Aula - Pilares

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Pilares

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  • 12/04/2015

    1

    Fernando Csar A. R. Madia

    Disciplina: CONCRETO ARMADO II

    Universidade de Sorocaba (UNISO)

    1

    CARGAS NOS PILARES

    O caminho das cargas:

    Lajes > Vigas > Pilares > Fundao

    2

    3 4

    5 6

    . Coeficiente g z . 11

    ,,1

    ,

    dtot

    dtotz

    M

    M

    g

    sendo: M tot1, ,d - momento de tombamento, ou seja, a soma dos momentos de todas as foras

    horizontais, com seus valores de clculo, em relao base da estrutura; M tot ,d - soma dos produtos de todas as foras verticais atuantes na estrutura, com seus valores

    de clculo, pelos deslocamentos horizontais de seus respectivos pontos de aplicao, obtidos da anlise de 1 ordem.

    Considera-se que a estrutura de ns fixos se for obedecida a condio: gz 1,1. Frisa-se ainda que a norma prescreve que este coeficiente s vlido para estruturas reticulares com no mnimo quatro andares.

    Estabilidade Global

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    7

    Uso do programa Ftool

    a) Fora do Vento em X mais desaprumo. b) Deslocamento horizontal da estrutura 8

    Uso do programa Ftool

    Fa (kN) Fd (kN) Md (kN/m)Desl.(mm)

    FtoolGpav(KN) Md (kNm)

    Fd= 1,4.Fa

    0,00 0,00 0,00 0,00 2224,60 0,00

    15,76 22,07 58,49 0,30 2224,60 0,67

    18,79 26,31 140,75 1,08 2224,60 2,40

    20,81 29,14 234,55 2,14 2224,60 4,75

    22,37 31,32 336,71 3,33 2224,60 7,40

    12,06 16,89 227,96 4,58 2224,60 10,19

    998,46 25,40

    Gama z 1,03

    03,1

    998,46

    40,251

    1z

    g

    Como gz < 1,1 a estrutura considerada indeslocvel e pode ser tratada apenas com os esforos de 1 ordem.

    5.2. Dimenses mnimas dos pilares, prescries da NB6118:2003

    rea mnima de 360 cm

    Permite-se dimenses entre 19 cm e 14 cm

    desde que os esforos solicitantes finais de clculo, sejam multiplicados por um coeficiente adicional gn

    9

    baseado na equao:

    A maior dimenso da seo transversal no deve exceder cinco vezes a menor dimenso (h 5b).

    Quando esta condio no for satisfeita, o pilar deve ser tratado

    como pilarparede (NBR 6118).

    10

    11 12

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    ndice de esbeltez, raio de girao e comprimento de flambagem

    xe x

    yy

    y

    i

    I

    A

    , i

    ye y

    xx

    x

    i

    I

    A

    , i

    ndice de esbeltez;

    e comprimento de flambagem nas direes x ou y - depende das condies de apoio;

    i raio de girao em x ou y;

    I momento de inrcia em x ou y;

    A rea da seo transversal do pilar. Para peas com seo transversal retangular resulta (figura 5.3):

    b

    hx

    y

    y

    x

    b

    he2

    2e

    13

    Ih b h b

    b h

    by y

    3 3

    12 12

    1

    12 i

    Ib h b h

    b h

    hx x

    3 3

    12 12

    1

    12 i

    xe x

    yi

    ,= =

    b

    e,x

    b12

    e,x 12

    Seo retangular

    14

    PLANTAP4P3P2P1

    P5 P6 P7 P8

    P9 P10 P11 P12

    CORTE 11

    LINHA ELSTICA

    1 1

    Pilares LateraisPilares Centrais

    Pilares de Canto

    Excentricidade inicial

    15 16

    a) < 1 PILARES CURTOS Robustos e pouco esbeltosA anlise dos efeitos locais de 2 ordem pode ser dispensada, lembrando que por sua vez 1 deve ser menor ou igual a 90.

    b) 1< 90 PILARES MEDIANAMENTE ESBELTOSMtodo do pilar padro com curvatura aproximada.Mtodo do pilar padro com rigidez (kapa) aproximada, inclusive para pilares retangulares submetidos flexo composta oblqua.

    c) 90< 140 PILARES ESBELTOSA considerao da fluncia obrigatria.Mtodo do pilar padro com curvatura real acoplado a diagramas M, N, 1/r.

    d) 140< 200 PILARES MUITO ESBELTOSA considerao da fluncia obrigatria.Mtodo geral obrigatrio.

    e) > 200No pode haver pilar com ndice de esbeltez superior a 200.

