74
Universidade do Vale do Rio dos Sinos Curso de Graduação em Engenharia de Alimentos Disciplina: 098085 - Química Geral Professor Dr. Mário Luiz Conte da Frota Júnior Estrutura Atômica e Configuração Eletrônica

Aula 4

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Aula 4

Universidade do Vale do Rio dos Sinos

Curso de Graduação em Engenharia de Alimentos

Disciplina: 098085 - Química Geral

Professor Dr. Mário Luiz Conte da Frota Júnior

Estrutura Atômica e

Configuração Eletrônica

Page 2: Aula 4

REVISÃO DE CONCEITOS

Estrutura Atômica e

Configuração eletrônica

Page 3: Aula 4

Revisão e Exercícios

Page 4: Aula 4

Elemento químico: conjunto de átomos que possuem o mesmo

número atômico (Z).

NÚMERO ATÔMICO (Z): os diferentes tipos de átomos (elementos químicos)

são identificados pela quantidade de prótons (P) que possuem. Esta quantidade

de prótons recebe o nome de número atômico e é representado pela letra Z:

Z = P

Revisão e Exercícios

Page 5: Aula 4

Os elementos químicos são representados por símbolos*, que podem ser

constituído por uma ou duas letras:

- quando o símbolo do elemento é constituído por uma única letra, esta

deve ser maiúscula;

- se for constituída por duas letras, a primeira é maiúscula e a segunda

minúscula.

*Nota: alguns símbolos são tirados do nome do elemento em latim.

Revisão e Exercícios

Page 6: Aula 4

Revisão e Exercícios

Page 7: Aula 4

Z = P

P = e

A = Z + N

A = 17 + 18

A = 35

Revisão e Exercícios

Page 8: Aula 4

Íons (átomos que perdem ou ganham elétrons):

Cátions = íon positivo; perde elétrons

Ânion = íon negativo; ganha elétrons

Revisão e Exercícios

Page 9: Aula 4

Revisão e Exercícios

Page 10: Aula 4

Perdeu um elétron:

P = 19

e = 18

Perdeu dois elétrons:

P = 20

e = 18

São espécies isoeletrônicas: mesmo número de elétrons!

Revisão e Exercícios

Page 11: Aula 4

Átomos ?: são aqueles que apresentam o mesmo número de prótons (mesmo

número atômico, Z) e diferente número de nêutrons e de massa. Obrigatoriamente,

pertencem ao mesmo elemento químico:

Revisão e Exercícios

Page 12: Aula 4

Átomos isótopos: são aqueles que apresentam o mesmo número de prótons

(mesmo número atômico, Z) e diferente número de nêutrons e de massa.

Obrigatoriamente, pertencem ao mesmo elemento químico.

Revisão e Exercícios

Page 13: Aula 4

Átomos ?: são aqueles que apresentam o mesmo número de nêutrons e diferente

número de prótons e de massa. Obrigatoriamente, não podem pertencer ao mesmo

elemento químico.

Revisão e Exercícios

Page 14: Aula 4

Átomos isótonos: são aqueles que apresentam o mesmo número de nêutrons e

diferente número de prótons e de massa. Obrigatoriamente, não podem pertencer

ao mesmo elemento químico.

Revisão e Exercícios

Page 15: Aula 4

Átomos ?: são aqueles que apresentam o mesmo número de prótons (mesmo

número atômico, Z) e diferente número de nêutrons e de massa. Obrigatoriamente,

pertencem ao mesmo elemento químico.

Revisão e Exercícios

Page 16: Aula 4

Átomos isóbaros: são átomos que apresentam diferentes números atômicos (Z) e

mesmo número de massa. Obrigatoriamente, não podem pertencer ao mesmo

elemento químico.

Revisão e Exercícios

Page 17: Aula 4

Revisão e Exercícios

Page 18: Aula 4

Revisão e Exercícios

Page 19: Aula 4

Revisão e Exercícios

MODELO DE RUTHERFORD (1911): modelo “planetário”

- demonstrou que os elétrons estariam “girando” em torno do núcleo;

- também descobriu a existência dos prótons, as partículas com

carga positiva que se encontram no núcleo;

Page 20: Aula 4

Revisão e Exercícios

O átomo de Rutherford tem algumas falhas:

- se o núcleo atômico é formado por partículas positivas, por que essas

partículas não se repelem e o núcleo não desmorona?

