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Hip Hip ó ó tese Sist tese Sist é é mica mica Um fio condutor…

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HipHipóótese Sisttese Sistéémicamica

� Um fio condutor…

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HipHipóótese Sisttese Sistéémicamica

� Estrutura:� Metáfora� O que é a Hipótese Sistémica?� Conceptualização:

� Modelo Estrutural� Modelo Estratégico

� Escola de Palo Alto� Escola de Milão

� Linha orientadoras:� Hipotetização� Neutralidade� Circularidade

� Hipótese Sistémica e Processo Terapêutico

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MetMetááforafora

� Um fio condutor…

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O que O que éé a Hipa Hipóótese Sisttese Sistéémica?mica?

� Origem:� Publicação do artigo “Hipotetização, Circularidade e Neutralidade” pelo grupo de Milão (Palazzoli e col., 1980).

� Definição:� Instrumento conceptual

� Ponto de partida

� Suposição

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O que O que éé a Hipa Hipóótese Sisttese Sistéémica? mica? ((contcont.).)

� Papel e função na condução do processo terapêutico

� Diagnóstico

� Avaliação e tratamento

� Condução do terapeuta

Valor funcional

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O que O que éé a Hipa Hipóótese Sisttese Sistéémica? mica? ((contcont.).)

� Utilidade e adequação

� Facilitar a sessão e introduzir um novo texto

� Reconhecimento do novo texto

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ConceptualizaConceptualizaççãoão……

� Modelo Estrutural

� Modelo Estratégico� Escola de Palo Alto

� Escola de Milão

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Modelo EstruturalModelo Estrutural

�� Salvador Salvador MinuchinMinuchin

� Diagnóstico

Hipótese

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Modelo Estrutural (Modelo Estrutural (contcont.).)

A H.S. como um mapa que alarga a “visão oficial” da família sobre o problema;

Permite ver sob várias perspectivas diferentes o mesmo fenómeno;

A sua elaboração não se resume ao problema;

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Modelo Estrutural (Modelo Estrutural (contcont.).)

Inclui 5 domínios de observação:organização dos padrões preferenciais da família;

maleabilidade de sistema;

ressonância do sistema à individualização;

fontes de suporte e de stress;

fase do ciclo vital

A recolha da informação deve ter em conta todos os indices verbais e não-verbais;

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Modelo EstratModelo Estratéégicogico

� Escola de Palo Alto

� Escola de Milão

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Modelo EstratModelo Estratéégico:gico:Escola de Escola de PaloPalo AltoAlto

� Principais influências:� Gregory Bateson� Milton Erickson

� Criação do MRIMRI por D. Jackson em 1959.

� É a partir da Escola de Palo Alto que surge a terapia familiar e se desenvolve uma das suas principais correntes�� Terapia familiar estratTerapia familiar estratéégica brevegica breve� Principais representantes:

� J. Haley� V. Satir� R. Fish� J. Weakland� P. Watzlawick

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Modelo EstratModelo Estratéégicogico

� Este modelo rapidamente chega à Europa.

�� M. M. SelviniSelvini--PalazzoliPalazzoli� Assume-se como uma das suas principais representantes.

� Cria em 1967 em Milão:� Centro per lo Studio della

Famiglia

(Núcleo da Escola de Milão)

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ReenquadramentoReenquadramento

� Técnica originalmente conotada com o modelo estratégico de Palo Alto – MRI� Ligado às teorias da comunicação desenvolvidas por Watzlawick, Weakland e Fish em 1974.

� Estratégia terapêutica� Finalidade:

� Introdução de mudanças no quadro compreensivo de uma dada situação ou problema.

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ReenquadramentoReenquadramento

Reenquadramento:

“modificação do contexto conceptual e/ou emocional de uma situação ou do ponto de vista segundo o qual é vivida, colocando-a numa nova moldura que corresponde tão bem ou melhor aos factos da situação concreta cujo sentido, por consequência, muda completamente”

Watzlawick & Weakland (1975: 116)

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Reenquadramento (Reenquadramento (contcont.).)

