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Mais Ondas de Matéria II
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Aula 11
Mais Ondas de Matria II
Fsica Geral F-428
1
http://www.bugman123.com/Physics/
2
O tomo de hidrognio
segundo a Mecnica Quntica
Experimentos de espectroscopia
de tomos de H apresentavam
linhas (raias) espectrais discretas:
p. ex. Srie de Balmer 656 486 434 410 (nm)
22
1
2
11
nRH
RH =109737,3 cm-1
n=3, 4, 5, ...
Recordando: O modelo atmico de Bohr (1913)
Motivao experimental: Niels H. D. Bohr
(1885 -1962) Prmio Nobel de
Fsica: 1922
3
Considerando o experimento de espalhamento de Rutherford e
as ideias de quantizao e da existncia dos ftons, Bohr
introduziu o seu modelo para o tomo de hidrognio, baseado
em quatro postulados:
1. O eltron se move em uma rbita circular em torno do
ncleo sob influncia da atrao coulombiana do ncleo,
(mecnica clssica).
2. O eltron s pode se mover em rbitas que apresentem
momentos angulares L quantizados:
,....,,nnL 321
O modelo atmico de Bohr (1913)
4
3. O eltron fica em rbitas estacionrias e no emite
radiao eletromagntica. Portanto, a sua energia total E
permanece constante.
4. Radiao emitida se um eltron, que se move inicialmente
numa rbita de energia Ea , muda para uma rbita de energia
menor Eb. A freqncia f da radiao emitida dada por:
Em outras palavras, na transio do estado a para o
estado b o tomo emite um fton de frequncia f.
h
EEf ba
O modelo atmico de Bohr (1913)
5
Considerando o ncleo em repouso, a fora
eltrica no eltron dada por
v
-e, m
+e 2
0
2 1
4 r
eF
r
vm
r
e 2
2
0
2 1
4
Para uma rbita circular:
nL
rmvL
rm
nv
2
2
0
2
nme
hr
n
Quantizao das rbitas!
O modelo atmico de Bohr (1913)
Se
e 6
Assim, a energia total das diferentes rbitas ser dada por:
Portanto, Bohr prev que as rbitas tm raios:
eVnnh
meE
n 2222
0
4 6,131
8
2
2
0
2
nme
hr
n
5291,02
0
2
0me
hr
2
0nrrn
com
ou
(raio de Bohr)
O modelo atmico de Bohr (1913)
Mas: r
e
r
emvUKE
0
2
0
22
842r
vm
r
e 2
2
0
2 1
4
v
-e, m
+e
7
As freqncias emitidas nas transies seriam:
Portanto, Bohr prev que:
sendo um xito para a sua teoria!
1
32
0
4
1097378
cmch
meRH
22320
4 11
8 'nnh
me
h
EEf nn'nn
O modelo atmico de Bohr (1913)
2222320
4
'
1
1
11
8
1
nnR
nnch
meH
nn
(constante de Rydberg)
222
0
4 1
8 nh
meEn
8
O modelo de Bohr explicou as raias espectrais conhecidas
para o tomo de hidrognio e mostrou que deveriam existir
outras, fora do espectro visvel.
Balmer
9
rerU
1
4 0
2
O poo de potencial onde o eltron est
confinado (potencial coulombiano) tem
a forma:
A equao de Schrdinger para o eltron nesse potencial :
)(E)()r(U)(m
rrr 2
2
2
A equao de Schrdinger e o tomo de H
10
11
,,rr
Coordenadas esfricas:
12
/iEtexp,r,t,,r,
Lembre-se de que:
esta a funo que procuramos...
rR,,r
l nmero quntico orbital
(Mdulo do Momento Angular Orbital)
n nmero quntico principal
(Energia)
m nmero quntico
magntico (Orientao
do Momento Angular Orbital)
smbolo valores
n 1, 2, 3,
l 0,..., n-1
m -l,..., l
Como o potencial coulombiano s depende de r, a equao de Schrdinger pode ser separada em trs equaes e a funo de
onda pode ser separada (em coordenadas esfricas).
Isto produz trs equaes diferenciais separadas, uma em cada varivel (r, , ) !
A equao de Schrdinger e o tomo de H
13
14
mlmnlm,l,n rR,,r
Para estes estados, as solues da equao de
Schrdinger...
....... so bem comportadas!!
Para tal, impomos condies de contorno....
O nmero quntico orbital l corresponde aos estados:
(1,0,0)
(2,0,0) (2,1,0) (2,1,1) (2,1,-1)
l = 0, 1, 2, 3, 4,...
