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Vigilância Sanitária, Saúde Pública e Legislação Específica p/ ANVISA (Técnico Administrativo)
Prof. Davi Sales – Aula 02
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AULA 02:
QUESTÕES COMENTADAS (E-BOOK) SOBRE A
LEI N° 9.782/99.
SUMÁRIO PÁG 1. Introdução 1
2. Objetivos da aula 2
3. Lista das questões e-book 2
4. Gabarito para imprimir e fazer as questões 20
5. Gabarito das questões da aula 21
6. Lista das questões com comentários 22
7. Considerações finais 49
1. INTRODUÇÃO
Olá, turma!
Estamos aqui para detonarmos mais uma aula e para riscarmos mais um
pontinho de nosso edital. Relembremos o que foi dito na página 2 da aula 00:
Lei n° 9.782/99 - Define o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, cria a Agência
Nacional de Vigilância Sanitária.
Este conteúdo será abordado na:
- Prova de conhecimentos básicos - Vigilância Sanitária e Saúde Pública.
Vamos que vamos? Grande abraço!
FÉ NA MISSÃO!!!
Profs. Davi Sales e Adriana Braga.
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2. OBJETIVOS DA AULA
OBJETIVOS DA AULA 02
Ler previamente Lei n° 9.782/99 - Define o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, cria a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e dá outras providências.
Realizar as questões 152 em e-book.
Estudar para a próxima aula
Decreto n° 3.029/99.
Onde encontrar a norma http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3029.htm
3. LISTA DAS QUESTÕES E-BOOK
LEI Nº 9.782, DE 26 DE JANEIRO DE 1999
Define o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, cria a Agência Nacional de
Vigilância Sanitária, e dá outras providências.
CAPÍTULO I
DO SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
(___) 01. O Sistema Nacional de Vigilância Sanitária compreende o conjunto de
ações definido em lei, executado por instituições da Administração Pública direta da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que exerçam atividades
de regulação, normatização, controle e fiscalização na área de vigilância sanitária.
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Enunciado comum para as questões 02 a 09 – Compete à União no âmbito do
Sistema Nacional de Vigilância Sanitária:
(___) 02. definir a política nacional de vigilância sanitária.
(___) 03. definir o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.
(___) 04. normatizar, controlar e fiscalizar produtos, substâncias e serviços de
interesse para a saúde.
(___) 05. exercer a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras, podendo
essa atribuição ser preferencialmente exercida pelos Estados, pelo Distrito Federal
e pelos Municípios.
(___) 06. acompanhar e coordenar as ações estaduais, distrital e municipais de
vigilância sanitária.
(___) 07. prestar cooperação técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e
aos Municípios.
(___) 08. atuar em circunstâncias especiais de risco à saúde.
(___) 09. manter sistema de informações em vigilância sanitária, em cooperação
com os Estados e o Distrito Federal.
Enunciado comum para as questões 10 a 12 – A competência da União será
exercida:
(___) 10. pelo Ministério da Saúde, no que se refere à formulação, ao
acompanhamento e à avaliação da política nacional de vigilância sanitária e das
diretrizes gerais do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.
(___) 11. pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVS, em conformidade
com as atribuições que lhe são conferidas pela Lei nº 9.782/99.
(___) 12. pelos demais órgãos e entidades do Poder Executivo Federal.
(___) 13. O Poder Executivo Federal definirá a alocação, entre os seus órgãos e
entidades, das demais atribuições e atividades executadas pelo Sistema Nacional
de Vigilância Sanitária, abrangidas pela Lei nº 9.782/99.
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(___) 14. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios fornecerão, mediante
convênio, as informações solicitadas pela coordenação do Sistema Nacional de
Vigilância Sanitária.
CAPÍTULO II
DA CRIAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA AGÊNCIA NACIONAL
DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
(___) 15. Fica criada a Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA, autarquia
sob regime especial, vinculada ao Ministério da Saúde, com sede e foro no Distrito
Federal, prazo de duração indeterminado e atuação em todo território nacional.
(___) 16. A natureza de autarquia especial conferida à Agência é caracterizada pela
independência administrativa e estabilidade de seus dirigentes.
(___) 17. A Agência atuará como entidade administrativa independente, sendo-lhe
assegurada, nos termos da Lei nº 9.782/99, as prerrogativas necessárias ao
exercício adequado de suas atribuições.
(___) 18. Caberá ao Poder Executivo instalar a Agência, devendo o seu
regulamento, aprovado por decreto do Presidente da República, fixar-lhe a estrutura
organizacional.
(___) 19. A Agência terá por finalidade institucional promover a proteção da saúde
da população, por intermédio do controle sanitário da produção e da
comercialização de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, inclusive
dos ambientes, dos processos e das tecnologias a eles relacionados, bem como o
controle de portos, aeroportos e de fronteiras.
Enunciado comum para as questões 20 a 40 – Compete à Agência proceder à
implementação e à execução da Lei 9.782/99, devendo:
(___) 20. coordenar o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.
(___) 21. fomentar e realizar estudos e pesquisas no âmbito de suas atribuições.
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(___) 22. estabelecer normas, propor, acompanhar e executar as políticas, as
diretrizes e as ações de vigilância sanitária.
(___) 23. respeitar as normas e padrões sobre limites de contaminantes, resíduos
tóxicos, desinfetantes, metais pesados e outros que envolvam risco à saúde
segundo as normas técnicas.
(___) 24. intervir, temporariamente, na administração de entidades produtoras, que
sejam financiadas, subsidiadas ou mantidas com recursos públicos, assim como nos
prestadores de serviços e ou produtores exclusivos ou estratégicos para o
abastecimento do mercado nacional, obedecido o disposto na legislação pertinente.
(___) 25. administrar e arrecadar a taxa de fiscalização de vigilância sanitária,
instituída pele Lei nº 9.782/99.
(___) 26. autorizar o funcionamento de empresas de fabricação, distribuição e
importação dos produtos mencionados na Lei nº 9.782/99 excluída as de
comercialização de medicamentos.
(___) 27. anuir com a importação e exportação dos produtos submetidos ao controle
e fiscalização sanitária pela Agência.
(___) 28. conceder registros de produtos, segundo as normas de sua área de
atuação.
(___) 29. conceder e cancelar o certificado de cumprimento de boas práticas de
consumo.
(___) 30. interditar, como medida de vigilância sanitária, os locais de fabricação,
controle, importação, armazenamento, distribuição e venda de produtos e de
prestação de serviços relativos à saúde, em caso de violação da legislação
pertinente.
(___) 31. proibir a fabricação, a importação, o armazenamento, a distribuição e a
comercialização de produtos e insumos, em caso de violação da legislação
pertinente ou de risco iminente à saúde.
(___) 32. cancelar a autorização de funcionamento e a autorização especial de
funcionamento de empresas, em caso de violação da legislação pertinente ou de
risco iminente à saúde.
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(___) 33. coordenar as ações de vigilância sanitária realizadas por todos os
laboratórios que compõem a rede oficial de laboratórios de controle de qualidade em
saúde.
(___) 34. Coordenar e monitorar os sistemas de vigilância toxicológica e
farmacológica estabelecido pelos Estados e Distrito Federal.
(___) 35. promover a revisão e atualização periódica da farmacopeia.
(___) 36. manter sistema de informação contínuo e permanente para integrar suas
atividades com as demais ações de saúde, com prioridade às ações de vigilância
epidemiológica e assistência ambulatorial e hospitalar.
(___) 37. monitorar e auditar os órgãos e entidades estaduais, distrital e municipais
que integram o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, incluindo-se os
laboratórios oficiais de controle de qualidade em saúde.
(___) 38. coordenar o controle da qualidade de bens e produtos relacionados na Lei
nº 9.782/99, por meio de análises previstas na legislação sanitária, ou de programas
especiais de monitoramento da qualidade em saúde.
(___) 39. fomentar o desenvolvimento de recursos humanos para o sistema e a
cooperação técnico-científica nacional e internacional.
(___) 40. aplicar as penalidades previstas em lei.
Enunciado comum para as questões 41 a 44 – A Agência pode Monitorar a
evolução dos preços de medicamentos, equipamentos, componentes, insumos e
serviços de saúde, podendo para tanto:
(___) 41. requisitar, quando julgar necessário, informações sobre produção,
insumos, matérias-primas, vendas e quaisquer outros dados, em poder de pessoas
de direito público ou privado que se dediquem às atividades de produção,
distribuição e comercialização dos bens e serviços previstos neste inciso, mantendo
o sigilo legal quando for o caso.
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(___) 42. proceder ao exame de estoques, papéis e escritas de quaisquer empresas
ou pessoas de direito público ou privado que se dediquem às atividades de
produção, distribuição e comercialização de medicamentos, equipamentos,
componentes, insumos e serviços de saúde, mantendo o sigilo legal quando for o
caso.
(___) 43. controlar, fiscalizar e acompanhar a propaganda e publicidade de produtos
submetidos ao regime de vigilância sanitária.
(___) 44. definir, em ato próprio, os locais de entrada e saída de entorpecentes,
psicotrópicos e precursores no País, ouvido o Ministério da Justiça.
(___) 45. A Agência poderá delegar aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios a execução de atribuições que lhe são próprias, com algumas exceções.
(___) 46. A Agência poderá assessorar, complementar ou suplementar as ações
estaduais, municipais e do Distrito Federal para o exercício do controle sanitário.
(___) 47. As atividades de vigilância epidemiológica e de controle de vetores
relativas a portos, aeroportos e fronteiras, serão executadas pela Agência, sob
orientação técnica e normativa do Ministério da Saúde.
(___) 48. A Agência poderá delegar a órgão do Ministério da Saúde a execução de
atribuições previstas relacionadas a serviços médico-ambulatorial-hospitalares, sem
exceções.
