Apresentao do PowerPoint

INTERAO DA RADIAO ELETROMAGNTICA COM A MATRIADocente: Thassiany Sarmento

Faculdade Mauricio de Nassau FMNCurso de RadiologiaComponente curricular: tcnicas para diagnstico por imagem.INTERAES DA RADIAO COM A MATRIAAPS PRODUZIDAS, SEJA POR MEIO DE UM APARELHO DE RAIOS X, OU POR UMA FONTE GERADORA DE RADIOATIVIDADE, AS RADIAES ATINGEM AS SUBSTNCIAS, INTERAGINDO COM AS MESMAS DE DIFERENTES MANEIRAS.A FORMA COMO OCORRER ESTA INTERAO, SEJA COM O ORGANISMO VIVO, SEJA COM O PRPRIO RECEPTOR DE IMAGENS (FILME, SENSOR) SER RESPONSVEL PELA DEFINIO DA QUALIDADE DIAGNSTICA DA IMAGEM.

ESSE CONHECIMENTO PERMITIR AO TECNLOGO CONDIES DE COMPREENDER MELHOR COMO SE D O PROCESSO DE FORMAO DA IMAGEM, OS RISCO DOS EXAMES QUE UTILIZAM RADIAES IONIZANTES, BEM COMO FUNCIONAM AS BARREIRAS PROTETORAS E EQUIPAMENTOS INDIVIDUAIS DE PROTEO.

2ANTES DE COMEARMOS A ESTUDAR OS TIPOS DE INTERAES QUE PODERO OCORRER ENTRE OS RAIOS X E OS CORPOS NOS QUAIS INCIDEM, IMPORTANTE REVERMOS ALGUNS CONCEITOS COMO DE EXCITAO E IONIZAO.EXCITAOIONIZAO3EXCITAO & IONIZAO

AO INTERAGIREM COM A MATRIA, OS FTONS DE RADIAO PODERO PROVOCAR PROCESSOS DE EXCITAO.NESTE PROCESSO, A ENERGIA DOS FTONS INCIDENTES TRANSFERIDA A UM ELTRON QUE, AO RECEB-LA, PASSA A UM NVEL ENERGTICO MAIS ALTO NO TOMO.APS ESTA ETAPA, ESTE MESMO ELTRON CEDE ESTA ENERGIA ABSORVIDA NA FORMA DE FTON.4INTERAES DA RADIAO COM A MATRIAEXCITAO & IONIZAO POR ESTAR MAIS ENERGTICO, APS ESTA ABSORO, O TOMO TORNA-SE MAIS REATIVO, MAIS PROPENSO A REAES. DIZEMOS QUE OCORREU UMA EXCITAO.

5EXCITAO & IONIZAO

POR OUTRO LADO, DEPENDENDO DA ENERGIA DO FTON INCIDENTE, PODER OCORRER UMA REMOO DE ELTRONS DO TOMO DA SUBSTNCIA IRRADIADA. O QUE, COMO SABEMOS, TRANSFORMAR ESTA SUBSTANCIA EM UM ON COM CARGA POSITIVA, J QUE PERDEU ELTRON(S).OS ONS SO ELEMENTOS EXTREMAMENTE REATIVOS E ENTO PODERO FORMAR NOVOS COMPOSTOS. DIZEMOS QUE HOUVE UMA IONIZAO.6EXCITAO & IONIZAO

-ESTES ONS ATUAM NOS ORGANISMOS VIVOS COMO OS CHAMADOS RADICAIS LIVRES, PODENDO LEVAR FORMAO DE SUBSTNCIAS DE DIFERENTES AES NOS TECIDOS 7BEM, ANTES DE COMEARMOS A ESTUDAR AS DIFERENTES INTERAES DAS RADIAES COM A MATRIA, VAMOS RECORDAR UMA UNIDADE DE ENERGIA QUE MUITO UTILIZADA NO ESTUDO DA QUANTIFICAO ENERGTICA DAS RADIAES ELETROMAGNTICAS, O ELTRONVOLTASSIM COMO O JOULE (J) E OUTRAS UNIDADES J CONHECIDAS DE MENSURAO DE ENERGIA, O ELTRONVOLT UMA UNIDADE DE ENERGIA QUE CORRESPONDE ENERGIA ADQUIRIDA POR 01 ELTRON, QUANDO ESTE ACELERADO EM UM CAMPO ELTRICO DE 01 VOLT. OBSERVE:

8+-AO SER ACELERADO DE A PARA B, CUJA D.D.P 1 VOLT, ESTE ELTRON IR ADQUIRIR 01 ELTRONVOLT (eV) DE ENERGIA. ESTA A DEFINIO DA UNIDADE DE ENERGIA eV.A1eVBDDP=1V9ASSIM COMO TODAS AS UNIDADES, O eV POSSUI TAMBM SEUS MLTIPLOS:MeV MEGA ELETRONVOLTKeVKILOELTRONVOLTeVELTRONVOLT11000100000010MeV KeV

eV110001000000DESTA FORMA:1MeV= 1000 000 eV = 10 eV1KeV= 1 000 eV = 10 eV6311SABEMOS QUE UM FEIXE DE RAIOS X UM FEIXE HETEROGNEO, POSSUINDO FTONS DE DIVERSOS COMPRIMENTOS DE ONDAS (), AS ENERGIA POR CONSEQUNCIA DESTES FTONS SO VARIVEIS, DEPENDENDO DE DIVERSOS FATORES (KV, ETC).OS RAIOS X UTILIZADOS PARA FINS DE DIAGNSTICO (PRODUO DE IMAGENS RADIOGRFICAS), POSSUEM ENERGIAS VARIANDO DENTRO DE UMA FAIXA DE 20 A 150 KeV. 150 KeV20 KeV12DE UMA MANEIRA GERAL, AO ATINGIREM UM CORPO, AS RADIAES PODERO INTERAGIR COM ESTA MATRIA, SOFRENDO OS SEGUINTES COMPORTAMENTOS:SEREM TRANSMITIDAS, OU SEJA ULTRAPASSAREM O CORPO, SEM QUE HAJA NENHUMA ALTERAO ENERGTICA OU DE TRAJETRIA13SEREM ATENUADAS, ONDE H UMA INTERAO DESTAS COM A MATRIA, OCASIONANDO ALTERAES EM SUA ENERGIA E/OU TRAJETRIA, ALM DE OUTROS PROCESSOS.14ATENUAO :CADA VEZ QUE UM FEIXE DE RADIAO ATRAVESSA UMA SUBSTNCIA, ESTE FEIXE SOFRER UM CERTO GRAU DE ATENUAO QUE DIMINUIR SUA INTENSIDADE INICIAL15CADA MATERIAL TER A CAPACIDADE DE ABSORVER OS FTONS DE DIFERENTES INTENSIDADES. ESTA ABSORO SEGUE SEGUINTE EQUAO, CONSIDERANDO A FIGURA ACIMA.I0I0e-XXIXIX=16e-XI0IX =I0 = INTENSIDADE DA RADIAO INCIDENTEIX= INTENSIDADE DA RADIAO EMERGENTEX= ESPESSURA DO MEIO ABSORVENTEe = CONSTANTE (NMERO NEPERIANO)VALOR J TABELADO PARA MUITOS MATERIAIS, VARIANDO COM O MATERIAL E A ENERGIA (KV) DA RADIAO INCIDENTE. =CONSTANTE, DEPENDE DO MATERIAL E DA ENERGIA DA RADIAO INCIDENTE: COEFICIENTE DE ABSORO LINEAR DO MATERIAL17eXI0IX =1e-XI0IX =NOTE QUE QUANTO MAIOR FOR:1)INTENSIDADE INCIDENTE (I0) MAIOR SER IX, OU SEJA HAVER MUITA RADIAO CAPAZ DE PASSAR ATRAVS DO MATERIAL!18NOTE QUE QUANTO MAIOR FOR:ESPESSURA (X), DENSIDADE E NMERO ATMICO ( ) DO MATERIAL.MENOR SER IX, OU SEJA HAVER POUCA RADIAO CAPAZ DE PASSAR ATRAVS DO MATERIAL, MUITA ABSORO!19eXI0IX =1e-XI0IX =ATENUAO CURVA DE ATENUAO- PODEMOS CONFECCIONAR UMA CURVA, NA QUAL MEDIREMOS A INTENSIDADE DE UM FEIXE DE FTONS A CONSIDERAR, EM RELAO PROFUNDIDADE DO MATERIAL QUE ESTE ATRAVESSA DURANTE SUA TRAJETRIA. OBSERVE ESTA CURVA ABAIXO DENOMINADA DE CURVA DE ATENUAO.ESTA CURVA FUNO DO MATERIAL ABSORVENTE E DA ENERGIA DOS FTONS INCIDENTES!

