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Educação ambiental Engenharia Civil Centro Universitário São Camilo

Aula 02 - Licenciamento Ambiental

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  • Educao ambiental

    Engenharia Civil

    Centro Universitrio So Camilo

  • Licenciamento Ambiental

  • No meio ambiente, esto disponveis diversos recursos dos quais

    nos servirmos para desenvolver todas as nossas atividades entre

    elas, as industriais.

    Esses recursos naturais so, sabidamente, finitos e, alguns deles,

    escassos.

  • Para que se concilie a realizao de todas as atividades de

    forma sustentvel, ou seja, garantindo que haja recursos e

    qualidade ambiental para as presentes e futuras geraes,

    necessrio que seja praticada a gesto ambiental das

    atividades de uma determinada regio, a partir de uma

    viso do conjunto.

  • Os rgos ambientais (em nvel federal, estadual

    e municipal) so responsveis pela avaliao dos

    impactos que cada empreendimento causa ou

    causar ao meio ambiente.

  • O procedimento por meio do qual esses rgos avaliam a viabilidade

    ambiental e atestam seu enquadramento s normas ambientais cabveis

    conhecido por licenciamento ambiental.

    O licenciamento um dos instrumentos da Poltica Nacional do Meio

    Ambiente, que tem como objetivo agir preventivamente pela proteo do

    meio ambiente, um bem comum da sociedade.

  • Sistemas Institucionais de Meio Ambiente

    SISTEMA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE

    SISNAMALEI 6938/81

    SISTEMA ESTADUAL DE MEIO

    AMBIENTE

    SISEMALEI 12.581/1997

    SISTEMA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE

  • POLTICA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE

    Objetivo : preservar, melhorar e recuperar a qualidadeambiental propcia vida, visando assegurar, no pas,condies ao desenvolvimento socioeconmico, aos interessesda segurana nacional e proteo da dignidade.

  • POLTICA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE

    Compatibilizao do desenvolvimento econmico-social com apreservao da qualidade do meio ambiente;

    Definio de reas prioritrias de ao do governo relativa qualidade e ao equilbrio ecolgico;

    Estabelecimento de critrios e padres de qualidade ambiental;

    Desenvolvimento de pesquisas orientadas para o uso racional dosrecursos ambientais;

    Difuso de tecnologias de manejo do meio ambiente;

    Preservao e restaurao dos recursos ambientais;

    Imposio, ao poluidor/predador para recuperar e/ou indenizar osdanos causados.

  • SISNAMA - SISTEMA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE

    rgo Superior: Conselho de Governo

    rgo Consultivo e Deliberativo:

    Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA

    rgo Central: Ministrio do Meio Ambiente - MMA

    rgo Executor: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos

    Recursos Naturais Renovveis - IBAMA

    rgos Seccionais: rgos ou entidades estaduais - SEMAD

    rgos Locais: rgos ou entidades municipais - SMMA

    F

    E

    D

    E

    R

    A

    L

    ESTADUAL

  • SISNAMA - SISTEMA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE

    Conselho de Governo assessorar o Presidente da Repblicana formulao da poltica nacional para o M.A. e os recursosambientais.

    CONAMA assessorar, estudar e propor ao conselho de Governodiretrizes de polticas governamentais para o M.A. e os recursosnaturais.

    deliberar sobre normas e padres compatveis comM.A. ecologicamente equilibrado.

  • SISNAMA - SISTEMA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE

    MMA planejar, coordenar, supervisionar e controlar a polticanacional e as diretrizes governamentais fixadas para o M.A.

    IBAMA executar e fazer executar a poltica nacional e asdiretrizes governamentais fixadas para o M.A.