Reenquadramento:Reenquadramento:“arte de encontrar um novo quadro”

É um dos instrumentos conceptuais na base da construção da hipótese.

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HipHipóótese Sisttese Sistéémica e mica e ReenquadramentoReenquadramento

O reenquadramento aproximaO reenquadramento aproxima--se da se da hiphipóótese na medida em que:tese na medida em que:

Consiste na apresentação de uma nova versão, alternativa e imprevisível.

DistanciaDistancia--se da hipse da hipóótese:tese:Dado que pretende uma mudança de

sentido ou significado.

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Escola de MilãoEscola de Milão

�� DefiniDefiniçção de Hipão de Hipóótese Sisttese Sistéémica:mica:

� «Por hipótese sistémica entendemos a formulação pelo terapeuta de uma hipótese baseada nas informações que possui a propósito da família que está prestes a entrevistar. A hipótese estabelece um ponto de partida para a sua investigação, bem como a possibilidade de verificar a validade dessa mesma hipótese baseada em métodos e técnicas específicas. Se a hipótese se revela falsa, o terapeuta deve formular uma segunda hipótese baseado na informação obtida enquanto testa a primeira»

(Palazzoli et al; 1982, p. 118)

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Escola de Milão (Escola de Milão (contcont.).)

� Modelo sistémico de Terapia Familiar que surgiu em Milão, em meados da década de 70;

� A Escola de Milão foi influenciada pelos pensamentos de:� Complexidade � Construtivismo Através de figuras como:

� Heinz Von Foerster� Humberto Maturana

� Francisco Varela

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Escola de Milão (Escola de Milão (contcont.).)

� Década de 90:� A Escola de Milão interessou-se:

� Narrativa

� Construccionismo Social

� Criticando as ideias da Psiquiatria:

� de que a realidade existe enquanto tal!

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Escola de Milão (Escola de Milão (contcont.).)

� Representantes: � Selvini

� Prata

� Boscolo

� Cecchin

� Desenvolveram uma metodologia ou terminologia de trabalho:

� Hipotetização, Neutralidade e Circularidade

� Trabalho de equipa;

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Escola de Milão (Escola de Milão (contcont.).)

� Teoriza sobre:

� Os sistemas de relações que envolvem uma rede de alianças e coligações transgeracionais que mantém o problema (“jogo familiar”);

� Na terapia…

� A família é questionada no sentido de fazer uma auto-análise

� Ideia de que a família tem capacidade para se organizar por si mesma de uma forma própria, mesmo que tal não corresponda ao que se considera normal

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Escola de Milão (Escola de Milão (contcont.).)

� A Hipótese Sistémica…

� É uma suposição, sem valor de verdade ou falsidade, que se destina a ser comprovada ou refutada, enquanto ponto de partida à qual serve de base;

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Escola de Milão (Escola de Milão (contcont.).)

� Para que a hipótese seja considerada sistémica…

� Deve-se respeitar o Principio da TotalidadePrincipio da Totalidade

� sublinha a imprescindibilidade de incluír “Todos os componentes da família e de fornecer uma suposição que diga respeito à função relacional total” (Palazzoli et al; 1982, p.122)

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Escola de Milão (Escola de Milão (contcont.).)

� Na elaboração da Hipótese Sistémica, utilizam-se dois tipos de informação:

� A que se refere à teoria sobre a família e patologia familiar

� Referente aos dados sobre a família em observação

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Escola de Milão (Escola de Milão (contcont.).)

� A Hipotetização:� É uma metodologia/estratégia de sessão que permite uma organização da informação em nova informação.

� Evita a desordem (entropia) prejudicial ao sistema, promovendo a neguentropia;

� A Neutralidade e a Circularidade:� São «métodos e técnicas específicas» de verificação da hipótese;

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Escola de Milão (Escola de Milão (contcont.).)

