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PROFESSOR: ROGRIO RIBEIRO
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AULA 4
PODER LEGISLATIVO: CMARA LEGISLATIVA, DEPUTADOS
DISTRITAIS E PROCESSO LEGISLATIVO NO DISTRITO FEDERAL,
FISCALIZAO CONTBIL E FINANCEIRA: TRIBUNAL DE CONTAS
DO DF.
Ol amigos! Bem vindos nossa Aula 4.
Cmara Legislativa do Distrito Federal
O Poder Legislativo do DF unicameral, exercido pela Cmara Legislativa
CLDF. Esta composta por 24 deputados distritais, eleitos a cada 4 anos. Esse
nmero determinado pelo art. 27 da CF e corresponde ao triplo do nmero de
deputados federais do DF. J vimos na aula demonstrativa que sua sede em
Braslia (no no DF), mas que ela pode reunir-se temporariamente em
qualquer local do DF, se aprovado por maioria absoluta, desde que haja uma
das duas situaes: 1) motivo relevante e de convenincia pblicaou 2) esteja
impossibilitada de funcionar em sua sede. O Poder Legislativo ser
representadopelo Presidente da CLDF.
1. (CESPE DETRAN/DF 2009) Considere a seguinte situao
hipottica. Os deputados distritais, por meio de resoluo, transferiram, de forma
permanente, as atividades parlamentares para Taguatinga, com o objetivo de
ficarem mais prximos do povo. Nesse caso, existe irregularidade nessa
resoluo.
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A LODF define claramente que a sede Braslia, e a transferncia da sede para
Taguatinga, por exemplo, s poderia ocorrer em carter temporrio, preenchidos
os requisitos listados acima. Para uma mudana permanente da sede para
Taguatinga seria necessria a aprovao de uma Emenda Lei Orgnica, e,
portanto, nopode ser feito por resoluoda CLDF.
Gabarito: CERTO
2. (CESPE CONSULTOR DA CLDF 2006) Considerando que um
deputado distrital tenha apresentado proposta de emenda LODF que altere para
dezessete o nmero de deputados distritais que comporiam a CLDF, podemos
afirmar que o contedo da mencionada proposta incompatvel com a
Constituio da Repblica, pois no cabe CLDF definir o nmero de deputados
que a compe.
a Constituio Federal, em seu artigo 27, que determina que o nmero de
Deputados Distritais corresponde ao triplo da representao na Cmara dos
Deputados, at o limite de 36, quando ser acrescido um distrital para cada
federal acima de 12. Ou seja, no pode a Lei Orgnica, quer em seu texto
original, quer por meio de emenda, alterar a composio da Cmara Legislativa,
pois matria fixada na Constituio Federal.
Gabarito: CERTO
Como regra, as decises tomadas na CLDF sero por maioria simples, em
votao aberta. Ou seja, desde que estejam presentes nas votaes a metade
mais um dos deputados distritais (13 deputados), o resultado da deciso ser pela
maioria dos votos dos presentes. A prpria LODF define os casos de quorum
diferenciado, como, por exemplo, nos casos de lei complementar, como
veremos mais adiante. E o voto sigiloso poder ocorrer com as seguintes
condies:
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Se for imprescindvel ao interesse pblico, devidamentejustificado.
Requerido por partidopoltico com representaona CLDF.
Aprovado por maioria absolutaem voto aberto.
A Cmara Legislativa do DF, ao exercer o Poder Legislativo, exerce suas duas
funes tpicas: legislativa e fiscalizadora, e tambm sua funo atpica:
administrativa. H, na LODF, dois extensos rols de atribuies da CLDF. Um
diz respeito funo legislativa, que ocorre por meio da criao de leis, sobre
todas as matrias de competncia do DF, com a sano do Governador. Outra
diz respeito a sua competncia privativa (e aqui no existe sano doGovernador), que em sua maioria trata de matrias a respeito de sua organizao
e da atividade fiscalizadora.
Vou reproduzir aqui as competncias, conforme constam da LODF, pois
importante dar uma lida em cada uma delas, j que as vezes aparecem em
questes de prova.
Cabe Cmara Legislativa, com a sanodo Governador, dispor sobre todas
as matrias de competnciado DF, especialmentesobre:
Matria tributria, observado o disposto na CF. Na prxima aula sero
detalhados os tributos de competncia do DF.
O PPA, LDOe LOA, operaes de crdito, dvida pblica e emprstimos
externos a qualquer ttulo a ser contrados pelo DF.
Criao, transformao e extino de cargos, empregos e funes
pblicas, fixao dos vencimentos ou aumento de sua remunerao.
Ateno!Aqui no se trata da iniciativa da lei, e sim da competncia da
CLDF para aprov-las. J vimos que nesses casos a iniciativa de lei do
chefe do Poder Executivo, mas so os Deputados Distritais, com sano
do Governador, que iro votar e aprovar a lei.
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Planos e programas locais de desenvolvimento econmico e social.
Educao, sade, previdncia, habitao, cultura, ensino, desporto e
segurana pblica.
Autorizao para alienaodos bens imveisdo DF ou cesso de direitos
reais a eles relativos, bem como recebimento, pelo DF, de doaes com
encargo, no se considerando como tais a simples destinao especfica do
bem. Ou seja, os diversos pontos da LODF se completam. Na Aula 1,
quando estudamos os Bens do DF, vimos que para adquirir ou dispor de
bens imveis necessria autorizao legislativa. Por isso essa
competncia est aqui prevista.
Criao, estruturao e atribuies dos rgos e entidades da
administrao direta e indireta.
Uso do solo rural, observada a CF.
Planejamento e controle do uso, parcelamento, ocupao do solo e
mudana de destinao de reas urbanas, observada a CF.
Criao, incorporao, fuso e desmembramento de Regies
Administrativas. Vimos desde a Aula Demonstrativa que se trata de
matria dependente de lei!
Concesso ou permisso para a explorao de servios pblicos, includo
o de transporte coletivo.
O servidor pblico, seu regime jurdico, provimento de cargos,estabilidade e aposentadoria.
Criao, transformao, fuso e extino de entidades pblicas do DF,
bem como normas gerais sobre privatizao das entidades de direito
privado integrantes da administrao indireta.
Prestao de garantia, pelo DF, em operao de crdito contratada por
suas autarquias, fundaes, empresas pblicas e sociedades de economiamista.
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Aquisio, administrao, alienao, arrendamento e cesso de bens
imveisdo DF.
Transferncia temporria da sede do Governo.
Proteo e integrao de pessoas portadoras de deficincia.
Proteo infncia, juventude e idosos.
Organizao do sistema local de emprego, em consonncia com o sistema
nacional.
Compete, privativamente, CLDF:
Eleger os membros da Mesa Diretora e constituir suas comisses.
Dispor sobre seu regimento interno, polcia e servios administrativos.
Estabelecer e mudar temporariamente sua sede, o local de suas reunies,
bem como o de suas comisses permanentes.
Zelar pela preservao de sua competncia legislativa. Criar, transformar ou extinguir cargos de seus servios, bem como prov-
los e fixar ou modificar as respectivas remuneraes.
Sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder
regulamentar, configurando crime de responsabilidade sua reedio.
Ateno! Quem deve anular os atos o prprio Poder Executivo. O
Poder Legislativo, por meio da CLDF, tem competncia para sust-los.Os atos normativos expedidos pelo Poder Executivo so atos que
regulamentam ou que explicitam a aplicao de uma lei. Mas no pode ir
alm da regulamentao, no pode vir a inovar no mundo jurdico, a
criar novas regras. Caso isso ocorra, o Poder Legislativo exerce o
controle suspendendo os efeitosdesse ato.
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Fixar, para cada exerccio financeiro, a remunerao do Governador,
Vice-Governador, Secretrios de Estado do Distrito Federal e
Administradores Regionais, observados os princpios da CF.
Fixar a remuneraodos Deputados Distritais, em cada legislatura, para
a prxima.
Solicitar interveno federal para garantir o livre exerccio de suas
atribuies.
Promover, periodicamente, a consolidao dos textos legislativos com a
finalidade de tornar sua consulta acessvel aos cidados.
Dar posse ao Governador e Vice-Governador e conhecer da renncia de
qualquer deles, declarar vacncia e promover as respectivas substituies
ou sucesses.
Autorizar o Governador e o Vice-Governador a se ausentarem do
Distrito Federal por mais de 15 dias.
Julgar anualmente as contas prestadas pelo Governador e apreciar osrelatrios sobre a execuo dos planos do governo.
Proceder tomada de contasdo Governador, quando no apresentadas
nos prazos estabelecidos.
Convocar Secretrios de Estado, dirigentes e servidores da
administrao direta e indireta do DF a prestar pessoalmente informaes
sobre assuntos previamente determinados, importando crime deresponsabilidade a ausncia sem justificativa adequada ou o no
atendimento no prazo de trinta dias, bem como a prestao de informaes
falsas, nos termos da legislao pertinente.
Fiscalizar e controlar os atos do Poder Executivo, includos os da
administrao indireta.
