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Histologia do Sistema Digestório Professor Renato Sathler Avelar

Aula 3 - Histologia do Sistema digestório

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Histologia do Sistema Digestório

Professor Renato Sathler Avelar

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ESTRUTURA GERAL DO TRATO DIGESTÓRIO

Cavidade Oral

Esôfago

Estômago

Intestino delgado

Intestino Grosso

Ânus

Glândulas

Salivares

Fígado

Vesícula Biliar

Pâncreas

Atuar na ingestão, digestão e

absorção dos alimentos,

obtendo assim as moléculas

necessárias para a

manutenção, o crescimento e

as demais necessidades

energéticas do organismo.

Page 3: Aula 3 - Histologia do Sistema digestório

ESTRUTURA GERAL DO TRATO DIGESTÓRIO

Page 4: Aula 3 - Histologia do Sistema digestório

ESTRUTURA GERAL DO TRATO DIGESTÓRIO

Mucosa

Submucosa

Camada Muscular

Serosa

Epitélio: barreira seletiva, facilita o transporte e a digestão dos alimentos

(enzimas digestivas), promove a absorção dos alimentos e produz

hormônios e muco.

Lâmina própria: Tecido conjuntivo frouxo altamente vascularizado podendo conter

glândulas. Presença de vasos linfáticos, rico em macrófagos, células linfóides

(MALT – tecido linfóide associado a mucosa) e musculares lisas.

Muscular da mucosa: Promove o movimento da camada mucosa, aumentando o

contato do alimento com a mucosa.

Estimulada pelo plexo mioentérico (Plexo de Auerbach) a camada

muscular induz os movimentos peristálticos → Impulsiona e mistura o

alimento.

Tecido conjuntivo denso – Não contém glândulas exceto no esôfago e

duodeno.

Presença de vasos sanguíneos, linfáticos e fibras nervosas do

parassimpático e simpático (Plexo submucoso – Plexo de Meissner).

camada fina de tecido conjuntivo revestido por tecido epitelial pavimentoso

(mesotélio) – Forma o peritônio visceral, mesentério e peritônio parietal.

Obs: Em locais onde o órgão digestivo esta ligado intimamente a outros órgãos a serosa é denominada

ADVENTÍCIA.

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CAVIDADE ORAL

Mucosa Oral:

• Mucosa mastigatória:

- E.E.P. queratinizado + tecido conjuntivo denso. Regiões da cavidade oral que

estão expostas a consideráveis forças de fricção e atrito (gengiva, superfície dorsal da

língua e palato duro).

- E.E.P. não queratinizado + tecido conjuntivo frouxo Restante da cavidade oral.

• Mucosa especializada: Presença de botões gustativos Superfície dorsal da lingual,

palato mole e faringe.

Lábios:

• Face externa: Pele delgada com glândulas sudoríparas, folículos pilosos e glândulas

sebáceas.

• Borda Vermelha: Região rósea do lábio recoberta por pele delgada (capilares das papilas

dérmicas estão bem próximos da superfície da pele – cor vermelha).

• Face Interna (vestíbulo oral): E.E.P. não queratinizado + tecido conjuntivo frouxo com

glândulas salivares menores produtoras de muco.

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CAVIDADE ORAL

Dentes: 20 dentes decíduos → 32 dentes permanentes

Coroa

Raiz

Alvéolo dentário

Ligamento periodontal (Tecido conjuntivo – “fibras de Sharpey” –

que se adere firmemente ao osso alveolar e ao cemento)

Câmara pulpar (Palpa dental – Tecido conjuntivo frouxo vascula-

rizado e inervado. Presença de odontoblastos e fibroblastos)

Cemento (Forma o periodonto juntamente com ligamento, osso

alveolar e gengiva. Sinteizado pelos cementoblastos) → Lábil

Canal Radicular

Esmalte ( componente mais duro do corpo; sintetizado pelos

ameloblastos – 96% mineral e 1% amelogenina e enamelinas)

Dentina (Mais duro que o osso; sintetizado pelos odontoblastos –

pre-dentina → dentina - 70% mineral e 30% água e col. Tipo I)

Forame apical

Colo do dente

Page 7: Aula 3 - Histologia do Sistema digestório

CAVIDADE ORAL

Língua:

Órgão muscular, cuja região oral é livre para se movimentar, enquanto sua raiz é fixa

ao assoalho da faringe.

