AUDITORIA/ VERIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE LEGAL

MAUSER GROUP UNIDADE MATÃO/SP

Página 1 de 24 BMN da Comma Consultoria em Meio Ambiente Ltda.

Av. Padre Anchieta, 252, Bloco A, Sala 62 – Bairro Jardim – Santo André/SP – CEP 09090-710 (11) 4901 0404 (11) 98339 4588 (11) 7800 5343 - www.bmn.com.br; e-mail: [email protected]

AUDITORIA/ VERIFICAÇÃO

DE

CONFORMIDADE

LEGAL

NBR ISO 14001:2004

Realizado por: Nilton Comma Data: Fevereiro de 2014




RELATÓRIO DE AUDITORIA DE CONFORMIDADE LEGAL

Organização Mauser do Brasil Embalagens Industriais S/A - Unidade Matão/SP

Atividade Fabricação de máquinas para indústria de bebidas

Endereço Via Augusto Bambozzi,780 - Bairro Boa Vista - CEP 01599-200 - Matão/SP

Tipo de auditoria Auditoria de Conformidade Legal

Data da auditoria 4, 5, 6 e 7 de fevereiro de 2014.

Norma auditada NBR ISO 14001:2004

Auditor Líder Nilton Gomes da Comma

Responsável Elisane T. Hernandes, Mônica Gugliota, e Wagner F. da Costa

ÍNDICE

1. Sumário Executivo..................................................................pag. 3

2. Legislações de Meio Ambiente Conformes e Não Conformes ................................................................................................pag. 3

3. Resumo Geral das Legislações Não Conformes ...............................................................................................pag. 22

4. Conclusão..............................................................................pag. 24




1 - SUMÁRIO EXECUTIVO

No dia especificado a empresa Mauser Group - Unidade Matão/SP, foi submetida a uma Auditoria de Conformidade Legal, pelo Auditor Líder da BMN Consultoria.

Esta avaliação foi composta de uma análise do Banco de Legislação PlanLeg, utilizando-se como critério de auditoria o requisito 4.5.2 da Norma NBR ISO 14001:2004.

A referida auditoria foi realizada por um Auditor Líder, apoiado por Mônica Gugliota; Elisane T. Hernandes e Wagner F. da Costa, Responsáveis pela Gestão Integrada, e Técnico de Segurança e Meio Ambiente, respectivamente.

O trabalho foi conduzido através da seleção por temas existentes na planilha de legislação da empresa, verificando-se cada diploma legal (legislação), sua aplicabilidade e evidências do atendimento ou não.

No escopo também foi analisado se havia alguma legislação aplicável que eventualmente pudesse não estar contemplada no Banco de Legislação.

Este processo não requer reunião de abertura, nem tampouco condução de entrevistas, a não ser os questionamentos aos próprios envolvidos.

Foram avaliadas 100% (cem por cento) da legislação contida no Banco de Legislação, sendo elas com ou sem obrigação, denominadas de REAL e POTENCIAL, respectivamente.

2. LEGISLAÇÕES DE MEIO AMBIENTE - ISO 14001:2004.

2.1) (Lei 997/76, Decreto 8468/76, Decreto 47397/02, Decreto 47400/02 e Resolução Conama 237/97) - Licença de Instalação e Operação CETESB. NÃO CONFORME A não conformidade está relacionada com o não atendimento da condicionante 2 constante na LO 28003239, relativa a medição de ruído e vibração. ------------------------------------------- Foi evidenciado que a empresa possui as seguintes Licenças de Operação expedidas pela CETESB: LO1. Número 28002912, expedida em 09/06/2011 e válida até 09/06/2015. A referida Licença de Operação foi concedida para uma área total de 11.921,58 m2 e horário de funcionamento das 7 ás 16:18h. Nota: O horário de funcionamento descrito na Licença de Operação também é uma condicionante. Diante disto, a empresa não poderá, nem SAZONALMENTE, funcionar fora do horário outorgado.




LO2. Número 28003239, expedida em 07/07/2012 e válida até 07/07/2016. A referida Licença de Operação foi concedida para um aumento do volume de produção, não caracterizando aumento de área, alterando-se também o horário de funcionamento que passa a ser das 7 ás 2h. LO3. Número 28002690, expedida em 05/03/2010 e válida até 05/03/2014. A referida Licença de Operação encontra-se em processo de renovação desde 28/10/2013. Esta LO é referente ao uso do Gás Natural. Obs.: Na empresa há um galpão "provisório" instalado há mais de 6 (seis) meses, utilizado para estoque de produto acabado, cuja área construída é significativa, e com isso causa uma divergência na área total construída quando se compara a Licença de Operação e o AVCB - Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, sendo 11.921,58m2 e 14.583,96, respectivamente. As normas da Cetesb definem que a instalação de galpões e congêneres é provisória quando o período de utilização for até 6 meses. Sugerimos que a empresa estude esta condição de armazenagem temporária, pois pode vir a ter problema com eventuais fiscalizações da Cetesb. Para atendimento dos demais artigos descritos no referido Decreto 8468/76, que têm relação com emissão atmosférica, geração de resíduos, geração de efluentes, e outros, o detalhamento do atendimento está no item abaixo (Exigências Técnicas).

2.2) (Lei 997/76, Decreto 8468/76, Decreto 47397/02, Decreto 47400/02- Condicionantes (Exigências Técnicas) constantes na Licença de Operação expedida pela Cetesb:

(LO nº 28002912) EXIGÊNCIAS TÉCNICAS/ CONDICIONANTES

2.2.1. Os efluentes líquidos gerados somente poderão ser lançados nas coleções de água, desde que atendam aos Padrões de Emissão e de Qualidade estabelecidos no Regulamento da Lei Estadual nº 997/76, aprovado pelo Decreto Estadual nº 8468/76 e suas alterações, e na Resolução CONAMA n.º 357/05 e suas alterações. CONFORME O efluente industrial gerado na empresa é proveniente dos processos de pintura e limpeza da fábrica. O efluente industrial e o sanitário são enviados para a ETE para tratamento biológico, antes do lançamento no córrego cascavel. A empresa faz o monitoramento dos efluentes com o Laboratório Keller Ambiental, empresa devidamente certificada pela NBR ISO IEC 17025, sob o nº CRL 0400, condição exigida pela Resolução Estadual (SP) SMA 100 de 17 de outubro de 2013.

