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Auditoria das cooperativas de crédito no Brasil case” Cnac Os desafios da auditoria cooperativa e a contribuição da auditoria especializada Seminário Internacional: Regulación y Supervisión de Cooperativas de Ahorro Y Crédito em América Latina y el Caribe especializada Alexandre Euzebio Silva 06I07 Junho de 2013 São Paulo, Brasil

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Auditoria das cooperativas de crédito no Brasil

“case” Cnac

Os desafios da auditoria cooperativa e

a contribuição da auditoria

especializada

Seminário Internacional: Regulación y Supervisión de Cooperativas de Ahorro Y Crédito em América Latina y el Caribe

especializada

Alexandre Euzebio Silva

06I07

Junho de 2013

São Paulo, Brasil

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Agenda

Constituição, governança, objetivos e independência da Cnac

Atuação, organização e estrutura da Cnac

Enfoque de auditoria e sistema de qualidade da Cnac

Contribuição da auditoria especializada

11

22

44

55

Alguns números da auditoria cooperativa no Brasil

estrutura da Cnac especializada

Desafios da auditoria cooperativa

1Seminário Internacional - 06|07 de Junho de 2013 - São Paulo, Brasil

33 66

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Um pouco da base normativa

Resolução CMN 3.198 - Regulamentou a atividade de auditoria independente em instituições financeiras, definindo critérios sobre independência, substituição periódica do auditor, obrigatoriedade para criação de comitê de auditoria e exame de certificação técnica

Resolução CMN 3.442 - Ampliou e ratificou o papel de supervisão auxiliar para cooperativas centrais, determinou a obrigatoriedade de auditoria externa para cooperativas de crédito e permitiu a constituição de entidade de auditoria cooperativa (EAC)

Lei Complementar 130 - Instituiu o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC),

2004

2007

Sín

tese

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édito

2Seminário Internacional - 06|07 de Junho de 2013 - São Paulo, Brasil

Lei Complementar 130 - Instituiu o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC), fortaleceu o papel das entidades cooperativas de terceiro piso e outorgou/confirmou ao CMN a competência para regulamentação de auditoria em cooperativas de crédito

Circular BCB 3.467 - Dispôs sobre relatórios adicionais de auditoria externa (ex: controles internos) a serem preparados pelo auditor no contexto de seu trabalho de auditoria das demonstrações contábeis

Resolução CMN 3.859 - Substituiu a Resolução CMN 3.442, porém não alterou de forma substancial, questões voltadas para auditoria externa nas cooperativas de crédito

2009

2009

2010

Sín

tese

sob

re a

reg

ulam

enta

ção

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tivid

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em c

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e cr

édito

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Constituição da Cnac

� Sociedade cooperativa de 3º grau (Confederação)

� Assembleia geral de constituição realizada em 09 de agosto de 2007

� Autorização para funcionamento em 11 de outubro

3Seminário Internacional - 06|07 de Junho de 2013 - São Paulo, Brasil

� Autorização para funcionamento em 11 de outubro de 2007

� Atuação em todo território nacional

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Independência da Cnac

� Conselho de Administração formado por 3 membros efetivos (presidente, vice e vogal)

� As confederações tem assento no Conselho de Administração

� Assegurado rodízio na presidência e vice-presidência

� Atendimento às disposições da Resolução CMN 3.198/04

� Substituição periódica

� Vedada a participação de associado nas auditorias

� Vedada a contratação de auditores por

Resolução CMN 3.859/10 Estatuto Social da Cnac

4Seminário Internacional - 06|07 de Junho de 2013 - São Paulo, Brasil

presidência

� Atuação do Conselho com foco estratégico e institucional

� Reuniões bimestrais

� Previsão de executivo com “status” de diretor

� Requisitos para contratação do diretor e corpo gerencial

� “Blindagem” para o diretor e corpo gerencial na execução dos trabalhos técnicos