(___) 49. A Agência deverá pautar sua atuação sempre em observância das
diretrizes estabelecidas pela lei que dispõe sobre condições para a promoção,
proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços
correspondentes, para dar seguimento ao processo de descentralização da
execução de atividades para Estados, Distrito Federal e Municípios, observadas as
vedações relacionadas.
(___) 50. A descentralização da execução de atividades para Estados, Distrito
Federal e Municípios será efetivada somente após manifestação favorável dos
respectivos Conselhos Estaduais, Distrital e Municipais de Saúde.
(___) 51. Incumbe à Agência, respeitada a legislação em vigor, regulamentar,
controlar e fiscalizar os produtos e serviços que envolvam risco à saúde pública.
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Enunciado comum para as questões 52 a 62 – Consideram-se bens e produtos
submetidos ao controle e fiscalização sanitária pela Agência:
(___) 52. medicamentos de uso humano e veterinário, suas substâncias ativas e
demais insumos, processos e tecnologias.
(___) 53. alimentos, inclusive bebidas, águas envasadas, seus insumos, suas
embalagens, aditivos alimentares, limites de contaminantes orgânicos, resíduos de
agrotóxicos e de medicamentos veterinários.
(___) 54. cosméticos, produtos de higiene pessoal e perfumes.
(___) 55. saneantes destinados à higienização, desinfecção ou desinfestação em
ambientes domiciliares, hospitalares e coletivos.
(___) 56. conjuntos e reagentes, excluídos os insumos, destinados a diagnóstico.
(___) 57. equipamentos e materiais médico-hospitalares, odontológicos e
hemoterápicos e de diagnóstico laboratorial e por imagem.
(___) 58. imunobiológicos e suas substâncias ativas, sangue e hemoderivados.
(___) 59. órgãos, tecidos humanos para uso em transplantes ou reconstituições.
(___) 60. radioisótopos para uso diagnóstico in vivo e radiofármacos e produtos
radioativos utilizados em diagnóstico e terapia.
(___) 61. cigarros, cigarrilhas, charutos e qualquer outro produto fumígero, derivado
ou não do tabaco.
(___) 62. quaisquer produtos que envolvam a possibilidade de risco à saúde,
obtidos por engenharia genética.
(___) 63. Consideram-se serviços submetidos ao controle e fiscalização sanitária
pela Agência, aqueles voltados para a atenção ambulatorial, seja de rotina ou de
emergência, os realizados em regime de internação, os serviços de apoio
diagnóstico e terapêutico, bem como aqueles que impliquem a incorporação de
novas tecnologias.
(___) 64. Submetem-se ao regime de vigilância sanitária as instalações físicas,
equipamentos, tecnologias, ambientes e procedimentos envolvidos em todas as
fases dos processos de produção dos bens e produtos submetidos ao controle e
fiscalização sanitária, incluindo a destinação dos respectivos resíduos.
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(___) 65. A Agência não poderá regulamentar outros produtos e serviços de
interesse para o controle de riscos à saúde da população, ainda que alcançados
pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.
(___) 66. A Agência poderá dispensar de registro os imunobiológicos, inseticidas,
medicamentos e outros insumos estratégicos quando adquiridos por intermédio de
organismos multilaterais internacionais, para uso em programas de saúde pública
pelo Ministério da Saúde e suas entidades vinculadas.
(___) 67. O Ministro de Estado da Saúde poderá determinar a realização de ações
previstas nas competências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, em casos
específicos e que impliquem risco à saúde da população.
(___) 68. O ato de que trata a questão anterior deverá ser publicado no Diário
Oficial da União.
(___) 69. Consideram-se serviços e instalações submetidos ao controle e
fiscalização sanitária aqueles relacionados com as atividades de portos, aeroportos
e fronteiras excluídas as estações aduaneiras e terminais alfandegados de
responsabilidade da Polícia Federal.
CAPÍTULO III
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA AUTARQUIA
Seção I
Da Estrutura Básica
(___) 70. A Agência será dirigida por um Presidente, devendo contar, também, com
um Procurador, um Corregedor e um Ouvidor, além de unidades especializadas
incumbidas de diferentes funções.
(___) 71. A Agência contará, ainda, com um Conselho Consultivo, que deverá ter,
no mínimo, representantes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos
Municípios, dos produtores, dos comerciantes, da comunidade científica e dos
usuários, na forma do regulamento.
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Seção II
Da Diretoria Colegiada
(___) 72. A gerência e a administração da Agência serão exercidas por uma
Diretoria Colegiada, composta por até dez membros, sendo um deles o seu Diretor-
Presidente.
(___) 73. Os Diretores serão brasileiros, indicados e nomeados pelo Presidente da
República após aprovação prévia do Senado Federal nos termos do art. 52, III, "f",
da Constituição Federal, para cumprimento de mandato de três anos, admitida uma
única recondução.
(___) 74. O Diretor-Presidente da Agência será nomeado pelo Presidente da
República, dentre os membros da Diretoria Colegiada, e investido na função por três
anos, ou pelo prazo restante de seu mandato, admitida uma única recondução por
três anos.
(___) 75. A exoneração imotivada de Diretor da Agência somente poderá ser
promovida nos quatro meses iniciais do mandato, findos os quais será assegurado
seu pleno e integral exercício, salvo nos casos de prática de ato de improbidade
administrativa, de condenação penal transitada em julgado e de descumprimento
injustificado do contrato de gestão da autarquia.
(___) 76. Aos dirigentes da Agência é vedado o exercício de qualquer outra
atividade empresarial, sindical ou de direção político-partidária, ressalvada o
exercício profissional autônomo.
(___) 77. É vedado aos dirigentes, igualmente, ter interesse direto ou indireto, em
empresa relacionada com a área de atuação da Vigilância Sanitária, prevista nesta
Lei, conforme dispuser o regulamento.
(___) 78. A vedação aos dirigentes da Agência de exercer qualquer outra atividade
profissional, empresarial, sindical ou de direção político-partidária não se aplica aos
casos em que a atividade profissional decorra de vínculo contratual mantido com
entidades públicas destinadas ao ensino e à pesquisa, inclusive com as de direito
privado a elas vinculadas.
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(___) 79. No caso de descumprimento da vedação ao exercício de atividade
profissional, empresarial, sindical ou de direção político-partidária ou ter interesse
direto ou indireto, em empresa relacionada com a área de atuação da Vigilância
Sanitária, o infrator responderá as ações cíveis e penais cabíveis.
(___) 80. Até um ano após deixar o cargo, é vedado ao ex-dirigente representar
qualquer pessoa ou interesse perante a Agência.
(___) 81. Durante o prazo de um ano após deixar o cargo é vedado, ainda, ao ex-
dirigente, utilizar em benefício próprio informações privilegiadas obtidas em
decorrência do cargo exercido, sob pena de incorrer em ato de improbidade
administrativa.
Enunciado comum para as questões 82 a 88 – Compete à Diretoria Colegiada:
(___) 82. definir as diretrizes estratégicas da Agência.
(___) 83. propor à Presidência da República as políticas e diretrizes governamentais
destinadas a permitir à Agência o cumprimento de seus objetivos.
(___) 84. editar normas sobre matérias de competência da Agência.
(___) 85. cumprir e fazer cumprir as normas relativas à vigilância sanitária.
(___) 86. elaborar e divulgar relatórios periódicos sobre suas atividades.
(___) 87. julgar, em grau de recurso, as decisões da Agência, de ofício.
(___) 88. encaminhar os demonstrativos contábeis da Agência aos órgãos
competentes.
(___) 89. A Diretoria reunir-se-á com a presença de, pelo menos, três Diretores,
dentre eles o Diretor-Presidente ou seu substituto legal, e deliberará por maioria
simples.
(___) 90. Dos atos praticados pela Agência caberá recurso à Diretoria Colegiada,
com efeito suspensivo, como última instância administrativa.
Enunciado comum para as questões 91 a 99 – Compete ao Diretor-Presidente:
(___) 91. representar a Agência em juízo ou fora dele.
(___) 92. presidir as reuniões da Diretoria Colegiada.
(___) 93. decidir sem homologação da Diretoria Colegiada as questões de urgência.
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(___) 94. decidir em caso de empate nas deliberações da Diretoria Colegiada.
(___) 95. nomear e exonerar servidores, provendo os cargos efetivos, em comissão
e funções de confiança, e exercer o poder disciplinar, nos termos da legislação em
vigor.
(___) 96. encaminhar ao Conselho Consultivo os relatórios periódicos elaborados
pela Diretoria Colegiada.
(___) 97. assinar contratos, convênios e ordenar despesas quando autorizadas pela
diretoria Colegiada.
(___) 98. elaborar, aprovar e promulgar o regimento interno, definir a área de
atuação das unidades organizacionais e a estrutura executiva da Agência.
(___) 99. exercer a gestão operacional da Agência.
Seção III
Dos Cargos em Comissão e das Funções Comissionadas
(___) 100. Ficam criados os Cargos em Comissão de Natureza Especial e do Grupo
de Direção e Assessoramento Superiores - DAS, com a finalidade de integrar a
estrutura da Agência.
(___) 101. Os cargos em Comissão do Grupo de Direção e Assessoramento
Superior serão exercidos, preferencialmente, por integrantes do quadro de pessoal
do Ministério da Saúde.
CAPÍTULO IV
Do Contrato de Gestão
(___) 102. A Administração da Agência será regida por um contrato de gestão,
negociado entre o seu Diretor-Presidente e o Ministro de Estado da Saúde, ouvidos
previamente os Ministros de Estado da Fazenda e do Planejamento, Orçamento e
Gestão, no prazo máximo de cento e vinte dias seguintes à nomeação do Diretor-
Presidente da autarquia.
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(___) 103. O contrato de gestão é o instrumento de avaliação da atuação
administrativa da autarquia e de seu desempenho, estabelecendo os parâmetros
para a administração interna da autarquia bem como os indicadores que permitam
quantificar, objetivamente, a sua avaliação periódica.
