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Curso de Gestão da TI
Análise de Projetos de Sistemas
Prof. Flávio Barbosa
09/09/2009
2
Módulo 4.1
Aula 6
Análise Orientada a Objetos I
3
“Abstração é uma capacidade de visão de alto nível que nos permite examinar problemas de forma a selecionar grupos comuns, encontrar generalidades, para melhor compreender o problema e construir modelos.
A abstração deve estar associada a um propósito. Desta forma, pode-se ter várias abstrações de um mesmo problema para propósitos diferentes.”
Rumbaugh, 1994
ABSTRAÇÃO
4
Como seria pensar na Ficha de Hóspede de um hotel...
Análise estruturada. Análise Orientada a Objetos.
ABSTRAÇÃO
5
O que se tem em uma e outro tipo de análise:
Análise estruturada. Análise Orientada a Objetos.
Campos
Tabelas
Funcionalidades
Relacionamentos
Visões diferenciadas
(DFD e MER)
Propriedades
Objetos
Funcionalidades
Relacionamentos
Visões diferenciadas
(diversos diagramas)
Classes
Herança
Polimorfismo
PA
RA
DIG
MA
S D
IFE
RE
NT
ES
PA
RA
DIG
MA
S D
IFE
RE
NT
ES
ABSTRAÇÃO
6
As metodologias de Análise Orientada a Objetos (AOO) emergiram há cerca de duas décadas. Estas metodologias procuram sistematizar quer a informação do sistema quer o processamento que manipula essa informação, através de objetos do mundo real.
METODOLOGIAS ORIENTADAS A OBJETOS
6
7
As metodologias de análise orientada a objetos (AOO) ganham terreno em relação ao paradigma estruturado por conta do sucesso das linguagens de Programação Orientadas a Objetos (POO) e da UML (Unified Modeling Language).
Qual a importância de uma Qual a importância de uma linguagem unificada para linguagem unificada para
modelagem?modelagem?
ATIVIDADE
8
A principal importância é a padronização de linguagem dos requisitos entre todos os envolvidos: desenvolvedores, analistas e usuários. Proporcionando precisão daquilo que o SI deverá contemplar, sem ambiguidade.
Qual a importância de uma linguagem unificada para modelagem?
Resposta
9
Um processo de análise de sistemas orientado a objeto devem resultar três modelos:
Modelo Funcional;Modelo Comportamental;Modelo Estrutural.
ORGANIZAÇÃO
SOFTWARE
TIPOS DE MODELOS ORIENTADOS A OBJETOS
10
Descreve os processos de negócio e a
interação do SI com o seu ambiente.
Dois diagramas compõe esse tipo de modelo:
Diagrama de Caso de Uso;
Diagrama de Atividade.
MODELO FUNCIONAL
11
São usados para:
Descrever as funções do SI;
Elicitação (levantamento) de requisitos.
MODELO FUNCIONAL
Diagrama de Caso de Uso
12
Diagrama de Atividades
Suportam a
modelagem lógica
dos processos de
negócio e do
fluxo de trabalho.
MODELO FUNCIONAL
13
Diagrama de AtividadesDevem ser considerados os seguintes passos:
1.Determinar o contexto ou foco do processo a ser
modelado de modo a encontrar
um nome adequado
para o diagrama.
Exemplo:
Concurso Institucional
Contratação de Aprovados
em concurso
MODELO FUNCIONAL
14
Devem ser considerados os seguintes passos:
2.Identificar as atividades, fluxos de controle e
fluxos de objeto que ocorram entre atividades.
Exemplo:
Cartas para Convocação
da prova é um objeto
e, portanto, possui um
fluxo de objeto com
atividade.
Diagrama de AtividadesMODELO FUNCIONAL
15
Diagrama de Atividades
Devem ser considerados os seguintes passos:
3.Identificar as decisões que fazem parte do
processo a ser modelado.
Exemplo:
Cartas para Convocação
da prova
MODELO FUNCIONAL
16
Diagrama de Atividades
Devem ser considerados os seguintes passos:
4.Identificar eventuais perspectivas de
paralelismo no processo.
Exemplo:
Após a correção das
provas objetivas dois
conjuntos de processos
distintos correm em
paralelo.
MODELO FUNCIONAL
17
Diagrama de AtividadesMODELO FUNCIONAL
É possível detalhar uma atividade
para entender melhor suas relações.
18
Diagrama de AtividadesDevem ser considerados os seguintes passos:
5.Identificar a relação
entre envolvidos no
processo.
Exemplo:
Particionamento no
processo de
contratação do
candidato.
MODELO FUNCIONAL
19
Diagrama de AtividadesMODELO FUNCIONAL
A ferramenta utilizada nesses exemplos foi o JUDE
Professional versão trial.
Porém, existe a versão livre
chamada Jude Community.
20
Descreve a estrutura dos dados que suportam os processos de negócio nas organizações.
Organização lógica dos dados, sem indicar como os dados são criados, armazenados ou manipulados.
Analistas devem focar-se no negócio, sem se distraírem com detalhes técnicos.
