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Propriedades Mecânicas Prof a .: Priscila Praxedes

Aula 06 Propriedades Mecanicas

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Propriedades MecânicasProfa.: Priscila Praxedes

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1.Introdução

Para poder projetar um material ou um

equipamento é necessário conhecer as propriedades

mecânicas, como elas são medidas e como o material

irá responder a um determinado esforço durante seu

uso.

São empíricas e refletem o comportamento

mecânico do material em relação a sua resposta ou

deformação a uma carga ou força aplicada.

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Os ensaios mecânicos laboratoriais são padronizados.

Existem órgãos que padronizam estes ensaios e os

materiais:

•ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas

•ASTM: American Society for Testing and Materials

•DIN: Deutsches Institut für Normung;

•ASME: American Society of Mechanical Engineers;

2. Propriedades Mecânicas – Ensaios

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Existem diversos formas de esforços:

- TRAÇÃO: esforço que age tentando alongar a peça

3. Esforços Mecânicos

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- COMPRESSÃO:

esforço que age

tentando

ENCURTAR A

PEÇA no sentido da

carga aplicada.

http://www.set.eesc.usp.br/labestr/infra_maq.htm

3. Esforços Mecânicos

Page 6: Aula 06 Propriedades Mecanicas

- FLEXÃO: solicitação transversal que deforma o corpo

modificando seu eixo longitudinal

http://www.engenhariacivil.com/analise-experimental-estruturas-betao

3. Esforços Mecânicos

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- CISALHAMENTO: ocorre quando um corpo tende a

resistir a ação de duas forças agindo paralelamente,

próximas mas em sentidos contrários.

http://grupomec.tripod.com/Material.htm

3. Esforços Mecânicos

Page 8: Aula 06 Propriedades Mecanicas

- TORÇÃO: é um tipo de solicitação que tende a girar as

seções de um corpo, uma em relação à outra.

http://dicioilustradoestruturas.blogspot.com/

3. Esforços Mecânicos

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4.Conceitos de Tensão e Deformação

Ensaio de tensão deformação traça o comportamento domaterial através da aplicação de uma carga estática ou quese altera lentamente ao longo do tempo em uma seçãoreta.

A seção pode ser circular ou retangular.

Intensidade da força aplicada pela área (kgf/mm²) ou MPa.

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5. Ensaio de Tração

Usado para avaliar propriedades mecânicas importantes emprojetos.

• A amostra é deformada até sua ruptura , através de uma carga detração aplicada uniaxialmente ao longo do eixo maior de umcorpo de prova.

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5. Ensaio de Tração - CP

Dimensões a acabamento superficialdevem estar de acordo com a normabrasileira

Parte útil: é a porção efetivamenteutilizada para medição do alongamento.

Cabeça: são as extremidades, cujafunção é permitir a fixação do corpo deprova na máquina de ensaio.

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5. Ensaio de Tração - CP

Diâmetro Padrão=12,8mm (0,5pol.) Seção Reduzida = 60mm Comprimento útil = 50mm

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5. Ensaio de Tração - CP

O corpo de prova é preso pela suaextremidade nas garras de fixação.

A máquina alonga o CP a uma taxaconstante, e mede a carga instantâneaque está sendo aplicada e osalongamentos resultantes.

É um ensaio destrutivo: amostra édeformada permanentemente efraturada.

O resultado é registrado no computadorna forma de carga ou força em função doelongamento.

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5. Ensaio de Tração

TENSÃO DE ENGENHARIA e DEFORMAÇÃO DE ENGENHARIA

OA

F

Onde:F: é a carga instantânea aplicada perpendicular (N);Ao: é a área original da seção transversal antes daaplicação de qualquer carga (m² ou in²)SI: TENSÃO 1MPa=106N/m² ou psi=lbf/in²

EQ. 01

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5. Ensaio de Tração

DEFORMAÇÃO DE ENGENHARIA e DEFORMAÇÃO DE ENGENHARIA

oo

oi

l

l

l

ll

Onde:lo: é o comprimento original antes de qualquer carga a ser aplicada;li: é o comprimento instantâneo;

:é adimensional, pode ser expressa em porcentagem ou expressaem m/m ou in/in

EQ. 02

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A deformação de um material depende da magnitude datensão que é imposta.

Deformação Elástica: processo de deformação no qual atensão e a deformação são proporcionais entre si.

Para a maioria dos metais que sofrem trações baixas atensão e a deformação são proporcionais.