� Vedada a contratação de auditores por um prazo de 1 ano

� Não será aceita auditoria em cooperativa que apresente com relação à Cnac:

(1) vínculo societário direto

(2) membro de órgão estatutário

(3) empregado ou prestador de serviço

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Governança

Assembleia Geral

Órgão supremo

Diretrizes gerais

Eleição dos conselheiros

Conselho de Administração

Gestão institucional

Diretrizes estratégicas

Contratação do diretor

Conselho Fiscal

Supervisão

Cumprimento de diretrizes

Quadro de profissionais: 64

4Seminário Internacional - 06|07 de Junho de 2013 - São Paulo, Brasil

Diretor (1)

Gestão técnica

Gestão administrativa

Controle de qualidade

Assistentes (1) Assistentes (2) Assistentes (1)

Auditores (9) Auditores (23) Auditores (14)Gestão de

qualidade (1)

Gerentes (1) Gerentes (3) Gerentes (3)Administrativo (5)

Escritório de São Paulo

Escritório de Belo Horizonte

Escritório de Porto Alegre

Serviços centralizados

Jurídico¹

Especialista em sistemas¹

Serviços de auditoria das demonstrações contábeis

¹Serviços terceirizados

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Objetivo dos trabalhos

Relatório de auditoria expressando sua opinião sobre

as demonstrações contábeis

Avaliação dos controles internos, sistemas da informação e gerenciamento de riscos

Cumprimento dos dispositivos

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

CONTROLES INTERNOS

Auditoria nas Cooperativas de

Crédito

4Seminário Internacional - 06|07 de Junho de 2013 - São Paulo, Brasil

Cumprimento dos dispositivos legais e regulamentares com

reflexos relevantes nas operações ou contabilidade

CUMPRIMENTO DE NORMAS

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Asseguração Razoável

Avaliação da adequação e qualidade das operações

registradas na carteira de crédito

Objetivos secundários decorrentes do trabalho de auditoria das demonstrações contábeis

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Atuação da Cnac

93 C.C.27%

66 C.C.18%

113 C.C.20%

Seminário Internacional - 06|07 de Junho de 2013 - São Paulo, Brasil

27%

361 C.C.22%

Região C.C. Cnac %

Norte 66 12 18%

Nordeste 113 23 20%

Sudeste 561 231 41%

Centro 93 25 27%

Sul 361 79 22%

Total 1.194 370 31%

C.C. - Cooperativas de CréditoDados de 2012

Porto Alegre/RS

São Paulo/SP

Belo Horizonte/MG

561 C.C.41%

Escritórios regionais da Cnac (Sede em São Paulo)Equipe avançada que se reporta a um escritório regional

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Perfil das singulares auditadas

Escritórios da Cnac 2012

Escritório de São Paulo 78

Escritório de Belo Horizonte 177

Escritório de Porto Alegre 115

Total 370

Singulares auditadas por escritório

Perfil das Singulares Auditadas

Crédito Rural6%

Micro e Peq.Empresário

4%

Empresário2%

ProfissionalLiberal

2%

Livre Admissão46%

Setror Privado19%

Comerciante11%

Servidor Público10%

Seminário Internacional - 06|07 de Junho de 2013 - São Paulo, Brasil

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Representação da Cnac

Dados de 2012 (dados - BCB/OCB/Cnac) C.C¹ Cnac ∆%

Cooperativas de Crédito 1.194 370 31%

Unidade de Atendimento 3.726 1.940 52%

Ativos Totais 38,21² 19,03¹ 50%

% de representação (market share) da Cnac no cooperativismo de crédito brasileiro

“audita 62% das 100 maiores cooperativas de crédito brasileiras”

Ativos Totais 38,21² 19,03¹ 50%

Operações de Crédito 23,14² 11,55¹ 50%

Depósitos 20,62² 11,61¹ 56%

Patrimônio Líquido 8,33² 3.90¹ 47%

Cooperados 5.4³ 3,1² 57%

1 - Cooperativas de Crédito 2 - em bilhões de USD (cotação de 17/05/13: R$ 2,038) 3 - em milhões de cooperados

