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AULAS 01 E 02:TEXTO 1.1. Os enunciados .Palavras-chave; .Análise totalitária x análise fragmentada;

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AULAS 01 E 02:TEXTO

1.1. Os enunciados

.Palavras-chave;

.Análise totalitária

x

análise fragmentada;

. Palavras fundamentais:

- inferir = deduzir, concluir, depreender;

- recorrente = frequente, constante;

- vocábulo = palavra;

- semântica = sentido, significado;

- contexto = situação comunicacional.

1.2. Gramática contextualizada

.Valor semântico das preposições e das

conjunções:

. consequência: que

. causa: porque, por

. finalidade: para

. tempo: quando

. lugar: até

. conclusão: portanto

. adversidade: porém

. companhia: com

1.3. Ser real x ser de papel

O autor

x

o narrador;

. As vozes do texto.

1.4. Modelo de Questões

No período: “Demorará, mas não importa o

quanto demore para termos um final feliz,”

“mas” e “para” estabelecem relações de

sentido que indicam, respectivamente:

A) Conclusão, explicação.

B) Explicação, consequência.

C) Oposição, finalidade.

D) Causa, consequência.

E) Causa, explicação.

02) No fragmento “A concorrência para

desenvolver armamento nuclear”, ocorre uma

preposição que indica o seguinte valor

semântico:

a) consequência

b) causa

c) finalidade

d) lugar

e) tempo

Utilize o texto abaixo para responder às

questões 03 e 04.

No conto “A terceira margem do rio”, de

Guimarães Rosa, um certo dia, o pai da família

resolve dar adeus aos seus familiares e viver no

rio em uma canoa. Observe o trecho que ilustra a

despedida:

“Nossa mãe, a gente achou que ela ia esbravejar,

mas persistiu somente alva de pálida, mascou o

beiço e bramou:

- Cê vai, ocê fique, você nunca volte!”

3) A presença do pronome possessivo em

“nossa mãe” indica:

a) a inclusão do leitor.

b) que o narrador não fala só de si.

c) a inclusão do autor.

d) um tratamento irônico.

e) que houve uma falha gramatical.

4) O vocábulo “bramou” pode ser entendido

como sinônimo de:

a) berrou

b) questionou

c) sussurrou

d) gesticulou

e) indagou

AULA 03: CONJUNÇÕES

. Conceito:

- Palavra que estabelece coesão, isto é, liga

palavras ou orações.

Ex.:

- Faça silêncio ou sairá da sala.

_ Se chover, não irei ao clube.

Classificação:

- COORDENATIVAS:

. Aditivas: e, nem, não só (...) como também,

não só (...) mas também, bem como etc;

.Adversativas: mas, porém, contudo,

entretanto, no entanto, todavia, não obstante

etc;

.Alternativas: ou, ou...ou, ora...ora, já...já,

quer...quer etc;

. Conclusivas: portanto, logo, por

conseguinte, por isso, pois (posposto ao

verbo);

. Explicativas: pois (anteposto ao verbo), que,

porque, porquanto etc.

Ex.:

- Não aprovo nem participarei dessa fraude.

- Querem ter dinheiro, mas não trabalham.

- Ou você estuda ou arruma um emprego.

- Você está estudando muito, logo será

aprovado.

- Entre, que vai chover.

- SUBORDINATIVAS:

.Causais: visto que, já que, uma vez que,

porque etc;

.Comparativas: como, tal e qual, assim como,

o mesmo que (= como) etc;

.Concessivas: embora, apesar de, conquanto,

ainda que, mesmo que, por mais que, por

menos que etc;

.Condicionais: se, caso, desde que, salvo se

etc;

.Conformativas: conforme, como, segundo,

consoante etc;

.Consecutivas: de modo que, de forma que,

de maneira que, que (precedido de termos

intensificadores, ainda que subentendidos);

.Finais: para, para que, a fim de que;

.Proporcionais: à proporção que, à medida

que, ao passo que etc;

.Temporais: quando, enquanto, logo que, mal

(= logo que), antes que, depois que etc.

.Integrantes: que, se, quando (= “se” ou

“que”).

Ex.:

- A luz é mais veloz do que o som.

- Ele não obteve um bom resultado, embora

tenha estudado muito.

