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RESÍDUOS SÓLIDOS

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RESÍDUOS SÓLIDOS

AULA 1

1. COLETA SELETIVA

• Coleta diferenciada de resíduos que foram

previamente separados segundo a sua

constituição ou composição

• Resíduos com características similares são

selecionados pelo gerador e disponibilizados

para a coleta separadamente

• A implantação da coleta seletiva é obrigação

dos municípios e metas referentes à coleta

seletiva fazem parte do conteúdo mínimo que

deve constar nos planos de gestão integrada de

resíduos sólidos dos municípios.

• Separar os resíduos sólidos é indispensável,

visto que o processo de reciclagem é diferente

a depender do objeto;

• Resíduos recicláveis secos: são compostos,

principalmente, por metais, alumínio, papel,

vidro, papelão e plásticos reciclagem;

• Rejeitos: resíduos não recicláveis aterro

sanitário;

• Resíduos orgânicos: restos de alimento

tratados para adubo

• Porta-a-porta;

• Pontos de entrega;

• Associações ou cooperativas de catadores;

• É diferente da logística reversa:

a) 2015 Acordo Setorial para Implantação do

Sistema de Logística Reversa de Embalagens em

Geral

b) 1ª fase: 24 meses Regiões Metropolitanas

das grandes cidades

c) 2ª fase expansão

2. LIMPEZA URBANA

Art. 30, I e V, CF/88: Poder Público municipal legislar

sobre assuntos locais.

Aglomerações urbanas e regiões metropolitanas

Governo Estadual pode intervir, bem como os

municípios podem atuar mediante consórcio

Governos Federal e Estadual:

• estabelecendo as normas gerais que serão

adotadas como princípios orientadores;

• tornando acessíveis os programas de

financiamento para serviços de limpeza

urbana.

2.1. FASES:

2.1.1. Acondicionamento: nas residências,

comércio, hospital, etc

2.1.2. Coleta e transporte: evitar a proliferação

de vetores causadores de doenças.

• Sistema de coleta;

• Planejamento da coleta:

a) as características topográficas e o sistema viário

urbano. Registrados em mapas, deverão caracterizar

o tipo de pavimentação das vias, declividade, sentido

e intensidade

de tráfego;

b) a definição das zonas de ocupação da cidade. As

áreas delimitadas em mapas deverão indicar os usos

predominantes, concentrações comerciais, setores

industriais, áreas de difícil acesso e/ou de baixa

renda;

c) os dados sobre população total, urbana,

quantidade média de moradores por residência

e, caso houver, o número expressivo de

moradores temporários;

d) a geração e a composição do lixo;

e) os costumes da população, onde deverão ser

destacados os mercados e feiras livres,

exposições permanentes ou em certas épocas

do ano, festas religiosas e locais preferidos

para a prática do lazer;

f) a disposição final do lixo.

• Tipos de lixo:

a)domiciliar;

b) de grandes estabelecimentos comerciais;

c)industrial, quando não tóxico ou perigoso;

d) de unidades de saúde e de farmácias;

e) animais mortos de pequeno porte;

f) folhas e pequenos arbustos provenientes de

jardins particulares;

g) resíduos volumosos, como móveis, veículos

abandonados e materiais de demolição. Estes

necessitam de um serviço especial para sua

retirada, devendo, portanto, ser cobrado dos

usuários.

• Frequência na semana

a) Diária (exceto domingo) - ideal para o usuário,

principalmente no que diz respeito à saúde

pública. O usuário não precisa guardar o lixo

por mais de um dia.

b) Três vezes - ideal para o sistema,

considerando-se a relação entre custo e

benefício.

c) Duas vezes - o mínimo admissível sob o ponto

de vista sanitário, para países de clima tropical.

2.2. LIMPEZA de LOGRADOURA

O serviço de limpeza de logradouros públicos

tem por objetivo evitar:

a) problemas sanitários para a comunidade;

b) interferências perigosas no trânsito de

veículos;

c) riscos de acidentes para pedestres;

d) prejuízos ao turismo;

e)inundações das ruas pelo entupimento dos

ralos.

• Varrição;

• Capinação;

• Limpeza de praias

3. Tratamento e disposição final do lixo

3.1. Compactação;

3.2. Trituração;

3.3. Incineração;

3.4. Aterro: a) compactação dos resíduos em camadas sobre o solo,

empregando-se, por exemplo, um trator

de esteira;

b) o seu recobrimento com uma camada de terra ou outro

material inerte;

c) adoção de procedimentos para proteção do meio ambiente.