  • SISNAMA - SISTEMA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE

    Conselho de Governo Presidente do Conselho: Presidente da Repblica

    Membros: Ministros, Ministrio Pblico, SBPC, Poder Legislativo Federal e entidades ambientalistas no governamentais

    Freqncia de convocao : 2 vezes ao ano

    CONAMA Composto de Plenrio, Cmaras Tcnicas e Grupos de Trabalho

    Presidente do Plenrio: Ministro do Meio Ambiente

    Secretaria Executiva: exercida pelo Secretrio executivo do MMA

    Colegiado composto de 77 membros no Plenrio, interessados na rea ambiental, representantes da sociedade

  • SISNAMA - SISTEMA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE

    CONAMA

    Reunio em carter ordinrio a cada 3 meses em Braslia;

    Reunio em carter extraordinrio, convocado pelo Presidente ou pelo menos por 2/3 dos membros;

    Sesses pblicas, deliberaes por maioria simples;

    Participao considerada de carter relevante, no remunerada.

    Cmaras Tcnicas: Assuntos Internacionais; Assuntos Jurdicos; Controle e Qualidade Ambiental; Economia e Meio Ambiente; Educao Ambiental; Atividades Minerarias, Energticas e de Infra-Estrutura; Biodiversidade, Fauna e Recursos Pesqueiros; Florestas e Atividades Agrossilvipastoris; Gesto Territorial e Biomas; Sade, Saneamento Ambiental e Gesto de Resduos e Unidades de Conservao e demais reas Protegidas

  • Licenciamento Ambiental

    O que ?

    Onde se faz?

    Como se faz?

  • Licenciamento Ambiental

    Licenciamento Ambiental o procedimento administrativo pelo qual o rgo

    competente licencia a localizao, instalao, ampliao e a operao de

    empreendimentos e atividades de pessoas naturais ou jurdicas de direito pblico ou

    privado que utilizem recursos ambientais e sejam consideradas efetivas ou

    potencialmente poluidoras ou, ainda, daquelas que, sob qualquer forma ou

    intensidade, possam causar degradao ambiental, considerando as disposies gerais

    e regulamentares e as normas tcnicas aplicveis ao caso.

    Fonte: Resoluo Conama n 237/97

  • Licenciamento Ambiental

    Por que regularizar?

    Porque...

    a Lei me exige...???

    quem me financia exige...???

    meu comprador exige...???

    meu consumidor final exige...(diferencial de negcio)???

  • A Lei 6.938/81, que institui a Poltica Nacional do Meio Ambiente,prev o licenciamento como condio para que sejam exercidas asatividades empresariais:

    Art. 10 A construo, instalao, ampliao e funcionamento deestabelecimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais,considerados efetiva e potencialmente poluidores, bem como oscapazes, sob qualquer forma, de causar degradao ambiental,dependero de prvio licenciamento de rgo estadual competente,integrante do Sistema Nacional do Meio Ambiente SISNAMA, e doInstituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renovveis IBAMA, em carter supletivo, sem prejuzo de outras licenas exigveis.

  • As etapas do licenciamento ambiental

    Licenciamento preventivo aquele que ocorrepreviamente ao desenvolvimento da implantao doempreendimento.

    Licenciamento corretivo aquele que ocorresimultaneamente ou aps a implantao doempreendimento.

  • Licena Ambiental

    Ato administrativo pelo qual o rgo competente, estabelece ascondies, restries e medidas de controle ambiental que devero serobedecidas pelo empreendedor, de forma a prevenir os impactosambientais.

    A Licena Ambiental pode ser: Simplificada (LS),

    Prvia (LP),

    Instalao (LI),

    Operao (LO),

    Operao para Pesquisa (LOP),

    Regularizao (LAR).

  • Compete ao rgo ambiental estadual o licenciamentoambiental dos empreendimentos e atividades:

    Localizadas ou desenvolvidas em mais de um municpioou em Unidades de Conservao Estadual;

    Localizadas ou desenvolvidas nas florestas; Cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os

    limites territoriais de um ou mais municpios; Delegados pela Unio aos Estados e ao Distrito Federal.

  • O licenciamento ambiental do Instituto Estadual de Meio Ambiente eRecursos Hdricos - IEMA est previsto em leis, decretos, resolues eportarias federais e estaduais, e existe para assegurar o desenvolvimentodessas atividades sem danos ao meio ambiente.

