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Aula 2 – Modalidades Aula 2 – Modalidades das obrigações – das obrigações – Obrigação de dar Obrigação de dar coisa certa coisa certa Prof. Alexandre Guerra Prof. Alexandre Guerra

Aula 2 – Modalidades das obrigações – Obrigação de dar coisa certa

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Aula 2 – Modalidades das obrigações – Obrigação de dar coisa certa. Prof. Alexandre Guerra. 2. Espécies de obrigações Dar, fazer e não fazer Positivas e negativas - PowerPoint PPT Presentation

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Aula 2 – Modalidades das Aula 2 – Modalidades das obrigações – obrigações –

Obrigação de dar coisa Obrigação de dar coisa certacerta

Prof. Alexandre GuerraProf. Alexandre Guerra

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1.1. Espécies de obrigaçõesEspécies de obrigações2.2. Dar, fazer e não fazerDar, fazer e não fazer3.3. Positivas e negativasPositivas e negativas4.4. QUANTO AOS ELEMENTOS: simples (um sujeito QUANTO AOS ELEMENTOS: simples (um sujeito

ativo, um passivo e um objeto) ou complexas ativo, um passivo e um objeto) ou complexas (contrato) – Multiplicidade de sujeitos ou multiplicidade (contrato) – Multiplicidade de sujeitos ou multiplicidade de objetosde objetos

5.5. Cumulativas (conjuntivas) e alternativas (disjuntivas)Cumulativas (conjuntivas) e alternativas (disjuntivas)6.6. Obrigação facultativa? Obrigação com faculdade de Obrigação facultativa? Obrigação com faculdade de

substituição do objeto pelo substituição do objeto pelo devedordevedor7.7. OBRIGAÇÕES COM MULTIPLICIDADE DE OBRIGAÇÕES COM MULTIPLICIDADE DE

SUJEITOS: Divisíveis, indivisíveis e solidáriasSUJEITOS: Divisíveis, indivisíveis e solidárias

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331.1. CC, Art. 257CC, Art. 257 - HAVENDO MAIS DE UM DEVEDOR OU MAIS DE UM - HAVENDO MAIS DE UM DEVEDOR OU MAIS DE UM

CREDOR EM OBRIGAÇÃO DIVISÍVEL, esta presume-se dividida em CREDOR EM OBRIGAÇÃO DIVISÍVEL, esta presume-se dividida em tantas obrigações, iguais e distintas, quantos os credores ou devedores.tantas obrigações, iguais e distintas, quantos os credores ou devedores.

2.2. CC, Art. 258CC, Art. 258 - A obrigação é indivisível quando a - A obrigação é indivisível quando a PRESTAÇÃOPRESTAÇÃO tem por tem por objeto uma coisa ou um fato objeto uma coisa ou um fato NÃO SUSCETÍVEIS DE DIVISÃONÃO SUSCETÍVEIS DE DIVISÃO, por sua , por sua natureza, por motivo de ordem econômica, ou dada a razão determinante natureza, por motivo de ordem econômica, ou dada a razão determinante do negócio jurídico.do negócio jurídico.

3. 3. CC, Art. 259CC, Art. 259 - SE, HAVENDO DOIS OU MAIS DEVEDORES, A - SE, HAVENDO DOIS OU MAIS DEVEDORES, A PRESTAÇÃO NÃO FOR DIVISÍVEL, cada um será obrigado pela dívida PRESTAÇÃO NÃO FOR DIVISÍVEL, cada um será obrigado pela dívida toda. Parágrafo único. O devedor, que paga a dívida, sub-roga-se no toda. Parágrafo único. O devedor, que paga a dívida, sub-roga-se no direito do credor em relação aos outros coobrigados.direito do credor em relação aos outros coobrigados.

4. 4. Art. 260Art. 260 - Se a pluralidade for dos credores, poderá cada um destes exigir - Se a pluralidade for dos credores, poderá cada um destes exigir a dívida inteira; mas o devedor ou devedores se desobrigarão, pagando:a dívida inteira; mas o devedor ou devedores se desobrigarão, pagando:I - a todos conjuntamente;I - a todos conjuntamente;II - a um, dando este caução de ratificação dos outros credores.II - a um, dando este caução de ratificação dos outros credores.