MODELO ESTRUTURAL
21
Em outra fase ele será atualizado para refletir como os dados serão armazenados em arquivos e bases de dados.
O diagrama que representa esse modelo é o diagrama de classe e o diagrama de objetos.
Outro recurso utilizado é a descrição de Classes-Responsabilidades-Colaborações (CRC)
MODELO ESTRUTURAL
22
Uma classe é um modelo que usamos para criar
instâncias ou objetos específicos, no domínio do SI.
MODELO ESTRUTURAL
Diagrama de Classes
Todos os objetos de uma dada
classe são idênticos em
estrutura e comportamento, mas
contêm dados diferentes nos
seus atributos.
23
Classes são meta-dados de objetos porque elas dizem o que será construído quando ela for instanciada, ou seja, quando um objeto for criado a partir dela.
As classes são compostas por:Nome, atributos e operações (métodos).
MODELO ESTRUTURAL
Diagrama de Classes
24
Uma boa analogia com o conceito de classe e objeto
é a edificação de uma casa. A planta é a classe e
a casa edificada é o objeto, ou seja, a instância
da classe.
MODELO ESTRUTURAL
Diagrama de Classes
25
Vamos exercitar abstração:
Adicionem a classe de Adicionem a classe de
hospede os seus atributos e hospede os seus atributos e
operações (métodos).operações (métodos).
ATIVIDADE
Reunam-se em grupos e:
Atributos
Operações
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RESPOSTA
A classe de hospede poderia ficar assim:
Tipos de dados começam aparecer nesse nível.
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Diagrama de Objetos
Objeto é a classe instanciada, ou seja, criada, materializada.
O diagrama de objetos, exibe as informações que a classe conterá quando for criada.
Object1 : Funcionário
nome = Augusto da Silvasobrenome = LimadataNascimento = 01/01/1975 09:12:00cargo = Analista de Sistemas
MODELO ESTRUTURAL
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O grande desafio é achar as classes certas para o SI.
Classe Nome da classe
•ResponsabilidadeConhecer x•Conhecer y
•Calcular z•Coordenar w•Realizar j
•Colaboradorescolaborador 1•colaborador 2•...
Responsabilidades podem ser: 1. conhecimento (saber algo, guardar algum valor); 2. comportamental (fazer algo).
Colaboradores são outras classes com as quais essa classe interage diretamente.
MODELO ESTRUTURAL
Descrição CRC (Classe-Responsabilidade-Colaboração)
29
Descrição CRC (Classe-Responsabilidade-Colaboração)
Um exemplo de cartão CRC:
Fon
te: L
ivro
UM
L E
ssen
cial
, Fow
ler
M.,
3ª. E
diçã
o, B
ookm
an.
MODELO ESTRUTURAL
30
Descreve os aspectos da dinâmica interna de um SI, qual é a lógica interna dos processos sem especificar como serão implementados.Três diagramas compõe esse tipo de modelo:Diagramas de sequência;Diagramas de comunicação;Diagramas de transição de estados.
MODELO COMPORTAMENTAL
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As principais diferenças entre o diagrama de
classe e os diagramas de interação são:
Diagrama de classe descrevem a estrutura e
os de interação o comportamento;
O foco da modelagem nos diagramas de
classes está ao nível das classes, enquanto o
foco dos diagramas de interação está ao nível
dos objetos.
MODELO COMPORTAMENTAL
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Diagrama de Sequência
Mostram os objetos que participam num caso de uso e a sequência de mensagens que trocam entre eles ao longo do tempo.
MODELO COMPORTAMENTAL
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Diagrama de Comunicação
Este diagrama não se preocupa com a temporalidade
do processo, concentrando-se em como os objetos
estão vinculados e quais mensagens trocam entre si
durante o processo.
http://teobaldobh.spaces.live.com/blog/cns!397FD8C3C55E019F!151.entry
MODELO COMPORTAMENTAL
É importante indicar
a sequência em que
as mensagens são
trocadas.
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Diagrama de Maquina de Estados (transição)
Procura acompanhar as mudanças sofridas nos estados de uma instância de uma classe (objeto), de um Caso de Uso ou mesmo de um subsistema ou sistema completo.
http
://w
ww
.nov
atec
.com
.br/
livro
s/um
l2/c
apitu
lo97
8857
5221
457.
MODELO COMPORTAMENTAL
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Diagrama de Maquina de Estados (transição)
A desvantagem deste diagrama é ter de
definir todos os estados possíveis, tarefa
difícil em SI complexos.
MODELO COMPORTAMENTAL
http://teobaldobh.spaces.live.com/blog/cns!397FD8C3C55E019F!151.entry
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Tema 7 – ANALISE ORIENTADA A OBJETOS II
Processo unificado
Estudo de caso: Biblioteca
Não se esqueçam de:
Ler o material didático;
Participar das atividades do portal.
O que veremos na próxima aula:
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Curso de Gestão da TI
Obrigado!
Nos vemos em nossa plataforma.
Prof. Flavio Barbosa
38
Visite o site e avalie a aula.
Utilize seu código e senha de aluno.
http://www.inepad.org.br/interativacoc/