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Aula sobre inspeção de manutenção
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FACULDADE DO CENTRO LESTE
2Prof. Julio Rezende [email protected]/09/2015
UNIDADE 2.1
TÉCNICAS
DE
INSPEÇÃO
FACULDADE DO CENTRO LESTE
3Prof. Julio Rezende [email protected]/09/2015
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
SENSITIVA
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
PREDITIVA
FACULDADE DO CENTRO LESTE
4Prof. Julio Rezende [email protected]/09/2015
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
INTRODUÇÃO
Assim como nos seres humanos a maior parte dos problemas dos equipamentos
também geram algum tipo de sintomas. Nas máquinas os problemas se
manifestar através de ruído anormal, alteração de temperatura, vibração
anormal, contaminação do lubrificante, desgaste, vazamentos, etc...
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5Prof. Julio Rezende [email protected]/09/2015
INTRODUÇÃO
Quando os sintomas são detectados antecipadamente e devidamente
analisados é possível de se evitar que o componente defeituoso entre
em colapso causando assim a falha de todo equipamento, com uma possível
paralisação de produção.
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
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6Prof. Julio Rezende [email protected]/09/2015
INTRODUÇÃO
Através de uma inspeção periódica sistematizada é possível detectar
eventuais sintomas de falhas e avaliar a sua gravidade.
APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS:
Todos os componentes que
apresentam uma degradação
progressiva e detectável através
de um parâmetro sensitivos
e/ou mensurável;
Componentes que permitam
avaliação do estado através dos
sintomas ou resultados obtidos na
inspeção.
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
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INSPEÇÃO SENSITIVA
A Inspeção Sensitiva é o mais antigo método de
inspeção e o mais aplicado nas industrias em geral.
Os métodos mais aplicados são:
inspeção visual;
inspeção auditiva;
inspeção pelo tato;
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
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INSPEÇÃO SENSITIVA
Consiste na utilização dos nossos próprios sensores biológicos na detecção de
eventuais sintomas de problemas.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
É baseado no sentidos humanos;
É de fácil operacionalização;
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
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INSPEÇÃO SENSITIVA
PONTOS POSITIVOS:
Baixo custo, pois não exige investimento em instrumentos complexos;
É intuitivo;
É confiável quanto a detecção.
PONTOS DESFAVORÁVEIS:
é totalmente dependente da sensibilidade da pessoa que executa a
inspeção;
é totalmente subjetivo;
baixa confiabilidade no diagnostico da falha;
dependente das condições do meio;
baixa sensibilidade na detecção de problemas que geram altas
frequências;
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
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INSPEÇÃO SENSITIVA
Considerando o grau de aplicabilidade a inspeção sensitiva pode feita
através de:
inspeção visual;
inspeção auditiva;
inspeção pelo tato;
percepção pelo cheiro;
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
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INSPEÇÃO SENSITIVA
VISUAL:
• Condições gerais de conservação
do equipamento;
• Vazamentos diversos (água, óleo, graxa,
etc);
• Nível de óleo;
• Degradação estrutural (corrosão / trincas);
• Deformações acentuadas;
• Condição de fixação (folgas
de componentes, afrouxamento de
parafusos, etc);
• Condição operacional do
equipamento como pressão, vazão,
rotação...).
OLFATO:
• Condições gerais superaquecimento
de materiais isolantes que gerem
odores;
• Vazamentos (que gerem odores
anormais).
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
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INSPEÇÃO SENSITIVA
TATO:
• Temperatura
•Vibração
•Impactos
•Trepidação aleatória
AUDIÇÃO:
• Ruídos
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
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INSPEÇÃO SENSITIVA – INSTRUMENTOS AUXILIARES
VERIFICAÇÕES DIMENSIONAL
Algumas verificações dimensionais simples podem ser feitas com equipamento
operando e podem fornecer importantes informações relacionadas a
deformações e/ou desgaste.
Para realização desta medições podem ser instrumentos metrológicos, que vão
desde uma simples trena, escala, paquímetro, etc.
Trena convencional Trena a laser Instrumentos Metrológicos
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
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INSPEÇÃO SENSITIVA – INSTRUMENTOS AUXILIARES
LANTERNAS
Lanternas com foco amplo auxiliam nas visualização geral.
Lanternas com foco direcionados são adequadas para inspeção de
Componentes através de pequenos orifícios (caixas de redutores, tubulações...).
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
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INSPEÇÃO SENSITIVA – INSTRUMENTOS AUXILIARES
MÁQUINAS FOTOGRÁFICAS
As máquinas fotográficas são um excelente aliado da inspeção sensitiva, pois
além de permitirem o registro das anormalidades através de fotos ou de vídeos,
algumas possuem recursos como zoom e macro que permitem registrar detalhes
que muitas vezes não são perceptíveis a olho nu.
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
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INSPEÇÃO SENSITIVA – INSTRUMENTOS AUXILIARES
Estetoscópio convencional Estetoscópio amplificado Aplicação do estetoscópio
ESTETOSCÓPIOS INDUSTRIAIS
Os estetoscópios auxiliam na detecção de ruídos anormais nas máquinas rotativas
(rolamentos, engrenamentos, fluxo, roçamentos...), com a vantagem de permitir isolar
somente o ruído que se deseja avaliar.
