68
Tratamento de Água e Efluentes 2º. Sem./2010 Eng.Ambiental

Aula15 Tratamentodolodoereuso 03-11-120814184214 Phpapp01

  • Upload
    maoc4vn

  • View
    16

  • Download
    4

Embed Size (px)

DESCRIPTION

aula 15

Citation preview

  • Tratamento de

    gua e Efluentes

    2. Sem./2010

    Eng.Ambiental

  • 2

  • Tratamento

    do

    Lodo

  • Decantador

    primrio

    Reator

    biolgico

    Entrada

    ETE

    Sistema Convencional

    Flotador

    Caixa de

    areia

    Decantador

    secundrio

    grades

    Espessador

    de lodo

    Bomba

    de lodo

    Digestor de lodo Condicionamento e

    secagem de lodos

    Remoo

    especial

    Recirculao de lodo

    Destino final do lodo

    desidratado:

    lanamento rede coletoras, em lagoas com largo tempo de deteno,

    aplicao no terreno, aterro sanitrio e aproveitamento de subprodutos

    Reto

    rno

    so

    bre

    nad

    an

    te

    Legenda:

    Fase liquida sendo clarificada Sobrenadante retorno a ETE Lodo (slido) remoo e tratamento

    Destino final do

    efluente tratado (lago,

    rio, corpo dgua)

  • 5

    Tratamento do Lodo

    Introduo

    Fase Lquida

    Baixo tempo de permanncia na ETE

    Volume elevado Efeito poluidor imediato Desperta maior interesse

    Fase Slida

    Elevado tempo de permanncia na ETE

    1-2% da vazo total 50% da carga poluidora

    original

    Representa 30 - 50% da despesa operacional

  • Decantador

    primrio

    Entrada

    ETE

    Sistema Convencional

    Flotador

    Caixa de

    areia

    Decantador

    secundrio

    Espessador

    de lodo

    Digestor de lodo Condicionamento e

    secagem de lodos

    Remoo

    especial

    Resduos Slidos

    1. Gradeamento e/ou

    peneiras

    2. Areia (caixa)

    3. leo (separador)

    4. Escuma (decantadores)

    5. Lodo qumico

    6. Lodo biolgico

    7. Separados de filtros

    8. Carvo ativado

    9. Meio filtrante exaurido

    10. Resduo troca inica

    Destino final do

    efluente tratado (lago,

    rio, corpo dgua)

  • 7

    Tratamento do Lodo

    Introduo

    Onde so gerados os Resduos numa ETE?

    Detritos slidos retidos em grades ou peneiras (material gradeado)

    Areia depositadas na caixas de areia leo separado no separador gua/leo Escuma, separada em decantadores primrios e secundrios Lodos qumicos separados em decantadores e/ou flotadores Lodos biolgicos separados em decantadores e flotadores Solues concentradas separadas em filtros de membranas Carvo ativado separados em filtros Material filtrante exaurido retirado de filtros Resduos de processos de troca inica

  • 8

    Tratamento do Lodo

    Introduo

    Classificao dos resduos slidos

    Segundo a NBR 10.004 os resduos so agrupados em 3 classes:

    Resduo Classe I: Perigosos

    Resduo Classe II A: No Perigosos (No inertes)

    Resduo Classe II B: No Perigosos (Inertes)

  • 9

    1. Classe I

    2. Classe II

    - II A

    - II B

    1Item 4.2 da NBR 10004

    Perigosos

    No perigosos

    Inerte

    No inerte

    So aqueles que

    apresentam

    periculosidade:

    Inflamabilidade;

    Corrosividade;

    Reatividade;

    Toxicidade;

    Patogenicidade.

    Ausncia de

    periculosidade.

    Resduo de

    restaurantes;

    Madeira;

    Sucata de metais;

    Papel e papelo;

    Areia de fundio;

    Plstico

    No se enquadram

    na Classe I e II-A, podem ter

    propriedades, tais

    como:

    biodegradabilidade,

    combustibilidade ou

    solubilidade em

    gua.

    So resduos ou

    mistura de resduos

    slidos que se

    submetidos a NBR

    10006, no tenham

    nenhum de seus

    constituintes

    solubilizados de

    acordo com os

    padres de teste de

    solubilizao.