2.2.2. Fica proibido o lançamento de efluentes líquidos em galeria de água pluvial ou em via pública. CONFORME Na empresa existe sistema de captação de águas pluviais que são direcionadas para a ETE para o devido tratamento, antes do lançamento em corpo d’água.




2.2.3. Apresentar, no prazo de vigência da presente Licença de Operação - Renovação, as outorgas emitidas pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE, relativas às captações de águas subterrâneas, bem como do lançamento de efluente líquido em corpo de água, com os novos prazos de validade compatíveis com o desta Licença. CONFORME Foi evidenciado que a empresa apresentou cópias das outorgas expedidas pelo DAEE, relativas as captações de águas subterrâneas, bem como do lançamento dos efluentes. Este envio é feito habitualmente através de e-mail, cuja cópia é mantida em arquivo da área de Meio Ambiente.

2.2.4. Operar e manter adequadamente sistema de ventilação local exaustora e equipamento de controle de poluição do ar para as operações de pintura por aspersão em cabines apropriadas, secagem em estufa e queima de tambores recuperados em forno. CONFORME A Empresa possui cabine de pintura, estufas exaustores, forno de queima de tambores, com sistema adequado de exaustão para captação/ contenção de vapores de tinta, e captação de particulados do processo de queima dos tambores. A empresa faz as devidas manutenções periódicas em seus equipamentos que possam causar poluição atmosférica. Para o forno de queima de tambores, conforme exigência de condicionante da Licença de Operação, a empresa contrata empresa especializada para fazer as medições de emissão atmosféricas, cujos resultados estão abaixo do limite estabelecido pela legislação (Legislação de referencia do Paraná/PR) A empresa contratada é da região de Campinas denominada Quality Ambiental, para fazer a referida avaliação (uma vez ao ano), sendo que a última foi feita em 08/05/2013.

2.2.5. As emissões de substâncias odoríferas na atmosfera, advindas das atividades desenvolvidas pelo empreendimento, devem ser permanentemente controladas de forma a não causar incômodos ao bem estar público. CONFORME Na empresa não há histórico de emissões de substâncias odoríferas a ponto de causar incômodo à vizinhança. A empresa possui monitoramento de seus dispositivos de controle de poluição atmosférica. Estes equipamentos passam periodicamente por manutenção preventiva.




2.2.6. No primeiro ano de vigência desta Licença de Operação - Renovação, deverá ser efetuada amostragem na chaminé do forno de queima de tambores a serem recuperados, e apresentado o relatório para devida comprovação ao atendimento dos padrões de emissão estabelecidos pela Resolução CONAMA 316, de 29/10/2002, e suas alterações. CONFORME Para o forno de queima de tambores, conforme exigência de condicionante da Licença de Operação, a empresa contrata empresa especializada para fazer as medições de emissão atmosféricas, cujos resultados estão abaixo do limite estabelecido pela legislação (Legislação de referência do Paraná/PR) A empresa contratada é da região de Campinas denominada de Quality Ambiental, e a última avaliação, que é feita uma vez por ano, foi feita em 08/05/2013.

2.2.7. Os resíduos sólidos classe I - perigosos gerados pelo empreendimento, deverão ser adequadamente armazenados, conforme a norma NBR 12235 - armazenamento de resíduos sólidos perigosos, da ABNT,e destinados exclusivamente a sistemas de tratamento ou disposição aprovados pela CETESB. CONFORME: A empresa mantém segregados os resíduos com risco de vazamento, armazenados em local com contenção apropriada, de acordo com a NBR 12235. Quando aplicável, faz a destinação destes resíduos através do uso de CADRI. Todos os CADRIs da empresa possuem data de vencimento, e a empresa mantém cópia da Licença de Operação das empresas destinadoras destes resíduos.

2.2.8. Os resíduos classe II A - não inertes e II B - inertes gerados pelo empreendimentos deverão continuar a ser adequadamente armazenados, conforme a norma NBR 11174 - armazenamento de resíduos classe II A - não inertes e II B - inertes, e dispostos em sistema de destinação aprovados pela CETESB. CONFORME: A empresa mantém segregados os resíduos Inerte e Não Inertes, armazenados em local adequado, de acordo com a NBR 11174. Neste caso não é comum o uso de CADRIs, mas quando aplicável, faz a destinação destes resíduos através do uso de CADRI. A empresa mantém cópia da Licença de Operação das empresas destinadoras destes resíduos.




2.2.9. Apresentar Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR, o qual deverá ser elaborado em consonância com o preconizado da Norma CETESB P4.261 - "Manual de Orientação para Elaboração de Estudo de Análise de Riscos", e suas alterações, e estar implantado em até 360 (trezentos e sessenta) dias contados da data de emissão da presente Licença de Operação-Renovação. Sua efetiva implantação poderá ser verificada em qualquer período entre o final do prazo desta exigência e a validade da presente Licença de Operação - Renovação. CONFORME Foi evidenciado que foi realizado um estudo circunstanciado e entregue na CETESB, esta exigência já não consta na LO de Ampliação. Exigência técnica inserida indevidamente; foi aceita como indevida pelo órgão, até pois, esta exigência não fez parte da Licença de Operação da ampliação, e também não fará parte da Licença de Operação que será unificada (processo na Cetesb nº 28/00411/13, em análise na Cetesb desde 28/10/2013. 2.2.10. A próxima renovação da presente Licença de Operação - Renovação está condicionada ao cumprimento integral, no prazo concedido, do disposto no Termo de Compromisso de Recuperação Ambiental nº 48513/2011, de 26/05/2011. CONFORME Foi evidenciado que a empresa elaborou um projeto técnico para replantio de árvores nativas, na área anteriormente utilizada como estacionamento. Foram replantadas cerca de 100 mudas de árvores nativas e no TCRA estava previsto 60 exemplares.