Existem desde estetoscópios simples até estetoscópios amplificados, mas sua
utilização requer alguma experiência, pois caso contrário podem gerar avaliações
errôneas.
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INSPEÇÃO SENSITIVA – INSTRUMENTOS AUXILIARES
Os estroboscópios são excelentes para auxiliarem na inspeção de
componentes rotativos em operação nos casos em que não é possível a sua parada
para inspeção (acoplamentos, engrenagens abertas, fusos de máquinas-
ferramenta e acionamentos por correia).
Podem ser utilizados também para verificação de rotação das máquinas.
Permitem ajustes de freqüências de até 15 kHz.
LÂMPADAS ESTROBOSCÓPICAS
Lâmpadas estroboscópicas Aplicação da lâmpada estroboscópica
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
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INSPEÇÃO SENSITIVA – INSTRUMENTOS AUXILIARES
TACÔMETROS
Tacômetro digital sem contato
Os tacômetros são utilizados para verificação da rotação dos equipamentos,
auxiliando assim no controle de variáveis de processo.
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
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INSPEÇÃO SENSITIVA – INSTRUMENTOS AUXILIARES
SEGURANÇA DOS INSTRUMENTOS DE INSPEÇÃO
Preferencialmente todos os instrumentos
elétricos / eletrônicos utilizados para inspeção
em áreas industriais devem ser intrinsecamente
seguros.
Quando se tratar de áreas classificadas
isto se torna uma obrigatoriedade.
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INSPEÇÃO SENSITIVA – INSTRUMENTOS AUXILIARES
SEGURANÇA DOS INSTRUMENTOS DE INSPEÇÃO
Área classificada é uma área (espaço tridimensional) na qual uma atmosfera
potencialmente explosiva estará presente ou na qual é provável a sua ocorrência,
a ponto de exigir precauções para a construção, instalação e utilização de
equipamentos.
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INSPEÇÃO SENSITIVA
PERIODICIDADE DE INSPEÇÃO
tipo equipamento ou componente a se inspecionar (rotativo, estático,
componente de desgaste...);
condição operacional do equipamento (contínua, periódica, eventual) ;
criticidade operacional do equipamento ou componente.
Em condições normais de operação, para equipamentos com operação contínua, a frequência de
inspeção sensitiva de rotina feita com o equipamento em operação pode ter frequências diária,
semanal ou quinzenal, dependendo dos fatores listados acima.
Para itens que só podem ser inspecionados com o equipamento parado e/ou que dependem da
desmontagem do equipamento, as inspeções são realizadas nas paradas programadas.
A periodicidade de aplicação da inspeção sensitiva, geralmente, depende de:
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
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INSPEÇÃO PREDITIVA
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
As Técnicas de Inspeção Preditiva passaram a ser
efetivamente incorporadas na manutenção industrial a partir
do final da década de 70 com o surgimento dos instrumentos
e desenvolvimento dos sistemas computacionais.
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INSPEÇÃO PREDITIVA
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
Consiste basicamente na utilização dos mais diversos tipos de instrumentos que
permitem detectar e avaliar objetivamente eventuais sintomas de problemas dos
equipamentos.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
É baseada em dados objetivos;
Sua aplicação pode ser feita de forma não
intrusiva (não depende da parada e/ou desmontagem
do equipamento);
Ou sua aplicação pode ser feita de forma
intrusiva (depende da parada e/ou da desmontagem
do equipamento).
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INSPEÇÃO PREDITIVA
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
PONTOS POSITIVOS:
Alta confiabilidade na detecção e diagnósticos de falhas;
Não é dependente de quem está realizando a inspeção;
Atualmente existe uma grande variedade de instrumentos para os mais
diversos tipos de parâmetros;
Desenvolvimento permanente das técnicas já conhecidas e surgimento de novas
técnicas.
PONTOS DESFAVORÁVEIS:
Geralmente os equipamentos mais sofisticados são de alto custo;
Exige mão de obra qualificada, capacitada e certificada.
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INSPEÇÃO PREDITIVA NÃO INTRUSIVA
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
As Técnicas de Inspeção Não Intrusivas são aquelas que
poder ser aplicadas sem a necessidade de parada e/ou
desmontagem do equipamento.
Em geral podem ser aplicadas com o equipamento operando
nas condições normais de operação. Esta é um das
vantagens que faz com que estas técnicas sejam as mais
aplicadas na manutenção preditiva.
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INSPEÇÃO PREDITIVA NÃO INTRUSIVA
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
Dentre as técnicas mais aplicáveis e conhecidas podemos citar:
Controle de Temperatura / Inspeção Termográfica;
Controle e Análise de Vibrações
Condição do lubrificante;
Ruído;
Análise corrente motor elétrico;
Medição de descarga elétrica de motores;
....
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MEDIÇÃO DE CONTROLE DE TEMPERATURA - TERMOMETRIA
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
Alteração de temperatura dos equipamentos e componentes foi o primeiro
parâmetro a ser controlado dentro da manutenção por condição,
principalmente devido a simplicidade dos instrumentos;
Algumas Características:
Aplicado a equipamentos rotativos (bombas, motores...) e estacionários
(tubulações, caldeiras, fornos...);
É de fácil operacionalização e não exige capacitação especifica para os
equipamentos de medição pontual.