    Serragem

    Periculosidade de um resduo: Caracterstica apresentada por um resduo que, em funo de suas

    propriedades fsicas, qumicas ou infecto-contagiosas, pode apresentar:

    a) risco sade pblica, provocando mortalidade, incidncia de doenas ou acentuando seus ndices;

    b) riscos ao meio ambiente, quando o resduo for gerenciado de forma inadequada. (Item 3.2 da NBR 10004)

    Tratamento do Lodo

    Introduo

  • 10

    Tratamento do Lodo

    Introduo

    O que o Lodo ? Em uma ETA ...

    Resduo constitudo de gua e slidos suspensos originalmente contidos na fonte de gua, acrescidos de

    produtos resultantes dos reagentes aplicados gua

    nos processos de tratamento.

    Fontes: lodos decantados (ou flotados) e gua de lavagem dos filtros

    Gerao: 0,2 a 5% do volume tratado

  • 11

    Tratamento do Lodo

    Introduo

    O que o Lodo ? Em uma ETE ...

    Mistura slida e semi-slida complexa e varivel de substncias orgnicas e inorgnicas

    Aspecto desagradvel e mau cheiroso (lodo bruto)

    Contm elevada concentrao de gua > 95%

    Produzido continuamente o principal subproduto do tratamento de efluentes

    Manejo e disposio final exige planejamento criterioso

  • 12

    Operao Projetista

    E agora...

    O que fao

    com o lodo ?

    Joga na tal da

    Disposio Final

    Tratamento do Lodo

    Introduo

  • 13

    O que fazer com o Lodo ?

    A disposio final dos resduos dos sistemas de tratamento de gua e esgoto representa um grande problema de mbito mundial, por razes

    tcnicas e econmicas. A disposio desses resduos uma

    operao complexa que geralmente ultrapassa os limites da estao e

    exige a interface com outras reas de conhecimento. Sua gesto,

    normalmente representa 20 a 60 % dos custos operacionais de uma

    ETE/ETA.

    No Brasil a coleta esgotos atende a 40,12% da populao urbana. Do volume coletado, apenas 40% atualmente recebe tratamento

    adequado. Grande parte deste resduo at recentemente era lanada

    indiscriminadamente em rios. No entanto, com a evoluo da

    legislao ambiental, as operadoras vm sendo obrigadas a destinar

    adequadamente estes resduos. (Fonte: PROSAB)

    Tratamento do Lodo

    Introduo

  • 14

    Tratamento do Lodo

    Introduo

    O Lodo tem utilidade ?

    Possui valor agregado potencial

    Alto teor de matria orgnica

    Contm macro e micro nutrientes

    Deve ser encarado como insumo e no como resduo perigoso

    Reciclagem agrcola Biosslido (a depender !!!)

  • 15

    Tratamento do Lodo

    Tipos de Lodo

    Lodo Primrio (bruto)

    Lodo Ativado Excedente

    Lodo Qumico (tercirio)

  • 16

    Tratamento do Lodo

    Tipos de Lodo

    Oriundo do decantador primrio

    Possui colorao acinzentada e odor ofensivo

    Composio varia com esgoto bruto e a eficincia do tratamento preliminar

    Metais Pesados industrializao

    Elevada concentrao de patgenos

    70 - 80% matria orgnica

    O que o Lodo Primrio ?

  • 17

    Tratamento do Lodo

    Tipos de Lodo

    Massa Lquida SS do reator biolgico

    Massa floculenta, marrom de odor agradvel

    Em ambiente anaerbio torna-se sptico rapidamente apresentando colorao escura e

    odor desagradvel

    Descarte regular (idade do lodo) controla populao de microrganismos no reator biolgico

    O que o Lodo Ativado ?

  • 18

    Tratamento do Lodo

    Tipos de Lodo

    Origem: na coagulao da gua para remoo de cor e turbidez (ETA e ETE)

    Formados nos decantadores e filtros (ETA e ETE)

    Formado nos decantadores secundrios (ETE)

    Coagulantes metlicos formam sais insolveis, ex: FeCl3, FeCl2, Fe2(SO4)3, Al2(SO4) 3

    Volume reduzido

    Tratado em conjunto com os outros tipos de lodo

    O que o Lodo Qumico ?

