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Jogos de empresas
Bibliografia
DATNER, Yvette. Jogos para educação empresarial: jogos, jogos dramáticos, roleplaying e jogos de empresa. São Paulo: Agora, 2006.
FIANI, R. (2006). Teoria dos Jogos. Rio de Janeiro: Editora Campus 2ed.
FURNHAM, A. Linguagem Corporal no Trabalho. São Paulo: Nobel, 2001
GRAMIGNA, Maria Rita (2007). Jogos de Empresa. São Paulo: Pearson Prentice Hall. 2ed.
KAANANE, Roberto (2001). Manual de treinamento e desenvolvimento do potencial Humano. São Paulo: Atlas.
KROEHNERT,Gary (2001). Jogos para Treinamento em Recursos Humanos. São Paulo: Editora Manole.
SIVASAILAM, Thiagarajan (2003). Trabalhando em equipe e jogando em equipe. Rio de Janeiro: Qualitymark.
continua
MARQUES F., P., PÊSSOA, M.S.P., Jogos de Empresas: Uma Estratégia parao Ensino de Gestão e Tomada de Decisão, 5° Congresso de ProduçãoCientifica - Universidade Metodista de São Paulo, 2000.
MARINHO, Arthur. Técnicas de Simulações e Jogos de Empresas. In BOOG,Gustavo G. (org). Manual de Treinamento e Desenvolvimento. 3ª edição. SãoPaulo: Makron Books, 1999.
MILITÃO, Albigenor. Jogos, Dinâmicas & Vivências Grupais. Rio de Janeiro:Qualitymark, 2006.
MINICUCCI, A. Técnicas do Trabalho de Grupo. São Paulo: Atlas, 2001.
SAUAIA, Antonio Carlos Aidar. Jogos de Empresas: Tecnologia e Aplicação.Dissertação - Faculdade de Economia, e administração e Contabilidade,Universidade de São Paulo.
VICENTE, Paulo. Jogos de empresa: a fronteira do conhecimento emadministração de negócios. São Paulo: Makron Brooks, 2001.
YOKO, R. Y. K. 100 jogos para grupos: uma abordagem psicodramática paraempresas, escolas e clínicas. São Paulo: Ágora, 1996.
Afinal, o que é um jogo?
“Os franceses pensam que a vida é um jogo. Os ingleses pensam que críquete é um jogo.”
“Você pode descobrir mais sobre uma pessoa em uma
hora de jogo do que em um ano de
conversa”
Platão
JOGO: É uma atividade – física ou mental – envolvendo dois ou mais participantes, com um conjunto de regras
que definem um ganhador e perdedores.
O jogo nunca representa uma tarefa ou obrigação e necessita do aspecto lúdico para envolvimento.
JOGO DE EMPRESA � um jogo de simulação voltado ao mundo dos negócios.
Ex.: O JOGO DO BANQUEIRO
EDUCAÇÃO EMPRESARIAL COM JOGOS
Jogo X Vivência
Métodos de ensino/aprendizagem
Método conceitual (aprende pela teoria)Método prático (aprender fazendo)Método simulado (aprender pela realidade imitada)Método comportamental (aprender pelo crescimento psicológico)
Jogo = conceitual + prático + simulado + comportamental
• Empregabilidade e aprendizagem continuada
• Treinamento par equilibrar heterogeneidade
• Troca de Experiência
Andragogia e Aprendizado nas Organizações
Princípios de Andragogia nas organizações
• compartilhar experiências é fundamental para o adulto
• o foco central é a aprendizagem, jamais o ensino
• papéis: facilitador e participante
• participação para reforçar crenças e clima de liberdade (pró-ação)
• o diálogo é a essência do relacionamento
• o processo de aprendizagem: sensibilização (motivação), pesquisa (estudo), discussão (esclarecimento), experimentação (prática), conclusão (convergência) e compartilhamento (sedimentação).
JOGOS DE
EMPRESA
ADMINISTRAÇÃO
Estratégia / Negociação
PSICOLOGIA
Grupos / Motivação /
Comportamento
ANDRAGOGIA
Aprendizado / Treinamento /
Comportamento
CULTURA
Organizacional / Social / Contextual
JOGOS
DE
EMPRESA
Compreendendo a definição de jogos
Técnica de Brainstorming
O que são jogos? O que são jogos de empresa? Para que servem?
Jogos de empresas
“É uma atividade voluntária exercida dentro de certos e
determinados limites de tempo e espaço.
