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OBRAS DE TERRA MUROS DE ARRIMO OU DE CONTENÇÃO MUROS DE ARRIMO OU DE CONTENÇÃO CURSO: Engenharia Civil SÉRIE: 10º Semestre DISCIPLINA: Obras de Terra CARGA HORÁRIA SEMANAL: 02 aulas-hora CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 40 aulas-hora

Aula 4-Muros de Arrimo

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Muro de arrimo são estruturas usadas paraprevenir que o solo assuma sua inclinaçãonatural.

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  • OBRAS DE TERRA

    MUROS DE ARRIMO OU DE CONTENOMUROS DE ARRIMO OU DE CONTENO

    CURSO: Engenharia Civil

    SRIE: 10 Semestre

    DISCIPLINA: Obras de Terra

    CARGA HORRIA SEMANAL: 02 aulas-hora

    CARGA HORRIA SEMESTRAL: 40 aulas-hora

  • 1.DEFINIES

    MURO DE ARRIMO OU DE CONTENO

    Muro de arrimo so estruturas usadas para

    prevenir que o solo assuma sua inclinao

    natural.natural.

  • PROJETO DE MURO DE ARRIMO1. EtapaPr-dimensionamento.O projeto conduzido assumindo-se um pr-dimensionamento

    2. EtapaDefinio dos esforos atuantes.Definio dos esforos atuantes.(Clculo do empuxo de terra)

    3. EtapaVerificao das condies de estabilidadeTombamento .Escorregamento.Ruptura do terreno de fundao

  • PROJETO DE MURO DE ARRIMO

    1. Etapa

    Pr-dimensionamento. MURO DE GRAVIDADE

    CRISTA C < H/12 ( mnimo=30cm)

    LARGURA DA BASE B = 0,5 a 0,7 H

    ALTURA DA BASE D = H/8 A H/6

    C

    H

    MURO DE FLEXO

    CRISTA C = 20 cm

    LARGURA DA BASE B= 0,4 a 0,7 H

    ALTURA DA BASE D= H/12 a H/10

    B

    D

  • PROJETO DE MURO DE ARRIMO

    2. Etapa

    Definio dos esforos atuantes.

    Clculo do Peso do Muro ( material ex. concreto );

    Clculo do empuxos totais ( solo) ;

    Clculo dos Momentos .

    DETERMINAO DO EMPUXO DE TERRA

    AO PRODUZIDA PELO MACIO TERROSO SOBRE OBRAS EM CONTATO

    Mtodos mais utilizados:

    METODO DE RANKINE

    MTODO DE COULOMB

  • 2. Etapa

    Definio dos esforos atuantes.

    Solo- areia

  • 2. Etapa

    Definio dos esforos atuantes.

    1. Clculo dos peso do muro e momentos ( peso)

  • 2. Etapa

    Definio dos esforos atuantes.

    2. Clculo dos empuxos totais ( Rankine)

  • PROJETO DE MURO DE ARRIMO

    2. Etapa

    Definio dos esforos atuantes.

    Clculo dos empuxos totais ( ativo e passivo)

    Clculo dos pesos dos muros Clculo dos pesos dos muros

    Clculo dos momentos

    As teorias de Rankine e Coulomb satisfazem o equilbrio de esforos vertical e horizontal.

  • PROJETO DE MURO DE ARRIMO

    3. Etapa

    Verificao das condies de estabilidade

    Na verificao de um muro de arrimo, seja qual for a sua seo, devem ser investigadas as seguintes condies de estabilidade:

    tombamento; tombamento;

    deslizamento da base;

    capacidade de carga da fundao, e

    ruptura global.

  • ESTABILIDADE DOS MUROS DE ARRIMO

    Verificao de condies de estabilidade

  • PROJETO DE MURO DE ARRIMO

    2. Etapa

    Definio dos esforos atuantes.

    METODO DE RANKINE

    Mais utilizado porque:

    as solues so simples, especialmente quando o

    retroaterro horizontal.

  • PROJETO DE MURO DE ARRIMO

    2. Etapa

    Definio dos esforos atuantes

    Supe-se que se elimine uma parte do macio e se substitua por um plano imvel, indeformvel e sem atrito. por um plano imvel, indeformvel e sem atrito.