3.5. Compostagem: Trata-se de método para

decomposição do material orgânico existente no

lixo, sob condições adequadas, de

forma a se obter um composto orgânico para

utilização na agricultura.

3.6.Reciclagem

a) Máximo índice de recuperação: Se enquadra

a seleção de materiais que poderão ser

novamente utilizados, sem qualquer

beneficiamento industrial, a não ser lavagem e

eventual esterilização.

Exemplo: garrafas inteiras de refrigerantes ou

de cerveja.

b) Médio índice de recuperação: Neste caso,

há necessidade de se proceder algum

beneficiamento industrial ao produto

recuperado a fim de transformá-lo novamente

em material reutilizável.

Exemplo: cacos de vidro, metais e

embalagens de plástico.

c) Recuperação biológica: Trata-se de uma

particularização do caso anterior, isto é, médio índice

de recuperação, só que referente às frações

orgânicas do lixo. É o caso da produção de adubo

orgânico e da obtenção de combustível gasoso

(metano).

d) Baixo índice de recuperação - Neste caso esta

inserido o aproveitamento do poder calorífico dos

materiais combustíveis presentes no lixo, mediante

sua incineração. Por exemplo, quando se queima um

saco plástico, a energia liberada é menor que a

utilizada no seu processo de fabricação, desde a

matéria-prima (petróleo) até o produto acabado

(saco plástico).

AULA 2

Lei nº 12.305/2010

Institui a Política

Nacional de Resíduos

Sólidos

• CONVENÇÃO DE BASILÉIA (1989): Sobre o

Controle de Movimentos Transfronteiriços de

Resíduos Sólidos e seu Depósito.

• Brasil: Decreto n. 875/93 e Resolução CONAMA

n.452/ 2012

Art. 49. É proibida a importação de resíduos sólidos

perigosos e rejeitos, bem como de resíduos sólidos

cujas características causem dano ao

meio ambiente, à saúde pública e animal e à

sanidade vegetal, ainda que para tratamento,

reforma, reúso, reutilização ou recuperação.

“Resíduo sólido: material, substância, objeto ou

bem descartado resultante de atividades humanas

em sociedade, a cuja destinação final se procede,

se propõe proceder ou se está obrigado a

proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem

como gases contidos em recipientes e líquidos

cujas particularidades tornem inviável o seu

lançamento na rede pública de esgotos ou em

corpos d’água, ou exijam para isso soluções

técnica ou economicamente inviáveis em face da

melhor tecnologia disponível.” FREDERICO

AMADO, DIREITO AMBIENTAL

ESQUEMATIZADO, 2014, p.866

A LEI prevê:

• A proibição dos lixões (observada a regra

de transição);

• A atribuição de responsabilidade às indústrias

pela destinação dos resíduos sólidos que

produzem, verdadeiro corolário do Princípio do

Poluidor-pagador;

• A inclusão social das organizações de

catadores;

• logística reversa, que determina que

fabricantes, importadores, distribuidores e

vendedores realizem o recolhimento de

embalagens usadas;

• A responsabilidade compartilhada, que

envolve a sociedade, as empresas, os

governos municipais, distrital, estaduais e

federal na gestão dos resíduos sólidos;

• A previsão dos planos de resíduos sólidos;

• A responsabilidade das pessoas de

acondicionar de forma adequada o lixo para o

seu recolhimento, devendo fazer a separação

onde houver a coleta seletiva

• Resolução CONAMA 404/2008 – Estabelece

critérios e diretrizes para o licenciamento

ambiental de aterro sanitário de pequeno porte de

resíduos sólidos urbanos;

• Resolução CONAMA 313/2002 – Dispõe sobre o

Inventário Nacional de Resíduos Sólidos

Industriais;

• Resolução CONAMA 005/1993 – Dispõe sobre o

gerenciamento de resíduos sólidos gerados nos

portos, aeroportos, terminais ferroviários e

rodoviários;

• Resolução CONAMA 006/1991 – Dispõe sobre a

incineração de resíduos sólidos provenientes de

estabelecimentos de saúde, portos e aeroportos.