Essa relação é conhecida como LEI DE HOOKE, e a cte deproporcionalidade E é o módulo de elasticidade ou módulode Young

6. Deformação Elástica – Comportamento Tensão x Deformação.

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6. Deformação Elástica – Comportamento Tensão x Deformação.

*E EQ. 03

LEI DE HOOKE

Onde:E: MÓDULO DE YOUNG (GPa ou psi)

Para a maioria dos metais típicos E varia entre 45GPa (6,5*106 psi) para o Mg e 407 (59*106 psi) para o W.Para materiais cerâmicos variam entre 70 e 500GPa e os polímeros valores menores entre 0,007 e 4GPa.

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O processo de deformaçãoonde a tensão e a deformaçãosão proporcionais é chamandode DEFORMAÇÃO ELÁSTICA.

Na ordenada tensão, naabscissa deformação e nainclinação E.

6. Deformação Elástica – Comportamento Tensão x Deformação.

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A deformação elástica nãoé permanente, ou sejaquando a carga aplicada éliberada a peça retorna à suaforma original.

A aplicação da cargacorresponde a ummovimento para cima apartir da origem, ao longo dalinha reta. Com a liberaçãoda carga a linha é percorridaem direção oposta ,retornando à origem.

6. Deformação Elástica – Comportamento Tensão x Deformação.

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Polímeros, concretos, ferrofundido cinzento, etc., nãopossuem um comportamentolinear

Para estes materiais utilizamos oMÓDULO TANGENTE ou MÓDULOSECANTE.

TANGENTE: é a inclinação dacurva em um nível de tensãoespecificado.

SECANTE: é a inclinação de umasecante construída da origem até oum ponto específico.

6. Deformação Elástica – Comportamento Tensão x Deformação.

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É uma resistênciaimposta pelas forças deligações interatômicas epor isso varia para cadamaterial.

Também sofreinfluencia pelatemperatura diminuindocom seu aumento.

6. Módulo de Elasticidade (E)

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7. Ensaio de Compressão

É um ensaio semelhante ao de tração a diferença está nosentido da força que será compressiva e o CP se contrai aolongo da direção da tensão.

As equações são as mesmas do ensaio de tração adiferença está que a tensão e a deformação serão negativas.

Estes ensaios são utilizados quando se deseja conhecer ocomportamento dos materiais submetidos a deformaçõesgrandes e permanentes ou para materiais frágeis a tração.

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8. Propriedades Elásticas dos Materiais

Quando uma tensão de tração é imposta um alongamentoelástico a sua deformação é tomada arbitrariamente comosendo mas também existem contrações e deformaçõesnas direções e

Se o material for isotrópico e a tensão aplicada for uniaxial(apenas em z) então = .

O coeficiente de Poisson é a razão entre as deformaçõeslateral e axial.

z

x y

y

x

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8. Propriedades Elásticas dos Materiais

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Exercício Uma tensão de tração deve ser aplicada ao longodo eixo do comprimento de um bastão cilíndrico de latão comdiâmetro de 10 mm. Determinar a magnitude da carganecessária para produzir uma alteração de 2,5x10-3 mm nodiâmetro do bastão se a deformação for puramente elástica.

Poisson latão= 0,34

E=97GPa

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9. Comportamento Mecânico dos Metais

• Para a maioria dos metais, o regime dedeformação elástica persiste apenas atedeformações de 0,005.

• A partir deste ponto a deformação inicia-se a deformação plástica.

• Materiais são projetados para trabalharsomente na região elástica.

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9. Comportamento Mecânico dos Metais

Escoamento é a região onde inicia-se adeformação plástica.

Ponto de escoamento é o ponto ondeocorre este afastamento da linearidade.Convencionou-se que para determinar-se o ponto constrói uma paralela em ϵ =0,002.Quando a reta cruza a curva chama-seTENSÃO LIMITE DE ESCOAMENTO (σl)

Page 30: Aula 06 Propriedades Mecanicas

9. Comportamento Mecânico dos Metais

Page 31: Aula 06 Propriedades Mecanicas

9. Comportamento Mecânico dos Metais

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10. Ductibilidade

Representa uma medida dograu de deformação plásticaque foi suportado até omomento da fratura.É expressa comoalongamento percentual oucomo redução de áreapercentual.