    Nessas condies o estado de tenses da outra parte do macio no ir variar e a presso vai crescer com o aumento da profundidade e valer:

    . h = K 0 . v = K0 . . z

    Essas presses so denominadas PRESSES DE REPOUSO e K0 o COEFICIENTE DE EMPUXO NO REPOUSO.

  • PROJETO DE MURO DE ARRIMO

    2. Etapa

    Definio dos esforos atuantes

  • PROJETO DE MURO DE ARRIMO

    2. EtapaDefinio dos esforos atuantes

    Frmula de Rankine

    = N + 2 c N h= v N + 2 c N

    Onde:

    h e v so Tenses Principais

    N = tg2(45 + /2)

    com

    o ngulo de atrito internoc a coeso do material

  • PROJETO DE MURO DE ARRIMO

    2. Etapa

    Definio dos esforos atuantes.

    METODO DE RANKINE

    Supe que:

    Empuxos laterais so limitados a paredes verticais; Empuxos laterais so limitados a paredes verticais;

    Empuxos laterais variam linearmente com a profundidade;

    A presso resultante encontrada a 1/3 da altura (acima da base da parede);

    A fora resultante do empuxo paralela a superfcie do terreno.

    A soluo de Rankine tende a fornecer valores mais elevados de empuxo ativo.

  • PROJETO DE MURO DE ARRIMO

    2. Etapa

    Definio dos esforos atuantes.

    METODO DE COULOMB

    Supe que:

    Empuxos laterais NO so limitados a paredes verticais; Empuxos laterais NO so limitados a paredes verticais;

    A fora resultante do empuxo NO necessariamente paralela superfcie do terreno devido ao ngulo de atrito solo-parede.

  • PROJETO DE MURO DE ARRIMO

    2. EtapaDefinio dos esforos atuantes

    Frmula de Rankine

    h= v N + 2 c N

    Onde:

    h e v so Tenses Principais

    N = tg2(45 + /2)

    com

    o ngulo de atrito internoc a coeso do material

  • PROJETO DE MURO DE ARRIMO

    2. Etapa

    Definio dos esforos atuantes

    Frmula de Rankine- SOLOS NO COESIVOS

    = N c ( coeso) = 0

    h= v N c ( coeso) = 0

    v = hKa = 1/N = tg

    2(45 - /2)

    h= Ka. h

    ( o ngulo de atrito interno)

  • PROJETO DE MURO DE ARRIMO

    2. Etapa

    Definio dos esforos atuantes

    Considerando uma massa semi-infinita de solo o clculo da presso vertical v em uma profundidade

    z dado por:

    vvvv = = = = . . . . z z z z ( peso especfico do solo x espessura da camada de solo( peso especfico do solo x espessura da camada de solo( peso especfico do solo x espessura da camada de solo( peso especfico do solo x espessura da camada de solo))))

    z dado por:

    vvvv = = = = . . . . z z z z ( peso especfico do solo x espessura da camada de solo( peso especfico do solo x espessura da camada de solo( peso especfico do solo x espessura da camada de solo( peso especfico do solo x espessura da camada de solo))))

    NT

    v z

    h h v

  • PROJETO DE MURO DE ARRIMO

    2. EtapaDefinio dos esforos atuantes

    Frmula de Rankine

    1= 3 N + 2 c N

    Onde:

    1 e 3 so Tenses Principais

    N = tg2(45 + /2)

    = ngulo de atrito internoc = coeso do material

  • PROJETO DE MURO DE ARRIMO

    2. Etapa

    Definio dos esforos atuantes.

    Empuxo ativo

    Empuxo passivo

    EMPUXO DE TERRA- AO PRODUZIDA PELO MACIO TERROSO SOBRE OBRAS EM CONTATO

  • 1. EtapaPr-dimensionamento- muro de gravidade H= 6,00m

  • 1. EtapaPr-dimensionamento- muro de flexo H= 5,00 m

  • Clculo dos esforos Rankine x Coulomb

    A soluo de Rankine tende a fornecer valores mais elevados de empuxo ativo.

    Entretanto mais utilizada porque:

    as solues so simples, especialmente quando o retroaterro horizontal.