- Caso chova, não irei ao clube.

- As coisas não são como dizem.

- Estou estudando muito a fim de ser

aprovado no concurso da Caixa.

- À medida que chovia, escurecia.

- Venha quando você quiser.

- Ainda não sei se votarei nele.

ATENÇÃO:

- Bebeu tanto que esqueceu o próprio

endereço.

X

- Esqueceu o próprio endereço de tanto

beber.

AULA 04: QUESTÕES CESPE

A origem da polícia no BrasilPolícia é um vocábulo de origem grega (politeia)

que passou para o latim (politia) com o mesmo

sentido: governo de uma cidade, administração,

forma de governo. No entanto, com o decorrer

do tempo, assumiu um sentido particular, passando

a representar a ação do governo, que, no exercício

de sua missão de tutela da ordem jurídica,

busca assegurar a tranquilidade pública e a

proteção da sociedade contra violações e malefícios.

No Brasil, a ideia de polícia surgiu nos anos 1500,

quando o rei de Portugal resolveu adotar um

sistema de capitanias hereditárias e outorgou

uma carta régia a Martim Afonso de Souza

para estabelecer a administração, promover

a justiça e organizar o serviço de ordem pública,

como melhor entendesse, em todas as terras que

ele conquistasse. Registros históricos mostram

que, em 20 de novembro de 1530, a polícia

brasileira iniciou suas atividades, promovendo

justiça e organizando os serviços de ordem pública.

Internet: <www.ssp.sp.gov.br> (com adaptações).

Considerando as ideias e as estruturas linguísticas

do texto acima, julgue os seguintes itens.

1

Sem prejuízo da coerência textual, a palavra

“tutela” poderia ser substituída por proteção.

2

Não haveria prejuízo das informações veiculadas

no texto, caso se substituísse “No entanto” (l.4)

por Portanto.

3

O referente dos sujeitos das orações expressas

pelas formas verbais “assumiu” (l.5) e

“busca assegurar” (l.8) é o termo “Polícia” (l.1).

4

Sem prejuízo para o sentido original e a correção

gramatical do texto, o último período poderia ser

reescrito da seguinte forma:

Segundo registros históricos, a polícia brasileira

iniciou suas atividades em 20 de novembro

de 1530, promovendo justiça e organizando

os serviços de ordem pública.

5

Conclui-se do texto que, atualmente, o termo polícia

tem significado equivalente ao que apresentava em

sua origem.

AULA 05: QUESTÕES CESPE

A história constitucional brasileira está repleta

de referências difusas à segurança pública, mas,

até a Constituição Federal de 1988 (CF), esse tema

não era tratado em capítulo próprio nem previsto

mais detalhadamente no texto constitucional.

A constitucionalização traz importantes

consequências para a legitimação da atuação estatal

na formulação e na execução de políticas

de segurança. As leis acerca de segurança, nos

três planos federativos de governo, devem estar

em conformidade com a CF, assim como as

respectivas estruturas administrativas e as

próprias ações concretas das autoridades

policiais. Devem ser especialmente observados os

princípios constitucionais fundamentais —

a república, a democracia, o estado de

direito, a cidadania, a dignidade da pessoa

humana — bem como os direitos fundamentais —

A vida, a liberdade, a igualdade, a segurança. O art.

144 deve ser interpretado de acordo com o

núcleo axiológico do sistema constitucional em que

se situam esses princípios fundamentais.

Cláudio Pereira de Souza Neto. A segurança pública

na Constituição Federal de 1988:

conceituação constitucionalmente adequada,

competências federativas e órgãos de execução

das políticas. Internet: <www.oab.org.br>

(com adaptações).

Com relação às ideias e a aspectos gramaticais

desse texto, julgue os itens de 6 a 10.

6

Depreende-se do texto que uma das

consequências da constitucionalização da

segurança pública foi o amparo legal para a atuação

do Estado em ações que visam à segurança.

7

A correção gramatical do texto seria prejudicada

caso se suprimisse a vírgula antes da conjunção

“mas” (l.2).

8

Sem prejuízo para o sentido original e a correção

gramatical do texto, o segundo período do

segundo parágrafo poderia ser reescrito da

seguinte forma: As leis que dispõe sobre segurança

devem estar em conformidade com a CF tanto nos

três planos federativos de governo quanto nas

respectivas estruturas administrativas e nas

próprias ações concretas das autoridades policiais.

