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1) Estrutura da terra. Dados sísmicos. Descontinuidades principais: Moho, Gutenberg. Distribuição da densidade na Terra. Variações composicionais e reológicas. Crosta, Manto e Núcleo. Litosfera, Astenosfera. Variação da temperatura com a profundidade. Gradiente geotérmico. Geoterma. Mecanismo de transferência do calor. Mecanismos de convecção no manto.
2) Composição química e mineralógica do manto superior. Evidencias indiretas: estudo dos basaltos e dos meteoritos; evidencias direitas: estudo das rochas ultramáficas, tipo ofiolitos alpinos, e dos xenólitos mantélicos nos kimberlitas e nos basaltos alcalinos. Estudos de petrologia experimental: pyrolito.
Programa aulas teóricas
3) Os processos de fusão parcial no manto. As causas do processo de fusão parcial no manto: descompressão adiabática, perturbação da geoterma, abatimento do solidus por adição de voláteis. Os processos de fusão parcial na crosta. A formação dos granitos.
4) Tectônica de placas. Ambientes tectônicos e geração dos magmas: margens de placa divergentes e convergentes.
5) Parâmetros físicos e químicos do magma. Mudanças composicionais nos magmas. Processos de diferenciação dos magmas. Cristalização fracionada: seqüência de cristalização; serie de reação. Mixing. Assimilação.
6) Diagramas binarios e ternarios. Sistema Ab-Na. Sistema Fo-SiO2. Sistema An-Di-Fo. Tetraedro basáltico. Diagrama petrogenético residual. Diagrama granítico.
7) Ascensão e intrusão dos magmas na crosta. Os principais tipos de corpos Intrusivos. Vulcanismo, Formas e estruturas vulcânicas. Mecanismos de erupção. Processos efusivos e explosivos. Mecanismos deposicionais.
8) Classificação das rochas magmáticas. Classificação mineralógica; sistema QAPF, rochas gabroicas, rochas ultramáficas. Classificação química: norma CIPW, diagramas AFM, TAS, etc. Classificação tectônica: diagramas para basaltos e para granitos.
9) Elemento maiores e menores. Elementos traços e Terras Raras (ETR). Os elementos traço compatíveis e incompatíveis e seu comportamento nos processos de fusão parcial e cristalização fracionada.
10) Conceito de serie magmática. Serie toleítica, cálcio-alcalina, alcalina. Rochas ultrapotássicas. Magmatismo nos diferentes ambientes tectônicos:
•Margens divergentes: dorsais meso-oceánicas (MORB).
•Margens convergentes: magmatismo de arco de ilhas e de arco de margem continental ativa.
•Ambiente de intraplaca: oceânico (OIB) e continental (flood basalts).
•Ambiente de Rift.
•Kimberlitos.
Critérios de Avaliação
A menção final será de acordo com os critérios da UnB: SS (9-10); MS (7.0-8.9); MM (5-6.9); MI (3-4.9); II (> 3); SR (sem redimento).
1ª Prova Teórica (15%)2ª Prova Teórica (20%)3ª Prova Teórica (25%)1ª Prova Prática (20%)2ª Prova Prática (20%)
Saída de campo:(Região de Iporá-Go)
De 4/06/2007 (segunda)
a 8/06/2007 (sexta)
Apresentação relatório de campo obligatorio
Bibliografia Básica
- ROCHAS MAGMÁTICAS
EBERHARD WERNICK
- IGNEOUS AND METAMORPHIC PETROLOGY
MYRON G. BEST
- IGNEOUS PETROGENESIS
MARJORIE WILSON
- ATLAS OF IGNEOUS ROCKS AND THEIR TEXTURES
MACKENZIE, DONALDSON E GUILFORD
- OPTICAL MINERALOGY
KERR
Prof. Massimo Matteini
Instituto de GeociênciasInstituto de GeociênciasUniversidade de BrasíliaUniversidade de Brasília
Aula 1:
Estrutura da Terra
Petrologia Ígnea
N ú cleo E x t er n o
N ú cleo in te r n o
M a n to I n fe r io r
M a n to S u p e r io r
6 3 7 0
5 2 0 0
2 9 0 0
N ú cleo in te r n o
N ú cleo E x te r n o
M a n to I n fe r io r
M a n to S u p e r io r
6 7 0
onda P [Sin. onda primária; onda compressional]
Onda sísmica de grande velocidade com deslocamento de partículas comprimindo-se e expandindo-se no sentido da propagação sísmica no interior da Terra.
