Upload
jose-oliveira
View
214
Download
0
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Óptica Geométrica
Citation preview
Aula 2
ptica geomtrica
(reflexo e refrao)
F-428: Fsica Geral IV
1
A frente de onda o lugar geomtrico dos pontos onde
Frente de onda plana:
Ondas eletromagnticas planas no vcuo
E(r,t) = E0 sen (k . r - t)
k . r - t = constante
k x - t = constante para k = k x ^ ^
O vetor de propagao k
definir a direo e
sentido do raio associado
na ptica geomtrica.
2
Ondas eletromagnticas em meios materiais
No vcuo
Em meios materiais
Em geral
t
tt
tt 2
tt 3
raios
frentes de onda
Permissividade de um meio linear:
= 0 (1 + e) , P = e0 E (polarizao) Permeabilidade de um meio linear:
= 0 (1 + m) , M = m H (magnetizao)
(r) (r) v(r) =
1
ndice de refrao: 0 0
= > 1 (em geral, depende de )
c > v
0 0
1
= c
1 = v
v
c n
3
ptica geomtrica Reflexo e refrao
1v
2v
ndice de refrao
http
://ww
w.p
hy.n
tnu
.ed
u.tw
/ntn
ujava/view
top
ic.ph
p?t=3
2
ptica geomtrica: propagao retilnea da luz
em meios isotrpicos, homogneos e lineares
pode ser descrita em termos de raios ou feixes.
Distncias d envolvidas .
> 1 (no vale quando h disperso anmala)
raio refletido raio incidente
raio
refratado
plano de
incidncia
definido pela
normal interface
e pelos vetores k
kr ki
kt
t
r i
n1 n2
^ ^ n
^ ^ n
v
c n
4
reflexo especular
Lei da reflexo
i r
r i =
AD
t v
AD
BD i
1 sen = = AD
t v
AD
AC r
1 sen = =
5
Grcia antiga
especular x difusa
Tipos de reflexo
6
reflexo especular IR
5 m em lago de
hidrocarbonetos
(metano, etano e
propano) em Titan
(satlite de Saturno)
http://en.wikipedia.org
/wiki/Lakes_of_Titan
Sahl 984, Snell 1621 (no publicado),
Descartes 1637 (c = ),
Fermat 1661 (princpio de Fermat:
percurso de tempo mnimo)
1v
2v
onde
i
t
i
i v
c n
2 2 1 1 sen sen n n =
Lei da refrao
7
AD
t v
AD
BD i i
= = sen
AD
t v
AD
AE t t
= = sen
i =
1
t =
2
Derivao atravs de tratamento ondulatrio
n1 sen i = n2 sen t
raio ou feixe incidente: Ei (r,t) = Ei0 sen (ki .r - t)
raio ou feixe refletido: Er (r,t) = Er0 sen (kr .r - t)
raio ou feixe refratado / transmitido: Et (r,t) = Et0 sen (kt .r - t)
Na interface de separao z = 0: r = r + r , Ei (r,t) + Er (r,t) = Et (r,t) como deve valer (r com z = 0,t) Ei
0 + Er
0 = Et
0 , ki .r = kr .r = kt .r
Como (ki , kr , kt , r , ) esto no mesmo plano (plano de incidncia)
ki sen i = kr sen r = kt sen t
Mas ki = kr = /v1 = n1/c , kt = /v2 = n2/c kr ki
kt
t
r i n1 n2
refletido incidente
refratado
i = r
Amplitudes determinadas pela continuidade de E , B , E e B/ .
r r
^ ^ n
^ ^ n
Leis da reflexo e da refrao
8
21nn
12
21
nn
1
2
1
2 sen sen
n
n =
Lei da refrao (Snell-Descartes)
9
12
21
nn
1
2
1
2 sen sen
n
n =
Lei da refrao (Snell-Descartes)
12
21
nn
10
Curiosidades
vidro com mesmo n
do tetracloroetileno (C2Cl4):
no h reflexo e/ou refrao
(vidro imerso se torna invisvel)
por que o homem invisvel seria
cego?
metamateriais (ndice de refrao n < 0) microondas em Fe, Ni, Co na presena de campo magntico
J. B. Pendry, D. R. Smith, Phys. Today 57(6), 37 (2004).
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.