Feixes de músculo estriado esquelético formam o eixo da língua, entre os quais

glândulas serosas e seromucosas estão entremeados

Em humanos a região oral (2/3 anteriores) apresenta 3 tipos de papilas linguais:

• Filiformes: Longa e afiladas, revestida com T.E.R.E.P. queratinizado sem botões

gustativos.

• Fungiformes: Semelhantes a cogumelos com botões gustativos

• Circunvaladas: Formam o “V” lingual. As paredes dos sulco são revestidas por um

T.E.R.E. não queratinizado contendo botões gustativos e glândulas serosa (glândulas

de von Ebner) – Lavam os sulco da papila e produzem lipase prevenindo a formação

de uma “capa” hidrofóbica.

Page 8: Aula 3 - Histologia do Sistema digestório

CAVIDADE ORAL

Língua:

Epiglote

Tonsilas lingual e palatina

(nódulos lifóides)

Papilas gustativas Pequenas

Papilas Filiformes

Papilas

Circunvaladas

Papilas Fungiformes

Glândulas Serosas

Tecido conjuntivo

Botões Gustativos

Poro Gustativo

Microvilos

Parede do poro

gustativo

Nervo

Células do botão gustativo

(Tipo I, II e III) Células Basal

Fibra nervosa

sensorial

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ESÔFAGO

Tubo muscular, medindo aproximadamente 25 cm que transporta o bolo alimentar da

orofaringe para o estômago.

T.E.R.E.P. não queratinizado.

Mucosa:

Lâmina própria – Tecido conjuntivo frouxo apresentando

glândulas esofágicas da cárdia secretoras de muco

próximo do estômago.

Submucosa:

Tecido conjuntivo denso com glândulas esofágicas

propriamente ditas produtoras de muco (facilita a

deglutição e protege a mucosa)

Obs: o esôfago e o duodeno são as únicas regiões do trato

digestório que possuem glândulas na submucosa.

Porção proximal – fibras estriadas esqueléticas

(esfíncter superior); Porção média – fibras estriadas

esqueléticas e lisas; Porção distal – fibras musculares

lisas.

Muscular:

Reveste apenas a porção que está na cavidade

abdominal.

Serosa:

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ESÔFAGO

Figura: Corte transversal completo de esôfago

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ESÔFAGO

Figura: Mucosa do esôfago

Figura: Detalhe da túnica muscular do terço

médio do esôfago

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ESTÔMAGO

Responsável pela formação e processamento do alimento ingerido em um substância fluida

densa e ácida conhecida como quimo

Atividade exócrina – Ação das enzimas pepsina (digestão de proteínas) e lipase gástrica

(digestão de triacilgliceróis), renina (coagulação de proteínas) e HCl.

Produção de fator intrínseco – Se liga a vitamina B12 que é absorvida no íleo

Obs: Sua deficiência leva a anemia permiciosa

Atividade endócrina – Células enteroendócrinas produzem gastrina e somatostatina

que estimulam e inibem a secreção gástrica, respectivamente.

Todo o estômago apresenta rugas da mucosa e submucosa, as quais desaparecem

quando distendido.

Fossetas gástricas (fovéolas ou críptas) – Invaginações do T.E.R.S.P do estômago em

direção a lâmina própria onde desemboca a secreção das glândulas (distintas em cada

região).

As células que reveste as fossetas secretam muco alcalino (Bicarbonato) que protege o

epitélio contra a ação do suco gástrico.