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Escolher quatroentre os setemembros do Tribunal de Contas do DF.
Aprovar previamente, em votao aberta, aps arguio em seo
pblica, a escolha dos titulares do cargo deconselheirosdoTribunal de
Contas do Distrito Federalindicados pelo Governador.
, no todo ou em parte, a execuo de lei ou ato normativo Suspender
declarado ilegal ou inconstitucionaltanto pelo
STFquanto pelo
TJDFTnas suas respectivas reas de competncia, em sentenas transitadas em
julgado.
Aprovar previamente a indicao ou destituio do Procurador-Geral
do DF.
Convocar o Procurador-Geral do DF a prestar informaes sobre
assuntos previamente determinados, no prazo de 30 dias, sujeitando-se
este s penas da lei por ausncia injustificada.
Declarar a perda do mandato do Governadore do Vice-Governador.
Autorizar, por dois teros dos seus membros, a instaurao de processo
contra o Governador, o Vice-Governadore os Secretrios de Estado.
, bem Processar e julgar o Governador nos crimes de responsabilidade
como adotar as providncias pertinentes, nos termos da legislao federal,
Ateno!A LODF est desatualizada, e em seu texto fala que aCLDF escolher cincodos sete membros do TCDF. Mas o STF jeditou a Smula 653, segundo a qual no Tribunal de ContasEstadual, composto por 7 conselheiros, 4 devem ser escolhidos
pela Assembleia Legislativa e 3 pelo chefe do Poder Executivo,cabendo a este indicar um dentre auditores e outro dentromembros do Ministrio Pblico, e um terceiro a sua livre escolha.
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quanto ao Vice-Governador e Secretrios de Estado, nos crimes da
mesma natureza ou conexoscom aqueles.
. Processar e julgar o Procurador-Geralnos crimes de responsabilidade
Aprovar previamente, em votao ostensiva, aps arguio pblica, a
escolha dos membros do Conselho de Governo indicados pelo
Governador e fazer suas indicaes de membros. Vimos na Aula 3 que
dos quatro cidados que participam do Conselho de Governo, dois so
indicadospela CLDFe dois nomeadospelo Governador.
Aprovar previamente a alienao de terras pblicas com rea superior a
vinte e cinco hectares e, no caso de concesso de uso, com rea superior a
50 hectares.
, as contas do Tribunal de Contas do Apreciar e julgar, anualmente
Distrito Federal.
Receber rennciade Deputado Distrital e declarar a vacncia do cargo.
Declarara perda de mandatode Deputado Distrital. Solicitar ao Governador informao sobre atos de sua competncia.
Encaminhar, por intermdio da Mesa Diretora, requerimento de
informao aos Secretrios de Estado, implicando crime de
responsabilidade, nos termos da legislao pertinente, a recusa ou o no
atendimento no prazo de trinta dias, bem como o fornecimento de
informao falsa. Apreciar vetos, podendo rejeit-lo pelo voto da maioria absoluta dos
Deputados, em votao secreta.
Aprovar previamente a indicao de presidente de instituies
financeirasoficiais do DF.
Conceder licena para processar Deputado Distrital.
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Emendar a LODF, promulgar leis, nos casos de silncio do Governador,
expedir decretos legislativose resolues.
Regulamentar as formas de participao popular previstas nesta LODF.
Conceder ttulo de cidado benemrito ou honorrio, nos termos do
regimento interno.
Autorizar referendoe convocar plebiscito.
, nos limites estabelecidos pelo Senado Federal, a celebrao Autorizar
de operaes de crdito, a realizao de operaes externasde natureza
financeira, bem como a concesso de qualquer garantiapelo DF ou porsuas autarquias.
3. (CESPE SGA/GDF 2005) Cabe Cmara Legislativa, com a sano
do Governador, dispor sobre todas as matrias de competncia do Distrito
Federal.
A regra que todas as matrias que forem de competncia do DF seroapreciadas pela CLDF e estaro sujeitas sano ou veto do Governador. Vimos
que essa a redao do caput do art. 58 da LODF, que dispe sobre as
competncias da CLDF sujeitas a sano do Governador.
Gabarito: CERTO
4.
(CESPE SGA/GDF 2005) Com a sano do Governador, cabe CLDF dispor sobre matrias legislativas, especialmente sobre matria tributria,
observado o disposto na CF.
Perfeito. As matrias legislativas, ou seja, que esto sujeitas a aprovao por
meio de lei, o que inclui matria tributria, devem passar pela sano (ou veto)
do Governador. E, tal como toda a LODF, deve observar as regras de reproduo
obrigatria da CF.
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Gabarito: CERTO
5. (FUNIVERSA SES/DF 2009) O Poder Legislativo exercido pela
Cmara Legislativa, composta de Deputados Distritais, representantes do povo,eleitos e investidos na forma da legislao federal. No cabe Cmara
Legislativa
(A) criar, transformar ou extinguir cargos de seus servios.
(B) anular atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder
regulamentar.
(C) fixar a remunerao dos Deputados Distritais.
(D) solicitar interveno federal.
(E) escolher quatro dentre os sete membros do TCDF.
Nas competncias privativas da CLDF, vimos que uma forma de controle que
dispe o Poder Legislativo sobre o Poder Executivo sustar os atos normativos
que forem alm da mera regulamentao da lei, e inovarem no mundo jurdico.Ocorre que a competncia da Cmara Legislativa de sustaro ato, suspendendo
seus efeitos, mas no de anularo ato, que o retiraria por definitivo do mundo
jurdico. Portanto, exceto a letra B, todas as demais esto corretas e so
competncias da CLDF.
Gabarito: B
6. (CESPE PGDF 2005) Compete Cmara Legislativa do DF julgar os
procuradores do DF em caso de crimes comuns e de responsabilidade.
A competncia para julgar os Procuradores do DF e ateno ao fato que o
inciso se refere aos cargos da Procuradoria-Geral do DF, e no daquela
Procuradoria-Geral da CLDF que estudaremos logo adiante restringe-se aos
casos de crime de responsabilidade.
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Gabarito: ERRADO
7. (CESPE DFTRANS/GDF 2008) Em cada exerccio financeiro, a
CLDF deve fixar a remunerao do governador do DF.
Faz parte das competncias privativasda CLDF a fixao, para cada exerccio
financeiro, da remunerao do Governador, Vice-Governador, Secretrios de
Estadoe Administradores Regionais.
Gabarito: CERTO
8. (CESPE DFTRANS/GDF 2008) da competncia do Tribunal de
Contas do DF a fixao da remunerao dos deputados distritais.
Quem decide quanto ganha um Deputado Distrital so os prprios Deputados
Distritais. Faz parte do rol de competncias privativas, no se sujeitando,
inclusive, sano do Governador. A forma encontrada pelo constituinte de
evitar que a pessoa seja responsvel diretamente por definir sua prpriaremunerao, que a deciso ser vlida apenas para a prxima legislatura. Ou
seja, os atuais Deputados Distritais decidem quanto ganharo os prximos
Deputados. Lembrando que h disposio Constitucional, que limita a
remunerao dos Deputados Distritais em 75% daquela estabelecida para os
Deputados Federais.
Gabarito: ERRADO
A sesso legislativa o perodo em que a CLDF se rene, anualmente,
composta por dois perodos legislativos, entre os dias 1 de fevereiro e 30 de
junho; e 1 de agosto de 15 de dezembro. Caso as reunies marcadas para essas
datas de abertura e encerramento dos perodos ocorram nos sbados, domingos
ou feriados, sero transferidas para o primeiro dia til subsequente. Diante da
importncia do oramento na implementao das polticas pblicas, a LODF
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define que a sesso legislativa no ser interrompidano dia 30 de junho, para o
recesso, sem a aprovao do projeto de LDO, que deve ser devolvido para
sano at 30 de junho. Nem ser encerrada no dia 15 de dezembro sem a
aprovao do projeto de LOA, que deve ser devolvido para sano at 15 de
dezembro.
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Primeiro perodo
01/02 30/06
Segundo perodo
01/08 15/12
A Cmara Legislativa, alm dessa sesso legislativa ordinria, pode se reunir
em carter extraordinrio, nos perodos de recesso. Na sesso legislativa
extraordinria, a CLDF somente ir deliberar sobre a matria para a qual
tiver sido convocada. Essa convocao pode ocorrer:
Pelo Presidenteda CLDF, nos casos de:
o Decretao de estado de stio ou estado de defesa que atinja oterritrio do DF.
o Intervenono DF.
o Recebimento dos autos de priso de Deputado Distrital, na
hiptese de flagrante de crime inafianvel.
o Posse do Governadore Vice-Governador.
Pela Mesa Diretora ou a pedido de um tero dos Deputados, para
apreciao de ato do Governador que importe crime de responsabilidade.
Pelo Governador, pelo Presidente da CLDFou a pedido da maioria dos
Deputados, em caso de urgnciaou interesse pblicorelevante.
Por uma comisso representativa, existente durante o recesso, cuja
composio reproduzia, tanto quanto possvel, a proporo da
representao partidria.