(___) 104. O descumprimento injustificado do contrato de gestão implicará a
exoneração do Diretor-Presidente, pelo Presidente da República.
CAPÍTULO V
Do Patrimônio e Receitas
Seção I
Das Receitas da Autarquia
(___) 105. Constituem patrimônio da Agência os bens e direitos de sua propriedade,
os que lhe forem conferidos ou que venha adquirir ou incorporar.
Enunciado comum para as questões 106 a 115 – Constituem receita da Agência:
(___) 106. o produto resultante da arrecadação da taxa de fiscalização de
licenciamento de estabelecimento, na forma da Lei nº 9.782/99.
(___) 107. a retribuição por serviços de quaisquer natureza prestados a terceiros.
(___) 108. o produto da arrecadação das receitas das multas resultantes das ações
fiscalizadoras.
(___) 109. 50% do produto da execução de sua dívida ativa.
(___) 110. as dotações consignadas no Orçamento Geral da União, créditos
especiais, créditos adicionais e transferências e repasses que lhe forem conferidos.
(___) 111. os recursos provenientes de convênios, acordos ou contratos celebrados
com entidades e organismos nacionais e internacionais.
(___) 112. as doações, legados, subvenções e outros recursos que lhe forem
destinados.
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(___) 113. os valores apurados na venda ou aluguel de bens imóveis de sua
propriedade.
(___) 114. o produto da alienação de bens, objetos e instrumentos utilizados para a
prática de infração, assim como do patrimônio dos infratores, apreendidos em
decorrência do exercício do poder de polícia e incorporados ao patrimônio da
Agência nos termos de decisão judicial.
(___) 115. os valores apurados em aplicações no mercado financeiro das receitas
previstas.
(___) 116. Os recursos proveniente do produto resultante da arrecadação da taxa
de fiscalização de vigilância sanitária, a retribuição por serviços de quaisquer
natureza prestados a terceiros e as doações, legados, subvenções e outros
recursos que lhe forem destinados, serão repassados pelo Ministério da Saúde para
a Agência.
Enunciado comum para as questões 117 a 123 – Fica instituída a Taxa de
Fiscalização de Vigilância Sanitária.
(___) 117. Constitui fato gerador da Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária a
prática dos atos de competência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
previstos necessariamente na Lei nº 9.782/99.
(___) 118. São sujeitos passivos da Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária as
pessoas físicas e jurídicas que exercem atividades de fabricação, distribuição e
venda de produtos e a prestação de serviços que envolvam risco à saúde pública.
(___) 119. A taxa será devida em conformidade com o respectivo fato gerador, valor
e prazo a que refere a Lei nº 9.782/99.
(___) 120. A taxa deverá ser recolhida nos termos dispostos em ato próprio da
ANVISA.
(___) 121. A arrecadação e a cobrança da taxa a que se refere este artigo poderá
ser delegada aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, a critério da
Agência, nos casos em que por eles estejam sendo realizadas ações de vigilância,
respeitado as disposições pertinentes.
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(___) 122. Os laboratórios instituídos ou controlados pelo Poder Público, produtores
de medicamentos e insumos sujeitos à legislação específica, à vista do interesse da
saúde pública, estão isentos do pagamento da Taxa de Fiscalização de Vigilância
Sanitária.
(___) 123. Às renovações de registros, autorizações e certificados aplicam-se as
periodicidades e os 50% dos valores estipulados para os atos iniciais na forma
prevista no Anexo.
Enunciado comum para as questões 124 a 126 – A Taxa não recolhida nos
prazos fixados em regulamento, na forma do artigo anterior, será cobrada com os
seguintes acréscimos:
(___) 124. juros de mora, na via administrativa ou judicial, contados do mês seguinte
ao do vencimento, à razão de 2% ao mês, calculados na forma da legislação
aplicável aos tributos federais.
(___) 125. multa de mora de 20%, reduzida a 10% se o pagamento for efetuado até
o último dia útil do mês subsequente ao do seu vencimento.
(___) 126. encargos de 20%, substitutivo da condenação do devedor em honorários
de advogado, calculado sobre o total do débito inscrito como Dívida Ativa, que será
reduzido para 10%, se o pagamento for efetuado antes do ajuizamento da
execução.
(___) 127. Os juros de mora incidem sobre o valor da multa de mora.
(___) 128. Os débitos relativos à Taxa poderão ser parcelados, a juízo da Agência
Nacional de Vigilância Sanitária, de acordo com os critérios fixados na legislação
tributária.
(___) 129. A Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária será devida a partir de
1º de janeiro de 1999.
(___) 130. A Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária será recolhida em conta
bancária vinculada à Agência.
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Seção II
Da Dívida Ativa
(___) 131. Os valores cuja cobrança seja atribuída por lei à Agência e apurados
administrativamente, não recolhidos no prazo estipulado, serão inscritos em dívida
ativa da União e servirão de título executivo para cobrança judicial, na forma da Lei
nº 9.782/99.
(___) 132. A execução fiscal da dívida ativa será promovida pela Procuradoria da
Agência.
CAPÍTULO VI
Das Disposições Finais e Transitórias
Enunciado comum para as questões 133 a 136 – Na primeira gestão da
Autarquia, visando implementar a transição para o sistema de mandatos não
coincidentes:
(___) 133. três diretores da Agência serão nomeados pelo Presidente da República,
por indicação do Ministro de Estado da Saúde.
(___) 134. dois diretores serão, indicados e nomeados pelo Presidente da República
após aprovação prévia do Senado Federal.
(___) 135. Dos três diretores nomeados pelo Presidente da República, por indicação
do Ministro de Estado da Saúde, dois serão nomeados para mandato de dois anos e
um para um ano.
(___) 136. Constituída a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, com a publicação
de seu regimento interno pela Diretoria Colegiada, ficará a Autarquia,
automaticamente, investida no exercício de suas atribuições, e extinta a Secretaria
de Vigilância Sanitária.
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Enunciado comum para as questões 137 e 138 – Fica o Poder Executivo
autorizado a:
(___) 137. transferir para a Agência o acervo técnico e patrimonial, obrigações,
direitos e receitas do Ministério da Saúde e de seus órgãos, necessários ao
desempenho de suas funções.
(___) 138. remanejar, transferir ou utilizar os saldos orçamentários do Ministério da
Saúde para atender as despesas de estruturação e manutenção da Agência,
utilizando como recursos as dotações orçamentárias destinadas às atividades
finalísticas e administrativas, observados os mesmos subprojetos, subatividades e
grupos de despesas previstos na Lei Orçamentária em vigor.
(___) 139. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária poderá, mediante celebração
de convênios de cooperação técnica e científica, solicitar a execução de trabalhos
técnicos e científicos, inclusive os de cunho econômico e jurídico, dando preferência
às instituições de ensino superior e de pesquisa mantidas pelo poder público
vedada a participação de organismos internacionais.
(___) 140. A Agência poderá contratar especialistas para a execução de trabalhos
nas áreas técnica, científica, econômica e jurídica, por projetos ou prazos limitados,
observada a legislação em vigor.
(___) 141. É vedado à ANVS contratar pessoal com vínculo empregatício ou
contratual junto a entidades sujeitas à ação da Vigilância Sanitária, bem como os
respectivos proprietários ou responsáveis, ressalvada a participação em comissões
de trabalho criadas com fim específico, duração determinada e não integrantes da
sua estrutura organizacional.
(___) 142. Em prazo não superior a três anos, o exercício da fiscalização de
produtos, serviços, produtores, distribuidores e comerciantes, inseridos no Sistema
Nacional de Vigilância Sanitária, poderá ser realizado por servidor requisitado ou
pertencente ao quadro da ANVS, mediante designação da Diretoria, conforme
regulamento.
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(___) 143. A Advocacia Geral da União e o Ministério da Saúde, por intermédio de
sua Consultoria Jurídica, mediante comissão conjunta, promoverão, no prazo de
cento e oitenta dias, levantamento das ações judiciais em curso, envolvendo matéria
cuja competência tenha sido transferida à Agência, a qual substituirá a União nos
respectivos processos.
(___) 144. A substituição, naqueles processos judiciais, será requerida mediante
petição subscrita pela Advocacia-Geral da União, dirigida ao Juízo ou Tribunal
competente, requerendo a intimação da Procuradoria da Agência para assumir o
feito.
(___) 145. Enquanto não operada a substituição processual da Advocacia-Geral da
União para a Procuração das Agências ficam sobrestados os feitos.
(___) 146. O registro dos produtos de que trata a Lei nº 6.360, de 1976, e o Decreto-
Lei nº 986, de 21 de outubro de 1969, poderá ser objeto de regulamentação pelo
Ministério da Saúde e pela Agência visando a desburocratização e a agilidade nos
procedimentos, desde que isto não implique riscos à saúde da população ou à
condição de fiscalização das atividades de produção e circulação.
(___) 147. A Agência poderá conceder autorização de funcionamento a empresas e
registro a produtos que sejam aplicáveis apenas a plantas produtivas e a
mercadorias destinadas a mercados externos, desde que não acarretem riscos à
saúde pública.
(___) 148. A regulamentação do registro de produtos pelo Ministério da Saúde e
pela Agência não atinge a isenção de registro.
(___) 149. As empresas sujeitas a normas básicas sobre alimentos, ficam, também,
submetidas a autorização pelo Ministério da Saúde cujos estabelecimentos hajam
sido licenciados pelo órgão sanitário das Unidades Federativas em que se
localizem.
(___) 150. O registro de medicamentos com denominação exclusivamente genérica
terá prioridade sobre o dos demais, conforme disposto em ato da Diretoria
Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
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(___) 151. Quando ficar comprovada a comercialização de produtos sujeitos à
vigilância sanitária, impróprios para o consumo, ficará a empresa responsável
obrigada a veicular publicidade contendo alerta à população, no prazo e nas
condições indicados pela autoridade sanitária, sujeitando-se ao pagamento de taxa
correspondente ao exame e à anuência prévia do conteúdo informativo pela
Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
(___) 152. A Agência poderá não apreender bens, equipamentos, produtos e
utensílios utilizados para a prática de crime contra a saúde pública, salvo através de
ordem judicial.
