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Estu
dos
Econ
ômic
osAno XII - Número 99 - 27 de março de 2015
Fabiana D’Atri
China: participação dos principais alimentos na cesta de consumo das famílias urbanas
(1992)
Aumento das exportações brasileiras de alimentos para a China deverá levar em conta restrições tarifárias e aumento da
produção chinesa
Enxergamos oportunidades e também desafios para as exportações do agronegócio brasileiro para a China nos próximos anos, especialmente nas cadeias de soja e de carne bovina. Existe elevada capacidade do lado brasileiro para ampliar e agregar valor às exportações de grãos, proteínas e outros produtos agrícolas, como café e açúcar, além dos processados. No entanto, esse potencial pode ser limitado pela evolução recente da agricultura chinesa (que tem elevado a capacidade produtiva do país) e pelas restrições sanitárias e tributárias que permeiam as relações comerciais do agronegócio. Sem invalidar as perspectivas bastante positivas para as exportações do nosso País, acreditamos que a produtividade no campo chinês deverá avançar bastante, de modo a atender grande parte da demanda doméstica.
A relevância chinesa para o comércio mundial de alimentos vem crescendo ao longo dos
últimos anos. Essa posição foi garantida pela entrada do país na OMC e impulsionada pelo aumento da urbanização, pelas mudanças de hábitos alimentares, em grande medida, garantidas pelo enriquecimento da população. Comparando a cesta de consumo alimentar da população urbana entre 1992 e 2012, é notável a maior diversificação. Além disso, chama atenção o aumento dos gastos com refeição fora do domicílio (crescimento anual de quase 90%). Isso acabou pressionando a produção de proteínas e produtos processados. Para tanto, foi elevado o esforço chinês em conseguir sua autossuficiência em importantes cadeias. Nos dez últimos anos1, a produção e área plantada doméstica de grãos avançaram quase 30% e 11%, respectivamente2. A produtividade cresceu, dessa forma, reforçada pela mecanização3 e pelo ganho de escala na produção.A despeito disso, as importações de grãos subiram, somente entre 2008 e 2014, 143%, em quantidade.
1 Infelizmente, as comparações não se dão sempre nos mesmos períodos, dada a restrição da disponibilidade das séries de dados.2 Para efeito de comparação, no período, a área plantada no Brasil cresceu 16,2% e a produção avançou 74,3%.3 As vendas de máquinas agrícolas subiram em média 20% por ano nesse período
Fonte: CEICElaboração: BRADESCO
China: participação dos principais alimentos na cesta de consumo das famílias urbanas
(2012)
Grãos12,9%
Carne25,6%
Ovo5,0%
Frutos do mar7,3%
Vegetais12,3%
outros27,0%
Frutas7,6%
Lácteos2,2%
China: participação dos principais alimentos na cesta de consumo das famílias urbanas (1992). Fonte: CEIC
Grãos9,7%
Carne25,1%
Ovo2,5%
Frutos do mar8,7%Vegetais
12,5%
outros25,4%
Frutas10,7%
Lácteos5,4%
China: participação dos principais alimentos na cesta de consumo das famílias urbanas (2012). Fonte: CEIC
2DEPEC
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Fonte: CEICElaboração: BRADESCO
China: importação de alimentos (em US$ milhões)
Assim, o comércio de produtos agrícolas da China, que foi se desenhando nessa última década, tem seguido um padrão de importação de commodities cuja produção é mais intensiva em terra, como soja, cevada e algodão, e exportação dos produtos mais dependentes do fator trabalho, como peixe, frutas e vegetais. Ainda concentrado em poucos itens, as importações são de óleos, produtos derivados de carne e matérias-primas para alimentar o gado do país, principalmente de suínos e frangos. Destaca-se a soja (grãos, farelo e óleo) como principal
produto agrícola importado, destinado principalmente à alimentação animal, levando as compras chinesas responderem por 65% do comércio mundial do produto. Mas, diante da pressão dos custos advindos da soja, novos produtos como sorgo e os grãos secos por destilação começaram a ganhar espaço nas compras chinesas. Como contrapartida, os produtores chineses conseguiram se especializar na produção de milho (principal cultura do país atualmente), trigo e arroz – os quais o país tem buscado a autossuficiência por orientação do governo.
