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Universidade Federal Fluminense Faculdade de Direito Curso de Graduação – Programa de Interiorização – Macaé Disciplina: Introdução à Pesquisa Professor: Ronaldo Lobão Texto: Ofício do Sociólogo – Pierre Bourdieu et al. Aula: Epistemologia e metodologia Por que metodologia “sociológica”? Por que Bourdieu? O texto A questão do método em ciências sociais - no máximo “um bom sistema de hábitos intelectuais” (A. Comte) Usar “todo seu vigor e toda sua força à verificação experimental.” (p. 10).

Aula Epistemologia - Bourdieu

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Universidade Federal FluminenseFaculdade de DireitoCurso de Graduação – Programa de Interiorização – MacaéDisciplina: Introdução à PesquisaProfessor: Ronaldo Lobão Texto: Ofício do Sociólogo – Pierre Bourdieu et al.

Aula: Epistemologia e metodologia

• Por que metodologia “sociológica”?• Por que Bourdieu?

O texto

• A questão do método em ciências sociais - no máximo “um bom sistema de hábitos intelectuais” (A. Comte)

• Usar “todo seu vigor e toda sua força à verificação experimental.” (p. 10).

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• Conquistar meios de assumir por si próprio a vigilância do trabalho científico (p. 11)

• Três graus de vigilância:

1º grau – vigilância sobre os recursos

2º grau – consciência da vigilância que pode apreender fatos que atualizam os princípios de informação

3º grau - vigilância sobre o método como um todo, colocando o método como um momento do progresso do próprio método (G. Barchelard, p. 108-111).

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• Pedagogia da Pesquisa: conceitos e métodos podem ser tratados como ferramentas, que quando “arrancadas” de seu contexto original podem se apresentar revigoradas, atualizadas (p. 13).

• Habitus – “sistema de esquemas mais ou menos controlados e mais ou menos transponíveis, é simplesmente a interiorização dos princípios da teoria do conhecimento” (p. 14)

• Negar as “facilidades de uma aplicação automática de procedimentos já experimentados e ensina que toda operação, por mais rotineira ou rotinizada que seja, deve ser repensada, tanto em si mesma como em função do particular” (p. 14)

• Epistemologia das ciências do homem versus epistemologia das ciências da natureza (p. 16)

• Aproximações sucessivas, “retificação” (Barchelard, p. 17).

• Contra uma lógica reconstruída que se apresenta como uma idealização da prática reconstruída (A. Kaplan, p. 114) (a história do ébrio, do martelo na mão da criança).

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• “O fato científico [ou jurídico] é conquistado, construído, constatado” (Barchelard, p. 22)

• Libertar-se das pré-noções, noções vulgares (Émile Durkheim).

• A relação entre história e natureza – a construção histórica da natureza, da cultura e da própria história. (texto Marx)

• A Tentação do Profetismo: o professor, o intelectual. O doutrinador? (Weber)

• Especialização; Juízos de valor; Liberdade em relação às obrigações institucionais (Bennet Berger)

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