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4. GABARITO PARA IMPRIMIR E FAZER AS QUESTÕES
GABARITO - AULA 02 1. 11. 21. 31. 41. 51. 61. 71. 81. 91.
2. 12. 22. 32. 42. 52. 62. 72. 82. 92.
3. 13. 23. 33. 43. 53. 63. 73. 83. 93.
4. 14. 24. 34. 44. 54. 64. 74. 84. 94.
5. 15. 25. 35. 45. 55. 65. 75. 85. 95.
6. 16. 26. 36. 46. 56. 66. 76. 86. 96.
7. 17. 27. 37. 47. 57 67. 77. 87. 97.
8. 18. 28. 38. 48. 58. 68 78. 88. 98.
9. 19. 29. 39. 49. 59. 69. 79. 89. 99.
10. 20. 30. 40. 50. 60. 70. 80. 90. 100.
101. 111. 121. 131. 141. 151.
102. 112. 122. 132. 142. 152.
103. 113. 123. 133. 143.
104. 114. 124. 134. 144.
105. 115. 125. 135. 145.
106. 116. 126. 136. 146.
107. 117. 127. 137. 147.
108. 118. 128. 138. 148.
109. 119. 129. 139. 149.
110. 120. 130. 140. 150.
E agora, como foi meu desempenho? Lembrai-vos da nossa meta: 90%.
Quantidade de acertos: Quantidade de erros: Mais de 8 erros? Revisão urgente!
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5. LISTA DAS QUESTÕES COM COMENTÁRIOS
GABARITO - AULA 02 1. E 11. C 21. C 31. C 41. C 51. C 61. C 71. C 81. C 91. C
2. C 12. E 22. C 32. C 42. C 52. E 62. E 72. E 82. C 92. C
3. C 13. E 23. E 33. C 43. E 53. C 63. C 73. C 83. E 93. E
4. C 14. C 24. C 34. E 44. E 54. C 64. C 74. C 84. C 94. C
5. E 15. C 25. C 35. C 45. C 55. C 65. E 75. C 85. C 95. C
6. C 16. E 26. E 36. C 46. C 56. E 66. C 76. E 86. C 96. C
7. C 17. C 27. C 37. C 47. C 57. C 67. C 77. C 87. E 97. E
8. C 18. C 28. C 38. E 48. E 58. C 68 C 78. C 88. C 98. C
9. E 19. E 29. E 39. C 49. C 59. E 69. E 79. E 89. C 99. C
10.C 20. C 30. E 40. E 50. C 60. C 70. E 80. C 90. E 100. C
101. E 111. C 121. C 131. E 141. C 151. C
102. C 112. C 122. C 132. C 142. E 152. E
103. C 113. E 123. E 133. C 143. C
104. E 114. C 124. E 134. C 144. C
105. C 115. C 125. C 135. E 145. E
106. E 116. E 126. C 136. C 146. C
107. C 117. C 127. E 137. C 147. C
108. C 118. C 128. C 138. C 148. E
109. E 119. E 129. C 139. E 149. C
110. C 120. C 130. C 140. C 150. C
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6. LISTA DAS QUESTÕES COM COMENTÁRIOS
LEI Nº 9.782, DE 26 DE JANEIRO DE 1999
Define o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, cria a Agência Nacional de
Vigilância Sanitária, e dá outras providências.
CAPÍTULO I
DO SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
01. O Sistema Nacional de Vigilância Sanitária compreende o conjunto de ações
definido em lei, executado por instituições da Administração Pública direta da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que exerçam atividades de
regulação, normatização, controle e fiscalização na área de vigilância sanitária.
ERRADA. O Sistema Nacional de Vigilância Sanitária compreende o conjunto de
ações definido em lei, executado por instituições da Administração Pública direta e
indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que exerçam
atividades de regulação, normatização, controle e fiscalização na área de vigilância
sanitária. Art. 1º, caput, Lei nº 9.782/99.
Enunciado comum para as questões 02 a 09 – Compete à União no âmbito do
Sistema Nacional de Vigilância Sanitária:
02. definir a política nacional de vigilância sanitária.
CERTA. Art. 2º, I, Lei nº 9.782/99.
03. definir o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.
CERTA. Art. 2º, II, Lei nº 9.782/99.
04. normatizar, controlar e fiscalizar produtos, substâncias e serviços de interesse
para a saúde.
CERTA. Art. 2º, III, Lei nº 9.782/99.
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05. exercer a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras, podendo essa
atribuição ser preferencialmente exercida pelos Estados, pelo Distrito Federal e
pelos Municípios.
ERRADA. Exercer a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras, podendo
essa atribuição ser supletivamente exercida pelos Estados, pelo Distrito Federal e
pelos Municípios. Art. 2º, IV, Lei nº 9.782/99.
06. acompanhar e coordenar as ações estaduais, distrital e municipais de vigilância
sanitária.
CERTA. Art. 2º, V, Lei nº 9.782/99.
07. prestar cooperação técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios.
CERTA. Art. 2º, VI, Lei nº 9.782/99.
08. atuar em circunstâncias especiais de risco à saúde.
CERTA. Art. 2º, VII, Lei nº 9.782/99.
09. manter sistema de informações em vigilância sanitária, em cooperação com os
Estados e o Distrito Federal.
ERRADA. Manter sistema de informações em vigilância sanitária, em cooperação
com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. Art. 2º, VIII, Lei nº 9.782/99.
Enunciado comum para as questões 10 a 12 – A competência da União será
exercida:
10. pelo Ministério da Saúde, no que se refere à formulação, ao acompanhamento e
à avaliação da política nacional de vigilância sanitária e das diretrizes gerais do
Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.
CERTA. Art. 2º, §1º, I, Lei nº 9.782/99.
11. pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVS, em conformidade com as
atribuições que lhe são conferidas pela Lei nº 9.782/99.
CERTA. Art. 2º, §1º, II, Lei nº 9.782/99.
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12. pelos demais órgãos e entidades do Poder Executivo Federal.
ERRADA. Pelos demais órgãos e entidades do Poder Executivo Federal, cujas
áreas de atuação se relacionem com o sistema. Art. 2º, §1º, III, Lei nº 9.782/99.
13. O Poder Executivo Federal definirá a alocação, entre os seus órgãos e
entidades, das demais atribuições e atividades executadas pelo Sistema Nacional
de Vigilância Sanitária, abrangidas pela Lei nº 9.782/99.
ERRADA. O Poder Executivo Federal definirá a alocação, entre os seus órgãos e
entidades, das demais atribuições e atividades executadas pelo Sistema Nacional
de Vigilância Sanitária, não abrangidas por esta Lei. Art. 2º, §2º, Lei nº 9.782/99.
14. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios fornecerão, mediante convênio,
as informações solicitadas pela coordenação do Sistema Nacional de Vigilância
Sanitária.
CERTA. Art. 2º, §3º, Lei nº 9.782/99.
CAPÍTULO II
DA CRIAÇÃO E DA COMPETÊNCIA DA AGÊNCIA NACIONAL
DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
15. Fica criada a Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA, autarquia sob
regime especial, vinculada ao Ministério da Saúde, com sede e foro no Distrito
Federal, prazo de duração indeterminado e atuação em todo território nacional.
CERTA. Art. 3º, caput, Lei nº 9.782/99.
16. A natureza de autarquia especial conferida à Agência é caracterizada pela
independência administrativa e estabilidade de seus dirigentes.
ERRADA. A natureza de autarquia especial conferida à Agência é caracterizada
pela independência administrativa, estabilidade de seus dirigentes e autonomia
financeira. Art. 3º, parágrafo único, Lei nº 9.782/99.
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17. A Agência atuará como entidade administrativa independente, sendo-lhe
assegurada, nos termos da Lei nº 9.782/99, as prerrogativas necessárias ao
exercício adequado de suas atribuições.
CERTA. Art. 4º, caput, Lei nº 9.782/99.
18. Caberá ao Poder Executivo instalar a Agência, devendo o seu regulamento,
aprovado por decreto do Presidente da República, fixar-lhe a estrutura
organizacional.
CERTA. Art. 5º, caput, Lei nº 9.782/99.
19. A Agência terá por finalidade institucional promover a proteção da saúde da
população, por intermédio do controle sanitário da produção e da comercialização
de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, inclusive dos ambientes,
dos processos e das tecnologias a eles relacionados, bem como o controle de
portos, aeroportos e de fronteiras.
ERRADA. A Agência terá por finalidade institucional promover a proteção da saúde
da população, por intermédio do controle sanitário da produção e da
comercialização de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, inclusive
dos ambientes, dos processos, dos insumos e das tecnologias a eles relacionados,
bem como o controle de portos, aeroportos e de fronteiras. Art. 6º, caput, Lei nº
9.782/99.
Enunciado comum para as questões 20 a 40 – Compete à Agência proceder à
implementação e à execução da Lei 9.782/99, devendo:
20. coordenar o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.
CERTA. Art. 7º, I, Lei nº 9.782/99.
21. fomentar e realizar estudos e pesquisas no âmbito de suas atribuições.
CERTA. Art. 7º, II, Lei nº 9.782/99.
22. estabelecer normas, propor, acompanhar e executar as políticas, as diretrizes e
as ações de vigilância sanitária.
CERTA. Art. 7º, III, Lei nº 9.782/99.
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23. respeitar as normas e padrões sobre limites de contaminantes, resíduos tóxicos,
desinfetantes, metais pesados e outros que envolvam risco à saúde segundo as
normas técnicas.
ERRADA. Estabelecer normas e padrões sobre limites de contaminantes, resíduos
tóxicos, desinfetantes, metais pesados e outros que envolvam risco à saúde. Art. 7º,
IV, Lei nº 9.782/99.