  • 19

    Tratamento do Lodo

    Tipos de Lodo

    Al2(SO4)3 + 6H2O 2 Al(OH)3 + 6H+ + 3SO4

    2-

    1 mg/l se sulfato de alumnio comercial Al2(SO4)3 .14H2O contm 17% de Al2(SO4)3 e forma 0,26

    mg/l de Al(OH)3

    Lodo sedimenta com relativa facilidade

    Baixa compactilidade (alto volume e baixo teor de slidos)

    Prtica: Lodos com menores concentraes de Al(OH)3 so mais fceis de adensar

    Lodo Qumico de Sulfato de Alumnio

  • 20

    Tratamento do Lodo

    Tipos de Lodo

    Sulfato frrico: Fe2(SO4)3 + 3Ca(HCO3)2 2 Fe(OH)3 + 3CaSO4 + 6CO2

    Cloreto frrico: 2FeCl3.6H2O + 3Ca(HCO3)2 2 Fe(OH)3 + 3CaCl2 + 6CO2 + 6H2O

    1 mg/l de sulfato frrico, forma 0,56 mg/l de Fe(OH)3

    1 mg/l de cloreto frrico, forma 0,40 mg/l de Fe(OH)3

    Mesmas restries do lodo com Sulf. Alumnio

    Lodo Qumico de Coagulantes Frricos

  • 21

    Tratamento do Lodo

    Quantidade Produzida

    Lodo Primrio: 60 - 70% dos SS e 20 - 30% da DBO afluente

    Lodo Ativado: at 80% da DBO afluente convertida em MLSS

    0,6 - 0,8 kg PS / kg de DBO aplicada ETE convencional

    0,4 - 0,6 kg PS / kg de DBO aplicada ETE aerao prolongada

  • 22

    Como tratar o Lodo ?

    Tratamento do Lodo

    Tratamento

    Objetivo: obter condies adequadas para sua disposio final.

    Obter lodo em estado slido ou semi-slido.

    Remoo de gua para concentrar slidos e reduzir volume.

    Em resumo: aplicao de mtodo de separao slido-lquido

  • 23

    Tratamento do Lodo

    Desidratao de Lodos

    Operaes Unitrias

    Adensamento: remoo umidade

    Estabilizao: remoo MO

    Desaguamento: remoo umidade

    Secagem Trmica: estabilizao e reduo volume

    Incinerao: estabilizao e reduo volume

  • 24

    Adensamento

    Por gravidade

    flotao

    centrifugao

    Objetivo

    Reduo de volume

    Reduo de volume

    Reduo de volume

    Tratamento do Lodo

    Operao Unitria

  • 25

    Estabilizao

    Digesto anaerbia

    Digesto aerbia

    Estabilizao qumica

    Tratamento trmico

    Objetivo

    estabilizao, reduo de slidos

    estabilizao, reduo de slidos

    estabilizao

    estabilizao

    Tratamento do Lodo

    Operao Unitria

  • 26

    Desaguamento

    Filtro prensa

    Prensa desaguadora

    Centrfuga

    Leito de secagem

    Lagoas de lodo

    Objetivo

    reduo de volume

    reduo de volume

    reduo de volume

    reduo de volume

    armazenamento, reduo de volume

    Tratamento do Lodo

    Operao Unitria

  • 27

    Compostagem

    Compostegem

    Com lixo urbano

    Objetivo

    reciclagem, reduo de volume

    reciclagem, reduo de volume

    Tratamento do Lodo

    Operao Unitria

  • 28

    Reduo Trmica

    Incinerao

    Co-incinerao

    Oxidao mida

    Objetivo

    estabilizao, reduo de volume, recuperao de energia

    estabilizao, reduo de volume

    estabilizao, reduo de volume

    Tratamento do Lodo

    Operao Unitria

  • 29

    Disposio Final

    Reciclagem agrcola

    Aterro sanitrio

    Recuperao de reas degradadas

    Objetivo

    Disposio final

    Disposio final

    Disposio final

    Tratamento do Lodo

    Operao Unitria

  • 30

    Operao unitria para remoo de gua

    Normalmente a primeira etapa no manejo do lodo

    Objetivo: reduzir o volume preservando as caractersticas de lquido

    Altamente eficiente: adotado em praticamente todas as ETEs

    Principais tipos:

    Por gravidade

    Flotador

    Centrfuga

    Tratamento do Lodo

    Adensamento

  • 31

    Tratamento do Lodo

    Adensador esttico

  • 32

    Formato circular Dimetro at 25 m e profundidade lateral entre 3 - 4 m Declividade de fundo entre 1:3 - 1:6 Taxa de aplicao: 100 - 150 kg/m2.dia Lodo primrio Carga hidrulica: 16 - 32 m3/m2.dia Favorece produo de gases gera odor ambiente

    corrosivo

    Tratamento do Lodo

    Adensador por gravidade

    Lodo Primrio

    decanta com rapidez adensa com facilidade no requer coagulante

    Lodo Ativado

    baixa taxa de decantao resiste ao adensamento / compactao

    tendncia a flotar

  • 33

    Tratamento do Lodo

    Adensador por gravidade

  • 34

    Indicado para lodo ativado excedente e lodos industriais ricos em leos e graxas

    Relao ar : gua = 0,02 - 0,04 kg ar / kg slido Lodo decantado deve ser removido Balo de saturao chega a atingir 8 atm Lodo adensado atinge at 8% de slidos Unidade completamente automatizada Exige bomba p/ pressurizao, compressor de ar,

    balo de saturao, vlvula de alvio, raspadores

    superficiais de lodo, descarte de lodo decantado

    Tratamento do Lodo

    Flotador

  • 35

    Tratamento do Lodo

    Flotador

  • 36

    Princpio semelhante ao da decantao Fora centrfuga 500 - 3000 vezes superior a fora da

    gravidade

    Centrfugas tipo Decanter tambor + rosca transportadora Diferencial de velocidade determina teor de slidos da torta

    (1 - 30 rpm)

    Toda em ao inox Utilizada para adensamento e desaguamento de lodo Equipamento compacto, no emite aerossol ou rudo

    excessivo

    Custo de aquisio e consumo de energia so as principais desvantagens

    Produz torta com at 35% de slidos

    Tratamento do Lodo

    Centrifuga

  • 37

    Tratamento do Lodo

    Centrifuga

  • 38

    Tratamento do Lodo

    Estabilizao do Lodo

    Biolgica Digesto aerbica Digesto anaerbica

    Qumica Produtos

    qumicos

    Trmica Adio

    de calor

  • Biogs: CH4, CO2 e H2S Reduo de slidos volteis: 40 - 50%

    Tempo de deteno: > 15 dias Remoo de patgenos: varia com a temperatura e o tempo de

    deteno

    Mesoflica e Termoflica

    Tratamento do Lodo

    Estabilizao do Lodo

    Digesto Anaerbica

    3 fases

    Acidognica Acetognica Metanognica

  • Tratamento do Lodo

    Estabilizao do Lodo

    Digesto Anaerbica

    Bactria Acidognicas: convertem polissacardeos, celulose, amido, protenas e gorduras em compostos

    orgnicos de cadeia curta.

    Bactrias Acetognicas: atacam os compostos orgnicos de cadeia curta produzindo cido actico

    Bactrias Metanognicas: produzem metano a partir dos compostos orgnicos resultantes da fermentao cida, ex:

    Methanosarcina e Methanotrix

    Bactrias Redutoras de Sulfato: competem com as bactrias metanognicas pelos produtos da fermentao

    cida produzindo CO2 e H2S

  • Tratamento do Lodo

    Estabilizao do Lodo

    Digesto Anaerbica (Problemas)

    Carga orgnica Carga txica Carga hidrulica Variao de temperatura

    Parmetro Bactrias Metanognicas Bactrias Acido/Acetognicas

    Taxa de crescimento Lenta Alta

    pH Alta sensibilidade Baixa sensibilidade

    Temperatura Alta sensibilidade Sensibilidade moderada

    Agentes Txicos Alta sensibilidade Sensibilidade moderada

    cidos Volteis Alta sensibilidade Baixa sensibilidade

    Potencial Redox Alta sensibilidade Baixa sensibilidade

  • Tratamento do Lodo

    Estabilizao do Lodo

    Digesto Anaerbica (Biogs)

    Composio Tpica: metano: 60 - 80% dixido de carbono: 20 - 40% gs sulfdrico: at 1%

    nitrognio e oxignio

    Metano: (CH4) inodoro, incolor e inflamvel menos denso que o ar (0,55)

    Gs carbnico: (CO2) inodoro, incolor e no inflamvel mais denso que o ar (1,53)

    Gs sulfdrico: (H2S) incolor, inflamvel e mau cheiroso mais denso que o ar (1,19)

  • Tratamento do Lodo

    Estabilizao do Lodo

    Digesto Aerbica

    C5H7NO2 + 7O2 + bactria aerbia 5CO2 + NO3- + 3H2O + H

    +

    Parmetros de avaliao de desempenho: reduo de slidos volteis qualidade do sobrenadante capacidade de desaguamento do lodo odor e aspecto do lodo digerido