O Brasil conquistou importante espaço no fornecimento de alimentos para a China nos últimos anos, configurando-se como o maior fornecedor líquido de alimento para o país asiático. Respondemos por aproximadamente 20% das importações chinesas de alimentos entre 2011 e 2014, perdendo apenas para os EUA, que atendeu 25% desse montante comprado. A diferença entre o
Brasil e os EUA é que esses últimos também importam produtos alimentícios chineses, como alho, suco de maçã, peixe, temperos, chá, noodles, castanhas e cogumelos4. No nosso caso, a pauta de importação de alimentos chineses é bem mais restrita. Além do Brasil e dos EUA, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e Argentina são também importantes fornecedores de alimentos para a China.
4 Levando o déficit comercial da China com os EUA a ficar menos negativo quando comparado com o Brasil
3.346
21.563
5.209
29.570
617
6.744
0
4.5211.070
5.1721.333
5.621
0
8.000
16.000
24.000
32.000
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
Importações chinesas de alimentos - principais fornecedores (US$ milhões). Fonte: CEIC
BrasilEUANova ZelandiaArgentinaAustráliaCanadá
Fonte: CEICElaboração: BRADESCO
Importações chinesas de alimentos - principais fornecedores (US$ milhões)
7.211 6.774 9.285 12.454 13.809 18.097 20.239
26.319 25.35733.236
40.32650.912
55.97961.782
10.8087.732
8.884
11.539
13.043
10.8299.124
6.0896.412
9.608
12.795
14.356
15.89717.121
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
China: importação de alimentos (em US$ milhões). Fonte: CEIC
Alimentos processados
Óleos vegetais e animais
Produtos vegetais
Produtos animais
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Fonte: USDA (Departamento de Agricultura dos EUA, relatório de
março/2015)Elaboração: BRADESCO
Estoques iniciais produção importação uso
doméstico exportação estoques finais
CHINATRIGO
60,27 126 1,5 124 1 62,77MUNDO 187,49 724,76 157,48 714,53 160,57 197,71% CHINA 32% 17% 1% 17% 1% 32%CHINA
MILHO77,32 215,5 2,5 216 0,1 79,22
MUNDO 172,14 989,66 112,8 976,52 116,84 185,28% CHINA 45% 22% 2% 22% 0% 43%CHINA
ARROZ46,81 144,5 4,4 148,4 0,4 46,91
MUNDO 106,46 474,86 40,03 483,68 42,58 97,64% CHINA 44% 30% 11% 31% 1% 48%CHINA
ALGODÃO62,71 30 7,3 35 0,05 64,96
MUNDO 101,71 119,24 34,4 110,96 34,42 110,06% CHINA 62% 25% 21% 32% 0% 59%CHINA
SOJA14,43 12,35 74 86,2 0,25 14,33
MUNDO 66,32 315,06 114,08 288,5 117,42 89,53% CHINA 22% 4% 65% 30% 0% 16%
Participação da China na safra
2014/15
5 As exportações brasileiras de carne bovina foram barradas pela China em dezembro de 2012, após a divulgação de um caso atípico da doença da vaca louca. O país manteve a medida mesmo após a Organização Mundial de Saúde Animal ter sustentado a classificação do Brasil como “risco negligenciável”, a mais baixa para o caso dessa doença. Entretanto, em julho de 2014, por ocasião da visita do Presidente da China, Xi Jinping, ao Brasil, o país suspendeu o embargo, reabrindo seu mercado ao produto brasileiro.
Tabela resumo das relações comerciais do Brasil com a China (US$ bilhões)
Fonte: FuncexElaboração: BRADESCO
Sob a ótica brasileira, nossas vendas para o país asiático saltaram nos últimos anos. De 2004 a 2014, as exportações para a China cresceram quase 650% enquanto que as do agronegócio avançaram 920%, colocando o país como o principal comprador dos nossos produtos agrícolas. Ainda concentradas em soja em grãos, farelo e óleo, notamos aumento das vendas de açúcar. As exportações de carne acontecem
de forma majoritária por Hong Kong, tendo em vista as restrições elevadas ainda presentes5. A China, com isso, responde por pouco mais de 40% das exportações brasileiras de alimentos. Assim, por ora, entendemos que as vantagens competitivas brasileiras concentram-se no mercado de soja, açúcar e carne bovina, até porque esses são segmentos que o governo chinês declaradamente não busca a autossuficiência.