Deve apresentar regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si
mesmo.Acompanha um sentimento de
tensão, alegria e de uma consciência de ser.(Datner, 2006)
Aplicações dos Jogos
• Aplicações dos jogos de empresas:
– Treinamento (especialmente equipes gerenciais)
– Seleção (escolha de pessoal para empresas privadas)
– Pesquisa (utilizada para testar modelos ou teorias)
• Tipos de público:
– Acadêmico
– Empresarial
Jogo (Jocus e Ludus)
• Um jogo é um processo vivencial, natural.
• É um exercício laboratorial, portanto uma vivência.
• A dinâmica exige relação entre as pessoas.
• É uma competição saudável entre pessoas deinteresses comuns, que visa da simples recreação(caráter de gincana) à viabilização de algumaaprendizagem, reflexão ou correlação com a prática dodia-a-dia.
“O que escuto, o que leio e o que vivencio”
EDUCAÇÃO EMPRESARIAL COM
JOGOS
Ouço e recordo.Leio e memorizo.Faço e aprendo.
Confúcio
CLASSIFICAÇÃO DOS JOGOS
Jogos Sistêmicos: evidenciam a inter-relação existente entrecomponentes do sistema.
Jogos Humanos: destacam os aspectos humanos presentes no dia-a-dia das empresas, visando tratar os problemas de decisõesgrupais, as variáveis humanas presentes nas negociações, aresistência a mudança, aos valores, aos estilos de liderança e amotivação.
Jogos Mistos: entram componentes estruturais, sistêmicos ehumanos, dentro de uma realística reflexão do que pode ocorrer nodia-a-dia.
APLICAÇÃO DOS JOGOS
Os jogos de empresa têm sido utilizados com diversos objetivos
Treinamento de pessoal
Avaliação do potencial e entrevistas
Desenvolvimento de tomada de decisões
Desenvolvimento de pessoal
Formação de administradores
Em planejamento e gestão de projetos
Tipos de jogos
a) Jogos de empresa
Jogos de estratégiaJogos de guerraJogos de tomada de decisão
b) Jogos dramáticos e vivenciais
Dinâmica de grupo e simulaçõesJogo ao ar livre (outdoor trainning)Role playing (jogo dos papéis)
� Jogos “pen and paper”
� Jogos de tabuleiro
� Jogos de computador
� RPG
Formas de jogar
� Jogos “pen and paper”
Em sala de aula ou grupo de amigos
Treinamento: máximo de 6 grupos
� Jogos de tabuleiro
Requerem ambiente mais confortável ou mesa para tabuleiro e apetrechos
Número máximo de 7 participantes
� Jogos de computador
SimulaçõesUso de inteligência artificial Softwares
• Jogos de computador e simulações
Podem ser:
a) on line (real time)
b) por partidas (turnos)
� RPG
Pode ser um case ao vivo (com um livro-jogo e uma história interativa – exemplo assumir o papel de CEO e tomar decisões (individual ou em grupos)
Simulações exigem debriefing
Técnicas de aplicação de jogos
O Ensaio
Análise do Jogo Generalizações
O Jogo em si
O Encerramento Complementação
A Preparação Instruções
ILUSTRAÇÃO DO C.A.V.
ABERTURA
VIVÊNCIA
RELATO
PROCESSAMENTO
GENERALIZAÇÕES
FEEDBACK
Ciclo de AprendizagemVivencial
12
3
4
5
6
ATIVIDADE(Vivência)
CONEXÃO(Link com a prática)
ANÁLISE(Processo Diagnóstico)
CONCEITUAÇÃO(Aspectos Cognitivos)
Resistência
Desafios
Riscos
Envolvimento
Feedback
Conscientização
Defensividade
Dissonância
Reformulação
Negação
Rigidez
Experimentação
Busca de Mudanças
Mais uma vez, o CAV...
Vivência X Dinâmica X Jogo de Treinamento
a) Vivência
Processo de ensino-aprendizagem.Um conjunto metodológico que objetiva o alcance de mudanças pessoais, a partir de aprendizagens baseadas em experiências diretas ou vivências
b) Dinâmica de grupo
Toda atividade que se desenvolve com um grupo que objetiva integrar, desinibir, quebrar gelo, divertir, refletir, aprender, apresentar, promover o conhecimento, incitar à aprendizagem, competir, aquecer.
c) Jogo de treinamento
Atividade estruturada com um objetivo de aprendizado, conteúdo ou processo diferente da consumação da atividade em sioutras denominações: jogo de empresa, jogo de estratégia e decisão.
Técnicas de aplicação
Dinâmica de grupo e simulações
• Técnicas de Apresentação (“Quebra-Gelo”)
• Aquecimento / Integração (“Vitalizador”)
• Relaxamento e interiorização
• Sensibilização e ação
• Percepção do outro
• Inversão de papéis
• Identidade grupal
• Encerramento
Técnicas de aplicação
Técnicas de Apresentação (“Quebra-gelo”)
� Ajuda o grupo a se apresentar uns aos outros (quem sou, de onde venho, o que faço, como e onde vivo, o que gosto, sonho, sinto e penso...), com autenticidade e sem violentar a vontade das pessoas.