    2. Etapa Definio dos esforos atuantes

    as solues so simples, especialmente quando o retroaterro horizontal.

    dificilmente se dispe dos valores dos parmetros de resistncia solo-muro .

    trito solo-muro pode ser expresso pela mudana na direo do empuxo total EA

    Para paramentos no verticais, o solo pode ser incorporado ao muro

  • Clculo dos esforos Rankine x Coulomb . A soluo de Rankine tende a fornecer valores mais elevados de empuxo ativo.

    Entretanto mais utilizada porque: as solues so simples, especialmente quando o retroaterro horizontal. dificilmente se dispe dos valores dos parmetros de resistncia solo-muro (). No caso ativo, o efeito do atrito solo-muro no valor do coeficiente de empuxo ativo Ka desprezvel. O efeito do

    coeficiente de atrito solo-muro pode ser expresso pela mudana na direo do empuxo total EA

    Para paramentos no verticais, o solo pode ser incorporado ao muro

    As grandes limitaes da teoria de Rankine so: O retroaterro deve ser plano

    2. Etapa Definio dos esforos atuantes

    O retroaterro deve ser plano A parede no deve interferir na cunha de ruptura No existe resistncia mobilizada no contato solo-muro

    Apesar de mais geral, a soluo de Coulomb tambm impe que:

    O retroaterro deve ser plano

    A face da parede deve ser plana

  • 1. Etapa pr dimensionamento

    2%2%

    H/14 a H/12

  • Clculo dos esforos Rankine x Coulomb

    As teorias de Rankine e Coulomb satisfazem o equilbrio de esforos vertical e horizontal.

    2. Etapa Definio dos esforos atuantes

  • ESTABILIDADE DOS MUROS DE ARRIMO

    Na verificao de um muro de arrimo, seja qual for a sua seo, devem ser investigadas as seguintes condies de estabilidade:

    tombamento; tombamento;

    deslizamento da base;

    capacidade de carga da fundao, e

    ruptura global, como indica a Figura.

  • 3. Etapa Verificao das condies de estabilidade.

    http://www.multiplus.com/MURO_DE_ARRIMO/Muro_de_Arrimo.asphttp://www.multiplus.com/MURO_DE_ARRIMO/Muro_de_Arrimo.asp

  • COMO DEVE SER ESCOLHIDO O MTODO CONSTRUTIVO?

    Deve-se ter em mente que em todos os mtodos o sistema de drenagem deve ser adequado ao tipo de solo to quanto o prprio mtodo em si.

    O espao fsico a ser utilizado deve ser analisado, assim como as condies de acesso do material e equipamentos.

    Muitos so viveis tecnicamente, mas pouco competitivos.

    Analisar preos e prazos faz-se extremamente necessrio tentando sempre conciliar a maior facilidade construtiva possvel.

  • CORTINA ATIRANTADA

    So contenes ancoradas ou acopladas a outras estruturas por meio de tirantes, o que d a estabilidade requerida ao macio.

    Muros delgados de concreto armado ancorados por tirantes protendidos. por tirantes protendidos.

    O paramento pode ser composto por placas isoladas para cada tirante, por placas englobando dois ou mais tirantes ou por cortina nica, incorporando todos os tirantes.

    Utilizado em estabilizaes de taludes de encostas e de corte

  • CORTINA ATIRANTADA

    Podem ser rgidas ou flexveis;

    Tirantes podem ser provisrios ou definitivos;

    Alto custo e demora de execuo;

    Mtodo mais seguro e com maior vida til. Mtodo mais seguro e com maior vida til.

  • CORTINA ATIRANTADA

  • PROJETO DE MURO DE ARRIMO

  • CORTINA ATIRANTADA

  • CORTINA ATIRANTADA

  • CORTINA ATIRANTADA

    Em certas circunstncias, o nico sistema de escoramento exeqvel como, por exemplo, em muitos casos de conteno de encostas.

    No ocupam espao entre os paramentos facilitando, desta forma, as escavaes e a execuo da estrutura definitiva.forma, as escavaes e a execuo da estrutura definitiva.

    Podem ser provisrios ou definitivos.

    No caso de serem utilizados como escoramento definitivo, requer tratamentos e protees especiais contra corroso.

  • CORTINA ATIRANTADA

    Como so instalados nos terrenos adjacentes s contenes, s podem ser utilizados, mesmo que de forma provisria, com autorizao dos proprietrios desses terrenos.

