longo do tempo Capacitaccedilatildeo inadequada dos auditores Ausecircncia de follow-up apoacutes a auditoria

Insuficiecircncia de tempo para conduccedilatildeo da auditoria

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 39: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

INSTRUMENTOS PARA A REALIZACcedilAtildeO DE AUDITORIA AMBIENTAL

LISTA DE VERIFICACcedilAtildeOLISTA DE VERIFICACcedilAtildeO

Um profissional com pouca ou meacutedia experiecircncia natildeo conduz uma auditoria apenas com uma lista de verificaccedilatildeo haacute que se fazer uso do Protocolo

A Lista de Verificaccedilatildeo um questionaacuterio de sim-e-natildeo tende a ser longo e detalhado frequentemente estruturado para abranger todas as questotildees relevantes deve ser utilizado como um Guia para orientar e conduzir a auditoria ambiental na empresa

Descontraccedilatildeo

Agradecimentos pela colaboraccedilatildeo

Classificaccedilatildeo das natildeo-conformidades e observaccedilotildees

Acompanhamento de accedilotildees corretivas

Prazos

Confidencialidade

Parecer final

Menccedilatildeo ao relatoacuterio final

Esclarecimento de duacutevidas

Teacutermino da reuniatildeo de encerramento

REUNIAtildeO DE ENCERRAMENTO

Conteuacutedo formato e distribuiccedilatildeo do relatoacuterio Introduccedilatildeo sumaacuterio corpo do relatoacuterio confidencialidade e lista de distribuiccedilatildeo conclusatildeo anexos

Objetivo da auditoria e de forma sucinta a abrangecircncia e finalidade da auditoria

Nomes dos membros da equipe auditora Documentos e registros utilizados como referencial Nomes das pessoas responsaacuteveis pelo atendimento

Descriccedilatildeo dos fatos constatados fazendo uma separaccedilatildeo entre o que eacute natildeo conformidade do que eacute observaccedilatildeo eSugestotildees de melhorias para o aperfeiccediloamento das

atividades desenvolvidas

Plano de accedilatildeoO auditado deve ao receber o relatoacuterio de auditoria avaliar as

constataccedilotildees registradas para posteriormente estabelecer accedilotildees corretivas que possam eliminar as causas dos

problemas constatados

REALIZACcedilAtildeO DO RELATOacuteRIO DE AUDITORIA

COMPORTAMENTO DO AUDITOR O sucesso de uma auditoria estaacute diretamente ligado ao

comportamento do auditor e portanto devem ser seguidas algumas premissas

Estar preparado de forma a executar a auditoria Tentar prever ao maacuteximo situaccedilotildees possiacuteveis

Evitar apresentar surpresas ao auditado Discutir de forma a solucionar qualquer impasse

Buscar objetividade e obter dados reais evitar opiniotildees pessoais e soacute se basear em fatos concretos que possam ser evidenciados

Negociar os limites de interferecircncia e intrusatildeo Discutir com o auditado a necessidade de quebra de eventuais procedimentos de seguranccedila industrial ou equivalentes

COMPORTAMENTO DO AUDITOR Opinar em bases eacuteticas e de confianccedila Natildeo atacar as pessoas

e sim fatos concretos Ser claro em suas explicaccedilotildees e natildeo ter medo de falar a verdade

Motivar as pessoas das aacutereas auditadas para a melhoria

Mostrar ao auditado que a identificaccedilatildeo das natildeo conformidades tem como objetivo propiciar uma melhoria do sistema e natildeo uma puniccedilatildeo

Persuadir natildeo impor Mostrar ao auditado os riscos de natildeo conformidades dentro do SGA e portanto a necessidade de correccedilotildees no Sistema

COMPORTAMENTO DO AUDITOR DEVERES DO AUDITORDEVERES DO AUDITOR Eis alguns requisitos que um auditor deve conhecer

bull Conhecer os objetivos Caso os objetivos natildeo sejam compreendidos a

auditoria natildeo cumpriraacute a sua missatildeo O esforccedilo de saber o que tem a realizar eacute uma caracteriacutestica marcante do auditor

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer os Controles

Uma empresa trabalha em atividades baacutesicas Planejamento Organizaccedilatildeo e Controle

Para o auditor o controle tem particular importacircncia pois eacute uma ferramenta que indica como deve ser avaliado o niacutevel de satisfaccedilatildeo ao atendimento a um determinado processo em relaccedilatildeo aos seus requisitos

Ele deve conhecer como lidar com estes valores e saber quais satildeo estes controles existentes na empresa

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer o Escopo (Alcance da Auditoria) Eacute preciso compreender que soacute pode opinar a respeito da

populaccedilatildeo ou da parte que acaba de testar Natildeo se pode manifestar sobre o que natildeo examinou

Conhecer os Fatos Um fato concreto eacute uma ocorrecircncia real ou condiccedilatildeo efetiva

(algo que indiscutivelmente aconteceu) uma realidade absoluta ao contraacuterio de uma simples suposiccedilatildeo ou opiniatildeo E para natildeo dizer inequivocadamente ldquoeu verifiqueirdquo o auditor deve ter certeza de que de fato ldquoverificourdquo

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

COMPORTAMENTO DO AUDITORCOMPORTAMENTO DO AUDITOR

Conhecer os Efeitos A tendecircncia de atribuir valor a banalidades deve ser evitada Pra isto

ao deparar com um desvio o auditor deve fazer a pergunta ldquoQual eacute o efeito dissordquo

Se for desfavoraacutevel significativo e continuado sem duacutevida ele deve chamar a atenccedilatildeo da pessoa que tem o dever de corrigir o problema e que deve verificar se a correccedilatildeo foi feita

Conhecer as Pessoas Nas relaccedilotildees de trabalho deve-se praticar a empatia para com os

auditados colocando-se efetivamente no lugar destes Eles perceberatildeo sua empatia a apreciaratildeo e isso facilitaraacute a obtenccedilatildeo das informaccedilotildees necessaacuterias

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Comportamento na Fase de ConclusotildeesComportamento na Fase de Conclusotildees

Ao final da auditoria comentaacuterios adicionais devem ser efetuados quanto ao comportamento do auditor liacuteder

Agradecer a assistecircncia e hospitalidade recebida no Setor

Explicar que a avaliaccedilatildeo foi efetuada com base em amostras significativas das atividades executadas no Setor

Explicar que somente as discrepacircncias observadas e testemunhadas pelos funcionaacuterios do Setor seratildeo reportadas e que o relatoacuterio viraacute em breve

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Explicar que a ecircnfase necessaacuteria nos aspectos negativos natildeo significa que natildeo foram identificados aspectos positivos

Fornecer um resumo das observaccedilotildees de forma impessoal precisa e direta

Permitir o benefiacutecio da duacutevida

Discutir e acordar accedilotildees apropriadas para o follow-up

Apresentar relatoacuterio com as observaccedilotildees e recomendaccedilotildees apresentadas em linguagem impessoal direta clara e precisa sem surpresas Atenccedilatildeo deve ser dada a precisatildeo de nuacutemeros constatados

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Para o bom andamento da auditoria o auditado tambeacutem deveraacute atuar de forma a tender alguma premissas baacutesicas que satildeo

Colaborar para o bom andamento da execuccedilatildeo da auditoria

Manter-se isento de discriminaccedilatildeo ou receios indevidos

Prestar explicaccedilotildees que lhe forem solicitadas

Natildeo entrar em outros assuntos que forcem uma apresentaccedilatildeo de atividade ou documentos reservados de sua empresa ou natildeo ligados agrave auditoria

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Saber ouvir ou seja natildeo se adiantar ter certeza de que entendeu o que o auditor solicitou

