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14/09/2015
1
Estratégias bioclimáticasno ambiente urbano
Disciplina: Conforto ambiental - Térmico
Prof. Ricardo Maioli
Prof. Erica Pagel
A radiação solar pode ser absorvida e
refletida pelas superfícies opacas sobre as
quais incide. A quantidade de energia
absorvida e refletida depende da cor e das
características da superfície. A areia, por
exemplo, é um grande absorvedor da
energia solar, enquanto a neve constitui um
bom refletor dela.
A superfície do solo
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29052012162649.p
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• O relevo do solo exerce um papel importante na formação do movimento do
ar uma vez que desvia, altera, ou canaliza este movimento. E o que
acontece com o fluxo de ar, ou vento que, nas camadas mais baixas da
atmosfera, tem sua velocidade reduzida devido ao atrito com o solo.
A superfície do solo
ROMERO, Ana Maria http:/www.ceap.br/material/MAT29052012162649.pdf
A ocupação do espaço deve ser densa e sombreada. A forma deve ser compacta
e oferecer a menor superfície possível para a exposição à radiação solar.
Nas REGIÕES QUENTE-SECAS COM INVERNO:
A ocupação do espaço deve ser densa e oferecer superfícies para a
exposição ao sol nos períodos frios
REGIÕES TROPICAIS QUENTE - SECAS
1. Forma Urbana
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rial/M
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REGIÕES TROPICAIS QUENTE - SECAS
ROMERO, Ana Maria
http:/www.ceap.br/material/MAT29052012162649.pdfCidade de Tânger, Marrocos.
FONTE: Google Maps. https://www.google.com.br/maps/@35.7615284,-5.8299191,1431m/data=!3m1!1e3
Por exemplo, em Marrocos o traçado da cidade aproveita o melhor possível a
topografia do lugar; as ruas canalizam os ventos necessários para a ventilação e
impedem a passagem de outros ventos inconvenientes (aqueles que transportam
poeira do deserto).
REGIÕES TROPICAIS QUENTE - SECAS
ROMERO, Ana Maria Disp:
http:/www.ceap.br/material/MAT29052012162649.pdfMedin de Fez, Marrocos.
Disp: http://www.adventurezone.com.br/blog/expedicao-mediterranea-marrocos
As ruas são estreitas a fim de proporcionar sombra, e até são utilizados toldos para
auxiliar esta necessidade.
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REGIÕES TROPICAIS QUENTE - SECAS
ROMERO, Ana Maria
http:/www.ceap.br/material/MAT29052012162649.pdf
Vista de Tânger, Marrocos.
http://www.abcmaroko.pl/images/stori
es/Maroko/tanger2.jpg
Vista de Tânger, Marrocos.
http://ventosul.tur.br/wp-
content/uploads/2015/04/Tangier-
Marrocos.gif
Devem ser estreitas e curtas com mudanças de direção constantes para diminuir e
impedir o vento indesejável carregado de pó em suspensão
Nas ruas com orientação desfavorável: utilizar elementos arquitetônicos como
marquises, beirais e galerias, favorecendo também o deslocamento de pedestres.
REGIÕES TROPICAIS QUENTE - SECAS
2. As ruas
CIDADE DE CASABLANA, MARROCOS. FONTE: Google maps. Disp. :
https://www.google.com.br/maps/@33.5918807,-7.655249,8724m/data=!3m1!1e3
• Devem ser estreitos e longos e as edificação contíguas. A ventilação é
provocada internamente, evitando que a excessiva luminosidade da região a
através da reflexão, o interior das construções
REGIÕES TROPICAIS QUENTE - SECAS
3. Os lotesDevem ser de pequenas proporções compresença de água e sombreados pelosedifícios altos e por dispositivoscomplementares:galerias, marquises e etc.(permitem as perdas de calor sem aumentaros ganhos).
A umidade deve ser mantida no edifício,através da solução dos pátios com presençade água e vegetação resguardada pelasombra da edificação. Uso de fontes e
espelhos d’agua.A presença de água no espaço urbano éimprescindível: inserir fontes e espelhosdágua, protegidos com vegetação par evitar aradiação e conservar a sensação de frescor.
REGIÕES TROPICAIS QUENTE - SECAS
4. Os espaços públicos
• O tecido urbano deve ser disperso, solto, aberto e extenso, permitindo
a ventilação das formas construídas;
As construções devem ser separadas entre si e rodeadas de árvores;,
para sombreamento e absorção da radiação solar (áreas pouco densas).
Integração entre ambientes interno e externo;
REGIÕES TROPICAIS QUENTE - ÚMIDAS
1. Forma UrbanaREGIÕES TROPICAIS QUENTE – ÚMIDAS
A construção de edifícios altos entre os baixos favorece a ventilação.
• Quando os edifícios possuem a mesma altura eles são como barreiras
que desloca o ar, sem que penetre no tecido urbano.