� Ajuda a tirar as tensões do grupo, desinibindo as pessoas para o encontro.
� Pode ser uma brincadeira onde as pessoas se movimentam e se descontraem.
� São recursos que quebram a seriedade dogrupo e aproximam as pessoas
Técnicas de aplicação
Técnicas de Aquecimento / Integração / Relaxamento (“Vitalizadores”)
� Tem como objetivo eliminar as tensões, soltar o corpo, voltar-se para si e dar-se conta da situação em que se encontra.
� Busca amenizar cansaço, ansiedade e fadiga, tornando as atividades e o próprio ambiente mais ativo e produtivo.
� Pode ser voltado para relaxamento ou para“energizar” o grupo. Aplicados no volta do intervalo,após o almoço, etc.
Técnicas de aplicação
Técnicas de Sensibilização e ação
� Permite analisar o comportamento pessoal e grupal.
� A partir de exercícios bem específicos, que possibilitam partilhar aspectos mais profundos das relações interpessoais do grupo.
� Trabalha a interação, comunicação, encontrose desencontros do grupo.
� Percepção do outro � Inversão de papéis� Identidade grupal
Técnicas de aplicação
Técnicas de capacitação (edutainment)
� Deve ser usada para trabalhar com pessoas que já possuem alguma prática de animação grupal.
� Possibilita a revisão, a comunicação e a percepção do que fazem os destinatários, a realidade que os rodeia.
� Amplia a capacidade de escutar e observar.
� Pode ser aplicada como técnica voltada para educação empresarial e capacitação em temas/projetos específicos da empresa no momento.
Técnicas de aplicaçãoTécnicas de encerramento
� Permitem ao grupo consolidar todas as percepções e a aprendizagem ocorrida durante a participação nos jogos e vivências.
� Possibilita a revisão e reflexão sobre ações no futuro, fortalecendo o compromisso com o grupo.
� Traz a sensação de pertencimento e a vontade de “colocar em prática”.
� Trabalha o processo de internalização ao fornecerpara o participante uma mensagem que trabalha o seu processo de internalização e emoções vividas com o grupo – ou mensagem para a vida.
Jogos Competitivos ou Cooperativos?
Jogos Cooperativos
• Permitem a participação de todos (voluntário)
• Propõem que o objetivo e a diversão sejam coletivos, não individuais.
• Libertam os indivíduos da pressão da competição, do medo de ser eliminado e da agressão física.
• Possibilitam o desenvolvimento da criatividade, da empatia, da cooperação, da auto-estima e de relacionamentos interpessoais saudáveis e integradores.
• Não há perdedores ou ganhadores
• O objetivo entre os participantes é comum;
• Os envolvidos ganham ou treinam habilidades quando há um forte juízo de união e interação.
Fases da aplicação de jogos
Fases da aplicação de jogos
RELATO
(Sentir)
PROCESSAMENTO(Analisar Padrões de
Desempenho)
APLICAÇÃO(Atingir alvos,mudar rumos)
GENERALIZAÇÃO
(Comparar Jogo X Organização
VIVÊNCIA(Jogar)
CAV – Ciclo de Aprendizagem Vivencial
A
B
C
D
E
Etapas para realização de um jogo
Passo 1: Convidar os participantes
Passo 2: Distribuição dos grupos
Passo 3: Dar instruções (regras e papéis)
Passo 4: Demonstração (quando exigir)
Passo 5: Realização do processo vivencial
Passo 6: Avaliar sentimento do grupo
Passo 7: Discutir o desempenho e debater
Passo 8: Realizar conexões (com propósitos dojogo, do grupo, da empresa)
Jogos de empresa e Educação de Laboratório
Educação de Laboratório
“um conjunto metodológico que objetiva o alcance de mudanças pessoais, a partir de aprendizagens baseadas em experiências diretas ou vivenciais” (Moscovici, 1994).
