MARX.

Prof. Fabiano Rosa de Magalhães

MARX

Contexto•A Perspectiva socialista se desenvolvia na Europa: autores como Thomas Paine (1737-1809), William Godwin (1756-1836) e Robert Owen (1771-1858) na Inglaterra; e Charles Fourier e Pierre-Joseph Proudhon (1809-1865), na França – desenvolviam uma análise socialista sobre a organização social. Foram chamados de socialistas socialistas

ututóópicos.picos.

• Também a esquerda esquerda hegelianahegeliana desenvolvia uma análise da sociedade a partir da filosofia de Hegel.

Definições de Marx – Infra e superestrutura

Definições de Marx – Infra e superestrutura

MetMetááfora do ediffora do edifíício: infracio: infra--estrutura e estrutura e superestruturasuperestrutura

Modo de produção / economiabase ou infra-estrutura

Superestrutura

Atividades extra-econômicas

condic

iona

Qualquer transformação na base econômica de uma

sociedade leva a uma transformação da consciência social

Estado,

exército,

tribunais

política,

instituições,

vida social,

ideologias

Divisão do trabalho e alienação� Como trabalhador, o indivíduo não possui vontade própria sobre o que e

como produzir – esse poder de decisão não lhe pertence, como não lhe pertence o fruto de seu trabalho. A identidade que o trabalho lhe proporciona é algo estranho à sua vontade. Essa identidade lhe é imposta; ele não se reconhece nela.

� Confinado ao local da produção, o trabalhador não define seu ritmo de trabalho, seu salário, suas condições de moradia, seu tempo de lazer. Transforma-se em um sujeito alienado.

� Sua identidade, ao mesmo tempo que é sua, não lhe pertence. Foi-lhe atribuída por outro. Ou, mais precisamente, é o mercado que a define.

� A divisão social do trabalho numa sociedade gera a divisão em classes. � A mecanização revolucionou o modo de produzir mercadorias, mas

também colocou o trabalhador debaixo de suas ordens. Ele começou a servir à máquina, pois o trabalho passou a ser feito somente com ela. E não era preciso ter muitos conhecimentos; bastava saber operá-la. Sendo um operador de máquinas eficiente, o trabalhador seria bom e produtivo

Mais-valia

As horas trabalhadas e não pagas, acumuladas e As horas trabalhadas e não pagas, acumuladas e

reaplicadas no processo produtivoreaplicadas no processo produtivo

Uma parcela significativa do valor-trabalho produzido

pelos trabalhadores é apropriada pelos capitalistas.

Esse processo chama-se acumulação de capital.

Mais-valia – absoluta e relativa

MAIS-VALIA RELATIVA: o processo de extração da mais-valia pode ser intensificado com a adoção de máquinas e tecnologia para acelerar a produção.

MAIS-VALIA ABSOLUTA: decorrente do aumento da extensão da jornada de trabalho.

Concepção materialista da história

Não são as ideias ou os valores que os seres humanos guardam

que são as principais fontes da mudança social. Em vez disso, a

mudança social é estimulada primeiramente por influências

econômicas. Os conflitos de classes proporcionam a motivação

para o desenvolvimento histórico – eles são o “motor da

história”.

Luta de classes

“A historia de todas as sociedades é a historia das lutas de

classe.” Marx e Engels (1982)

Escravismo Antigo (Grécia e Roma): Homem livre e escravo;

patrício e plebeu.

Feudalismo: senhor e servo; mestre de corporação e oficial

Capitalismo: burguesia e proletariado.

Socialismo/comunismo: sociedade sem classes.

A emancipação social dos trabalhadores

TRABALHADORES DO MUNDO, UNI-VOS!!!

BIBLIOGRAFIAARAÚJO, Silvia Maria de. As várias faces da Ideologia. In: CORDI, Cassiano et al. Para Filosofar. São Paulo: Editora Scipione, 2000 (pp. 147 - 172).BOTTOMORE, Tom. Dicionário do pensamento marxista. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.CHAUÍ, Marilena. O que é ideologia. São Paulo: Brasiliense, 1986. (Coleção primeiros passos Vol. 13)MARTINS, Carlos B. O que é Sociologia. São Paulo: Brasiliense (coleção Primeiros Passos).MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alemã. São Paulo: Martins Fontes, 2007.MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido

Comunista. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1982.ARON, Raymond. As etapas do pensamento sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 1999.GIDDENS, Anthony. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2005