C.C. - Cooperativas de CréditoDados de 2012

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Firmas de auditoria atuando em C.C.¹

Firmas de auditoria Qtd CC¹ %

Cooperativas - 1.216 100%

Cnac 1 (372) 30%

Sub - 844 70%

Big Four 4 34 4%Big Four 4 34 4%

Médias 1 3 -

Micro e Pequenas 53 584 69%

Pessoas físicas 44 233 27%

1 - Cooperativas de Crédito Dados UNICADMaio de 2013

Seminário Internacional - 06|07 de Junho de 2013 - São Paulo, Brasil

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Enfoque de auditoria

Confederações

Rel

ató

rio

sAvaliação do Risco de Auditoria

Resposta aos Riscos

Relatórios

Aceitação e continuação dos

trabalhos

Definição da estratégia global

de auditoria

Identificação e avaliação dos

Elaboração do plano de auditoria

Determinação da extensão dos

testes

Execução do plano de auditoria

Avaliação das evidências de

auditoria

Comunicação final com

responsáveis pela

Revisão final das demonstrações

contábeis

Enfoque de auditoria - Cnac

Confederações - Back Office:Centralização de serviços como contabilidade, TI, sistemas aplicativos, processamento e arrecadação de tributos, folha de pagamento e outros

Centrais - Middle Office:Supervisão auxiliar, gestão de riscos, auditoria interna, controles internos e

Organização Sistêmica(Fontes de Evidências de Auditoria)

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ítica

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3

RDR¹,² plano de auditoria

Documentação do trabalho

executado

responsáveis pela governança

Modificações no relatório de

auditoria

Entendimento e avaliação dos

controles internos

Conclusão da fase de avaliação

de riscos

Documentação final de auditoria

Obtenção de representações

formais

Atualização contínua do planejamento e plano de auditoria

Comunicação com os responsáveis pela governança

Gerenciamento dos trabalhos e controle de qualidade

controles internos e compliance

Singulares - Front Office:Relacionamento com cooperados, cadastro, captação, operações de crédito, investimentos, gastos e despesas gerais e operação de produtos e serviços

Ver

tica

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Pol

ítica

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Back

Off

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1 - Risco de Distorção Relevante (RDR) 2 - Avaliação de riscos em dois níveis:

• riscos generalizados no nível da cooperativa (entidade) • riscos inerentes e de controles no nível das afirmações (saldos, transações e divulgações)

3 - Fontes de evidências sistêmicas (organização prestadora de serviços)

4

Seminário Internacional - 06|07 de Junho de 2013 - São Paulo, Brasil

4 - Objetivo da auditoria e fontes de evidência específica

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Enfoque de auditoria

Riscos generalizados(Nível da governança)

Riscos específicos(Nível das transações)

Enfoque: “De cima para baixo”

Controles abrangentes

No nível sistêmico (Centrais e Confederações)

No nível da cooperativa

Controles específicos

No nível sistêmico (Centrais e Confederações)

No nível da cooperativa

Iden

tific

ação

Iden

tific

ação

Cooperativa Cooperativa

(Visão para fonte de evidência de auditoria partindo da organização sistêmica)

Controles típicos

Recursos humanos

Prevenção para fraudes

Gestão de riscos

Controles gerais de TI

Transgressão da administração

Controles típicos

Políticas e procedimentos

Aplicativos (travas e outros)

Segregação de tarefas

Limites e atribuições

Conciliações

Ambiente de Controle(Controles gerais de TI)

Gestão de RiscosMonitoramento

Sistemas da Informação(Controle em aplicativos)

Atividades de Controle

COSO (NBC TA - 315)

Seminário Internacional - 06|07 de Junho de 2013 - São Paulo, Brasil

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Ambiente de Controle

Conselho de

Conselho Fiscal

Supervisão Auxiliar (Cooperativa

Central)