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9. (CESPE SE/GDF 2009) Considere que a Cmara Legislativa tenha
recebido os autos de priso em flagrante de crime inafianvel cometido por um
deputado distrital. Esse recebimento justifica que o presidente da Cmara
Legislativa proceda convocao extraordinria daquela Casa.
O recebimento dos autos de priso de Deputado Distrital no caso de flagrante de
crime inafianvel uma das hipteses em que o Presidente da CLDF pode
convocar a Casa a se reunir em carter extraordinrio.
Gabarito: CERTO
Procuradoria-Geral da CLDF
A LODF dispe que o Poder Legislativo ser representado judicialmentepela
Procuradoria-Geral da Cmara Legislativa. Acontece que o STF declarou, na
ADI n 1557, que essa representao s constitucional nos casos em que a
prpria Cmara comparea em juzo em nome prprio.
A CLDF um rgo, e como tal no possui personalidade jurdicaprpria. Sua
representao, em juzo, normalmente exercida pelos Procuradores do DF.
Mas o STF j definiu que a Cmara Legislativa tem capacidade processual. Ou
seja, excepcionalmente, quando esteja em causa a autonomia ou independncia
do Poder, a CLDF necessita estar em juzo, e nesse caso a atividade suscetvelde ser desempenhada por meio de Procuradorias especiais.
Ateno! Ento pessoal, devemos ter cuidado com as questes de prova. O
textoda LODF nofoi considerado inconstitucional, e se cair sua literalidade,
devemos marcar como certo. O que o STF fez foi definir o entendimento de
que a representao judicial pela Procuradoria-Geral da CLDF s vlida
quando em exerccio da sua capacidade processual. A banca pode tanto cobrar
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o texto literal quanto seu entendimento, tudo depender do comando da
questo.
Cabe CLDF regulamentar a organizao e o funcionamento de suaProcuradoria-Geral e da carreira de Procurador da CLDF, sendo que o ingresso
na carreira deve ocorrer por meio de concurso pblico de provas e ttulos.
Alm da representao judicial que acabamos de estudar, a Procuradoria-Geral
da CLDF tem como funes:
Promover a defesa da Cmara, requerendo a qualquer rgo, entidade outribunal as medidas de interesse da justia, da Administrao e do Errio.
Promover a uniformizao da jurisprudncia administrativa e a
compilao da legislao da Cmara Legislativa e do Distrito Federal.
Prestar consultoria e assessoria jurdica Mesa Diretora e aos demais
rgos da estrutura administrativa.
10. (FUNIVERSA CEB 2010) Acerca do Poder Legislativo do DF,
assinale a alternativa correta.
(A) Cada legislatura ter a durao de um ano, iniciando-se com a posse dos
eleitos, e o mandato corresponder a quatro anos.
(B) As deliberaes da Cmara Legislativa e de suas comisses sero tomadas
por maioria de votos, presente a maioria absoluta de seus membros, sempre em
votao secreta.
(C) So funes institucionais da Procuradoria-Geral da Cmara Legislativa, em
seu mbito, representar judicialmente a Cmara Legislativa, os deputados
distritais e os servidores do Poder Legislativo.
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(D) O ingresso na carreira de procurador da Cmara Legislativa far-se-
mediante concurso pblico de provas e ttulo, dos indicados pelo presidente da
Cmara Legislativa.
(E) A Cmara Legislativa do Distrito Federal regulamentar a organizao e o
funcionamento da sua Procuradoria-Geral e da respectiva carreira de procurador
da Cmara Legislativa.
O termo legislatura se refere ao perodo do mandato dos deputados. Faz
referncia ao corpo que exerce o Poder Legislativo, que renovado a cada 4
anos. Assim, a letra A est errada.
J vimos que a regra na CLDF que as deliberaes sejam tomadas por maioria
simples, desde que presentes a maioria absoluta dos membros, e com votao
aberta. O voto secreto pode existir, mas apenas quando preenchidos os
requisitos: 1) imprescindvel ao interesse pblico, devidamente justificado; 2)
requerido por partidopoltico com representaona CLDF e 3) aprovado por
maioria absolutaem voto aberto. Isso torna a letra B incorreta.
Quanto letra C, a representao judicial da Procuradoria-Geral da CLDF fica
restrita prpria CLDF, nos casos em que esta comparea em juzo em nome
prprio.
O ingresso na carreira de procurador da CLDF ser feito por concurso pblico de
provas e ttulos, aberto a quaisquer interessados que preencham os requisitos doedital. Fere qualquer princpio de acesso aos cargos pblicos por meio de
concurso a limitao dos participantes aos indicados pelo Presidente da CLDF.
Portanto, a letra D tambm est incorreta.
Por fim, sobrou apenas a letra E, que est correta. Vimos que a Procuradoria-
Geral da CLDF e seu cargo de procurador devem ser regulamentados pela
prpria Cmara Legislativa.
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Gabarito: E
11. (CESPE DETRAN/DF 2009) Considere a seguinte situao
hipottica. Slvio, que servidor pblico da Cmara Legislativa do DistritoFederal (CLDF), recebeu, indevidamente, certa quantia em seu contracheque. Foi
condenado a ressarcir esse valor aos cofres pblicos, mas no o fez de forma
espontnea.
Nessa situao, cabe Procuradoria-Geral da CLDF escrever em dvida ativa e
cobrar, judicialmente, o ressarcimento desse valor.
Como vimos, a Procuradoria-geral da CLDF uma Procuradoria especial, com
representao judicial restrita situaes especficas quando a Cmara
Legislativa atue em juzo em nome prprio, na defesa de sua autonomia e
independncia frente a outros Poderes. A atividade descrita na questo de
competncia da Procuradoria-Geral do DF.
Gabarito: ERRADO
12. (CESPE PGDF 2005) Seria inconstitucional dispositivo da Lei
Orgnica do DF que criasse uma Procuradoria-Geral da Cmara Legislativa, pois
a representao judicial do DF e a de seus rgos compete exclusivamente aos
procuradores do DF.
Na ADI n 1557, o STF no julgou a criao da Procuradoria-Geral da CLDFinconstitucional, mas sim a possibilidade de usurpao das funes da
Procuradoria-Geral do DF. Contanto que a Procuradoria-Geral da CLDF se
restrinja a atuar nos casos em que a Cmara Legislativa precisa atuar em defesa
de direitos inerentes ao rgo, ou seja, sua autonomia e sua independncia,
legtima e constitucional a criao desse rgo especializado.
Gabarito: ERRADO
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13. (CESPE DFTRANS/GDF 2008) Entre as funes institucionais da
Procuradoria-Geral da CLDF esto a promoo da uniformizao da
jurisprudncia administrativa e a compilao da legislao da CLDF.
isso a pessoal! Est correto. A uniformizao da jurisprudncia administrativa,
ou seja, das decises no mbito administrativo, e a compilao da legislao da
Cmara fazem parte das competncias da Procuradoria especial da CLDF,
conforme estudamos.
Gabarito: CERTO
Deputados Distritais
Nesse ponto, a LODF trata das imunidades parlamentares, das vedaes e dos
casos de perda de mandato. Aqui, a maior parte do texto da Lei Orgnica apenas
reproduz o que dita a Constituio Federal para os Deputados Federais e
Senadores, adequando s particularidades dos Deputados Distritais.
Imunidade material
A LODF define que os Deputados Distritais so inviolveis, civil e penalmente,
por quaisquer de suas opinies, palavras e votos. a garantia dada aos
Deputados, para no exerccio de suas funes, possam manifestar suas opinies,
defender suas convices e proferir seus votos, sem serem responsabilizados civil
ou penalmente por isso.
O foro por prerrogativa de funo dos Deputados Distritais j foi discutido na
Aula Demonstrativa:
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Deputados Distritais
) crime comum: TJDFT(desde a expedio do diploma
quebra de decoro parlamentar: CLDF (parlamentar no
comete crime de responsabilidade)
Imunidade formal
Desde a expedio do diploma, os Deputados Distritais no podero ser presos,
salvoem flagrante de crime inafianvel. Nesse caso, os autos sero remetidos
dentro de 24 horas CLDF, para que decida sobre a priso, por maioria
simples. Nos demais casos, quando o TJDFT receber denncia criminalcontra
Deputado Distrital dar cincia CLDF, que, por iniciativa de partido poltico
nela representado e por maioria simples, poder, at a deciso final, sustar o
andamento da ao.
Imunidade testemunhal
Os Deputados Distritais nosero obrigados a testemunharsobre informaes
recebidas ou prestadas em razo do exerccio do mandato, nem sobre as
pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informaes.
Vedaes
Mas tambm possuem vedaes, que se diferenciam pelo momento a partir do
qual devem ser seguidas, se desde a expedio do diploma ou se desde sua posse
como parlamentar. Portanto, os Deputados no podero:
: Desde a expedio do diploma
o
Firmar ou manter contrato com pessoa jurdica de direito pblico,autarquia, empresa pblica, sociedade de economia mista ou
Ateno! A expedio do diploma, peranta justia eleitoral, ocorre antes da posse!