� A conceptualizaçãooriginal da Hipótese Sistémica é um marco na transição das terapias de 1ª ordem para as de 2ª ordem.

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Escola de Milão (Escola de Milão (contcont.).)

� Autores definiram 3 linhas orientadoraspara a entrevista familiar:

� � Neutralidade

� � Hipotetização

� � Circularidade

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Escola de Milão (Escola de Milão (contcont.).)

1980 Hipotetização, Circularidade, Neutralidade: três

linhas-guia para o condutor da sessão (Pallazoli et al.)

• neutralidade como o comportamento do terapeuta; circularidade e neutralidade como “técnicas específicas”para verificar a hipótese

1987 Hipotetização, Circularidade e Neutralidade

Revistas: um convite à curiosidade (Cecchin)

• neutralidade enquanto uma atitude do terapeuta;hipotetização enquanto técnica para manter a neutralidade

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NeutralidadeNeutralidade

� Originalmente (1980): sem qualquer tipo de juízo ou de aliança; efeito do comportamento do terapeuta

� Cecchin (1987): criação de uma atitude de curiosidade

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NeutralidadeNeutralidade

�� DescriDescriçções / Explicaões / Explicaçções:ões:

• pensamento tipo “causa-efeito”(verdadeiro / falso)

não permite construir um “quadro de curiosidade”

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NeutralidadeNeutralidade

�� EstEstééticas / Padrões:ticas / Padrões:

• procura de padrões, de relações

(entre as descrições dos membros da família)

manter uma atitude de curiosidade

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NeutralidadeNeutralidade

�� Perspectiva do padrãoPerspectiva do padrão

• não há uma interacção instrutiva• respeito (� gera curiosidade)

• controlo social (perda da curiosidade;apoio da equipa terapêutica)

• sintomas de não neutralidade� tédio / aborrecimento (“já sabe tudo”)� sintomas psicossomáticos

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HipotetizaHipotetizaççãoão

� Procura constante de explicações

� Técnica �manter o estado de curiosidade

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HipotetizaHipotetizaççãoão

�� MetMetááforasforas

criar hipóteses

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CircularidadeCircularidade

� Permite desenvolver hipóteses e manter a neutralidade

�� Questionamento circularQuestionamento circular

método que permite criar acuriosidadeno sistema familiar e no sistema terapêutico

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CircularidadeCircularidade

�� Questionamento circularQuestionamento circular

• questões do tipo “se”

• questões orientadas

para o futuro

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EsquemaEsquema

2.2.MMúúltiplas ltiplas hiphipóótesesteses

1.1.Neutralidade/Neutralidade/CuriosidadeCuriosidade

3.3.PadrõesPadrõescirculares circulares

4.4.Questionamento Questionamento

circularcircular

5.5.Descartar e Descartar e desenvolver desenvolver hiphipóótesesteses

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HipHipóótese Sisttese Sistéémica e mica e Processo TerapêuticoProcesso Terapêutico

� Hipótese Sistémica

� “Utensílio terapêutico”Monroy, 1989 (cit. In Relvas 2003)

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HipHipóótese Sisttese Sistéémica e Processo mica e Processo Terapêutico (Terapêutico (contcont.).)

�� A HipA Hipóótese Sisttese Sistéémica como mica como utensutensíílio terapêuticolio terapêutico……� Guia a entrevista� Induz a continuidade e instauração do processo terapêutico

� Contribui para a manutenção e desenvolvimento do mesmo

� Contém uma mensagem implícita de que a realidade familiar éinteligível

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HipHipóótese Sisttese Sistéémica e Processo mica e Processo Terapêutico (Terapêutico (contcont.).)

�� A HipA Hipóótese Sisttese Sistéémicamica� Metodologia de condução da entrevista (Modelo de Milão)

� Compreensão da estrutura/organização da família (Diagnóstico no Modelo Estrutural)

� Intervenção (Reenquadramento no Modelo Estratégico)

Premissa de Mudança