Auditoria Externa

Banco Central do Brasil (Supervisão)

• Fiscalização das operações, atividades e serviços

• Atribuições especiais das centrais | Escopo pré-acordado | Art. 22, Res. CMN 3859/10, Circ. BC 3400/09, Carta Circ. BC 3337/09

• Auditoria das demonstrações contábeis | Capítulo VI, Res. CMN 3859/10

• Supervisão bancária direta e com base na confiança de informações auditadas | Desuc | LC 130/09 | “ Paper BIS”

Enfoque de auditoria

Seminário Internacional - 06|07 de Junho de 2013 - São Paulo, Brasil

Coop. Crédito

• Negócios (produtos e serviços) | Normas, políticas e regramento interno ou sistêmico

Controle Interno”Compliance”

Auditoria Interna

Conselho de Administração

Gestão de Riscos (Mercado,

Operacional e Crédito)

• Monitoramento do grau de exposição à riscos | Identificação e avaliação | Entidades - outros pisos

• Mapeamento de processos e implantação de controles | Aderência à normas e disseminação da cultura | Entidades - outros pisos

• Verificação independente do grau de exposição à riscos e adequação da estrutura de controles internos e “compliance” | Res. CMN 2554/98

• Responsável pela governança da cooperativa | Supervisão de executivos | Livre admissão (art. 18, Res. CMN 3859/10

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Ambiente de

Controle

Estrutura que dê suporte aos Cooperados e outros atores

Conselho de Administração Apoio na definição de metas de

longo prazo, suporte na definição dos objetivos estratégicos,

monitoramento dos gestores para garantir que a cooperativa seja

Estrutura que dê suporte ao Conselho de Administração

Comitê de AuditoriaMonitorar a integridade das demonstrações contábeis, o controle da gestão e o

Estrutura que dê suporte à Gestão da Cooperativa

Gestão de RiscosIdentificação, avaliação e

classificação de riscos

Controles Internos

Enfoque de auditoria

Seminário Internacional - 06|07 de Junho de 2013 - São Paulo, Brasil

garantir que a cooperativa seja perene (dar conselho à gestão)

Conselho Fiscal

Fiscalizar os atos dos gestores

e o cumprimento dos seus deveres legais e estatutários

o controle da gestão e o desempenho das

auditorias internas e EAC

Auditoria Interna e Supervisão Auxiliar

Verificação dos riscos, controles internos,

aderência às normas internas e marcos

regulatórios

Controles InternosDeterminação dos controles internos que respondam aos

riscos identificados

“Compliance”Criação do ambiente e cultura de

cumprimento de marcos regulatórios e normas

relacionadas a princípios e valores

JurídicoIdentificação e interpretação de leis/normas que impactam os

negócios.

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Contribuições da auditoria especializada

Exercício RelatóriosCom

Modificações%

2007 441 85 20%

2008 459 127 28%

2009 462 71 15%

2010 429 51 12%

2011 403 37 9%

25¹

Contribuições Usuários

Cooperados

Entidades Fiscais e Normativas

Transparência

Comparabilidade

“Overview” dos trabalhos

Seminário Internacional - 06|07 de Junho de 2013 - São Paulo, Brasil

2012 370 25¹ 7%

Materialidade para opinião: 5% do Patrimônio Líquido

Distorções nas Demonstrações Contábeis (2012)

¹Distorção factual e julgamento: USD 1.90 milhões

Distorção factual e julgamento: USD 4.62 milhões

Distorção projetada: USD 41.25 milhões

% das sobras antes das destinações: 9%

Acompanhamento/Desempenho

Normativas

Sociedade em Geral

Fornecedores, Bancos Cooperativos e FundosCredibilidade

Comparabilidade

FGcoop?Redução da assimetria da informação

Dados de 2012

• Não foram considerados os pareceres intermediários (data-base de 30-06)