onda S[Sin.onda secundária; onda cisalhante]
Onda sísmica de velocidade mais baixa do que a onda P e resultante de deslocamentos das partículas perpendicularmente à direção da propagação sísmica no interior da Terra.
As ondas S não se propagam em meio líquido como o núcleo externo da Terra.
Litosfera
Tr a n s iç ã o d e fa s e
A stenosfe ra
Tr a n s iç ã o d e fa s e
Pro
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m)
V s (k m /s e g )3 ,0 4 ,0 5 ,0 6 ,0
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7 0 0
M esosfera
Low Velocity Zone
Estrutura da Terra
Crosta: região da Terra delimitada na base por a discontunidade Moho (espessura variável entre 5 y 80 km)
Manto superior: região da Terra que se estende desde a Moho ate a descontinuidade dos 670 km (limite manto-nucleo)
C ro s ta
M an to l ito s fé r ic o
A s te n o s fe ra
0
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Tr a n s iç ã o e s tru tu ra e s tru tu ra p e r o v sk itae s p in é lio -
M a n to I n fe r io r
M a n to S u p e r io r
Moho
Estrutura da Terra
Litosfera: Geosfera rochosa rígida, de espessura variável entre 50 e 200 km, que capeia a Terra e que inclui a crosta e a porção superior do manto (manto litosférico)
Astenosfera: Geosfera que se estende desde a base da litosfera ate 250 km Faz parte do manto superior, tem características reológicas plásticas distintas da litosfera acima que é rígida e rúptil e dela está separada pela zona de baixa velocidade sísmica onde se verifica um salto no gradiente térmico (>1.000o C).
A astenosfera é a fonte principal de magma juvenil que vai ser acrescido à crosta acima, principalmente na formação continuada de crosta oceânica e em arcos magmáticos acima de planos de subducção.
C ro s ta
M a n to l ito s fé r ic o Lit
osfe
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Tr a n s iç ã o e s tru tu ra o liv in a - e s tru tu ra e sp in é lio
Tr a n s iç ã o e s tru tu ra e s tru tu ra p e r o v sk itee s p in é lio -
M e s o s fe r a
zona de baixa velocidade Zona sísmica de baixa velocidade situada entre 60 e 250 km, dentro do manto superior, e que possivelmente congrega vênulas de material fundido, entre a litosfera e a astenosfera.
C ro s ta
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M a n to I n fe r io r
M a n to S u p e r io r
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L h erz . a p lag .
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Te m p e ra tu ra (° C )P
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Pro
fund
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m)
Fontes de calor na TerraFontes de calor na Terra1.1. Calor dos estágios de acreção e diferenciação da Calor dos estágios de acreção e diferenciação da
TerraTerra
2. Calor produzido por decaimento dos elementos 2. Calor produzido por decaimento dos elementos radioativos (U, Th, K, Rb...)radioativos (U, Th, K, Rb...)
Modo de transferência de calor na TerraModo de transferência de calor na Terra
1.1. ConduçãoCondução2.2. ConvecçãoConvecção
Condução è um dos meios de transferência de calor que geralmente ocorre em materiais sólidos, ela é a propagação do calor por meio do contato de moléculas de duas ou mais substâncias com temperaturas diferentes.
