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ECA – 21/02/13 Direito da Criança e do Adolescente 1. Conceito 2. Breve escorço histórico a. Fase da indiferença b. Doutrina do direito penal do menor c. Código Mello Mattos d. Código de menores i. Doutrina da situação irregular e. CF de 88 f. ECA 3. ECA a. Divisão i. Parte geral ii. Parte especial 4. Principais princípios a. Superior interesse b. Proteção integral c. Prioridade absoluta 5. Estatuto x código Como se conceitua Direito da Criança e do Adolescente (Direito da Infância e da Juventude)? Hoje, este direito é um direito autônomo. Antes, a criança e adolescente eram estudados no direito de família e não eram reconhecidos como tais, mas como “menor” ou “dependente”. Hoje, a criança e o adolescente são conceituados pelo direito da criança e do adolescente como sujeitos de direito. Este microssistema pode ser conceituado como o ramo do direito que regulamenta as relações da criança e do adolescente com o estado, com a sociedade e com a família. Este ramo do direito irá regulamentar relações jurídicas travadas entre a pessoa menor de 18 anos e o estado, a sociedade e a família. Houve um tempo no Brasil, principalmente antes do descobrimento, em que o indígena vivia sem problemas, criando seus filhos com responsabilidade. Tínhamos, então, uma fase da indiferença. Nesta época, tínhamos uma fase da indiferença com responsabilidade, pois a família

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ECA 21/02/13Direito da Criana e do Adolescente1. Conceito2. Breve escoro histricoa. Fase da indiferenab. Doutrina do direito penal do menorc. Cdigo Mello Mattosd. Cdigo de menoresi. Doutrina da situao irregulare. CF de 88f. ECA3. ECAa. Divisoi. Parte geralii. Parte especial4. Principais princpiosa. Superior interesseb. Proteo integralc. Prioridade absoluta5. Estatuto x cdigo

Como se conceitua Direito da Criana e do Adolescente (Direito da Infncia e da Juventude)? Hoje, este direito um direito autnomo. Antes, a criana e adolescente eram estudados no direito de famlia e no eram reconhecidos como tais, mas como menor ou dependente.Hoje, a criana e o adolescente so conceituados pelo direito da criana e do adolescente como sujeitos de direito. Este microssistema pode ser conceituado como o ramo do direito que regulamenta as relaes da criana e do adolescente com o estado, com a sociedade e com a famlia. Este ramo do direito ir regulamentar relaes jurdicas travadas entre a pessoa menor de 18 anos e o estado, a sociedade e a famlia.Houve um tempo no Brasil, principalmente antes do descobrimento, em que o indgena vivia sem problemas, criando seus filhos com responsabilidade. Tnhamos, ento, uma fase da indiferena. Nesta poca, tnhamos uma fase da indiferena com responsabilidade, pois a famlia tinha responsabilidade. Com a chegada dos portugueses, estes travaram relaes com o povo local inclusive de carter sexual. Destas relaes, surgiu a figura do menor abandonado, uma fase de uma indiferena mais comprometedora.Do relacionamento sexual do portugus com o ndio, nasceu um menor que no pertencia a uma raa nem a outra. Por via de consequncia, nem os portugueses aceitavam este menino, nem os ndios queriam este menino. Surge, assim, no Brasil, a figura do menor abandonado, pois ningum cuidava dele. Assim, o estado brasileiro e a famlia brasileira comearam a constituir um dbito de mais de 500 anos com os menores de 18 anos.Passamos pelo Cdigo Criminal do Imprio, pela Constituio de 1824 e entramos na doutrina do direito penal do menor. Nesta poca, o menor s interessava ao governo, ao estado brasileiro, se cometesse ato ilcito, ou seja, se fosse autor ou vtima de crime. Fora isso, no. Afora isso, o estado brasileiro dizia: quem pariu Matheus que balance.Nesta poca, o menor era punido a partir dos 14 anos. Com o Cdigo da Repblica (1889), passamos a punir de 9-14 com o critrio biopsicolgico. A partir da, com o critrio biolgico. At 1927, o menor s interessava ao estado brasileiro se fosse vtima ou autor de crime. Esta a chamada doutrina penal do menor.