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Contribuições da auditoria especializada

� Objetivos estratégicos

� Eficácia e eficiência das operações

� Confiabilidade dos relatórios financeiros

� Conformidade com a legislação e regulamentos aplicáveis

ObjetivosAmbiente de

ControleAvaliação de Riscos

Atividade de Controle

Informação e

COSO Controle Interno

Seminário Internacional - 06|07 de Junho de 2013 - São Paulo, Brasil

regulamentos aplicáveis

Unidades de Atendimento

Cooperativas Centrais

Confederações

Informação e Comunicação

Cooperativas Singulares

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Contribuições da auditoria especializada

Ambiente de

Controle

� Implantar procedimentos que garantam a integridade e os valores éticos da administração de forma a evitar distorções nas demonstrações

� Rever as estruturas administrativas e operacionais visando melhorias nos processos de segregação das funções chaves/críticas (usar a estrutura verticalizada - 2 ou 3 níveis)

� Rever a formação profissional e as atribuições dos

Alguns exemplos:

Seminário Internacional - 06|07 de Junho de 2013 - São Paulo, Brasil

� Rever a formação profissional e as atribuições dos contadores adequando ao nível exigido para instituições financeiras

� Elaborar plano de capacitação com foco na área contábil

� Melhorar o processo de delegação de autoridade e responsabilidade (contratação de profissionais qualificados e supervisão contínua e eficaz de executivos)

� Melhorar na administração o conhecimento e entendimento estratégico/negócios (mercado financeiro)

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Contribuições da auditoria especializada

Ambiente de

Controle

� Elaborar procedimentos para análise e mapeamentos dos riscos visando a adequada elaboração e reporte das demonstrações contábeis devido a fatores de riscos (ex: rápido crescimento, mudança de software e tecnologia, modelos de negócios, novos produtos e serviços, necessidades de resultados, processos de incorporações, expansão de área de ação)

Avaliação de

Riscos

Alguns exemplos:

Seminário Internacional - 06|07 de Junho de 2013 - São Paulo, Brasil

expansão de área de ação)

� Melhorar estrutura e entendimentos dos riscos de negócios especialmente relativo ao risco de crédito (destaque para cooperativas abertas e empresários) - usar a estrutura verticalizada em 2 ou 3 níveis

� Estruturar áreas e processos para identificação, gestão e monitoramento do risco de fraude

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Contribuições da auditoria especializada

Ambiente de

Controle

� Elaborar e implantar políticas e controles (sistemas/manuais) para tratar e identificar os grupos econômicos que operam com as cooperativas

� Implantar controles automáticos para liberação, classificação e liquidação de operações de crédito (atenção às operações de mesmo cliente - arrasto)

Atividade de

Controle

Alguns exemplos:

Seminário Internacional - 06|07 de Junho de 2013 - São Paulo, Brasil

� Mapear, identificar e controlar as operações que qualificam o ato não cooperativo

� Implantar acompanhamento sistemático dos resultados (metas, projeções e orçamentos)

� Implantar processo sistemático de revisão das demonstrações contábeis finais

� Rever a eficácia dos controles de conciliações, composições de saldos, lançamentos atípicos, ajustes e estornos

Controle

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Contribuições da auditoria especializada

Ambiente de

Controle

� Melhorar controles de acompanhamentos das unidades de atendimento

� Melhorar os controles (automáticos) para análise e cumprimentos dos limites e regras operacionais

� Implantação e revisão de fluxos de caixas projetados (impairment)

Atividade de

Controle

Alguns exemplos:

Seminário Internacional - 06|07 de Junho de 2013 - São Paulo, Brasil

(impairment)

� Melhorar os critérios de classificação e controle de ativos intangíveis

Controle

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Contribuições da auditoria especializada

Ambiente de

Controle

� Implantar controle de validação nos processos de captura e tratamento das informações contábeis entre sistemas operacionais e contábil