- se as partículas são de cargas opostas, por que elas não se atraem? Os

elétrons iriam perder energia gradualmente percorrendo uma espiral em

direção ao núcleo, e à medida que isso acontecesse, emitiriam energia na

forma de luz. Mas como os elétrons ficam em movimento ao redor do

núcleo sem que os átomos entrem em colapso?

Page 21: Aula 4

Revisão e Exercícios

MODELO DE BOHR (1913): ou modelo de Rutherford-Bohr

- para explicar os erros do modelo anterior, Bohr sugeriu que o átomo

possui energia quantizada;

- o modelo de Bohr representa os níveis de energia. Cada elétron

possui a sua energia (cada elétron possui a sua própria órbita e com

quantidades de energia já determinadas);

Page 22: Aula 4

Revisão e Exercícios

MODELO DE SCHRODINGER (Princípio da incerteza):

- a idéia de órbita eletrônica acabou por ficar desconexa, sendo substituída

pelo conceito de probabilidade de se encontrar num instante qualquer um

dado elétron numa determinada região do espaço;

- Schrodinger, em 1926, calculou a região mais provável onde o elétron

possa estar. Para essa região deu o nome de ORBITAL;

Orbital - região do espaço que está ao redor do núcleo, onde há máxima

probabilidade de se encontrar um elétron.

Page 23: Aula 4

Revisão e Exercícios

MODELO DE SCHRODINGER (Princípio da incerteza):

- a idéia de órbita eletrônica acabou por ficar desconexa, sendo substituída

pelo conceito de probabilidade de se encontrar num instante qualquer um

dado elétron numa determinada região do espaço;

- Schrodinger, em 1926, calculou a região mais provável onde o elétron

possa estar. Para essa região deu o nome de ORBITAL;

Orbital - região do espaço que está ao redor do núcleo, onde há máxima

probabilidade de se encontrar um elétron.

Page 24: Aula 4

Mais tarde, constatou-se que as órbitas eletrônicas de todos os átomos

conhecidos se agrupam em sete camadas eletrônicas:

- K - L - M - N - O - P - Q

Em cada camada, os elétrons possuem urna quantidade fixa de energia:

- por esse motivo, as camadas são também denominadas estados

estacionários ou NÍVEIS DE ENERGIA. Além disso, cada camada

comporta um número máximo de elétrons;

Revisão e Exercícios

Page 25: Aula 4

CAMADAS ELETRÔNICAS OU NÍVEIS DE ENERGIA:

- do núcleo para fora estas camadas são representadas pelas letras K, L,

M, N, O, P e Q;

- em cada camada poderemos encontrar um número máximo de elétrons,

que são:

Revisão e Exercícios

* ALGUNS AUTORES ADMITEM 2

*

Page 26: Aula 4

Os elétrons de um átomo são colocados, inicialmente, nas camadas mais

próximas ao núcleo. Exemplos:

- o átomo de sódio possui 11 elétrons, logo são distribuídos assim:

K = 2; L = 8; M = 1

- o átomo de bromo possui 35 elétrons, assim distribuídos:

K = 2; L = 8; M = 18; N = 7

Revisão e Exercícios

Page 27: Aula 4

A última camada de um átomo não pode ter mais de 8 elétrons. Quando isto

ocorrer, devemos colocar na mesma camada, 8 ou 18 elétrons (aquele que for

imediatamente inferior ao valor cancelado), e o restante na camada seguinte:

- O átomo de cálcio tem 20 elétrons, inicialmente, assim distribuídos:

K = 2; L = 8; M = 10

- como na última camada temos 10 elétrons, devemos colocar 8 elétrons e

2 elétrons irão para a camada N:

K = 2 ; L = 8 ; M = 8 ; N = 2

Revisão e Exercícios

Page 28: Aula 4

53I120

K = 2; L = 8; M = 18; N = 18; O = 7

I120

53

Revisão e Exercícios

Page 29: Aula 4

Revisão e Exercícios

53I120

K = 2; L = 8; M = 18; N = 18; O = 7

I120

53

Z = P

P = e

Page 30: Aula 4

53I120

K = 2; L = 8; M = 18; N = 18; O = 7

N = 25

I120

53

Revisão e Exercícios

Page 31: Aula 4

Revisão e Exercícios

Page 32: Aula 4

Z = P

P = e

A = Z + N

31 = Z + 16

Z = 31 - 16 = 15

K = 2; L = 8; M = 5

Revisão e Exercícios

Page 33: Aula 4

Pesquisando o átomo, chegou-se à conclusão de que os elétrons de um mesmo

nível não estão igualmente distanciados do núcleo:

- as trajetórias, além de circulares, como propunha Bohr, também podem

ser elípticas;

Esses subgrupos de elétrons estão em regiões chamadas de subníveis e podem

ser de até 4 tipos:

- subnível “s” que contém até 2 elétrons;

- subnível “p” que contém até 6 elétrons;

- subnível “d” que contém até 10 elétrons;

- subnível “f” que contém até 14 elétrons;

Revisão e Exercícios

Page 34: Aula 4

Os subníveis em cada nível são:

Estudos sobre as energias dos subníveis mostraram que:

s p d f

Revisão e Exercícios

Page 35: Aula 4

Os elétrons de um mesmo subnível possuem a mesma energia:

- os elétrons de um átomo se distribuem em ordem crescente de energia

dos subníveis;

O cientista Linus Pauling criou uma representação gráfica para mostrar a ordem

crescente de energia dos subníveis:

- esta representação ficou conhecida como DIAGRAMA DE LINUS

PAULING;

Revisão e Exercícios

Page 36: Aula 4

Cada subnível possui um conteúdo energético, cuja ordem crescente é dada, na

prática, pelo diagrama de Linus Pauling:

Revisão e Exercícios

Page 37: Aula 4

Revisão e Exercícios

Os elétrons de um átomo são localizados, inicialmente, nos subníveis de

menores energias:

Ex.: cálcio possui número atômico 20, logo sua

distribuição eletrônica nos subníveis será:

1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2

Ex.: cobalto tem número atômico 27, sua

distribuição eletrônica nos subníveis será:

1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d7

Page 38: Aula 4

Revisão e Exercícios

1s

2s 2p

3s 3p 3d

4s 4p 4d 4f

5s 5p 5d 5f

6s 6p 6d

7s 7p

s p d f2 6 10 14

O átomo de Ferro possui número

atômico 26, logo a sua distribuição

eletrônica nos subníveis será:

1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6

ordem crescente de energia

1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d6 4s2

ordem geométrica ou distância

3d6: subnível de maior energia

4s2: subnível mais externo

K = 2; L = 8; M = 14; N = 2

distribuição nos níveis

K

L

M

N

O

P

Q

Page 39: Aula 4

Revisão e Exercícios

1s

2s 2p

3s 3p 3d

4s 4p 4d 4f

5s 5p 5d 5f

6s 6p 6d

7s 7p

Page 40: Aula 4

Revisão e Exercícios

1s

2s 2p

3s 3p 3d

4s 4p 4d 4f

5s 5p 5d 5f

6s 6p 6d

7s 7p

Page 41: Aula 4

Revisão e Exercícios

Page 42: Aula 4

Revisão e Exercícios

A B

isóbaros

N = 15

K = 2; L = 8; M = 4

Z = 14 (Z = P = e)

A = Z + N

A = 14 + 15

A = 29

N = 14

A = 29

Z = A - N

Z = 29 - 14

Z = 15

K = 2; L = 8; M = 5

Page 43: Aula 4

Revisão e Exercícios

Para os cátions, devemos distribuir os elétrons como se eles fossem neutros e,

em seguida, da última camada, retirar os elétrons perdidos:

Fe2+ (Z = 26)

Configuração normal: 1s2, 2s2, 2p6, 3s2, 3p6, 4s2, 3d6.