A convecção è um processo de transferência de calor devido a movimento de material a diferentes temperaturas de um lugar a outro. O movimento é causado por diferencia em densidade das partes em movimento.
Gradiente geotérmico é a taxa de variação da temperatura no interior da Terra com a profundidade.
T/z varia entre 200°/km nas áreas de dorsal oceânica até 20-30°/km nas áreas orogênicas. Pode chegar a °/km nas áreas de fossas oceânicas
Este gradiente varia de local para local, dependendo do fluxo regional de calor e da condutividade térmica das rochas.
Condução è um dos meios de transferência de calor que geralmente ocorre em materiais sólidos, ela é a propagação do calor por meio do contato de moléculas de duas ou mais substâncias com temperaturas diferentes.
Gradiente geotérmico
Geotermas continental e oceânica estimadas até os 100 km de profundidade.
De Sclater et al. (1980), Earth. Rev. Geophys. Space Sci., 18, 269-311.
A geoterma extrapolada aos 200km de profundidade chegaria a 4000° C
http://www.smu.edu/geothermal/
Mapa do fluxo de calor
Fluxo de calor= Gradiente térmico X Condutividade
Mapa do gradiente térmico
Mapa do gradiente térmico da Islandia
N úcleo
N úcleo
M anto In ferio r
M a n to s u p e r io r
Modelos de convecção no manto
A convecção è um processo de transferência de calor devido a movimento de material a diferentes temperaturas de um lugar a outro. O movimento é causado por diferencia em densidade das partes em movimento.
Importância da viscosidade do manto.
A convecção è um processo de transferência mais efetivo das condução (evidencias dos “slabs”).
Tomographic image of aspherical variations in P-wave velocity in the mantle below northern Tonga. The complex morphology of the subducting Tonga slab is seen. (From R. van der Hilst, Nature, Vol. 374, 1995.)
Slab subduction through a phase boundary computed from a geodynamical model showing similar morphology. (U. Christensen, Earth and Planetary Science Letters, Vol. 140, 1996.)
A tomografia sísmica usa registros sísmicos digitais para a construção de imagens do interior da Terra.
Basicamente este processo inicia-se com a localização e caracterização de um conjunto de sismos significativos. Considera-se que estes sismos iluminam o interior da Terra com ondas sísmicas. O tempo que as ondas sísmicas levam até chegarem a determinadas estações sismográficas pode então ser utilizado para determinar a velocidade destas ondas através da Terra. Ao combinar análises de muitos sismos, localizados em vários locais espalhados pelo globo, pode construir-se um mapa tridimensional de velocidades das ondas sísmicas no interior da Terra.
Outro estilo de convecção: PLUMA MANTÉLICA
Modelo de anomalia térmica relacionada a reações cristaloquímicas e a correntes de convecções que ocorrem na base do manto, junto ao núcleo líquido, e que desencadeiam a formação de coluna térmica que ascende promovendo mudanças de fases cristalinas meta-estáveis e espraiando-se sob a litosfera onde o calor gera hot spots.
As plumas, com a forma de um guarda chuva de fluxo térmico com diâmetros de até centena de quilômetros, aquecem a base da litosfera com temperaturas de até 200o acima da isoterma regional (Condie,1989) e desencadeiam tectônica de ascensão e extensão crustal com ponto central de energia térmica, hot spot, que promove fusão "puntual" profunda, gerando magmatismo de tipo alcalino das áreas estáveis continentais e oceânicas. A tectônica extensional evolui com uma junção tríplice e formação de rifts das áreas continentais, quebrando os continentes e gerando novos oceanos.