    17

    excentricidade inicial;

    excentricidade de 2 ordem;

    excentricidade de forma;

    excentricidade acidental;

    excentricidade suplementar

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    excentricidade de 1 ordem;

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    - Ocorre em pilares de borda e de canto;

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    - Clculo do momento atuante no topo e na base do pilar;

    20

    NECESSRIA CONSIDERAR

    - Eixo de vigas e pilares no coincidem;

    21

    min1100

    1

    22

    a) Imperfeies Globais

    Considerar desaprumo conforme figura abaixo:

    ea

    1 /2

    ea

    1

    Desaprumo do pilarFalta de retilinidade do pilar

    23

    b) Imperfeies Locais

    1min = 1/300 para imperfeies locais;1mx = 1/200.

    h0,030,015e mn1d,

    h a altura total da seo transversal na

    direo considerada (em metros).

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    Momento Mnimo

    mn1d,mn1d, e.h0,030,015.M dd NN

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    Excentricidade mnima

    - leva em conta o efeito da fluncia- obrigatrio em pilares com ndice de esbeltez > 90

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    - Fora normal atuante no pilar, sob as

    excentricidades de 1 ordem (excentricidade

    inicial), provoca deformaes que do

    origem a uma nova excentricidade,

    denominada excentricidade de 2

    ordem;

    26

    Mtodo geral

    Estudar o comportamento da barra medida que se d o aumento do carregamento ou de sua excentricidade.

    Pilar padro Curvatura aproximada

    Rigidez aproximada

    27

    TABELA 5.4. Resumo das frmulas para determinao de 1 .

    90 /h)e12,5 (

    35 1

    1

    25

    bb

    SEM

    28

    Esforos locais de 2 ordem podem ser desprezados

    29 30

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    TABELA 5.7. Resumo do emprego das excentricidades.

    Excentricidade Situao para uso Expresso Acidental ea todas Seo extrema

    1 Seo intermediria

    2/1 200

    1

    100

    11

    Mnima e1,min Todas desde que

    maior que imperfeies ou de 1a ordem

    ei,min = 0,015+0,03h (h em m)

    Segunda ordem e2

    Sempre que >1 1

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    EXEMPLO NUMRICO 1

    Calcular um pilar curto de seo transversal quadrada para resistir a um esforo P=200kN, com concreto de fck=20MPa, ao CA50, considerando ainda que o ambiente seja residencial, que o gabarito da edificao ser de 2,70m, que o revestimento inferior da laje e do piso somados sejam de 8 cm, as vigas ligadas ao pilar tenham altura de 30 cm e a laje superior tenha 12 cm de espessura.

    h/2

    h/2

    eL

    =2 r

    r 1

    L +

    +

    p

    15 cm

    30 cm

    15 cm

    30 cm

    12 cm

    Lo

    pL

    r 2

    1

    r

    pilar

    viga

    viga

    37

    h/2

    h/2

    eL

    =2 r

    r 1

    L +

    +

    p

    15 cm

    30 cm

    15 cm

    30 cm

    12 cm

    L o

    pL

    r 2

    1

    r

    pilar

    viga

    viga

    38

    EXEMPLO NUMRICO 2

    Calcular o pilar do exemplo numrico 1 considerando-o medianamente esbelto.Usar os mesmos dados do problema anterior.

    Resoluo

    EXEMPLO NUMRICO 3

    Calcular o pilar do exemplo numrico 1 considerando uma das dimenses com o valor mnimo, ou seja 12 cm.Usar os mesmos dados do exemplo 1.

    14cm

    c

    yd

    ds A

    f

    NA .0040,015,0min,

    ctotmxs AA 100

    0,8,,

    O dimetro das barras 10 mm (NBR6118:200339

    CONSIDERANDO A SOBREPOSIO

    %40,0.15,0min yd

    cd

    f

    fp

    40

    espaamento mnimo entra as faces das barras longitudinais

    Armaduras transversais

    O dimetro dos estribos em pilares no deve ser inferior a 5 mm ou do dimetro da barra longitudinal.

    O espaamento longitudinal entre os estribos deve ser o menor dentre os seguintes valores:

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    Os estribos impedem a flambagem das barras situadas nos cantos e as situadas a uma distncia de no mximo 20t do canto.

    42

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    8

    43

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