Retirando 2 elétrons do último nível (nível 4)

Configuração do cátion: (1s2, 2s2, 2p6, 3s2, 3p6, 3d6) 2+

Page 44: Aula 4

Revisão e Exercícios

Para os ânions, devemos adicionar os elétrons ganhos aos já existentes no

átomo e em seguida distribuir o total:

S2- (Z = 16): 16 + 2 = 18 elétrons;

Configuração do ânion: (1s2, 2s2, 2p6, 3s2, 3p6)2-

Page 45: Aula 4

Revisão e Exercícios

Erwin Schordinger calculou a região onde haveria maior probabilidade de

encontrar um elétron: orbital. Nos subníveis teremos os seguintes números de

orbitais:

Page 46: Aula 4

Revisão e Exercícios

Cada orbital comporta, no máximo, 2 elétrons, que serão distribuídos nestes

orbitais seguindo a regra de Hund:

- coloca-se um elétron em cada orbital, da esquerda para a direita, e

quando todos os orbitais tiverem recebido o primeiro elétron, é que

colocamos o segundo elétron, com sentido oposto.

- didaticamente, representamos os orbitais por quadrados:

Page 47: Aula 4

Revisão e Exercícios

Exemplo:

- distribuir nos orbitais os elétrons do subnível “3p5”:

Page 48: Aula 4

Revisão e Exercícios

Exemplo:

- distribuir nos orbitais os elétrons do subnível “3p5”:

- o subnível possui três orbitais:

Page 49: Aula 4

REVISÃO DA AULA PRÁTICA 01

Page 50: Aula 4

Revisão da prática 01

Sempre que a matéria sofre uma transformação qualquer, dizemos que ela

sofreu um fenômeno, que pode ser físico ou químico:

FENÔMENO FÍSICO

Se o fenômeno não modifica a composição da matéria, dizemos que ocorre um

fenômeno físico. No fenômeno físico, a composição da matéria é preservada, ou

seja, permanece a mesma antes e depois da ocorrência do fenômeno:

- um papel que é rasgado quando submetido a uma força;

- um ímã que atrai a limalha de ferro devido á força magnética;

Page 51: Aula 4

Revisão da prática 01

FENÔMENO FÍSICO

...

- o gelo que derrete se transformando em água liquida ao absorver calor

do meio;

- um bloco de cobre que é transformado em tubos, chapas e fios;

Em geral, os fenômenos físicos são reversíveis. Mas nem sempre é assim.

Quando rasgamos um papel, os pedaços picados continuam sendo de papel,

portando temos um fenômeno físico, porém, não podemos obter novamente o papel

intacto apenas juntando os pedaços picados (em certos aspectos, os fenômenos

físicos podem ser irreversíveis);

Page 52: Aula 4

Revisão da prática 01

FENÔMENO QUÍMICO

Se o fenômeno modifica a composição da matéria, ou seja, a matéria se

transforma de modo a alterar completamente sua composição deixando de ser o

que era para ser algo diferente, dizemos que ocorreu um fenômeno químico:

- no fenômeno químico, a composição da matéria é alterada, sua

composição antes de ocorrer o fenômeno é totalmente diferente da que

resulta no final;

Page 53: Aula 4

Revisão da prática 01

FENÔMENO QUÍMICO

Exemplos:

- um papel que é queimado;

- uma palhinha de aço que enferruja;

- o vinho que é transformado em vinagre;

- o leite que é transformado em coalhada pela a ação dos

microorganismos Lactobacillus bulgaricus e Streptococcus themophilus;

Page 54: Aula 4

Revisão da prática 01

Todo fenômeno químico ocorre acompanhado de uma variação de energia, ou

melhor, a transformação na composição da matéria implica necessariamente uma

liberação ou absorção de energia:

- fenômenos químicos que ocorrem com liberação de energia são

denominados exotérmicos. A matéria que resulta de uma transformação

exotérmica em geral é mais estável que aquela que lhe deu origem;

FENÔMENO QUÍMICO EXOTÉRMICO

A definição se refere ao saldo de energia da matéria transformada em relação ao

meio ambiente após o fenômeno químico ter sido concluído, já que todos os

fenômenos químicos necessitam de um fornecimento externo de energia (que pode

variar de muito grande a muito pequeno) para serem desencadeados;

Page 55: Aula 4

Revisão da prática 01

FENÔMENO QUÍMICO ENDOTÉRMICO

Há casos em que os fenômenos químicos ocorrem com absorção de energia.