100*%

o

of

l

llAL

Deformação

Tensão

DúctilFrágil

100*%

o

of

d

ddRA

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11. Resiliência

Deformação

Tensão

Capacidade do material em absorverenergia quando deformadoelasticamente e depois com odescarregamento, esta energia érecuperada.São materiais que possuem limitesde escoamento elevados e módulos deelasticidade pequenos

EU e

r2

2 SI: J/m3

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11. Resiliência

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12. Tenacidade

Capacidade do material em absorver energia até a suaruptura. São materiais que possuem limites de escoamentoelevados e módulos de elasticidade pequenos

EU e

r2

2

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Exercício Mecânicos

Uma haste de alumínio é feita para resistir a uma força

aplicada de 45.000 libras. A curva de tensão-deformação

para a liga de alumínio a ser utilizado é mostrado na Figura 1.

Para garantir segurança , a tensão máxima permitida na

haste está limitado a 25.000 psi , o que é inferior a resistência

ao escoamento do alumínio . A haste deve ter pelo menos

150 polegadas de comprimento mas não deve deformar-se

elasticamente mais do que 0,25 polegadas quando a força é

aplicada .

a) Calcule o diâmetro da barra (R=1,84in)

b) Calcular o módulo de elasticidade da liga de alumínio para

as quais a curva tensão-deformação é mostrado.

c) Calcular o comprimento de uma barra de inicial

comprimento 50 polegadas quando uma tensão de tração de

30.000 psi é aplicada.

Page 37: Aula 06 Propriedades Mecanicas

The engineering stress–strain curve for an

aluminum alloy from Table 6-1.

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13. Tensão Verdadeira E Deformação Verdadeira

Page 40: Aula 06 Propriedades Mecanicas

Durante o ensaio de tração ocorreuma diminuição na área da região dopescoço.A tensão verdadeira leva emconsideração a área instantânea (Ai).

𝜎𝑉 =𝐹

𝐴𝑖(10.1)

∈= 𝑙𝑛𝑙𝑖

𝑙𝑜(10.2)

13. Tensão Verdadeira E Deformação Verdadeira

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Se não ocorrer alteração novolume:

𝐴𝑜 ∗ 𝑙𝑜 = 𝐴𝑖 ∗ 𝑙𝑖 (10.3)

𝜎𝑉 = 𝜎(1 + 𝜖)

Até a região do empescoçamento a relação entre atensão verdadeira e a tensão de engenharia:

𝜖𝑉 = 𝑙𝑛(1 + 𝜖)

(10.4)

(10.5)

13. Tensão Verdadeira E Deformação Verdadeira

Page 42: Aula 06 Propriedades Mecanicas

Quando inicia-se a formação do empescoçamento umaregião de complexas tensões são formadas TENSÃOCORRIGIDA.

TE

NS

ÃO

DEFORMAÇÃO

13. Tensão Verdadeira E Deformação Verdadeira

Page 43: Aula 06 Propriedades Mecanicas

Quando inicia-se a formaçãodas deformações plásticas até oempescoçamento forma-se umaregião de complexas tensõeschamada de TENSÃOCORRIGIDA.n: expoente de encruamento.

TE

NS

ÃO

DEFORMAÇÃO

𝜎𝑉 = 𝐾 ∗ 𝜖𝑉𝑛 (10.6)

13. Tensão Verdadeira E Deformação Verdadeira

Page 44: Aula 06 Propriedades Mecanicas

10. TENSÃO VERDADEIRA E DEFORMAÇÃO VERDADEIRA

Page 45: Aula 06 Propriedades Mecanicas

Num mesmo lote podemos haver heterogeneidade de

material ou dispersão dos dados de análises.

MÉDIA

𝑋 = 𝑖=1

𝑛 𝑋𝑖

𝑛

DESVIO PADRÃO

𝑠 = 𝑖=1

𝑛 𝑋𝑖− 𝑋 2

𝑛−1

1 2

14. Variabilidade Nas Propriedades De Projeto

Page 46: Aula 06 Propriedades Mecanicas

A determinação das cargas aplicadas e de seus níveis

de tensão associados sempre geram incertezas

Assim devem ser introduzidos folgas de projeto para

proteção contra falhas não previstas.

TENSAO DE PROJETO usada PARA SITUAÇÕES

ESTÁTICAS e MATERIAIS DÚCTEISP

Cmáx :TENSÃO CALCULADA COM A CARGA MÁXIMA

ADMISSÍVEL

: FATOR DE PROJETO (1,2 a 4)

Sendo: MÁXcP N '.

