Aula 03 - Pré-requisitos Da Envoltória

8/17/2019 Aula 03 - Pré-requisitos Da Envoltória

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ENVOLTÓRIA –

PRÉ REQUISITOSRegulamento Técnico da Qualidade para o Nível de Eficiência

Energética para Edificações Residenciais


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Regulamento Técnico da Qualidade para o Nível de Eficiência Energética deEdificações Residenciais

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TRANSMITÂNCIA TÉRMICA, CAPACIDADE TÉRMICA E ABSORTÂNCIA SOLAR

Transmitância térmica;

Absortância solar.

VENTILAÇÃO NATURAL Percentual de áreas mínimas de aberturas de ventilação;

Ventilação cruzada.

ILUMINAÇÃO NATURAL

PRÉ-REQUISITOS ESPECÍFICOS


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TRANSMITÂNCIA TÉRMICA, CAPACIDADE TÉRMICA EABSORTÂNCIA SOLAR


Tabela 3.1 , pag.: 23 , Vol. 02-RTQ-R

Pré-requisitos para ambientes de

permanência prolongada.

A zona bioclimática onde seinsere a edificação deve serlevada em conta, de acordo comos dados da tabela ao lado.

O não atendimento deste pré-requisito implica em NÍVEL Cnos equivalentes numéricos daenvoltória do ambiente.


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ZONA BIOCLIMÁTICA 8 Coberturas com telha de barro sem forro, sem pintura e não esmaltadas nãoprecisam atender às exigências da Tabela 3.1.(apresentada no slide anterior)

São aceitas as transmitâncias da cobertura (Ucob) maiores que as exigidasna tabela desde que a edificação contenha aberturas para ventilação em,no mínimo, 2 beirais opostos e que estas ocupem toda a extensão dassuas respectivas fachadas.

Os limites aceitáveis de Ucob poderão ser multiplicados pelo fator decorreção da transmitância (FT)


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Uvidro= 4 W/m²K e Avidro = 1m²Utelhado= 1,5 W/m²K e Atelhado = 100m²Ucobertura= 1,5 W/m²K

Uvidro= 4 W/m²K e Avidro = 5m²Utelhado= 1,5 W/m²K e Atelhado = 100m²Ucobertura= 4 x 5 + 1,5 x 100 = 1,62 W/m²K

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TRANSMITÂNCIA TÉRMICA

Aberturas zenitais de até 2% da área da cobertura não são consideradas nocálculo da transmitância.

Exemplo:


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TRANSMITÂNCIA TÉRMICA Pisos da áreas externas sobre áreas de permanência prolongada devem

atender aos pré-requisitos de transmitância de coberturas.

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Dormitório Dormitório

Garagem

Dormitório Dormitório

Sala de Estar


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TRANSMITÂNCIA TÉRMICA

Deve-se fazer a média das transmitâncias de cada parcela das paredesexternas ou cobertura, ponderadas pela área que ocupam.

Dados:U1 = 2,00 W/m²K A1 = 5 m²U2 = 1,00 W/m²K A2 = 10 m²U3 = 1,5 W/m²K A3 = 15 m²

Total = UT Total = 30 m²

UT = 2,00 x 5 + 1,00 x 10 + 1,5 x 15 = 1,42 W/m²K30


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ABSORTÂNCIA SOLAR Deve-se fazer a média das absortâncias de cada parcela das paredes externas ou

cobertura, ponderadas pela área que ocupam;

Não são consideradas para o cálculo: Aberturas zenitais de até 2% da área dacobertura, assim como coberturas de garagens, casa de máquinas e reservatóriode água;

Os pisos de áreas sem fechamentos laterais localizados sobre ambientes de PPdevem atender aos pré-requisitos de absortância;

Coberturas vegetadas não precisam atender aos pré-requisitos de absortância.


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ABSORTÂNCIA SOLAR Coberturas vegetadas não precisam atender aos pré-requisitos de absortância.

Elas não fazem parte do cálculo, e devem ser excluídas da área total da cobertura.


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ABSORTÂNCIA SOLAR Teto jardim não precisam atender ao pré-requisito de absortância;

Coberturaverde

Telhametálica

Laje deconcreto

95m²

75m² 90m²

α = 0,70 x 75 + 0,60 x 95170

α = 52,5 + 57 = 0,64170


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α = Absortância Total

α vidro = Absortância do vidro

α parede = Absortância da parede

τ vidro = Transmitância à radiação solar do vidro

ABSORTÂNCIA SOLAR FACHADA ENVIDRAÇADA

Vidro em contato direto com a parede

α+τ+ρ = 1

αvidro/2

τvidro ρvidro

αvidro/2

Detalheαparede


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α = Absortância Total

FS vidro = Fator Solar

α parede = Absortância da parede

ABSORTÂNCIA SOLAR FACHADA ENVIDRAÇADA

Câmara de ar entre a parede e o vidro:

α+τ+ρ = 1

FSvidro = α/2+τ τvidro

αpar

αvidro/2 αvidro/2

ρvidro

FSvidro


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ABSORTÂNCIA SOLAR NÃO FAZEM PARDE DA PONDERAÇÃO DAS ÁREAS PARA O CÁLCULO DAABSORTÂNCIA:

Aberturas (exceto se zenitais que ocupem mais de 2% da área da cobertura);

Fachadas construídas na divisa do terreno, desde que encostadas em outraedificação.