INSPEÇÃO PREDITIVA NÃO INTRUSIVA
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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
MEDIÇÃO DE CONTROLE DE TEMPERATURA - TERMOMETRIA
INSPEÇÃO PREDITIVA NÃO INTRUSIVA
Formas mais comuns de aplicação:
Termometria Convencional (termômetro de contato);
Termometria por Radiação Infravermelho (Termômetro sem
contato);
Imagem Termográfica por Radiação (câmera termográfica).
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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
MEDIÇÃO DE CONTROLE DE TEMPERATURA - TERMOMETRIA
INSPEÇÃO PREDITIVA NÃO INTRUSIVA
Termômetros com e sem contatoTermômetro de contato (portátil) Termômetro sem contato (infravermelho) Termômetro infravermelho e de
temperatura de contato
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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
MEDIÇÃO DE CONTROLE DE TEMPERATURA - TERMOMETRIA
INSPEÇÃO PREDITIVA NÃO INTRUSIVA
Termômetros com e sem contato
Os termômetros infravermelhos medem a temperatura média de uma área e,
para medidas precisas é necessário se aproximar da aplicação (ponto de leitura).
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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
MEDIÇÃO DE CONTROLE DE TEMPERATURA - TERMOMETRIA
INSPEÇÃO PREDITIVA NÃO INTRUSIVA
Câmera Termográfica ou TermovisorA termografia permite que o calor seja visualizado. A radiação infravermelha da aplicação é
convertida por uma câmera térmica em uma imagem visual.
As diferentes temperaturas são indicadas como cores diferentes ou gradações de cinza.
As câmeras térmicas permitem comparações de temperatura em uma área grande,
possibilitando que pontos quentes potencialmente problemáticos possam ser detectados
rapidamente.
câmera termográficaVídeo
Termografiacâmera termográfica
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TÉCNICAS DE INSPEÇÃOMEDIÇÃO DE CONTROLE DE TEMPERATURA - TERMOMETRIA
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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
MEDIÇÃO DE CONTROLE DE TEMPERATURA - TERMOMETRIA
INSPEÇÃO PREDITIVA NÃO INTRUSIVA
Câmera Termográfica ou Termovisor – Exemplo de aplicação em equipamentos
elétricos
Conexão defeituosa de fusível
Falha em linha de distribuição
Superaquecimento de motores
Perda de conexão de cabo
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O motor da bomba P17 foi retirado de operação por superaquecimento. Durante
inspeção na Oficina Elétrica foi verificado que a avaria foi causada pelo
travamento do rolamento no mancal superior (lado oposto ao acoplamento). A
avaria do mancal causou o arraste do rotor no estator do motor, provocando a
queima de varias taliscas (cunhas) do estator. Após analise da Engenharia e
Oficina Elétrica, focando em redução custos, foi definido que o reparo deste motor
será realizado internamente.
Rolamento avariado Local onde o rotor arrastou no estator
EXEMPLO DE APLICAÇÃO – MANCAL DE MOTOR
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O motor sobressalente que foi instalado na bomba P17 em substituição ao
motor avariado, apresentou temperatura elevada (68,1ºC) no mancal
superior (mancal lado oposto ao acoplamento) comparado com o motor
similar instalado na bomba P16 (39,5ºC), sem apresentar níveis elevados
de vibração.
30,0°C
42,0°C
30
32
34
36
38
40
42
35,0°C
39,5°C
30,0°C
72,0°C
30
40
50
60
70
68,1°C
58,8°C
Mancal superior do motor da bomba P16.
Mancal superior do motor da bomba P17.
EXEMPLO DE APLICAÇÃO – MANCAL DE MOTOR
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Com o objetivo de definir se a causa do aquecimento estava localizado no
motor ou provocado por condições da instalação, foi solicitado o
desacoplamento do motor da bomba. Após a estabilização da temperatura
foi realizado nova medição de temperatura (45°C), constatando que o
motor não apresentava problemas no mancal.
30,0°C
46,0°C
30
35
40
45
45,0°C
Mancal superior do
motor da bomba P17
com o motor desacoplado
EXEMPLO DE APLICAÇÃO – MANCAL DE MOTOR
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Concluiu-se que o motor não apresentava problemas, e também não havia
vibrações excessivas no conjunto, foi solicitado que a mecânica
reavaliasse o ―gap‖ do acoplamento do motor.
A mecânica retirou o motor e realizou as correções necessárias no
acoplamento. Após o retorno do motor em operação, foi verificado que a
temperatura do mancal apresentou temperatura normal (45,2ºC).
25,0°C
50,0°C
25
30
35
40
45
50
42,5°C
30,0°C
72,0°C
30
40
50
60
70
68,1°C
58,8°C
Mancal superior do motor da bomba P17 antes do ajuste do acoplamento.
Mancal superior do motor da bomba P17 após o ajuste do acoplamento.