20ATENUAO CAMADA SEMI-REDUTORA CONFORME VISTO, DIFERENTES MATERIAIS ATENUARO DIFERENTES QUANTIDADES DE RADIAO. POR DEFINIO, A FIM DE SE COMPARAR O PODER DE ATENUAO DE DIFERENTES MATERIAIS, DEFINIU-SE A GRANDEZA CAMADA SEMI-REDUTORA (CSR) (DE ORIGEM DO INGLS: HALF-VALUE LAYER, HVL), COMO SENDO A ESPESSURA DE DETERMINADO MATERIAL NECESSRIA PARA DIMINUIR EM 50% A INTENSIDADE DE UM FEIXE QUE O ATRAVESSA.21TENSO MX DE VOLTAGEM (KV)CSR CHUMBO(mm)CSRCONCRETO(cm)500,060,43700,170,841000,271,601250,282,001500,302,242000,522,50A TABELA AO LADO COMPARA AS CSR DO CHUMBO E CONCRETO, PARA DIFERENTES INTENSIDADES DE RADIAO22ATENUAO CAMADA SEMI-REDUTORA TENSO MX DE VOLTAGEM (KV)CSR CHUMBO(mm)CSMCONCRETO(cm)500,060,43700,170,841000,271,601250,282,001500,302,242000,522,50PARA A MESMA INTENSIDADE DE RADIAO (100) POR EX, NECESSITARAMOS DE UMA ESPESSURA DE CONCRETO APROXIMADAMENTE 16 VEZES MAIOR QUE DE CHUMBO.23ATENUAO CAMADA SEMI-REDUTORA CAMADA SEMI-REDUTORA

50%25%12,5%1 CSR2 CSR3 CSRCSR = 15 CM24ISTO EXPLICA PORQUE O Pb (chumbo), POR EXEMPLO, UM ELEMENTO MUITO USADO COMO BARREIRA DE RAIOS X, COMO PROTETOR DE REAS ADJACENTES SALAS DE EXAMES, POR EXEMPLO, J QUE POSSUI ALTA DENSIDADE E ALTO NMERO ATMICO (82)

Biombo de chumbo25NAS ATENUAES, EM QUE O FTON INCIDENTE CEDE TODA SUA ENERGIA NO MEIO ABSORVENTE, DIZEMOS QUE A RADIAO FOI ABSORVIDA.NESTE CASO O FTON INCIDENTE CEDE TODA SUA ENERGIA NO MEIO ABSORVENTE, E ENTO NO H TRANSMISSO DE RADIAO ATRAVS DESTE MEIO.26NAS ATENUAES EM QUE O FTON INCIDENTE EMERGE DO MEIO ABSORVENTE COM DIFERENTES ENERGIA E TRAJETRIAS, DIZEMOS QUE HOUVE UM ESPALHAMENTO NESTE CASO O FTON INCIDENTE SOFRE INTERAO COM OS TOMOS DO ABSORVENTE, SOFRENDO DESVIO DE SUA TRAJETRIA, SENDO ESPALHADO.27EM UM EXAME RADIOGRFICO, QUANDO CONSIDERAMOS O ABSORVENTE, SENDO O CORPO A SER RADIOGRAFADO, PODEMOS CONCLUIR QUE AS ATENUAES SEJAM ELAS POR ABSORO DA RADIAO, SEJAM ELAS POR ESPALHAMENTO, SERO AS RESPONSVEIS PELA DETERMINAO DA IMAGEM NO RECEPTOR (FILME, SENSORES).FILME28A RADIAO EMERGENTE DO CORPO , POSSUIR VRIAS CARACTERSTICAS DIFERENTES OU NO DO FTON INCIDENTE, E ATINGINDO O RECEPTOR DA IMAGEM, PROVOCAR NESTE DIFERENTES ESTMULOS, QUE SERO INTERPRETADOS DE DISTINTAS MANEIRA E PRODUZIRO ASSIM OS DETALHES DA ESTRUTURA RADIOGRAFADA EM TONS DE CINZA, GERALMENTEAS REGIES DO FILME QUE NO RECEBERAM MUITOS FTONS EMERGENTES DO CORPO, OU SEJA, ONDE O CORPO, ABSORVEU MUITA RADIAO chamada de REGIO RADIOPACA (OPACA RADIAO)29AS REGIES DO FILME QUE RECEBERAM MUITOS FTONS EMERGENTES DO CORPO, OU SEJA, ONDE O CORPO, NO ABSORVEU MUITA RADIAO NESTA REA= REGIO RADIOLCIDA (TRANSLCIDA RADIAO)H OPOSIO DAS REAS RADIOLCIDAS E RADIOPACAS NA IMAGEM RADIOGRFICA, O QUE PERMITE A INTERPRETAO DAS REGIES ANATMICAS E SEU ESTUDO.RADIOPACAS: CORPOS ESPESSOS;DE ALTA DENSIDADE FSICA; CLAROS NA IMAGEM.RADIOLCIDAS: CORPOS FINOS:DE BAIXA DENSIDADE FSICA; ESCUROS NA IMAGEM.30