5. 5. Art. 261Art. 261 - Se um só dos credores receber a prestação por inteiro, a cada - Se um só dos credores receber a prestação por inteiro, a cada um dos outros assistirá o direito de exigir dele em dinheiro a parte que lhe um dos outros assistirá o direito de exigir dele em dinheiro a parte que lhe caiba no total.caiba no total.

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1.1. SOLIDARIEDADE (Diz respeito à responsabilidade SOLIDARIEDADE (Diz respeito à responsabilidade dos sujeitos e não a indivisibilidade do objeto)dos sujeitos e não a indivisibilidade do objeto)

2.2. Solidariedade: ativa - passivaSolidariedade: ativa - passiva3.3. Art. 265Art. 265 - A solidariedade não se presume; resulta da - A solidariedade não se presume; resulta da

lei ou da vontade das partes.lei ou da vontade das partes.4.4. Parte que cumpre sozinha pode exigir do outro a Parte que cumpre sozinha pode exigir do outro a

quota-parte respectivaquota-parte respectiva5.5. CC, Art. 283CC, Art. 283 - O devedor que satisfez a dívida por - O devedor que satisfez a dívida por

inteiro tem direito a exigir de cada um dos co-inteiro tem direito a exigir de cada um dos co-devedores a sua quota, dividindo-se igualmente por devedores a sua quota, dividindo-se igualmente por todos a do insolvente, se o houver, presumindo-se todos a do insolvente, se o houver, presumindo-se iguais, no débito, as partes de todos os co-devedores.iguais, no débito, as partes de todos os co-devedores.

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OUTROS CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DAS OUTROS CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DAS OBRIGAÇÕESOBRIGAÇÕES

• Quanto à exigibilidade: civis e naturaisQuanto à exigibilidade: civis e naturais• Quanto ao fim: meio, resultado ou garantiaQuanto ao fim: meio, resultado ou garantia• Quanto ao momento de cumprimento: instantânea, Quanto ao momento de cumprimento: instantânea,

diferida ou periódica (de trato sucessivo)diferida ou periódica (de trato sucessivo)• Quanto aos elementos acidentais: puras, Quanto aos elementos acidentais: puras,

condicionais, a termo ou com encargo (modais)condicionais, a termo ou com encargo (modais)• Quanto à liquidez do objeto: líquidas e ilíquidasQuanto à liquidez do objeto: líquidas e ilíquidas• Quanto à recíproca consideração: principais e Quanto à recíproca consideração: principais e

acessóriasacessórias

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OBRIGAÇÕES DE DAROBRIGAÇÕES DE DAR

• Tricotomia dar/fazer/não fazerTricotomia dar/fazer/não fazer

• ““Obligationes dandi”: Obligationes dandi”: ENTREGARENTREGAR (compra e venda) (compra e venda) vsvs. restituir (comodato). restituir (comodato)

• Tradição: transmissão da propriedade.Tradição: transmissão da propriedade.

• Dar coisa certa (CC, 233 a 242)Dar coisa certa (CC, 233 a 242)

• Dar coisa incerta (CC, 243 a 246)Dar coisa incerta (CC, 243 a 246)

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OBRIGAÇÕES DE DAR COISA CERTAOBRIGAÇÕES DE DAR COISA CERTA• Coisa individualizada (própria)Coisa individualizada (própria)• Coisa incerta (gênero e quantidade)Coisa incerta (gênero e quantidade)• ““Jus ad rem” (Direito pessoal) vs. “jus in re” (Direito real)Jus ad rem” (Direito pessoal) vs. “jus in re” (Direito real)• D. O. somente “jus ad rem”D. O. somente “jus ad rem”• Transmissão de propriedade pela obrigação?? Transmissão de propriedade pela obrigação??

(Tradição e registro)(Tradição e registro)• Sistema romano e alemão Sistema romano e alemão vs.vs. sistema francês (“Caráter sistema francês (“Caráter

real ao contrato”).real ao contrato”).• CC, Art. 481CC, Art. 481 - Pelo contrato de compra e venda, um - Pelo contrato de compra e venda, um

dos contratantes dos contratantes SE OBRIGA A TRANSFERIRSE OBRIGA A TRANSFERIR o o domínio de certa coisa, e o outro, a pagar-lhe certo domínio de certa coisa, e o outro, a pagar-lhe certo preço em dinheiro.preço em dinheiro.