Fenômenos químicos que ocorrem com absorção de energia são denominados

endotérmicos:

- a matéria que resulta de uma transformação endotérmica é em geral

mais instável que aquela que lhe deu origem.

Para desencadear um fenômeno químico endotérmico, também é necessário que

haja fornecimento externo de energia. A diferença, nesse caso, é que o saldo de

energia para o meio ambiente é negativo, isto é, a energia liberada no final é menor

que a energia absorvida no inicio (a transformação da matéria absorve energia do

meio ambiente);

Page 56: Aula 4

Revisão da prática 01

Page 57: Aula 4

TABELA PERIÓDICA

Page 58: Aula 4

TABELA PERIÓDICA

A Tabela Periódica é um valioso instrumento no estudo da Química. O estudo dos

elementos químicos desenvolveu-se de tal forma que se tornou necessário

classificá-los de acordo com suas propriedades:

- em 2008, havia 118 elementos conhecidos. A maior parte deles

descobertos entre 1735 e 1843;

Page 59: Aula 4

TABELA PERIÓDICA

A tabela periódica dos elementos químicos é a disposição sistemática dos

elementos, na forma de uma tabela, em função de suas propriedades;

São muito úteis para se preverem as características e tendências dos átomos:

- permite, por exemplo, prever o comportamento de átomos e das

moléculas deles formadas, ou entender porque certos átomos são

extremamente reativos enquanto outros são praticamente inertes;

- permite prever propriedades como eletronegatividade, raio iônico,

energia de ionização (próxima aula);

Page 60: Aula 4

TABELA PERIÓDICA

A primeira tentativa foi de Mendeleyev e Meyer (1869): ordenaram os elementos

em ordem crescente de massa atômica:

- listando os elementos de uma linha ou coluna em ordem de peso atômico

e iniciando uma nova linha ou coluna quando as características dos

elementos começavam a se repetir;

- contudo, faltaram alguns elementos neste esquema;

Page 61: Aula 4

TABELA PERIÓDICA

1913: Moseley estabeleceu o conceito de Número Atômico - surge a nova lei

periódica:

- “...as propriedades dos elementos são uma função periódica de seus

números atômicos...”

Ordenando os elementos químicos em ordem crescente de números atômicos,

observa-se a repetição periódica das propriedades físicas e químicas;

Page 62: Aula 4

TABELA PERIÓDICA

A Tabela usada atualmente é composta de 7 filas horizontais ou 7 Períodos:

- os elementos nos períodos estão posicionados em ordem crescente de Z

(nº atômico);

As filas verticais de elementos são chamadas de Grupos ou Famílias:

- elementos da mesma família possuem as mesmas propriedades físicas e

químicas (possuem a mesma configuração eletrônica na camada de

valência*);

*Nota: a camada de valência é a última camada do átomo ou o último nível de uma distribuição electrónica;