O prazo que a CLDF possui para apreciar o
pedido de sustao de 45 dias, improrrogveis.
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empresa concessionria de servio pblico, salvo quando o
contrato obedecer a clusulas uniformes, ou seja, aquelas clusulas
existentes em contratos de adeso, em que o contratante no possui
margem de negociao sobre as clusulas.
o Aceitar ou exercer qualquer cargo, funo ou emprego
remuneradonas entidades constantes acima.
, em 1 de janeiro: Desde a posse
o Patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades
referidas acima.
o Ser proprietrios, controladoresou diretores, ou exercer funo
remunerada, em empresa que goze de favor decorrente de
contrato com pessoa jurdica de direito pblico.
o Ser titulares de mais de umcargo ou mandato pblico eletivo.
14. (CESPE SGA/GDF 2005) Nenhum Deputado Distrital poder aceitar
ou exercer cargo, funo ou emprego remunerado, inclusive os de que sejamdemissveis ad nutum nas entidades pblicas previstas na Lei Orgnica, desde a
sua posse.
O erro da questo que essa vedao tem validade desde a expedio do
diploma. Ocorre que como a diplomao ocorre antes da posse, bem verdade
que a vedao tambm valida desde sua posse, o que da margem a uma
interpretao correta da questo. Portanto, importante tomar cuidado e entender
que o examinador buscou cobrar do candidato se ele sabe diferenciar as vedaes
desde a expedio do diplomadaquelas desde a posse.
Gabarito: ERRADO
15. (CESPE SGA/GDF 2005) O Deputado Distrital no poder, desde a
posse, ser proprietrio, controlador ou diretor de empresa que goze de favor
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decorrente de contrato com pessoa jurdica de direito pblico, ou nela exercer
funo remunerada.
Correto, vedado aos Deputados Distritais serem proprietrios, controladoresou diretores, ou exercer funo remunerada, em empresa que goze de favor
decorrente de contrato com pessoa jurdica de direito pblico, desde a posse.
Gabarito: CERTO
16. (CESPE SGA/GDF 2005) O Deputado Distrital no poder, desde a
expedio do diploma, firmar ou manter contrato com pessoas jurdicas de direitopblico ou privado, salvo se o contrato obedecer a clusulas uniformes.
Correto, vimos que salvo as clusulas uniformes, em que no h possibilidade de
negociao, o Deputado Distrital no pode, desde a expedio do diploma, firmar
ou manter contrato com pessoa jurdica de direito pblico, autarquia,
empresa pblica, sociedade de economia mistaou empresa concessionria de
servio pblico.
Gabarito: CERTO
Perda de mandato
Dos casos de perda de mandato dos Deputados Distritais, h distino entre duas
situaes, sempre assegurada a ampla defesa: 1) Cassao do mandatoQuando a perda ser decididapor maioria absolutados membros da CLDF, em
votao aberta, mediante provocaoda Mesa Diretoraou de partido poltico
representado na Casa; e 2) Extino do mandato quando a perda ser
declaradapela Mesa Diretora, de ofcioou mediante provocaode qualquer
dos membros da CLDFou de partido polticonela representado.
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Cassao do mandato
Infringir qualquer das vedaes.
Cujo procedimento for declarado incompatvel com o decoro parlamentar,
inclusive o abuso das prerrogativasasseguradas ao Deputado Distrital ou a
percepo de vantagens indevidas.
Sofrer condenao criminalem sentena transitada em julgado.
Utilizar-se do mandato para a prtica de atos de corrupoou improbidade
administrativa.
Extino do mandato
Deixar de comparecer, em cada sesso legislativa, tera parte das sesses
ordinrias, salvo licena ou misso autorizada pela CLDF.
Perder ou tiver suspensos os direitos polticos.
Quando o decretar a Justia Eleitoral, nos casos previstos na CF/88.
Hipteses em que no haver perda de mandato
A LODF enumera as hipteses em que o Deputado Distrital no perder o
mandato, quais sejam:
: Ministro de Estado, Secretrio- Quando investido nos cargos de
Executivo de Ministrio ou equivalente, Secretrio de Estado do DF,
Administrador Regional, Chefe de Misso Diplomtica Temporria ou
dirigente mximo de Autarquia, Fundao Pblica, Agncia, Empresa
Pblica ou Sociedade de Economia Mista pertencentes Administrao
Ateno!H diferena entre o modelo federal e o adotadono DF quanto ao voto. Na Unio o voto secreto, enquantoa LODF fala em votao ostensiva, ou seja, voto aberto.
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Pblica Federale Distrital, podendo o Deputado optar pela remunerao
do seu mandato.
Quando licenciado pela Cmara Legislativa por: motivo de doena ou
para tratar, sem remunerao, de interesse particular desde que, neste caso,
o afastamento no ultrapasse 120 diaspor sesso legislativa.
Nos casos de vaga, de investidura nas funes previstas acima ou de licena
superior a 120 dias, haver convocao do suplentepara assumir o mandato.
No caso de vaga, no havendo suplente e faltando mais de 15 meses para o
trmino do mandato, ser feita nova eleio para preencher a vaga.
17. (CESPE DFTRANS/GDF 2008) Silas, eleito deputado distrital nas
ltimas eleies, proferiu palavras injuriosas contra um deputado federal e
agrediu fisicamente sua secretria, causando-lhe leses corporais.
Acerca dessa situao hipottica, julgue os itens que se seguem com base na
LODF.
1 A lei garante apenas a inviolabilidade civil das opinies, palavras e
votos de Silas.
Vimos que os Deputados Distritais no podero ser responsabilizados civil
e penalmentepor suas opinies, palavras e votos, enquanto no exerccio
de suas funes. Portanto, sua imunidade material vai alm da esfera civil,
recaindo tambm sobre a penal. Lembrando que essa inviolabilidade
quanto s palavras, opiniese votos, jamais agresses fsicas ou morais.
Gabarito: ERRADO
2 Silas somente poder ser processado criminalmente com a prvia
licena da CLDF.
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O processo criminal, aps o recebimento da denncia pelo TJDFT, segue
normalmente. O que acontece que o Tribunal deve dar cincia CLDF,
que possui a competncia de sustaro andamento do processo. Mas no h
necessidade de licena prvia.
Gabarito: ERRADO
3 Caso Silas sofra condenao criminal em sentena transitada em
julgado, a perda do mandato ser decidida por maioria absoluta dos
membros da CLDF.
O caso da condenao criminal transitada em julgado se enquadra nos casos
de cassao de mandato, em que h a necessidade de deliberao da CLDF
por maioria absoluta. Lembrando ainda que h necessidade de
provocaoda Mesa Diretora ou de Partido Poltico com representao, e
que o voto aberto.
Gabarito: CERTO
18. (FUNIVERSA SES/GDF 2007) Assinale a alternativa incorreta.
Perder o mandato o Deputado Distrital:
(A) Que perder ou tiver suspensos os direitos polticos.
(B) Que deixar de comparecer, em cada sesso legislativa, tera parte das
sesses ordinrias, salvo licena ou misso autorizada pela Cmara Legislativa.
(C) Quando o decretar a Justia eleitoral, nos casos previstos na Constituio
Federal.
(D) Investido na funo de Ministro de Estado, Secretrio de Governo do Distrito
Federal ou chefe de Misso Diplomtica Temporria.
(E) Que sofrer condenao criminal em sentena sem transitar em julgado.
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O descrito na letra D da questo hiptese prevista em que o Deputado no
perdero cargo, podendo ainda optar por sua remunerao de parlamentar.
Gabarito: D
19. (CESPE SEAPA/GDF 2009) Os deputados distritais so obrigados a
testemunhar acerca de informaes recebidas ou prestadas em razo do exerccio
do mandato.
O que alguns autores definem como imunidade testemunhal, a no obrigao
dos parlamentares de testemunhar sobre informaes recebidas ou prestadas emrazo do exerccio do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou
deles receberam informaes.
Gabarito: ERRADO
Processo Legislativo
A LODF define que o processo legislativo no DF deve ser regulamentado por
meio de lei complementar, que dispor sobre elaborao, redao, alteraoe
consolidaodas leis do DF, e compreende a elaborao de:
Emendas Lei Orgnica.
Leis complementares.
Leis ordinrias.
Decretos legislativos.
Resolues.
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As regras de processo legislativo estabelecidos na LODF devem ser simtricas
s regras estabelecidas pela CF para o Congresso Nacional. Portanto, no h no
DF inovaes relevantes em relao ao modelo federal.
Antes mesmo de discutir cada um desses instrumentos normativos, como vamos
tratar tambm da iniciativa do processo legislativo, vamos relembrar da nossa
Aula 1, quando tratamos da iniciativa popular. A iniciativa popular o
instrumento que torna possvel populao apresentar projeto de lei para serem
discutidos e votados pela Cmara Legislativa do DF. necessria a assinatura
de, no mnimo, 1% dos eleitores do DF, distribudos em, pelo menos, 3 zonas
eleitorais. No caso especfico de Emenda LODF exigvel ainda que haja
pelo menos 0,3% em cadauma das 3 zonas eleitorais.