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• A direção dos ventos dominantes é o elemento preponderante; o
traçado deve permitir a livre circulação
• Procurar sombrear: a fim de permitir a permanência no espaço
público: vegetação, marquises
REGIÕES TROPICAIS QUENTE - ÚMIDAS
2. As ruas
•Orientação que ofereça espaços ensolarados e sombreados é
a mais favorável, se acompanhada de vegetação do lado do
poente (auxilia na permanência no lugar e no percurso do
pedestre);
Os caminhos dos pedestres devem ser curtos e sombreados,
As superfícies gramadas devem substituir a pavimentação para
reduzir a absorção da radiação solar e a reflexão sobre as
superficies construidas.
REGIÕES TROPICAIS QUENTE - ÚMIDAS
2. As ruas
Dimensões: mais largos que
compridos;
As vedações devem ser
reduzidas: os muros devem ser
baixos e de preferência vegetais
( a ventilação deve vir da rua)
Alinhamento das edificações
não deve ser rígido, permitindo a
circulação do ar
abundantemente;
REGIÕES TROPICAIS QUENTE - ÚMIDAS
3. Os lotes
não devem ter grandes dimensões de forma a proporcionar maior
quantidade de espaços sombreados;
Abundância de espaços abertos e sombreados;
Caminho de pedestres com sombra densa; caminho de veículos com
sombra leve de maneira a evitar acúmulo de poluentes debaixo das
copas das árvores.
REGIÕES TROPICAIS QUENTE - ÚMIDAS
4. Os espaços públicos
REGIÕES TROPICAIS DE ALTITUDE
1. Forma Urbana
É indicado o TRAÇADO COMPACTO: para proteger contra a excessiva
radiação diurna e atenuar as perdas noturnas. Porém o traçado compacto
diminui a ventilação. Solução: efeito pátio.
REGIÕES TROPICAIS DE ALTITUDE
2. As ruas
Arborizadas e orientadas de forma
a proporcionar um lado sombreado.
• Canalizar ventos dominantes para
obter as brisas do verão, porém a
vegetação deve bloquear ventos
frios no inverno.
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REGIÕES TROPICAIS DE ALTITUDE
2. As ruas
• Vegetação de folhas caducas que
permitam a passagem da radiação
solar no inverno. Evitar o efeito de
canalização:
• As ruas e áreas livres devem ser
sombredas com árvores de grande
copa para canalizar as brisas do
verão e reduzir a reflexão da radiação
solar, porém deixando penetrar o sol
no inverno.
REGIÕES TROPICAIS DE ALTITUDE
3. O Lote
• Não exige princípios rigorosos.
• Permitir adequada ventilação e proteção quanto à radiação nos períodos
quentes.
• Permitir proteção quanto aos ventos frios para entrada da radiação nos
períodos frios.
• Caso a rua canalize os ventos predominantes, aconselha-se um alinhamento
que permita reentrâncias e saliências.
REGIÕES TROPICAIS DE ALTITUDE
4. O Espaço Público
• Não devem ser excessivamente grandes a fim de evitar que a massa de ar
que encontra neles absorva a umidade contida no ar , produzindo o
ressecamento do ar.
• Permitir adequada ventilação e proteção quanto à radiação nos períodos
quentes.
• Permitir proteção quanto aos ventos frios para entrada da radiação nos
períodos frios.
Geral
ROMERO, Marta Adriana Bustos, p.50
http://www.ceap.br/material/MAT29052012162649.pdf
Estratégias gerais
ROMERO, Marta Adriana Bustos, p.50
http://www.ceap.br/material/MAT29052012162649.pdf
Estratégias gerais
ROMERO, Marta Adriana Bustos, p.50
http://www.ceap.br/material/MAT29052012162649.pdf
PALHARES, Fabiana Barbosa.
http://www.fec.unicamp.br/~luharris/galeria/ic042_05/TIDIA-ae_TopicoA_mat-apoio_S04_C-Termico.pdf
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Estratégias gerais Estratégias gerais
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Inadequado: Paredes cegas
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ADEQUADO: Varandas
Inadequado: Fechamento de
varandas
Estratégias gerais
“Àrvore Branca”, França.
http://revistaimoveis.zap.com.br/imoveis/wp-content/uploads/2014/03/arvore-
branca.jpghttp://www.habitesp.com.br/wp-
content/uploads/2013/08/IMG_7527B-682x1024.jpg
Referencias bibliográficas
ROMERO, Maria Adriana Bustos. Princípios
Bioclimáticos parao Desenho Urbano. Editora: CopyMarket.com,
2000. Disp. http://www.ceap.br/material/MAT29052012162649.pdf
MESQUITA, Adailson Ribeiro. Parcelamento Do Solo Urbano E
Suas Diversas Formas. Disp. http://migre.me/rtkDw
PALHARES, Fabiana Barbosa.
http://www.fec.unicamp.br/~luharris/galeria/ic042_05/TIDIA-
ae_TopicoA_mat-apoio_S04_C-Termico.pdf