LO nº 28002912 OBSERVAÇÕES - NÃO APLICAVEL

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- (LO nº 28003239)

EXIGÊNCIAS TÉCNICAS/ CONDICIONANTES

2.2.11. A operação de jateamento com granalha de aço deverá ser realizada em compartimento próprio, provido de sistema de ventilação local exaustora e equipamento de retenção de material particulado. CONFORME Foi evidenciado que a empresa possui local apropriado para o uso de jateamento com granalhas de aço. O local é provido de sistema de exaustão e captação/ retenção de material particulado (pó de granalha de aço). Para a destinação do resíduo gerado neste processo a empresa possui CADRI nº 28000721, cuja destinação é feita para o Centro de Tratamento de Resíduos Sólidos Industriais - CETRIC, com vencimento em 04/11/2014.




2.2.12 As vibrações e os níveis de ruído gerados pelas atividades do empreendimento deverão ser controlados de modo a evitar incômodos a terceiros. NÃO CONFORME Foi evidenciado que a empresa não realizou/ realiza a avaliação de ruído ambiental de conforto a comunidade conforme está descrito na condicionante nº 2 da LO 28003239, e preconizada pela Resolução Conama 01/90 e NBR 10151. Embora a empresa não possua no entorno, vizinhos residenciais e industriais, não está desobrigada do cumprimento desta avaliação de ruído. Obs. Feita a avaliação, cujos resultados não estejam acima do limite definido pela NBR 10151, bem como, não havendo reclamações da comunidade, nem tampouco do órgão ambiental, a empresa poderá planejar a realização desta atividade a cada 5 anos. Foi evidenciado ainda que a empresa não elaborou avaliação de vibração para atendimento a esta exigência técnica.

2.2.13. Os efluentes líquidos gerados somente poderão ser lançados, nas coleções de água, desde que obedeçam às condições estabelecidas no Regulamento da Lei 997/76,aprovado pelo Decreto Estadual nº 8468/76 e suas alterações, e nas Resoluções CONAMA 357/05, e 430/11 respectivamente. CONFORME Mesmo comentário do item 2.2.1 da LO 28002912.

2.2.14. Operar e manter adequadamente, sistema de ventilação local exaustora e equipamento de controle de poluição do ar para as operações de pintura por aspersão em cabines apropriadas, secagem em estufa e queima de tambores recuperados em forno. CONFORME Mesmo comentário do item 2.2.4 da LO 28002912.

2.2.15. As emissões de substâncias odoríferas na atmosfera, advindas das atividades desenvolvidas pelo empreendimento,devem ser permanentemente controladas de forma a não causar incômodos ao bem estar público. CONFORME Mesmo comentário do item 2.2.5 da LO 28002912.




2.2.16. Os resíduos sólidos classe I - perigosos gerados pelo empreendimento, devem ser adequadamente armazenados, conforme a norma NBR 12235 - armazenamento de resíduos sólidos perigosos, da ABNT,e destinados exclusivamente a sistemas de tratamento ou disposição aprovados pela Cetesb. CONFORME Mesmo comentário do item 2.2.7 da LO 28002912.

2.2.17. Os resíduos classe II A - não inertes e II B - inertes gerados pelo empreendimentos devem ser adequadamente armazenados, conforme a norma NBR 11174 - armazenamento de resíduos classe II A - não inertes e II B - inertes, e dispostos em sistema de destinação aprovados pela Cetesb. CONFORME Mesmo comentário do item 2.2.8 da LO 28002912.

LO nº 28003239 OBSERVAÇÕES - NÃO APLICAVEL

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

(LO nº 28002690)

EXIGÊNCIAS TÉCNICAS/ CONDICIONANTES

2.2.18. Os queimadores e combustíveis gás (GN - gás natural) a serem instalados no formo utilizado para queima de tintas dos tambores a recuperar e nas estufas de secagem de tintas dos tambores pintados de chama direta, deverão ser de baixa emissão de óxidos de nitrogênio - NOx, tipo "Low-NOx, serem mantidos e operados adequadamente, bem como garantir a sua regulagem, visando uma combustão adequada, de modo a propiciar uma baixa emissão para a atmosfera. CONFORME: Para o controle das emissões atmosféricas a empresa realiza anualmente medições visando o atendimento dos limites estabelecidos. Os resultados apresentados estão abaixo do limite estabelecido pela legislação (Legislação de referencia do Paraná/PR) A empresa contratada para realizar as referidas medições é da região de Campinas/SP denominada Quality Ambiental, tendo sido feita a última avaliação em 08/05/2013. A empresa faz as devidas manutenções periódicas em seus equipamentos que possam causar poluição atmosférica




2.2.19. Antes da utilização do gás natural, deverá ser apresentado o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros - AVCB e das Anotações de Responsabilidade Técnica - ART do projetista e do responsável pela implantação do sistema de distribuição do GN - gás natural. CONFORME: Foi evidenciado que não há histórico de envio desta documentação requerida. Oportunamente serão enviadas quando da emissão da nova LO, que unificará as 3 licenças de operação existentes. Esta ação está planejada no software de legislação.

2.2.20. Apresentar e executar plano de amostragem anual de chaminés do forno utilizado para queima de tinta dos tambores a serem recuperados e das estufas de secagem de tinta dos tambores pintados, de acordo com a metodologia aceita pela Cetesb, apresentando os respectivos laudos técnicos com as concentrações de material particulado (MP) e Óxido de Nitrogênio (NOx). Caso haja regulamentação de padrões de emissão, os mesmos deverão ser plenamente atendidos pela fonte emissora. CONFORME Foi evidenciado que a empresa apresentou à Cetesb o plano de amostragem e os laudos técnicos com os respectivos. Este envio é feito habitualmente através de e-mail, cuja cópia é mantida em arquivo da área de Meio Ambiente.