No caso de qualquer duacutevida em relaccedilatildeo ao escopo da auditoria ou agrave validade de solicitaccedilotildees feitas pelos auditores solicitar imediatamente e antes de tomar qualquer accedilatildeo as explicaccedilotildees necessaacuterias

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR

Eis os principais problemas causados pelo Auditor

Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido Auditoria mal preparada em termos de conteuacutedo e

desenvolvimento ao longo do tempo Capacitaccedilatildeo inadequada dos auditores Ausecircncia de follow-up apoacutes a auditoria

Insuficiecircncia de tempo para conduccedilatildeo da auditoria

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 40: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

Descontraccedilatildeo

Agradecimentos pela colaboraccedilatildeo

Classificaccedilatildeo das natildeo-conformidades e observaccedilotildees

Acompanhamento de accedilotildees corretivas

Prazos

Confidencialidade

Parecer final

Menccedilatildeo ao relatoacuterio final

Esclarecimento de duacutevidas

Teacutermino da reuniatildeo de encerramento

REUNIAtildeO DE ENCERRAMENTO

Conteuacutedo formato e distribuiccedilatildeo do relatoacuterio Introduccedilatildeo sumaacuterio corpo do relatoacuterio confidencialidade e lista de distribuiccedilatildeo conclusatildeo anexos

Objetivo da auditoria e de forma sucinta a abrangecircncia e finalidade da auditoria

Nomes dos membros da equipe auditora Documentos e registros utilizados como referencial Nomes das pessoas responsaacuteveis pelo atendimento

Descriccedilatildeo dos fatos constatados fazendo uma separaccedilatildeo entre o que eacute natildeo conformidade do que eacute observaccedilatildeo eSugestotildees de melhorias para o aperfeiccediloamento das

atividades desenvolvidas

Plano de accedilatildeoO auditado deve ao receber o relatoacuterio de auditoria avaliar as

constataccedilotildees registradas para posteriormente estabelecer accedilotildees corretivas que possam eliminar as causas dos

problemas constatados

REALIZACcedilAtildeO DO RELATOacuteRIO DE AUDITORIA

COMPORTAMENTO DO AUDITOR O sucesso de uma auditoria estaacute diretamente ligado ao

comportamento do auditor e portanto devem ser seguidas algumas premissas

Estar preparado de forma a executar a auditoria Tentar prever ao maacuteximo situaccedilotildees possiacuteveis

Evitar apresentar surpresas ao auditado Discutir de forma a solucionar qualquer impasse

Buscar objetividade e obter dados reais evitar opiniotildees pessoais e soacute se basear em fatos concretos que possam ser evidenciados

Negociar os limites de interferecircncia e intrusatildeo Discutir com o auditado a necessidade de quebra de eventuais procedimentos de seguranccedila industrial ou equivalentes

COMPORTAMENTO DO AUDITOR Opinar em bases eacuteticas e de confianccedila Natildeo atacar as pessoas

e sim fatos concretos Ser claro em suas explicaccedilotildees e natildeo ter medo de falar a verdade

Motivar as pessoas das aacutereas auditadas para a melhoria

Mostrar ao auditado que a identificaccedilatildeo das natildeo conformidades tem como objetivo propiciar uma melhoria do sistema e natildeo uma puniccedilatildeo

Persuadir natildeo impor Mostrar ao auditado os riscos de natildeo conformidades dentro do SGA e portanto a necessidade de correccedilotildees no Sistema

COMPORTAMENTO DO AUDITOR DEVERES DO AUDITORDEVERES DO AUDITOR Eis alguns requisitos que um auditor deve conhecer

bull Conhecer os objetivos Caso os objetivos natildeo sejam compreendidos a

auditoria natildeo cumpriraacute a sua missatildeo O esforccedilo de saber o que tem a realizar eacute uma caracteriacutestica marcante do auditor

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer os Controles

Uma empresa trabalha em atividades baacutesicas Planejamento Organizaccedilatildeo e Controle

Para o auditor o controle tem particular importacircncia pois eacute uma ferramenta que indica como deve ser avaliado o niacutevel de satisfaccedilatildeo ao atendimento a um determinado processo em relaccedilatildeo aos seus requisitos

Ele deve conhecer como lidar com estes valores e saber quais satildeo estes controles existentes na empresa

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer o Escopo (Alcance da Auditoria) Eacute preciso compreender que soacute pode opinar a respeito da

populaccedilatildeo ou da parte que acaba de testar Natildeo se pode manifestar sobre o que natildeo examinou

Conhecer os Fatos Um fato concreto eacute uma ocorrecircncia real ou condiccedilatildeo efetiva

(algo que indiscutivelmente aconteceu) uma realidade absoluta ao contraacuterio de uma simples suposiccedilatildeo ou opiniatildeo E para natildeo dizer inequivocadamente ldquoeu verifiqueirdquo o auditor deve ter certeza de que de fato ldquoverificourdquo

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

COMPORTAMENTO DO AUDITORCOMPORTAMENTO DO AUDITOR

Conhecer os Efeitos A tendecircncia de atribuir valor a banalidades deve ser evitada Pra isto

ao deparar com um desvio o auditor deve fazer a pergunta ldquoQual eacute o efeito dissordquo

Se for desfavoraacutevel significativo e continuado sem duacutevida ele deve chamar a atenccedilatildeo da pessoa que tem o dever de corrigir o problema e que deve verificar se a correccedilatildeo foi feita

Conhecer as Pessoas Nas relaccedilotildees de trabalho deve-se praticar a empatia para com os

auditados colocando-se efetivamente no lugar destes Eles perceberatildeo sua empatia a apreciaratildeo e isso facilitaraacute a obtenccedilatildeo das informaccedilotildees necessaacuterias

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Comportamento na Fase de ConclusotildeesComportamento na Fase de Conclusotildees

Ao final da auditoria comentaacuterios adicionais devem ser efetuados quanto ao comportamento do auditor liacuteder

Agradecer a assistecircncia e hospitalidade recebida no Setor

Explicar que a avaliaccedilatildeo foi efetuada com base em amostras significativas das atividades executadas no Setor

Explicar que somente as discrepacircncias observadas e testemunhadas pelos funcionaacuterios do Setor seratildeo reportadas e que o relatoacuterio viraacute em breve

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Explicar que a ecircnfase necessaacuteria nos aspectos negativos natildeo significa que natildeo foram identificados aspectos positivos

Fornecer um resumo das observaccedilotildees de forma impessoal precisa e direta

Permitir o benefiacutecio da duacutevida

Discutir e acordar accedilotildees apropriadas para o follow-up

Apresentar relatoacuterio com as observaccedilotildees e recomendaccedilotildees apresentadas em linguagem impessoal direta clara e precisa sem surpresas Atenccedilatildeo deve ser dada a precisatildeo de nuacutemeros constatados

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Para o bom andamento da auditoria o auditado tambeacutem deveraacute atuar de forma a tender alguma premissas baacutesicas que satildeo

Colaborar para o bom andamento da execuccedilatildeo da auditoria

Manter-se isento de discriminaccedilatildeo ou receios indevidos

Prestar explicaccedilotildees que lhe forem solicitadas

Natildeo entrar em outros assuntos que forcem uma apresentaccedilatildeo de atividade ou documentos reservados de sua empresa ou natildeo ligados agrave auditoria

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Saber ouvir ou seja natildeo se adiantar ter certeza de que entendeu o que o auditor solicitou

No caso de qualquer duacutevida em relaccedilatildeo ao escopo da auditoria ou agrave validade de solicitaccedilotildees feitas pelos auditores solicitar imediatamente e antes de tomar qualquer accedilatildeo as explicaccedilotildees necessaacuterias