Ateno! Iniciativa popular cabvel em projetos de:
Lei ordinria;
Lei complementar;
Emenda LODF(*).
(*) No h previso na CF de iniciativa popular para Emenda CF, e o STF
entende que constituies estaduais devem seguir o processo legislativo ali
descrito. No entanto, o dispositivo ainda no foi considerado inconstitucional
e, portanto, vlido! Apenas fique atendo ao enunciado da questo.
Decretos legislativos e resolues so atos normativos criados pela CmaraLegislativa. Na Unio, a regra que a Cmara dos Deputados e o Senado Federal
emitem resoluo, enquanto o Congresso Nacional emite decreto legislativo.
Como o Poder Legislativo do DF unicameral, os dois atos normativos so
criados pela CLDF, seguindo o modelo da Unio, conforme o caso em que cada
espcie seria utilizada. A nica exceo regra na Unio no caso da
autorizao para lei delegada, em que o Congresso Nacionalautoriza por meio
de resoluo. Mas vimos na Aula Demonstrativa que no DF vedada a
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delegao de atribuies entre os Poderes, portanto, no DF no existe lei
delegada.
A Emenda LODF o instrumento adequado para modificar o texto daConstituio do DF, desde que obedecidos os princpios da CF (ou seja,
respeitadas as clusulas ptreas). Sua proposta pode ocorrer por iniciativa:
De um tero, no mnimo, dos Deputados Distritais;
Do Governadordo DF;
, com os requisitos j apresentados.
Ou mediante iniciativa popular
A proposta ser discutidae votadaem dois turnos, com interstcio mnimo de
dez dias, aprovada por dois teros dos Deputados Distritais, os mesmos
requisitos para a aprovao inicial da Lei Orgnica do DF, conforme estudamos
na Aula Demonstrativa. Aps aprovada, a emenda ser promulgada pela Mesa
Diretora da Cmara Legislativa, lembrando que as emendas no se sujeitam a
sano do Governador. Caso a matria da proposta de Emenda seja rejeitada, spoder ser objeto de nova proposta na prxima sesso legislativa, ou seja, no
prximo ano.
De forma anloga CF, a LODF no poder ser emendada na vigncia de
interveno federal, estado de defesaou estado de stio.
20.
(CESPE DFTRANS/GDF 2008) So competentes para proporemenda LODF o governador do DF; um tero, no mnimo, dos membros da
CLDF e cidados eleitores do DF, mediante iniciativa popular.
Acabamos de ver que so exatamente essas as trs possibilidades de iniciativa de
PELO Proposta de Emenda Lei Orgnica. Apenas lembrando que no caso dos
cidados eleitores, mediante iniciativa popular, h como requisito os padres de
toda iniciativa popular: 1%dos eleitores, distribudos em, pelo menos, 3 zonas
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eleitorais, acrescido do requisito extra de haver pelo menos 0,3% em cadauma
das 3 zonas eleitorais.
Gabarito: CERTO
21. (CESPE SE/GDF 2009) vedada qualquer emenda LODF durante
a vigncia de interveno federal, estado de defesa ou estado de stio.
Exatamente conforme acabamos de estudar. Caso esteja presente alguma das
situaes citadas: interveno federal, estado de defesa ou estado de stio, fica
proibida a edio de qualquer emenda LODF.
Gabarito: CERTO
22. (CESPE CONSULTOR DA CLDF 2006) Considerando que as
propostas de emenda LODF so submetidas a dois turnos de discusso e
votao, com interstcio de dez dias, julgue os itens seguintes:
1 Se uma proposta de emenda LODF obtiver no plenrio da CLDF
votos favorveis de 51% dos deputados distritais, ela dever ser submetida
a um segundo turno de votao, para que possa ser aprovada mediante
maioria qualificada.
Alm de ser aprovada em dois turnos, com intervalo mnimo de dez dias,
necessrio que, em cada turno, haja aprovao por pelo menos dois terosdos Deputados Distritais. Ou seja, 67% deles, e no apenas 51% como o
enunciado sugere.
Gabarito: ERRADO
2 Se houvesse sido apresentada mediante iniciativa popular, a proposta
em questo deveria ser inadmitida, porque a iniciativa popular cabvelapenas no tocante a projetos de leis ordinrias e complementares.
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Embora no haja previso na CF de iniciativa popular para Emenda CF, e
o STF entenda que constituies estaduais devem seguir o processo
legislativo ali descrito, vimos que o dispositivo da LODF continua vlido,
uma vez que ainda no h julgamento pela sua inconstitucionalidade.
Portanto, at o momento, admitida a possibilidade de emenda LODF
por meio de iniciativa popular.
Gabarito: ERRADO
3 Se a mencionada proposta for aprovada mediante o voto de trs quintos
dos deputados distritais, ela dever ser encaminhada ao governador do DF,
para que ele a sancione e promulgue.
Pessoal, antes de tudo h aqui um problema de matemtica. Trs quintos
um quorum menor que o exigido de dois teros, portanto, nesse caso a
emenda no estaria aprovada. Alm disso, no h sano do Governador
nas emendas LODF. Quem promulga a emenda a Mesa Diretora da
CLDF.
Gabarito: ERRADO
Leis complementares e ordinrias
A lei complementar, aprovada por maioria absoluta dos parlamentares, se
restringe aos casos expressamente previstos na LODF. Em todas as demais
situaes em que for exigida lei, ser lei ordinria, aprovada por maioria
simples.
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Instrumento Quorum
Emenda LODF
Lei complementar
Lei ordinria
Dois teros
Maioria absoluta
Maioria simples
So os casos de lei complementar:
Lei que dispe sobre as atribuiesdo Vice-Governador.
O estatuto dos servidorespblicos civis. Ateno!At o momento, nofoi editada lei complementarque estabelea o estatuto dos servidores do
DF. O que vige atualmente a Lei Distrital n 197/91, que determina que
se aplique, no que couber, as disposies da Lei Federal n 8.112/90, e
esta uma lei ordinria. Portanto, a exigncia de lei complementarpara
o estatuto dos servidores do DF no est sendo cumprida.
Lei de organizao do Tribunal de Contas do DF TCDF, podendo
dividi-lo em cmaras e criar delegaes ou rgos destinados a auxili-lo
no exerccio de suas funes e na descentralizao dos seus trabalhos.
Lei de organizao da Procuradoria-Geraldo DF.
Lei do sistema tributriodo DF.
Lei que dispe sobre a organizao do sistema de educaodo DF.
Lei de organizao da previdnciados servidores pblicos.
Lei do Plano Diretor de Ordenamento Territorial PDOT.
Os Planos de Desenvolvimento Local PDLs.
Lei de Uso e Ocupao do Solo.
Lei do Plano de Preservao do Conjunto Urbanstico de Braslia.
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23. (FUNIVERSA ADASA/DF 2009) A Lei de Uso e Ocupao do Solo,
a lei que dispe sobre o Plano de Preservao do Conjunto Urbanstico de
Braslia e a lei que dispe sobre o Plano de Desenvolvimento Local so diplomas
legais recentemente acrescidos LODF. Em relao a essas leis, assinale a
alternativa correta.
(A) Todas so leis ordinrias.
(B) Todas so leis complementares.
(C) Somente a Lei de Uso e Ocupao do Solo lei ordinria.
(D) Somente a lei que dispe sobre o Plano de Desenvolvimento Local lei
complementar.
(E) A lei que dispe sobre o Plano de Preservao do Conjunto Urbanstico de
Braslia e a lei que dispe sobre o Plano de Desenvolvimento Local so leis
ordinrias.
Os trs diplomas citados no enunciado da questo: Lei de Uso e Ocupao do
Solo, a Lei do Plano de Preservao do Conjunto Urbanstico de Braslia, e alei do PDL, constam do rol de matrias que devem ser tratadas por meio de lei
complementarno DF. Portanto a resposta correta a letra B.
Gabarito: B
24. (CESPE DFTRANS/GDF 2008) A matria atinente ao plano de
preservao do conjunto urbanstico de Braslia deve ser veiculada por leicomplementar.
Da mesma forma que a cobrana da questo anterior, a Lei que tratar do Plano
de Preservao do Conjunto Urbanstico de Braslia deve ser uma lei
complementar.
Gabarito: CERTO
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A iniciativa das leis, que consiste no incio do processo legislativo, com a
entrega do projeto de lei Cmara Legislativa, cabe a qualquer membro ou
comissoda CLDF, ao Governador, ao Tribunal de Contas do DF, no caso de
criao, transformao e extino de cargos e a fixao dos respectivos
vencimentos, e aos cidados, por meio de iniciativa popular.
Compete privativamente ao Governador do DF a iniciativa das leis que
disponham sobre:
Servidores pblicos do DF, seu regime jurdico, provimento de cargos,
estabilidade e aposentadoria.
Organizao da Procuradoria-Geral do DF.
PPA, LDOe LOA.