    Esto sujeitas ao licenciamento ambiental os empreendimentos industriais,de pesquisa e extrao mineral, de tratamento e/ou disposio deresduos, de armazenamento de substncias perigosas, imobilirios,comerciais e de servios, virios, agropecurios, agrcolas, de esgotamentosanitrio e obras diversas.

    Tais atividades sero enquadradas de acordo com o porte e potencialpoluidor e/ou degradador.

  • As atividades florestais e a supresso vegetal tmseu licenciamento realizado pelo Instituto de DefesaAgropecuria e Florestal do Esprito Santo - IDAF.

    J as atividades de pequeno porte e baixo impactoambiental podem ser licenciadas por municpiosdevidamente habilitados.

  • Tipos de Licenas Ambientais

    Licena Ambiental Simplificada (LS): atoadministrativo pelo qual o rgo ambiental emiteuma nica licena estabelecendo as condies,restries e medidas de controle ambiental quedevero ser obedecidas pelo empreendedor paralocalizar, instalar, ampliar e operarempreendimentos ou atividades utilizadoras derecursos ambientais consideradas de baixo impactoambiental que se enquadrem nas Classes S e Iem instrues normativas do rgo competente.

  • O prazo de validade da Licena Simplificada (LS) ser, no

    mnimo, de 4 (quatro) anos , no podendo ultrapassar 06

    (seis) anos, neste ltimo caso, quando comprovada a

    implementao do programa de gesto ambiental

    voluntrio e cuja eficincia tenha sido atestada pelo rgo

    ambiental.

  • Vantagens:- Licena nica- Taxa de licenciamento reduzida- FINDES, SEBRAE.

  • Licena Prvia (LP): Deve ser solicitada na fase inicial do projeto e determina

    a viabilidade ambiental e a localizao do empreendimento.

    Especifica as condies bsicas a serem atendidas durante a instalao do

    empreendimento.

    A licena Prvia tem validade estabelecida pelo cronograma de elaborao

    dos planos, programas e projetos, mas no pode ser superior a 05 (cinco)

    anos.

    Licena Prvia - LP

  • Situao

    Novo empreendimento ou proposta de ampliao deunidade j existente.

    Concedida na fase preliminar de planejamento doempreendimento ou atividade.

  • Itens Avaliados

    Enquadramento aos planos federais, estaduais e municipais de uso eocupao do solo;

    Concepo e caractersticas do empreendimento; Insero do empreendimento na rea de influncia;

    Estabelecimento de requisitos bsicos a serem atendidos nasprximas fases do licenciamento;

    Medidas mitigadoras; Manifestaes do IDAF, tambm de carter prvio, com relao

    supresso de vegetao e outorga, se for o caso; Incidncia da compensao ambiental nos casos de empreendimentos

    de significativo impacto ambiental em percentual a ser definido combase nos custos totais previstos para sua implantao, aplicvel emUnidades de Conservao (DN COPAM n. 94 de 12/04/2008);

  • Outorga

    o instrumento legal que assegura ao usurio o direito deutilizar os recursos hdricos;

    A Outorga no d ao usurio a propriedade de gua ou suaalienao, mas o simples direito de seu uso;

    Os usurios de recursos hdricos, de qualquer setor, devemsolicitar ao IEMA a Outorga de guas de domnio do Estado;

  • Outorga

    Para o uso de guas de rios de domnio da Unio, aconcesso deve ser solicitada Agncia Nacional de guas(ANA);

    So de domnio estadual as guas subterrneas e as guassuperficiais dos cursos de gua que escoam desde suanascente at a foz, passando apenas por um Estado;

    Atravs da Outorga, o IEMA executa a gesto quantitativa equalitativa do uso da gua, emitindo autorizao paracaptaes e lanamentos, bem como para quaisquerintervenes nos rios, ribeires e crregos.

  • Modalidades de Outorga

    Autorizao - Obras, servios ou atividades desenvolvidaspor pessoa fsica ou jurdica de direito privado, quando no sedestinarem a finalidade de utilidade pblica (prazo mximode 5 anos);

    Concesso - Obras, servios ou atividades desenvolvidas porpessoa jurdica de direito pblico, quando se destinarem afinalidade de utilidade pblica (prazo mximo de 20 anos).