Comitê Interministerial da Política Nacional

de Resíduos Sólidos Decreto n. 7.404/2010: apoiar a estruturação e implementação da Política Nacional de

Resíduos Sólidos, por meio da articulação dos órgãos e

entidades governamentais, com um representante, titular e

suplente, de cada órgão a seguir indicado: I – Ministério do

Meio Ambiente, que o coordenará; II – Casa Civil da

Presidência da República; III – Ministério das Cidades; IV –

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; V –

Ministério da Saúde; VI – Ministério de Minas e Energia; VII –

Ministério da Fazenda; V I I I – Ministério do Planejamento,

Orçamento e Gestão; IX – Ministério do Desenvolvimento,

Indústria e Comércio Exterior; X – Ministério da Agricultura,

Pecuária e Abastecimento; XI – Ministério da Ciência e

Tecnologia; e XII – Secretaria de Relações Institucionais da

Presidência da República.

• PRINCÍPIOS

a) Reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável

como um bem econômico e de valor social, gerador de trabalho

e renda e promotor de cidadania;

b) Cooperação entre as diferentes esferas do poder público, o

setor empresarial e demais segmentos da sociedade;

c) Responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos

produtos;

d) Ecoeficiência;

e) Visão sistêmica

• OBJETIVOS ESPECÍFICOS (Art. 7º ):

a) Redução do volume e da periculosidade dos resíduos

perigosos;

b) Incentivo à indústria da reciclagem, tendo em vista

fomentar o uso de matérias-primas e insumos derivados de

materiais recicláveis e reciclados;

c) Estímulo à adoção de padrões sustentáveis de produção

e consumo de bens e serviços;

d) Prioridade, nas aquisições e contratações

governamentais, para: produtos reciclados e recicláveis;

bens, serviços e obras que considerem critérios compatíveis

com padrões de consumo social e ambientalmente

sustentáveis;

e) Estímulo à implementação da avaliação do ciclo de vida

do produto

• INSTRUMENTOS

I – o Plano Nacional de Resíduos Sólidos;

II – os planos estaduais de resíduos sólidos;

III – os planos microrregionais de resíduos sólidos

e os planos de resíduos sólidos de regiões

metropolitanas ou aglomerações urbanas;

IV – os planos intermunicipais de resíduos sólidos;

V – os planos municipais de gestão integrada de

resíduos sólidos;

VI – os planos de gerenciamento de resíduos

sólidos

• Os inventários e o sistema declaratório anual de resíduos sólidos;

• A coleta seletiva, os sistemas de logística reversa e outras ferramentas

relacionadas à implementação da responsabilidade compartilhada pelo

ciclo de vida dos produtos;

• O incentivo à criação e ao desenvolvimento de cooperativas ou de outras

formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis;

• Os incentivos fiscais, financeiros e creditícios;

• O Fundo Nacional do Meio Ambiente e o Fundo Nacional de

Desenvolvimento Científico e Tecnológico;

• O Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos

Sólidos (Sinir);

• O Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico (Sinisa);

• Os conselhos de meio ambiente e, no que

couber, os de saúde;

• Os órgãos colegiados municipais destinados ao

controle social dos serviços de resíduos

sólidos urbanos;

• O Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos

Perigosos;

• RESPONSABILIDADE DO PODER PÚBLICO

E DOS GERADORES

a) Administração Pública como prestadora do serviço dos serviços

públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos:

Responsabilidade pela organização e prestação direta ou

indireta desses serviços.

b) Gerador

Art. 20 - Plano de gerenciamento de resíduos sólidos

Responsabilidade compartilhada pelo ciclo de

vida dos produtos - OBJETIVA (independede de

culpa)

Sistema de logística reversa – Princípio do Poluidor

Pagador

Administração Pública – responsabilidade

subsidiária

A logística reversa: é o instrumento de

desenvolvimento econômico e social

caracterizado por um conjunto de ações,

procedimentos e meios destinados a viabilizar

a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao

setor empresarial, para reaproveitamento, em

seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou

outra destinação final ambientalmente

adequada.

