Aula 6 Etica Na História

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  • 7/26/2019 Aula 6 Etica Na Histria

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    A tica na Histria:

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    O sofistas e a relativizao da moral:Os sofistas afirmavam que no existem normas everdades universalmente vlida Portanto, eles

    pressupe que no existe uma moral absoluta.

    Para os sofistas tudo, na verdade, no passa de opinio(doxa) ou da convenincia do mais forte.

    Nada existe que possa ser conhecido, se pudesse ser

    conhecido no poderia ser comunicado, se pudesse ser

    comunicado no poderia ser apreendido (Grgias

    487-38 a!"#

    Ele mantm uma postura relativista eou sub!etivista.

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    tica socrtica A alma racional:$ara %crates&Os sofistas estavam errados, existia sim um saberuniversalmente vlido, esse saber deriva docon"ecimento da essncia humana.

    # essncia "umana seria a ra$o. % a ra$o que nosdiferencia dos animais e existe em todos os seres

    "umanos.

    & que a ra$o existe em todos os seres "umanos, nossasa'es deveria ser pautada pela ra$o.

    O indivduo que age conforme a razo agecorretamente.

    Para os reos, as paixes (pat"os) e os dese!os deveriamser controlados pela ra$o. *a mitoloia as paixes eram

    representadas pelos monstros e a ra$o pelos "er+is. Perseu vence a Medusa

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    A tica platnica:$ara $'ato&

    O corpo seria a fonte dos dese!os e das paixes,por conta disso, desvia o "omem do camin"o

    correto, portanto, da tica.

    -essa forma, o "omem deveria focar na buscapela ra$o e alcan'ar oMundo das Ideias.

    *o entanto, so$in"o muito difcil o "omemalcan'ar a racionalidade e a tica. Por conta disso,

    ele necessita que a sociedade o auxilie nesseprocesso.

    O indivduo bom tambm um bom cidado.

    Perseu vence a Medusa

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    A felicidade em Aristteles:$ara ristte'es&

    Para o filosofo o importante o ob!etivo final da existncia "umana /oncebeu que o ob!etivo da existncia "umana alcan'ar a felicidade,portanto, a tica seria o meio para alcan'armos a felicidade.

    Para o filosofo, a felicidade *0O se confunde com simples pra$er.

    O pra$er alo passaeiro, ele pode ser proporcionado por fatoresexternos como a rique$a, o conforto material ou aluma sensa'o.

    # felicidade alo interal ao individuo. Para alcan'ar a felicidade o

    indivduo tem que ter atitudes racionais, ou se!a, de forma consciente,guiar sua conduta *o entanto, poucos reos tin"am a oportunidade derefletir sobre sua conduta e escol"er aquela que fosse mais racional.

    Para isso, a conduta tica !oderia ser a!rendida na !r"tica atravs do

    h"#ito $ tica !ara $rist%te&es a !r"tica cotidiana das virtudes.

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    A tica do meio-termo e o animal poltico:

    O agir tico &evaria a fe&icidade # prtica das virtudes seria uma forma deconseuir alcan'ar uma vida feli$.

    O que a virtude' 1 # virtude seria a capacidade do "omem de escol"er suaa'o de maneira equilibrada ou se!a, atravs de um meio1termo.

    (omente atravs do equirio que seria !ossve& rom!er com o !ro#&ema do

    excesso ou da fa&ta.

    *o entanto, o filosofo afirma que em cada situa'o pede1se um novo ponto deequilbrio, pois em determinadas ocasio "averia a necessidade de uma maior

    quantidade ou menor quantidade de coraem, por exemplo.

    Por fim, nada adiantaria uma conduta tica sem que um ambiente quepossibilitaria isso Por isso, #rist+teles acredita que o "omem um#*23#4 PO4252/O (6OO* PO42527O* ), pois a felicidade est

    diretamente liada a sociedade.

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    A tica do meio-termo e o animal poltico:O agir tico &evaria a fe&icidade # prtica das virtudes seria uma forma deconseuir alcan'ar uma vida feli$.

    O que a virtude' 1 # virtude seria a capacidade do "omem de escol"er suaa'o de maneira equilibrada ou se!a, atravs de um meio1termo.

    (omente atravs do equirio que seria !ossve& rom!er com o !ro#&ema do

    excesso ou da fa&ta.

    *o entanto, o filosofo afirma que em cada situa'o pede1se um novo ponto deequilbrio, pois em determinadas ocasio "averia a necessidade de uma maior

    quantidade ou menor quantidade de coraem, por exemplo.

    Por fim, nada adiantaria uma conduta tica sem que um ambiente quepossibilitaria isso Por isso, #rist+teles acredita que o "omem um#*23#4 PO4252/O (6OO* PO42527O* ), pois a felicidade est

    diretamente liada a sociedade.