EXEMPLO DE APLICAÇÃO – MANCAL DE MOTOR
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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
MEDIÇÃO DE CONTROLE DE TEMPERATURA - TERMOMETRIA
INSPEÇÃO PREDITIVA NÃO INTRUSIVA
Câmera Termográfica ou Termovisor – Exemplo de aplicação em equipamentos
mecânicos
Vazamento de ar frio Perda de isolamento térmico
Superaquecimento
de rolamentos de
mesa de rolos
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TÉCNICAS DE INSPEÇÃOMEDIÇÃO DE CONTROLE DE TEMPERATURA - TERMOMETRIA
Câmera Termográfica ou Termovisor – Exemplo de aplicação em equipamentos
de processo
Forno com refratário danificado
Alto FornoDowncommer
Uptake
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40Prof. Julio Rezende [email protected]/09/2015
TÉCNICAS DE INSPEÇÃOMEDIÇÃO DE CONTROLE DE TEMPERATURA - TERMOMETRIA
Câmera Termográfica ou Termovisor – Exemplo de aplicação para estrutura civil
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41Prof. Julio Rezende [email protected]/09/2015
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
MEDIÇÃO DE CONTROLE DE TEMPERATURA - TERMOMETRIA
INSPEÇÃO PREDITIVA NÃO INTRUSIVA
PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DA TEMPERATURA
Os valores de alerta e alarme a serem definidos para controle da temperatura dependem de
fatores que estão diretamente ligados ao componente ou equipamento a se inspecionar e a
função que o mesmo desempenha no equipamento / processo. Em geral este valores são
previamente definidos pelo fabricante do equipamento ou componente, e são ajustados após os
primeiros meses de acompanhamento, em função da temperatura real gerada.
Quando os valores não são previamente definidos pelo fabricante alguns fatores devem ser
observados para determinação destes alarmes:
A temperatura a ser controlada é gerada exclusivamente pelo componente?
Existe transmissibilidade de temperatura do meio para o componente (condução,
convecção ou radiação)?
Deve-se sempre que possível utilizar método comparativo com equipamentos similares;
Nas medições deve-se sempre levar em conta a temperatura ambiente;
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42Prof. Julio Rezende [email protected]/09/2015
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
MEDIÇÃO DE CONTROLE DE TEMPERATURA - TERMOMETRIA
INSPEÇÃO PREDITIVA NÃO INTRUSIVA
PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DA TEMPERATURA
Quando os valores não são previamente definidos pelo fabricante alguns fatores devem ser
observados para determinação destes alarmes:
No caso de máquinas rotativas quais as rotações envolvidas? (rotações mais elevadas
geram maiores variações de temperatura);
No caso de máquinas rotativas qual é o lubrificante usado e qual o limite de temperatura do
lubrificante?
Nota: nestas condições, como referência para se iniciar o controle em equipamentos
rotativos convencionais com mancais de rolamentos e que operam em rotações entre
1200 a 3600 rpm (bombas, ventiladores, etc), lubrificados a graxa ou óleo comuns, e não
sujeitos a transmissibilidade de temperatura do meio, admite-se variações de temperatura de
até 30 ºC acima da ambiente como sendo normal. Entre 30 ºC a 40 ºC já é considerado
condição de alerta, e acima 40 ºC condição crítica. Estes valores devem ser ajustados nos
primeiros meses de acompanhamento em função da temperatura real gerada pelo
componente ou equipamento.
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43Prof. Julio Rezende [email protected]/09/2015
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
CONTROLE DE VARIÁVEIS ELÉTRICAS
INSPEÇÃO PREDITIVA NÃO INTRUSIVA
Através da medição e controle de variáveis elétricas é possível detectar e diagnosticar vários
problemas em motores elétricos ou no sistema de alimentação como:
Alimentação:
» Indicadores de Qualidade de Energia;
» Desbalanceamento de fases;
Motor:
» Velocidade rotórica e escorregamento;
» Excentricidade, assimetria e desalinhamento do rotor;
» Excentricidade, assimetria e desalinhamento do estator;
» Desequilibrio mecânico;
» Barras rompidas;
» Descarga Elétrica (fuga de corrente)
A Técnica utilizada para estas avaliações é denominada “Análise ou Espectro de
Corrente”.
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44Prof. Julio Rezende [email protected]/09/2015
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
CONTROLE DE VARIÁVEIS ELÉTRICAS – ESPECTRO DE CORRENTE
INSPEÇÃO PREDITIVA NÃO INTRUSIVA
O espectro de corrente é uma técnica de análise aplicada a motores, geradores, e demais
equipamentos elétricos.
Nos motores de indução seu potenciaL de detecção é extenso, podendo identificar falhas na
alimentação, no próprio motor, na transmissão e na carga acoplada, utilizando apenas a leitura
de sinais de corrente e tensão do motor.
Além da detecção de barras rotóricas,
excitações dinâmicas e assimetrias
estatóricas, este teste permite a
identificação do fator de potência, fator de
deslocamento, fator de distorção, e análise
harmônica. Essa técnica pode ser
complementada por análise de vibrações
principalmente em relação ao diagnóstico
de problemas mecânicos.
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45Prof. Julio Rezende [email protected]/09/2015
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
CONTROLE DE VARIÁVEIS ELÉTRICAS – ESPECTRO DE CORRENTE
INSPEÇÃO PREDITIVA NÃO INTRUSIVA
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CONTROLE DE VARIÁVEIS ELÉTRICAS – ESPECTRO DE CORRENTEPARÂMETRO DE AVALIAÇÃO
INSPEÇÃO PREDITIVA NÃO INTRUSIVA
FONTE : ABB SERVICE
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48Prof. Julio Rezende [email protected]/09/2015
CONTROLE DE VARIÁVEIS ELÉTRICAS – MEDIÇÃO DESCARGA ELÉTRICA
INSPEÇÃO PREDITIVA NÃO INTRUSIVA
A Caneta Detectora de Descarga Elétrica é um instrumento portátil e
simples de usar que detecta as descargas elétricas que ocorrem nos
rolamentos instalados em motores elétricos. As descargas elétricas
resultam das descargas de tensão do eixo do motor dirigidas para a terra,
que passam através do rolamento e causam erosão elétrica, degradação
do lubrificante e, por fim, a falha do rolamento.