(LO nº 28002690) OBSERVAÇÕES

1. Descrição dos equipamentos. NÃO APLICÁVEL Não há ação direta da empresa.

2. Quando da substituição do combustível gás liquefeito de petróleo (GLP) para gás natural (GN) e utilização da área de atividade ao ar livre com 18m2 (alimentação do gás natural), deverá ser comunicada a Cetesb com antecedência. CONFORME: Foi evidenciado que a empresa fez esta comunicação da instalação e operação quando do inicio das atividades do GN. Este envio é feito habitualmente através de e-mail, cuja cópia é mantida em arquivo da área de Meio Ambiente




2.3) Decreto 8468/76 (Artigo 31) - Emissão de Fumaça Preta - Fonte Estacionária. NÃO APLICÁVEL Foi evidenciado que na empresa não há fonte estacionária, por exemplo, gerador de emergência.

2.4) Decreto 8468/76 (Artigo 32) – Emissão de Fumaça Preta - Fonte Móvel e Portaria IBAMA 85/96. NÃO CONFORME: Foi evidenciado que a Empresa não possui frota própria com veículo movido a óleo diesel. A empresa possui um controle de medição de veículo, para fazer o controle da emissão de "fumaça preta" através de inspeção com uso de Anel de Ringelmann, registrando as informações em formulário próprio. Contudo, não há uma sistemática definida, ou seja, procedimento e registros apropriados. Por conseguinte a empresa não possui sistemática para tratar os desvios encontrados na medição.

2.5) CADRIs – Certificado de Aprovação de Destinação de Resíduos Industriais – Norma CETESB. CONFORME: Foi evidenciado que a empresa possui os seguintes CADRIs:

1. Alternativa Ind. e Com. de Tintas: CADRI nº 28000658 - Validade 22/11/2014. 2. Silcon Ambiental: CADRI nº 28000659 - Validade 22/11/2014. 3. Eco-Primos Com. De Resíduos: CADRI nº 28000687 - validade 03/06/2015. 4. Centro de Tratamento de Resíduos: CADRI nº 28000721 - validade

04/11/2014. 5. Pirozzar Ind. Química e Comércio: CADRI nº 28000736 - validade 08/03/2016.

Todos os resíduos perigosos (classe I) gerados na empresa são destinados mediante uso de CADRI. Observação: Não foi evidenciado que a empresa possua CADRI para a destinação dos seguintes resíduos:

1. Resíduos eletrônicos (está em processo de homologação de fornecedor)

2.6) Portaria Estadual DAEE 717/96 - Outorga para uso de recursos hídricos subterrâneos/ superficiais. NÃO CONFORME: Foi evidenciado que a empresa possui outorga obtida junto ao DAEE, através da Portaria nº 1245 datado de 23/04/2013, cuja validade é 23/04/2018.




A empresa NÃO protocolou o registro dos dados referente ao resultado/ controle de medição das vazões. Também não apresentou/ protocolou anualmente, ou quando solicitado, a análise físico-química e bacteriológica da água, conforme os anexos I, VII e X, mais o parâmetro de pH da Portaria do Ministério da Saúde 2914/11. Foi constatado ainda que a empresa está consumindo volume de água superior aos valores outorgados. Foi constatado ainda que os hidrômetros dos poços artesianos não são calibrados semestralmente por empresa devidamente reconhecida. Normalmente esta calibração é feita pelo próprio fabricante do equipamento.

2.7) Lei Federal 10165/00 – Instrução Normativa IBAMA 31/2009 – Instrução Normativa Ibama 06/2013 e Lei Estadual 14626/11 (TCFA Estadual/SP): CONFORME Foi evidenciado que a Empresa possui o cadastro do IBAMA 2084085, com validade até 28/02/2014. Para o atendimento a Portaria do IBAMA nº 31/2009 a Empresa gerou o Certificado de Regularidade, cujo comprovante está no SGI. A empresa também fez a entrega do último relatório de atividades potencialmente poluidora, exercício 2012/2013. Até o final de março/ 2014 enviará estas informações relativas a 2013/2014. Nota: Ao recolher a taxa de origem federal, automaticamente atende a Lei Estadual 14626/11, pois o recolhimento da taxa é feito para a União, e depois rateada na proporção legal pelos respectivos poderes. Não há possibilidade de recolhimento da taxa de forma separada.

2.8) Resolução Conama 01/90 e NBR 10151 - Lei 3800/06 - Municipal Matão - Plano Diretor do Município. NÃO CONFORME Vide comentários descrito na condicionante 2 da LO 28003239.

2.8.1 Decisão Cetesb 215 de 07 de janeiro de 2007 - Descreve sobre Vibração/ Incômodo para a Comunidade. NÃO CONFORME Foi evidenciado que a empresa não realizou/ realiza a avaliação de vibração conforme está descrito na condicionante nº 2 da LO 28003239. Na empresa há atividades com prensas. Feita a avaliação cujos resultados não estejam acima do limite estabelecido por norma, bem como, não havendo nenhum tipo de reclamação, a empresa poderá planejar a realização desta atividade a cada 5 anos.




2.9) Resolução Conama 307/2002 - Procedimentos para a Gestão dos Resíduos da Construção Civil - Resolução 41 da SMA – Resíduos da construção civil: CONFORME Foi evidenciado que a empresa gera resíduos de construção civil esporadicamente, e quando isso ocorre o mesmo é destinado para bolsão da Prefeitura Municipal. Nota: É importante que a empresa adote o uso de manifesto de transporte, a fim de manter histórico do envio destes resíduos. 2.10) Resolução CONAMA 313/2002 – Dispõe sobre o Inventário Nacional de Resíduos Industriais - Norma Interna Cetesb - Inventário de Resíduos Perigosos (Classe I). CONFORME Foi evidenciado que a Empresa enviou para a CETESB o inventário de resíduos sólidos (classe I e classe II). Este inventário contempla as informações requeridas pela CETESB, em relação aos resíduos classe 1 (perigosos), conforme prevê norma interna CETESB, e que está descrito como exigência na folha de rosto do CADRI. O protocolo de entrega foi feito em 22/01/2013 (referente a 2012). A empresa está providenciando o envio do Inventário de resíduos referente a 2013.

