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ESTRUTURAS EM AÇO NA CONSTRUÇÃO CIVIL AULA 3 Perspectivas / Vantagens / Restrições Disciplina: Teoria e Projeto de Estruturas em Aço Prof. Wanessa Fazinga

Aula 3 - Perspectivas

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Page 1: Aula 3 - Perspectivas

ESTRUTURAS EM AÇO NA CONSTRUÇÃO CIVIL

AULA 3 – Perspectivas / Vantagens / Restrições

Disciplina: Teoria e Projeto de Estruturas em Aço

Prof. Wanessa Fazinga

Page 2: Aula 3 - Perspectivas

PERSPECTIVAS

- Previsão de crescimento – especialmente até 2016.

- Demanda de obras de grande porte e necessidade de

velocidade

ESTÁDIO NACIONAL DE PEQUIM

Page 3: Aula 3 - Perspectivas

PERSPECTIVAS

- Questões de adequação ambiental

- Centro de Coprodutos do aço (CCA Brasil) – estudar

experiências mundiais

Redução e reuso dos resíduos de aciaria.

Escória de alto forno

Page 4: Aula 3 - Perspectivas

PERSPECTIVAS - TECNOLOGIA

CAPITAL GATE TOWER – Emirados Árabes

- Inclinação 5 vezes maior que a Torre de Pizza

- 35 pavimentos

- Exoesqueleto de aço (diagrid)

- Dispensa pilares e vigas internas

PERSPECTIVAS - TECNOLOGIA

Page 5: Aula 3 - Perspectivas

Diagrid

CCTV

Headquartes

Beijing – China

44 pav. – 234m

Conclusão : 2011

PERSPECTIVAS - TECNOLOGIA

Page 6: Aula 3 - Perspectivas

Diagrid

St. Mary Axe

Londres

40 pav. – 181m

Conclusão: 2004

PERSPECTIVAS - TECNOLOGIA

Page 7: Aula 3 - Perspectivas

PERSPECTIVAS

STEEL FRAMING

- Sistema auto-portante de construção a

seco

- União de componentes industrializados

- Adequação ambiental

Page 8: Aula 3 - Perspectivas

PERSPECTIVAS

ESTRUTURAS TUBULARES

- Seções menores (aumento da espessura)

- Apelo estético

- Desempenho aos esforços, especialmente torção

Limitações: normas / ligações.

EMBRAPA Fortaleza

Page 9: Aula 3 - Perspectivas

ESTRUTURAS TUBULARES

Estação de metrô (RJ): vãos de até 90m e obra em local de tráfego intenso

Page 10: Aula 3 - Perspectivas

Ligações para perfis

tubulares

Page 11: Aula 3 - Perspectivas

Aeroporto Barajas em Madrid – EspanhaFlexibilidade

Luminosidade

Orientação visual

Apelo ambiental

Page 12: Aula 3 - Perspectivas

O QUE É UM BOM PROJETO ESTRUTURAL?

PRINCÍPIOS GERAIS DO PROJETO ESTRUTURAL

1. SEGURANÇA: sempre fundamental.

2. CUSTO: comparativos devem ser criteriosos.

3. PESO DA ESTRUTURA: repercussão nas fundações.

4. TEMPO DE EXECUÇÃO: adequado à capacidade de

desembolso.

5. FACILIDADE DE EXECUÇÃO: acessos, trânsito,

equipamentos disponíveis.

6. FABRICAÇÃO: disponibilidade e custo dos materiais.

7. FORNECEDORES: diversidade e proximidade.

Page 13: Aula 3 - Perspectivas

VANTAGENS DO AÇO

1. ALTA RESISTÊNCIA em relação aos outros materiais

para os diversos estados de tensão. Suportam os

esforços com menores seções. Redução de peso

estrutural.

2.MATERIAL HOMOGÊNEO de produção industrial

controlada.

3. FABRICAÇÃO INDUSTRIALIZADA fora do canteiro de

obras, benefícios de prazo e qualidade.

4.MONTAGEM / DESMONTAGEM possibilidade de

substituir componentes, reforçar...

Page 14: Aula 3 - Perspectivas

VANTAGENS DO AÇO

5. REDUÇÃO DE PRAZO em canteiro de obras,

abandono do caráter artesanal.

6. BENEFÍCIOS INDIRETOS: alívio das fundações,

espessura de revestimentos.

7. ADEQUAÇÃO AMBIENTAL

Page 15: Aula 3 - Perspectivas

RESTRIÇÕES AO USO DO AÇO

1. CUSTO (???)

Deve ser avaliado para a obra de forma global e não somente

a estrutura.

2. AÇÃO DO FOGO

Diversas soluções disponíveis.

3. CORROSÃO

Não é um problema relacionado apenas às estruturas em

aço.

4. FORNECEDORES / FABRICANTES

Análise que deve ser feita para qualquer solução estrutural.

5. EQUIPAMENTOS

Análise que deve ser feita para qualquer solução estrutural.

6. INTERFACE AÇO-CONCRETO

Assunto bastante estudado. Alternativas disponíveis.

Page 16: Aula 3 - Perspectivas

QUANDO CONSTRUIR EM AÇO?

Esta pergunta é frequentemente repetida.

A resposta deve ser baseada nas necessidades da

obra.

QUE TIPO DE ESTRUTURA É MAIS ADEQUADO

PARA ESTA OBRA?

O sistema estrutural deve ser configurado para as

características da obra.

NÃO TOMAR DECISÕES COM BASE EM PARADIGMAS

Page 17: Aula 3 - Perspectivas

FATORES QUE INFLUENCIAM O CUSTO DA

OBRA EM AÇO

1. SELEÇÃO DO SISTEMA ESTRUTURAL

Estruturas planas ou espaciais, contraventadas, pórticos,

grelhas...

2. TIPO DE AÇO

Aços de alta resistência podem ser mais caros, mas resultar

em seções mais esbeltas. Avaliar limites de deformação.

3. ELEMENTOS ESTRUTURAIS INDIVIDUAIS

Tipo de perfil estrutural: Seções, laminados, formados a frio,

tubulares.

Vigas de alma cheia, treliça, viga mista, pilar misto...

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4. MODULAÇÃO E VÃOS LIVRES

Comprimentos padrão dos perfis – 6 ou 12 m ( ou múltiplos)

5. PROJETO DAS LIGAÇÕES

Rígidas, flexíveis, cantoneiras, chapas de ligação...

6. FABRICAÇÃO

Processos manuais, automatizados, furação, calandragem..

7. SISTEMA DE PROTEÇÃO À CORROSÃO

Tipos de proteção, detalhamento da estrutura, acessibilidade

para manutenção.

FATORES QUE INFLUENCIAM O CUSTO DA

OBRA EM AÇO

Page 19: Aula 3 - Perspectivas

8. SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA FOGO

Alternativa adotada e tempo de proteção.

9. SISTEMA DE MONTAGEM

Sequência, equipamentos necessários, condições

provisórias...

10. TRANSPORTE

Peças de tamanho convencional, distâncias, equipamentos.

FATORES QUE INFLUENCIAM O CUSTO DA

OBRA EM AÇO

Page 20: Aula 3 - Perspectivas

BIBLIOGRAFIA

CAPÍTULO 1 – LIVRO EDIFÍCIOS INDUSTRIAIS EM AÇO

Ildony Bellei. Ed. Zigurate. Editora Pini. 1998

CAPÍTULOS 1, 2 e 3 – MANUAL CBCA DE VIABILIDADE ECONÔMICA

Fernando O. Pinho

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