  • Quando se deve pedir a Outorga

    Antes da implantao de qualquer empreendimento cujouso da gua venha alterar o regime, a quantidade ou aqualidade do corpo de gua, incluindo, alm das captaes,acumulaes e derivaes, os lanamentos de efluentes.

  • Usos e/ou intervenes sujeitos a Outorga

    Captao ou derivao de gua em um corpo de gua;

    Explorao de gua subterrnea;

    Construo de barramento ou aude;

    Construo de dique ou desvio em corpo de gua;

    Construo de estruturas de lanamento de efluentes em corpo de gua;

    Construo de estrutura de recreao nas margens;

    Construo de estrutura de transposio de nvel;

    Construo de travessia rodo-ferroviria;

  • Documentos

    Formulrio para Caracterizao do Empreendimento FCEI;

    Requerimento para renovao de Outorga;

    Requerimento de Outorga de direito de uso das guas.Formulrio - gua Superficial;

    Formulrio - gua Superficial - Aproveitamento dePotencial Hidreltrico;

    Formulrio - gua Subterrnea;

    Relatrio tcnico modelo fornecido pelo IEMA.

  • Licena de Instalao (LI): Com o cumprimento dasexigncias contidas na LP e a apresentao dosdocumentos/informaes necessrias, a LI emitida eautoriza o incio da implantao do projeto.

    O prazo de validade da Licena de Instalao (LI) deverser, no mnimo, o estabelecido pelo cronograma deinstalao do empreendimento ou atividade, nopodendo ser superior a 6 (seis) anos.

    Licena de Instalao - LI

  • Concedida antes do incio da construo;

    Novo empreendimento ou proposta de ampliao;

    LI gera o direito instalao do empreendimento ousua ampliao: implantao do canteiro de obras, movimentos de terra, abertura de vias, construo de edificaes; montagens de equipamentos;

  • Licena de Operao (LO): aps a instalao dos equipamentos e toda a

    infra-estrutura necessria operao do empreendimento, bem como a

    implantao dos sistemas de controle de poluio hdrica, atmosfrica, de

    resduos slidos, rudos e vibraes, a Licena de Operao emitida,

    permitindo o incio das atividades operacionais.

    Esta licena tem validade que varia de 04 (quatro) a 06 (seis) anos.

    Licena de Operao - LO

  • Autoriza o incio do funcionamento do empreendimento;

    Empreendimento totalmente implantado;

    Verificao in loco da implantao dos sistemas de controleambiental previstos no PCA, dentro das especificaes aprovadasnas Licenas Prvia e de Instalao;

    Outorga de Direito de Uso dos Recursos Hdricos expedidaconjuntamente com o certificado de LO, se for o caso.

  • Alm das Licenas Ambientais existem outros Instrumentos de Licenciamento e

    Controle Ambiental, destacados a seguir:

    Termo de Compromisso Ambiental (TCA)

    Consulta Prvia Ambiental (CPA) - Consulta submetida pelo interessado ao

    rgo ambiental, para obteno de informaes sobre a necessidade de

    licenciamento de sua atividade ou sobre a viabilidade de localizao de seu

    empreendimento.

  • Auditoria Ambiental

    Certido Negativa de Dbito Ambiental (CNDA)

    Termo de Responsabilidade Ambiental (TRA) - Declarao firmada pelo

    empreendedor cuja atividade se enquadre na Classe Simplificada, juntamente

    com seu responsvel tcnico, perante o rgo ambiental, mediante a qual

    declarada a eficincia da gesto de seu empreendimento e a sua adequao

    legislao ambiental pertinente.

    Autos - Advertncia, Multa, Embrago/Interdio.