Existem dois tipod de PLUME:
•uma profunda, gerada na camada D”
•uma mais superficial, gerada em correspondência da descontinuidade de 670 km
At the core-mantle boundary, the structure of the mysterious D" layer region becomes clearer
07/97
At roughly 2,900 km below the earth's surface, a thin layer (only 200 - 300 km thick), known by geophysicists as the D" layer, provides a buffer between the Earth's lower mantle and the core. This layer has intrigued scientists for a dozen years because, according to available data, it is heterogeneous. Moreover, energy and mass transfers and kinetic moments between the core and the mantle appear to take place in this region, and scientists would like to be able to quantify these occurrences. For the time being, seismology provides the only direct method of investigating this deeply-buried region. By analyzing the way in which seismic waves released by violent earthquakes behave as they pass through the D" region, seismologists can map certain of its properties. A team at the "Terrestrial and Planetary Dynamics" Laboratory (CNRS-University of Toulouse 3) recently conducted a series of studies which confirm the presence of areas with greater travelling velocities. According to their interpretation, these areas are the remains of old immersed plates pulled to the base of the lower mantle by the phenomenon of subduction. Their research also reveals that at the base of the D" region there is a very thin layer which may correspond to iron seeping from the core. Thanks to the method used they used - comparing the travelling time of two seismic waves, with one passing through the D" layer and the other serving as a control - the researchers were able to characterize heterogeneities with greater precision.
http://www.cnrs.fr/Cnrspresse/en345a2.html
Composição do manto superior
Lerzholítica : OL + CPX + OPX ± ESP ± GRA ± PLAG
Evidencias :
1) Rochas ultramáficas de provável derivação mantélica, expostas na superfície terrestre
2) Xenólitos de rochas ultramáficas encontrado nos kimberlitos e nos basaltos
3) Magmas basálticos gerados no manto superior
4) Composição dos meteoritos
5) Dados sísmicos
1) Rochas ultramáficas de provável derivação mantélica, expostas na superfície terrestre
Ofiolitos: Conjunto litológico ou sequência típica de crosta oceânica, apresentando rochas máfico-ultramáficas serpentinizadas originadas nas zonas de ridges das cadeias meso-oceânicas em um edifício pluto-vulcânico-sedimentar.
Restos de edifícios ofiolíticos, notadamente de massas serpentiníticas (ofis=serpente; litos=rocha) alçadas, seja por diapirismo seja por processos tectônicos como a obducção, muitas vezes a grandes altitudes no meio de cadeias montanhosas, são comuns em zonas de suturas orogênicas como corpos alóctones aí posicionados
Seqüência ofiolítica típica
Lavas almofadadas (ofiolitos de Omán)
ofiolitos de Omán
Ofiolitos dos Alpes, Europa
Lavas almofadadas (Pillow lavas)
2) Xenólitos de rochas ultramáficas encontrado nos kimberlitos e nos basaltos
- Os magmas kimberlíticos contem abundantes xenólitos:
a) Composição lherzolitica (>40% olivina) com granada
b) Composição hartzburgítica com granada
c) Composição hartzburgítica
d) Composição dunítica
- Os magmas basálticos contem xenólitos:
a) Composição lherzolitica (>40% olivina) com espinélio
b) Composição hartzburgítica com espinélio
c) Composição hartzburgítica
d) Composição dunítica
3) Magmas basálticos gerados no manto superior
-Os basaltos representam o tipo de magma mais difuso na Terra
-Os basaltos derivam da fusão parcial do manto de composição peridotitica o lherzolitica (dados experimentais)
Pirolito: Composição teórica do manto (Ringwood 1975) calculada combinando, em proporção 1:3, a composição de uma fase líquida basáltica (basalto de Havaí) com a composição de uma rochas ultramáfica estéril, assumida como representante de um sólido resíduo de um processo de fusão parcial no manto.
Manto superior
Fusão parcial
Magma basálticos
Resíduo sólido lherzolítico
4) Composição dos meteoritos
-Os meteoritos metálicos e os condritos
-Os chondritos têm abundancia relativas dos elementos não voláteis (Mg, Fe, Si, Al, Ca...) muito similar a do Sol
-Um dos tipos de condritos (carbonosos, C1), contendo fase hidratada e componentes carbonosos (C, H2O...) representa, provavelmente, a matéria de condensação da nebulosa solar da qual se originou nosso sistema solar. A sua composição representa a composição da Terra.