Criaode cargos, funes ou empregos pblicos na administrao direta,
autrquica e fundacional, ou aumento de sua remunerao.
Criao, estruturao, reestruturao, desmembramento, extino,incorporao, fuso e atribuies dos rgos e entidades da
administrao pblica.
Nesses casos, onde a iniciativado projeto de lei cabe ao Governador, ele pode
solicitar urgnciapara apreciao. Nesse caso, a CLDF tem o prazo de 45 dias
(sem considerar o recesso da Cmara) para se manifestar, caso contrrio, o
projeto ser includo na Ordem do Dia, sobrestando os demais assuntos(ressalvados os projetos de cdigo e de emendas a LODF), para que ocorra a
votao.
H uma vedao na LODF, que no permite aumento de despesa durante a
tramitao (ou seja, por meio de emenda) dos projetos de LOA, LDO e
organizao dos servios administrativos da CLDF.
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VOTAO NA CLDF
Aps a aprovao pela CLDF, o projeto ser enviado ao Governador para
sancionar (ou vetar) e promulgar. Se o Governador considerar o projeto, no todo
ou em parte, inconstitucionalou contrrio ao interesse pblico, vet-lo- total
ou parcialmente(sempre abrangendo texto integralde artigo, pargrafo, inciso
ou alnea), no prazo de 15 dias teis, e comunicar, dentro de 48 horas, os
motivos do veto ao Presidente da Cmara Legislativa. Caso o Governador se
mantenha em silncio aps os 15 dias teis, ser considerada sano tcita.
A CLDF pode derrubar o veto do Governador, e para isso possui o prazo de 30
dias, a contar do recebimento, e se no votar no prazo ter a pauta sobrestada.
Para que o veto do Governador no seja mantido, necessrio o voto da maioria
absolutados parlamentares em votao aberta. E caso o veto no seja mantido,
ser o projeto enviado ao Governador para promulgao em 48 horas, seno o
Presidente da CLDF o far, ou sucessivamente o Vice-Presidente da CLDF.Ateno!A Emenda LODF n 47/06 tornou a regra da votao a respeito do
Iniciativa
Lei Ordinria
Maioria Simples
Lei Complementar
Maioria Absoluta
Emenda LODF
2/3
2 turnos
Sano e promulgaopelo Governador
Promulgao pela MesaDiretora da CLDF
15 diasteis
Houve veto?O Governador deve informar aoPresidente da CLDF, em 48 horas,os motivos do veto.
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veto diferente da Unio. No DF o voto deve ser aberto. No modelo federal o
voto secreto.
Fiscalizao Contbil e Financeira
Tambm seguindo os moldes federais, no DF, a fiscalizao COFOP: contbil,
oramentria, financeira, operacional e patrimonial, quanto legalidade,
legitimidade, economicidade, aplicao de subvenese renncia de receitas,
serexercida
pelaCmara Legislativa do DF
, mediantecontrole externo
, e
pelo sistema de controle internode cada Poder, e ser exercido com auxliodo
Tribunal de Contas do DF.
Controle Externo
Exercidopela Cmara Legislativa
Auxiliadopelo
Tribunal de ContasControle Interno
Sistema de controle interno integrado
pelos poderes Legislativoe Executivo
25. (CESPE SE/GDF 2009) O controle externo da administrao pblica
do DF responsabilidade da Cmara Legislativa.
Conforme acabamos de estudar, a competncia, o exerccio, e logo, a
responsabilidade, pelo controle externo no DF da CLDF. O Tribunal de Contas
atua como rgo auxiliar, embora tenha suas competncias prprias conforme
iremos observar mais adiante.
Gabarito: CERTO
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A LODF define, da mesma forma que a CF, que prestaro contas qualquer
pessoa fsica ou entidade pblica que guarde, arrecade, gerencie, administre ou
utilize (GAGAU) dinheiros, bens e valores pblicos ou pelos quais o DF
responda, ou quem, em nome deste, assuma obrigaes de natureza pecuniria.
Cabe lembrar que, embora essa seja a redao oficial da LODF, ela deve seguir
os moldes da CF, que foi atualizada com a EC 19/98, e no lugar de qualquer
pessoa fsica ou entidade pblica, deixou mais claro que esto sujeitos a prestar
contas qualquer pessoa fsica ou jurdica, pblica ou privada. Portanto,
eventual questo que cobre a redao original da LODF no est errada, mas
deve ficar claro que o alcance da norma mais amplo do que o texto original
parece dizer.
Tribunal de Contas do DF TCDF
O TCDF, com sede na cidade de Braslia (no no DF), integrado por sete
Conselheiros. Trs sero escolhidos pelo Governador, com a aprovao da
Cmara Legislativa, sendo um de livre escolha, e dois alternadamente dentre
auditorese membros do Ministrio Pblico junto ao Tribunal MPTCDF,
indicados em lista trplice pelo Tribunal, segundo os critrios de antigidadee
merecimento. Quatrosero escolhidos pela CLDF.
TCDF
Sete Conselheiros, escolhidos:
Trs pelo Governador Quatro pela CLDF
AuditorLivre Membro do MP-TCDF
Sujeito a aprovaoda CLDF
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Conselheiros do Tribunal de Contas do Distrito Federal
Os Conselheirosdo TCDF sero nomeados entre brasileirosque satisfaam os
seguintes requisitos:
Mais de 35e menos de 65anos de idade.
Idoneidade moral e reputao ilibada.
Notveis conhecimentos jurdicos, contbeis, econmicose financeiros
ou de administrao pblica.
Mais de 10 anos de exerccio de funo ou de efetiva atividadeprofissional que exija os conhecimentos mencionados no item anterior.
Tero as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e
vantagensdos Desembargadores do TJDFT, e somente podero aposentar-se
com as vantagens do cargo quanto o tiverem exercido, efetivamente, por mais de
5 anos. Possuem foro por prerrogativa de funo e nos casos de crime comume
nos de responsabilidade, sero processados e julgados pelo STJ.
Os Conselheiros do TCDF, ainda que em disponibilidade, no podero exercer
outra funo pblica, nem qualquer profisso remunerada, salvo uma de
magistrio, nem receber, a qualquer ttulo ou pretexto, participao nos
processos, bem como dedicar-se atividade poltico-partidria, sob pena de
perda do cargo.
Auditores do Tribunal de Contas do Distrito Federal
Em suas faltas e impedimentos, os Conselheiros sero substitudos por
Auditores, que, quando em substituio a Conselheiro, tero as mesmas
garantias, prerrogativas e impedimentos do titular e, no exerccio das demais
atribuies da judicatura, as de Juiz de DireitodoTJDFT.
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26. (CESPE DFTRANS/GDF 2008) Os conselheiros do TCDF somente
podero aposentar-se com as vantagens do cargo quando o tiverem exercido por
mais de dez anos.
A LODF dispe que o requisito para que os Conselheiros do Tribunal de Contas
do DF possam aposentar-se o exerccio efetivo do cargo por mais de 5 anos.
Gabarito: ERRADO
Embora tenhamos visto que o controle externo do DF de competncia da
Cmara Legislativa, com o TCDF como rgo auxiliar, ele possui competnciasprprias listadas na LODF, simtricas as que a CF/88 atribui ao TCU, quais
sejam:
Apreciar as contas anuais do Governador, fazer sobre elas relatrio
analtico e emitir parecer prvio no prazo de 60 dias, contados do seu
recebimento da CLDF. Ateno ao fato de que aqui no se trata de julgar
as contas, como os casos abaixo, e sim de apreciar as contas e emitir sobre
elas um parecer prvio. Quemjulga a CLDF.
: Julgar as contas
o Dos administradores e demais responsveis por dinheiros, bens e
valores da administrao direta e indireta ou que estejam sob sua
responsabilidade, includos os das fundaes e sociedades
institudas ou mantidas pelo Poder Pblico do DF, bem comodaqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade
de que resulte prejuzo ao errio.
o Dos dirigentes ou liquidantes de empresas incorporadas, extintas,
liquidadas ou sob interveno ou que, de qualquer modo, venham a
integrar, provisria ou definitivamente, o patrimnio do DF ou de
outra entidade da administrao indireta.
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o Daqueles que assumam obrigaes de natureza pecuniria em nome
do DF ou de entidade da administrao indireta.
o Dos dirigentes de entidades dotadas de personalidade jurdica de
direito privado que recebam contribuies, subvenes, auxlios e
afins, at o limite do patrimnio transferido.
Apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admisso de
pessoal, a qualquer ttulo, na administrao direta e indireta, includas as
fundaes institudas e mantidas pelo Poder Pblico, excetuadas as
nomeaes para cargo de provimento em comisso, bem como a das
concesses de aposentadorias, reformas e penses, ressalvadas asmelhorias posteriores que no alterem o fundamento legal do ato
concessrio.
Avaliar a execuodas metas previstas no PPA, na LDOe na LOA.