• Classificação dos RESÍDUOS SÓLIDOS

quanto à ORIGEM – art.13:

a) resíduos domiciliares: os originários de

atividades domésticas em residências urbanas;

b) resíduos de limpeza urbana: os originários

da varrição, limpeza de logradouros e vias

públicas e outros serviços de limpeza urbana;

c) resíduos sólidos urbanos: os englobados

nas alíneas “a” e “b”;

d) resíduos de estabelecimentos

comerciais e prestadores de serviços: os

gerados nessas atividades, excetuados os

referidos nas alíneas “b”, “e”, “g”, “h” e “j”;

e) resíduos dos serviços públicos de

saneamento básico: os gerados nessas

atividades,

excetuados os referidos na alínea “c”;

f) resíduos industriais: os gerados nos

processos produtivos e instalações industriais;

g) resíduos de serviços de saúde: os gerados

nos serviços de saúde, conforme definido em

regulamento ou em normas estabelecidas pelos

órgãos do Sisnama e do SNVS;

h) resíduos da construção civil: os gerados

nas construções, reformas, reparos e

demolições de obras de construção civil,

incluídos os resultantes da preparação e

escavação de terrenos para obras civis;

i) resíduos agrossilvopastoris: os gerados nas

atividades agropecuárias e silviculturais,

incluídos os relacionados a insumos utilizados

nessas atividades;

j) resíduos de serviços de transportes: os

originários de portos, aeroportos, terminais

alfandegários, rodoviários e ferroviários e

passagens de fronteira;

k) resíduos de mineração: os gerados na

atividade de pesquisa, extração ou

beneficiamento

de minérios.

• Classificação dos RESÍDUOS SÓLIDOS

quanto à periculosidade – art. 13:

a) resíduos perigosos: aqueles que, em razão

de suas características de inflamabilidade,

corrosividade, reatividade, toxicidade,

patogenicidade, carcinogenicidade,

teratogenicidade e mutagenicidade,

apresentam significativo risco à saúde

pública ou à qualidade ambiental, de acordo

com lei, regulamento ou norma técnica;

b) resíduos não perigosos: aqueles não

enquadrados na alínea “a”.

• PROIBIÇÕES

• Lançamento em praias, no mar ou em quaisquer

corpos hídricos;

• Lançamento in natura a céu aberto, excetuados os

resíduos de mineração;

• Queima a céu aberto ou em recipientes, instalações

e equipamentos não licenciados

para essa finalidade;

• Outras formas vedadas pelo poder público

• INSTRUMENTOS ECONÔMICOS:

a) incentivos fiscais;

b) Financeiros;

c) creditícios

QUESTÕES

1. PGE-SP ( 2012 - FCC)

De acordo com a Lei Federal 12.305/2010,

constituem, respectivamente, princípio(s),

objetivo(s) e instrumento(s) da Política Nacional de

Resíduos Sólidos,

A) os planos de resíduos sólidos; os inventários e o

sistema declaratório anual de resíduos sólidos; e a

coleta seletiva, os sistemas de logística reversa e

outras ferramentas relacionadas à implementação

da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de

vida dos produtos.

B) a prevenção e a precaução; a avaliação de impactos

ambientais; os incentivos fiscais financeiros e creditícios.

C) o poluidor-pagador e o protetor-recebedor; o incentivo à

indústria da reciclagem, tendo em vista fomentar o uso de

matérias-primas e insumos derivados de materiais recicláveis e

reciclados e os inventários; e o sistema declaratório anual de

resíduos sólidos.

D) a visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos, que

considere as variáveis ambiental, social, cultural, econômica,

tecnológica e de saúde pública; o desenvolvimento sustentável;

e a cooperação entre as diferentes esferas do poder público, o

setor empresarial e demais segmentos da sociedade.

E) o estímulo à adoção de padrões sustentáveis de produção e

consumo de bens e serviços; a adoção, desenvolvimento e

aprimoramento de tecnologias limpas como forma de minimizar

impactos ambientais; e a redução do volume e da

periculosidade dos resíduos perigosos.

RESPOSTA: C

Comentários:

Art. 8º São instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, entre

outros:

II – os inventários e o sistema declaratório anual de resíduos sólidos

Art. 7º São objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos:

VI – incentivo à indústria da reciclagem, tendo em vista fomentar o uso de

matérias-primas e insumos derivados de materiais recicláveis e reciclados

Art. 6º São princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos:

II – o poluidor-pagador e o protetor-recebedor

2. PETROBRAS Analista Ambiental (CESGRANRIO- 2011)

A Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS), instituída pela Lei

12.305, sancionada em 2 de agosto de 2010, em seu artigo 33, torna

obrigatória a logística reversa para agrotóxicos, seus

resíduos e embalagens; pilhas e baterias; pneus; óleos lubrificantes,

seus resíduos e

embalagens; lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e

de luz mista e

produtos eletroeletrônicos e seus componentes.