2.11) Resolução CONAMA 357/05 (alterada pela Conama 397/08 e Conama 430/11) – Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento. CONFORME Foi evidenciado que o tratamento dos efluentes é feito por uma ETE - Estação de Tratamento de Efluentes, estação físico/química e biológica, para posterior despejo no córrego cascavel. O efluente industrial gerado na empresa é proveniente dos processos de pintura e limpeza da fábrica. O efluente sanitário também é enviado para a ETE para tratamento biológico, antes do lançamento no córrego cascavel. Os resultados das análises estão abaixo dos parâmetros estabelecidos pelo Decreto Estadual 8468/76, bem como dos parâmetros da Resolução Conama 357/05 e suas alterações.

2.12) Resolução Conama 358/05 – Dispõe sobre a destinação de resíduos de serviços de saúde: CONFORME Foi evidenciado que os resíduos de serviço de saúde são segregados em embalagem descarpak, e retirados uma vez ao mês pela Prefeitura Municipal, que adota o processo de incineração deste resíduo. Os registros de envio deste resíduo são mantidos pela empresa na área médica.




A empresa está em fase de elaboração do PGRSS - Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde, controlado pela área médica. Obs. O envio não é feito através de CADRI, conforme preconiza a legislação estadual vigente (Norma Interna da CETESB). Nota: Sugerimos que empresa consulte a Prefeitura Municipal para saber se o local onde é feita a incineração é devidamente licenciado pela Cetesb. Caso seja, a empresa deverá providenciar um CADRI para fazer esta destinação.

2.13) Resolução CONAMA 362/05 – Dispõe sobre a destinação de resíduos de óleo lubrificante. CONFORME Vide comentários descritos na Resolução ANP 19 e 20 de 2009.

2.14) Resolução CONAMA 382/06 – Dispõe sobre limites máximos de emissão de poluentes atmosféricos para fontes fixas. Esta Resolução refere-se a processos que se utilizam de combustão externa. CONFORME Foi evidenciado que a empresa se utiliza de processo para geração de calor a partir da combustão externa de gás natural (Anexo II desta Resolução). Esta atividade do forno de queima de tambores é monitorada periodicamente visando o controle da poluição atmosférica.

2.15) Resolução CONAMA 401/2008 – Dispõe sobre a destinação de pilhas e baterias, alterada pela Resolução Conama 423/2010. CONFORME Foi evidenciado que a empresa gera quantidades muito pequenas destes resíduos. Os mesmos são segregados em local construído conforme normas técnicas e destinado para empresas devidamente licenciadas pelo órgão ambiental. Para a destinação do resíduo de pilhas e baterias a empresa possui CADRI nº 28000721, cuja destinação é feita para o Centro de Tratamento de Resíduos Sólidos Industriais - CETRIC, com vencimento em 04/11/2014.

2.16) Resolução Conama 416/09 – Dispõe sobre a destinação de resíduos de pneus: NÃO APLICÁVEL: Esta legislação é para conhecimento da empresa. Os poucos pneus de veículos pequenos da empresa, quando da sua troca, são deixados na loja/ concessionária que faz a substituição.

2.17) Resolução Conama 420/09 – Dispõe sobre o Gerenciamento Ambiental de Áreas Contaminadas: NÃO APLICÁVEL Foi evidenciado que na empresa não há registros/ histórico de área contaminada.




2.18) Lei 9605/98 – Dispõe sobre a Lei de Crimes Ambientais CONFORME Foi evidenciado que a Empresa possui um sistema de gestão ambiental, cujo objetivo é gerenciar as questões ambientais relativas ao seu negócio, com objetivo ainda de evitar ocorrências que exponham a organização, e que por consequência o descumprimento da lei de crimes ambientais.

2.19) Resolução ANP 19 e 20 de 2009 – Dispõe sobre coleta e destinação de Óleo lubrificante contaminado - Norma Interna Cetesb - CADRI CONFORME Foi evidenciado que na empresa a geração de resíduo de óleo lubrificante é bastante pequena, sendo que parte é utilizada internamente para lubrificação de equipamentos, e parte está sendo armazenada em local apropriado, para posterior destinação. A empresa não possui CADRI, pois nunca precisou enviar este resíduo para reprocessamento.

2.20) Instrução Normativa Ibama 112/06 e 134/06 - Dispõe sobre consumo de Madeira Nativa; e Portaria MMA 253/06 (Ministério do Meio Ambiente) – Dispõe sobre o DOF – Documento de Origem Florestal: NÃO APLICÁVEL Foi evidenciado que esta legislação para conhecimento da empresa. A mesma não adquire/ usa grandes quantidades de paletes de madeira, e os mesmos não são confeccionados com madeira nativa (madeira de lei).

2.21) Lei 3800/06 - Municipal Matão - Plano Diretor do Município/ Resolução SMA 22 de 15 de abril de 2009 – Dispõe sobre a Certidão de Uso e Ocupação do Solo. CONFORME Foi evidenciado que a empresa possui um Alvará de Licença de Localização e Funcionamento, expedido pela Prefeitura Municipal sob nº 101.141 válido para o exercício de 2013. A empresa protocolou a renovação da Licença de Localização e Funcionamento da Prefeitura em 23/01/2014, e aguarda a vistoria, bem como a sua emissão para o exercício de 2014. A empresa também possui a Certidão de Uso e Ocupação do Solo, que é obtida periodicamente para o processo de renovação junto as órgãos competentes. Sobre poda de árvores, a empresa somente procede a poda e ou supressão de árvores mediante autorização obtida junto a prefeitura municipal.




2.22) Instrução Normativa IBAMA 05/2012 - Dispõe sobre a autorização ambiental para transporte marítimo e interestadual, terrestre e fluvial, de produtos perigosos". CONFORME Foi evidenciado que a empresa faz o transporte de produtos perigosos por via terrestre, e que deve requerer da empresa transportadora de produtos perigosos a "Autorização Ambiental de Transporte Interestadual de Produtos Perigosos". Art. 4º. Enquanto o Sistema Nacional de Transporte de Produtos Perigosos não estiver implantado e disponibilizado para o usuário, o documento "Autorização Ambiental de Transporte Interestadual de Produtos Perigosos" será emitido para pessoas jurídicas e físicas que preencham os requisitos para emissão do Certificado de Regularidade Ambiental, em conformidade com as regras do Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais.

