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EPIDEMIOLOGIA
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Conceito bsicos e cadeia epidemiolgica de transmisso de infeco.
Juliana Arruda de Matos Doutora em infectologia pela UFRJ
Mdica infectologista do HUCFF UFRJ
Chefe substituta da rea de Infeco Hospitalar do INTO-MS
Uma pessoa inteligente resolve um problema, um sbio o previne.
Albert Einstein
Infeces relacionadas a assistencia a sade (IRAS): Impacto Individual e Coletivo
Dor, seqelas, reabilitao...
Exames clnicos, laboratoriais e de imagem
Tratamento Clnico Cirrgico
Custo
bito
Fonte: MBA em gesto hospitalar e controle de infeco - FAMESP
Infeco primria de corrente sangunea relacionada a cateter venoso profundo (ICS-CVC)
12 milhes de CVC-dias nos CTIs dos EUA/ano
41.000 ICS-CVC por ano (hospitalar)
18.000 ICS-CVC por ano (CTIs)
Aumento no tempo de permanncia e morbidade (independente)
Custo (2007): $7.000 to $29.000 por episdio
Fonte: CDC consulta em 07/04/2013
Controle de IRAS
A maior parte das IRAS so prevenveis As medidas devem ser individualizadas e
baseadas no resultado da vigilncia Foco na transmisso e fatores do hospedeiro
Medidas de barreira Higiene Reduo de procedimentos invasivos Reduo de tempo de hospitalizao
Pactuao com equipe assistente essencial para o sucesso
Elemento essencial de programa de segurana do paciente
Roteiro
Tipos de relao entre homem e microorganismos
Definio de infeces relacionadas assistncia sade (IRAS)
Diferenas entre infeco comunitria e IRAS
Cadeia epidemiolgica das infeces
Relao homem e microorganismos
Contaminao ou colonizao transitria: presena de um microrganismo sobre a superfcie epitelial
sem invaso tecidual, reao fisiolgica e dependncia metablica com o hospedeiro
Colonizao: relao de dependncia metablica com o hospedeiro e
formao de colnias, mas sem expresso clnica e reao imunolgica.
Infeco: parasitismo (interao metablica) e reao do hospedeiro
(inflamao e imunidade) e quando manifestada clinicamente chamada de doena infecciosa.
http://www.cvs.saude.sp.gov.br/pdf/CIHCadernoA.pdf
Infeco comunitria
Infeco constatada ou em incubao no ato de admisso do paciente, desde que no relacionada com internao anterior no mesmo hospital.
Complicaes ou extenso da infeco j presente na admisso
Exceo: troca de microrganismo ou nova infeco
Infeco em recm-nascido por via transplacentria (ex: Herpes simples, toxoplasmose, rubola, citomegalovirose, sfilis e AIDS) ou associadas com bolsa rota superior a 24 horas.
Portaria MS 2.616 / 98
Infeco relacionada assistncia sade (IRAS)
Infeco relacionada com a internao ou procedimentos hospitalares. Quando na mesma topografia em que foi diagnosticada
infeco comunitria for isolado um germe diferente, seguido do agravamento das condies clnicas do paciente.
Quando se desconhecer o perodo de incubao do microrganismo: 72h aps a admisso.
Quando associadas a procedimentos invasivos diagnsticos e/ou teraputicos.
Infeces no recm-nascido, com exceo das transmitidas de forma transplacentria e aquelas associadas a bolsa rota superior a 24 horas.
Portaria MS 2.616 / 98
Exemplos
Criana evolui com quadro de varicela no 10 dia de internao hospitalar
Homem evolui com infeco de ferida operatria no 7 dia de ps-op, j em casa
Mulher com dengue, evolui com bacteremia no D2 de internao na emergncia durante etapa de manuteno ps expanso volmica com cristalides IV
Exemplos
Criana evolui com quadro de varicela no 10 dia de internao hospitalar
Homem evolui com infeco de ferida operatria no 7 dia de ps-op, j em casa
Mulher com dengue, evolui com bacteremia no D2 de internao na emergncia durante etapa de manuteno ps expanso volmica com cristalides IV
Comunitria
IRAS
IRAS
Cadeia epidemiolgica das infeces
Agente etiolgico
Reservatrio e fonte
Vias de eliminao
Vias de transmisso
Penetrao
Hospedeiro susceptvel
http://www.cvs.saude.sp.gov.br/pdf/CIHCadernoA.pdf
Agente infectante
Geralmente os agentes de IRAS originam-se da
prpria microbiota humana, pela ruptura de seu
equilbrio com o hospedeiro (autgena);
Colonizao precede infeco
Na microbiota normal, uma populao controla o
crescimento da outra e tambm dificulta a invaso
de MO exgenos (ex: o uso de antimicrobianos
favorece colite pseudomembranosa e candidose)
Reservatrio e fonte
Reservatrio: local onde o microrganismo habita. Ex: sistema de gua quente: Legionella Nas IRAS o paciente o principal reservatrio
Fonte: objeto inanimado ou animado que transporta o agente infeccioso. Ex: mos da equipe de sade
Situao: O umidificador em uma epidemia de pneumonia pode ser a fonte de uma infeco por P. aeruginosa que habita a caixa d'gua do hospital (reservatrio)
Vias de eliminao e transmisso
Vias de eliminao porta de sada de microrganismos Secrees, sangue, excretas
Vias de transmisso Modo pelo qual um agente pode disseminar-se para
um novo hospedeiro. Direta
imediata: sem exposio do agente ao meio exterior. Ex: respirao boca-a-boca
mediata: exposio sem alterao do material infectante. Ex: gotculas respiratrias
Area: aerossis (Ex: tuberculose, Legionella) ou suspenso de material infectante ressecado (Ex: agitar lenois).