Considerando-se as informações acima e o contexto da situação dos

produtos após

o uso pelo consumidor, a logística reversa recomenda, em relação a

esses produtos,

que se faça o(a)

A) retorno, através do serviço público de limpeza urbana, sem a

atuação dos

fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes.

B) retorno, de forma independente do serviço público de

limpeza urbana e através da atuação dos fabricantes,

importadores, distribuidores e comerciantes.

C) envio para aterros sanitários devidamente monitorados,

através da atuação do serviço público de limpeza urbana e

sem a participação dos fabricantes e comerciantes.

D) envio para aterros sanitários devidamente monitorados,

através da atuação do serviço público de limpeza urbana, com

o financiamento e a fiscalização dos fabricantes.

E) separação seletiva por cooperativas de catadores, com o

retorno para aterros sanitários devidamente monitorados.

RESPOSTA: B

Comentários:

Artigo 33 da Lei 12.305/2010 – Logística reversa: retorno da

embalagem após o uso

3. Ministério do Meio Ambiente

2010/Analista Ambiental/CESPE

De acordo com a Política Nacional de

Resíduos Sólidos, o poder público pode

instituir medidas indutoras e linhas de

financiamento para atender às iniciativas

de descontaminação de áreas

contaminadas.

RESPOSTA: CORRETA

De acordo com o artigo 42 da Lei 12.305/2010,

o poder público poderá instituir

medidas indutoras e linhas de financiamento

para atender, prioritariamente, às iniciativas

de: prevenção e redução da geração de

resíduos sólidos no processo produtivo, assim

como de desenvolvimento de produtos com

menores impactos à saúde humana e à

qualidade ambiental em seu ciclo de vida,

dentre outras.

4. Professor – Ciências Ambientais e Meio

Ambiente – IF-RS/2015

Leia as afirmativas expostas abaixo, que

tratam dos instrumentos da Política Nacional

de Resíduos Sólidos:

I. Os planos de resíduos sólidos.

II. A coleta seletiva, os sistemas de logística reversa e

outras ferramentas relacionadas à implementação da

responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos

produtos.

III. O incentivo à criação e ao desenvolvimento de

cooperativas ou de outras formas de associação de

catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis.

IV. O monitoramento e a fiscalização ambiental,

sanitária e agropecuária.

Assinale a alternativa em que todas as afirmativas

estão CORRETAS:

a) I, II, III e IV.

b) Apenas I, II e III.

c) Apenas I e II.

d) Apenas II, III e IV.

e) Apenas III e IV.

RESPOSTA: A

5. PETROBRAS. Técnico Ambiental Jr. – banca

CESGRANRIO/ 2014

Conscientes de seu papel no desenvolvimento

sustentável das cidades brasileiras, as empresas

vêm realizando ações para aumentar a gestão

sustentável dos resíduos sólidos no país.

Com base na Política Nacional de Resíduos

Sólidos, uma dessas ações é a implantação de

sistemas de logística reversa, que apresenta a

seguinte definição:

a) O processo de encerramento, recuperação e

monitoramento da área degradada por

antigos lixões e a proposição de uso futuro

da área.

b) O plano de encerramento, recuperação,

monitoramento e uso futuro previsto para a

área do aterro sanitário a ser licenciado.

c) Um conjunto de ações que somente os

fabricantes são obrigados a estruturar e a

implementar nos sistemas de logística.

d) Um conjunto de ações, procedimentos e

meios destinados a viabilizar a coleta e a

restituição dos resíduos sólidos ao setor

empresarial para reaproveitamento, em seu

ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou para

outra destinação final ambientalmente

adequada.

e) Uma técnica para avaliar aspectos

ambientais e impactos potenciais associados a

um produto.

RESPOSTA: D

6. TJ/PA. Banca VUNESP. Juiz substituto/

2014.

