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Aula 05 – Construção Civil, Urbanização e Usos Recreativos do Meio Ambiente Professor Ricardo Molto Pereira

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Aula 05 – Construção Civil, Urbanização e Usos Recreativos do Meio Ambiente

Professor Ricardo Molto Pereira

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Urbanismo

Definição:

Rural

Urbanas

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Urbanismo

Definição:

Rural

Urbanas

Impactos

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Urbanismo

Definição:

Rural

Urbanas

Impactos

•Recursos Naturais

•Fauna

•Flora

•Vivência dos futuros habitantes

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Urbanismos – Impactos – Recursos Naturais

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Urbanismos – Impactos – Recursos Naturais

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Urbanismos – Impactos – Recursos Naturais

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Urbanismos – Impactos – Recursos Naturais

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Urbanismos – Impactos – Recursos Naturais

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Urbanismos – Impactos – Recursos Naturais

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Urbanismos – Plano Diretor Plano Diretor

Desde 2001 – Legislação Brasileira exige elaboração, revisão e atualização do plano diretor de forma participativa e democrática

Situação Atual Situação Futura Direção dos Investimentos Formas de expansão

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Urbanismos – Plano Diretor Formas de expansão Diretrizes de expansão Manutenção dos Recursos Naturais,

Fauna e Flora – Menor impactação possível

De ser constituído de forma participativa entre as partesEngenheiros, arquitetos, urbanistas,

economistas, sociólogos, geógrafos, juristas, estatísticos, biólogos, sociedade civil e políticos

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Urbanismos – Plano Diretor Pequenas cidades geralmente são

empresas privadas que desenvolvem o plano diretor

Grandes cidades a elaboração é coordenada por uma agência pública

Principais tópicosEstéticaSegurançaTransporte públicoMeio Ambiente

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Urbanismos – Plano Diretor Problemas envolvidos

Interesses pessoaisCusto da implantaçãoTempo muito longo para o

desenvolvimento

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Urbanismos – Lei de Zoneamento Lei de Zoneamento

Delimita áreas e define tipos de ocupação e uso do solo Residencial

Horizontal Vertical

Comercial Ramos de Atividade

Industria Ramos de Atividade e Periculosidade

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Urbanismos – Código de Obras

Código de ObrasEspecifica características de construção tais como:Abertura e recuos mínimos para a edificaçãoÁrea de ocupação e impermeabilização do

terrenoDiretrizes para drenagem urbanaDestinação de esgoto sanitário e/ou

industrialÁreas mínimas de cômodos

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Urbanismos – Cidade Sustentável

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Urbanismos – Cidade Sustentável

A metrópole Verde do Deserto

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Urbanismos – Cidade Sustentável

A metrópole Verde do DesertoCidade de Masdar - pronta em 2016Em Abu Dabhi – Emirado vizinho de DubaiCentros de pesquisas, 1500 empresas e

50 mil habitantes em 6 km²Meta emissão zero de CO2 na atmosfera100% de Energia RenovávelProibido CombustívelReciclagem total do lixo urbano

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Urbanismos – Cidade Sustentável Será cercada por muros Expectativa de ótimos lucros

Preparar a economia para o fim do mercado do ouro negro

“O que poderia ser melhor do que investir o faturamento de nossa indústria de petróleo e gás em algo que pode nos garantir a liderança em energia também no futuro?", sultão Ahmed Al Jaber, presidente da Abu Dhabi Future Energy, empresa formada pelo governo para desenvolver projetos sustentáveis e tecnologias de energias renováveis. "No futuro, todas as cidades serão construídas como Masdar",

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Urbanismos – Cidade Sustentável

Financiadores dos 4 bi dólaresMultinacionais do setor de energia BP e

ShellMontadoras de automóveis Mitsubishi e

Rolls-Royce, FiatGeneral EletricGoverno de Abu Dhabi

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Urbanismos – Cidade Sustentável

E no Brasil? Somos referência em bio-combustíveis Temos recursos naturais em abundância Temos grande biodiversidade Somos um país em desenvolvimento

Porque não aqui ?!?!?!?

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Construções Sustentáveis

ObraConstruçã

o

•Preparação do Terreno• Limpeza• Terraplenagem

•Implantação do Canteiro de Obras•Fundação•Estruturas•Fechamento das paredes•Revestimento•Pavimentação•Infra-estrutura• Hidráulica• Sanitária• Energética

•Acabamento•Cobertura•Conforto térmico•Iluminação

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Construções Sustentáveis

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Construções Sustentáveis

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Construções Sustentáveis

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Construções Sustentáveis

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Construções Sustentáveis

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Construções Sustentáveis

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Uso Recreativo do Meio Ambiente

Uso Recreativo

do Meio Ambiente

Impactos

Positivos

Negativos

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Alagados Construídos (Wetlands)

Jardim Botânico de Bauru-SP

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Alagados Construídos (Wetlands)

Principais Funções dos Alagados Naturais

• Regularização do fluxo d’água;

• Capacidade de modificar e controlar a qualidade da água;

• Reprodução e alimentação da fauna aquática e terrestre;

• Área de refúgio da fauna terrestre;

• Controle de assoreamento dos rios.