RADIOPACAS = ATENUAM BASTANTE AS RADIAES INCIDENTES, POR SUAS ALTAS DENSIDADE E/OU ESPESSURAS.

EX: OSSOS, ESMALTE DOS DENTES...

OBS: IMAGENS CLARAS (O FILME NO FOI SENSIBILIZADO!)31RADIOLCIDAS = NO ATENUAM AS RADIAES INCIDENTES, POR SUAS BAIXAS DENSIDADE E/OU ESPESSURAS.

EX: PELE, GORDURA, AR...

OBS: IMAGENS ESCURAS (O FILME FOI MUITO SENSIBILIZADO!)32EXEMPLO

33EXERCCIOS PROPOSTOS:1) DE QUAIS FATORES DEPENDER O GRAU DE ATENUAO DE DETERMINADA RADIAO QUE INCIDE EM UM CORPO?2) QUAL A IMAGEM RADIOGRFICA (RADIOPACA/RADIOLCIDA) VOC ESPERA NORMALMENTE OBTER DAS SEGUINTES ESTRUTURAS: a) INTESTINO GROSSO b) ESMALTE DOS DENTES. c) PULMES d) COLUNA VERTEBRAL3) DA QUESTO ANTERIOR, QUAL DELAS SER ESCURA E QUAL SER CLARA? POR QUE?34INTERAO DA RADIAO ELETROMAGNTICA COM A MATRIA: PARTE II

Faculdade Mauricio de Nassau FMNCurso de RadiologiaComponente curricular: tcnicas para diagnstico por imagem.Docente: Thassiany SarmentoJ QUE SABEMOS QUE A INTERAO ENTRE A RADIAO E OS CORPOS SER A RESPONSVEL PELA PRODUO DA IMAGEM RADIOGRFICA, PODEMOS NOS VOLTAR AGORA A UM ESTUDO MAIS DETALHADO DOS TIPOS DE INTERAO.PRIMEIRAMENTE, OBSERVAMOS QUE AS INTERAES ENTRE AS RADIAES E A MATRIA DEPENDER , DENTRE OUTROS FATORES, DA ENERGIA DESTE FTON

COMO EXPLICADO, A FAIXA DE RADIAO X PARA DIAGNSTICO VARIAR ENTRE 20 A 150 KeV1) ESPALHAMENTO CLSSICO OU ESPALHAMENTO COERENTEESTE TIPO DE INTERAO FOI INICIALMENTE OBSERVADO POR J.J. THOMSON, NO FINAL DO SCULO XIX. POR ISSO TAMBM CONHECIDA COMO EFEITO THOMSON.

ESTA INTERAO OCORRE QUANDO ESTAMOS LIDANDO COM FTONS DE ENERGIAS MENORES QUE 10 KeV!1) ESPALHAMENTO CLSSICO OU ESPALHAMENTO COERENTENESTA INTERAO, O FTON INCIDENTE APRESENTA UM COMPRIMENTO DE ONDA () MAIOR QUE AS DIMENSES DO TOMO DO MATERIAL ( E RELATIVAMENTE BAIXA ENERGIA).O QU OCORRE?