Realizar, por iniciativa prpria, da CLDF ou de alguma de suas comisses,
inspees e auditorias de natureza COFOP (contbil, oramentria,
financeira, operacional e patrimonial), nas unidades administrativas dosPoderes Executivo e Legislativo do DF:
o Da estimativa, lanamento, arrecadao, recolhimento,
parcelamento e renncia de receitas.
o Dos incentivos, transaes, remisses e anistias fiscais, isenes,
subsdios, benefcios e afins, de natureza financeira, tributria,
creditcia e outras concedidas pelo DF.
o Das despesas de investimento e custeio, inclusive conta de fundo
especial, de natureza contbil ou financeira.
o Das concesses, cesses, doaes, permisses e contratos de
qualquer natureza, a ttulo oneroso ou gratuito, e das subvenes
sociais ou econmicas, dos auxlios, contribuies e doaes.
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o De outros atos e procedimentos de que resultem variaes
patrimoniais.
Fiscalizar as aplicaes do Poder Pblico em empresas de cujo capital
social o DF participe de forma direta ou indireta, nos termos do
respectivo ato constitutivo.
Fiscalizar a aplicao de quaisquer recursos repassados ao DF ou pelo
mesmo, mediante convnio, acordo, ajuste ou outros instrumentos
congneres.
Prestar as informaes solicitadas pela CLDF ou por qualquer de suas
comisses tcnicas ou de inqurito sobre a fiscalizao contbil,
financeira, oramentria, operacional e patrimonial e sobre resultados de
auditorias e inspees realizadas.
Aplicar aos responsveis, em caso de ilegalidade de despesa ou
irregularidade de contas, as sanes previstas em lei, a qual estabelecer,
entre outras cominaes, multa proporcional ao dano causado ao errio.
Assinalar prazo para que o rgo ou entidade adote as providncias
necessrias ao exato cumprimento da lei, verificada a ilegalidade.
Sustar, se no atendido, a execuo do ato impugnado, comunicando a
deciso CLDF. Ateno!No caso de contrato, o ato de sustao ser
adotado diretamente pela Cmara Legislativa, que solicitar, de
imediato, ao Poder Executivo as medidas cabveis. O TCDF s decidir a
respeito de contratocaso a CLDF ou o Poder Executivo no efetivem asmedidas cabveis no prazo de 90 dias.
Representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos
apurados.
Comunicar CLDFqualquer irregularidadeverificada na gesto ou nas
contas pblicas, enviando-lhe cpias dos respectivos documentos.
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Apreciar e apurar denncias sobre irregularidades e ilegalidades dos atos
sujeitos a seu controle.
Elaborar, aprovar e alterar seu regimento interno.
Organizar seus servios auxiliares e prover os respectivos cargos,
ocupados aqueles em comisso preferencialmente por servidores de
carreira do prprio tribunal, nos casos e condies que devero ser
previstos em sua lei de organizao.
Conceder licena, frias e outros afastamentos a Conselheiros e
Auditores.
Propor CLDF a criao, transformao e extino de cargos e a fixao
dos respectivos vencimentos.
Elaborar sua proposta oramentria, observados os princpios
estabelecidos na LDO.
As contas pblicas do DF ficaro, durante 60 dias, anualmente, em local prprio
da CLDF disposiode qualquer contribuinte para exame e apreciao.
Qualquer CAPS (cidado, associao, partido poltico ou entidade sindical)
parte legtima para, denunciar irregularidades ao TCDF.
As decises do TCDF de que resultem imputao de dbitos ou multa tero
eficcia de ttulo executivo. Entretanto, o Tribunal no tem competncia para a
execuo dessa deciso. Esse ttulo executivo extrajudicial, oriundo de deciso
condenatria do TCDF, deve ser executado pela Procuradoria-Geral do DF.
E quem analisa as contas do Tribunal de Contas do DF?
O Tribunal deve prestar contas anualmente de sua execuo oramentria,
financeira e patrimonial Cmara Legislativaat 60 diasda data da abertura da
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sesso do ano seguinte quele a que se referir o exerccio financeiro quanto aos
aspectos de legalidade, legitimidadee economicidade.
A cada trimestre e uma vez por ano o TCDF encaminha CLDF relatrio
circunstanciado e demonstrativo das atividades internase de controle externo
realizadas.
27. (CESPE PGDF 2005) As decises dos tribunais de contas carecem de
auto-executoriedade, dependendo de posterior homologao do Poder Judicirio.
Pessoal, ateno ao fato de que no so todas as decises do Tribunal de Contas
que possuem eficcia de ttulo executivo. Apenas aquelas que culminem em
imputao de dbito ou multa. Nesses casos, a deciso constitui um ttulo
executivo extrajudicial, e pode ser cobrado diretamente em juzo pela
Procuradoria-Geral do DF, sem a necessidade de qualquer tipo de homologao
pelo Poder Judicirio.
Gabarito: ERRADO
Sistema de Controle Interno
Vimos que os Poderes Legislativo e Executivo mantero, de forma integrada,
sistema de controle internocom a finalidade de:
Avaliar o cumprimento das metas previstas no PPA, a execuo dos
programas de governo e dos oramentos do DF.
Comprovar a legalidade e avaliar os resultados quanto eficcia e
eficincia da gesto oramentria, financeira, contbil e patrimonial nos
rgos e entidades da administrao do DF, e quanto da aplicao de
recursos pblicos por entidades de direito privado.
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Exercer o controle sobre o deferimento de vantagens e a forma de calcular
qualquer parcela integrante da remunerao, vencimento ou salrio de
seus membros ou servidores.
Exercer o controle das operaes de crdito, avais e garantias, bem como
o dos direitos e haveres do DF.
Avaliar a relao de custo e benefcio das renncias de receitas e dos
incentivos, remisses, parcelamentos de dvidas, anistias, isenes,
subsdios, benefcios e afins de natureza financeira, tributria, creditcia e
outros.
Apoiar o controle externo, no exerccio de sua misso institucional.
Os responsveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer
irregularidade, ilegalidadeou ofensa aos princpios administrativos, dela daro
cincia ao TCDF, sob pena de responsabilidade solidria.
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RESUMO
Poder Legislativo
Unicameral composta por 24 Deputados Distritais (triplo do nmero de
Deputados Federais)
A sesso legislativa o perodo em que a CLDF se rene, anualmente,
composta por dois perodos legislativos, entre os dias 1 de fevereiro e 30 de
junho; e 1 de agosto de 15 de dezembro.
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Primeiro perodo
01/02 30/06
Segundo perodo
01/08 15/12
Procuradoria-Geral da CLDF
Quando a Cmara Legislativa comparecer em juzo em nome prprio, ser
representada pela Procuradoria-Geral da Cmara Legislativa.
Deputados Distritais
Imunidade material No responsabilidade civil e penal por suas opinies,
palavras e votos.
Imunidade formal Impossibilidade de priso, salvo flagrante de crime
inafianvel.
Imunidade testemunhal No obrigao de testemunhar sobre informaes
obtidas em razo do exerccio do mandato, nem sobre as pessoas que lhes
informaram.
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Perda de mandato
Cassao do mandato
Infringir qualquer das vedaes.
Cujo procedimento for declarado incompatvel com o decoro
parlamentar, inclusive o abuso das prerrogativas asseguradas ao
Deputado Distrital ou a percepo de vantagens indevidas.
Sofrer condenao criminalem sentena transitada em julgado.
Utilizar-se do mandato para a prtica de atos de corrupo ouimprobidade administrativa.
Extino do mandato
Deixar de comparecer, em cada sesso legislativa, tera parte das
sesses ordinrias, salvo licena ou misso autorizada pela CLDF.
Perder ou tiver suspensos os direitos polticos.
Quando o decretar a Justia Eleitoral, nos casos previstos na CF/88.
.
Tribunal de Contas do DF
TCDF
Sete Conselheiros, escolhidos:
Trs pelo Governador Quatro pela CLDF
AuditorLivre Membro do MP-TCDF
Sujeito a aprovaoda CLDF
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Processo Legislativo
VOTAO NA CLDF
Iniciativa
Lei Ordinria
Maioria Simples
Lei Complementar
Maioria Absoluta
Emenda LODF
2/3
2 turnos
Sano e promulgaopelo Governador
Promulgao pela MesaDiretora da CLDF
15 diasteis
Houve veto?O Governador deve informar aoPresidente da CLDF, em 48 horas,os motivos do veto.
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QUESTES COMENTADAS NA AULA
1. (CESPE DETRAN/DF 2009) Considere a seguinte situao
hipottica. Os deputados distritais, por meio de resoluo, transferiram, de forma
permanente, as atividades parlamentares para Taguatinga, com o objetivo de
ficarem mais prximos do povo. Nesse caso, existe irregularidade nessa
resoluo.
2. (CESPE CONSULTOR DA CLDF 2006) Considerando que um
deputado distrital tenha apresentado proposta de emenda LODF que altere para
dezessete o nmero de deputados distritais que comporiam a CLDF, podemos
afirmar que o contedo da mencionada proposta incompatvel com a
Constituio da Repblica, pois no cabe CLDF definir o nmero de deputados
que a compe.
3. (CESPE SGA/GDF 2005) Cabe Cmara Legislativa, com a sano
do Governador, dispor sobre todas as matrias de competncia do DistritoFederal.