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ATelhado = 100m²

AColetores = 30m²

ABSORTÂNCIA SOLAR NÃO FAZEM PARDE DA PONDERAÇÃO DAS ÁREAS PARA O CÁLCULO DA

ABSORTÂNCIA:

Áreas cobertas por coletores ou painéis solares.

αTelhado = 0,30

αColetores = inexistente

Portanto αcobertura = 0,30


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ABSORTÂNCIA SOLAR NÃO FAZEM PARDE DA PONDERAÇÃO DAS ÁREAS PARA O CÁLCULO DA

ABSORTÂNCIA:

Paredes externas ou coberturas permanentemente sombreadas, semconsiderar o sombreamento do entorno.


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VENTILAÇÃO NATURAL PERCENTUAL DE ÁREAS MÍNIMAS DE ABERTURA PARA VENTILAÇÃO

Os ambientes de permanência prolongada e cozinhas devem possuirpercentual de áreas mínimas de abertura de ventilação

O não atendimento a este pré-requisito implica em Nível C no quesitoenvoltória do ambiente.


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VENTILAÇÃO NATURAL PERCENTUAL DE ÁREAS MÍNIMAS DE ABERTURA PARA VENTILAÇÃO

Nota: Nas zonas 1 a 7 e nas cidades que possuam médias mensais dastemperaturas mínimas abaixo de 20°C, as aberturas para ventilação devemser passíveis de fechamento.

O percentual de aberturas para ventilação é dado por:


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VENTILAÇÃO NATURAL A Tabela de Desconto das Esquadrias (Anexo II) pode ser utilizada para a

determinação da área de abertura para ventilação. No caso de esquadrias nãocontempladas no Anexo II, deve-se calcular a área efetiva de abertura para ventilação,desconsiderando os caixilhos.


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VENTILAÇÃO NATURAL

Aceita-se banheiros cujas aberturas estejam voltadas para prismas ou poços de ventilação, desde que atendam aos percentuais da Tabela 3.2. O mesmo éválido para banheiros ventilados pelo forro;

Para dormitórios com área superior a 15,00 m², o pré-requisito deve seratendido para 15,00 m². A área restante não precisa ser contabilizada para opré-requisito;

A área de corredor deve ser desconsiderada do cálculo da área útil do

ambiente, mesmo se o corredor for contíguo a algum ambiente depermanência prolongada.


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VENTILAÇÃO NATURAL Para nível A, pelo menos 50% dos banheiros deve possuir ventilação

natural (desconsidera-se os lavabos).

6 banheiros:3 ventilados

2 não ventilados1 lavabo

A


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A unidade habitacional (UH) deve possuir ventilação cruzada proporcionadapelo sistema de aberturas internas e externas.


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A2 ≥ 0,25 A1

A1 → somatório das áreas efetivas de abertura para ventilação localizadasnas fachadas com maior área de aberturas para ventilação (m²);A2 → somatório das áreas efetivas de abertura para ventilação localizadasnas fachadas das demais orientações (m²).


Observação: Se não houver ventilação cruzada, a unidade habitacional atingirá nomáximo NÍVEL C.


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VENTILAÇÃO NATURAL As aberturas devem estar situadas em pelo menos duas diferentes fachadas

(opostas ou adjacentes), levando-se em consideração a orientação da edificação

As portas de acesso principal e de serviço não são consideradas aberturas para

ventilação


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ILUMINAÇÃO NATURAL PARA NÍVEL A E B

Nos ambientes de permanência prolongada deve-se garantir o acesso ailuminação natural por uma ou mais aberturas para o exterior;

Em ambientes de permanência prolongada a soma das áreas das aberturasdeve corresponder a no mínimo 1/8 (12,5%) da área do piso, excluindocaixilhos das aberturas;

O não atendimento a este pré-requisito implica na obtenção de no máximoNível C nos equivalentes numéricos da envoltória do ambiente pararesfriamento (EqNumEnvAmbResfr), para aquecimento (EqNumEnvAmbA)e para refrigeração (EqNumEnvAmbRefrig).


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ILUMINAÇÃO NATURAL A Tabela de Desconto das Esquadrias (Anexo II) pode ser utilizada para a

determinação da área de abertura para iluminação natural. No caso de esquadrias nãocontempladas no Anexo II, deve-se calcular a área efetiva de abertura para ventilação,desconsiderando os caixilhos.


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