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Alagados Construídos (Wetlands)

Alagados Construídos Artificialmente

• Simula ecossistemas naturais;

• Utiliza os princípios básicos para a modificação da qualidade das águas;

• Oferecem melhores oportunidades para o tratamento de águas poluídas do que os alagados naturais;

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Alagados Construídos (Wetlands)Constituintes• Meio Suporte• Boa condutividade hidráulica • Grande área superficial

• Plantas Aquáticas

• Coluna d’água

• Animais vertebrados e invertebrados

• Comunidade microbiana adaptada ou tolerante a condições aeróbias e anaeróbias

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Alagados Construídos (Wetlands)Remoção de Nutrientes

N-Nitrogênio

P-Fósforo

K-Potássio

Crescimento

Clorofila

Desenvolvimento das raízes

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Alagados Construídos (Wetlands)

Eficiências• Eficiência na remoção de DBO de 70 a 90%

• Eficiência na remoção de Amônia de 70 a 90%

• Eficiência na remoção de Nitrogênio Total de 75 a 95%

• Eficiência na remoção de Metais de 80 a 97%

• Eficiência na remoção de Patogênicos de 82 a 100%

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Alagados Construídos (Wetlands)

Vantagens• Redução de odor, possibilitando assim que se use a área em espaços de recreação• Baixo custo de construção• Baixo custo de manutenção• Baixa demanda de energia elétrica• Sistemas mais flexíveis e menos suscetíveis as variações de cargas no esgoto• Reutilização dos efluentes tratados para irrigação de gramados ou áreas cultivadas, criação de peixes, reaproveitamento da água para uso industrial, lavagem de calçadas.

Page 39: Aula 05 – Construção Civil, Urbanização e Usos Recreativos do Meio Ambiente Professor Ricardo Molto Pereira

Alagados Construídos (Wetlands)Desvantagens• Demanda uma área relativamente grande

• Podem apresentar redução de desempenho no inverno em regiões temperadas

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Alagados com Plantas FlutuantesFonte: SALATI, 2000 apud CUNHA, 2006

•As espécies mais comuns são: Lemna spp., Salvinia.e Eichhornia crassipes (aguapé).

•Tratamento secundário e terciário• Redução da DBO e da DQO• Remoção de nutrientes principalmente o nitrogênio e o fósforo

•Tratamento Terciário• Remoção de nutrientes principalmente o nitrogênio e o fósforo

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Alagados com Plantas EmergentesFonte: SALATI, 2000 apud CUNHA, 2006

•Este sistema de purificação hídrica, segundo SALATTI, utiliza planta que se desenvolvem tendo o sistema radicular preso ao sedimento e o caule e as folhas parcialmente submersos.

•As espécies mais comuns são: Phragmites spp.(caniço), Scirpus spp.(junco) e Typha spp.(taboa), que apresentam a parte superior as folhas expostas; e Nymphaea spp (lírio d’água) e Nuphar spp, que apresentam folhas flutuando na superfície da água.

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Alagados com Plantas EmergentesFonte: SALATI, 2000 apud CUNHA, 2006

• Sistemas com fluxo superficial;

• Sistemas com fluxo sub-superficial horizontal;

• Sistema com emergentes com fluxo vertical.

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Alagados com Plantas Fixas SubmersasFonte: SALATI, 2000 apud CUNHA, 2006

•O principal uso potencial destas macrófitas submersas é o polimento de águas de esgoto após o tratamento secundário. Com o aumento de oxigênio na água pelo processo fotossintético durante o período de diurno, altas taxas de oxidação são obtidas, o que forma condições para a mineralização da matéria orgânica (E. SALATTI, 2003).

•Elodea spp.; Potamogeton spp.; Hydrilla spp. e Egeria spp.

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Alagados Construídos no Brasil

• Tratamento de Água

• SABESP (Carapicuíba e Baixo Cotia),• SANEPAR• ETA de Analândia

•Tratamento de Esgoto

• ETE da Mineração Taboca (Vila de Pitinga –AM)• ETE de Albrás Aluminio (Barcarena – PA)• ETE de Emaús (Ubatuba – SP)• ETE do SEMAE – Engenho Central I e II (Piracicaba - SP).

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Alagados Construídos no Brasil

• Parque Ecológico do Tiête (PET)

• Sistema combinado de alagado construído do Parque Ecológico do Tiête (Outubro de 2007)

•A estação é composta de um canal de decantação, um canal de macrófitas flutuantes (Eicchornia crassipes, Pistia stratioides, Salvinia auriculata) e emergentes (Typha angustifolia) de fluxo superficial e duas células paralelas de solos filtrantes de fluxo vertical descendentes cultivados com arroz (Oryza sativa).

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Alagados Construídos no Brasil Jardim Botânico de Bauru-SP

Local : Jardim Botânico Municipal de BauruAno do Projeto : 2001Ano de Conclusão da Obra : 2004Área total: 2.000 m2Área de Tratamento : 110 m2Área do Lago : 130 m2Declividade Média do Terreno : 10-15%Tipo de Alagado: Fluxo Horizontal Subsuperficial

Espécie utilizada: Typha spp. (Taboa)

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Alagados Construídos no Brasil Jardim Botânico de Bauru-SP

Local : Jardim Botânico Municipal de BauruAno do Projeto : 2001Ano de Conclusão da Obra : 2004Área total: 2.000 m2Área de Tratamento : 110 m2Área do Lago : 130 m2Declividade Média do Terreno : 10-15%Tipo de Alagado: Fluxo Horizontal Subsuperficial

Espécie utilizada: Typha spp. (Taboa)

IN

OUT

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Alagados Construídos no Brasil Jardim Botânico de Bauru-SP

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Alagados Construídos no Brasil Jardim Botânico de Bauru-SP

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