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50Prof. Julio Rezende [email protected]/09/2015
DETECTOR DE VAZAMENTOS POR ULTRASOM
INSPEÇÃO PREDITIVA NÃO INTRUSIVA
O detector de vazamento é um instrumento, que permite a detecção de
vazamento de ar por meio de ultra-som. Os vazamentos são causados pelos
fluidos que passam de um ambiente de alta pressão e para um ambiente de
baixa pressão, criando turbulência. A turbulência gera sons de alta freqüência
(chamados de ultra-som) que podem ser detectados pelo instrumentos.
O sensível cristal piezo-elétrico no sensor permite que o operador dirija
rapidamente o instrumento até o ponto de maior intensidade de ruído, o que ajuda na localização do vazamento.
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51Prof. Julio Rezende [email protected]/09/2015
DETECTOR DE VAZAMENTOS POR ULTRASOM
INSPEÇÃO PREDITIVA NÃO INTRUSIVA
Este tipo de sensor ultrassônico capta sons de alta freqüência produzidos por
equipamentos em funcionamento (bombas, motores e compressores),
vazamentos de sistemas pressurizados ou a vácuo, descargas elétricas, arco
voltaico. Ele traduz eletronicamente esses sinais por meio de um processo
heteródino, tornando-os audíveis de modo que o usuário pode ouvi-los
através de um fone de ouvido e vê-los à medida que o aumento da
intensidade dos sons é captado pelo medidor.
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52Prof. Julio Rezende [email protected]/09/2015
DETECTOR DE VAZAMENTOS POR ULTRASOM
INSPEÇÃO PREDITIVA NÃO INTRUSIVA
Desenvolvido para o Mercado de Águas e Esgotos e o controle de águas residuais
das indústrias. Aplicações típicas incluem distribuição de água, captação de esgotos,
controle de efluentes, detecção de vazamentos, controle de distribuição em tubos de
irrigação, água potável, etc.
Características técnicas e operacionais
• Aplicação: checagem de desempenho e verificação
de qualquer tipo ou marca de medidor de vazão
• Diâmetros de tubulação: de 25,4 mm a 9,14 metros
(1" até 360―).
• Precisão da medição: de ± 0,50% a ± 2,0% da
vazão medida
• Faixa de vazão: ± 12 m/s (bi-direcional)
• Faixa de temperatura: de -40 a +104°C
• Grau de proteção: IP67 (à prova de tempo)
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DETECTOR DE VAZAMENTOS POR ULTRASOM
INSPEÇÃO PREDITIVA NÃO INTRUSIVA
INSTALAÇÃO DO INSTRUMENTO
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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
CONTROLE DE NÍVEL DE PRESSÃO E POTÊNCIA SONORA
INSPEÇÃO PREDITIVA NÃO INTRUSIVA
O som é definido como qualquer vibração ou conjunto de vibrações ou de ondas
mecânicas que podem ser ouvidas. O ruido é considerado um som indesejável.
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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
CONTROLE DE NÍVEL DE PRESSÃO SONORA
INSPEÇÃO PREDITIVA NÃO INTRUSIVA
Os medidores do nível de pressão sonora ou Decibilímetros, também conhecidos
como Medidores de Ruído são instrumento portáteis para mensuração de nível do
som em decibéis. O ruído ambiental é captado pelo microfone de eletreto-
condensador e depois processado pelo aparelho manual. O ruído do ambiente pode
ser monitorado tanto de maneira quantitativa quanto qualitativa.
Permitem medições em escalas de
ponderação dBA e dBC, tanto para o nível
global de som quanto para medição de
ruídos em baixa freqüência, se adaptam
para a maioria das aplicações.
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56Prof. Julio Rezende [email protected]/09/2015
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
CONTROLE DE NÍVEL DE PRESSÃO SONORA
INSPEÇÃO PREDITIVA NÃO INTRUSIVA
O nível de pressão sonora determina a intensidade do som e representa a relação
logarítmica entre a pressão (P) provocada pela vibração e a pressão que atinge o
limiar da audibilidade (PO).
dBP
PlogNPS
O
2
2
10
A intensidade (potência) sonora é taxa na qual a energia acústica é irradiada a
partir de uma fonte sonora. O nível de intensidade sonora é definido como a razão
logarítmica da potência sonora emitida (W) pela potência sonora de referência
(WO), igual a 10-12 W/m2.
dBW
WlogNIS
O
10
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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
CONTROLE DE NÍVEL DE PRESSÃO SONORA
INSPEÇÃO PREDITIVA NÃO INTRUSIVA
Com base em estudos de audibilidade,
foram desenvolvidas curvas de
ponderações nas freqüências A, B, C e
D, de forma a simular a resposta do
ouvido humano. Essa curvas de
compensação foram padronizadas e
introduzidas nos circuitos dos medidores
de pressão sonora.
