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O Japão abrange menos de 0,3% das terras no mundo (372.050 km2), portanto, é 23 vezes menor que o Brasil. As ilhas principais são Honshu (mais importante), Hokkaido (norte), Kyushu e Skikoku (sul). Os seus vizinhos mais próximos são a Coréia do Sul e a Rússia.

Aula sobre japão e tigres asiáticos

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Page 1: Aula sobre japão e tigres asiáticos

O Japão abrange menos de 0,3% das terras no mundo (372.050

km2), portanto, é 23 vezes menor que o Brasil. As ilhas

principais são Honshu (mais importante), Hokkaido (norte),

Kyushu e Skikoku (sul). Os seus vizinhos mais próximos são a

Coréia do Sul e a Rússia.

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Japão NATURALO arquipélago japonês é constituído predominantemente

por dobramentos terciários, que originaram cadeias

montanhosas onde são freqüentes terremotos e atividades

vulcânicas (círculo de fogo do Pacífico). O Japão está em

uma área suscetível aos tsunamis.

As planícies ocupam pequenas extensões geralmente nas

regiões costeiras e são intensamente povoadas.

CLIMA DO JAPÃO

O Japão estende-se de aproximadamente 30 graus N a 47

graus N (zona temperada norte), o que explica o fato de o

sul do país apresentar um clima subtropical e o centro-

norte, um clima temperado frio

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Japão NATURAL . As condições climáticas recebem a influência das

correntes marítimas Oya Shivo (fria) e Kuro Shivo

(quente). As correntes marítimas favorecem a atividade

pesqueira.

à proximidade da zona de contato entre duas placas

tectônicas ocorre um risco sísmico.

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Japão: QUADRO NATURAL a Kuro Shivo e a Oya Shivo só fazem aumentar as

oscilações de temperatura, mas seu encontro permite a

presença de uma riqueza de plâncton que determina um

alto grau de piscosidade.

por efeito da corrente fria de Humboldt, a pesca no litoral

peruano é também explorada pelos japoneses, que se

utilizam de uma intensa frota pesqueira.

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Japão: vegetação O território japonês possui uma grande cobertura

vegetal, com destaque para as florestas subtropicais e temperadas. A conservação florestal reduz em larga escala os

escorregamentos ou movimentos de massa que em outras partes do mundo provocam grandes danos materiais e perdas humanas.

O clima úmido favorece a hidrografia japonesa, os rios são numerosos, mas de pequena extensão.

Rio Shinano: o maior rio do Japão (em extensão) rio Kushiro

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Japão NATURAL O relevo é vulcânico (trata-se do monte Fuji, um vulcão

extinto) e o espaço das planícies é bem ocupado.

É uma área relacionada à tectônica de placas que, por

meio das sucessivas movimentações internas da crosta e

ciclos erosivos, deu origem às maiores reservas

energéticas e metalíferas do planeta.

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Clima E hidrografia

Os maiores índices pluviométricos no sul do Japão estão

associados às monções de verão.

A porção meridional da Ásia também é suscetível aos

ciclones tropicais, local em que são denominados tufões.

A cidade de Wakkanai está ao norte de Tóquio.

A cidade de Kagoshima recebe a influência das monções

de verão.

A maior amplitude térmica anual ocorre em Wakkanai.

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POPULAÇÃO

A população japonesa ultrapassa os 125 milhões de

habitantes, e a densidade demográfica é de,

aproximadamente, 335 hab./km2. A população está

irregularmente distribuída pelo território, e a maior

densidade demográfica é encontrada na megalópole

japonesa, que abrange Tóquio, Yokohama, Osaka e

Nagoya, na costa do Pacífico. Ao norte, com

destaque para a ilha de Hokkaido, a densidade

demográfica é baixa em razão das condições

climáticas desfavoráveis.

Page 10: Aula sobre japão e tigres asiáticos

POPULAÇÃO Além de brasileiros, o Japão possui outros grupos

de imigrantes: coreanos, chineses, peruanos e

filipinos.

O Japão apresenta elevada taxa de urbanização e

as principais cidades estão na ilha de Honshu

(Tóquio, Yokohama, Osaka, Kobe e Kyoto).

A companhia mais importante, encarregada de

trazer imigrantes para o Brasil, é a Companhia

Imperial de Emigração, que, juntamente com o

governo paulista, realiza essa operação.