(s, p, d, f, g)
0E
4/0
E
9/0
E
(3,1,0) (3,0,0) (3,1,-1) (3,1,1) (3,2,1) (3,2,0) (3,2,2) (3,2,-1) (3,2,-2)
)(rnlm
(n,l,m)
1s
2s 2p
3s 3p 3d
A equao de Schrdinger e o tomo de H
2
1
nEn
15
)r(ER)r(R)r(Udr
)r(dR
rdr
)r(Rd
m
2
2 2
22
Para o estado fundamental (n = 1, l = 0, m = 0) temos a equao radial
(sem dependncia em e ) :
0rr
0
er
r2
3100
1 o raio de Bohr
0; r
A funo de onda do hidrognio no estado fundamental (1,0,0):
A equao de Schrdinger e o tomo de H
16
17
Algumas funes de onda mais para outros estados do H:
0r/aAqui a0 o raio de Bohr e
18
Interpretao:
Vale a condio de normalizao da densidade de probabilidade:
1
0
dr rP
1dV,,r ,,r*
espao o todo
Para a densidade de
probabilidade em
todo o espao:
Para a densidade de
probabilidade radial:
A densidade de probabilidade associada funo de onda:
Probabilidade de medir
no volume dV
distncia r
densidade de probabilidade
| (r)|2
distncia r
dV =
0
22
3
0
4 rrer
rrP
drrrdVrdrrP 2224
ento:
A equao de Schrdinger e o tomo de H
[ p. ex., para o estado fundamental: (n,l,m) = (1,0,0) ]
0
23
0
100
1 rre
rr
19
z
x
y
tomo de H: Densidade de Probabilidade Radial
0
22
3
0
4 rrer
rrP
(n,l,m) = (1,0,0)
20
21
P(r)
r
r
r
tomo de H: Densidade de Probabilidade Angular
22
Construindo os orbitais.......
cos2
0 1
30 3/4
45 1/2
60 1/4
90 0
120
1/4
135
1/2
150
3/4
180
1
orbitais atmicos
z
x
y
tomo de H: Orbitais Atmicos
24
25
htt
p:/
/sev
enco
lors
.org
/post
/hyd
rogen
-ato
m-o
rbit
als
Estado 1s
n=1, l=0, m=0
Estado 2s
n=2, l=0, m=0
Estado 2p
n=2, l=1, m=0
Estado 2p
n=2, l=1, m= 1
tomo de H: Densidade de Probabilidade Radial
)(112 rP
)(012 rP
26
27
Resumo da aula: Para o tomo de hidrognio vimos:
As solues da equao de Schrdinger;
Os estados qunticos permitidos, caracterizados pelos nmeros n, l, m;
A interpretao probabilstica da densidade de probabilidade | * | e da P(r);
Representao de alguns orbitais.
Probl. Cap. 39; No. 34:
Um tomo de hidrognio, inicialmente em repouso no estado n = 4, sofre uma transio para o estado fundamental, emitindo um fton no processo. Qual a velocidade de recuo do tomo de H?
Conservao: ;:ouc
Evmpp
foton
recpfotonrec
onde: mH mp (massa do prton)
eV 12,75eV1
1
4
16,13
2214EEE foton
m/s 08,4)103/(10938
75,12
/ 862 ccm
Ev
p
foton
rec
onde: m/s 103 c e MeV 938 82cm p28
Probl. Cap. 39 No. 35:
No estado fundamental do tomo de hidrognio, o eltron possuiu uma energia total de -13,6 eV. Quais so (a) a energia cintica e (b) a energia potencial do eltron a uma distncia do ncleo igual ao raio de Bohr?
m
CCmN
r
erU
Bohr
Bohr 11
219229
0
2
10292,5
10602,1/.1099,81
4
eVJrU Bohr 2,271036,418
eVUEKUKE 6,13)2,27(6,13
b)
a)
29
Probl. Cap. 39; No. 43:
As funes de onda dos trs estados cujos grficos de pontos aparecem na figura abaixo, para os quais n = 2, l = 1 e ml = 0, +1 e -1 so:
;cos24
1),( 2/2/3210
area
rar ;sen
8
1),,( 2/2/3112
iar eea
rar
.sen8
1),,( 2/2/3112
iar eea
rar Observe que a primeira funo
de onda real, mas as outras so complexas. Determine as densidades de
probabilidade radial P(r) e verifique que so consistentes com os grficos
mostrados: (a) para e (b) para e .
(c) Some as trs funes densidade e mostre que o resultado depende
apenas de r, ou seja, que a densidade de probabilidade radial total tem
simetria esfrica.
210 112 112
pz px, py
n = 2, l = 1
ml = 0 ml =
1 30
(a)
(b) 2*211211112112 4),,(),,(,),( rrrrPrP
2/
5
4
112112 sen16
,),( area
rrPrP
;sen16
4sen64
2/
5
422/
5
2arar e
a
rre
a
r 1ii eepois:
2/
5
222
sen16
)( 22 ayxe
a
yx
n = 2, l = 1
ml =
0
ml =
1
pz px, py 31
(c)
= 1
ar
total ea
rrP /
5
4
8)( independente de e , portanto
esfericamente simtrica.
2/
5
422
210 cos8
)4( area
rr
2/
5
422
121
22
121 sen16
)4()4( area
rrr
32