24. intervir, temporariamente, na administração de entidades produtoras, que sejam
financiadas, subsidiadas ou mantidas com recursos públicos, assim como nos
prestadores de serviços e ou produtores exclusivos ou estratégicos para o
abastecimento do mercado nacional, obedecido o disposto na legislação pertinente.
CERTA. Art. 7º, V, Lei nº 9.782/99.
25. administrar e arrecadar a taxa de fiscalização de vigilância sanitária, instituída
pele Lei nº 9.782/99.
CERTA. Art. 7º, VI, Lei nº 9.782/99.
26. autorizar o funcionamento de empresas de fabricação, distribuição e importação
dos produtos mencionados na Lei nº 9.782/99 excluída as de comercialização de
medicamentos.
ERRADA. Autorizar o funcionamento de empresas de fabricação, distribuição e
importação dos produtos mencionados no art. 8º desta Lei e de comercialização de
medicamentos. Art. 7º, IV, Lei nº 9.782/99.
27. anuir com a importação e exportação dos produtos submetidos ao controle e
fiscalização sanitária pela Agência.
CERTA. Art. 7º, VIII, Lei nº 9.782/99.
28. conceder registros de produtos, segundo as normas de sua área de atuação.
CERTA. Art. 7º, VIII, Lei nº 9.782/99.
29. conceder e cancelar o certificado de cumprimento de boas práticas de consumo.
ERRADA. Conceder e cancelar o certificado de cumprimento de boas práticas de
fabricação. Art. 7º, X, Lei nº 9.782/99.
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30. interditar, como medida de vigilância sanitária, os locais de fabricação, controle,
importação, armazenamento, distribuição e venda de produtos e de prestação de
serviços relativos à saúde, em caso de violação da legislação pertinente.
ERRADA. Interditar, como medida de vigilância sanitária, os locais de fabricação,
controle, importação, armazenamento, distribuição e venda de produtos e de
prestação de serviços relativos à saúde, em caso de violação da legislação
pertinente ou de risco iminente à saúde. Art. 7º, XIV, Lei nº 9.782/99.
31. proibir a fabricação, a importação, o armazenamento, a distribuição e a
comercialização de produtos e insumos, em caso de violação da legislação
pertinente ou de risco iminente à saúde.
CERTA. Art. 7º, XV, Lei nº 9.782/99.
32. cancelar a autorização de funcionamento e a autorização especial de
funcionamento de empresas, em caso de violação da legislação pertinente ou de
risco iminente à saúde.
CERTA. Art. 7º, XVI, Lei nº 9.782/99.
33. coordenar as ações de vigilância sanitária realizadas por todos os laboratórios
que compõem a rede oficial de laboratórios de controle de qualidade em saúde.
CERTA. Art. 7º, XVII, Lei nº 9.782/99.
34. Coordenar e monitorar os sistemas de vigilância toxicológica e farmacológica
estabelecido pelos Estados e Distrito Federal.
ERRADA. Estabelecer, coordenar e monitorar os sistemas de vigilância toxicológica
e farmacológica. Art. 7º, XIV, Lei nº 9.782/99.
35. promover a revisão e atualização periódica da farmacopeia.
CERTA. Art. 7º, XIX, Lei nº 9.782/99.
36. manter sistema de informação contínuo e permanente para integrar suas
atividades com as demais ações de saúde, com prioridade às ações de vigilância
epidemiológica e assistência ambulatorial e hospitalar.
CERTA. Art. 7º, XX, Lei nº 9.782/99.
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37. monitorar e auditar os órgãos e entidades estaduais, distrital e municipais que
integram o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, incluindo-se os laboratórios
oficiais de controle de qualidade em saúde.
CERTA. Art. 7º, XXI, Lei nº 9.782/99.
38. coordenar o controle da qualidade de bens e produtos relacionados na Lei nº
9.782/99, por meio de análises previstas na legislação sanitária, ou de programas
especiais de monitoramento da qualidade em saúde.
ERRADA. Coordenar e executar o controle da qualidade de bens e produtos
relacionados no art. 8º desta Lei, por meio de análises previstas na legislação
sanitária, ou de programas especiais de monitoramento da qualidade em saúde. Art.
7º, XXII, Lei nº 9.782/99.
39. fomentar o desenvolvimento de recursos humanos para o sistema e a
cooperação técnico-científica nacional e internacional.
CERTA. Art. 7º, XXIII, Lei nº 9.782/99.
40. aplicar as penalidades previstas em lei.
ERRADA. Autuar e aplicar as penalidades previstas em lei. Art. 7º, XXIV, Lei nº
9.782/99.
Enunciado comum para as questões 41 a 44 – A Agência pode Monitorar a
evolução dos preços de medicamentos, equipamentos, componentes, insumos e
serviços de saúde, podendo para tanto:
41. requisitar, quando julgar necessário, informações sobre produção, insumos,
matérias-primas, vendas e quaisquer outros dados, em poder de pessoas de direito
público ou privado que se dediquem às atividades de produção, distribuição e
comercialização dos bens e serviços previstos neste inciso, mantendo o sigilo legal
quando for o caso.
CERTA. Art. 7º, XXV, alínea a, Lei nº 9.782/99.
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42. proceder ao exame de estoques, papéis e escritas de quaisquer empresas ou
pessoas de direito público ou privado que se dediquem às atividades de produção,
distribuição e comercialização de medicamentos, equipamentos, componentes,
insumos e serviços de saúde, mantendo o sigilo legal quando for o caso.
CERTA. Art. 7º, XXV, alínea b, Lei nº 9.782/99.
43. controlar, fiscalizar e acompanhar a propaganda e publicidade de produtos
submetidos ao regime de vigilância sanitária.
ERRADA. Controlar, fiscalizar e acompanhar, sob o prisma da legislação sanitária, a
propaganda e publicidade de produtos submetidos ao regime de vigilância sanitária.
Art. 7º, XXVI, Lei nº 9.782/99.
44. definir, em ato próprio, os locais de entrada e saída de entorpecentes,
psicotrópicos e precursores no País, ouvido o Ministério da Justiça.
ERRADA. Definir, em ato próprio, os locais de entrada e saída de entorpecentes,
psicotrópicos e precursores no País, ouvido o Departamento de Polícia Federal e a
Secretaria da Receita Federal. Art. 7º, XXVII, Lei nº 9.782/99.
45. A Agência poderá delegar aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios a
execução de atribuições que lhe são próprias, com algumas exceções.
CERTA. Art. 7º, §1º, Lei nº 9.782/99.
46. A Agência poderá assessorar, complementar ou suplementar as ações
estaduais, municipais e do Distrito Federal para o exercício do controle sanitário.
CERTA. Art. 7º, §2º, Lei nº 9.782/99.
47. As atividades de vigilância epidemiológica e de controle de vetores relativas a
portos, aeroportos e fronteiras, serão executadas pela Agência, sob orientação
técnica e normativa do Ministério da Saúde.
CERTA. Art. 7º, §3º, Lei nº 9.782/99.
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48. A Agência poderá delegar a órgão do Ministério da Saúde a execução de
atribuições previstas relacionadas a serviços médico-ambulatorial-hospitalares, sem
exceções.
ERRADA. A Agência poderá delegar a órgão do Ministério da Saúde a execução de
atribuições previstas neste artigo relacionadas a serviços médico-ambulatorial-
hospitalares, previstos nos §§ 2o e 3o do art. 8o, observadas as vedações definidas
no § 1º deste artigo. Art. 7º, XXVII, Lei nº 9.782/99.
49. A Agência deverá pautar sua atuação sempre em observância das diretrizes
estabelecidas pela lei que dispõe sobre condições para a promoção, proteção e
recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços
correspondentes, para dar seguimento ao processo de descentralização da
execução de atividades para Estados, Distrito Federal e Municípios, observadas as
vedações relacionadas.
CERTA. Art. 7º, §5º, Lei nº 9.782/99.
50. A descentralização da execução de atividades para Estados, Distrito Federal e
Municípios será efetivada somente após manifestação favorável dos respectivos
Conselhos Estaduais, Distrital e Municipais de Saúde.
CERTA. Art. 7º, §6º, Lei nº 9.782/99.
51. Incumbe à Agência, respeitada a legislação em vigor, regulamentar, controlar e
fiscalizar os produtos e serviços que envolvam risco à saúde pública.
CERTA. Art. 8º, caput, Lei nº 9.782/99.
Enunciado comum para as questões 52 a 62 – Consideram-se bens e produtos
submetidos ao controle e fiscalização sanitária pela Agência:
52. medicamentos de uso humano e veterinário, suas substâncias ativas e demais
insumos, processos e tecnologias.
ERRADA. Medicamentos de uso humano, suas substâncias ativas e demais
insumos, processos e tecnologias. Art. 8º, §1º, I, Lei nº 9.782/99.
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53. alimentos, inclusive bebidas, águas envasadas, seus insumos, suas
embalagens, aditivos alimentares, limites de contaminantes orgânicos, resíduos de
agrotóxicos e de medicamentos veterinários.
CERTA. Art. 8º, §1º, II, Lei nº 9.782/99.
54. cosméticos, produtos de higiene pessoal e perfumes.
CERTA. Art. 8º, §1º, III, Lei nº 9.782/99.
55. saneantes destinados à higienização, desinfecção ou desinfestação em
ambientes domiciliares, hospitalares e coletivos.
CERTA. Art. 8º, §1º, IV, Lei nº 9.782/99.
56. conjuntos e reagentes, excluídos os insumos, destinados a diagnóstico.
ERRADA. Conjuntos, reagentes e insumos destinados a diagnóstico. Art. 8º, §1º, V,
Lei nº 9.782/99.
57. equipamentos e materiais médico-hospitalares, odontológicos e hemoterápicos e
de diagnóstico laboratorial e por imagem.
CERTA. Art. 8º, §1º, VI, Lei nº 9.782/99.