Lâmina própria: tecido conjuntivo frouxo altamente vascularizado com uma rica

população de plasmócitos, linfócitos, mastócitos e fibroblastos. Grande parte é ocupada

pelas glândulas gástricas.

Mucosa do Estômago:

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ESTÔMAGO

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ESTÔMAGO

Mucosa com glândulas tubulares simples ou ramificadas com a porção terminal

enovelada (glândulas cárdicas)

Produtoras de muco e lisozima (destrói a parede celular da bactérias)

Poucas células produzem HCl.

CÁRDIA

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ESTÔMAGO

FUNDO E CORPO

Glândulas

Tubulares

(Glândulas

Fúndicas)

Page 16: Aula 3 - Histologia do Sistema digestório

ESTÔMAGO

PRINCIPAIS CÉLULAS DO EPITÉLIO DO FUNDO E DO

CORPO

Glândula

Mucosa

Estômago

Muscular da Mucosa

Submucosa

Fosseta

istmo

Colo

Base

Célula de Revestimento Superficial

Célula Tronco

Células Mucosa do Colo

Célula Parietal (Oxíntica)

Célula Zimogênica (Principal)

Célula Enteroendócrina

Célula de Revestimento Superficial

• Presente no colo

• Produção de muco (mucina) com propriedade

antibiótica.

• Predominantes no istmo e colo.

• Produção de HCl e fator gástrico intrínseco.

• Predominantes na região basal.

• Produção de enzimas digestivas (pepsinogênio,

lipases e renina)

• Predominantes na região basal.

• Produção de hormônios (abertas – alcançam o

lúmen do trato gastrointestinal; fechada – que não

alcançam)

• Presente no colo e no istmo – renovação do

epitélio gástrico

Page 17: Aula 3 - Histologia do Sistema digestório

ESTÔMAGO

Page 18: Aula 3 - Histologia do Sistema digestório

ESTÔMAGO

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ESTÔMAGO

PILORO (Antro pilórico)

Fossetas gástricas profundas estendendo-se até a metade da

lâmina própria (mais largas que as da Cárdia e do corpo)

Glândulas pilóricas tubulosas simples ou ramificadas.

Glândulas pilóricas tubulosas simples ou

ramificadas (Predomínio de células mucosas

produtoras de muco e lisozima

Page 20: Aula 3 - Histologia do Sistema digestório

ESTÔMAGO

Submucosa do Estômago:

Tecido conjuntivo mais denso que da lâmina própria.

Grande rede vascular e linfática que supre e drena os vasos da lâmina própria.

Plexo submucoso (Plexo de Meissner) próximo da túnica muscular externa.

Presença de células características do tecido conjuntivo, além de células linfóides.

Camada Muscular do Estômago:

Organizada em três camadas: Oblíqua interna, circular média

• Oblíqua interna – bem definida apenas na região cárdica.

• Circular média – bem definida em toda a extensão do estômago, na região pilórica

forma o esfíncter pilórico.

• Longitudinal externa – bem evidente na região cárdica e no corpo do estômago,

na região pilórica é pouco desenvolvida.

Plexo mioentérico (Plexo de Auerbach) está localizado entre as camadas circular média

e longitudinal externa.

Serosa:

Reveste todo o estômago – Peritônio visceral

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INTESTINO DELGADO

O intestino delgado, com cerca de 7 metros, digere o material alimentar e absorve os

produtos finais do processo digestivo

Possui três regiões: duodeno, jejuno e íleo (histologicamente semelhantes)

Modificações da superfície luminal para ampliar a área de contato com o alimento –

favorecendo uma maior absorção.

• Pregas circulares (Valvas de Kerckring) – Pregas transversais na submucosa e

mucosa que formam elevações semicirculares. São permanentes e terminam na

metade proximal do íleo.

• Vilosidades – Projeções alongadas da mucosa. São mais numerosos no duodeno

que no jejuno ou íleo. Criptas de Lieberkühn são invaginações do epitélio por entre

as vilosidades formando as glândulas intestinais.