N’

14. Fatores De Projeto E Segurança

Page 47: Aula 06 Propriedades Mecanicas

A tensão de trabalho (admissível) é também usada para

projeto e pode substituir a tensão anterior.

Esta tensão é baseada no limite de escoamento do material e

é definida como sendo o limite de escoamento dividido por

um fator de segurança N.

TENSAO DE TRABALHO usada PARA SITUAÇÕES

ESTÁTICAS e MATERIAIS DÚCTEISt

e :tensão escoamento

: fator de projeto

Sendo:N

et

N

14. Fatores De Projeto E Segurança

Page 48: Aula 06 Propriedades Mecanicas

Utiliza-se mais a TENSÃO DE PROJETO pois está

baseada na tensão máxima admitida pelo material.

A escolha do N também é importante pois se N for muito

grande haverá um superdimensionamento do material

Custos

14. Fatores De Projeto E Segurança

Page 49: Aula 06 Propriedades Mecanicas

Ensaios de Dureza

Para a engenharia de materiais e a

metalurgia, dureza é a resistência do

material à deformação plástica;

15.Ensaios Dureza

O ensaio de dureza:

Aplica-se uma carga Q através de

um penetrador e mede-se o

tamanho da marca de deformação

deixada pelo mesmo (impressão de

dureza).

Page 50: Aula 06 Propriedades Mecanicas

15. Ensaios Dureza

•A dureza do penetrador deve ser maior do que a da

amostra a ser ensaiada

•Materiais mais duros são mais resistentes a deformação

plástica e deixam uma impressão menor

Page 51: Aula 06 Propriedades Mecanicas

15.1 Métodos de ensaios de dureza

a) Por risco – Escala de dureza Mohs

Escala de dureza Mohs é uma tabela de 10 minerais padrões

em que o anterior é riscado pelo posterior na seguinte ordem:

Por tanto, ela serve para classificação de minérios “in loco”, no

campo ou em laboratório.

Este tipo de medida de dureza é de grande utilidade na área de

mineralogia e geologia, mas apresenta pouco interesse na área

de materiais e metalurgia.

talco, gipsita, calcita, fluorita, apatita,

ortoclásio, quartzo, topázio, safira e diamante.

Page 52: Aula 06 Propriedades Mecanicas

15.1 Métodos de ensaios de dureza

b) Dureza por penetração

No ensaio de dureza por

penetração, aplica-se uma carga Q

sobre a superfície polida do

material a ser ensaiado através de

um penetrador e mede-se a marca

deixada pelo penetrador após a

remoção da carga.

Page 53: Aula 06 Propriedades Mecanicas

15.2 As principais escalas de dureza

(ensaio por penetração):

a) Dureza Vickers (HV):

•Penetrador: pirâmide de diamante com base quadrada, com

um ângulo de 136° entre as faces opostas.

•Através do penetrador (pirâmide de diamante) pode se aplicar

cargas desde muito pequenas (microdurômetro Vickers, Q <

1N) até da ordem de 1500N (durômetro Vickers).

•A impressão é observada e medida em um microscópio e

convertida num número de dureza (HV).

•Devido ao tamanho do penetrador o ensaio é conhecido como

de microdureza e pode ser aplicado em regiões específicas do

corpo de prova

Page 54: Aula 06 Propriedades Mecanicas

a) Dureza Vickers

HV = 1,8544*Q/L² [N/mm²]

Onde:

Q = carga aplicada no ensaio, isto é,

ao penetrador de diamante

L = medida da diagonal da impressão de

dureza.

Lei de Meyer:

Para boa parte dos metais observa-se que HV~ 3 ,

(tensão de escoamento do material)

A escala Vickers é muito utilizada na pesquisa porque permite

comparação dos materiais entre si, desde os de dureza mais

baixa (metais) até os muito duros (cerâmica)

esc

Page 55: Aula 06 Propriedades Mecanicas

a) Dureza Vickers

Tipos de impressão Vickers: (a) perfeita; (b) em metais recozidos; (c) em

metais encruados. (CHIAVERINI, 1986)

Page 56: Aula 06 Propriedades Mecanicas
Page 57: Aula 06 Propriedades Mecanicas

b) Dureza Brinell (HB):

Penetrador: esfera de aço temperado é forçado contra a

superfície do metal a ser testado.

O penetrador é de aço temperado (ou de carbeto de

tugstênio) com diâmetro de 10 mm ; aplica-se carga Q

através da esfera por 10 – 30 segundos; mede-se a calota

esférica e a magnitude da carga.