Indireta: vetores (animais) e veculos (objetos inanimados)
Penetrao
Pele ntegra: boa resistncia penetrao de agentes. Punes, queimaduras, incises e traumas favorecem a penetrao de agentes
Mucosas colonizadas: apresentam resistncia intermediria penetrao de agentes
Tecidos estreis: so os mais susceptveis ao desenvolvimento de infeces
Classificao de artigos
Artigos Tecidos Reprocessamento
Crticos Estreis Esterilizao
Semi-crticos Mucosas colonizadas Desinfeco
No crticos Pele ntegra Limpeza
Fonte: MBA em gesto hospitalar e controle de infeco - FAMESP
Hospedeiro susceptvel
patologia de base afetar a integridade epitelial (escara de decbito)
afetar os mecanismos de defesa (desnutrio, AIDS)
procedimento invasivo rompe a integridade
efeito corpo estranho
veicula microrganismos na sua introduo ou permanncia (luz ou superfcie externa)
Biofilme
alteraes da microbiota presso seletiva dos antimicrobianos
Diferenas entre infeco comunitria e IRAS DOENA
INFECCO
COMUNITRIA
SNDROME
INFECO
HOSPITALAR
ORIGEM EXGENA ENDGENA
SAZONALIDADE PODE NO
ETIOLOGIA ESPECFICA INESPECFICA
PATOGENIA AGENTE HOSPEDEIRO
CLNICA ESPECFICA INESPECFICA
IMUNIDADE PODE NO
Fonte: MBA em gesto hospitalar e controle de infeco - FAMESP
Infeco metasttica vs. superinfeco
Classificao Nova
topografia
Novo agente Infeco
hospitalar
Infeco
metasttica
Sim No Foco primrio:
acesso vascular
Superinfeco No Sim Piora clnica ou
da semiologia
Fonte: MBA em gesto hospitalar e controle de infeco - FAMESP
Cadeia epidemiolgica das IRAS
Agente etiolgico:
Bactrias, fungos, etc.
Reservatrio e fonte:
Pessoas, equipamentos,
gua
Vias de eliminao:
Excrees,secre-es, gotculas,
pele.
Vias de transmisso:
Direta, indireta, area
Penetrao:
Pele, mucosa, TGI, TGU, TR
Hospedeiro susceptvel:
Crticos, neonato, DM,
etc.
http://www.cvs.saude.sp.gov.br/pdf/CIHCadernoA.pdf
Medidas de controle
http://www.cvs.saude.sp.gov.br/pdf/CIHCadernoA.pdf
Sade ocupacional Higiene do ambiente
Desinfeccao e esterilizao Qualidade da
agua
Agente etiolgico:
Bactrias, fungos, etc.
Reservatrio e fonte:
Pessoas, equipamentos,
gua
Vias de eliminao:
Excrees,secre-es, gotculas,
pele.
Vias de transmisso:
Direta, indireta, area
Penetrao:
Pele, mucosa, TGI, TGU, TR
Hospedeiro susceptvel:
Crticos, neonato, DM,
etc.
Manejo seguro de enxoval e
resduos Curativos
Medidas de precauo
Higiene das mos Qualidade da
comida
Manejo seguro de dispositivos invasivos
Assepsia Medidas de precauo
Tratamento e procedimentos Localizao do
paciente
Deteco precoce de agentes de
importncia clinica
Controle de antimicrobianos
Medidas de controle
http://www.cvs.saude.sp.gov.br/pdf/CIHCadernoA.pdf
Sade ocupacional Higiene do ambiente
Desinfeccao e esterilizao Qualidade da
agua
Agente etiolgico:
Bactrias, fungos, etc.
Reservatrio e fonte:
Pessoas, equipamentos,
gua
Vias de eliminao:
Excrees,secre-es, gotculas,
pele.
Vias de transmisso:
Direta, indireta, area
Penetrao:
Pele, mucosa, TGI, TGU, TR
Hospedeiro susceptvel:
Crticos, neonato, DM,
etc.
Manejo seguro de enxoval e
resduos Curativos
Medidas de precauo
Higiene das mos Qualidade da
comida
Manejo seguro de dispositivos invasivos
Assepsia Medidas de precauo
Tratamento e procedimentos Localizao do
paciente
Deteco precoce de agentes de
importncia clinica
Controle de antimicrobianos