-Cálculos petrológicos a partir dessa composição condrítica permitem calcular a composição do manto primordial.
SiO2+MgO+FeO = 90% em peso do manto
Al2O3+CaO+Na2O= 5-8%
Entre as rochas encontradas na crosta, só as lherzolitas correspondem a esta composição do manto
condrito carbonoso
Murchison, Australia, carbonaceous chondrite
Meteorito metálico (Fe-Ni)
Porque funde o manto?
1) Anomalia térmica que modifica a geoterma
2) Abatimento do “solidus” por adição de voláteis no sistema
3) Descompressão adiabática do manto
olivine
orthopyroxene clinopyroxene
100% olivine
0 % olivine
HARZBURGITE
DUNITE
LHERZOLITE
Average mantle
opx cpx
ol
ol - 64%opx - 27%cpx - 3%plus - 6%garnet/spinel
(peridotite)
1 5 % 5 0 %
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Exemplo de fusão por descompressão adiabática (caso do ascenso do manto nas cadeia meso-oceânicas e nas zonas de rift)
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Anomalia térmica que modifica a geoterma (caso do ascenso de uma pluma mantelica)
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Abatimento do solidus por adição de voláteis no sistema (caso da cuña astenosferica acima duma placa em subducção)
Solidus
Parâmetros que controlam a composição dum magma primário num processo de fusão parcial do manto superior:
- Mineralogia do manto
- Composição do manto
- Profundidade (pressão)
- Grau de fusão parcial
- Conteúdo de voláteis (H2O, CO2)
Grid showing the melting products as a function of pressure and % partial melting of model pyrolite mantle with 0.1% H2O. Dashed curves are the stability limits of the minerals indicated. After Green
(1970), Phys. Earth Planet. Inter., 3, 221-235. Winter (2001) An Introduction to Igneous and Metamorphic Petrology. Prentice Hall.
Tipos de fusões do manto e magmas associados
Os magmas geram-se por um processo de fusão parcial duma rochas pre-existente. A fusão parcial pode acontecer no manto superior o na crosta.
Os magmas que são gerados por fusão parcial do manto chamam-se
magmas primários.
Quais são as características distintivas dos magmas primários?
Os magmas primários acham-se inicialmente em equilíbrio com o a mineralogia típica do manto superior (olivino+opx+cpx± granada ±espinela), e deveriam se caracterizar por:
- alto Mg# (>0.7)
- Alto conteúdo de Ni (>400-500 ppm)
- Alto conteúdo de Cr (>100 ppm)
- SiO2 < 50%
Esses critérios no são mais valido em quanto os magmas primários derivaram de um manto superior metasomatizado.
Onde se geram os magmas?
Os vulcões localizam-se quase sempre em correspondência dos limites de placas
OS TERREMOTOS TENDEM A SE CONCENTRAREMEM CERTAS ZONAS, AS QUAIS COINCIDEM COMTRENDS OCEÂNICOS E CADEIAS EM EXPANSÃO
Tipos de limites de placas
AMBIENTE TECTÔNICO
MARGENS DE PLACAS
Divergente (Construtivo)Dorsais Meso-Oceânicas Centros de Expansão de Retro-arco
Convergente (Destrutivo)Arcos de Ilhas Margens Continentais Ativas
INTRAPLACA
Intraplaca OceânicaIlhas Oceânicas Plateaus Oceânicos
Intraplaca Continental
Províncias Basálticas Continentais Zonas de Rift Continental Magmatismo de Intraplaca Potássico
DORSAIS MESO-OCEÂNICAS
LIMITES DIVERGENTES
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Exemplo de fusão por descompressão adiabática (caso do ascenso do manto nas cadeia meso-oceânicas e nas zonas de rift)
Grid showing the melting products as a function of pressure and % partial melting of model pyrolite mantle with 0.1% H2O. Dashed curves are the stability limits of the minerals indicated. After Green
(1970), Phys. Earth Planet. Inter., 3, 221-235. Winter (2001) An Introduction to Igneous and Metamorphic Petrology. Prentice Hall.