Mede-se através de um microscópio o diâmetro A

impressão é tanto maior quanto mais mole o material.

Page 58: Aula 06 Propriedades Mecanicas

b) Dureza Brinell (HB):

Onde:

P: carga em kgf

D: diâmetro da esfera em mm

d: diâmetro da impressão em mm

)²((

2²)/(

2dDDD

PmmkgfHB

Page 59: Aula 06 Propriedades Mecanicas

b) Dureza Brinell (HB):

Limitação do teste:

Não pode ser empregado em peças muito finas

Não utilizar em materiais muito duros, ou de

natureza idêntica ao penetrador.

Chiaverini recomenda que se mantenha uma relação

entre as cargas e os diâmetros das esferas:

Page 60: Aula 06 Propriedades Mecanicas

15.3 Relação entre a Dureza e o Limite

de Resistência à Tração

Para materiais : Ferro fundido, o aço e o latão. Existe

uma relação entre o limite de resistência a tração e a

dureza Brinell do material:

HBpsi

HBMPa

t

t

500)(

45,3)(

Page 61: Aula 06 Propriedades Mecanicas

b)Dureza Brinell (HB):

Uma amostra foi submetida a um ensaio de dureza

Brinell no qual se usou uma esfera de 2,5 mm de

diâmetro e aplicou-se uma carga de 187,5 kgf. As

medidas dos diâmetros de impressão foram de 1 mm.

Qual a dureza do material ensaiado?

Page 62: Aula 06 Propriedades Mecanicas

c) Dureza Rockwell (HR):

Método mais utilizado pois atinge um range maior de

materiais.

O princípio do ensaio é o mesmo do Brinnel, onde

força-se uma carga a um penetrador de forma e

dimensões conhecidas sobre a superfície da peça.

O valor da dureza agora é proporcional A

PROFUNDIDADE DE PENETRAÇÃO e não mais a

relação entre a carga e a área de impressão.

Page 63: Aula 06 Propriedades Mecanicas

c) Dureza Rockwell (HR):

Método mais utilizado pois atinge um range maior de

materiais.

O princípio do ensaio é o mesmo do Brinnel, onde

força-se uma carga a um penetrador de forma e

dimensões conhecidas sobre a superfície da peça.

O valor da dureza agora é proporcional A

PROFUNDIDADE DE PENETRAÇÃO e não mais a

relação entre a carga e a área de impressão.

Page 64: Aula 06 Propriedades Mecanicas

c) Dureza Rockwell (HR):

O sistema é medido pela diferença na profundidade de

penetração de duas cargas.

Uma carga inicial menor de 10kg;

Uma carga maior que varia de 60, 100 e 150kg

(dependendo da escala adotada).

As três principais escalas são:

Escala Rockwell A: materiais muito duros,

penetrador de diamante cônico com carga de 60kg.

Escala Rockwell B: materiais de dureza média,

penetrador esférico de aço (do=1/16”) carga de 100kg.

Escala Rockwell C: materiais mais duros,

penetrador de diamante (escala A), carga de 150kg.

Page 65: Aula 06 Propriedades Mecanicas

c) Dureza Rockwell (HR):

Ao se especificar a dureza deve-se utilizar a seguinte

notação:

CARGA +HR+ ESCALA

Ex.: 80 HRB representa uma dureza rockwell de 80 na

escala B.

Page 66: Aula 06 Propriedades Mecanicas

c) Dureza Rockwell (HR):

Penetrador

Cônico de

Diamante

Escala de Dureza

Rockwell

Page 67: Aula 06 Propriedades Mecanicas

Referências

CALLISTER, J.; Ciência e Engenharia dos Materiais – Uma introdução. Editora LTC. 7ª Edição, 2008.

CHIAVERINI, V.; Tecnologia mecânica – Estrutura e Propriedade das ligas metálicas. Volume 1. Editora

McGrawHill, 1986.

COSTA, E. M.; Apostila Programa de Engenharia Mecânica PUC/RS.

DUTRA, K.; Apostila de Resistência dos Materiais, CEPEP.

KLEIN. Propriedades básica dos materiais. Departamento de Engenharia Mecânica. Universidade Federal

de Santa Catarina.

Page 68: Aula 06 Propriedades Mecanicas

• Callister Jr., W. D., Ciência e engenharia de materiais: uma

introdução. 5 ed. – Rio de Janeiro: LTC, 2002.

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REFERÊNCIAS