  • Fluxograma do licenciamento ambiental

  • Avaliao Ambiental

    Avaliao Ambiental AvA: so todos os estudosrelativos aos aspectos ambientais relacionados localizao, instalao, operao e ampliao de umaatividade ou empreendimento apresentado comosubsdio para anlise da licena requerida, tais como:

    AA - Auditoria Ambiental

    RA - Relatrio Ambiental

  • Relatrio de Controle AmbientalAvaliao ambiental intermediria exigvel com base em parecer

    tcnico e/ou jurdico fundamentado, em todos os licenciamentos

    de empreendimentos ou atividades de qualquer porte e potencial

    poluidor e/ou degradador, para os quais no seja adequada a

    exigncia de EIA/RIMA e nem suficiente exigncia de PCA.

  • RAP - Relatrio Ambiental Preliminar PCA - Plano de Controle Ambiental PRAD - Plano de Recuperao de rea Degradada EVA - Estudo de Viabilidade Ambiental APR - Anlise Preliminar de Riscos AAE - Avaliao Ambiental Estratgica EIA/RIMA - Estudo de Impacto Ambiental e respectivo Relatrio de Impacto Ambiental

    Anuncia Prvia Ambiental

  • Construo Civil Construes virias, pontes e arte viria;

    Canais para navegao;

    Barragens, usina hidreltrica, captao de gua, perenizao;

    Abertura de canais para drenagem;

    Dragagem e limpeza de canais;

    Retificao e canalizao de cursos dgua;

    Aberturas de barras e embocaduras;

    Plataforma de pesca, atracadouros, marinas e canais;

    Molhes e guias de correntes, piers e similares

    Diques;

    Captao de gua por poo tubular profundo.

    Atividades licenciveis

  • Setor industrial Indstria de produtos minerais;

    Beneficiamento de algas calcreas.

    Indstria de Transformao Fabricao de cimento, pr-moldados, vidros e cristais, coquerias, peas e

    estruturas de amianto;

    Fabricao e elaborao de produtos diversos de minerais no metlicos.

  • Indstria Metalrgica Siderurgia. Produo de:

    Ferro e ao; Laminados de ao, de metais e de ligas de metais no-ferrosos; Canos e tubos de ferro e ao e de metais no-ferrosos; Fundidos de ferro e ao; Forjados, arames e relaminados de ao; Fios, arames e ligas de metais no-ferrosos; Frmas, moldes e peas fundidas de metais no-ferrosos; Soldas e nodos; Relaminao de metais no-ferrosos; Metalurgia dos metais no-ferrosos, dos metais preciosos e do p.

  • Fabricao de:Estruturas metlicas;Artefatos trefilados de ferro e ao e de metais no-ferrosos;Tanques, reservatrios e outros recipientes metlicos e de artigos de caldeireiro;Artigos de cutelaria, armas, ferramentas manuais, artigos de metal para escritrio e para uso pessoal e domstico;Outros artigos de metal no especificados ou no classificados;Estamparia, funilaria, latoaria, serralheria;Tmpera e cementao de ao, recozimento de arames e servios galvanotcnicos;Estocagem e comercializao de produtos diversos de metais e ligas de metais ferrosos e no-ferrosos;Melhorias e modificaes no processo industrial inclusive com instalao de novos equipamentos em processos metalrgicos;Beneficiamento e pelotizao de minrio de ferro;Reciclagem de sucatas metlicas;Tratamentos termoqumicos de fios e arames de metais e ligas ferrosas e no ferrosas.

  • Indstria Mecnica Fabricao de mquinas, aparelhos, peas e acessrios;

    Servio industrial de usinagem, soldas e semelhantes e reparao ou manuteno de mquinas, aparelhos, equipamentos e veculos;

    Estocagem e comercializao de mquinas e equipamentos;

    Servio industrial de usinagem, soldas e semelhantes, lavagem, armazenamento e reparao de recipientes vazios transportveis de GLP.

  • Indstria de Material Eltrico e Comunicaes Fabricao de:

    Pilhas baterias e acumuladores; Material eltrico (peas , geradores , motores, etc.); Mquinas, aparelhos, equipamentos para comunicao e informtica; Montagem, reparao ou manuteno de mquinas, aparelhos e equipamentos

    indstriais e comerciais e eltrico e eletrnicos.