Page 11: Aula sobre japão e tigres asiáticos

POPULAÇÃO O número de idosos na população total é alto (elevada

longevidade) e as taxas de natalidade e fecundidade são baixas, portanto não há reposição da população.

A população japonesa apresenta um nível cultural

elevado.

O Japão forneceu contingentes de mão de obra para

alguns países no mundo (EUA (Havaí), Peru e Brasil).

A emigração para o Brasil é explicada por vários fatores:

o incentivo e a tutela do governo japonês, a necessidade

de mão de obra na lavoura cafeeira, o excesso

populacional e a necessidade de aumento do intercâmbio

comercial entre os países.

Page 12: Aula sobre japão e tigres asiáticos

economia

A crise econômica mundial, em 2008 e 2009, aumentou o número de desempregados brasileiros no Japão, portanto muitos estão retornando ao país de origem.

O investimento em transporte de massa foi a saída encontrada pelas autoridades para que Tóquio suportasse a explosão populacional. Em 1920 a região metropolitana tinha 7,5 milhões de habitantes.

A agricultura japonesa, apesar da exigüidade dos espaços disponíveis (planícies-agricultura de jardinagem), consegue fornecer um elevado percentual de alimentos consumidos pela população. O arroz é o principal produto agrícola do país. A atividade rural, até a Segunda Guerra, era o sustentáculo da economia do país.

Page 13: Aula sobre japão e tigres asiáticos

economia Apesar da elevada produtividade, o Japão importa

produtos agropecuários, com destaque para a soja

(Brasil).

O Japão, atualmente, é o quarto país do mundo em

volume de produção de pescado, sendo o primeiro a

China, o segundo o Peru e o terceiro os EUA. Os

japoneses são grandes consumidores de peixes, ostras e

algas.

A agricultura desenvolve-se nas planícies, que

correspondem à sexta parte do território.

A maior parte das indústrias está situada nas

proximidades dos portos ou na embocadura dos rios.

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De país feudal a grande potência econômica mundial

O Japão, no final do século XIX, ainda era um país feudal.

O Japão contemporâneo nasceu da ocupação americana

de 1945-1951. Reformado e ocidentalizado, foi envolvido

na arquitetura mundial da Guerra Fria, tornando-se um

dique contra a expansão da influência soviética no Leste

Asiático.

Em 1854, no quadro maior da expansão americana no

Pacífico, o comodoro Perry forçou a abertura do comércio

japonês bombardeando portos do país.

O xogunato era um sistema descentralizado no qual o

imperador não retinha o comando do Estado.

Page 15: Aula sobre japão e tigres asiáticos

De país feudal a grande potência

econômica mundial

O resultado da crise foi a devolução do poder ao imperador Mutsuhito, completada em 1867-1868. Instalado em Edo (Tóquio), a antiga “capital do leste”, o imperador suprimiu o poder do xogum e realizou a centralização política do país. Esse processo tornou-se conhecido como Restauração Meiji.

A Restauração Meiji foi responsável por grandes transformações, dentre as quais podemos destacar: a implantação de fábricas, a adoção de uma constituição, a obrigatoriedade do ensino, a edificação de milhares de prédios escolares e o treinamento de milhares de professores.

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De país feudal a grande potência econômica mundial

O crescimento econômico pós-Segunda Guerra

Mundial foi alicerçado em fatores culturais,

geoestratégicos e econômicos.

As indústrias japonesas, desde o final do século

XIX, estão concentradas nas cidades que bordejam

o Pacífico. A escassez de recursos minerais torna o

Japão grande importador de matérias-primas, o que

explica a concentração das indústrias de bens de

produção (metalúrgicas/petroquímicas) nas áreas

portuárias.

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Japão: uso da terra Para a integração territorial, foram implantadas grandes

obras de engenharia, com destaque para as pontes que unem as ilhas de Honshu e Shikoku e o túnel Seikan, que liga a ilha de Honshu à ilha de Hokkaido. Além da descentralização interna, as empresas japonesas investiram em várias regiões do mundo em função de matérias-primas, mão de obra barata, menores cargas tributárias e infraestrutura (orla do Pacífico, China, Brasil e México).

É fundamental destacar que o Japão, atualmente, está na Terceira Revolução Industrial ou Revolução Técnico-Científica, com ênfase para os setores de informática, robótica, telemática (telecomunicações e informática), biotecnologia (engenharia genética), nanotecnologia e outras.