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ESTADO DE GOIÁS SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE PORANGATU Educação em Saúde/Ações Básicas relacionadas á Saúde Coletiva Profª. Juliana Pires

Aula Vigilância Epidemiologica 25-04-11

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ESTADO DE GOIÁS

SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE PORANGATU

Educação em Saúde/Ações Básicas relacionadas á Saúde

ColetivaProfª. Juliana Pires

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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

Profª Juliana Pires

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A concretização dos princípios do SUS requer a estruturação de um novo modelo assistencial cujo foco de atenção esteja voltado para os determinantes das condições de saúde de uma população, e não apenas para o tratamento das doenças.

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Nesse contexto insere-se a proposta da vigilância da saúde, entendida como um processo amplo e complexo voltado para o enfrentamento dos inúmeros problemas e agravos que comprometem a qualidade de vida dos diferentes segmentos populacionais.

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O QUE É EPIDEMIOLOGIA?

EPI=SOBRE DEMO=POPULAÇÃO

LOGIA=ESTUDO

DOENÇAS

CAUSAS

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CONCEITO DE EPIDEMIOLOGIA

‘Ramo das ciências da saúde que

estuda, na população, a ocorrência,

a distribuição e os fatores

determinantes dos eventos

relacionados com a saúde’

Pereira, 2006

EVIDÊNCIAS

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BREVE HISTÓRIA DA EPIDEMIOLOGIA

Período anterior ao Século XX- Várias populações atingidas por doenças

transmissíveis que levavam até a morte;

- Profissionais de saúde implementavam medidas empíricas de isolamento social, limpeza das ruas e casas, aterro de águas paradas e controle de instalações de cemitérios e de estabelecimentos comerciais, além da proibição da entrada de indivíduos contaminados no país.

Século XX- Desenvolvimento de métodos de combate;- Surgimento da noção de agente infeccioso;- Surgimento e desenvolvimento da :

Ciência Epidemiológica

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BREVE HISTÓRIA DA EPIDEMIOLOGIA

Surgimento dos Serviços de Vigilância Epidemiológica com o objetivo de desenvolver atividades de coleta e análise de dados, determinando as medidas a serem aplicadas ao ambiente e aos doentes ou as pessoas em risco de adoecer.

No Brasil e no mundo a aplicação das medidas epidemiológicas levou a eliminação de algumas doenças (poliomielite) e a erradicar outras (varíola).

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BREVE HISTÓRIA DA EPIDEMIOLOGIA

Controle relativo sobre das doenças transmissíveis e subsequente aumento do número de casos de doenças não- transmissíveis e agravos externos.

A nova forma de encarar a doença influenciou na reformulação do conceito de epidemiologia- a qual não mais irá somente considerar a distribuição das frequências das doenças, mas também incorporará a importância dos determinantes sociais no processo de saúde-doença.

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Médico Investigar alterações

no organismo Exame clínico Solicita exames

complementares Chega a um

diagnóstico Indica prescrição

Compreendendo o conceito de

epidemiologia

Compreendendo o conceito de

epidemiologia

• Epidemiologista– Investigar o agravo

na população– Freqüência e

distribuição da doença

– Informações - dados

– Hipóteses de fatores determinantes

– Associação fator-doença

– Profilaxia

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PREMISSA BÁSICA DA EPIDEMIOLOGIA

Os agravos à saúde não ocorrem, ao acaso, na

população.

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CABE À EPIDEMIOLOGIA ENCONTRAR RESPOSTAS PARA AS QUESTÕES:

Como a doença se distribui segundo as características das PESSOAS, dos LUGARES que elas habitam e da ÉPOCA considerada?

Quais são os FATORES que determinam a ocorrência da doença e sua distribuição na população?

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COMPETÊNCIA DOS SETORES DE SAÚDE

Intensificar ou até mesmo criar novas ações de vigilância epidemiológica que atinjam as doenças transmissíveis;

Voltar a atenção da vigilância epidemiológica para as doenças não-transmissíveis (câncer, diabetes, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e outras) e agravos (mortes no trânsito, acidentes de trabalho, violência), cuja ocorrência aumenta diariamente, principalmente nas grandes cidades.

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COMPETÊNCIA DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

Desenvolver suas atividades junto à população assistida voltadas à identificação de grupos suscetíveis, expostos a sofrer alterações nas suas condições de saúde.

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Coleta de dados

Processamento dos dados

Análise dos dados

Recomendação de medidas de controle e prevenção

Promoção das ações de controle e prevenção

Avaliação da eficácia das medidas

Divulgação das informações

PARA QUE A VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA POSSA PROPORAÇÕES DE PREVENÇÃO E CONTROLE A PARTIR DO ESTUDO DO COMPORTAMENTODAS DOENÇAS E AGRAVOS À POPULAÇÃO, É IMPORTANTE SEGUIR ALGUMASETAPAS:

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As principais fontes de informação para realização da vigilância epidemiológica são as unidades de saúde através das notificações, entendida como “a comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde, feita à autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão (...)”

Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN)

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Outras importantes fontes de dados e de notificação são os sistemas nacionais de informação:

- Sistema de Informações de Mortalidade (SIM)

- Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC)

- Sistema de Informações Hospitalares (SIH)

- Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA)

- Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN)

- Sistema de Informações sobre Ações Básicas (SIAB)

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MEDIDAS DE CONTROLE E PREVENÇÃOEM VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

O nível central: (Governo Federal/Ministério da Saúde) é o grande responsável pela determinação e regulamentação nacional das ações de vigilância epidemiológica.

Ao plano regional: (Estados da Federação e Secretarias de Estado de Saúde) , cabe coordenar as ações de vigilância desenvolvidas pelos municípios.

Ao nível local: (Município e Secretarias Municipais de Saúde),cabe executar as práticas de vigilância, desenvolvendo as ações mais diretamente relacionadas aos indivíduos, por meio dos serviços assistenciais oferecidos.

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REFERÊNCIAS1. As ações de vigilância epidemiológica e controle de agravos na perspectiva do SUS. Inf Epidemiol SUS. 1993;2(n.esp):77-95.  2. Bertolozzi MR, Fracolli L. A vigilância à saúde: alerta continuado em saúde coletiva. Mundo Saúde. 2004;28(1):14-20.         3. Waldman EA. As concepções de vigilância como instrumento de saúde pública e a implantação do SUS. In: Anais do Seminário de Vigilância Epidemiológica; 1993; Brasília, (DF), BR. Brasília: Centro Nacional de Epidemiologia; 1993. p. 45-51                

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