Page 63: Aula 4

TABELA PERIÓDICA

1

H1

1,01Hidrogênio

2

3 4 5 6 7 8 9 10

11 12 13 14 15 16 17 18

20 24 2519 21 22 23 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36

545352

86

51

85

37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50

55 56

87 88

72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84

104 105 106 107 108 109 110 112111

57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71

89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103

SÉRIE DOS LANTANÍDEOS

SÉRIE DOS ACTINÍDEOS

1

2

3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

13 14 15 16 17

181A

2A 3A 4A 5A 6A 7A

0

1B 2B4B 5B 6B 7B 8B8B 8B3B

CLASSIFICAÇÃO PERIÓDICA DOS ELEMENTOS QUÍMICOS

21

Li6,94Lítio

22

Be9,01Berílio

282Mg

24,30Magnésio

281Na

22,99Sódio

2882

Ca40,07Cálcio

2881

K39,09Potássio

2892

Sc44,95Escândio

28102

Ti47,86Titânio

2818102

Zr91,22Zircôno

281892

Y88,90Ítrio

281882

Sr87,62Estrôncio

281881

Rb1,01Rubídio

281832102

Hf178,49Háfnio

28181882

Ba137,33Bário

28181881

Cs132,91Césio

2818321881

Fr223,02Frâncio

2818321882

Ra226,03Rádio

Rf261

Rutherfódio

57 a71

89 a103

28112

V50,94Vanádio

28131

Cr51,99Crômio

28132

Mn54,93Manganês

2818121

Nb92,90Nióbio

2818131

Mo95,94Molibdênio

28142

Fe55,84Ferro

2818141

Tc98,90Tecnécio

2818151

Ru101,07Rutênio

28152

Co58,93Cobalto

2818161

Rh102,91Ródio

281832112

Ta180,95Tântalo

281832122

W183,85Tungstênio

281832132

Re186,21Rênio

281832142

Os190,23Ósmio

28183217

Ir192,22Irídio

Db262Dúbnio

SgSeabórgio

BhBóhrio

HsHássio

MtMeitnério

28162

Ni58,69Níquel

281818

Pd106,42Paládio

281832171

Pt195,08Platina

UunUnunílio

28181

Cu63,54Cobre

2818181

Ag107,87Prata

281832181

Au196,97Ouro

UuuUnunúnio

28182

Zn65,39Zinco

2818182

Cd112,41Cádmio

281832182

Hg200,59Mercúrio

UubUnúmbio

28183

Ga69,72Gálio

2818183

In114,82Indio

281832183

Tl204,38Tálio

28184

Ge72,61Germânio

2818184

Sn118,71Estanho

281832184

Pb207,2Chumbo

281832185

Bi208,98Bismuto

2818185

Sb121,76Antimônio

28185

As74,92Arsênio

28186

Se78,96Selênio

2818186

Te127,60Telúrio

281832186

Po209,98Polônio

281832187

At209,99Astato

281832188

Rn222,02Radônio

2818187

I126,90Iodo

2818188

Xe131,29Titânio

28187

Br79,90Bromo

28188

Kr83,80Criptônio

283Al

26,98Alumínio

284Si

28,08Silício

285P

30,97Fósforo

286S

32,06Enxofre

287Cl

35,45Cloro

288Ar

39,94Argônio

23

B10,81Boro

24

C12,01Carbono

25

N14,00Nitrogênio

26

O15,99Oxigênio

27

F18,99Flúor

28

Ne20,18Neônio

2

4,00Hélio

Ho164,92Hólmio

Dy162,50Disprósio

Er167,26Érbio

Tm168,93Túlio

Yb173,04Itérbio

Lu174,97Lutécio

Lr262,11

Laurêncio

No259,10Nobélio

Md258,10

Mendelévio

Fm257,10Férmio

Es252,08Einstênio

CfCalifórnio

Tb158,93Térbio

Bk249,08Berquélio

Gd157,25Gadolínio

Cm244,06Cúrio

Eu151,96Európio

Am241,06Amerício

Sm150,36Samário

Pu239,05Plutônio

Pm146,92Promécio

Np237,05Netúnio

Nd144,24Neodímio

Pa231,04

Protactínio

U238,03Urânio

Pr140,91

Praseodímio

Ce140,12Cério

Th232,04Tório

2818321892

Ac227,03Actínio

28181892

La138,91Lantânio

28182082

28182182

28182282

28182382

28182482

28182582

28182592

28182782

28182882

28182982

28183082

28183182

28183282

28183292

28183218102

2818322092

2818322192

2818322292

2818322392

2818322492

2818322592

2818322692

2818322792

2818322892

2818322992

252,08

2818323092

2818323282

2818323292

Nº atômico KLMNOPQ

SÍMBOLO

Massa atômica

Nome

Prof. Agamenon Robertowww.auladequimica.cjb.net

ELEMENTOS DE TRANSIÇÃO

PERÍODOS

Page 64: Aula 4

TABELA PERIÓDICA

Série dos lantanídeos

Série dos actinídeos

Page 65: Aula 4

TABELA PERIÓDICA

Para facilitar a classificação, os grupos (ou famílias) foram divididos em

subgrupos chamados A (elementos regulares ou representativos) e B (elementos de

transição):

Page 66: Aula 4

TABELA PERIÓDICA

Elementos Naturais e Artificiais

- naturais são aqueles que se encontram no mundo físico;

- os elementos artificiais são aqueles que não existem na natureza,

produzidos em laboratórios de pesquisa nuclear (Ex.: Tecnécio (Tc) e

Promécio (Pm) são artificiais);

2) Metais, Não- Metais, Semi-metais e Gases Nobres

Page 67: Aula 4

TABELA PERIÓDICA

Metais: constituem cerca de 80% dos elementos da Tabela;

- sólidos em condições ambientes, exceto Gálio (Ga) e Mercúrio (Hg) que

são líquidos;

- alta condutividade térmica; alta condutividade elétrica, são dúcteis

(propriedades de serem transformados em fios);

- são maleáveis (propriedade de serem transformados em lâminas);

- quando sólidos: propriedade de refletir a luz.