    Indstria de material de transporte Montagem, reparao e manuteno de embarcaes estruturas flutuantes,

    reparao de caldeiras, mquinas, turbinas e motores; Montagem e reparao de meios de transportes rodovirios e aerovirios; Fabricao de meios de transportes rodovirios e aerovirios, inclusive peas e

    acessrios.

  • Indstria de Madeira

    Serrarias;

    Indstria de tratamento qumico e orgnico em madeira.

    Fabricao de: Estruturas de madeira e artigos de carpintaria; Chapas e placas de madeira aglomerada ou prensada; Capas e placas de madeira compensada, revestidas ou no com material plstico; Artigo de tanoaria e madeira arqueada; Cabos para ferramentas e utenslios; Artefatos de madeira torneada; Saltos e solados; Frmas e modelos; Molduras e execuo de obras e talha; Artefatos de bambu, vime, junco xaxim ou palha tranada e cortia.

  • Indstria de Mobilirio Fabricao de mveis de madeira, vime e junco; e artigos de colchoaria e

    estofados.

    Indstria de Papel e Papelo Fabricao de celulose, papel, pasta mecnica; e artefatos de papel, papelo, cartolina e carto.

    Indstria de Borracha Beneficiamento de borracha natural;

    Fabricao e recondicionamento de pneumticos e cmaras-de-ar;

    Fabricao de materiais, artefatos de espuma.

  • Indstria de Produtos de Matrias Plsticas Comrcio e estocagem de material plstico para embalagem e condicionamento ou no.

    Fabricao de: Laminados plsticos; Artigos de material plstico para usos industriais, domstico pessoal, embalagem e condicionamento; Manilhas, canos, tubos e conexes; Artigos diversos de material plstico, fitas, flmulas, discos, brindes, objetos de adornos e artigos de escritrio; Artigos diversos de material plstico no especificados ou no classificados.

    Indstria Txtil

    Beneficiamento, fiao e tecelagem de fibras txteis vegetais, artificias e sintticas com tingimento.

    Fabricao de: Estopa, de materiais para estofos e recuperao de resduos txteis; Artigos de passamanaria, fitas, fils, rendas e bordados; Artefatos txteis no especificados com estamparia e/ou tintura; Indstria de Vesturio e Artefatos de Tecidos; confeces de roupas e artefatos de tecidos de cama, mesa, copa e banho; Tingimento, estamparia e outros acabamentos em roupas, peas do vesturio e artefatos diversos de tecidos.

  • Indstria Txtil

    Beneficiamento, fiao e tecelagem de fibras txteis vegetais, artificias e sintticas com tingimento.

    Fabricao de: Estopa, de materiais para estofos e recuperao de resduos txteis; Artigos de passamanaria, fitas, fils, rendas e bordados; Artefatos txteis no especificados com estamparia e/ou tintura; Indstria de Vesturio e Artefatos de Tecidos; confeces de roupas e artefatos de tecidos de cama, mesa, copa e banho; Tingimento, estamparia e outros acabamentos em roupas, peas do vesturio

    e artefatos diversos de tecidos.

  • Servios/Indstrias de Utilidade Pblica

    Produo de energia termoeltrica a gs natural, carvo e/ou leo combustvel, material primrio de origem vegetal;

    Transmisso de energia eltrica;

    Distribuio de energia eltrica e telefonia;

    Subestao de energia eltrica;

    Estao de telecomunicaes;

    Subestao de gs;

    Sistema de abastecimento de gua;

    Captao e/ou tratamento de gua superficial para uso industrial;

    Poo tubular profundo para captao de gua;

    Perfurao e captao em poo tubular profundo, distribuio e tratamento de gua para abastecimento pblico e outros;

    Sistema de esgotamento sanitrio;

    Rede coletora e recalque de esgotos sanitrios ou rede de distribuio de gua para abastecimento pblico;

    Armazenamento temporrio de resduos industrias;

    Incinerao/co-processamento de resduos.