2.23) Decreto 56819/11 (substituiu o Decreto 46076/01) – AVCB – Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros - Dispõe sobre o licenciamento das instalações da empresa, pelo Corpo de Bombeiros - IT 17 do CB - Corpo de Bombeiros/SP. CONFORME Foi evidenciado que a Empresa possui o AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros) nº 059725, processo Nº93/0000, com área total aprovada de 14.583,96m2, com data de vencimento para 21/02/2016. A Empresa possui sistema de prevenção e combate a incêndio de acordo com este Decreto. A Empresa possui sistema de prevenção e combate a incêndio de acordo com este Decreto; tem uma equipe de brigadistas devidamente treinada para situações de emergência (esta brigada está dimensionada conforme NBR 14276/ IT 17 do Corpo do Bombeiro). Observação: A empresa deve atender a nova Instrução Técnica do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, que determina que a cada semestre a empresa realize um simulado de abandono de área. Vide item 5.7.3 da referida IT.

Exercícios simulados (texto descrito na IT 17) Deve ser realizado, no mínimo a cada 6 meses, um exercício simulado no estabelecimento ou local de trabalho com participação de toda a população. Imediatamente após o simulado deve ser realizada uma reunião extraordinária para avaliação e correção das falhas ocorridas. Deve ser elaborada ata na qual conste:..........




2.24) Lei Federal 10357/01 - Polícia Federal - Certificado de Licença de Funcionamento – CONFORME Foi evidenciado que a Empresa possui a Licença de Funcionamento junto a Polícia Federal nº 201219634-3, com vencimento em 30/07/2014;

2.25) Decreto Estadual 6911/35, expedido pela Polícia Civil do Estado de São Paulo - Alvará para Uso de Produtos Químicos Para Fins Industriais. CONFORME Para Uso: Foi evidenciado que a empresa possui o certificado para uso de produtos controlados da Polícia Civil nº 04/2013, com vencimento em 31/12/2013. A empresa possui protocolo de renovação da referida licença, feito em 01/02/2014.

2.26) Certificado de Vistoria (armazenamento) para Uso de Produtos Químicos Para Fins Industriais – Decreto Estadual 19942/82, expedido pela Polícia Civil do Estado de São Paulo. CONFORME Foi evidenciado que a empresa possui o Certificado de Vistoria nº 06/2012 com vencimento para 31/12/2014 (válido para o triênio 2012/2013/2014). Este certificado é requerido para o armazenamento de produtos químicos controlados.

2.27) Decreto Federal 3665/2001 - Art. 91 do Regulamento R-105, aprovado por este Decreto - Certificado de Registro da empresa no Ministério do Exército. NÃO APLICÁVEL Foi evidenciado que a Empresa não faz uso de substâncias químicas controladas pelo Ministério do Exército.

2.28) Decreto 96044/88, Resolução ANTT 420/04, Resolução ANTT 701/04 – Transporte de Produtos Perigosos: NÃO CONFORME Foi evidenciado que a Empresa não implementou uma sistemática (uso de check-list) que pode ser adotado para verificar as condições gerais dos veículos e do carregamento, da documentação exigida e das qualificações/ habilidades do condutor, cujos veículos transportam produtos perigosos e ou inflamáveis. A empresa deverá implementar a sistemática na entrada de produtos químicos/ perigosos, bem como na entrada e saída de resíduos químicos/ perigosos.




Para transporte de resíduos a empresa possui um contrato com o CETRIC, empresa devidamente licenciada nos Estados de SP e Santa Catarina (Fatma). Esta empresa possui veículos próprios, Plano de Emergência, pessoal qualificado, etc.

2.29) FISPQs – Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos – NBR 14725-4. CONFORME Foi evidenciado que a empresa se utiliza de produtos químicos em seu processo operacional e orienta todos os envolvidos e mantém as referidas FISPQs. Quando da compra de produtos químicos a área de Compras faz a solicitação aos seus fornecedores da necessidade do envio das respectivas FISPQs. A empresa disponibilizou as FISPQs nos setores (Ambulatório Médico e Segurança Industrial), estando disponíveis para consulta dos trabalhadores. Foi constatado ainda as FISPQs dos produtos químicos utilizados nas atividades de limpeza industrial.

2.30) FDSR – Ficha de Dados de Segurança de Resíduos Químicos – NBR 16725. NÃO CONFORME Foi evidenciado que a empresa tem conhecimento da necessidade de elaborar a referida FDSR, porém ainda não preparou as fichas dos resíduos gerados.

2.31) NBR 12779 - Teste hidrostático em Mangueiras de Incêndio. CONFORME A empresa realiza os testes hidrostáticos anualmente nas mangueiras de incêndio através de empresa contratada, que identifica as mangueiras testadas.

2.32) Portaria CVS 04/11 – Vigilância Sanitária - Dispõe sobre o licenciamento para Funcionamento de Restaurante Industrial.

CONFORME

Foi evidenciado que a empresa possui uma licença da Vigilância Sanitária, sob nº 352930213-562-000043-1-6, expedida em 01/04/2013, com validade até 01/04/2014.

2.33) Portaria CVS 04/11 – Vigilância Sanitária - Dispõe sobre o licenciamento para Funcionamento de Ambulatório Médico.

NÃO APLICÁVEL Foi evidenciado que a empresa possui uma licença da Vigilância Sanitária, para funcionamento do Ambulatório Médico, sob nº 352930213-863-000328-1-6, expedida em 01/04/2013, com validade até 01/04/2014.




2.34) Lei Federal 6839/80 - Licença junto ao CREMESP - Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo/ Resolução CFM 997/80 e Resolução CFM 1980/11 do Conselho Federal de Medicina.

NÃO APLICÁVEL Foi evidenciado que a empresa possui uma instalação para Atendimento Ocupacional, não se caracterizando como atendimento médico habitual/ convencional, sendo, portanto, dispensada a obtenção de licença de funcionamento expedida pelo CREMESP.