    Quando da elaborao de um projeto de um atirantamento, necessrio levar em considerao que eles podem interferir com as fundaes (rasas ou profundas) das edificaes vizinhas. necessrio levar em considerao que eles podem interferir com as fundaes (rasas ou profundas) das edificaes vizinhas.

    As perfuraes para instalao dos tirantes podem provocar recalques, as injees para fixao dos mesmos levantamentos do terreno e a protenso destes podem introduzir esforos horizontais nas fundaes das edificaes adjacentes.

    Devido s dificuldades e aos custos cada vez maiores das escavaes em lugares confinados, os tirantes tm sido adotados, quando possvel, como uma alternativa econmica de escoramento.

  • SOLO GRAMPEADO

    um processo passivo que atua somente quando a movimentao do macio de terra, que faz com que os grampos que no so protendidos passem a funcionar.

    O processo tem inicio com o corte do terreno e acerto da superfcie.

    Em seguida perfura-se a terra e inserem-se as barras de ferro Em seguida perfura-se a terra e inserem-se as barras de ferro centralizando-as no furo e fixando-as com uma nata de cimento injetada.

    A superfcie do macio recoberta com uma tela metlica e logo em seguida feito um revestimento com concreto projetado que da uma espessura final de parede que varia entre cinco at seis centmetros.

    As barras se distanciam de 80 centmetros a 1, 40 metros uma da outra.

  • SOLO GRAMPEADO

  • SOLO GRAMPEADO

    Esse processo deve ser empregado apenas em solos firmes para evitar que a terra escorra por entre os grampos.

    O segredo do sucesso do solo grampeado est na qualidade das investigaesgeotcnicas e no acompanhamento e avaliao de desempenho da obra.

    Isto , sondagens e ensaios de resistncia dos solos na fase de projeto e nosensaios de laboratrio e de campo na fase de obra. ensaios de laboratrio e de campo na fase de obra.

    Os espaamentos horizontais e verticais entre os grampos e as profundidades sodeterminados por procedimentos de clculos de dimensionamento quenecessitam das propriedades de resistncia dos solos e da aderncia do grampocom os solos.

    Assim, de fundamental importncia o conhecimento desses parmetrosgeotcnicos.

  • SOLO GRAMPEADO

    LEVANTAMENTO DE PARAMETROS GEOTCNICOS PARA PROJETO E ACOMPANHAMENTO DA OBRASFase de projeto:

    Investigaes geologicas e geotcnicas: Sondagens de reconhecimento de solos; Ensaios de resistncia de solos; Ensaios de aderencia- grampos com solo

    Fase de obra:

    Ensaios de campo e laboratrio para acompanhamento e avaliao de desempenho da obra.

    Os espaamentos horizontais e verticais entre os grampos e as profundidades so determinadospor procedimentos de clculos de dimensionamento que necessitam das propriedades de resistncia dos solos e da aderncia do grampo com os solos.

  • INFLUNCIA DA GUAGrande parte dos acidentes envolvendo muros de arrimo est relacionada ao acmulo de gua no macio. A existncia de uma linha fretica no macio altamente desfavorvel, aumentando substancialmente o empuxo total.

    O acmulo de gua, por deficincia de drenagem, pode O acmulo de gua, por deficincia de drenagem, pode duplicar o empuxo atuante.

    O efeito da gua pode ser direto, resultante do acmulo de gua junto ao tardoz interno do muro, ou indireto, produzindo uma reduo da resistncia ao cisalhamento do macio em decorrncia do acrscimo das presses intersticiais.

  • INFLUNCIA DA GUA

    A resistncia ao cisalhamento dos solos expressa pela equao:

  • INFLUNCIA DA GUA

    Devido aos inmeros efeitos que a gua pode exercer sobre um macio de solo ou de rocha, extremamente necessrio que se tomem os cuidados recomendados no que diz respeito drenagem adequada do terreno.

    Ela causa o aumento do peso especifico, aumento da poro-presso e por conseqncia a diminuio da presso efetiva, das foras de percolao, subpresso e outros.

    Sabido os efeitos extremamente necessrio evit-los atravs de drenagem adequada ao terreno.

  • INFLUNCIA DA GUA

    O efeito direto o de maior intensidade podendo ser eliminado ou bastante atenuado, por um sistema de drenagem eficaz.