- perdem elétrons facilmente dando origem a íons positivos (cátions).

Page 68: Aula 4

TABELA PERIÓDICA

Não-Metais: constituem cerca de 11% dos elementos da Tabela;

- são os mais abundantes na natureza;

- propriedades opostas a dos metais;

- maus condutores de calor e de eletricidade;

- opacos, não tem brilho, não são dúcteis, nem maleáveis;

- tendência a ganhar elétrons transformando-se em íons negativos

(ânions).

Page 69: Aula 4

TABELA PERIÓDICA

Semi-Metais: cerca de 7% dos elementos da Tabela;

- sólidos em condições ambientes;

- apresentam propriedades intermediárias entre a dos metais e a dos não-

metais.

Page 70: Aula 4

TABELA PERIÓDICA

Gases Nobres: cerca de 6% dos elementos da Tabela;

- são elementos inertes quimicamente (embora hoje já se consegue

sintetizar vários compostos de gases nobres - com baixa estabilidade);

- encontrados na natureza na forma de substâncias simples de moléculas

monoatômicas. Ex. : He, Ne, Ar, Kr, Xe, Rn (são todos gases);

Page 71: Aula 4

TABELA PERIÓDICA

O número de ordem do período de um elemento é igual ao número de níveis

eletrônicos que o elemento possui:

9F : 1s2 2s2 sp5 (K = 2; L = 7); 2 níveis de energia (2º período da Tabela);

26Fe : 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6 (K = 2; L = 8; M = 14; N = 2)

4 níveis de energia (localiza-se no 4º período da Tabela);

Page 72: Aula 4

TABELA PERIÓDICA

Para os elementos representativos (ou regulares), a sua família é identificada

pelo total de elétrons na camada de valência (última camada):

20Ca : 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 (Família 2A)

33As : 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p3 (Família 5A)

Page 73: Aula 4

TABELA PERIÓDICA

As famílias dos elementos representativos possuem nomes especiais:

famílias nome especial elementos da família

1 ou 1A metais alcalinos Li, Na, K, Rb, Cs, Fr

2 ou 2A metais alcalinos terrosos Be, Mg, Ca, Sr, Ba, Ra

13 ou 3A família do boro B, Al, Ga, In, Tl

14 ou 4A família do carbono C, Si, Ge, Sn, Pb

15 ou 5A família do nitrogênio N, P, As, Sb, Bi

16 ou 6A calcogênio O,S,Se,Te,Po

17 ou 7A halogênio F, Cl, Br, I, At

18 ou 8A gases nobres He, Ne, Ar, Kr, Xe, Rn

Page 74: Aula 4

ATKINS P. Princípios de Química. Porto Alegre: Bookman, 2001.

BRADY, J. E. Química geral. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2001. v. 1 e v. 2.

BROWN, T. L.; LEMAY, H.E.; BURSTEN, B. E. Química a ciência central. São Paulo: Pearson Prentice Hall, São Paulo,

2005.

EBBING, D. D.; MACEDO, H. Química geral. Rio de Janeiro: LTC, 1998. v. 1 e v. 2.

KOTZ, J.C.; TREICHEL Jr, P.M. Química geral e reações químicas. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.

MASTERTON, W. L.; SLOWINSKI, E. J.; STANITSKI, C. L. Princípios de química. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1990.

RUSSEL, J. B. Química geral. São Paulo: Makron Books, 1994. v. 1 e v. 2.

Links:

Tabelas Periódicas Interativas:

http://educacao.uol.com.br/quimica/ult1707u9.jhtm

http://teixeiras.no.sapo.pt/tabelaperiodica.htm

http://www.periodicvideos.com/

http://www.tabela.oxigenio.com/

Bibliogarfia e Material para Consulta