58. imunobiológicos e suas substâncias ativas, sangue e hemoderivados.
CERTA. Art. 8º, §1º, VII, Lei nº 9.782/99.
59. órgãos, tecidos humanos para uso em transplantes ou reconstituições.
ERRADA. Órgãos, tecidos humanos e veterinários para uso em transplantes ou
reconstituições. Art. 8º, §1º, V, Lei nº 9.782/99.
60. radioisótopos para uso diagnóstico in vivo e radiofármacos e produtos
radioativos utilizados em diagnóstico e terapia.
CERTA. Art. 8º, §1º, IX, Lei nº 9.782/99.
61. cigarros, cigarrilhas, charutos e qualquer outro produto fumígero, derivado ou
não do tabaco.
CERTA. Art. 8º, §1º, X, Lei nº 9.782/99.
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62. quaisquer produtos que envolvam a possibilidade de risco à saúde, obtidos por
engenharia genética.
ERRADA. Quaisquer produtos que envolvam a possibilidade de risco à saúde,
obtidos por engenharia genética, por outro procedimento ou ainda submetidos a
fontes de radiação. Art. 8º, §1º, XI, Lei nº 9.782/99.
63. Consideram-se serviços submetidos ao controle e fiscalização sanitária pela
Agência, aqueles voltados para a atenção ambulatorial, seja de rotina ou de
emergência, os realizados em regime de internação, os serviços de apoio
diagnóstico e terapêutico, bem como aqueles que impliquem a incorporação de
novas tecnologias.
CERTA. Art. 8º, §2º, X, Lei nº 9.782/99.
64. Submetem-se ao regime de vigilância sanitária as instalações físicas,
equipamentos, tecnologias, ambientes e procedimentos envolvidos em todas as
fases dos processos de produção dos bens e produtos submetidos ao controle e
fiscalização sanitária, incluindo a destinação dos respectivos resíduos.
CERTA. Art. 8º, §3º, Lei nº 9.782/99.
65. A Agência não poderá regulamentar outros produtos e serviços de interesse
para o controle de riscos à saúde da população, ainda que alcançados pelo Sistema
Nacional de Vigilância Sanitária.
ERRADA. A Agência poderá regulamentar outros produtos e serviços de interesse
para o controle de riscos à saúde da população, alcançados pelo Sistema Nacional
de Vigilância Sanitária. Art. 8º, §4º, Lei nº 9.782/99.
66. A Agência poderá dispensar de registro os imunobiológicos, inseticidas,
medicamentos e outros insumos estratégicos quando adquiridos por intermédio de
organismos multilaterais internacionais, para uso em programas de saúde pública
pelo Ministério da Saúde e suas entidades vinculadas.
CERTA. Art. 8º, §5º, Lei nº 9.782/99.
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67. O Ministro de Estado da Saúde poderá determinar a realização de ações
previstas nas competências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, em casos
específicos e que impliquem risco à saúde da população.
CERTA. Art. 8º, §6º, Lei nº 9.782/99.
68. O ato de que trata a questão anterior deverá ser publicado no Diário Oficial da
União.
CERTA. Art. 8º, §7º, Lei nº 9.782/99.
69. Consideram-se serviços e instalações submetidos ao controle e fiscalização
sanitária aqueles relacionados com as atividades de portos, aeroportos e fronteiras
excluídas as estações aduaneiras e terminais alfandegados de responsabilidade da
Polícia Federal.
ERRADA. Consideram-se serviços e instalações submetidos ao controle e
fiscalização sanitária aqueles relacionados com as atividades de portos, aeroportos
e fronteiras e nas estações aduaneiras e terminais alfandegados, serviços de
transportes aquáticos, terrestres e aéreos. Art. 8º, §8º, Lei nº 9.782/99.
CAPÍTULO III
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA AUTARQUIA
Seção I
Da Estrutura Básica
70. A Agência será dirigida por um Presidente, devendo contar, também, com um
Procurador, um Corregedor e um Ouvidor, além de unidades especializadas
incumbidas de diferentes funções.
ERRADA. A Agência será dirigida por uma Diretoria Colegiada, devendo contar,
também, com um Procurador, um Corregedor e um Ouvidor, além de unidades
especializadas incumbidas de diferentes funções. Art. 9º, caput, Lei nº 9.782/99.
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71. A Agência contará, ainda, com um Conselho Consultivo, que deverá ter, no
mínimo, representantes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios,
dos produtores, dos comerciantes, da comunidade científica e dos usuários, na
forma do regulamento.
CERTA. Art. 9º, parágrafo único, Lei nº 9.782/99.
Seção II
Da Diretoria Colegiada
72. A gerência e a administração da Agência serão exercidas por uma Diretoria
Colegiada, composta por até dez membros, sendo um deles o seu Diretor-
Presidente.
ERRADA. A gerência e a administração da Agência serão exercidas por uma
Diretoria Colegiada, composta por até cinco membros, sendo um deles o seu
Diretor-Presidente. Art. 10, caput, Lei nº 9.782/99.
73. Os Diretores serão brasileiros, indicados e nomeados pelo Presidente da
República após aprovação prévia do Senado Federal nos termos do art. 52, III, "f",
da Constituição Federal, para cumprimento de mandato de três anos, admitida uma
única recondução.
CERTA. Art. 10, parágrafo único, Lei nº 9.782/99.
74. O Diretor-Presidente da Agência será nomeado pelo Presidente da República,
dentre os membros da Diretoria Colegiada, e investido na função por três anos, ou
pelo prazo restante de seu mandato, admitida uma única recondução por três anos.
CERTA. Art. 11, caput, Lei nº 9.782/99.
75. A exoneração imotivada de Diretor da Agência somente poderá ser promovida
nos quatro meses iniciais do mandato, findos os quais será assegurado seu pleno e
integral exercício, salvo nos casos de prática de ato de improbidade administrativa,
de condenação penal transitada em julgado e de descumprimento injustificado do
contrato de gestão da autarquia.
CERTA. Art. 12, caput, Lei nº 9.782/99.
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76. Aos dirigentes da Agência é vedado o exercício de qualquer outra atividade
empresarial, sindical ou de direção político-partidária, ressalvada o exercício
profissional autônomo.
ERRADA. Aos dirigentes da Agência é vedado o exercício de qualquer outra
atividade profissional, empresarial, sindical ou de direção político-partidária. Art. 13,
caput, Lei nº 9.782/99.
77. É vedado aos dirigentes, igualmente, ter interesse direto ou indireto, em
empresa relacionada com a área de atuação da Vigilância Sanitária, prevista nesta
Lei, conforme dispuser o regulamento.
CERTA. Art. 13, §1º, Lei nº 9.782/99.
78. A vedação aos dirigentes da Agência de exercer qualquer outra atividade
profissional, empresarial, sindical ou de direção político-partidária não se aplica aos
casos em que a atividade profissional decorra de vínculo contratual mantido com
entidades públicas destinadas ao ensino e à pesquisa, inclusive com as de direito
privado a elas vinculadas.
CERTA. Art. 13, §1º, Lei nº 9.782/99.
79. No caso de descumprimento da vedação ao exercício de atividade profissional,
empresarial, sindical ou de direção político-partidária ou ter interesse direto ou
indireto, em empresa relacionada com a área de atuação da Vigilância Sanitária, o
infrator responderá as ações cíveis e penais cabíveis.
ERRADA. No caso de descumprimento da vedação ao exercício de atividade
profissional, empresarial, sindical ou de direção político-partidária ou ter interesse
direto ou indireto, em empresa relacionada com a área de atuação da Vigilância
Sanitária, o infrator perderá o cargo, sem prejuízo de responder as ações cíveis e
penais cabíveis. Art. 13, §3º, Lei nº 9.782/99.
80. Até um ano após deixar o cargo, é vedado ao ex-dirigente representar qualquer
pessoa ou interesse perante a Agência.
CERTA. Art. 14, caput, Lei nº 9.782/99.
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81. Durante o prazo de um ano após deixar o cargo é vedado, ainda, ao ex-
dirigente, utilizar em benefício próprio informações privilegiadas obtidas em
decorrência do cargo exercido, sob pena de incorrer em ato de improbidade
administrativa.
CERTA. Art. 14, parágrafo único, Lei nº 9.782/99.
Enunciado comum para as questões 82 a 88 – Compete à Diretoria Colegiada:
82. definir as diretrizes estratégicas da Agência.
CERTA. Art. 15, I, Lei nº 9.782/99.
83. propor à Presidência da República as políticas e diretrizes governamentais
destinadas a permitir à Agência o cumprimento de seus objetivos.
ERRADA. Propor ao Ministro de Estado da Saúde as políticas e diretrizes
governamentais destinadas a permitir à Agência o cumprimento de seus objetivos.
Art. 15, II, Lei nº 9.782/99.
84. editar normas sobre matérias de competência da Agência.
CERTA. Art. 15, II, Lei nº 9.782/99.
85. cumprir e fazer cumprir as normas relativas à vigilância sanitária.
CERTA. Art. 15, IV, Lei nº 9.782/99.
86. elaborar e divulgar relatórios periódicos sobre suas atividades.
CERTA. Art. 15, IV, Lei nº 9.782/99.
87. julgar, em grau de recurso, as decisões da Agência, de ofício.
ERRADA. Julgar, em grau de recurso, as decisões da Agência, mediante
provocação dos interessados. Art. 15, VI, Lei nº 9.782/99.
88. encaminhar os demonstrativos contábeis da Agência aos órgãos competentes.
CERTA. Art. 15, VII, Lei nº 9.782/99.
89. A Diretoria reunir-se-á com a presença de, pelo menos, três Diretores, dentre
eles o Diretor-Presidente ou seu substituto legal, e deliberará por maioria simples.
CERTA. Art. 15, §1º, Lei nº 9.782/99.
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90. Dos atos praticados pela Agência caberá recurso à Diretoria Colegiada, com
efeito suspensivo, como última instância administrativa.