    Todo cuidado deve ser dispensado ao projeto do sistema de drenagem para dar vazo a precipitaes excepcionais e para que a escolha do material drenanteseja feita de modo a impedir qualquer possibilidade de colmatao ou entupimento futuro.

  • TALUDE

    uma inclinao que delimita o macio de terra, podendo o mesmo ser natural ou artificial.

    1.DEFINIES

    Natural como o caso das encostas e artificial como no caso dos cortes e aterros.

  • INFLUNCIA DA GUA 3.1. Sistemas de Drenagem Sistemas de drenagem subsuperficiais (drenos horizontais, trincheiras drenantes

    longitudinais, drenos internos de estruturas de conteno, filtros granulares e geodrenos) tm como funo controlar as magnitudes de presses de gua e/ou captar fluxos que ocorrem no interior dos taludes.

    Estes sistemas tendem a causar rebaixamento do nvel piezomtrico, sendo o volume de gua que flui atravs dos drenos diretamente proporcional ao coeficiente de permeabilidade e ao gradiente hidrulico. coeficiente de permeabilidade e ao gradiente hidrulico.

    Com o rebaixamento do nvel piezomtrico, o gradiente hidrulico diminui e o fluxo ento vai se reduzindo progressivamente at se restabelecer uma condio de regime permanente.

    Em solos de baixa condutividade hidrulica, esta reduo pode significar a inexistncia de um volume de drenagem visvel a olho nu, a qual no deve, entretanto, ser associada deteriorao do dreno.

    Este tipo de comportamento muitas vezes gera dvidas quanto a eficcia do sistema de drenagem, sugerindo a possibilidade de colmatao. Neste sentido, recomenda-se a monitorao contnua, atravs da instalao de piezmetros, comparando-se registros antes, durante e aps a construo.

  • Importncia do sistema de drenagem

    Consiste basicamente na captao do escoamento das guas superficiais atravs de canaletas, valetas, sarjetas ou caixas de captao e, em seguida, conduo destas guas para um local conveniente.

  • sistema de drenagem

  • sistema de drenagem

  • Importncia do sistema de drenagem

    Quanto gua que se infiltra no interior do talude, esta pode ser coletada atravs de drenos.

    Os drenos podem ser de subsuperficie, que coletam a gua localizada logo atrs do paramento, ou profundos para que a gua escoe atravs do mesmo para fora do macio. gua escoe atravs do mesmo para fora do macio.

    A drenagem profunda objetiva essencialmente promover processos que redundem na retirada de gua da percolao interna dos macios (do fluxo atravs de fendas e fissuras de um macio terroso ou atravs de fendas e fissuras de macios rochosos) reduzindo a vazo de percolao e as presses neutras intersticiais.

  • Importncia do sistema de drenagem

  • So materiais utilizados em diversas finalidades: reforo de aterros, filtrao, drenagem, barreiras impermeveis e separao de materiais. Os mais utilizados como elementos de reforo em solo so:

    geogrelhas; geo-nets (geo redes);

    Geossintticos

    geo-nets (geo redes);geotexteis (tecidos e no-tecidos); geocompostos (combinao de geossintticos).

    Os geossintticos possuem forma, composio e dimenses variadas, mas seu funcionamento em sistemas de conteno de taludes relativamente simples

  • INFLUNCIA DA GUA 3.1. Sistemas de Drenagem Para um comportamento satisfatrio de uma estrutura de

    conteno, fundamental a utilizao de sistemas eficientes de drenagem.

    Os sistemas de drenagem podem ser superficiais ou internos. Em geral, os projetos de drenagem combinam com dispositivos de

    proteo superficial do taluder. Em geral, os projetos de drenagem combinam com dispositivos de

    proteo superficial do taluder. Sistemas de drenagem superficial devem captar e conduzir as

    guas que incidem na superfcie do talude, considerando-se no s a rea da regio estudada como toda a bacia de captao.

    Diversos dispositivos (canaletas transversais, canaletas longitudinais de descida (escada), dissipadores de energia, caixas coletoras etc.) podem ser selecionados para o projeto, dependendo da natureza da rea (ocupao densa, com vegetao etc.), das condies geomtricas do talude, do tipo de material (solo/rocha).

  • Geossintticos

  • Geossintticos

  • O princpio de funcionamento dos geossintticos simples.

    Em geral, o solo possui grande resistncia compresso, mas pouca trao.