  • Disposio final de resduos:De construo civil;Industrias perigosos e no perigosos;Slidos urbanos;Triagem e armazenamento de resduos reciclveis para comercializao;Reciclagem de resduos slidos;Pr-tratamento de leos usados.Coleta e transporte de resduos:Slidos urbanos, proveniente de construo civil e de servios de sade;Domiciliares e administrativos de portos e aeroportos;Industriais perigosos ou no;Provenientes da limpeza do sistema de esgotamento sanitrio e galerias de guas pluviais emissrio submarino (falta instruo).

  • Setor de Transportes e Terminais Transporte Rodovirio, Hidrovirio, Aerovirio e Ferrovirio de Cargas

    Perigosas; Correias Transportadoras; Portos, aeroportos, heliportos; Mineroduto; Terminal rodovirio, rodovirio coletivo, ferrovirio, de produtos qumicos

    e de minrio; Ptio de estocagem. Setor de Servios Servios Pessoais Lavanderias e Tinturarias, cemitrios, crematrios.

  • Atividades Diversas

    Loteamento e Condomnio exclusivo ou predominantemente residencial;

    Servios de Terraplanagem;

    Distrito Industrial;

    Zona Estritamente Industrial;

    Zona Estritamente de Exportao/Estocagem;

    Zona Estritamente de Exportao/Importao/Estocagem;

    Hotis e similares, inclusive resorts;

    Empreendimentos desportivos, recreativos, tursticos ou de lazer (parque aqutico, pesque-pague, clubes, entre outros;

    Servios nas reas de limpeza, conservao, dedetizao, tratamento qumico de produtos vegetais e embalagens;

  • Administrao Pblica, Defesa e Segurana

    Estabelecimentos prisionais.

    Setor de Petrleo e Gs

    Prospeco (Levantamento geofsico);

    Locao e perfurao de poos;

    Distribuio de gs canalizado (domsticos / industriais);

    Oleodutos, gasodutos;

    Terminal de armazenamento de petrleo;

    Produo de Petrleo e Gs.

  • Uso e parcelamento do solo: loteamento e desmembramentoEstradas e Rodovias

    Conservao rotineira e de emergncia de rodovias e estradas;

    Restaurao e/ou reabilitao de rodovias e estradas;

    Melhoramento de rodovias e estradas e implantao de novas rodovias e pavimentao.

  • Classificao dos empreendimentos D.N. COPAM n. 74/2004

    Porte: Pequeno Mdio Grande

    Potencial Poluidor: gua

    Ar

    Solo

  • D.N. COPAM n. 74/2004

    B-01-05-8 Fabricao de cimento

    Potencial Poluidor/Degradador: Ar: G gua: P Solo: M Geral: M

    Porte:

    Capacidade Instalada < 200.000 t/ano : Pequeno

    Capacidade Instalada > 1.000.000 t/ano : Grande

    Os demais : Mdio

  • Classificao dos empreendimentos D.N. COPAM n. 74/2004

    Fontes de Poluio

    Potencial poluidor / degradador geral da

    atividade

    P M G

    Porte do

    Empreendimento

    P 1 1 3

    M 2 3 5

    G 4 5 6

  • O que dispensvel da Licena Ambiental?

    Autorizao ambiental de funcionamento

  • Autorizao Ambiental de Funcionamento

    Deve ser requerida no incio de operao doempreendimento ou para regularizao da empresa ematividade;

    So obrigados a adotar aes de controle necessrias proteo do meio ambiente;

  • Como iniciar o Licenciamento Ambiental?

    O rgo ambiental possui formulrios padronizados etermos de referncia para a elaborao dos documentostcnicos exigidos nas trs fases do licenciamentoambiental;

    A documentao a ser preparada pelo solicitante deveseguir esses padres;

    O processo de licenciamento somente protocolizado eformalizado se todos os documentos solicitados foremapresentados, de uma s vez.

  • Passos para o Licenciamento

    1. Preenchimento do Formulrio de Caracterizao do Empreendimento Integrado FCEI:

    PROTOCOLO

    - SUPRAMs, Balco de Atendimento do Sisema,ou qualquer unidade do IEMA.