O FTON INCIDENTE INTERAGE COM ELTRONS MAIS EXTERNOS DO TOMO, TRANSFERINDO TODA SUA ENERGIA A ESTE.1) ESPALHAMENTO CLSSICO OU ESPALHAMENTO COERENTEO QU OCORRE?

O TOMO TORNA-SE EXCITADO E LIBERA IMEDIATAMENTE ESTA ENERGIA ATRAVS DA EMISSO DE UM FTON DE MESMO COMPRIMENTO DE ONDA E ENERGIA QUE O INCIDENTE, PORM EM OUTRA DIREO (H ESPALHAMENTO DO MESMO).1) ESPALHAMENTO CLSSICO OU ESPALHAMENTO COERENTEIMPORTANTE!!PARA A RADIOLOGIA DIAGNSTICA, ESTE TIPO DE INTERAO NO TEM GRANDE IMPORTNCIA, UMA VEZ QUE ENVOLVE FTONS COMO DITO, NA MAIORIA, DE BAIXA ENERGIA, OS QUAIS SO PRONTAMENTE ABSORVIDOS ATRAVS DOS FILTROS DOS APARELHOS GERADORES DE RX (INERENTES E ADICIONAIS).41p1p2Uma possibilidadep1p2Outra possibilidade H diversas possibilidades de interao entre partculas (coliso elstica, coliso inelstica, fuso, fisso, desintegrao... ); Cada interao tem uma probabilidade de ocorrncia; A probabilidade depende, em geral, da energia e das caractersticas de cada partcula envolvida na interao; A probabilidade especfica para uma interao chamada Seo de Choque; O resultado efetivo das interaes naturalmente relacionado com a Seo de Choque;1) ESPALHAMENTO CLSSICO OU ESPALHAMENTO COERENTE42Raios-X (interao de fton com eltron)Ef EEspalhamento Thomson ( = clssico)Ef EProcesso anlogo O campo eltromagntico (fton) leva o eltron a oscilar em sua rbita; A oscilao implica acelerao/desacelerao; Eltrons acelerados emitem radiao; A radiao emitida tem a mesma frequncia da incidente (coerente);2) EFEITO FOTOELTRICO

ESTE EFEITO FOI ESTUDADO PRIMEIRAMENTE PELO CIENTISTA GERMNICO ALBERT EISTEIN, QUE RECEBEU O PRMIO NOBEL POR SEU TRABALHO SOBRE A INTERAO FOTOELTRICA ENTRE DIVERSOS TIPOS DE ONDAS DE LUZ VISVEL E METAIS.2) EFEITO FOTOELTRICOSABEMOS QUE CADA ELTRON ENCONTRA-SE EM CAMADAS ESPECFICAS DE ENERGIA , LIGADOS AOS NCLEOS ATMICOS. ESTA LIGAO PODER SER MAIS FORTE OU FRACA, DEPENDENDO DO TIPO DO ELEMENTO QUMICO EM QUESTO E A DISTNCIA DESTES ELTRON DO NCLEO, SENDO AS CAMADAS K E L AS MAIS ENERGTICAS.

KLESTA ENERGIA DENOMINADA ENERGIA DE LIGAO2) EFEITO FOTOELTRICO

PARA QUE POSSAMOS RETIRARA UM ELTRON DE SUA CAMADA, DEVEREMOS FORNECER UMA ENERGIA AO MESMO IGUAL OU MAIOR QUE SUA ENERGIA DE LIGAO (E Lig).2) EFEITO FOTOELTRICO

O QU OCORRE?O FTON INCIDENTE POSSUINDO ENERGIA IGUAL OU MAIOR QUE A DE LIGAO DO ELTRON INCIDE EM UM ELTRON, TRANSFERINDO SUA ENERGIA AO MESMO.2) EFEITO FOTOELTRICONOTE QUE A ENERGIA CINTICA DO ELTRON SER IGUAL DIFERENA DA ENERGIA DO FTON INCIDENTE MENOS A DE LIGAO DESTE ELTRON.

ECEIE LigEI= E Lig + EC2) EFEITO FOTOELTRICOOBSERVE QUE NESTE TIPO DE INTERAO OCORRE UMA ABSORO COMPLETA DO FTON, ESTE FTON NO ESPALHADO.