A curva A simula a resposta do ouvido
humano ao som de nível de pressão
baixa;
A curva B simula a resposta do ouvido
humano ao som de nível de pressão
média;
A curva C simula a resposta do ouvido
humano ao som de nível de pressão
alta;
A curva D simula a resposta do ouvido
humano ao ruído de aviões a jato.
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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
CONTROLE DE NÍVEL DE PRESSÃO SONORA – NR 15 ANEXO 1
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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
CONTROLE E ANÁLISE DE ÓLEOS LUBRIFICANTES
INSPEÇÃO PREDITIVA NÃO INTRUSIVA
O controle e análise do lubrificante, alem de garantir a funcionalidade do mesmo
pode nos revelar sintomas de vários problemas em evolução, como desgaste de
componentes, contaminação por água ou particulado. A análise do óleo lubrificante
pode ser comparado a um exame de sangue, considerando que o óleo lubrificantes
entra em contato com todos os componentes do equipamento, como é o caso de
um redutor.
A condição de integridade e de contaminação do óleo pode ser determinado
basicamente pelos seguintes teste:
• Testes Físico-Químicos
• Teste de Resíduos de Desgaste
• Teste de Particulados
Todos estes testes são realizados em laboratórios a partir de amostras dos óleos
coletados, mas existem também alguns instrumentos de campo para teste rápidos.
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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
CONTROLE E ANÁLISE DE ÓLEOS LUBRIFICANTES
INSPEÇÃO PREDITIVA NÃO INTRUSIVA
• TESTES FÍSICO-QUÍMICOS
Água livre ou dissolvida
Viscosidade
Número de acidez total (TAN)
Insolúveis
• RESÍDUOS DE DESGASTE
Ferrografia
Quantitativa
Analítica
Espectometria
• TESTE DE PARTICULADOS
Contagem de partículas
NOTA: Estes testes serão estudados em detalhes na Unidade 3 dentro do assunto
―Lubrificação Industrial‖.
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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
CONTROLE E ANÁLISE DE ÓLEOS LUBRIFICANTES
INSPEÇÃO PREDITIVA NÃO INTRUSIVA
O verificador de óleo não é um analisador. Trata-se de um aparelho
para detectar apenas alterações na condição dos óleos. As leituras
óticas e numéricas são apenas um guia que permite obter tendências
das leituras comparativas entre um óleo bom e um óleo usado do
mesmo tipo ou marca.
Indica mudanças nas condições de óleo, afetadas por condições tais
como:
• Conteúdo de água;
• Contaminação por combustível
• Conteúdo de metais
• Oxidação
VERIFICADOR PORTÁTIL DE ÓLEO - DETECTA MUDANÇAS NAS CONDIÇÕES DE ÓLEO
O verificador de óleo detecta e mede a constante dielétrica do óleo, comparando as medições obtidas em óleos
da mesma marca, usados ou novos, e desta forma consegue determinar o grau de alteração na constante
dielétrica do óleo. A alteração dielétrica está diretamente relacionada com a degradação e o nível de
contaminação do óleo e permite ao usuário obter intervalos otimizados entre as mudanças de óleo e detectar
maior desgaste da máquina assim como perda de propriedades lubrificantes do óleo. Para facilitar a obtenção
da tendência, o aparelho está equipado com visor de leitura numérica.
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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
CONTROLE E ANÁLISE DE ÓLEOS LUBRIFICANTES
INSPEÇÃO PREDITIVA NÃO INTRUSIVA
VISCÔMETRO PORTÁTIL
É um viscomêtro rotacional portátil para medições de viscosidade rápidas e
confiáveis de óleos lubrificantes e fluidos hidráulicos. É apropriado tanto para
medições quantitativas quanto qualitativas. Este dispositivo pode ser usado para
verificações iniciais com medições no local, e para verificações regulares de
viscosidade, que ajudam a proporcionar informações oportunas relativas às
condições do óleo, que podem influenciar sobre o desempenho de lubrificação e
das máquinas.
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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
CONTROLE E ANÁLISE DE ÓLEOS LUBRIFICANTES
INSPEÇÃO PREDITIVA NÃO INTRUSIVA
Análise Físico Química:
O óleo mineral isolante em serviço está continuamente deteriorando-se devido às
reações de oxidação, que podem ser aceleradas pela presença de compostos
metálicos, oxigênio, alto teor de água e calor excessivo. Como conseqüências podem
ocorrer mudanças de cor, formação de compostos ácidos e num estágio mais
avançado da oxidação precipitação de borra. Estas mudanças nas características no
óleo devem ser acompanhadas por análises físico-químicas periódicas.
Análise Cromatográfica:
O óleo mineral isolante gera gases durante seu processo de envelhecimento normal e
acentuadamente quando na ocorrência de falhas no equipamento elétrico. A análise
cromatográfica tem como objetivo determinar a composição desta mistura de gases
que normalmente se dissolve no óleo isolante. As falhas incipientes, ou seja, aquelas
que estão no início, usualmente têm baixa concentração de gases e, portanto seu
acompanhamento através de análises periódicas pode evitar danos mais sérios ao
equipamento elétrico.