2.35) Portaria MS - Ministério da Saúde 2914/11 - Análise de Potabilidade da Água para Consumo Humano (Substitui a Portaria do MS 518/04). CONFORME Foi evidenciado que a empresa monitora a potabilidade da água conforme prevê esta Portaria. Faz periodicamente a análise através de rodízio de pontos amostrados. Para tanto contrata empresa especializada e devidamente certificada pela NBR ISO IEC 17025, em conformidade com a Resolução SMA 100/2013. A empresa está em fase de elaboração/ preenchimento dos anexos constantes da Resolução SS 65/05, para posterior envio à Vigilância Sanitária.

2.36) Resolução CONFEA 1025/2009 - ART - Anotação de Responsabilidade Técnica que revogou a Resolução CONFEA 425/98: CONFORME Foi evidenciado que a empresa quando aplicável faz o registro dos profissionais no CREA, e ou ainda requer o recolhimento da ART, que comprova o vínculo do profissional junto a sua entidade de classe (CREA).

2.37) Instrução Normativa Ibama 01/2013 - Regulamenta o Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos (CNORP). NÃO CONFORME Foi evidenciado que a empresa não está inscrita no CNORP - Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos, das atividades constantes do Anexo I desta instrução normativa, e adotar demais medidas nela descritas. As empresas com esta obrigação legal, são aquelas que geram ou operem com resíduos perigosos, em qualquer fase do seu gerenciamento.

2.38) Resolução CONFEA 1025/2009 - ART - Anotação de Responsabilidade Técnica que revogou a Resolução CONFEA 425/98: Foi evidenciado que a empresa quando aplicável faz o registro dos profissionais no CREA, e ou ainda requer o recolhimento da ART, que comprova o vínculo do profissional junto a sua entidade de classe (CREA).




2.39) NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade - NBR 5410 (Instalações Elétricas de Baixa Tensão) - NBR 5419 (Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas) SPDA - Sistema de Proteção de Descargas Atmosféricas: CONFORME Foi evidenciado que a empresa realizou o Laudo das Instalações Elétricas em 2012, e uma nova avaliação/ atualização está sendo feita em 2014. O responsável pelo Laudo de 2012 é o Engenheiro José Carlos e o Laudo de 2014 está sob responsabilidade do Engenheiro Erico Scalon. Para estas atividades a empresa possui e requer a emissão da ART - Anotação de Responsabilidade Técnica. As recomendações existentes no laudo estão descritas em plano de ação e dentro do prazo de execução. O SPDA - Sistema de Proteção de Descargas Atmosféricas foi realizado em janeiro de 2014; O responsável é o Engenheiro Erico Scalon; uma ART foi emitida; Para as recomendações advindas desta avaliação SPDA foi elaborado um plano de ação que está sob responsabilidade do Eletricista Vilmer. Quanto às medições das descidas (aterramento) os resultados estão abaixo de 10 ohms. A empresa aguarda a emissão do relatório conclusivo do sistema de aterramento (SPDA), bem como o envio do certificado de calibração do "terrômetro". O treinamento de 40 horas para Eletricistas já foi realizado. Na empresa também há uniformes para eletricistas conforme preconiza esta NR.

2.40) NR 13 – Caldeiras e Vasos sob Pressão: CONFORME Foi evidenciado que a Empresa elaborou inspeção periódica anual em seus equipamentos sob pressão, RI - Relatório de Inspeção nº 00714 realizado em 07/01/2014 com validade até 07/01/2015. Os vasos (compressores e caldeiras) possuem livros de inspeção. Não há recomendações especificas neste relatório de inspeção. Nota: Para atendimento do item 13.5.12 da NR 13, a empresa/ responsável pela inspeção, deve protocolar uma cópia do referido relatório de inspeção no Sindicato da Categoria. Vide abaixo transcrição do item 13.5.12.

13.5.12 Uma cópia do "Relatório de Inspeção" deve ser encaminhada pelo "Profissional Habilitado", citado no subitem 13.1.2, num prazo máximo de 30 (trinta) dias, a contar do término da inspeção, à representação sindical da categoria profissional predominante no estabelecimento.




2.41) NR 20 - Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis NÃO CONFORME Foi evidenciado que a empresa não atende a nova NR 20. A mesma está buscando um melhor entendimento das ações a serem adotadas e se preparando para o atendimento a estas mudanças. Para atendimento a NR 20 contemplando as mudanças requeridas pela Portaria SIT 308/2012, a empresa deve: 1) possuir projeto das instalações dos equipamentos; 2) possuir procedimento operacional que descreva os aspectos de SSO de acordo com as especificações do projeto; 3) manter plano de inspeção e manutenção dos equipamentos. 4) Inspecionar periodicamente a manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis. Esta inspeção deve ser elaborada, em articulação com a CIPA e um cronograma de inspeções deve ser mantido. 5) realizar análises de riscos que deve estar articulada com o Programa de Prevenção Riscos Ambientais das instalações - (PPRA) da empresa. 6) Cumprir a capacitação prevista nesta NR que deve ser realizada pelo empregador. 7) outros...

2.42) NR 23 – Proteção contra incêndios: CONFORME Foi evidenciado que a empresa tem dimensionado conforme esta NR seu sistema de prevenção e combate a incêndio. Faz manutenção anual por empresa contratada, dos equipamentos de prevenção e combate a incêndio. Possui uma Brigada devidamente dimensionada. Possui rotas de fuga sinalizadas. Possui AVCB expedido pelo Corpo de Bombeiros de SP, nº 059725, com área aprovada de 14.583,96 m2 e vencimento para 21/02/2016. Nota: A empresa não está realizando os simulados de emergência em pontos identificados como relevantes.

2.43) NR 25 – Resíduos Industriais CONFORME Foi evidenciado que a empresa segrega seus resíduos das classes I e II em local construído conforme normas técnicas e destina para empresas devidamente licenciadas pelo órgão ambiental, e quando apropriado e necessário conforme legislação, através do uso de CADRI. Para tanto a empresa possui CADRIs para resíduos de tintas, solventes, EPIs contaminados, pilhas e baterias, lâmpadas, etc.




