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Materiais para Infra-Estrutura de Transportes
Misturas Graduadas e Estabilizao Notas de Aula TRP1002 Prof. Dr. Luciano Pivoto Specht
Definio de Mistura Graduadas a dosagem de dois ou mais materiais (solos e agregados), com ou sem ligantes, ligantes objetivando a obteno de um produto devidamente controlado e de eficincia j j conhecida empiricamente (Especificaes) Especificaes Subdivide-se em: Misturas Graduadas Misturas com Ligantes
Misturas Graduadas So misturas realizadas em usinas apropriadas, de apropriadas dois ou mais materiais (solos e/ou agregados), cujo produto final um material de curva granulomtrica granulom totalmente controlada. controlada2
Produo das Misturas Graduadas 1 Etapa Especificaes Regulamentadas pelos rgos de administrao das malhas virias (Federal, Estadual e Municipal) DNIT/DNER; DAER .. Fundamentam-se em experincias pregressas bem-sucedidas Exemplo: DNER - ES 303/97 Pavimentao: Base Estabilizada Granulometricamente DER-SP ET-DE-P00-011 Macadame Seco DER-SP ET-DE-P00-006 Solo Brita3
2 Etapa Composio Granulomtrica Finalidade Controlar as caractersticas de distribuio dos diferentes dimetros dos materiais na mistura no intuito de se obter caractersticas adequadas dos materiais: Resistncia Mecnica Comportamento Resiliente Reduo das Deformaes Permanentes Adequado Comportamento Fadiga Drenagem Vazios
4
5
2 Etapa Composio Composi Granulomtrica Granulom Faixa Granulomtrica
SMA
CBUQ
Fonte: Bernucci et al., 2007 6
Faixa Granulomtrica BGS dificuldade trabalhar com uma nica curva granulomtrica
de
Fonte: DNER - ES 303/97
7
- Na prtica, tem-se 2, 3 ou 4 grupos de agregados (granulometria) para realizar a mistura adequada especificao - Determinar a participao de cada grupo na mistura Soluo- Sistema de Equaes 2 materiais (facilidade) - Mtodo Grfico mtodo expedito/aproximado (3 ou + materiais) - Mtodo Iterativo/Tentativa (auxlio de planilha eletrnica) exemplo
8
Ajuste GranulomtricoPENEIRA 3/4" 1/2" 3/8" n4 n8 n 30 n 50 n 100 n 200 mm 19,1 12,7 9,5 4,76 2,38 0,59 0,297 0,149 0,074 BRITA 0 78,7 21,0 3,9 0,5 0,5 0,4 0,4 0,4 0,4 BRITA 1 100,0 100,0 93,6 7,9 0,8 0,5 0,4 0,4 0,3 P-DE-PEDRA 100,0 100,0 100,0 97,8 70,6 38,3 30,7 25,0 17,9 AREIA 100,0 100,0 100,0 98,9 94,1 71,8 31,1 3,7 1,1
Granulometria Material PtreoPeneiras 200 100 50 30 8 4 3/8" 1/2" 3/4"
100 90 80 Porcentagem Passante 70 60 50 40 30 20 10 0 0,01P-DE-PEDRA BRITA 1 AREIA BRITA 0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 100 Porcentagem Retida
0,1
1 Dimetro dos Gros (mm)
10
9
COMPOSIO DA MISTURA % mistura PENEIRA mm 3/4" 19,1 1/2" 12,7 3/8" 9,5 n4 4,76 n8 2,38 n 30 0,59 n 50 0,297 n 100 0,149 n 200 0,074 fraes BRITA 0
20% BRITA 0 15,7 4,2 0,8 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 BRITA 1
27% BRITA 1 27,0 27,0 25,3 2,1 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 P-DE-PEDRA
44% P-DE-PEDRA 44,0 44,0 44,0 43,0 31,1 16,8 13,5 11,0 7,9 AREIA
9% AREIA 9,0 9,0 9,0 8,9 8,5 6,5 2,8 0,3 0,1
100% MISTURA 95,7 84,2 79,0 54,2 39,9 23,5 16,5 11,5 8,1 TOTAL
Composico Granulomtrica - Faixa C DNIT 031/2006 - ESPeneiras 200 80 40 10 4 3/8" 1/2" 3/4"
100 90 80 Porcentagem Passante (%) 70 60 50 40 30 20 10 0 0,01Limites Faixa Trabalho Centro faixa Composio
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 100 Porcentagem Retida (%)
Especificaes Faixa Trabalho10
0,1
1 Dimetro dos Gros (mm)
10
Ajuste Granulomtrico Ensaio de Compactao (Energia Modificada) CBR (para Base prximo 100%)11
3 Etapa Calibragem dos Silos Alimentadores
12
RS T 37713
4 Etapa Execuo e Controle de Qualidade dos Servios Descrito nas especificaes, mencionando: Ensaios laboratoriais e in situ Quantidade de ensaios Equipamentos e Processos construtivos Controle tecnolgico Tratamento estatstico Manejo ambiental Controle Geomtrico Critrios de Medio
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Bases Estabilizadas Solo-CimentoSolo-cimento a mistura compactada de solo, gua e cimento que deve ter acentuada rigidez, resistncia e durabilidade. Utilizado em base de pavimentos, fundaes superficiais, controle eroso etc..
Dosagem: Critrio antigo durabilidade (escovao); Critrio atual RCS=2,1MPa aos 7 dias de cura; (montar grfico %cimento vesus RCS) + Curvas de Compactao Tipos de solo (para solo-cimento e solo cal); baco para estimar % de cimento;15
Solo de Iju talude do campus
6000 Cal Hidratada Resistncia a Compresso Simples (kPa) 5000 Cal Hidratada Extra Cimento CP-II F 32 4000 Cura mida de 28 dias a 25C e imerso 24 horas antes do rompimento.
3000
2000
1000
0 3 6 9 12 15 18 Teor de aglomerante (%)
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Preferncia pelos solo: A-2-4, A-1-a, A-1-b e A-3,
ExecuoMistura em usina de solos (obras de maior porte, cuidar tempo de transporte);
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Esquema Usina
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Mistura in situ - estabilizadoras
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Compactao e Cura (sem trfego)
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ControleMateriais utilizados (solo, cimento e gua); Ruptura de corpos-de-prova com massa usinada Controle umidade in situ; Grau de Compactao (GC=100%); Controle dimensional (espessuras e larguras critrios estatsticos
especificaes);
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Ler 3.3 e 3.4 do Manual de Pavimentao do DNIT e capitulo 7 do livro de Pavimenta Pavimentao Asfltica Formao Bsica para Engenheiros Pavimenta Asf Forma B
Obrigado pela ateno!!! 22 aten