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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
CONTROLE E ANÁLISE DE VIBRAÇÕES EM MÁQUINAS
INSPEÇÃO PREDITIVA NÃO INTRUSIVA
Aplicado na manutenção preditiva e gerenciamento dos mais diversos tipos de
máquinas rotativas, abrangendo os mais diversos segmentos da industria brasileira e
mundial como: mineração, siderurgia, geração de energia, petróleo e gás, alimentícia,
papel e celulose, nuclear, automobilística, aeroespacial, naval, e de serviços em
geral;
Permite uma avaliação imediata e detalhada do estado da máquina considerando
todas as condições dinâmica que a mesma manifesta;
Na industria, o controle preditivo através da análise de vibração se traduz em maior
disponibilidade e confiabilidade dos equipamentos e menor variabilidade do processo;
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CONTROLE E ANÁLISE DE VIBRAÇÕES EM MÁQUINAS
INSPEÇÃO PREDITIVA NÃO INTRUSIVA
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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
CONTROLE E ANÁLISE DE VIBRAÇÕES EM MÁQUINAS
INSPEÇÃO PREDITIVA NÃO INTRUSIVA
é um movimento oscilatório em torno de uma referência;
é a resposta do sistema à ação de uma força;
quando a força atuante é a natural do sistema provoca vibrações
na freqüência natural do sistema;
quando a força atuante é uma força estimulada provoca vibrações
na freqüência do estimulo;
para que haja vibração, um corpo necessita de massa e
elasticidade;
uma máquina terá um movimento vibratório o qual é resultado de
todas as forças dinâmicas atuantes na mesma.
CONCEITOS GERAIS SOBRE VIBRAÇÕES
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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
CONTROLE E ANÁLISE DE VIBRAÇÕES EM MÁQUINAS
INSPEÇÃO PREDITIVA NÃO INTRUSIVA
IMPLEMENTAÇÃO DE PLANO DE CONTROLE
A determinação da condição da máquina baseia-se no acompanhamento dos
parâmetros de vibração periodicamente ou permanente, e o tratamento e avaliação
das informação medidas.
Quando se trata de controle periódico o rigor da repetibilidade do mesmo ponto de
medição em todas as coletas é extremamente importante para garantir
confiabilidade e credibilidade dos dados coletados.
Técnicas Mais Aplicadas:
Nível Global
Análise de Tendência
Espectro de Frequência - FFT
Sinal no Tempo
Espectros e Cascatas
Alarme por bandas
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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
CONTROLE E ANÁLISE DE VIBRAÇÕES EM MÁQUINAS
INSPEÇÃO PREDITIVA NÃO INTRUSIVA
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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
CONTROLE E ANÁLISE DE VIBRAÇÕES EM MÁQUINAS
INSPEÇÃO PREDITIVA NÃO INTRUSIVA
AMPLITUDE
A amplitude da Vibração pode ser expressa por três grandezas:
DESLOCAMENTO;
VELOCIDADE;
ACELERAÇÃO.
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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
CONTROLE E ANÁLISE DE VIBRAÇÕES EM MÁQUINAS
INSPEÇÃO PREDITIVA NÃO INTRUSIVA
PARÂMETROS DE VIBRAÇÃO UTILIZADOS
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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
CONTROLE E ANÁLISE DE VIBRAÇÕES EM MÁQUINAS
INSPEÇÃO PREDITIVA NÃO INTRUSIVA
PROBLEMAS DETECTÁVEIS
Desequilíbrio
Choques
Desalinhamento
Ressonância
Cavitação
Folgas
Falha Rolamentos
Instabilidades Fluidodinâmicas
Falhas de origem elétrica
Empeno
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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
CONTROLE E ANÁLISE DE VIBRAÇÕES EM MÁQUINAS
INSPEÇÃO PREDITIVA NÃO INTRUSIVA
IMPLEMENTAÇÃO DE PLANO DE CONTROLE
A aplicação das Técnicas de Medição e Análise de Vibrações na determinação da
condição atual da máquina tem os seguintes objetivos fundamentais:
Detecção antecipada da avaria (medições periódicas, rotina, alarmes automáticos)
Diagnóstico da causa da avaria (medições excepcionais, técnicas avançadas)
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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
CONTROLE E ANÁLISE DE VIBRAÇÕES EM MÁQUINAS
INSPEÇÃO PREDITIVA NÃO INTRUSIVA
MEDIÇÃO EM NÍVEL GLOBAL
É a primeira técnica a ser implementada no acompanhamento da condição da máquina, e é o
mais utilizado. Consiste geralmente na medição da velocidade eficaz (RMS) na faixa de
freqüência entre 10 e 1 kHz.
Os valores obtidos são comparados com os respectivos valores de referência ou com tabelas de
severidade de vibração de modo a determinar a condição relativa da máquina.
Outros parâmetros como aceleração e deslocamento também são utilizados no
acompanhamento global.
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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
CONTROLE E ANÁLISE DE VIBRAÇÕES EM MÁQUINAS
INSPEÇÃO PREDITIVA NÃO INTRUSIVA
MEDIÇÃO PERIÓDICA
Amplificador
Mola
pré-tensionada
Massa
Cristal
Base
Coletor de dados para Monitoração Periódica (off – line) Sensor Piezoelétrico (Acelerômetro)
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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
CONTROLE E ANÁLISE DE VIBRAÇÕES EM MÁQUINAS
INSPEÇÃO PREDITIVA NÃO INTRUSIVA
PONTOS / DIREÇÃO DE MEDIÇÃO
Os pontos de medição são sempre o mais próximo
possível dos mancais.