  • Passos para o Licenciamento

    Empreendedor: apresenta os dados cadastrais bsicos sobre a atividade a ser licenciada e sobre o uso de recursos hdricos e florestais

    - requerimento de LP e LI concomitantemente somenteempreendimentos ou atividades classes 3 e 4 em fase de projeto

    rgo Ambiental:

    - Enquadra o empreendimento de acordo comDN COPAM n. 74/04;

    - Calcula os custos de anlise da licena requerida.

  • Passos para o Licenciamento

    2. O rgo ambiental emite o Formulrio de Orientao Bsica Integrado para o licenciamento ambiental FOBI:

    - Todos os documentos necessrios formalizao do processo, de acordo com o tipo de licena, a situao do empreendimento e as demais autorizaes ambientais.

    avaliada a necessidade de apresentao de:

    Estudo de Impacto Ambiental - EIA e respectivo Relatrio deImpacto Ambiental - RIMA

    ou Relatrio de Controle Ambiental - RCA

    e Plano de Controle Ambiental - PCA

  • Estudo de Impacto AmbientalEIA

    Instrumento constitucional da Poltica Ambiental;

    Constitui-se de um dos elementos do processo de avaliao de

    impacto ambiental;

    Executado por equipe multidisciplinar.

    Objetivo

    Analisar as conseqncias da implantao de um projeto no meio

    ambiente, materializando-o num documento destinado a um pblico

    leigo, denominado RELATRIO DE IMPACTO AMBIENTAL - RIMA

  • O RCA Relatrio de Controle Ambiental

    Definio: O RCA um dos documentos que subsidia a anlise

    tcnica dos processos de licenciamento ambiental, para

    empreendimentos no sujeitos apresentao do EIA/RIMA.

    Objetivo: proporcionar o completo conhecimento dos aspectos

    ambientais da atividade a ser licenciada e dos impactos causados

    no meio ambiente.

  • O RCA Relatrio de Controle Ambiental

    Consiste em um documento tcnico;

    Deve ser apresentado pelo requerente da licena ambiental;

    Baseado em informaes obtidas a partir de levantamentos e/ou

    estudos com vistas identificao das no conformidades legais,

    decorrentes da instalao e funcionamento da fonte de poluio ou de

    degradao ambiental.

  • O PCA Plano de Controle Ambiental

    Definio: O PCA um dos documentos que subsidia a

    anlise tcnica dos processos de licenciamento ambiental,

    para empreendimentos sujeitos apresentao do RCA ou

    do EIA/RIMA.

    Objetivo: proporcionar a anlise das medidas previstas

    ou implementadas pelo empreendedor para prevenir e/ou

    controlar os impactos ambientais decorrentes da

    instalao e da operao do empreendimento, bem como

    corrigir as no conformidades legais identificadas.

  • Elaborao do RCA e do PCA

    Deve ser feita por profissionais tecnicamente habilitados:

    Anotao de Responsabilidade Tcnica (ART) no respectivoConselho de Classe.

    A formao do profissional depende do tipo de atividade, dosaspectos ambientais do empreendimento e dos impactosassociados.

  • Passos para o Licenciamento

    3. O empreendedor tem 180 dias a partir da emisso do FOBI paraprotocolar a documentao no rgo ambiental;

    4. O processo formalizado e enviado rea tcnica competentepara anlise, ou s demais instituies competentes;

    5. efetuada vistoria ao empreendimento;

    6. Podero ser solicitadas informaes complementares ao RCA eao PCA;

  • 7. A rea tcnica emite o Parecer Tcnico sugerindo aconcesso ou indeferimento da licena;

    8. emitido Parecer Jurdico.

    9. O processo encaminhado para julgamento;

    10. Em caso de deferimento, o Certificado de Licena expedido;Em caso de indeferimento, o empreendedor comunicado viaofcio;

    11. O empreendimento dever cumprir as condicionantes da licena,com o acompanhamento do rgo ambiental.

    Passos para o Licenciamento

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    At a prxima aula!