ERRADA. Dos atos praticados pela Agência caberá recurso à Diretoria Colegiada,
com efeito suspensivo, como última instância administrativa. Art. 15, VI, Lei nº
9.782/99.
Enunciado comum para as questões 91 a 99 – Compete ao Diretor-Presidente:
91. representar a Agência em juízo ou fora dele.
CERTA. Art. 16, I, Lei nº 9.782/99.
92. presidir as reuniões da Diretoria Colegiada.
CERTA. Art. 16, II, Lei nº 9.782/99.
93. decidir sem homologação da Diretoria Colegiada as questões de urgência.
ERRADA. Decidir ad referendum da Diretoria Colegiada as questões de urgência.
Art. 16, III, Lei nº 9.782/99.
94. decidir em caso de empate nas deliberações da Diretoria Colegiada.
CERTA. Art. 16, IV, Lei nº 9.782/99.
95. nomear e exonerar servidores, provendo os cargos efetivos, em comissão e
funções de confiança, e exercer o poder disciplinar, nos termos da legislação em
vigor.
CERTA. Art. 16, V, Lei nº 9.782/99.
96. encaminhar ao Conselho Consultivo os relatórios periódicos elaborados pela
Diretoria Colegiada.
CERTA. Art. 16, VI, Lei nº 9.782/99.
97. assinar contratos, convênios e ordenar despesas quando autorizadas pela
diretoria Colegiada.
ERRADA. Assinar contratos, convênios e ordenar despesas. Art. 16, VII, Lei nº
9.782/99.
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98. elaborar, aprovar e promulgar o regimento interno, definir a área de atuação das
unidades organizacionais e a estrutura executiva da Agência.
CERTA. Art. 16, VIII, Lei nº 9.782/99.
99. exercer a gestão operacional da Agência.
CERTA. Art. 16, IX, Lei nº 9.782/99.
Seção III
Dos Cargos em Comissão e das Funções Comissionadas
100. Ficam criados os Cargos em Comissão de Natureza Especial e do Grupo de
Direção e Assessoramento Superiores - DAS, com a finalidade de integrar a
estrutura da Agência.
CERTA. Art. 17, caput, Lei nº 9.782/99.
101. Os cargos em Comissão do Grupo de Direção e Assessoramento Superior
serão exercidos, preferencialmente, por integrantes do quadro de pessoal do
Ministério da Saúde.
ERRADA. Os cargos em Comissão do Grupo de Direção e Assessoramento
Superior serão exercidos, preferencialmente, por integrantes do quadro de pessoal
da autarquia. Art. 16, VII, Lei nº 9.782/99.
CAPÍTULO IV
Do Contrato de Gestão
102. A Administração da Agência será regida por um contrato de gestão, negociado
entre o seu Diretor-Presidente e o Ministro de Estado da Saúde, ouvidos
previamente os Ministros de Estado da Fazenda e do Planejamento, Orçamento e
Gestão, no prazo máximo de cento e vinte dias seguintes à nomeação do Diretor-
Presidente da autarquia.
CERTA. Art. 19, caput, Lei nº 9.782/99.
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103. O contrato de gestão é o instrumento de avaliação da atuação administrativa
da autarquia e de seu desempenho, estabelecendo os parâmetros para a
administração interna da autarquia bem como os indicadores que permitam
quantificar, objetivamente, a sua avaliação periódica.
CERTA. Art. 19, parágrafo único, Lei nº 9.782/99.
104. O descumprimento injustificado do contrato de gestão implicará a exoneração
do Diretor-Presidente, pelo Presidente da República.
ERRADA. O descumprimento injustificado do contrato de gestão implicará a
exoneração do Diretor-Presidente, pelo Presidente da República, mediante
solicitação do Ministro de Estado da Saúde. Art. 20, caput, Lei nº 9.782/99.
CAPÍTULO V
Do Patrimônio e Receitas
Seção I
Das Receitas da Autarquia
105. Constituem patrimônio da Agência os bens e direitos de sua propriedade, os
que lhe forem conferidos ou que venha adquirir ou incorporar.
CERTA. Art. 21, caput, Lei nº 9.782/99.
Enunciado comum para as questões 106 a 115 – Constituem receita da Agência:
106. o produto resultante da arrecadação da taxa de fiscalização de licenciamento
de estabelecimento, na forma da Lei nº 9.782/99.
ERRADA. O produto resultante da arrecadação da taxa de fiscalização de vigilância
sanitária, na forma desta Lei. Art. 21, I, Lei nº 9.782/99.
107. a retribuição por serviços de quaisquer natureza prestados a terceiros.
CERTA. Art. 21, II, Lei nº 9.782/99.
108. o produto da arrecadação das receitas das multas resultantes das ações
fiscalizadoras.
CERTA. Art. 21, III, Lei nº 9.782/99.
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109. 50% do produto da execução de sua dívida ativa.
ERRADA. O produto da execução de sua dívida ativa. Art. 21, IV, Lei nº 9.782/99.
110. as dotações consignadas no Orçamento Geral da União, créditos especiais,
créditos adicionais e transferências e repasses que lhe forem conferidos.
CERTA. Art. 21, V, Lei nº 9.782/99.
111. os recursos provenientes de convênios, acordos ou contratos celebrados com
entidades e organismos nacionais e internacionais.
CERTA. Art. 21, VI, Lei nº 9.782/99.
112. as doações, legados, subvenções e outros recursos que lhe forem destinados.
CERTA. Art. 21, VII, Lei nº 9.782/99.
113. os valores apurados na venda ou aluguel de bens imóveis de sua propriedade.
ERRADA. Os valores apurados na venda ou aluguel de bens móveis e imóveis de
sua propriedade. Art. 21, VIII, Lei nº 9.782/99.
114. o produto da alienação de bens, objetos e instrumentos utilizados para a
prática de infração, assim como do patrimônio dos infratores, apreendidos em
decorrência do exercício do poder de polícia e incorporados ao patrimônio da
Agência nos termos de decisão judicial.
CERTA. Art. 21, IX, Lei nº 9.782/99.
115. os valores apurados em aplicações no mercado financeiro das receitas
previstas.
CERTA. Art. 21, X, Lei nº 9.782/99.
116. Os recursos proveniente do produto resultante da arrecadação da taxa de
fiscalização de vigilância sanitária, a retribuição por serviços de quaisquer natureza
prestados a terceiros e as doações, legados, subvenções e outros recursos que lhe
forem destinados, serão repassados pelo Ministério da Saúde para a Agência.
ERRADA. Os recursos proveniente do produto resultante da arrecadação da taxa de
fiscalização de vigilância sanitária, a retribuição por serviços de quaisquer natureza
prestados a terceiros e as doações, legados, subvenções e outros recursos que lhe
forem destinados, serão recolhidos diretamente à Agência, na forma definida pelo
Poder Executivo. Art. 21, parágrafo único, Lei nº 9.782/99.
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Enunciado comum para as questões 117 a 123 – Fica instituída a Taxa de
Fiscalização de Vigilância Sanitária.
117. Constitui fato gerador da Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária a prática
dos atos de competência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária previstos
necessariamente na Lei nº 9.782/99.
CERTA. Art. 23, §1º, Lei nº 9.782/99.
118. São sujeitos passivos da Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária as
pessoas físicas e jurídicas que exercem atividades de fabricação, distribuição e
venda de produtos e a prestação de serviços que envolvam risco à saúde pública.
CERTA. Art. 23, §2º, Lei nº 9.782/99.
119. A taxa será devida em conformidade com o respectivo fato gerador, valor e
prazo a que refere a Lei nº 9.782/99.
ERRADA. A taxa será devida em conformidade com o respectivo fato gerador, valor
e prazo a que refere a tabela que constitui o anexo da Lei nº 9.782/99. Art. 23, § 3º,
Lei nº 9.782/99.
120. A taxa deverá ser recolhida nos termos dispostos em ato próprio da ANVISA.
CERTA. Art. 23, §4º, Lei nº 9.782/99.
121. A arrecadação e a cobrança da taxa a que se refere este artigo poderá ser
delegada aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, a critério da Agência,
nos casos em que por eles estejam sendo realizadas ações de vigilância, respeitado
as disposições pertinentes.
CERTA. Art. 23, §5º, Lei nº 9.782/99.
122. Os laboratórios instituídos ou controlados pelo Poder Público, produtores de
medicamentos e insumos sujeitos à legislação específica, à vista do interesse da
saúde pública, estão isentos do pagamento da Taxa de Fiscalização de Vigilância
Sanitária.
CERTA. Art. 23, §6º, Lei nº 9.782/99.
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123. Às renovações de registros, autorizações e certificados aplicam-se as
periodicidades e os 50% dos valores estipulados para os atos iniciais na forma
prevista no Anexo.
ERRADA. Às renovações de registros, autorizações e certificados aplicam-se as
periodicidades e os valores estipulados para os atos iniciais na forma prevista no
Anexo. Art. 23, §7º, Lei nº 9.782/99.
Enunciado comum para as questões 124 a 126 – A Taxa não recolhida nos
prazos fixados em regulamento, na forma do artigo anterior, será cobrada com os
seguintes acréscimos:
124. juros de mora, na via administrativa ou judicial, contados do mês seguinte ao
do vencimento, à razão de 2% ao mês, calculados na forma da legislação aplicável
aos tributos federais.
ERRADA. Juros de mora, na via administrativa ou judicial, contados do mês
seguinte ao do vencimento, à razão de 1% ao mês, calculados na forma da
legislação aplicável aos tributos federais. Art. 24, I, Lei nº 9.782/99.
125. multa de mora de 20%, reduzida a 10% se o pagamento for efetuado até o
último dia útil do mês subsequente ao do seu vencimento.
CERTA. Art. 24, II, Lei nº 9.782/99.