APS A EJEO DO FOTO ELTRON, O TOMO APRESENTAR UMA VACNCIA.2) EFEITO FOTOELTRICO

O ELTRON DE UMA CAMADA VIZINHA PREENCHE ESTA VACNCIA EMITINDO UM FTON NA FORMA DE RADIAO CARACTERSTICA (DE ACORDO COM A ENERGIA DO NVEL QUE ELE EST)ESTE FTON DENOMINADO DE RADIAO SECUNDRIA2) EFEITO FOTOELTRICOA RADIAO SECUNDRIA UMA RADIAO INDESEJADA, POIS: AUMENTA A DOSE DOS TECIDOS DO PACIENTE, NO CONTRIBUI PARA A FORMAO DA IMAGEM RADIOGRFICA E AINDA CAPAZ DE ALTERAR DE FORMA INDESEJADA A IMAGEM OBTIDA, POIS AUMENTA O GRAU DE ESCURECIMENTO DA MESMA (VELAMENTO!). RADIAO SECUNDRIA2) EFEITO FOTOELTRICOOBSERVE QUE NESTE TIPO DE INTERAO OCORRE UMA ABSORO COMPLETA DO FTON, ESTE FTON NO ESPALHADO.

ESTE FTON ALTERNATIVAMENTE PODER TRANSFERIR SUA ENERGIA A OUTRO ELTRON DE UMA CAMADA MAIS EXTERNA E COM MENOR E Lig.ESTE ELTRON ENTO EJETADO E DENOMINADO DE ELTRON AUGER2) EFEITO FOTOELTRICO

ESTA INTERAO PS EFEITO FOTOELTRICO FOI ESTUDADA PELO FSICO FRANCS PIERRE AUGER (1899 -1993) , POR ISSO, O NOME DOS ELTRONS AUGER.2) EFEITO FOTOELTRICO

APS A EJEO DE UM ELTRON AUGER, HAVER NOVA FORMAO DE VACNCIA NO TOMO, QUE DEVER SER PREENCHIDA E DESENCADEAR NOVAS INTERAES.OS EVENTOS AUGER TM IMPORTNCIA NA RADIOLOGIA, POIS SO RESPONSVEIS PELO AUMENTO DAS DOSES TECIDUAIS.Predomina em baixas energias;Tambm predomina em elementos de elevado nmero atmico Z;Como exemplo, para o Chumbo este efeito predomina para energias menores que 0,6 MeV (600 KeV) enquanto para o Alumnio a faixa de energia predominante de 0,06 MeV (60 KeV).2) CARACTERSTICAS DO EFEITO FOTOELTRICO55Ef EEfeito fotoeltricoEf > ERaios-X (interao de fton com eltron) A energia do fton apenas maior que a energia de ligao do eltron; O eltron adquire (absorve) a energia do fton; Com o excesso de energia, o eltron se desprende do tomo; O fton desaparece.3) EFEITO COMPTON- ESPALHAMENTO COMPTON OU ESPALHAMENTO INCOERENTE

DESCOBERTO EM 1923, POR ARTHURCOMPTON3) EFEITO COMPTON- ESPALHAMENTO COMPTON OU ESPALHAMENTO INCOERENTEO QU OCORRE?

UM FTON INCIDENTE, REAGE COM UM ELTRON MAIS EXTERNO DO TOMO, EXPULSANDO-O DA ELETROSFERA E IONIZANDO ESTE TOMO.3) EFEITO COMPTON- ESPALHAMENTO COMPTON OU ESPALHAMENTO INCOERENTE

OBSERVE QUE NESTE CASO HOUVE UM ESPALHAMENTO E NO UMA ABSORO COMO NO FOTOELTRICO, POIS O FTON INCIDENTE CONTINUOU A SE PROPAGAR!3) EFEITO COMPTON- ESPALHAMENTO COMPTON OU ESPALHAMENTO INCOERENTEOS FTON ESPALHADOS PELO EFEITO COMPTON PODERO ADQUIRIR DIFERENTES NGULOS DE TRAJETRIA EM RELAO INCIDENTE. H CASOS EM QUE O FTON ADQUIRIR UM NGULO NOVO DE PROPAGAO DE 180. OU SEJA, RETORNAR EM DIREO FONTE. ESTA RADIAO CHAMADA RETROESPALHADA, QUE PODE SER PREJUDICIAL IMAGEM...DA A EXISTNCIA DA GRADES ANTIDIFUSORAS EM RADIOGRAFIAS, CAPAZES DE ELIMINAR ESTAS RADIAES, QUE ATINGIRIAM O FILME.