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1. IMPOSSIBILIDADE DE ENTREGA DE COISA DIVERSA AO CREDOR DE COISA CERTA AINDA QUE MAIS VALIOSA: : CC, Art. 313CC, Art. 313 - O credor não é obrigado a receber prestação - O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa.diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa.

2.2. Entregar (compra e venda) ou restituir (comodato): tradiçãoEntregar (compra e venda) ou restituir (comodato): tradição3.3. CC, Art. 481CC, Art. 481 - Pelo contrato de compra e venda, um dos - Pelo contrato de compra e venda, um dos

contratantes se obriga a transferir o domínio de certa coisa, contratantes se obriga a transferir o domínio de certa coisa, e o outro, a pagar-lhe certo preço em dinheiro.e o outro, a pagar-lhe certo preço em dinheiro.

4.4. CC, Art. 579CC, Art. 579 - O comodato é o EMPRÉSTIMO GRATUITO - O comodato é o EMPRÉSTIMO GRATUITO DE COISAS NÃO FUNGÍVEIS. Perfaz-se com a tradição do DE COISAS NÃO FUNGÍVEIS. Perfaz-se com a tradição do objeto.objeto.

5.5. Art. 586Art. 586 - O mútuo é o EMPRÉSTIMO DE COISAS - O mútuo é o EMPRÉSTIMO DE COISAS FUNGÍVEIS. O mutuário é obrigado a restituir ao mutuante o FUNGÍVEIS. O mutuário é obrigado a restituir ao mutuante o que dele recebeu em coisa do mesmo gênero, qualidade e que dele recebeu em coisa do mesmo gênero, qualidade e quantidade.quantidade.

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99DIREITO AOS MELHORAMENTOS E ACRESCIDOSDIREITO AOS MELHORAMENTOS E ACRESCIDOS1. 1. Na obrigação de dar:Na obrigação de dar:

CC, Art. 237CC, Art. 237 - - Até a tradição pertence ao devedor a coisaAté a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus , com os seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no preço; se o credor não anuir, poderá o devedor resolver a obrigação.preço; se o credor não anuir, poderá o devedor resolver a obrigação.Parágrafo único. Parágrafo único. Os frutos percebidos são do devedorOs frutos percebidos são do devedor, cabendo ao , cabendo ao credor os pendentes.credor os pendentes.

Potro/bezerroPotro/bezerroFrutos percebidos até a tradição: proprietárioFrutos percebidos até a tradição: proprietárioFrutos pendentes: compradorFrutos pendentes: comprador

2. 2. NA OBRIGAÇÃO DE RESTITUIR:NA OBRIGAÇÃO DE RESTITUIR:CC, Art. 240CC, Art. 240 - Se a coisa restituível se deteriorar sem culpa do devedor, - Se a coisa restituível se deteriorar sem culpa do devedor, recebê-la-á o credor, tal qual se ache, sem direito a indenização; se por recebê-la-á o credor, tal qual se ache, sem direito a indenização; se por culpa do devedor, observar-se-á o disposto no artigo 239.culpa do devedor, observar-se-á o disposto no artigo 239.

Art. 241Art. 241 - Se, (...), sobrevier melhoramento ou acréscimo à coisa, sem - Se, (...), sobrevier melhoramento ou acréscimo à coisa, sem despesa ou trabalho do devedor, lucrará o credor, desobrigado de despesa ou trabalho do devedor, lucrará o credor, desobrigado de indenização.indenização.

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1010 1. 1. Art. 96Art. 96 - As benfeitorias podem ser VOLUPTUÁRIAS, ÚTEIS ou - As benfeitorias podem ser VOLUPTUÁRIAS, ÚTEIS ou

NECESSÁRIAS.NECESSÁRIAS. Parágrafo primeiro - São voluptuárias as de mero deleite ou recreio, Parágrafo primeiro - São voluptuárias as de mero deleite ou recreio,

que não aumentam o uso habitual do bem, ainda que o tornem mais que não aumentam o uso habitual do bem, ainda que o tornem mais agradável ou sejam de elevado valor.agradável ou sejam de elevado valor.