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR

Eis os principais problemas causados pelo Auditor

Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido Auditoria mal preparada em termos de conteuacutedo e

desenvolvimento ao longo do tempo Capacitaccedilatildeo inadequada dos auditores Ausecircncia de follow-up apoacutes a auditoria

Insuficiecircncia de tempo para conduccedilatildeo da auditoria

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 41: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

Conteuacutedo formato e distribuiccedilatildeo do relatoacuterio Introduccedilatildeo sumaacuterio corpo do relatoacuterio confidencialidade e lista de distribuiccedilatildeo conclusatildeo anexos

Objetivo da auditoria e de forma sucinta a abrangecircncia e finalidade da auditoria

Nomes dos membros da equipe auditora Documentos e registros utilizados como referencial Nomes das pessoas responsaacuteveis pelo atendimento

Descriccedilatildeo dos fatos constatados fazendo uma separaccedilatildeo entre o que eacute natildeo conformidade do que eacute observaccedilatildeo eSugestotildees de melhorias para o aperfeiccediloamento das

atividades desenvolvidas

Plano de accedilatildeoO auditado deve ao receber o relatoacuterio de auditoria avaliar as

constataccedilotildees registradas para posteriormente estabelecer accedilotildees corretivas que possam eliminar as causas dos

problemas constatados

REALIZACcedilAtildeO DO RELATOacuteRIO DE AUDITORIA

COMPORTAMENTO DO AUDITOR O sucesso de uma auditoria estaacute diretamente ligado ao

comportamento do auditor e portanto devem ser seguidas algumas premissas

Estar preparado de forma a executar a auditoria Tentar prever ao maacuteximo situaccedilotildees possiacuteveis

Evitar apresentar surpresas ao auditado Discutir de forma a solucionar qualquer impasse

Buscar objetividade e obter dados reais evitar opiniotildees pessoais e soacute se basear em fatos concretos que possam ser evidenciados

Negociar os limites de interferecircncia e intrusatildeo Discutir com o auditado a necessidade de quebra de eventuais procedimentos de seguranccedila industrial ou equivalentes

COMPORTAMENTO DO AUDITOR Opinar em bases eacuteticas e de confianccedila Natildeo atacar as pessoas

e sim fatos concretos Ser claro em suas explicaccedilotildees e natildeo ter medo de falar a verdade

Motivar as pessoas das aacutereas auditadas para a melhoria

Mostrar ao auditado que a identificaccedilatildeo das natildeo conformidades tem como objetivo propiciar uma melhoria do sistema e natildeo uma puniccedilatildeo

Persuadir natildeo impor Mostrar ao auditado os riscos de natildeo conformidades dentro do SGA e portanto a necessidade de correccedilotildees no Sistema

COMPORTAMENTO DO AUDITOR DEVERES DO AUDITORDEVERES DO AUDITOR Eis alguns requisitos que um auditor deve conhecer

bull Conhecer os objetivos Caso os objetivos natildeo sejam compreendidos a

auditoria natildeo cumpriraacute a sua missatildeo O esforccedilo de saber o que tem a realizar eacute uma caracteriacutestica marcante do auditor

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer os Controles

Uma empresa trabalha em atividades baacutesicas Planejamento Organizaccedilatildeo e Controle

Para o auditor o controle tem particular importacircncia pois eacute uma ferramenta que indica como deve ser avaliado o niacutevel de satisfaccedilatildeo ao atendimento a um determinado processo em relaccedilatildeo aos seus requisitos

Ele deve conhecer como lidar com estes valores e saber quais satildeo estes controles existentes na empresa

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer o Escopo (Alcance da Auditoria) Eacute preciso compreender que soacute pode opinar a respeito da

populaccedilatildeo ou da parte que acaba de testar Natildeo se pode manifestar sobre o que natildeo examinou

Conhecer os Fatos Um fato concreto eacute uma ocorrecircncia real ou condiccedilatildeo efetiva

(algo que indiscutivelmente aconteceu) uma realidade absoluta ao contraacuterio de uma simples suposiccedilatildeo ou opiniatildeo E para natildeo dizer inequivocadamente ldquoeu verifiqueirdquo o auditor deve ter certeza de que de fato ldquoverificourdquo

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

COMPORTAMENTO DO AUDITORCOMPORTAMENTO DO AUDITOR

Conhecer os Efeitos A tendecircncia de atribuir valor a banalidades deve ser evitada Pra isto

ao deparar com um desvio o auditor deve fazer a pergunta ldquoQual eacute o efeito dissordquo

Se for desfavoraacutevel significativo e continuado sem duacutevida ele deve chamar a atenccedilatildeo da pessoa que tem o dever de corrigir o problema e que deve verificar se a correccedilatildeo foi feita

Conhecer as Pessoas Nas relaccedilotildees de trabalho deve-se praticar a empatia para com os

auditados colocando-se efetivamente no lugar destes Eles perceberatildeo sua empatia a apreciaratildeo e isso facilitaraacute a obtenccedilatildeo das informaccedilotildees necessaacuterias

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Comportamento na Fase de ConclusotildeesComportamento na Fase de Conclusotildees

Ao final da auditoria comentaacuterios adicionais devem ser efetuados quanto ao comportamento do auditor liacuteder

Agradecer a assistecircncia e hospitalidade recebida no Setor

Explicar que a avaliaccedilatildeo foi efetuada com base em amostras significativas das atividades executadas no Setor

Explicar que somente as discrepacircncias observadas e testemunhadas pelos funcionaacuterios do Setor seratildeo reportadas e que o relatoacuterio viraacute em breve

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Explicar que a ecircnfase necessaacuteria nos aspectos negativos natildeo significa que natildeo foram identificados aspectos positivos

Fornecer um resumo das observaccedilotildees de forma impessoal precisa e direta

Permitir o benefiacutecio da duacutevida

Discutir e acordar accedilotildees apropriadas para o follow-up

Apresentar relatoacuterio com as observaccedilotildees e recomendaccedilotildees apresentadas em linguagem impessoal direta clara e precisa sem surpresas Atenccedilatildeo deve ser dada a precisatildeo de nuacutemeros constatados

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Para o bom andamento da auditoria o auditado tambeacutem deveraacute atuar de forma a tender alguma premissas baacutesicas que satildeo

Colaborar para o bom andamento da execuccedilatildeo da auditoria

Manter-se isento de discriminaccedilatildeo ou receios indevidos

Prestar explicaccedilotildees que lhe forem solicitadas

Natildeo entrar em outros assuntos que forcem uma apresentaccedilatildeo de atividade ou documentos reservados de sua empresa ou natildeo ligados agrave auditoria

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Saber ouvir ou seja natildeo se adiantar ter certeza de que entendeu o que o auditor solicitou

No caso de qualquer duacutevida em relaccedilatildeo ao escopo da auditoria ou agrave validade de solicitaccedilotildees feitas pelos auditores solicitar imediatamente e antes de tomar qualquer accedilatildeo as explicaccedilotildees necessaacuterias

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR

Eis os principais problemas causados pelo Auditor

Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido Auditoria mal preparada em termos de conteuacutedo e

desenvolvimento ao longo do tempo Capacitaccedilatildeo inadequada dos auditores Ausecircncia de follow-up apoacutes a auditoria

Insuficiecircncia de tempo para conduccedilatildeo da auditoria

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 42: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

COMPORTAMENTO DO AUDITOR O sucesso de uma auditoria estaacute diretamente ligado ao

comportamento do auditor e portanto devem ser seguidas algumas premissas

Estar preparado de forma a executar a auditoria Tentar prever ao maacuteximo situaccedilotildees possiacuteveis

Evitar apresentar surpresas ao auditado Discutir de forma a solucionar qualquer impasse