• Microvilosidades – Especializações da membrana plasmática das células epiteliais

que revestem as vilosidades .

Obs: O duodeno recebe a bile do fígado (ducto colédoco) e o suco digestivo do pâncreas

(ducto pancreático). O duodeno possui vilosidades mais altas, largas e numerosas. Possui

menos células caliciformes e glândulas na submucosa (Glândula de Brunner).

Page 22: Aula 3 - Histologia do Sistema digestório

INTESTINO DELGADO

Glândula de Brunner: Produz um fluido mucoso rico

em bicarbonato e urogastrona (Fator de crescimento

epidérmico) que inibe a produção de HCl e ativa a

atividade mitótica da células tronco.

Page 23: Aula 3 - Histologia do Sistema digestório

INTESTINO DELGADO

Intestino delgado

Vilosidade

Cripta de

Lieberkühn

Canal linfático

Lâmina própria

Folículo Linfóide

Célula Absortiva

• Céls colunares com borda em escova.

• Terminar a digestão e absorver moléculas

(a.a., monossacarídeos e lipídeos)

Células caliciformes

• Mais abundante no íleo

• Produção de muco para lubrificar o

revestimento do ID.

Cripta de

Lieberkühn

Célula Tronco

Célula Enteroendócrina

• Presente na porção basal da cripta.

• Responsável pela substituição do

E.R.S.P.

Célula de Paneth

• Presente na porção basal da cripta.

•Cél. grande com grânulos contendo

lisozima e defensinas

Pertencem ao SNED (semelhantes

às do estômago)

Muscular da Mucosa

Mucosa Intestinal

Page 24: Aula 3 - Histologia do Sistema digestório

INTESTINO DELGADO

Placa de Peyer contendo lâmina basal descontínua

Figura: Corte longitudinal do íleo com

numerosos agregados foliculares na L.P.

A lâmina própria apresenta uma

intensa atividade imunológica

Page 25: Aula 3 - Histologia do Sistema digestório

INTESTINO DELGADO

Célula de Paneth

Page 26: Aula 3 - Histologia do Sistema digestório

INTESTINO DELGADO

Mucosa Intestinal (continuação):

Camada muscular da mucosa do ID é constituída por uma camada circular interna

(CCI) e uma camada longitudinal externa (CLI) de células lisas. As fibras musculares da

CCI penetram na lâmina própria das vilosidades → Motilidade das vilosidades

Serosa:

Excetuando a segunda e a terceira partes do duodeno, todo o intestino delgado está

envolvido por uma serosa.

Submucosa Intestinal:

Tecido conjuntivo denso.

Rico suprimento lifático e vascular.

Inervação intrínseca pela plexo parassimpático submucoso de Meissner.

Presença de Glândulas de Brunner

Camada Muscular Intestinal:

Camada circular interna e camada longitudinal externa de músculo liso.

Plexo mioentérico (Plexo de Auerbach) localizado entre as duas camadas → Peristaltismo

Page 27: Aula 3 - Histologia do Sistema digestório

INTESTINO DELGADO

Plexo mioentérico

Page 28: Aula 3 - Histologia do Sistema digestório

INTESTINO GROSSO

O intestino grosso tem como função: absorção de água, fermentação, formação de massa

fecal a partir do quimo proveniente do íleo.

Possui sete regiões: ceco, cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente,

cólon sgmóide, reto e ânus.

Não possui pregas (exceto o reto – Colunas Retais) nem vilosidades.

Mucosa e submucosa:

Lâmina própria – Tecido conjuntivo frouxo rico em células linfóides e nódulo linfáticos que

se estende até a submucosa (MALT) → População bacteriana abundante no intestino grosso.

Muscular:

Nas porções livres a serosa forma protuberâncias de tecido adiposo (Apêndices Epiplóides)

Serosa:

Numerosas criptas de Lieberkühn com várias células caliciformes e absortivas. Poucas

células enteroendrócrinas e nenhuma células de Paneth (produtoras de lisozimas).