Parágrafo segundo - São úteis as que aumentam ou facilitam o uso do Parágrafo segundo - São úteis as que aumentam ou facilitam o uso do bem.bem.

Parágrafo terceiro - São necessárias as que têm por fim conservar o Parágrafo terceiro - São necessárias as que têm por fim conservar o bem ou evitar que se deteriore.bem ou evitar que se deteriore.

2. 2. DIREITO DE INDENIZAÇÃO DOS MELHORAMENTOS AO DIREITO DE INDENIZAÇÃO DOS MELHORAMENTOS AO POSSUIDOR DE BOA-FÉ(BENFEITORIAS)POSSUIDOR DE BOA-FÉ(BENFEITORIAS)

Caso negativo, DIREITO DE RETENÇÃO DA COISA.Caso negativo, DIREITO DE RETENÇÃO DA COISA. CC, Art. 1.219CC, Art. 1.219 - O - O POSSUIDOR DE BOA-FÉPOSSUIDOR DE BOA-FÉ tem direito à tem direito à

indenização das benfeitorias necessárias e úteis, bem como, quanto indenização das benfeitorias necessárias e úteis, bem como, quanto às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder sem detrimento da coisa, e poderá exercer o direito de retenção puder sem detrimento da coisa, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis.pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis.

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POSSUIDOR DE MÁ-FÉPOSSUIDOR DE MÁ-FÉ: :

• Direito de indenização de benfeitorias necessárias Direito de indenização de benfeitorias necessárias sem o direito de retenção da coisa.sem o direito de retenção da coisa.

2.2. Art. 1.222Art. 1.222 - O reivindicante, obrigado a indenizar as - O reivindicante, obrigado a indenizar as benfeitorias ao possuidor de má-fé, tem o direito de benfeitorias ao possuidor de má-fé, tem o direito de optar entre o seu valor atual e o seu custo; ao optar entre o seu valor atual e o seu custo; ao possuidor de boa-fé indenizará pelo valor atual.possuidor de boa-fé indenizará pelo valor atual.

3.3. Posse de má-fé: Direito às despesas de produção e Posse de má-fé: Direito às despesas de produção e custeio da coisa (vedação ao enriquecimento sem custeio da coisa (vedação ao enriquecimento sem causa)causa)

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12121.1. ACESSÓRIOS DA COISA:ACESSÓRIOS DA COISA:2.2. CC, Art. 233CC, Art. 233 - A obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios - A obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios

dela embora não mencionados, dela embora não mencionados, salvo se o contrário resultar do título ou salvo se o contrário resultar do título ou das circunstâncias do casodas circunstâncias do caso. (autonomia privada). (autonomia privada)

3.3. Princípio: “O acessório segue o principal”Princípio: “O acessório segue o principal”4.4. Partes integrantes (regra) Partes integrantes (regra) vs.vs. pertenças pertenças

5.5. CC, Art. 92CC, Art. 92 - Principal é o bem que existe sobre si, abstrata ou - Principal é o bem que existe sobre si, abstrata ou concretamente; acessório, aquele cuja existência supõe a do principal.concretamente; acessório, aquele cuja existência supõe a do principal.

6.6. CC, Art. 93CC, Art. 93 - São PERTENÇAS os bens que, NÃO CONSTITUINDO - São PERTENÇAS os bens que, NÃO CONSTITUINDO PARTES INTEGRANTES, se destinam, de modo duradouro, ao uso, ao PARTES INTEGRANTES, se destinam, de modo duradouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento de outro.serviço ou ao aformoseamento de outro.

7.7. Art. 94Art. 94 - Os negócios jurídicos que dizem respeito ao bem principal NÃO - Os negócios jurídicos que dizem respeito ao bem principal NÃO ABRANGEM AS PERTENÇAS, salvo se o contrário resultar da lei, da ABRANGEM AS PERTENÇAS, salvo se o contrário resultar da lei, da manifestação de vontade, ou das circunstâncias do caso.manifestação de vontade, ou das circunstâncias do caso.