Buscar objetividade e obter dados reais evitar opiniotildees pessoais e soacute se basear em fatos concretos que possam ser evidenciados

Negociar os limites de interferecircncia e intrusatildeo Discutir com o auditado a necessidade de quebra de eventuais procedimentos de seguranccedila industrial ou equivalentes

COMPORTAMENTO DO AUDITOR Opinar em bases eacuteticas e de confianccedila Natildeo atacar as pessoas

e sim fatos concretos Ser claro em suas explicaccedilotildees e natildeo ter medo de falar a verdade

Motivar as pessoas das aacutereas auditadas para a melhoria

Mostrar ao auditado que a identificaccedilatildeo das natildeo conformidades tem como objetivo propiciar uma melhoria do sistema e natildeo uma puniccedilatildeo

Persuadir natildeo impor Mostrar ao auditado os riscos de natildeo conformidades dentro do SGA e portanto a necessidade de correccedilotildees no Sistema

COMPORTAMENTO DO AUDITOR DEVERES DO AUDITORDEVERES DO AUDITOR Eis alguns requisitos que um auditor deve conhecer

bull Conhecer os objetivos Caso os objetivos natildeo sejam compreendidos a

auditoria natildeo cumpriraacute a sua missatildeo O esforccedilo de saber o que tem a realizar eacute uma caracteriacutestica marcante do auditor

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer os Controles

Uma empresa trabalha em atividades baacutesicas Planejamento Organizaccedilatildeo e Controle

Para o auditor o controle tem particular importacircncia pois eacute uma ferramenta que indica como deve ser avaliado o niacutevel de satisfaccedilatildeo ao atendimento a um determinado processo em relaccedilatildeo aos seus requisitos

Ele deve conhecer como lidar com estes valores e saber quais satildeo estes controles existentes na empresa

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer o Escopo (Alcance da Auditoria) Eacute preciso compreender que soacute pode opinar a respeito da

populaccedilatildeo ou da parte que acaba de testar Natildeo se pode manifestar sobre o que natildeo examinou

Conhecer os Fatos Um fato concreto eacute uma ocorrecircncia real ou condiccedilatildeo efetiva

(algo que indiscutivelmente aconteceu) uma realidade absoluta ao contraacuterio de uma simples suposiccedilatildeo ou opiniatildeo E para natildeo dizer inequivocadamente ldquoeu verifiqueirdquo o auditor deve ter certeza de que de fato ldquoverificourdquo

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

COMPORTAMENTO DO AUDITORCOMPORTAMENTO DO AUDITOR

Conhecer os Efeitos A tendecircncia de atribuir valor a banalidades deve ser evitada Pra isto

ao deparar com um desvio o auditor deve fazer a pergunta ldquoQual eacute o efeito dissordquo

Se for desfavoraacutevel significativo e continuado sem duacutevida ele deve chamar a atenccedilatildeo da pessoa que tem o dever de corrigir o problema e que deve verificar se a correccedilatildeo foi feita

Conhecer as Pessoas Nas relaccedilotildees de trabalho deve-se praticar a empatia para com os

auditados colocando-se efetivamente no lugar destes Eles perceberatildeo sua empatia a apreciaratildeo e isso facilitaraacute a obtenccedilatildeo das informaccedilotildees necessaacuterias

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Comportamento na Fase de ConclusotildeesComportamento na Fase de Conclusotildees

Ao final da auditoria comentaacuterios adicionais devem ser efetuados quanto ao comportamento do auditor liacuteder

Agradecer a assistecircncia e hospitalidade recebida no Setor

Explicar que a avaliaccedilatildeo foi efetuada com base em amostras significativas das atividades executadas no Setor

Explicar que somente as discrepacircncias observadas e testemunhadas pelos funcionaacuterios do Setor seratildeo reportadas e que o relatoacuterio viraacute em breve

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Explicar que a ecircnfase necessaacuteria nos aspectos negativos natildeo significa que natildeo foram identificados aspectos positivos

Fornecer um resumo das observaccedilotildees de forma impessoal precisa e direta

Permitir o benefiacutecio da duacutevida

Discutir e acordar accedilotildees apropriadas para o follow-up

Apresentar relatoacuterio com as observaccedilotildees e recomendaccedilotildees apresentadas em linguagem impessoal direta clara e precisa sem surpresas Atenccedilatildeo deve ser dada a precisatildeo de nuacutemeros constatados

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Para o bom andamento da auditoria o auditado tambeacutem deveraacute atuar de forma a tender alguma premissas baacutesicas que satildeo

Colaborar para o bom andamento da execuccedilatildeo da auditoria

Manter-se isento de discriminaccedilatildeo ou receios indevidos

Prestar explicaccedilotildees que lhe forem solicitadas

Natildeo entrar em outros assuntos que forcem uma apresentaccedilatildeo de atividade ou documentos reservados de sua empresa ou natildeo ligados agrave auditoria

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Saber ouvir ou seja natildeo se adiantar ter certeza de que entendeu o que o auditor solicitou

No caso de qualquer duacutevida em relaccedilatildeo ao escopo da auditoria ou agrave validade de solicitaccedilotildees feitas pelos auditores solicitar imediatamente e antes de tomar qualquer accedilatildeo as explicaccedilotildees necessaacuterias

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR

Eis os principais problemas causados pelo Auditor

Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido Auditoria mal preparada em termos de conteuacutedo e

desenvolvimento ao longo do tempo Capacitaccedilatildeo inadequada dos auditores Ausecircncia de follow-up apoacutes a auditoria

Insuficiecircncia de tempo para conduccedilatildeo da auditoria

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 43: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

COMPORTAMENTO DO AUDITOR Opinar em bases eacuteticas e de confianccedila Natildeo atacar as pessoas

e sim fatos concretos Ser claro em suas explicaccedilotildees e natildeo ter medo de falar a verdade

Motivar as pessoas das aacutereas auditadas para a melhoria

Mostrar ao auditado que a identificaccedilatildeo das natildeo conformidades tem como objetivo propiciar uma melhoria do sistema e natildeo uma puniccedilatildeo

Persuadir natildeo impor Mostrar ao auditado os riscos de natildeo conformidades dentro do SGA e portanto a necessidade de correccedilotildees no Sistema

COMPORTAMENTO DO AUDITOR DEVERES DO AUDITORDEVERES DO AUDITOR Eis alguns requisitos que um auditor deve conhecer

bull Conhecer os objetivos Caso os objetivos natildeo sejam compreendidos a

auditoria natildeo cumpriraacute a sua missatildeo O esforccedilo de saber o que tem a realizar eacute uma caracteriacutestica marcante do auditor

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer os Controles

Uma empresa trabalha em atividades baacutesicas Planejamento Organizaccedilatildeo e Controle

Para o auditor o controle tem particular importacircncia pois eacute uma ferramenta que indica como deve ser avaliado o niacutevel de satisfaccedilatildeo ao atendimento a um determinado processo em relaccedilatildeo aos seus requisitos

Ele deve conhecer como lidar com estes valores e saber quais satildeo estes controles existentes na empresa

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer o Escopo (Alcance da Auditoria) Eacute preciso compreender que soacute pode opinar a respeito da

populaccedilatildeo ou da parte que acaba de testar Natildeo se pode manifestar sobre o que natildeo examinou

Conhecer os Fatos Um fato concreto eacute uma ocorrecircncia real ou condiccedilatildeo efetiva

(algo que indiscutivelmente aconteceu) uma realidade absoluta ao contraacuterio de uma simples suposiccedilatildeo ou opiniatildeo E para natildeo dizer inequivocadamente ldquoeu verifiqueirdquo o auditor deve ter certeza de que de fato ldquoverificourdquo