4. (CESPE SGA/GDF 2005) Com a sano do Governador, cabe
CLDF dispor sobre matrias legislativas, especialmente sobre matria tributria,
observado o disposto na CF.
5.
(FUNIVERSA SES/DF 2009) O Poder Legislativo exercido pelaCmara Legislativa, composta de Deputados Distritais, representantes do povo,
eleitos e investidos na forma da legislao federal. No cabe Cmara
Legislativa
(A) criar, transformar ou extinguir cargos de seus servios.
(B) anular atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder
regulamentar.
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(C) fixar a remunerao dos Deputados Distritais.
(D) solicitar interveno federal.
(E) escolher quatro dentre os sete membros do TCDF.
6. (CESPE PGDF 2005) Compete Cmara Legislativa do DF julgar os
procuradores do DF em caso de crimes comuns e de responsabilidade.
7. (CESPE DFTRANS/GDF 2008) Em cada exerccio financeiro, a
CLDF deve fixar a remunerao do governador do DF.
8. (CESPE DFTRANS/GDF 2008) da competncia do Tribunal de
Contas do DF a fixao da remunerao dos deputados distritais.
9. (CESPE SE/GDF 2009) Considere que a Cmara Legislativa tenha
recebido os autos de priso em flagrante de crime inafianvel cometido por um
deputado distrital. Esse recebimento justifica que o presidente da Cmara
Legislativa proceda convocao extraordinria daquela Casa.
10. (FUNIVERSA CEB 2010) Acerca do Poder Legislativo do DF,
assinale a alternativa correta.
(A) Cada legislatura ter a durao de um ano, iniciando-se com a posse dos
eleitos, e o mandato corresponder a quatro anos.
(B) As deliberaes da Cmara Legislativa e de suas comisses sero tomadaspor maioria de votos, presente a maioria absoluta de seus membros, sempre em
votao secreta.
(C) So funes institucionais da Procuradoria-Geral da Cmara Legislativa, em
seu mbito, representar judicialmente a Cmara Legislativa, os deputados
distritais e os servidores do Poder Legislativo.
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(D) O ingresso na carreira de procurador da Cmara Legislativa far-se-
mediante concurso pblico de provas e ttulo, dos indicados pelo presidente da
Cmara Legislativa.
(E) A Cmara Legislativa do Distrito Federal regulamentar a organizao e o
funcionamento da sua Procuradoria-Geral e da respectiva carreira de procurador
da Cmara Legislativa.
11. (CESPE DETRAN/DF 2009) Considere a seguinte situao
hipottica. Slvio, que servidor pblico da Cmara Legislativa do Distrito
Federal (CLDF), recebeu, indevidamente, certa quantia em seu contracheque. Foi
condenado a ressarcir esse valor aos cofres pblicos, mas no o fez de forma
espontnea.
Nessa situao, cabe Procuradoria-Geral da CLDF escrever em dvida ativa e
cobrar, judicialmente, o ressarcimento desse valor.
12. (CESPE PGDF 2005) Seria inconstitucional dispositivo da Lei
Orgnica do DF que criasse uma Procuradoria-Geral da Cmara Legislativa, pois
a representao judicial do DF e a de seus rgos compete exclusivamente aos
procuradores do DF.
13. (CESPE DFTRANS/GDF 2008) Entre as funes institucionais da
Procuradoria-Geral da CLDF esto a promoo da uniformizao da
jurisprudncia administrativa e a compilao da legislao da CLDF.
14. (CESPE SGA/GDF 2005) Nenhum Deputado Distrital poder aceitar
ou exercer cargo, funo ou emprego remunerado, inclusive os de que sejam
demissveis ad nutum nas entidades pblicas previstas na Lei Orgnica, desde a
sua posse.
15.
(CESPE SGA/GDF 2005) O Deputado Distrital no poder, desde aposse, ser proprietrio, controlador ou diretor de empresa que goze de favor
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decorrente de contrato com pessoa jurdica de direito pblico, ou nela exercer
funo remunerada.
16.
(CESPE SGA/GDF 2005) O Deputado Distrital no poder, desde aexpedio do diploma, firmar ou manter contrato com pessoas jurdicas de direito
pblico ou privado, salvo se o contrato obedecer a clusulas uniformes.
17. (CESPE DFTRANS/GDF 2008) Silas, eleito deputado distrital nas
ltimas eleies, proferiu palavras injuriosas contra um deputado federal e
agrediu fisicamente sua secretria, causando-lhe leses corporais.
Acerca dessa situao hipottica, julgue os itens que se seguem com base na
LODF.
1 A lei garante apenas a inviolabilidade civil das opinies, palavras e
votos de Silas.
2 Silas somente poder ser processado criminalmente com a prvia
licena da CLDF.
3 Caso Silas sofra condenao criminal em sentena transitada em
julgado, a perda do mandato ser decidida por maioria absoluta dos
membros da CLDF.
18. (FUNIVERSA SES/GDF 2007) Assinale a alternativa incorreta.
Perder o mandato o Deputado Distrital:
(A) Que perder ou tiver suspensos os direitos polticos.
(B) Que deixar de comparecer, em cada sesso legislativa, tera parte das
sesses ordinrias, salvo licena ou misso autorizada pela Cmara Legislativa.
(C) Quando o decretar a Justia eleitoral, nos casos previstos na Constituio
Federal.
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(D) Investido na funo de Ministro de Estado, Secretrio de Governo do Distrito
Federal ou chefe de Misso Diplomtica Temporria.
(E) Que sofrer condenao criminal em sentena sem transitar em julgado.
19. (CESPE SEAPA/GDF 2009) Os deputados distritais so obrigados a
testemunhar acerca de informaes recebidas ou prestadas em razo do exerccio
do mandato.
20. (CESPE DFTRANS/GDF 2008) So competentes para propor
emenda LODF o governador do DF; um tero, no mnimo, dos membros da
CLDF e cidados eleitores do DF, mediante iniciativa popular.
21. (CESPE SE/GDF 2009) vedada qualquer emenda LODF durante
a vigncia de interveno federal, estado de defesa ou estado de stio.
22. (CESPE CONSULTOR DA CLDF 2006) Considerando que as
propostas de emenda LODF so submetidas a dois turnos de discusso e
votao, com interstcio de dez dias, julgue os itens seguintes:
1 Se uma proposta de emenda LODF obtiver no plenrio da CLDF
votos favorveis de 51% dos deputados distritais, ela dever ser submetida
a um segundo turno de votao, para que possa ser aprovada mediante
maioria qualificada.
2 Se houvesse sido apresentada mediante iniciativa popular, a proposta
em questo deveria ser inadmitida, porque a iniciativa popular cabvel
apenas no tocante a projetos de leis ordinrias e complementares.
3 Se a mencionada proposta for aprovada mediante o voto de trs quintos
dos deputados distritais, ela dever ser encaminhada ao governador do DF,
para que ele a sancione e promulgue.
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23. (FUNIVERSA ADASA/DF 2009) A Lei de Uso e Ocupao do Solo,
a lei que dispe sobre o Plano de Preservao do Conjunto Urbanstico de
Braslia e a lei que dispe sobre o Plano de Desenvolvimento Local so diplomas
legais recentemente acrescidos LODF. Em relao a essas leis, assinale a
alternativa correta.
(A) Todas so leis ordinrias.
(B) Todas so leis complementares.
(C) Somente a Lei de Uso e Ocupao do Solo lei ordinria.
(D) Somente a lei que dispe sobre o Plano de Desenvolvimento Local lei
complementar.
(E) A lei que dispe sobre o Plano de Preservao do Conjunto Urbanstico de
Braslia e a lei que dispe sobre o Plano de Desenvolvimento Local so leis
ordinrias.
24. (CESPE DFTRANS/GDF 2008) A matria atinente ao plano de
preservao do conjunto urbanstico de Braslia deve ser veiculada por leicomplementar.
25. (CESPE SE/GDF 2009) O controle externo da administrao pblica
do DF responsabilidade da Cmara Legislativa.
26. (CESPE DFTRANS/GDF 2008) Os conselheiros do TCDF somente
podero aposentar-se com as vantagens do cargo quando o tiverem exercido por
mais de dez anos.
27. (CESPE PGDF 2005) As decises dos tribunais de contas carecem de
auto-executoriedade, dependendo de posterior homologao do Poder Judicirio.
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GABARITO
1. CERTO
2. CERTO
3. CERTO
4. CERTO
5. B
6. ERRADO
7. CERTO
8. ERRADO
9. CERTO
10. E
11. ERRADO
12. ERRADO
13. CERTO
14. ERRADO
15. CERTO16. CERTO
17. (CESPE DFTRANS/ 2008)
1 ERRADO
2 ERRADO
3 CERTO
18. D
19. ERRADO
20. CERTO
21. CERTO
22. (CESPE CLDF 2006)
1 ERRADO
2 ERRADO
3 ERRADO
23. B
24. CERTO
25. CERTO
26. ERRADO
27. ERRADO