8.8. Art. 95Art. 95 - Apesar de ainda não separados do bem principal, os frutos e - Apesar de ainda não separados do bem principal, os frutos e produtos podem ser objeto de negócio jurídico.produtos podem ser objeto de negócio jurídico.

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1.1. PRODUTOS: utilidades que se retiram da coisa. Diminuiu a PRODUTOS: utilidades que se retiram da coisa. Diminuiu a quantidade e não se reproduz (pedras)quantidade e não se reproduz (pedras)

2.2. FRUTOS: não diminui o valor e se renova (juros, aluguel)FRUTOS: não diminui o valor e se renova (juros, aluguel)

3.3. QUANTO À ORIGEM: Naturais (bezerro, maças), industriais QUANTO À ORIGEM: Naturais (bezerro, maças), industriais (produção) e civis (juros e aluguel)(produção) e civis (juros e aluguel)

4.4. QUANTO AO ESTADO: 1. pendentes, 2. percebidos ou QUANTO AO ESTADO: 1. pendentes, 2. percebidos ou colhidos, 3. estantes (acondicionados à venda), 4. colhidos, 3. estantes (acondicionados à venda), 4. percipiendos (não-colhidos), 5. consumidospercipiendos (não-colhidos), 5. consumidos

5.5. ACESSÓRIOS: benfeitorias: 1. necessárias (conservativas), ACESSÓRIOS: benfeitorias: 1. necessárias (conservativas), 2. úteis (agregam valor) e 3. voluptuárias (mero deleite ou 2. úteis (agregam valor) e 3. voluptuárias (mero deleite ou recreio)recreio)

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1.1. Obrigação de entregar. O PROBLEMA DA PERDA DA COISAObrigação de entregar. O PROBLEMA DA PERDA DA COISA2.2. ““Res perit domino”Res perit domino”3.3. Perda da coisa SEM CULPA antes da tradiçãoPerda da coisa SEM CULPA antes da tradição4.4. Perda da coisa COM CULPAPerda da coisa COM CULPA

5.5. CC, Art. 234CC, Art. 234 - Se, no caso do artigo antecedente, a coisa se - Se, no caso do artigo antecedente, a coisa se perder, perder, SEM CULPA DO DEVEDORSEM CULPA DO DEVEDOR, antes da tradição, ou , antes da tradição, ou pendente a condição suspensiva, pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação fica resolvida a obrigação para ambas as partespara ambas as partes; ; se a perda resultar de CULPA DO se a perda resultar de CULPA DO DEVEDOR, responderá este pelo equivalente e mais perdas e DEVEDOR, responderá este pelo equivalente e mais perdas e danosdanos..

6.6. CC, Art. 402CC, Art. 402 - Salvo as exceções expressamente previstas em - Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidas ao credor abrangem, lei, as perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do além do que ele efetivamente que ele efetivamente perdeu (perdeu (Danos EmergentesDanos Emergentes) o que ) o que razoavelmente deixou de lucrarrazoavelmente deixou de lucrar ( (Lucros CessantesLucros Cessantes))

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1.1. Art. 235Art. 235 - Deteriorada a coisa, - Deteriorada a coisa, NÃO SENDO O NÃO SENDO O DEVEDOR CULPADODEVEDOR CULPADO, poderá o credor , poderá o credor resolver a obrigação, ou aceitar a coisa, resolver a obrigação, ou aceitar a coisa, abatido de seu preço o valor que perdeu.abatido de seu preço o valor que perdeu.

2.2. Art. 236Art. 236 - - SENDO CULPADO O DEVEDORSENDO CULPADO O DEVEDOR, poderá o , poderá o credor exigir o equivalente, ou aceitar a coisa no credor exigir o equivalente, ou aceitar a coisa no estado em que se acha, com direito a reclamar, em estado em que se acha, com direito a reclamar, em um ou em outro caso, indenização das perdas e um ou em outro caso, indenização das perdas e danos.danos.

3.3. Obrigação de restituir e obrigação de dar coisa incertaObrigação de restituir e obrigação de dar coisa incerta