    OD entre 1 - 2 mg/l

    2,3 kg O2/ kg de SV destrudo concentrao < 3% no digestor carga orgnica entre 1,6 - 4,8 kg SV/m3.d

  • Tratamento do Lodo

    Estabilizao do Lodo

    Compostagem

    Vantagens: baixo custo de implantao, produto de alta qualidade

    Desvantagens: requer teor de slido >35%, alto custo operacional, rea necessria, risco de gerao de

    odores desagradveis

    lodo

    enchimento

    mistura

    aerao

    forada

    revolvimento

    cura estocagem

    disposio final

  • Tratamento do Lodo

    Reduo Trmica

    Oxidao mida

    Desenvolvida na Noruega Capacidade da matria orgnica ser oxidada na

    presena de gua a temperaturas > 100 C

    Requer elevadas presses de trabalho Indicada para processos industriais e ETEs

    metropolitanas com Q > 250 l/s

    Principais variveis: temperatura, presso, suprimento de ar/oxignio, concentrao de slidos

    Produz slido facilmente decantvel e estril Lquido com alta carga orgnica

  • Oxidao mida

    A oxidao mida um

    processo de transformao da

    matria orgnica que produz

    dixido de carbono, gua,

    cidos orgnicos fracos e

    matria mineral. O resultado

    deste processo um produto

    estril, com destruio de 95%

    a 97% do total de slidos

    volteis.

  • Tratamento do Lodo

    Reduo Trmica

    Incinerao

    Possibilita a maior reduo no volume para disposio final Volume de cinza < 4% do volume de lodo alimentado ao

    incinerador

    Exige balano de massa e energia detalhado Utiliza sofisticados sistemas de filtros de ar Incinerador de Mltiplas Cmaras - Incinerador de Leito

    Fluidizado

    Utilizao restrita a grandes reas metropolitanas Alternativa recomendada para quantidades acima de 2250

    ton/ano

    Lodo bruto tem alto poder calorfico (auto combustvel) Uma das principais alternativas para o sculo XXI

  • 50

    Reduo do custo de transporte ao local de disposio final Melhoria nas condies de manejo Aumento do poder calorfico Reduo de volume para disposio em aterro sanitrio ou

    reuso agrcola

    Tratamento do Lodo

    Desaguamento

    Porque desaguar o Lodo ?

    Desaguamento Natural

    Leito de secagem

    Desaguamento Mecnico

    Centrifuga Presa desaguadora Filtro prensa

  • 51

    Tratamento do Lodo

    Desaguamento

    Centrifuga

    Tipo de LodoConc. da Torta

    (%)

    Captura de Slidos

    (%)

    Dosagem de

    Polieletrlito (g/kg)

    lodo bruto primrio 28 34 95 2 3

    lodo anaerbio 35 40 95 2 3

    lodo ativado 14 18 95 6 10

    lodo misto* bruto 28 32 95 6 10

    lodo misto anaerbio 26 30 95 4 6

    lodo aerbio** 18 22 95 6 10* lodo primrio + ativados excedente** aerao prolongada ou ativado excedente

    Desempenho depende: Caractersticas do lodo Condicionamento do lodo Ajustes mecnicos no equipamento

  • 52

    Tratamento do Lodo

    Desaguamento

    Prensa desaguadora

    Zonas de

    Operao

    Zona de peneiramento Zona de baixa presso Zona de alta presso

    Vantagens

    Custo de aquisio Baixo consumo de

    energia

    rea requerida (foot print)

    Desvantagens

    Nvel de rudo Produo de aerossol Ambiente insalubre

  • 53

    Tratamento do Lodo

    Prensa Desaguadora

  • 54

    Tratamento do Lodo

    Prensa Desaguadora

    Tipo de

    Lodo

    Carga

    hidrulica

    (m3/h)

    Carga de

    slidos

    (kg/h)

    Concentrao

    de slidos no

    afluente

    (% ST)

    Concentrao

    de slidos na

    torta

    Captura de

    slidos

    Anaerbio* 6,4 15 318 454 3 5 18 24 95

    Aerbio** 7,3 23 181 318 1 3,0 14 18 92 95

    Lodo

    Ativado10,4 23 136 272 0,5 1,3 14 18 90 95

    Bruto

    Primrio11,4 23 681 1.134 4 6 23 25 95

    Bruto Misto 9,1 23 454 681 3 5 23 28 95* 50% primrio / 50% lodo ativado em peso

    ** lodo ativado digerido aerobicamente

  • nico em batelada ciclo dura entre 2 - 5 horas

    Vantagens:

    Torta com alta concentrao de slidos

    Elevada captura de slidos

    Baixo consumo de produtos qumicos durante

    condicionamento

    Desvantagens:

    Peso do equipamento

    Custo de aquisio

    Substituio regular das telas

    Tratamento do Lodo

    Desaguamento

    Filtro Prensa

  • 56

    Tratamento do Lodo

    Filtro prensa

  • 57

    Tratamento do Lodo

    Desaguamento

    Leitos de Secagem

    Indicados para secagem de lodos estabilizados apenas Tecnologia apropriada para ETEs at 20.000 p.e. Drenagem e evaporao atuam em paralelo A drenagem predomina nas primeiras 72 horas L = 10 - 30 m e W = 6 - 10 m Retirada manual Teor de slidos > 40% Liberao de odores e produo de moscas

    Tipo de Lodo Taxa de aplicao (kgPS/m2.ano) rea (m2/1000 hab.equiv.)

    Anaerbio primrio 120 200 90 140

    Anaerbio prim. + ativado 60 100 160 - 275

  • 58

    Adensamento

    Por gravidade

    Flotao

    centrifugao

    Estabilizao

    Digesto aerbica

    Digesto anaerbica

    Compostagem

    Incinerao

    Oxidao mida

    Desaguamento

    Centrfuga

    Prensa desaguadora

    Filtros prensas

    Leitos de secagem

    Reuso e disposio final

    Reuso agrcola

    Aterro sanitrio

    Recuperao rea degradada

    Tratamento do Lodo

    Resumo

  • 59

    Para onde vai os Resduos slidos ?

    Tratamento do Lodo

    Disposio Final

    Areia Material

    gradeado

    Escuma

    slidos

    aterro

  • 60

    Para onde vai o Lodo ?

    Tratamento do Lodo

    Disposio Final

    Lodo

    Primrio Secundrio

    (no estabilizado)

    Estabilizao

    Aerbica Anaerbica

    Desidratao

    Desidratao mecnica

    Leitos de secagem

    Disposio final

    Aplicao no solo

    aterramento

  • 61

    Para onde vai o Lodo ?

    Tratamento do Lodo

    Disposio Final

    Lodo

    Biolgico j estabilizado

    Desidratao

    adensamento Leitos de

    secagem

    Disposio final

    Aplicao no solo

    aterramento

  • 62

    Lodo para Reuso

    Tratamento do Lodo

    Disposio Final

    Lodo tratamento higienizao Reuso agrcola

    Higienizao do lodo: Principais patgenos que colocam em risco a sade

    humana e animal:

    Ovos de helmintos, bactrias e cistos de protozorios

  • 63

    Para onde vai o Lodo ?

    Tratamento do Lodo

    Disposio Final

  • 64

    Para onde vai o Lodo ?

    Tratamento do Lodo

    Disposio Final

  • 65

    Tijolo feito com mistura de areia, cimento e resduo da indstria de

    papel.

    O lodo resultante do processo de tratamento dos efluentes hdricos da

    fabricao do papel, formado por

    materiais como caulim um tipo de argila muito usada pela indstria de

    porcelana e celulose

    http://www.revistapesquisa.fapesp.br/

    Reuso

    Tratamento do Lodo

    Disposio Final

  • 66

    Caractersticas do lodo

    Estimativa da quantidade de lodo produzida

    Mtodos para minimizar a quantidade de lodo produzida

    Mtodos de desidratao (*)

    Tratamento do Lodo

    Projeto do sistema

    O que necessrio saber ?

    Prensa desaguadora

    centrifuga Filtrao a

    vcuo Leito de secagem

  • Onde Estudar a Aula de Hoje

    Nos Livros

    Cavalcanti, Jos Eduardo W. de A. Manual de Tratamento de Efluentes Industriais ABES Associao Brasileira de Engenharia Sanitria e

    Ambiental ( Cap. 17 Destinao Final de Resduos Slidos de ETE)

    Richter, Carlos A. Tratamento de Lodos de ETA

    Telles, Dirceu DAlkmin & Costa, Regina Hellena Pacca Guimares Reso da gua Conceitos, Teorias e Prticas

  • Contato

    68