    A funo dos elementos polimricos justamente dar mais resistncia

    Geossintticos

    A funo dos elementos polimricos justamente dar mais resistncia trao ao solo que, dessa forma, tem mais sustentao para evitar deslizamentos. Inclusive, sempre que possvel, faz-se a obra com o solo do prprio local, reduzindo os custos de transporte.

    No exemplo abaixo, as sementes so colocadas na terra e a grama atravessa o geossinttico sem danific-lo.

    As razes ajudam a aumentar a resistncia trao da conteno.

  • Geossintticos

    composto por diversos polmeros em geral, poliamida, polipropileno e polister que so fundidos e extrudados. Podem ser tecidos ou no-tecidos de acordo com a presena ou no de tramas na estrutura. So bastante permeveis e permitem o escorrimento da gua, evitando a saturao do talude.

  • ANGULO DE TALUDE NATURAL

    Todo solo tem um ngulo de talude natural diferenciado.

    Esse ngulo deve ser o maior ngulo possvel quando este

    est sujeito a intempries, para que no haja a ruptura do est sujeito a intempries, para que no haja a ruptura do

    equilbrio do macio.

  • ANGULO DE TALUDE NATURAL

    SOLOS NO COESIVOS-AREIAS

    Em solos no coesos (areias) o ngulo de inclinao praticamente coincide com o ngulo de atrito

    interno do solo

    SOLOS COESIVOS -ARGILAS

    Nos solos mais coesos como as argilas que possuem certa impermeabilidade o ngulo teoricamente

    seria de 90 graus .

    porem devido s fissuras causas pela ao da retrao, quando o terreno fica molhado e depois

    seco, acaba por permitir a infiltrao de gua causando a instabilidade do terreno.

    Por conseqncia o ngulo de talude natural de materiais coesivos fica em torno de 40 graus.

  • ANGULO DE TALUDE NATURAL

    SOLOS NO COESIVOS-AREIAS

    Em solos no coesos (areias) o ngulo de inclinao Em solos no coesos (areias) o ngulo de inclinao

    praticamente coincide com o ngulo de atrito interno.

    .

  • ANGULO DE TALUDE NATURAL

    Valores indicativos do ngulo mximo no qual a partir do mesmo faz-se necessrio a utilizao de conteno para evitar escorregamentos . Cada tipo de solo apresenta um valor real e depende do grau de compactao, homogenidade, permeabilidade da camada superficial, presena de vibraes, escavaes vizinhas e sobrecargas adicionais.

  • RUPTURAS

    Outro movimento a ser evitado o do colapso ou desprendimento da crista do talude.

    . .

  • As contenes esto presentes em grande parte das obras civis realizadas, sejam elas utilizadas em carter provisrio ou de forma definitiva, de acordo com a necessidade de cada obra, objetivando sempre sua funo principal que a de proporcionar estabilidade e segurana.

    Elas permitem realizar escavaes em locais limitados existentes em grandes centros urbanos. So utilizadas em subsolos de edificaes, estabilizao de encostas, canalizaes, saneamento, inalao de dutos e etc.

    CONTENES

    canalizaes, saneamento, inalao de dutos e etc.

    Obras civis costumam gerar grande impacto na geologia de um terreno e, portanto so bastante suscetveis as leis da natureza.

    O solo um material muito heterogneo e com caractersticas que podem variar facilmente quando sob condies adversas.

  • Chuvas, extrao da vegetao, tenses externas acabam por interferir em suas propriedades e resistncias, portanto as contenes no devem apenas contrapor-se aos empuxos ou tenses em terreno onde a condio de equilbrio foi alterada, seja por uma escavao, corte ou aterro do mesmo.

    Elas devem controlar a gua e sustentar interferncias.

    A gua por meio de bombas submersas em terrenos que apresentem certa permeabilidade ou para casos mais graves onde a gua se infiltra pelo fundo ou pelas paredes utilizando sistema de rebaixamento. As interferncias so todo e qualquer paredes utilizando sistema de rebaixamento. As interferncias so todo e qualquer tipo de coberturas de valas que possibilitam o transito, utilidades subterrneas (redes de esgoto, gua, tubulaes de gs e etc.) e edificaes lindeiras.

    Toda e qualquer modificao no terreno faz com que o mesmo se deforme para tanto se faz necessrio uma re-estabilizaao do mesmo, pois este j no conta com a vegetao cujas razes proporcionam mais consistncia ao terreno e absorvem parte da gua.