Relação com bases da ANDRAGOGIA
ANDRAGOGIAEstratégias de Aprendizagem para Equipes
ITENS
Objetivos
Responsabilidade
Fixação de Objetivos
Dimensão Temporal
Metodologia
Pedagogia Andragogia
Princípios abstratosCompreensão intelectual
Conseqüências diretas com decisões e relações de trabalho
críticas e vitais
Facilitador cria situações para aprendizagem do
educando/colaborador
Educando/Colaborador descobre sua realidade com intervenção do “facilitador”
Opções ocorrem ao facilitador e podem ou não ser partilhadas
com o aprendiz
Educando/Colaborador descobre e decide opções por si
mesmo
Partes distintas: começo e fim ContínuaEsquema variável
Simulações, exercícios, facilitador como perito, figura central
“mestre”
Eventos críticos reais facilitador como figura periférica
Facilitador
Cabe ao facilitador:
• atuar como um educador• encorajar à ação• identificar e atuar segundo necessidades do grupo• organizar as fases do jogo ou vivência• reforçar o processo segundo o CAV
Pessoa que conduz as atividades de um grupo, buscando possibilitar uma ação construtiva de aprendizagem.
Ação do Facilitador
ATUAÇÃO BASEADA NA ANDRAGOGIA
� estimular participantes a expor experiências
� valorizar as participações
� demonstrar a aplicação imediata
� explicitar relação com a realidade concreta
� motivar participantes ao desenvolvimento profissional e pessoal
� conduzir à auto-avaliação
� oferecer feedback adequadamente
REQUISTOS BÁSICOS AO
DESEMPENHO DO FACILITADOR
� Quanto à organização e conhecimento das técnicas
• Evitar aplicar a “ técnica pela técnica”
• Procurar conhecer previamente as características do grupo
• Estabelece uma comunicação clara e objetiva sobre regras
• Habituar-se a trabalhar proativamente.
REQUISTOS BÁSICOS AO
DESEMPENHO DO FACILITADOR
� Quanto à postura e relação com grupo
• Promover um relacionamento agradável com todos do grupo;
• Não subestimar o potencial do grupo
• Saber ouvir e interpretar as situações que ocorrem no grupo
• Respeitar e manter sigilo do que ocorrer nas sessões
• Manter coerência entre discurso e a postura profissional perante o grupo
REQUISTOS BÁSICOS AO
DESEMPENHO DO FACILITADOR
� Quanto à condução da participação
• Estar aberto às opiniões contrárias
• Compartilhar o comando das atividades do grupo, permitindo um ambiente espontâneo e de livre expressão
• Ser paciente, principalmente quando grupo estiver em silêncio
• Ter habilidades para sintetizar objetivamente os comentários
• Manter os comentários dentro do contexto
REQUISTOS BÁSICOS AO
DESEMPENHO DO FACILITADOR
Psicodrama
Dinâmica de grupo e simulações
Jogo ao ar livre
Role playing (jogo dos papéis)
Jogos dramáticos e vivenciais
Psicodrama
"Drama" significa "ação" em grego.
Psicodrama pode ser definido como uma via de investigação da alma humana mediante a ação.
• É um método de pesquisa e intervenção nas relações interpessoais, nos grupos, entre grupos ou de uma pessoa consigo mesma.
• Mobiliza para vivenciar a realidade a partir do reconhecimento das diferenças e dos conflitos e facilita a busca de alternativas para a resolução do que é revelado, expandindo os recursos disponíveis.
• Tem sido amplamente utilizado na educação, nas empresas, nos hospitais, na clínica, nas comunidades.
Dica: www.febrap.org.br
Jacob Levy Moreno(l889-1974)
Pai do Psicodrama, da Sociometria e da Psicoterapia de Grupo
Psicodrama
Socionomia
�Sociometria: teste sociométrico mensura as escolhas dos indivíduos e expressa-as através de gráficos representativos das relações interpessoais e estrutura grupal.
�Sociodinâmica: investiga a dinâmica do grupo, as redes de vínculos entre os componentes dos grupos.
�Sociatria propõe-se à transformação social, à terapia da sociedade.
* Técnicas: o Psicodrama, o Sociodrama, o Role Playing, o Teatro Espontâneo, a Psicoterapia de Grupo.
* Psicopatologia e modelos referenciais na compreensão da experiência emocional humana
Jacob Levy Moreno(l889-1974)
Sessão de Psicodrama
aquecimento, dramatização e compartilhar.
Contextos social, o grupal e o dramático
Instrumentoscenário, o protagonista, o diretor, o ego-auxiliar e a platéia ou público
Etapas
Jogos dramáticos e vivenciais
Princípios da aprendizagem vivencial
• Educação Empresarial = enfoca o desenvolvimento das competências humanas e das relações comportamentais
• Saber viver e conviver, saber decidir, saber priorizar, avaliar cenários e desenvolver criatividade
• Valores: autonomia, ética e liderança.
“Então quando estiveres perto,
arrancarei meus olhos
e tu arrancarás os teus.
E eu te darei meus olhos
e tu me dará os teus.
E eu te verei com teus olhos
e tu me verás com os meus”
Jaco Levy Moreno