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

COMPORTAMENTO DO AUDITORCOMPORTAMENTO DO AUDITOR

Conhecer os Efeitos A tendecircncia de atribuir valor a banalidades deve ser evitada Pra isto

ao deparar com um desvio o auditor deve fazer a pergunta ldquoQual eacute o efeito dissordquo

Se for desfavoraacutevel significativo e continuado sem duacutevida ele deve chamar a atenccedilatildeo da pessoa que tem o dever de corrigir o problema e que deve verificar se a correccedilatildeo foi feita

Conhecer as Pessoas Nas relaccedilotildees de trabalho deve-se praticar a empatia para com os

auditados colocando-se efetivamente no lugar destes Eles perceberatildeo sua empatia a apreciaratildeo e isso facilitaraacute a obtenccedilatildeo das informaccedilotildees necessaacuterias

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Comportamento na Fase de ConclusotildeesComportamento na Fase de Conclusotildees

Ao final da auditoria comentaacuterios adicionais devem ser efetuados quanto ao comportamento do auditor liacuteder

Agradecer a assistecircncia e hospitalidade recebida no Setor

Explicar que a avaliaccedilatildeo foi efetuada com base em amostras significativas das atividades executadas no Setor

Explicar que somente as discrepacircncias observadas e testemunhadas pelos funcionaacuterios do Setor seratildeo reportadas e que o relatoacuterio viraacute em breve

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Explicar que a ecircnfase necessaacuteria nos aspectos negativos natildeo significa que natildeo foram identificados aspectos positivos

Fornecer um resumo das observaccedilotildees de forma impessoal precisa e direta

Permitir o benefiacutecio da duacutevida

Discutir e acordar accedilotildees apropriadas para o follow-up

Apresentar relatoacuterio com as observaccedilotildees e recomendaccedilotildees apresentadas em linguagem impessoal direta clara e precisa sem surpresas Atenccedilatildeo deve ser dada a precisatildeo de nuacutemeros constatados

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Para o bom andamento da auditoria o auditado tambeacutem deveraacute atuar de forma a tender alguma premissas baacutesicas que satildeo

Colaborar para o bom andamento da execuccedilatildeo da auditoria

Manter-se isento de discriminaccedilatildeo ou receios indevidos

Prestar explicaccedilotildees que lhe forem solicitadas

Natildeo entrar em outros assuntos que forcem uma apresentaccedilatildeo de atividade ou documentos reservados de sua empresa ou natildeo ligados agrave auditoria

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Saber ouvir ou seja natildeo se adiantar ter certeza de que entendeu o que o auditor solicitou

No caso de qualquer duacutevida em relaccedilatildeo ao escopo da auditoria ou agrave validade de solicitaccedilotildees feitas pelos auditores solicitar imediatamente e antes de tomar qualquer accedilatildeo as explicaccedilotildees necessaacuterias

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR

Eis os principais problemas causados pelo Auditor

Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido Auditoria mal preparada em termos de conteuacutedo e

desenvolvimento ao longo do tempo Capacitaccedilatildeo inadequada dos auditores Ausecircncia de follow-up apoacutes a auditoria

Insuficiecircncia de tempo para conduccedilatildeo da auditoria

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 44: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

COMPORTAMENTO DO AUDITOR DEVERES DO AUDITORDEVERES DO AUDITOR Eis alguns requisitos que um auditor deve conhecer

bull Conhecer os objetivos Caso os objetivos natildeo sejam compreendidos a

auditoria natildeo cumpriraacute a sua missatildeo O esforccedilo de saber o que tem a realizar eacute uma caracteriacutestica marcante do auditor

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer os Controles

Uma empresa trabalha em atividades baacutesicas Planejamento Organizaccedilatildeo e Controle

Para o auditor o controle tem particular importacircncia pois eacute uma ferramenta que indica como deve ser avaliado o niacutevel de satisfaccedilatildeo ao atendimento a um determinado processo em relaccedilatildeo aos seus requisitos

Ele deve conhecer como lidar com estes valores e saber quais satildeo estes controles existentes na empresa

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer o Escopo (Alcance da Auditoria) Eacute preciso compreender que soacute pode opinar a respeito da

populaccedilatildeo ou da parte que acaba de testar Natildeo se pode manifestar sobre o que natildeo examinou

Conhecer os Fatos Um fato concreto eacute uma ocorrecircncia real ou condiccedilatildeo efetiva

(algo que indiscutivelmente aconteceu) uma realidade absoluta ao contraacuterio de uma simples suposiccedilatildeo ou opiniatildeo E para natildeo dizer inequivocadamente ldquoeu verifiqueirdquo o auditor deve ter certeza de que de fato ldquoverificourdquo

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

COMPORTAMENTO DO AUDITORCOMPORTAMENTO DO AUDITOR

Conhecer os Efeitos A tendecircncia de atribuir valor a banalidades deve ser evitada Pra isto

ao deparar com um desvio o auditor deve fazer a pergunta ldquoQual eacute o efeito dissordquo

Se for desfavoraacutevel significativo e continuado sem duacutevida ele deve chamar a atenccedilatildeo da pessoa que tem o dever de corrigir o problema e que deve verificar se a correccedilatildeo foi feita

Conhecer as Pessoas Nas relaccedilotildees de trabalho deve-se praticar a empatia para com os

auditados colocando-se efetivamente no lugar destes Eles perceberatildeo sua empatia a apreciaratildeo e isso facilitaraacute a obtenccedilatildeo das informaccedilotildees necessaacuterias

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Comportamento na Fase de ConclusotildeesComportamento na Fase de Conclusotildees

Ao final da auditoria comentaacuterios adicionais devem ser efetuados quanto ao comportamento do auditor liacuteder

Agradecer a assistecircncia e hospitalidade recebida no Setor

Explicar que a avaliaccedilatildeo foi efetuada com base em amostras significativas das atividades executadas no Setor

Explicar que somente as discrepacircncias observadas e testemunhadas pelos funcionaacuterios do Setor seratildeo reportadas e que o relatoacuterio viraacute em breve

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Explicar que a ecircnfase necessaacuteria nos aspectos negativos natildeo significa que natildeo foram identificados aspectos positivos

Fornecer um resumo das observaccedilotildees de forma impessoal precisa e direta

Permitir o benefiacutecio da duacutevida

Discutir e acordar accedilotildees apropriadas para o follow-up

Apresentar relatoacuterio com as observaccedilotildees e recomendaccedilotildees apresentadas em linguagem impessoal direta clara e precisa sem surpresas Atenccedilatildeo deve ser dada a precisatildeo de nuacutemeros constatados

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Para o bom andamento da auditoria o auditado tambeacutem deveraacute atuar de forma a tender alguma premissas baacutesicas que satildeo

Colaborar para o bom andamento da execuccedilatildeo da auditoria

Manter-se isento de discriminaccedilatildeo ou receios indevidos

Prestar explicaccedilotildees que lhe forem solicitadas

Natildeo entrar em outros assuntos que forcem uma apresentaccedilatildeo de atividade ou documentos reservados de sua empresa ou natildeo ligados agrave auditoria

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Saber ouvir ou seja natildeo se adiantar ter certeza de que entendeu o que o auditor solicitou

No caso de qualquer duacutevida em relaccedilatildeo ao escopo da auditoria ou agrave validade de solicitaccedilotildees feitas pelos auditores solicitar imediatamente e antes de tomar qualquer accedilatildeo as explicaccedilotildees necessaacuterias

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR

Eis os principais problemas causados pelo Auditor

Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido Auditoria mal preparada em termos de conteuacutedo e

desenvolvimento ao longo do tempo Capacitaccedilatildeo inadequada dos auditores Ausecircncia de follow-up apoacutes a auditoria