  • COMO DEVE SER ESCOLHIDO O MTODO CONSTRUTIVO?

    Muros de ArrimoA principal funo dos muros de arrimo de concreto armado conter o solo e como conseqncia transmitir esforos ao terreno de sua fundao em sapata corrida ou bloco sobre estacas. O software considera muros de arrimo em balano em que o empuxo do solo equilibrado pelo muro trabalhando a flexo, como uma viga em balano engastada na sua fundao. Para cada projeto, o usurio especifica a Norma, o concreto e ao, critrios de Para cada projeto, o usurio especifica a Norma, o concreto e ao, critrios de clculo, casos e combinaes de carregamento, a seo do muro, os solos e cargas atuantes no solo. O usurio fornece as dimenses do muro e o software calcula as armaduras do muro, bem como obtm as dimenses e armaduras da fundao. O software fornece todos os diagramas de esforos, comportamento do terreno e verifica o crculo de deslizamento mais desfavorvel para a analise da estabilidade global do muro de arrimo. Gera pranchas de forma e armadura com tabela de ferro, memria de clculo com os dados de projeto e os resultados obtidos. As pranchas podem ser obtidas em plotter, impressora ou arquivo DWG ou DXF diretamente para o CAD.

    http://www.multiplus.com/MURO_DE_ARRIMO/Muro_de_Arrimo.asp

  • COMO DEVE SER ESCOLHIDO O MTODO CONSTRUTIVO?

    As contenes esto presentes em grande parte das obras civis realizadas, sejam elas utilizadas em carter provisrio ou de forma definitiva, de acordo com a necessidade de cada obra, objetivando sempre sua funo principal que a de proporcionar estabilidade e segurana. Elas permitem realizar escavaes em locais limitados existentes em grandes centros urbanos. So utilizadas em subsolos de edificaes, estabilizao de encostas, canalizaes, saneamento, inalao de dutos e etc.

    Obras civis costumam gerar grande impacto na geologia de um terreno e, portanto so bastante suscetveis as leis da natureza. O solo um material muito heterogneo e com caractersticas que

    http://www.multiplus.com/MURO_DE_ARRIMO/Muro_de_Arrimo.asp

    suscetveis as leis da natureza. O solo um material muito heterogneo e com caractersticas que podem variar facilmente quando sob condies adversas. Chuvas, extrao da vegetao, tenses externas acabam por interferir em suas propriedades e resistncias, portanto as contenes no devem apenas contrapor-se aos empuxos ou tenses em terreno onde a condio de equilbrio foi alterada, seja por uma escavao, corte ou aterro do mesmo. Elas devem controlar a gua e sustentar interferncias. A gua por meio de bombas submersas em terrenos que apresentem certa permeabilidade ou para casos mais graves onde a gua se infiltra pelo fundo ou pelas paredes utilizando sistema de rebaixamento. As interferncias so todo e qualquer tipo de coberturas de valas que possibilitam o transito, utilidades subterrneas (redes de esgoto, gua, tubulaes de gs e etc.) e edificaes lindeiras.

    Toda e qualquer modificao no terreno faz com que o mesmo se deforme para tanto se faz necessrio uma re-estabilizaao do mesmo, pois este j no conta com a vegetao cujas razes proporcionam mais

  • LINKOGRAFIA

    http://murosterrae.blogspot.com.br/

    http://dc244.4shared.com/doc/-7a9xuwa/preview.html#4.3.TIPOS DE CONTENO|outline

    ESTABILIDADE DE TALUDEShttp://www.ebah.com.br/content/ABAAAACzkhttp://www.ebah.com.br/content/ABAAAACzkAJ/estabilidade-taludes?part=3-

  • CRIB WALL

  • CRIB WALL

    So estruturas formadas por elementos pr-moldados de concreto armado ou de madeira ou ao, que so montados no local.

    Esse mtodo surgiu para melhorar o uso de concreto e ao, barateando o processo.

    composto de peas de concreto que se encaixam, formando uma gaiola. composto de peas de concreto que se encaixam, formando uma gaiola.

    O formato final lembra a estrutura de uma fogueira, de onde deriva o nome.

    Para preencher as caixas utilizado o prprio material retirado no corte