� Desenvolver e melhorar os relatórios financeiros disponibilizados pelos sistemas contábeis

� Melhorar os relatórios de acompanhamento (operações de

Informação e

Comunicação

Alguns exemplos:

Seminário Internacional - 06|07 de Junho de 2013 - São Paulo, Brasil

� Melhorar os relatórios de acompanhamento (operações de crédito) que dão suporte aos registros contábeis

� Desenvolver e implantar políticas para publicação dos relatórios da administração e demonstrações contábeis (datas, prazos, locais, forma de divulgação e outros)

� Melhorar a qualidade das informações para estimativa de valorização das informações contábeis (advogados e especialistas)

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Contribuições da auditoria especializada

Ambiente de

Controle

� Melhorar os manuais de contabilidade, no tocante a qualidade dos registros e formalidades da documentação suporte

� Melhorar os processos de trilhas de auditoria e trilhas de registros e transações

� Desenvolver controles de segurança da informação

Informação e

Comunicação

Alguns exemplos:

Seminário Internacional - 06|07 de Junho de 2013 - São Paulo, Brasil

� Desenvolver controles de segurança da informação (controle de acessos aos aplicativos e banco de dados), backup e contingência tecnológica

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Contribuições da auditoria especializada

Ambiente de

Controle

� Rever a estratégia das auditorias internas para foco em riscos e auditoria de sistemas

� Melhorar o enfoque do Conselho Fiscal tornando mais atuante e com maior autonomia e qualificação contábil

� Definir política visando maior envolvimento do Conselho Fiscal nos processos de auditoria interna e externa

Alguns exemplos:

Seminário Internacional - 06|07 de Junho de 2013 - São Paulo, Brasil

Fiscal nos processos de auditoria interna e externa

� Implantar Comitê de Auditoria visando melhorar (1) enfoque, autonomia e independência das auditorias internas e externas e (2) encaminhamento dos apontamentos efetuados - usar a estrutura verticalizada em 2 ou 3 níveis

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Desafios da auditoria cooperativa

Dimensão Externa

Dimensão Interna

ReconhecimentoReconhecimento da Cnac como entidade estratégica do SNCC

Integração ao planejamento estratégico de crescimento sustentável do cooperativismo

Oportunidade de enfrentar os

desafios

Oportunidade de enfrentar os

desafios

Des

afio

s da

Cna

c

ConcorrênciaTratamento igual aos

desiguais

Mercado de pequena e média firma

Promoção de serviços Autoridade (“blindagem”)

Ampliação dos serviços de asseguração

Revisão do nível de asseguração necessária

Viabilização de economia de escala e escopo

Gestão e PessoasConsolidação da totalidade das cooperativas

Governança (independência)

Alinhamento estratégico (qualidade x custo)

Recursos orçamentários (fontes de financiamento)

Contratação e manutenção de profissionais (condições e remuneração)

Seminário Internacional - 06|07 de Junho de 2013 - São Paulo, Brasil

Dimensão Cooperativa

Reforçar o diferencial de EAC

Reforçar o diferencial de EAC

Des

afio

s da

Cna

c

média firma

Estrutura diferente de custos, clientes e

societária

ContrataçãoPolítica e critérios de

contratação

Custo como fator decisão

Conflito de interesses

Critérios para substituição do auditor

remuneração)

Dimensão geográfica

Processos e Tecnologia Automação de processo

Atendimento às normas internacionais de auditoria (aumento de horas)

Consolidação do controle de qualidade

Governança Investir em atividade que não é o “core

business” / gera desconforto para administração

Alinhar expectativas e nível de entendimento do trabalho do auditor (valor agregado)

Apresentação necessária para o cooperado (adequada ou conformidade)

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Mensagem

“Sucesso não é o final, fracasso não é fatal: é a coragem para continuar que conta”

Seminário Internacional - 06|07 de Junho de 2013 - São Paulo, Brasil

(Sir Winston Churchill)

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