Revestido por epitélio simples prismático (exceto no ânus – T.E.R.E.P. não queratinizado).

Camada circular interna e camada longitudinal externa (Tênias do Cólon).

Plexo mioentérico (Plexo de Auerbach) localizado entre as duas camadas → Peristaltismo

Obs: Na região do reto a lâmina própria contêm um plexo de veias grandes → Hemorróidas

Page 29: Aula 3 - Histologia do Sistema digestório

INTESTINO GROSSO

Intestino delgado

Cripta de

Lieberkühn

Lâmina própria

Folículo Linfóide

Célula Absortiva

• Céls colunares com borda

em escova.

• Absorção

Células caliciformes

• Abundantes no IG

Célula Tronco

Célula Enteroendócrina

• Renovação

Pouco abundantes

Muscular da

Mucosa

Camada circular interna

Submucosa

Page 30: Aula 3 - Histologia do Sistema digestório

INTESTINO GROSSO

Corte transversal completo do apêndice íleo-cecal

Page 31: Aula 3 - Histologia do Sistema digestório

Professor Renato Sathler Avelar

Histologia do Órgãos Anexos do Trato Digestório

Page 32: Aula 3 - Histologia do Sistema digestório

ÓRGÃOS ANEXOS DO TRATO DIGESTÓRIO

Cavidade Oral

Esôfago

Estômago

Intestino delgado

Intestino Grosso

Ânus

Glândulas

Salivares

Fígado

Pâncreas

Vesícula

Biliar

Page 33: Aula 3 - Histologia do Sistema digestório

GLÂNDULAS SALIVARES

Têm como função umidificar e lubrificar a mucosa oral e o alimento ingerido, iniciar

a digestão (amilase e lipase lingual), manter o pH e proteger contra

microrganismos (IgA, lisozimas e lactoferrina)

Glândulas exócrinas → saliva

A mucosa oral possui glândulas salivares

menores não encapsuladas (10% saliva e

70% muco) e glândulas salivares maiores

(parótida, submandibular e sublingual)

Cápsula e septos de tecido conjuntivo

denso → Reveste as glândulas maiores e

forma lóbulos (túbulo-acinosa composta

mista – células serosas e mucosas)

Controlada pelo S.N.A. simpático (inibe a salivação) e parassimpático (estimula a salivação)

Page 34: Aula 3 - Histologia do Sistema digestório

GLÂNDULAS SALIVARES

DUCTOS

INTERLOBULARES

(T.E.E.Cúbico → T.E.E.Prismático)

Page 35: Aula 3 - Histologia do Sistema digestório

GLÂNDULAS SALIVARES

Ácino

seroso

Ducto

Intercalar

Cél. Mioepitelial

Ducto

Estriado

Ácino

Mucoso

Semilua

Serosa

Cél. Serosa Cél. do ducto

intecalar Cél. Mucosa Cél. do ducto

estriado

Célula Serosa

• Piramidal com pequenos microvilos

• Produz amilase salivar, calicreina, lactoferrina e

lisozimas.

Célula Mucosa

• Cubóide ou colunar (característica de cél.

Secretoras de muco).

• Produz mucina→ Lubrificante.

Célula Mioepitelial

• Semelhantes a céls musculares.

• Auxiliam na secreção da glândula e evita sua

distensão

Célula do ducto Intercalar

• Células epiteliais cubóides. (T.E.R.S.C.)

• Se comunicam com a porção secretora.

(DUCTO INTRALOBULAR)

Célula do ducto estriado

• Células epiteliais cubóides. (T.E.R.S.C.)

• São formados pela fusão de vários ductos

intercalares.