O fton incidente sempre espalhado;Predomina numa faixa de energia maior comparada do Efeito Fotoeltrico;Embora o fton, em cada interao deste tipo, seja espalhado, tambm responsvel pela absoro da radiao incidente se levarmos em conta que os ftons vo perdendo energia nesta interao at serem completamente absorvidos ao atravessarem o paciente.3) EFEITO COMPTON- ESPALHAMENTO COMPTON OU ESPALHAMENTO INCOERENTE61Ef EEspalhamento Compton Ef >> E12 > 1Raios-X (interao de fton com eltron) A energia do fton muito maior que a energia de ligao do eltron; Portanto, como se o eltron estivesse livre; Ocorre coliso inelstica; O eltron adquire energia, o fton perde energia.4) PRODUO DE PARESESTE TIPO DE INTERAO OCORRE APENAS COM RADIAES DE ALTO NVEL DE ENERGIA (ACIMA DE 1,022 MeV!).O QUE, COMO J SABEMOS, EST FORA DOS NVEIS DE RAIOS X DIAGNSTICO. OCORRE APENAS NA RADIOTERAPIA E RADIOGRAFIA INDUSTRIAL.

4) PRODUO DE PARESO QU OCORRE?

UM FTON DE ALTSSIMA ENERGIA E BAIXO COMPRIMENTO DE ONDA, CONSEGUE ESCAPAR DE INTERAGIR COM OS ELTRONS DA ELETROSFERA E SE APROXIMA DO NCLEO ATMICO. ONDE SOFRE ENORME INFLUNCIA DO CAMPO ELTRICO A EXISTENTE.64EfProduo de Par eltron-psitronEf > mec2 (512keV)4) PRODUO DE PARESA energia do fton suficiente para materializar um eltron e um psitron; O ncleo do tomo adquire momento de recuo; O fton desaparece (aniquilao). 5) FOTODESINTEGRAOESTA INTERAO TAMBM ENVOLVE FTONS COM ALTSSIMAS ENERGIA (ACIMA DE 10 MeV!!), NO OCORRENDO TAMBM NA FAIXA DE RAIOS X DIAGNSTICO , MAS QUE BEM FREQENTE NO CASO DE RADIOTERAPIA.O QU OCORRE?

O FTON DE ALTSSIMA ENERGIA COMPLETAMENTE ABSORVIDO PELO NCLEO.5) FOTODESINTEGRAOO QU OCORRE?

O NCLEO ENTO ELEVADO A UM ALTO NVEL DE ENERGIA, EMITINDO, INSTANTANEAMENTE UM FRAGMENTO-O NCLEON PROBABILIDADES DE INTERAESOBSERVE NESTE GRFICO QUE PARA BAIXOS VALORES ENERGTICO, H PREDOMINNCIA DE EFEITO FOTOELTRICO EM QUALQUER QUE SEJA O TOMO.

PROBABILIDADES DE INTERAES MEDIDA QUE A ENERGIA VAI CRESCENDO, A PROBABILIDADE DE OCORRNCIA DO EFEITO COMPTON TAMBM CRESCE, ATINGINDO UM VALOR MXIMO EM 2 MeV, ONDE PRATICAMENTE TODAS AS INTERAES SO COMPTON.

PROBABILIDADES DE INTERAES--------------------------ACIMA DE 5 MeV, MEDIDA QUE A ENERGIA CRESCE E O TAMANHO DO TOMO DECRESCE (MENOR Z) A PRODUO DE PARES O FENMENO PREDOMINANTE.

INTERAO DAS PARTCULAS RADIOATIVASA INTERAO DA RADIOATIVIDADE, ATRAVS DE PARTCULAS DIFERE-SE DAQUELA EXPOSTA ANTERIORMENTE PARA OS FTONS.PRIMEIRAMENTE PORQUE SO RADIAES DOTADAS DE MASSA, O QU NO OCORRE NAS RADIAES ELETROMAGNTICAS.SEGUNDO, PELO GRAU DE ENERGIA QUE ESTAS PARTCULAS SO DOTADAS. SENDO QUE OS RX DIAGNSTICOS POSSUEM ENERGIA BEM INFERIOR AO DAS PARTCULAS E .INTERAO DAS PARTCULAS RADIOATIVAS

PAPELLMINA METALCHUMBODEVEMOS TAMBM NOS LEMBRAR QUE APESAR DE ENERGTICAS, POSSUEM O PODER DE PENETRAO MENOR QUE ALGUMAS RADIAES ELETROMAGNTICAS, COMO A GAMA ().