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    iferenas entre a tica !rist da tica "re#a:$#andono da viso humana # tica crist deixa de lado aideia de que o ob!etivo da vida "umana est nesse mundo, ouse!a, a felicidade. Para a tica crist, a busca da perfei'omoral est diretamente liada ao amor de -eus.

    mergncia da su#*etividade # tica crist tratou a moraldo ponto de vista pessoal, como uma rela'o entre cadaindivduo e +eus.

    o-o de !ecado Os setes vcios principais do ser "umanoso8 a soberba (ou vaidade), a an9ncia (ou avare$a), lux:ria,ira, ula, inve!a e preui'a Esses retira o controle racionaldo "omem e impe uma vida de dese!os, portanto, afastandoo "omem de -eus.

    ivre $r#trio Para os fil+sofos da idade mdia, -eus bondade infinita. 3as o "omem livre para escol"er, entre seaproximar de -eus ou se afastar dele, sendo o afastamento a

    escol"a pelo mal.

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    A tica na $dade %oderna - Antropocentrismo

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    !onte&to 'istrico:# partir do sculo ;< temos o incio da 2dade 3oderna, nela inicia1se uma srie de transforma'es na sociedade europia (polticas,

    econ=micas,sociais).

    /"amamos esse perodo de pr1capitalista Perodo de transi'oentre a sociedade feudal para a sociedade capitalista. O sistemafeudal demonstrava ! estar em declnio e vrios fatores

    possibilitaram isso81/rise arcola>1?im das /ru$adas>1# peste nera>

    1#s revoltas camponesas.1/onflito entre buruesia e 2re!a (?im da usura).

    Por conta disso, no sculo ;22 e ;222, "ouve um processo defortalecimento das atividades comerciais (comrcio europa e oriente)e o crescimento das cidades.

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    O '(manismo e a revalorizao da Anti#(idade:O humanismo, um movimentoartstico e intelectual que nasceu na

    2tlia e se espal"ou por toda a Europaentre os sculos ;2< e ; e noapenas a #rist+teles e Plato como"avia acontecido na 2dade 3dia.

    /om a tomada de /onstantinoplapelos otomanos (@ABC), muitosintelectuais e professores reos foram

    para a Europa Ocidental,principalmente para as cidadesitalianas

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    O '(manismo:-e acordo com os "umanistas, o "omem a medida de todas as coisas eest no centro do universo antropocentrismo.

    -otado de ra$o e liberdade, ele considerado um ser privileiado (por-eus), capa$ de escol"er o seu pr+prio destino e de efetuar randesreali$a'es.

    Os "umanistas, portanto, tin"am uma viso positiva e otimista comrela'o a nature$a (seria dominada e controlada) e o futuro da"umanidade.

    Esse pensamento era contrrio D da 2re!a 3edieval que considerava o

    "omem marcado pelo pecado e dependente da f e das obras para obter asalva'o.

    o entanto, os humanistas, no era contra o cristianismo ou contra a

    re&igio. &es !rocuravam conci&iar a sa#edoria *unto as doutrinas.

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    O 'omem vitr(viano:) *omem +itruiano , temesse nome pois 4eonardoda

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    O ensino renascentista:Os renascentistas atuavam como professores, como !rece!toresdos fil"os das famlias ricas ou como consel"eiros de prncipes e

    overnantes.

    aseavam uma educa'o baseada na815oler9ncia>1*o respeito as diferen'as>1*o desenvolvimento "arm=nico de todas as "abilidades "umanas.

    # educa'o deveria come'ar na inf9ncia e seu ob!etivo era formarpessoas "onradas e cidados virtuosos, capa$es de enrandecer

    com seus feitos a sua ptria ou cidade.

    O indivduo renascentista bem diferente do "omemcontempor9neo, pois sure a idia do "omem universal.

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    O indivd(orenascentista:

    Idia do homem universa& Onde o

    "omem deveria ser completo,multifacetado, ou se!a, universa&.

    O "omem renascentistas deveria

    con"ecer todas as suas "abilidades edesenvolve1la.

    -everia ter cultura, erudi'o,con"ecer a lnua, a literatura, artes,

    cincia, mas tambm ser "bil nomundo prtico.

    O conhecimento deveria ser

    a!&icado ao cotidiano.

    O indivd(ocontempor)neo:

    O homem fragmentado O

    "omem atual um "omemalienado, sem conscincia de sie que no pode ou no querdesenvolver plenamente suas

    "abilidades.

    O indivduo do !resente

    aque&e que se dedica a um

    determinado tra#a&ho, se torna

    !ortanto um es!ecia&ista em

    a&guma "rea e visto !e&a

    sociedade como um cidado.

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    *lano de A(la:reve reviso dos conceitos filos+ficos com rela'o a tica naantiuidade e na idade mdia crist #nlise dos pontos de

    converncia e diferen'a entre a filosofia crist e a filosofia antia.2ntrodu'o a tica na 2dade 3oderna #presenta'o do contexto"ist+rico para o desenvolvimento do antropocentrismo e"umanismo. -iferencia'o do modelo de "omem renascentista edo modelo de "omem contempor9neo.