Insuficiecircncia de tempo para conduccedilatildeo da auditoria

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 45: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer os Controles

Uma empresa trabalha em atividades baacutesicas Planejamento Organizaccedilatildeo e Controle

Para o auditor o controle tem particular importacircncia pois eacute uma ferramenta que indica como deve ser avaliado o niacutevel de satisfaccedilatildeo ao atendimento a um determinado processo em relaccedilatildeo aos seus requisitos

Ele deve conhecer como lidar com estes valores e saber quais satildeo estes controles existentes na empresa

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer o Escopo (Alcance da Auditoria) Eacute preciso compreender que soacute pode opinar a respeito da

populaccedilatildeo ou da parte que acaba de testar Natildeo se pode manifestar sobre o que natildeo examinou

Conhecer os Fatos Um fato concreto eacute uma ocorrecircncia real ou condiccedilatildeo efetiva

(algo que indiscutivelmente aconteceu) uma realidade absoluta ao contraacuterio de uma simples suposiccedilatildeo ou opiniatildeo E para natildeo dizer inequivocadamente ldquoeu verifiqueirdquo o auditor deve ter certeza de que de fato ldquoverificourdquo

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

COMPORTAMENTO DO AUDITORCOMPORTAMENTO DO AUDITOR

Conhecer os Efeitos A tendecircncia de atribuir valor a banalidades deve ser evitada Pra isto

ao deparar com um desvio o auditor deve fazer a pergunta ldquoQual eacute o efeito dissordquo

Se for desfavoraacutevel significativo e continuado sem duacutevida ele deve chamar a atenccedilatildeo da pessoa que tem o dever de corrigir o problema e que deve verificar se a correccedilatildeo foi feita

Conhecer as Pessoas Nas relaccedilotildees de trabalho deve-se praticar a empatia para com os

auditados colocando-se efetivamente no lugar destes Eles perceberatildeo sua empatia a apreciaratildeo e isso facilitaraacute a obtenccedilatildeo das informaccedilotildees necessaacuterias

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Comportamento na Fase de ConclusotildeesComportamento na Fase de Conclusotildees

Ao final da auditoria comentaacuterios adicionais devem ser efetuados quanto ao comportamento do auditor liacuteder

Agradecer a assistecircncia e hospitalidade recebida no Setor

Explicar que a avaliaccedilatildeo foi efetuada com base em amostras significativas das atividades executadas no Setor

Explicar que somente as discrepacircncias observadas e testemunhadas pelos funcionaacuterios do Setor seratildeo reportadas e que o relatoacuterio viraacute em breve

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Explicar que a ecircnfase necessaacuteria nos aspectos negativos natildeo significa que natildeo foram identificados aspectos positivos

Fornecer um resumo das observaccedilotildees de forma impessoal precisa e direta

Permitir o benefiacutecio da duacutevida

Discutir e acordar accedilotildees apropriadas para o follow-up

Apresentar relatoacuterio com as observaccedilotildees e recomendaccedilotildees apresentadas em linguagem impessoal direta clara e precisa sem surpresas Atenccedilatildeo deve ser dada a precisatildeo de nuacutemeros constatados

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Para o bom andamento da auditoria o auditado tambeacutem deveraacute atuar de forma a tender alguma premissas baacutesicas que satildeo

Colaborar para o bom andamento da execuccedilatildeo da auditoria

Manter-se isento de discriminaccedilatildeo ou receios indevidos

Prestar explicaccedilotildees que lhe forem solicitadas

Natildeo entrar em outros assuntos que forcem uma apresentaccedilatildeo de atividade ou documentos reservados de sua empresa ou natildeo ligados agrave auditoria

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Saber ouvir ou seja natildeo se adiantar ter certeza de que entendeu o que o auditor solicitou

No caso de qualquer duacutevida em relaccedilatildeo ao escopo da auditoria ou agrave validade de solicitaccedilotildees feitas pelos auditores solicitar imediatamente e antes de tomar qualquer accedilatildeo as explicaccedilotildees necessaacuterias

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR

Eis os principais problemas causados pelo Auditor

Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido Auditoria mal preparada em termos de conteuacutedo e

desenvolvimento ao longo do tempo Capacitaccedilatildeo inadequada dos auditores Ausecircncia de follow-up apoacutes a auditoria

Insuficiecircncia de tempo para conduccedilatildeo da auditoria

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 46: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

DEVERES DO AUDITOR DEVERES DO AUDITOR

Conhecer o Escopo (Alcance da Auditoria) Eacute preciso compreender que soacute pode opinar a respeito da

populaccedilatildeo ou da parte que acaba de testar Natildeo se pode manifestar sobre o que natildeo examinou

Conhecer os Fatos Um fato concreto eacute uma ocorrecircncia real ou condiccedilatildeo efetiva

(algo que indiscutivelmente aconteceu) uma realidade absoluta ao contraacuterio de uma simples suposiccedilatildeo ou opiniatildeo E para natildeo dizer inequivocadamente ldquoeu verifiqueirdquo o auditor deve ter certeza de que de fato ldquoverificourdquo

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

COMPORTAMENTO DO AUDITORCOMPORTAMENTO DO AUDITOR

Conhecer os Efeitos A tendecircncia de atribuir valor a banalidades deve ser evitada Pra isto

ao deparar com um desvio o auditor deve fazer a pergunta ldquoQual eacute o efeito dissordquo

Se for desfavoraacutevel significativo e continuado sem duacutevida ele deve chamar a atenccedilatildeo da pessoa que tem o dever de corrigir o problema e que deve verificar se a correccedilatildeo foi feita

Conhecer as Pessoas Nas relaccedilotildees de trabalho deve-se praticar a empatia para com os

auditados colocando-se efetivamente no lugar destes Eles perceberatildeo sua empatia a apreciaratildeo e isso facilitaraacute a obtenccedilatildeo das informaccedilotildees necessaacuterias

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Comportamento na Fase de ConclusotildeesComportamento na Fase de Conclusotildees

Ao final da auditoria comentaacuterios adicionais devem ser efetuados quanto ao comportamento do auditor liacuteder

Agradecer a assistecircncia e hospitalidade recebida no Setor

Explicar que a avaliaccedilatildeo foi efetuada com base em amostras significativas das atividades executadas no Setor

Explicar que somente as discrepacircncias observadas e testemunhadas pelos funcionaacuterios do Setor seratildeo reportadas e que o relatoacuterio viraacute em breve

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Explicar que a ecircnfase necessaacuteria nos aspectos negativos natildeo significa que natildeo foram identificados aspectos positivos

Fornecer um resumo das observaccedilotildees de forma impessoal precisa e direta

Permitir o benefiacutecio da duacutevida

Discutir e acordar accedilotildees apropriadas para o follow-up

Apresentar relatoacuterio com as observaccedilotildees e recomendaccedilotildees apresentadas em linguagem impessoal direta clara e precisa sem surpresas Atenccedilatildeo deve ser dada a precisatildeo de nuacutemeros constatados

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Para o bom andamento da auditoria o auditado tambeacutem deveraacute atuar de forma a tender alguma premissas baacutesicas que satildeo

Colaborar para o bom andamento da execuccedilatildeo da auditoria

Manter-se isento de discriminaccedilatildeo ou receios indevidos

Prestar explicaccedilotildees que lhe forem solicitadas

Natildeo entrar em outros assuntos que forcem uma apresentaccedilatildeo de atividade ou documentos reservados de sua empresa ou natildeo ligados agrave auditoria

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Saber ouvir ou seja natildeo se adiantar ter certeza de que entendeu o que o auditor solicitou