Nos termos da Lei n.º 12.305/2010, a logística

reversa como instrumento de desenvolvimento

econômico e social, caracterizado por um

conjunto de ações, procedimentos e meios

destinados a viabilizar a coleta e a restituição

dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para

reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros

ciclos produtivos, ou outra destinação

ambientalmente adequada, aplica-se aos

fabricantes, importadores, distribuidores e

comerciantes, entre outros, de:

a) agrotóxicos, produtos eletroeletrônicos e

lâmpadas em geral.

b) produtos eletroeletrônicos e seus

componentes, lâmpadas em geral, pilhas e

baterias.

c) produtos eletroeletrônicos e seus

componentes, pneus, pilhas e baterias.

d) veículos, óleos lubrificantes e agrotóxicos,

seus resíduos e embalagens.

e) agrotóxicos, veículos, pilhas e baterias.

RESPOSTA: C

7. PGE/AC. Banca FMP-RS/ 2014

Consoante disposto na Lei Federal n.º

12.305/2010, qual das alternativas abaixo

indicadas contém produto(s) não elencado(s)

no rol daqueles cujos fabricantes, importadores,

distribuidores e comerciantes são obrigados a

estruturar e implementar sistemas de logística

reversa, mediante o retorno após o uso pelo

consumidor, independentemente do serviço

público de limpeza urbana e de manejo dos

resíduos sólidos?

a) Pneus.

b) Pilhas e baterias.

c) Óleos lubrificantes e óleos vegetais de

consumo humano após o uso.

d)Lâmpadas fluorescentes, de vapor de

sódio e mercúrio e de luz mista.

RESPOSTA: C

8.ANALISTA PROCESSUAL – BANCA FMP-RS/

2013

Com base no disposto na Lei n.º 12.305/2012, que

institui a Política Nacional dos Resíduos Sólidos,

assinale a alternativa correta.

a) Logística reversa é o instrumento de

desenvolvimento econômico e social caracterizado

por um conjunto de ações, procedimentos e meios

destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos

resíduos sólidos ao setor empresarial, para

reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos

produtivos, ou outra destinação final ambientalmente

adequada.

b) Rejeitos são os resíduos sólidos que, depois de

esgotadas todas as possibilidades de tratamento e

recuperação por processos tecnológicos disponíveis e

economicamente viáveis, não apresentem outra

possibilidade que não a destinação final

ambientalmente adequada.

c) Destinação final ambientalmente adequada é a

distribuição ordenada de rejeitos em aterros,

observadas as normas operacionais específicas de

modo a evitar danos ou riscos á saúde pública, à

segurança e a minimizar os impactos ambientais

adversos.

d)Por Área Órfã Contaminada entende-se a

área contaminada (local onde há contaminação

causada pela disposição, regular ou irregular,

de qualquer substância ou resíduo) cujos

responsáveis pela disposição não estejam

identificados ou individualizados.

e) Geradores de resíduos sólidos são as

pessoas físicas ou jurídicas, de direito público

ou privado, que geram resíduos por meio de

suas atividades, nelas excluindo-se o consumo.

RESPOSTA: A

9. TJ/PE – Banca FCC/ 2013

Considere as afirmações abaixo acerca da política

nacional de resíduos sólidos, tal como instituída pela Lei

no 12.305/2010.

I. No gerenciamento de resíduos sólidos, a não geração

e a redução de resíduos são objetivos preferíveis à

reciclagem e ao seu tratamento adequado.

II. Os fabricantes de produtos em geral têm o dever de

implementar sistemas de logística reversa.

III. Os consumidores têm responsabilidade

compartilhada pelo ciclo de vida de quaisquer produtos

adquiridos.

Está correto o que se afirma em

a) I, II e III.

b) I e III, apenas.

c)II e III, apenas.

d) I e II, apenas.

e) I, apenas.

RESPOSTA: B

10. ANALISTA AMBIENTAL – IBAMA. Banca

CESPE/2013

O sistema de logística reversa, previsto na Política

Nacional de Resíduos Sólidos, deve ser

considerado na elaboração do plano municipal de

gestão integrada de resíduos sólidos, bem como

no plano de gerenciamento de resíduos sólidos de

responsabilidade de fabricantes, importadores,

distribuidores e comerciantes, quando constituir

caso de retorno dos produtos após uso pelo

consumidor, a exemplo de pilhas, baterias, pneus,

embalagens de produtos agrotóxicos e produtos

eletrônicos.

RESPOSTA: CORRETA