INTERAO DAS PARTCULAS RADIOATIVASPARTCULAS ++AS PARTCULAS SO PARTCULAS PRODUZIDAS EM NCLEOS INSTVEIS DOTADAS DE CARGA ELTRICA +2, POSSUINDO ENERGIA VARIANDO EM TORNO DE 4 A 7 MeV!POR ESTA ALTSSIMA ENERGIA, POSSUEM ELEVADO PODER DE IONIZAO: SO CAPAZES DE IONIZAR AT 40. 000 TOMOS AO ATRAVESSAREM 1 cm DE AR!!INTERAO DAS PARTCULAS RADIOATIVASPARTCULAS ++ESTA ALTSSIMA IONIZAO SE D PORQUE POR SUA CARGA ATRAI GRANDE NMERO DE ELTRONS DO MEIO, QUE DEIXAM SEUS TOMOS IONIZADOS, MAS QUE NO ENCONTRAM A PARTCULA DEVIDO A ALTA VELOCIDADE DA MESMA.-----INTERAO DAS PARTCULAS RADIOATIVASPARTCULAS POR POSSUREM PENETRAO POUCA EM TECIDOS (CERCA DE APENAS 0,1mm PODERO SER BARRADAS POR UMA SIMPLES FOLHA DE PAPEL.PORM, DEVIDO A SEU ALTSSIMO PODER DE IONIZAO, PODEM LEVAR A DANOS GRAVES NOS TECIDOS, COMO POR EXEMPLO UM ELEVADO GRAU DE CNCER DE PELE, AT MAIOR QUE O RISCO DE SER CAUSADO POR RX E GAMA!ALM DISSO , ELEMENTOS RADIOATIVOS EMISSORES DE PARTCULAS TAMBM EMITEM , POR SUA INSTABILIDADE, RADIAES GAMA E RX, DESTA FORMA, UM FOLHA DE PAPEL NOS PROTEGERIA DA , MAS NO DAS OUTRA QUE A ATRAVESSARIAM FACILMENTE...INTERAO DAS PARTCULAS RADIOATIVASPARTCULAS

PAPELLMINA METALCHUMBOINTERAO DAS PARTCULAS RADIOATIVASPARTCULAS PARTCULAS PODERO APRESENTAR CARGAS + OU - .PODEM SER CONSIDERADAS COMO ELTRONS EM MOVIMENTO, DESTA FORMA ATUARO DA MESMA MANEIRA EM UM TOMO COMO UM FEIXE DE ELTRON: FORMANDO RADIAO CARACTERSTICA E BREMSSTRAHLUNG (FRENAGEM)

Energia de ligao de materiais relevantes para a radiologiaExercicioUma radiao X de 70 KeV interage por efeito fotoeltrico com um tomo da camada K de carbono e um tomo de brio. Qual a energia cintica de cada fotoeltron?BibliografiaBases Fsicas e Tecnolgicas Aplicadas aos Raios X, Renato Dimenstein e Thomaz Ghilardi Netto, Ed. SENAC. Radiaes ionizantes para mdicos, fsicos e leigos, Antnio Renato Biral, Ed. Insular. Radioproteo e Dosimetria Fundamentos, Luiz Tauhata, Ivan P. A. Salati, Renato Di Prinzio e Antonieta R. Di Prinzio, Instituto de Radioproteo e Dosimetria, IRD CNEN. Disponvel para download na internet.Grfico1100502512.56.25

Espessura de Material (em cm)Intensidade do feixe de radiao

Plan104003222201013JogadaDados RetiradosDados restantes4011301.80010011783214693125749485840673375288523941910316p(%)0.1700.1690.1740.1580.16701000.17515500.15230250.1794512.50.174606.250.158Mdia0.167

Plan100000000000

JogadaDados retirados

Plan200000000000

JogadaDados restantes

Plan30

JogadaDados restantes

000000

Tempo (em dias)Gramas de radionucldeo

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Tempo (em dias)Gramas de radionucldeo