No caso de qualquer duacutevida em relaccedilatildeo ao escopo da auditoria ou agrave validade de solicitaccedilotildees feitas pelos auditores solicitar imediatamente e antes de tomar qualquer accedilatildeo as explicaccedilotildees necessaacuterias

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR

Eis os principais problemas causados pelo Auditor

Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido Auditoria mal preparada em termos de conteuacutedo e

desenvolvimento ao longo do tempo Capacitaccedilatildeo inadequada dos auditores Ausecircncia de follow-up apoacutes a auditoria

Insuficiecircncia de tempo para conduccedilatildeo da auditoria

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 47: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

COMPORTAMENTO DO AUDITORCOMPORTAMENTO DO AUDITOR

Conhecer os Efeitos A tendecircncia de atribuir valor a banalidades deve ser evitada Pra isto

ao deparar com um desvio o auditor deve fazer a pergunta ldquoQual eacute o efeito dissordquo

Se for desfavoraacutevel significativo e continuado sem duacutevida ele deve chamar a atenccedilatildeo da pessoa que tem o dever de corrigir o problema e que deve verificar se a correccedilatildeo foi feita

Conhecer as Pessoas Nas relaccedilotildees de trabalho deve-se praticar a empatia para com os

auditados colocando-se efetivamente no lugar destes Eles perceberatildeo sua empatia a apreciaratildeo e isso facilitaraacute a obtenccedilatildeo das informaccedilotildees necessaacuterias

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Comportamento na Fase de ConclusotildeesComportamento na Fase de Conclusotildees

Ao final da auditoria comentaacuterios adicionais devem ser efetuados quanto ao comportamento do auditor liacuteder

Agradecer a assistecircncia e hospitalidade recebida no Setor

Explicar que a avaliaccedilatildeo foi efetuada com base em amostras significativas das atividades executadas no Setor

Explicar que somente as discrepacircncias observadas e testemunhadas pelos funcionaacuterios do Setor seratildeo reportadas e que o relatoacuterio viraacute em breve

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Explicar que a ecircnfase necessaacuteria nos aspectos negativos natildeo significa que natildeo foram identificados aspectos positivos

Fornecer um resumo das observaccedilotildees de forma impessoal precisa e direta

Permitir o benefiacutecio da duacutevida

Discutir e acordar accedilotildees apropriadas para o follow-up

Apresentar relatoacuterio com as observaccedilotildees e recomendaccedilotildees apresentadas em linguagem impessoal direta clara e precisa sem surpresas Atenccedilatildeo deve ser dada a precisatildeo de nuacutemeros constatados

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Para o bom andamento da auditoria o auditado tambeacutem deveraacute atuar de forma a tender alguma premissas baacutesicas que satildeo

Colaborar para o bom andamento da execuccedilatildeo da auditoria

Manter-se isento de discriminaccedilatildeo ou receios indevidos

Prestar explicaccedilotildees que lhe forem solicitadas

Natildeo entrar em outros assuntos que forcem uma apresentaccedilatildeo de atividade ou documentos reservados de sua empresa ou natildeo ligados agrave auditoria

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Saber ouvir ou seja natildeo se adiantar ter certeza de que entendeu o que o auditor solicitou

No caso de qualquer duacutevida em relaccedilatildeo ao escopo da auditoria ou agrave validade de solicitaccedilotildees feitas pelos auditores solicitar imediatamente e antes de tomar qualquer accedilatildeo as explicaccedilotildees necessaacuterias

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR

Eis os principais problemas causados pelo Auditor

Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido Auditoria mal preparada em termos de conteuacutedo e

desenvolvimento ao longo do tempo Capacitaccedilatildeo inadequada dos auditores Ausecircncia de follow-up apoacutes a auditoria

Insuficiecircncia de tempo para conduccedilatildeo da auditoria

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 48: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Comportamento na Fase de ConclusotildeesComportamento na Fase de Conclusotildees

Ao final da auditoria comentaacuterios adicionais devem ser efetuados quanto ao comportamento do auditor liacuteder

Agradecer a assistecircncia e hospitalidade recebida no Setor

Explicar que a avaliaccedilatildeo foi efetuada com base em amostras significativas das atividades executadas no Setor

Explicar que somente as discrepacircncias observadas e testemunhadas pelos funcionaacuterios do Setor seratildeo reportadas e que o relatoacuterio viraacute em breve

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Explicar que a ecircnfase necessaacuteria nos aspectos negativos natildeo significa que natildeo foram identificados aspectos positivos

Fornecer um resumo das observaccedilotildees de forma impessoal precisa e direta

Permitir o benefiacutecio da duacutevida

Discutir e acordar accedilotildees apropriadas para o follow-up

Apresentar relatoacuterio com as observaccedilotildees e recomendaccedilotildees apresentadas em linguagem impessoal direta clara e precisa sem surpresas Atenccedilatildeo deve ser dada a precisatildeo de nuacutemeros constatados

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Para o bom andamento da auditoria o auditado tambeacutem deveraacute atuar de forma a tender alguma premissas baacutesicas que satildeo

Colaborar para o bom andamento da execuccedilatildeo da auditoria

Manter-se isento de discriminaccedilatildeo ou receios indevidos

Prestar explicaccedilotildees que lhe forem solicitadas

Natildeo entrar em outros assuntos que forcem uma apresentaccedilatildeo de atividade ou documentos reservados de sua empresa ou natildeo ligados agrave auditoria

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Saber ouvir ou seja natildeo se adiantar ter certeza de que entendeu o que o auditor solicitou

No caso de qualquer duacutevida em relaccedilatildeo ao escopo da auditoria ou agrave validade de solicitaccedilotildees feitas pelos auditores solicitar imediatamente e antes de tomar qualquer accedilatildeo as explicaccedilotildees necessaacuterias

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR

Eis os principais problemas causados pelo Auditor

Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido Auditoria mal preparada em termos de conteuacutedo e

desenvolvimento ao longo do tempo Capacitaccedilatildeo inadequada dos auditores Ausecircncia de follow-up apoacutes a auditoria

Insuficiecircncia de tempo para conduccedilatildeo da auditoria

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 49: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

COMPORTAMENTO DO AUDITOR

Explicar que a ecircnfase necessaacuteria nos aspectos negativos natildeo significa que natildeo foram identificados aspectos positivos

Fornecer um resumo das observaccedilotildees de forma impessoal precisa e direta

Permitir o benefiacutecio da duacutevida

Discutir e acordar accedilotildees apropriadas para o follow-up

Apresentar relatoacuterio com as observaccedilotildees e recomendaccedilotildees apresentadas em linguagem impessoal direta clara e precisa sem surpresas Atenccedilatildeo deve ser dada a precisatildeo de nuacutemeros constatados

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Para o bom andamento da auditoria o auditado tambeacutem deveraacute atuar de forma a tender alguma premissas baacutesicas que satildeo

Colaborar para o bom andamento da execuccedilatildeo da auditoria

Manter-se isento de discriminaccedilatildeo ou receios indevidos

Prestar explicaccedilotildees que lhe forem solicitadas

Natildeo entrar em outros assuntos que forcem uma apresentaccedilatildeo de atividade ou documentos reservados de sua empresa ou natildeo ligados agrave auditoria

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Saber ouvir ou seja natildeo se adiantar ter certeza de que entendeu o que o auditor solicitou

No caso de qualquer duacutevida em relaccedilatildeo ao escopo da auditoria ou agrave validade de solicitaccedilotildees feitas pelos auditores solicitar imediatamente e antes de tomar qualquer accedilatildeo as explicaccedilotildees necessaacuterias

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR

Eis os principais problemas causados pelo Auditor

Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido Auditoria mal preparada em termos de conteuacutedo e

desenvolvimento ao longo do tempo Capacitaccedilatildeo inadequada dos auditores Ausecircncia de follow-up apoacutes a auditoria