Tipos de fusões do manto e magmas associados
Expansão de
fundos oceânicos-
dorsais oceânicas
Final dos anos 50 e década de 60 obtenção de idades das rochas do fundo oceânico rochas mais jovens que 200 Ma.
Datação da Cadeia Meso-Oceânica do Atlântico
Fluxo de calor mais elevado no centro da Cadeia Meso-Oceânica
Formação de células de convecção abaixo das dorsais oceânicas
MARGENS CONTINENTAIS
ATIVAS
LIMITES CONVERGENTES
1 5 % 5 0 %
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Abatimento do solidus por adição de voláteis no sistema (caso da cuña astenosferica acima duma placa em subducção)
• Exemplos Modernos: Cordilheira dos Andes na América do Sul
• Maior cadeia de montanha contínua do mundo
• Subducçãoteve início durante o Mesozóico (~200 ma)
• Cinturão de montanhas move-se progressivamente para o continente
Pachapaqui Mining, Peru
Limites Convergentes:Modelos Ideais
DOMÍNIOS METAMÓRFICOS EM RELAÇÃO A AMBIENTES GEODINÂMICOS
As montanhas dos Himalaias constituem numa cadeia que tem comprimento de 3000km desde Afganistão até Burma, sua largura varia de 250 a 350 km e está constituída por uma série de unidades litológicas e tectônicas que ocorrem paralelas ao cinturão de montanhas por grandes distâncias.A rápida migração da Índia durante o Terciário, que finalizou com a colisão da Índia contra o Tibet, começou entre 50 e 60 Ma.
LIMITES TRANSFORMANTES
• Transformante
Traço da falha de Santo André (Califórnia)
Falha de Santo André
RIFTS CONTINENTAIS
Intraplaca continental
VULCANISMO ASSOCIADO A RIFT CONTINENTAL
SÉRIES
ALCALINAS
EXEMPLO DE
RIFTS
CONTINENTAL
E
MAGMATISMO ALCALINO
ASSOCIADO
ILHAS OCEÂNICAS
HOT SPOTS
INTRAPLACA OCEÂNICA
1 5 % 5 0 %
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Anomalia térmica que modifica a geoterma (caso do ascenso de uma pluma mantelica)
1 5 % 5 0 %
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Exemplo de fusão por descompressão adiabática (caso do ascenso do manto nas cadeia meso-oceânicas e nas zonas de rift)
Vulcanismo intraplaca
Ilhas vulcânicas do Hawai
MARGENPASIVO
DORSAL MARGEN ACTIVO
PUNTO CALIENTE
ISLASVOLCANICAS
Isla más joven
Punto caliente fijo
Formação de ilhas vulcânicas a partir de Hot spots: a) O Hot Spot produz a primeira Ilha Vulcânica; b) com o movimento da placa e o Hot Spot fixo a Ilha Vulcânica 2 irá se formar em outro lugar; c) as ilhas 1 e 2 se deslocam e a ilha vulcânica 3 se forma; d) Arquipélago do Havaí formado por ação de Hot Spot desde 5,6 milhões de anos atrás.
As montanhas dos Himalaias constituem numa cadeia que tem comprimento de 3000km desde Afganistão até Burma, sua largura varia de 250 a 350 km e está constituída por uma série de unidades litológicas e tectônicas que ocorrem paralelas ao cinturão de montanhas por grandes distâncias.A rápida migração da Índia durante o Terciário, que finalizou com a colisão da Índia contra o Tibet, começou entre 50 e 60 Ma.