As direções indicadas por norma são:
- AXIAL,
- HORIZONTAL
- VERTICAL
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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
CONTROLE E ANÁLISE DE VIBRAÇÕES EM MÁQUINAS
INSPEÇÃO PREDITIVA NÃO INTRUSIVA
TÉCNICA DE DETECÇÃO – ANÁLISE DE TENDÊNCIA
Metodologia de análise de tendência é altamente aconselhada e aplicada em virtude da maior
parte das anomalias das máquinas se desenvolver gradualmente no tempo e considerando
que as ferramentas de análise de vibrações permitem a detecção da falha na sua fase
incipiente.
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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
CONTROLE E ANÁLISE DE VIBRAÇÕES EM MÁQUINAS
INSPEÇÃO PREDITIVA NÃO INTRUSIVA
TÉCNICA DE DETECÇÃO – ANÁLISE DE TENDÊNCIACom o advento dos sistemas computadorizados, o acompanhamento da condição da vibração e a detecção
de eventuais problemas se tornou muito mais rápido e pratico. Com a utilização de programas de
computador específicos é possível fazer gestão de centenas ou e até milhares de equipamentos e pontos
graças a automatização dos sistemas.
Os valores de alerta, alarme e perigo, que são parametrizáveis pelo utilizador de acordo normas especificas
existentes, na experiência ou no histórico do equipamento.
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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
CONTROLE E ANÁLISE DE VIBRAÇÕES EM MÁQUINAS
INSPEÇÃO PREDITIVA NÃO INTRUSIVA
AVALIAÇÃO DA SEVERIDADE DA VIBRAÇÃO
Normas de Severidade mais conhecidas:
ISO 10816 – Mechanical Vibration – Evaluation of machine vibration by
measurement on non-rotating part;
VDI 2056 - Evaluation of mechanical vibrations of rotating machinery;
ISO 7919 - Mechanical vibration — Evaluation of machine vibration by
measurements on rotating shafts;
ISO 2954 -1973 Requirements for Instruments for Measuring Vibration
Severity
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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
CONTROLE E ANÁLISE DE VIBRAÇÕES EM MÁQUINAS
INSPEÇÃO PREDITIVA NÃO INTRUSIVA
NORMA APLICADA PARA VIBRAÇÃO DE CARCAÇA (ABSOLUTA)
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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
CONTROLE E ANÁLISE DE VIBRAÇÕES EM MÁQUINAS
INSPEÇÃO PREDITIVA NÃO INTRUSIVA
NORMA APLICADA PARA VIBRAÇÃO DE CARCAÇA (ABSOLUTA)
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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
CONTROLE E ANÁLISE DE VIBRAÇÕES EM MÁQUINAS
INSPEÇÃO PREDITIVA NÃO INTRUSIVA
NORMA APLICADA PARA VIBRAÇÃO DE CARCAÇA (ABSOLUTA)
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TÉCNICAS DE INSPEÇÃOEXEMPLO: VIBRAÇÃO FLUIDODINÂMICA/ CAVITAÇÃO BOMBA CENTRÍFUGA
Bomba de Recirculação 2
Diagnostico: Houve alteração
nos valores de aceleração e
choque a partir do inicio de
2011, com indicação de
vibração fluidodinâmica
(cavitação). Verificar possível
alteração na condição
operacional, e/ou restrição de
fluxo na sucção da bomba ou
problemas internos na bomba.
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TÉCNICAS DE INSPEÇÃOEXEMPLO: VIBRAÇÃO FLUIDODINÂMICA/ CAVITAÇÃO BOMBA CENTRÍFUGA
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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
INSPEÇÃO PREDITIVA NÃO INTRUSIVAEXEMPLO: PONTE ROLANTE CAP. 450 TON. – CARREGAMENTO DE AÇO LÍQUIDO
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86Prof. Julio Rezende [email protected]/09/2015
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
INSPEÇÃO PREDITIVA NÃO INTRUSIVAEXEMPLO: PONTE ROLANTE CAP. 450 TON. – CARREGAMENTO DE AÇO LÍQUIDO
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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
PERIODICIDADE DE APLICAÇÃO
INSPEÇÃO PREDITIVA NÃO INTRUSIVA
A periodicidade em geral depende do tipo e criticidade do equipamento no
processo, e principalmente do intervalo P F (Curva PF) conhecido ou esperado.
Para equipamentos em condições normais de operação, e com operação contínua
a freqüência de inspeção preditiva não intrusiva recomendada é mensal.
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MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
Referências Bibliográficas
KARDEC, Alan e NASCIF, Júlio. Manutenção Função Estratégica. Rio de Janeiro.
Qualitymark Editora Ltda. – 2013. 4ª Edição
Escola Superior Náutica - http://www.enautica.pt
TECÉM – TECNOLOGIA EMPRESARIAL LTDA - http://www.tecem.com.br
ABRAMAN – Associação Brasileira de Manutenção - http://www.abraman.org.br/
http://www.maintenanceresources.com/
Artigo Júlio Nascif Xavier - obtido no site www.bhnet.com.br/tecem
ENGEMAN - http://www.engeman.com.br
GestaoIndustrial.com - http://gestaoindustrial.com/