php?artigo=indice-negativo-refracao-metais
numa piscina preenchida
com lquido de n < 0 seria
possvel ver o canto oculto
Refrao
11
Reflexo interna total e ondas evanescentes: Feynman Lectures on Physics, vol.II, seo 33-6
ondas evanescentes com
decaimento exponencial
em distncias da ordem
de da interface ar-gua
Reflexo interna total
12
Se a incidncia se d de um meio mais refringente para outro
menos refringente, ou seja, , h um ngulo crtico
acima do qual s h reflexo. 21
nn
n1
n2
n1 > n2
c 1
2
= -
1
2 1 sen n
n c
2 2 1
2 sen sen n n n c = =
p
2 2 1 1 sen sen n n =
Reflexo interna total
13
Aplicao: fibras pticas
Reflexo interna total
14
vava nn 22
Dependncia com ou : )(nn =
luz branca Em geral,
12
211
i
ii nn
E(r,t) = E(k) sen (k . r - t) k ()
)()(se 2121 nn
1
2
1 2 sen sen
i
i i
n
n = Disperso cromtica
15
)()(se 2121 nn Em geral,
12
21 1
i
ii nn
vava nn 22
12
211
i
ii nn
vava nn 11
luz branca k ()
Dependncia com ou : )(nn = E(r,t) = E(k) sen (k . r - t)
1
2
1 2 sen sen
i
i i
n
n = Disperso cromtica
16
Formao do arco-ris
~ 42
Disperso cromtica
17
arco-ris
principal
arco-ris
secundrio
Formao do arco-ris
Disperso cromtica
18
Cachoeira da Fumaa Jalapo, TO julho/2011
arco-ris
principal
arco-ris
secundrio
Formao do arco-ris
Disperso cromtica
19
Arco-ris: faixa escura de Alexandre (de Aphrodisias)
http:www.flickr.com/photos/28255146@N00/9804840606
http://www.coffeeshopphysics.com/articles/2011-10/30_the_discovery_of_rainbows/
http://www.nature.com/scientificamerican/journal/v236/n4/pdf/scientificamerican0477-116.pdf
Disperso cromtica
20
A luz refletida por uma interface
totalmente polarizada na direo
perpendicular ao plano de incidncia
quando ocorre
Ento
: ngulo de Brewster
n2
n1
r
t
i =B
= 2
p t B =
2
p t r
1
2 1 tg n
n B i
- =
Polarizao por reflexo
- = i i n n
p
2 sen sen 2 1
1
2 tg n
n i
= B
21
Espalhamento = absoro + reirradiao
Terra: cu azul, crepsculo vermelho Marte: cu vermelho, crepsculo azul
Composio da atmosfera terrestre: 78% N2 , 21% O2 (ressonncia em UV)
Composio da atmosfera marciana: 96% CO2 , 2,1% Ar , 1,9% N2 (ressonncia em IR)
onda incidente no
polarizada pode ser
decomposta em duas
componentes ortogonais
onda espalhada
parcialmente polarizada
no h E vertical
no h E horizontal
Polarizao por espalhamento
k e E devem ser ortogonais
k
k
22
Lentes: refrao de radiao por diversas interfaces
Curiosidade: lente gravitacional
Cruz de Einstein
Miragem astronmica: imagem quadruplicada do
quasar QSO 2237+0305 localizado atrs da lente de
Huchra ZW 2237+030
http://en.wikipedia.org/wiki/Einstein_Cross
prismas como
lente convergente prismas como
lente divergente
Refrao da luz: aplicaes
23
24
Miragem de refrao (virtual)
2211sinsin nn =
25
Miragem de refrao (virtual)
26
Miragem de refrao (virtual)
Miragem de imagem (real)
27
http://courses.umass.edu/plecprep/optics/6a2035.html 28
Miragem de imagem (real)
http://www.optigone.com/m2000.htm
29
Miragem de imagem (real)
ptica geomtrica: d , ondas planas descritas como feixes/ raios em meios isotrpicos, homogneos e lineares.
Lei da reflexo:
Lei da refrao (Snell-Descartes):
Reflexo interna total (ngulo crtico):
Polarizao por reflexo (ngulo de Brewster):
i = r 2 1
2 sen n 1 sen n =
=
- 2 1 sen n
n c
= -
1
2 1 tg n
n B
i
=
30
2 2 1 2
sen sen n n n c
= = p
-
i
p
2 2 1 sen sen n n i =
1
Resumo da 2 aula
Problema 7 (Cap.33; Ex.53)
Na Fig. 33-57 um raio incide em uma das faces de um prisma triangular de vidro imerso no ar. O ngulo de incidncia escolhido de tal forma que o raio emergente faz o mesmo ngulo com a normal outra face. Mostre que o ndice de refrao n do vidro dado por:
n=
sen1
2(+)
sen1
2()
Onde o ngulo do vrtice superior do prisma e o ngulo de desvio, definido como o ngulo entre o raio emergente e o raio incidente. (Nessas condies, o ngulo de desvio tem o menor valor possvel, que denominado ngulo de desvio mnimo).
No ar n = 1 sen= n senn=
sen
sen
Do tringulo temos:
= +
2=
2
+
2
+ /2++ /2+ = 180=
2
+ /2+= 90= 90 /2
Substituindo temos:
Problema 7 (Cap.33; Ex.55)
n=
sen1
2(+)
sen1
2()
Ondas eletromagnticas
Problema 8 (Cap.33; Ex.55)
Uma fonte luminosa pontual est 80,0 cm abaixo da
superfcie de uma piscina. Calcule o dimetro do
crculo, na superfcie, atravs do qual a luz emerge
da gua.
Uma fonte luminosa pontual est 80,0 cm abaixo da superfcie de uma piscina.
Calcule o dimetro do crculo, na superfcie, atravs do qual a luz emerge da gua.
d
R
h
2/122 Rdhm0,8d
=
=
ararcOH nnn == 90sensen2
1/222 )R(d
R
h
R752,0
33,1
1sen
2
====OH
arc
n
n
)565,01(R),80(565,0R)R(d565,0 22222 -==
cm182D
m1,8242RD;m0,912R832,0R2
=
Na Figura, um raio luminoso que estava se propagando inicialmente no ar incide em um material 2 com um ndice de refrao n2 = 1,5. Abaixo do material est o material 3, com um ndice de refrao n3. O raio incide na interface ar material com o ngulo de Brewster para essa interface e incide na interface material 2 material 3 com o ngulo de Brewster para essa interface. Qual o valor de n3?
Problema 9 (Cap.33; Ex.66)
1
2
(ar)
n2
n3
Pela definio do ngulo de Brewster nas duas interfaces:
1
321
2
32
1
21
)tan()tan( :seja ou
)tan(;)tan(
n
n
n
n
n
n
=
==
)(ar tambm1 :ou;1 : logo
)tan(
1)tan(
2 :mas
3
1
3
1
212
==
=-=
nn
n
p
2
1n