126. encargos de 20%, substitutivo da condenação do devedor em honorários de
advogado, calculado sobre o total do débito inscrito como Dívida Ativa, que será
reduzido para 10%, se o pagamento for efetuado antes do ajuizamento da
execução.
CERTA. Art. 24, III, Lei nº 9.782/99.
127. Os juros de mora incidem sobre o valor da multa de mora.
ERRADA. Os juros de mora não incidem sobre o valor da multa de mora. Art. 24,
§1º, Lei nº 9.782/99.
128. Os débitos relativos à Taxa poderão ser parcelados, a juízo da Agência
Nacional de Vigilância Sanitária, de acordo com os critérios fixados na legislação
tributária.
CERTA. Art. 24, §2º, Lei nº 9.782/99.
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129. A Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária será devida a partir de 1º de
janeiro de 1999.
CERTA. Art. 25, caput, Lei nº 9.782/99.
130. A Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária será recolhida em conta
bancária vinculada à Agência.
CERTA. Art. 26, caput, Lei nº 9.782/99.
Seção II
Da Dívida Ativa
131. Os valores cuja cobrança seja atribuída por lei à Agência e apurados
administrativamente, não recolhidos no prazo estipulado, serão inscritos em dívida
ativa da União e servirão de título executivo para cobrança judicial, na forma da Lei
nº 9.782/99.
ERRADA. Os valores cuja cobrança seja atribuída por lei à Agência e apurados
administrativamente, não recolhidos no prazo estipulado, serão inscritos em dívida
ativa própria da Agência e servirão de título executivo para cobrança judicial, na
forma da Lei. Art. 27, caput, Lei nº 9.782/99.
132. A execução fiscal da dívida ativa será promovida pela Procuradoria da
Agência.
CERTA. Art. 28, caput, Lei nº 9.782/99.
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CAPÍTULO VI
Das Disposições Finais e Transitórias
Enunciado comum para as questões 133 a 136 – Na primeira gestão da
Autarquia, visando implementar a transição para o sistema de mandatos não
coincidentes:
133. três diretores da Agência serão nomeados pelo Presidente da República, por
indicação do Ministro de Estado da Saúde.
CERTA. Art. 29, I, Lei nº 9.782/99.
134. dois diretores serão, indicados e nomeados pelo Presidente da República após
aprovação prévia do Senado Federal.
CERTA. Art. 29, II, Lei nº 9.782/99.
135. Dos três diretores nomeados pelo Presidente da República, por indicação do
Ministro de Estado da Saúde, dois serão nomeados para mandato de dois anos e
um para um ano.
ERRADA. Dos três diretores nomeados pelo Presidente da República, por indicação
do Ministro de Estado da Saúde, dois serão nomeados para mandato de quatro
anos e um para dois anos. Art. 29, parágrafo único, Lei nº 9.782/99.
136. Constituída a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, com a publicação de
seu regimento interno pela Diretoria Colegiada, ficará a Autarquia, automaticamente,
investida no exercício de suas atribuições, e extinta a Secretaria de Vigilância
Sanitária.
CERTA. Art. 30, caput, Lei nº 9.782/99.
Enunciado comum para as questões 137 e 138 – Fica o Poder Executivo
autorizado a:
137. transferir para a Agência o acervo técnico e patrimonial, obrigações, direitos e
receitas do Ministério da Saúde e de seus órgãos, necessários ao desempenho de
suas funções.
CERTA. Art. 31, I, Lei nº 9.782/99.
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138. remanejar, transferir ou utilizar os saldos orçamentários do Ministério da Saúde
para atender as despesas de estruturação e manutenção da Agência, utilizando
como recursos as dotações orçamentárias destinadas às atividades finalísticas e
administrativas, observados os mesmos subprojetos, subatividades e grupos de
despesas previstos na Lei Orçamentária em vigor.
CERTA. Art. 31, II, Lei nº 9.782/99.
139. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária poderá, mediante celebração de
convênios de cooperação técnica e científica, solicitar a execução de trabalhos
técnicos e científicos, inclusive os de cunho econômico e jurídico, dando preferência
às instituições de ensino superior e de pesquisa mantidas pelo poder público
vedada a participação de organismos internacionais.
ERRADA. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária poderá, mediante celebração
de convênios de cooperação técnica e científica, solicitar a execução de trabalhos
técnicos e científicos, inclusive os de cunho econômico e jurídico, dando preferência
às instituições de ensino superior e de pesquisa mantidas pelo poder público e
organismos internacionais com os quais o Brasil tenha acordos de cooperação
técnica. Art. 32-A, caput, Lei nº 9.782/99.
140. A Agência poderá contratar especialistas para a execução de trabalhos nas
áreas técnica, científica, econômica e jurídica, por projetos ou prazos limitados,
observada a legislação em vigor.
CERTA. Art. 33, caput, Lei nº 9.782/99.
141. É vedado à ANVS contratar pessoal com vínculo empregatício ou contratual
junto a entidades sujeitas à ação da Vigilância Sanitária, bem como os respectivos
proprietários ou responsáveis, ressalvada a participação em comissões de trabalho
criadas com fim específico, duração determinada e não integrantes da sua estrutura
organizacional.
CERTA. Art. 35, caput, Lei nº 9.782/99.
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142. Em prazo não superior a três anos, o exercício da fiscalização de produtos,
serviços, produtores, distribuidores e comerciantes, inseridos no Sistema Nacional
de Vigilância Sanitária, poderá ser realizado por servidor requisitado ou pertencente
ao quadro da ANVS, mediante designação da Diretoria, conforme regulamento.
ERRADA. Em prazo não superior a cinco anos, o exercício da fiscalização de
produtos, serviços, produtores, distribuidores e comerciantes, inseridos no Sistema
Nacional de Vigilância Sanitária, poderá ser realizado por servidor requisitado ou
pertencente ao quadro da ANVS, mediante designação da Diretoria, conforme
regulamento. Art. 38, caput, Lei nº 9.782/99.
143. A Advocacia Geral da União e o Ministério da Saúde, por intermédio de sua
Consultoria Jurídica, mediante comissão conjunta, promoverão, no prazo de cento e
oitenta dias, levantamento das ações judiciais em curso, envolvendo matéria cuja
competência tenha sido transferida à Agência, a qual substituirá a União nos
respectivos processos.
CERTA. Art. 40, caput, Lei nº 9.782/99.
144. A substituição, naqueles processos judiciais, será requerida mediante petição
subscrita pela Advocacia-Geral da União, dirigida ao Juízo ou Tribunal competente,
requerendo a intimação da Procuradoria da Agência para assumir o feito.
CERTA. Art. 40, §1º, Lei nº 9.782/99.
145. Enquanto não operada a substituição processual da Advocacia-Geral da União
para a Procuração das Agências ficam sobrestados os feitos.
ERRADA. Enquanto não operada a substituição na forma do parágrafo anterior, a
Advocacia-Geral da União permanecerá no feito, praticando todos os atos
processuais necessários. Art. 38, §2º, Lei nº 9.782/99.
146. O registro dos produtos de que trata a Lei nº 6.360, de 1976, e o Decreto-Lei
nº 986, de 21 de outubro de 1969, poderá ser objeto de regulamentação pelo
Ministério da Saúde e pela Agência visando a desburocratização e a agilidade nos
procedimentos, desde que isto não implique riscos à saúde da população ou à
condição de fiscalização das atividades de produção e circulação.
CERTA. Art. 41, caput, Lei nº 9.782/99.
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147. A Agência poderá conceder autorização de funcionamento a empresas e
registro a produtos que sejam aplicáveis apenas a plantas produtivas e a
mercadorias destinadas a mercados externos, desde que não acarretem riscos à
saúde pública.
CERTA. Art. 41, §1º, Lei nº 9.782/99.
148. A regulamentação do registro de produtos pelo Ministério da Saúde e pela
Agência não atinge a isenção de registro.
ERRADA. A regulamentação do registro de produtos pelo Ministério da Saúde e
pela Agência atinge inclusive a isenção de registro. Art. 41, §2º, Lei nº 9.782/99.
149. As empresas sujeitas a normas básicas sobre alimentos, ficam, também,
submetidas a autorização pelo Ministério da Saúde cujos estabelecimentos hajam
sido licenciados pelo órgão sanitário das Unidades Federativas em que se
localizem.
CERTA. Art. 41, §3º, Lei nº 9.782/99.
150. O registro de medicamentos com denominação exclusivamente genérica terá
prioridade sobre o dos demais, conforme disposto em ato da Diretoria Colegiada da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
CERTA. Art. 41-A, caput, Lei nº 9.782/99.
151. Quando ficar comprovada a comercialização de produtos sujeitos à vigilância
sanitária, impróprios para o consumo, ficará a empresa responsável obrigada a
veicular publicidade contendo alerta à população, no prazo e nas condições
indicados pela autoridade sanitária, sujeitando-se ao pagamento de taxa
correspondente ao exame e à anuência prévia do conteúdo informativo pela
Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
CERTA. Art. 41-B, caput, Lei nº 9.782/99.
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152. A Agência poderá não apreender bens, equipamentos, produtos e utensílios
utilizados para a prática de crime contra a saúde pública, salvo através de ordem
judicial.
ERRADA. A Agência poderá apreender bens, equipamentos, produtos e utensílios
utilizados para a prática de crime contra a saúde pública, e a promover a respectiva
alienação judicial, observado, no que couber, a legislação pertinente, bem como
requerer, em juízo, o bloqueio de contas bancárias de titularidade da empresa e de
seus proprietários e dirigentes, responsáveis pela autoria daqueles delitos. Art. 43,
caput, Lei nº 9.782/99.
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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ficamos hoje por aqui, pessoal.
Simples, não foi? Caso surjam dúvidas sobre o tema, vamos ao fórum!
Continuem firmes no propósito!
Grande abraço e muitas horas de estudo!
Rumo à Anvisa!
FÉ NA MISSÃO!!!
Professores Davi Sales e Adriana Braga.