3. RESUMO GERAL DAS LEGISLAÇÕES

NÃO CONFORMES

- Meio Ambiente - 7 Não Conformidades

2.1) (Lei 997/76, Decreto 8468/76, Decreto 47397/02, Decreto 47400/02 e Resolução Conama 237/97) - Licença de Instalação e Operação CETESB.

2.2.12 As vibrações e os níveis de ruído gerados pelas atividades do empreendimento deverão ser controlados de modo a evitar incômodos a terceiros. NÃO CONFORME A não conformidade está relacionada com o não atendimento da condicionante 2 constante na LO 28003239, relativa a medição de ruído e vibração. Foi evidenciado que a empresa não realizou/ realiza a avaliação de ruído ambiental de conforto a comunidade conforme está descrito na condicionante nº 2 da LO 28003239, e preconizada pela Resolução Conama 01/90 e NBR 10151. Embora a empresa não possua no entorno, vizinhos residenciais e industriais, não está desobrigada do cumprimento desta avaliação de ruído. Obs. Feita a avaliação, cujos resultados não estejam acima do limite definido pela NBR 10151, bem como, não havendo reclamações da comunidade, nem tampouco do órgão ambiental, a empresa poderá planejar a realização desta atividade a cada 5 anos. Foi evidenciado ainda que a empresa não elaborou avaliação de vibração para atendimento a esta exigência técnica.

2.4) Decreto 8468/76 (Artigo 32) – Emissão de Fumaça Preta - Fonte Móvel e Portaria IBAMA 85/96. NÃO CONFORME: Foi evidenciado que a Empresa não possui frota própria com veículo movido a óleo diesel. A empresa possui um controle de medição de veículo, para fazer o controle da emissão de "fumaça preta" através de inspeção com uso de Anel de Ringelmann, registrando as informações em formulário próprio. Contudo, não há uma sistemática definida, ou seja, procedimento e registros apropriados. Por conseguinte a empresa não possui sistemática para tratar os desvios encontrados na medição.




2.6) Portaria Estadual DAEE 717/96 - Outorga para uso de recursos hídricos subterrâneos/ superficiais. NÃO CONFORME: Foi evidenciado que a empresa possui outorga obtida junto ao DAEE, através da Portaria nº 1245 datado de 23/04/2013, cuja validade é 23/04/2018. A empresa NÃO protocolou o registro dos dados referente ao resultado/ controle de medição das vazões. Também não apresentou/ protocolou anualmente, ou quando solicitado, a análise físico-química e bacteriológica da água, conforme os anexos I, VII e X, mais o parâmetro de pH da Portaria do Ministério da Saúde 2914/11. Foi constatado ainda que a empresa está consumindo volume de água superior aos valores outorgados. Foi constatado ainda que os hidrômetros dos poços artesianos não são calibrados semestralmente por empresa devidamente reconhecida. Normalmente esta calibração é feita pelo próprio fabricante do equipamento.

2.28) Decreto 96044/88, Resolução ANTT 420/04, Resolução ANTT 701/04 – Transporte de Produtos Perigosos: NÃO CONFORME Foi evidenciado que a Empresa não implementou uma sistemática (uso de check-list) que pode ser adotado para verificar as condições gerais dos veículos e do carregamento, da documentação exigida e das qualificações/ habilidades do condutor, cujos veículos transportam produtos perigosos e ou inflamáveis. A empresa deverá implementar a sistemática na entrada de produtos químicos/ perigosos, bem como na entrada e saída de resíduos químicos/ perigosos. Para transporte de resíduos a empresa possui um contrato com o CETRIC, empresa devidamente licenciada nos Estados de SP e Santa Catarina (Fatma). Esta empresa possui veículos próprios, Plano de Emergência, pessoal qualificado, etc.

2.30) FDSR – Ficha de Dados de Segurança de Resíduos Químicos – NBR 16725. NÃO CONFORME Foi evidenciado que a empresa tem conhecimento da necessidade de elaborar a referida FDSR, porém ainda não preparou as fichas dos resíduos gerados.

2.37) Instrução Normativa Ibama 01/2013 - Regulamenta o Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos (CNORP). NÃO CONFORME Foi evidenciado que a empresa não está inscrita no CNORP - Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos, das atividades constantes do Anexo I desta instrução normativa, e adotar demais medidas nela descritas.




As empresas com esta obrigação legal, são aquelas que geram ou operem com resíduos perigosos, em qualquer fase do seu gerenciamento.

2.41) NR 20 - Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis NÃO CONFORME Foi evidenciado que a empresa não atende a nova NR 20. A mesma está buscando um melhor entendimento das ações a serem adotadas e se preparando para o atendimento a estas mudanças. Para atendimento a NR 20 contemplando as mudanças requeridas pela Portaria SIT 308/2012, a empresa deve: 1) possuir projeto das instalações dos equipamentos; 2) possuir procedimento operacional que descreva os aspectos de SSO de acordo com as especificações do projeto; 3) manter plano de inspeção e manutenção dos equipamentos. 4) Inspecionar periodicamente a manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis. Esta inspeção deve ser elaborada, em articulação com a CIPA e um cronograma de inspeções deve ser mantido. 5) realizar análises de riscos que deve estar articulada com o Programa de Prevenção Riscos Ambientais das instalações - (PPRA) da empresa. 6) Cumprir a capacitação prevista nesta NR que deve ser realizada pelo empregador. 7) outros...

4 – CONCLUSÃO

Este trabalho visa refletir o nível de atendimento da legislação de meio ambiente, de acordo com o que requer o item 4.5.2 da Norma ISO 14001:2004. Percebe-se nitidamente o interesse da Empresa na imediata adequação e melhoria dos seus processos produtivos, visando o pleno atendimento às legislações aplicáveis. Um plano de ação para tratar as não conformidades e observações apontadas, se faz necessário. Nilton Gomes da Comma Técnico de Segurança do Trabalho Administrador de Empresas Especialista em Gestão Ambiental – USP - SP Auditor Líder de Meio Ambiente e Saúde & Segurança Advogado

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AUDITORIA/ VERIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE LEGAL