9

Na linha 2, o emprego do acento indicativo de crase

em “à segurança pública” justifica-se pela regência

do termo “difusas” e pela presença do artigo

definido a antes de “segurança pública”.

10

Mantendo-se a coerência e a correção gramatical do

texto, o trecho “em que se situam esses

princípios fundamentais” (última linha) poderia ser

substituído por aonde se situam esses princípios

fundamentais.

AULAS 07 e 08: CAIXA 2014

A moeda, como hoje é conhecida, é o resultado

de uma longa evolução. No início, não havia

moeda, praticava-se o escambo. Algumas

mercadorias, pela sua utilidade, passaram a ser

mais procuradas do que outras. Aceitas por todos,

assumiram a função de moeda, circulando

como elemento trocado por outros produtos e

servindo para avaliar-lhes o valor. Eram as

moedas-mercadorias. O gado, principalmente

o bovino, foi dos mais utilizados. O sal foi outra

moeda-mercadoria; de difícil obtenção, era

muito utilizado na conservação de alimentos.

Ambas deixaram marca de sua função

como instrumento de troca no vocabulário português,

em palavras como pecúnia e pecúlio, capital e salário.

Com o passar do tempo, as mercadorias se tornaram

inconvenientes às transações comerciais, devido à

oscilação de seu valor, pelo fato de não serem fracionáveis

e por serem facilmente perecíveis, o que não permitia o

acúmulo de riquezas. Surgiram, então, no século VII

a.C., as primeiras moedas com características

semelhantes às das atuais:

pequenas peças de metal com peso e valor definidos e com

a impressão do cunho oficial, isto é, a marca de quem as

emitiu e garante o seu valor.

Os primeiros metais utilizados na cunhagem de

moedas foram o ouro e a prata. O emprego desses metais se

impôs, não só por sua raridade, beleza, imunidade à

corrosão e por seu valor econômico, mas também por

antigos costumes religiosos. Durante muitos séculos, os

países cunharam em ouro suas moedas de maior

valor, reservando a prata e o cobre para os valores

menores. Esses sistemas se mantiveram até o

final do século XIX, quando o cuproníquel

e, posteriormente, outras ligas metálicas

passaram a ser empregados e a moeda

passou a circular pelo seu valor extrínseco, isto é,

pelo valor gravado em sua face, que independe

do metal nela contido.

Na Idade Média, surgiu o costume de guardar

os valores com um ourives, pessoa que negociava

objetos de ouro e prata e que, como garantia,

entregava um recibo. Esse tipo de recibo passou a

ser utilizado para efetuar pagamentos, circulando

de mão em mão, e deu origem à moeda de papel.

Com o tempo, da forma como ocorreu com as

moedas, os governos passaram a conduzir a

emissão de cédulas, controlando as falsificações e

garantindo o poder de pagamento. Atualmente,

quase todos os países possuem bancos centrais,

encarregados das emissões de cédulas e moedas.

Internet: <www.bcb.gov.br> (com adaptações).

Julgue os próximos itens, relativos às ideias

expressas no texto ao lado e a aspectos

linguísticos desse texto.

1

No trecho “devido à oscilação de seu valor, pelo

fato de não serem fracionáveis e por serem

facilmente perecíveis”

(2º parágrafo), a substituição dos elementos

sublinhados por ao e a, respectivamente,

preservaria a correção gramatical e o sentido

original do texto.

2

O referente do sujeito da oração

“e garante o seu valor” (final do 2º parágrafo) é

“marca”.

3

Infere-se do texto que, até que se começasse a

empregar ligas metálicas na cunhagem de

moedas, seu valor estava associado ao valor

econômico do próprio metal com que elas eram

fabricadas.

4

Seriam mantidas a correção gramatical e a

coerência do texto caso a vírgula empregada

imediatamente após “centrais” (final do texto) fosse

suprimida, embora o sentido do trecho fosse

alterado.

5

Em “servindo para avaliar-lhes o valor”

(1º parágrafo), o pronome “lhes”, que retoma

“outros produtos”, equivale, em sentido, ao pronome