• Remoção de Na+ e adição de K+ e Bicarbonato

(DUCTO INTRALOBULAR)

Page 36: Aula 3 - Histologia do Sistema digestório

GLÂNDULAS SALIVARES

GLÂNDULA PARÓTIDA

Glândula acinosa composta

Porção secretora – Céls serosas → Amilase

Porção secretora – Céls serosas → Amilase + SIgA

GLÂNDULA SUBMANDIBULAR

Glândula tubulo-acinosa composta

Porção secretora – Céls serosas (90%) e

mucosas (10%) com semiluas serosas

(enzimas e lisozimas)

Page 37: Aula 3 - Histologia do Sistema digestório

GLÂNDULAS SALIVARES

GLÂNDULA SUBLINGUAL

Glândula tubulo-acinosa composta

Porção secretora – Céls serosas (semilua serosa - lisozimas) e mucosas (Predominantes)

Page 38: Aula 3 - Histologia do Sistema digestório

PÂNCREAS

Glândula mista exócrina e endócrina, que produz enzimas digestivas e hormônios

Ducto pancreático

principal

Ducto Biliar

Ducto Interlobular

(T.E.R.S.P.)

Ducto Intercalar

Ilhota de Langerhans

Célula centroacinosa

Célula Acinosa

pancreática

Canalículos

intercelulares

Capilar

Célula Acinosa

pancreática

Ácino pancreático

Célula

Centroacinosa

RER

Golgi

Grânulos de Zimogênio

Lâmina basal + fibras

reticulares

Secreção

• Água

• Íons (Bicarbonato)

• Proteinases

• Amilase

• Lipase

• Fosfolipases

• Nucleases

Secretina

Colecistoquinina

Page 39: Aula 3 - Histologia do Sistema digestório

PÂNCREAS

Page 40: Aula 3 - Histologia do Sistema digestório

FÍGADO

O fígado, pesando aproximadamente 1.500 g, é a maior glândula do corpo.

Função exócrina e endócrina.

Processamento e armazenamento (glicogênio) dos nutrientes absorvidas pelos

enterócitos → VEIA PORTA.

Neutralizar e eliminar toxinas e metabólitos.(oxidação, metilação ou conjugação)

Lobo direito

Lobo esquerdo

Veia cava inferior

Veia porta (70- 80% sangue)

Artéria Hepática

Ligamento falciforme

Eliminação de hemácias e bilirrubina (bilirrubina conjugada).

Produção de proteínas plasmática (Albumina, proteínas do complemento, PCR,

fibrinogênio...), glicoproteínas (transferrina) e lipoproteínas (VLDL).

O fígado é revestido pela Cápsula de

Glisson que se torna mais espessa no

hilo, além de emitir septos para formar o

4 lobos (direito, esquerdo, caudado e

quadrado).

O tecido conjuntivo reveste todos os

vasos e ductos até o espaço porta →

Fibras reticulares sustentam as células

que compõem o lobulo hepático

Alto poder de regeneração.

Page 41: Aula 3 - Histologia do Sistema digestório

FÍGADO

Veia centrolobular

Cordão de Hepatócitos

Sinusóides Hepáticos

(Espaço de Disse)

Canalículo biliar

Ducto biliar

Veia Porta

Artéria Hepática

Espaço

Porta

* Nervos

Espaço

Porta

Veia Sublobular

Page 42: Aula 3 - Histologia do Sistema digestório

FÍGADO

Célula de Kupffer: Degrada os eritócitos, digere hemoglobina, defesa.

Célula de Itor: Vit. A, retinóide, fatores de crescimento, controla o lúmen dos sinusóides.

Veia porta interlobular

Vênulas

Veia distribuidoras

Capilar sinusóide

Veia Centrolobular

Veia Sublobular

Artéria Interlobular

Artéria

Hepática

Artéria

Hepática

Dúctulo

Biliar

Ducto Biliar (T.E.R.S.

Cúbico ou colunar)

Ducto Hepático

Page 43: Aula 3 - Histologia do Sistema digestório

FÍGADO

Page 44: Aula 3 - Histologia do Sistema digestório

FÍGADO