Insuficiecircncia de tempo para conduccedilatildeo da auditoria

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 50: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Para o bom andamento da auditoria o auditado tambeacutem deveraacute atuar de forma a tender alguma premissas baacutesicas que satildeo

Colaborar para o bom andamento da execuccedilatildeo da auditoria

Manter-se isento de discriminaccedilatildeo ou receios indevidos

Prestar explicaccedilotildees que lhe forem solicitadas

Natildeo entrar em outros assuntos que forcem uma apresentaccedilatildeo de atividade ou documentos reservados de sua empresa ou natildeo ligados agrave auditoria

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Saber ouvir ou seja natildeo se adiantar ter certeza de que entendeu o que o auditor solicitou

No caso de qualquer duacutevida em relaccedilatildeo ao escopo da auditoria ou agrave validade de solicitaccedilotildees feitas pelos auditores solicitar imediatamente e antes de tomar qualquer accedilatildeo as explicaccedilotildees necessaacuterias

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR

Eis os principais problemas causados pelo Auditor

Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido Auditoria mal preparada em termos de conteuacutedo e

desenvolvimento ao longo do tempo Capacitaccedilatildeo inadequada dos auditores Ausecircncia de follow-up apoacutes a auditoria

Insuficiecircncia de tempo para conduccedilatildeo da auditoria

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 51: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

COMPORTAMENTO DO AUDITADO

Saber ouvir ou seja natildeo se adiantar ter certeza de que entendeu o que o auditor solicitou

No caso de qualquer duacutevida em relaccedilatildeo ao escopo da auditoria ou agrave validade de solicitaccedilotildees feitas pelos auditores solicitar imediatamente e antes de tomar qualquer accedilatildeo as explicaccedilotildees necessaacuterias

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR

Eis os principais problemas causados pelo Auditor

Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido Auditoria mal preparada em termos de conteuacutedo e

desenvolvimento ao longo do tempo Capacitaccedilatildeo inadequada dos auditores Ausecircncia de follow-up apoacutes a auditoria

Insuficiecircncia de tempo para conduccedilatildeo da auditoria

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 52: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITOR

Eis os principais problemas causados pelo Auditor

Objetivo da Auditoria mal definido ou mal entendido Auditoria mal preparada em termos de conteuacutedo e

desenvolvimento ao longo do tempo Capacitaccedilatildeo inadequada dos auditores Ausecircncia de follow-up apoacutes a auditoria

Insuficiecircncia de tempo para conduccedilatildeo da auditoria

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 53: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

PROBLEMAS CAUSADOS PELO AUDITADO

Eis algumas situaccedilotildees que o Auditado pode comprometer a auditoria

Informaccedilotildees espontacircneas

Auto recomendaccedilatildeo

Os conflitos poliacuteticos internos

As divagaccedilotildees de ambas as partes

A ocultaccedilatildeo ou camuflagem de informaccedilotildees

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 54: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

CONCLUSAtildeO

A auditoria ambiental vista como instrumento destinado

a promover a educaccedilatildeo ambiental e tambeacutem a conscientizaccedilatildeo para a preservaccedilatildeo do meio ambiente (cultural artificial do trabalho e natural) fixa a necessidade de o fornecedor de bens ambientais prestarem contas com relaccedilatildeo aos naturais impactos produzidos determinando a responsabilidade social de cada um povo e governo para a qualidade do meio ambiente do desenvolvimento sustentaacutevel preservaccedilatildeo e proteccedilatildeo do meio ambiente

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 55: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

REFEREcircNCIAS

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS NORMA NBR ISO 190112002 ndash Diretrizes para auditorias ambientais de sistemas de gestatildeo da qualidade eou

ambiental Rio de Janeiro ABNT 2002

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS (ABNT) NBR ISO 14001Sistema de Gestatildeo Ambiental ndash Especificaccedilatildeo e Diretrizes para Uso Rio de Janeiro 1996

CAMPOS L M de S LERIacutePIO A de A Auditoria Ambiental uma ferramenta de gestatildeoSatildeo Paulo Atlas 2009

CERTIFIQUE CONSULTORES ASSOCIADOS Apostila de Auditoria AmbientalCertifiquaicombr

DrsquoAVIGNON A (et al) ROVERE E L (Coordenador) Manual de AuditoriaAmbiental Rio de Janeiro Qualitimark 2012

PAIVA P R Contabilidade ambiental evidenciaccedilatildeo dos gastos ambientais comtransparecircncia e focada na prevenccedilatildeo Satildeo Paulo Atlas 2003

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 56: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

REFEREcircNCIAS

FERREIRA Clementina Da contabilidade e do meio ambiente Lisboa Vislis Editora 2000

NUNES Joatildeo Paulo de Oliveira A contabilidade ambiental como forma de gestatildeo ndashestudo de caso em um hospital Trabalho de Conclusatildeo de Curso (Monografia) ndash Curso deCiecircncias Contaacutebeis Universidade Federal de Santa Catarina Florianoacutepolis 2006

TACHIZAWA T Gestatildeo ambiental e responsabilidade social corporativa estrateacutegias de negoacutecios focadas na realidade brasileira Satildeo Paulo Ed Atlas 2002 TINOCO J E P KRAEMER M E P Contabilidade e gestatildeo ambiental Satildeo Paulo Atlas 2004

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 57: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

Obrigado pela atenccedilatildeo

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106
Page 58: AUDITORIA AMBIENTAL Joselito Santos Abrantes Dr. Desenvolvimento Socioambiental Abril/2013

Obrigado pela atenccedilatildeo

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Slide 3
  • Slide 4
  • Slide 5
  • Slide 6
  • Slide 7
  • Slide 8
  • Slide 9
  • Slide 10
  • Slide 11
  • Slide 12
  • Slide 13
  • Slide 14
  • Slide 15
  • Slide 16
  • Slide 17
  • Slide 18
  • Slide 19
  • Slide 20
  • Slide 21
  • Slide 22
  • Slide 23
  • Slide 24
  • Slide 25
  • Slide 26
  • Slide 27
  • Slide 28
  • Slide 29
  • Slide 30
  • Slide 31
  • Slide 32
  • Slide 33
  • Slide 34
  • Slide 35
  • Slide 36
  • Slide 37
  • Slide 38
  • Slide 39
  • Slide 40
  • Slide 41
  • Slide 42
  • Slide 43
  • Slide 44
  • Slide 45
  • Slide 46
  • Slide 47
  • Slide 48
  • Slide 49
  • Slide 50
  • Slide 51
  • Slide 52
  • Slide 53
  • Slide 54
  • Slide 55
  • Slide 56
  • Slide 57
  • Slide 58
  • Slide 59
  • Slide 60
  • Slide 61
  • Slide 62
  • Slide 63
  • Slide 64
  • Slide 65
  • Slide 66
  • Slide 67
  • Slide 68
  • Slide 69
  • Slide 70
  • Slide 71
  • Slide 72
  • Slide 73
  • Slide 74
  • Slide 75
  • Slide 76
  • Slide 77
  • Slide 78
  • Slide 79
  • Slide 80
  • Slide 81
  • Slide 82
  • Slide 83
  • Slide 84
  • Slide 85
  • Slide 86
  • Slide 87
  • Slide 88
  • Slide 89
  • Slide 90
  • Slide 91
  • Slide 92
  • Slide 93
  • Slide 94
  • Slide 95
  • Slide 96
  • Slide 97
  • Slide 98
  • Slide 99
  • Slide 100
  • Slide 101
  • Slide 102
  • Slide 103
  • Slide 104
  • Slide 105
  • Slide 106