Olhando à frente, as perspectivas de demanda chinesa são promissoras, mas as estratégias de produção da China também são audaciosas. O USDA divulgou relatório no final do mês passado com suas projeções de longo prazo para as importações de alimentos da China6. O maior potencial de demanda estará na cadeia de proteínas. O consumo de frango subirá 35,6% entre 2013 e 2023, superando bastante o esperado para carne de porco (20,2%) e bovina (23%)7. Para atender essa demanda, o crescimento das importações será mais significativo para suínos e carne bovina, como ilustrado na tabela a seguir. Entre
as carnes, o maior potencial importador concentra-se na carne bovina, cujas importações têm crescido muito desde 2010 e seguirão essa tendência (chegando a 750 milhões de toneladas em 2023/24), mas ainda deverão equivaler a apenas 10% do consumo nacional. América Latina e Oceania são os fornecedores mais prováveis para atender o mercado chinês, uma vez que a China não tem comprado carne bovina dos EUA nos últimos dez anos por conta das preocupações com a BSE (bovine spongiform encephalopathy, encefalopatia espongiforme bovina, a doença da vaca louca), que acessa o mercado chinês também através de Hong Kong.
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014Variação
acumulada de 2004 a 2014 (%)
Exportações totais 5,442 6,835 8,402 10,749 16,523 21,004 30,786 44,315 41,228 46,026 40,616 646,4%
Importações totais 3,710 5,355 7,989 12,618 20,044 15,911 25,595 32,788 34,251 37,304 37,341 906,4%
Corrente de comércio com a China 9,152 12,190 16,392 23,367 36,567 36,915 56,381 77,103 75,479 83,330 77,957 751,8%
Exportações do agronegócio 1,633 1,740 2,453 2,850 5,340 6,359 7,155 10,995 12,076 17,186 16,669 920,9%
Importações do agronegócio 0,013 0,034 0,036 0,034 0,112 0,078 0,186 0,158 0,218 0,340 0,112 775,4%
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China: importação de carnes (em mil toneladas métricas)
Perspectivas para o mercado de carne chinês (crescimento de 2013 a 2023, em quantidade)
6 http://ers.usda.gov/media/1784488/eib136.pdf, consultado em 17 de março de 20157 Em 2014, o consumo per capita do chinês para frango, porco e carne bovina chegou a: 6,6, 40,4 e 4,5 kg ante valores mundiais de 13,8, 15,3 e 10,1 kg (dados mundiais consideram informações da China), segundo a FAO.
302 313 335 358 367 377 387 398 409 425 438 453
730 750 775 822 858 899 954 1004 1056 1101 1142 119499
400475
495 531570
603635
674712
748784
0
500
1000
1500
2000
2500
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022
2023
China: importação de carnes (em mil toneladas métricas). Fonte: USDA
bovino
porco
frango
Fonte: USDA Elaboração: BRADESCO
Produção doméstica Importação Consumo
total
Frango 35,4% 44,7% 35,6%Porco 19,7% 59,2% 20,2%Bovino 18,0% 96,0% 23,0%
Fonte: USDA Elaboração: BRADESCO
Produto tarifa (em %)Milho* 1Sorgo 2Soja 3Grãos secos destilados 5Farelo de soja 5Alfafa 9Leite em pó e manteiga 10Porco, frango e carne bovina congelados 12Salsicha 15Porco resfriado 20Carne defumada ou salgada 25
Tarifas chinesas sobre insumos para alimentação, carnes e derivados de leite
Fonte: USDA Elaboração: BRADESCO
(*) Dentro do cota anual de 7,2 milhões toneladas métricas. Acima desse valor, tarifa passa para 65%
De forma complementar, o potencial comprador de grãos é considerável para ser alimento das carnes, uma vez que para produzir cada quilograma de carne são necessários aproximadamente 3 kg de ração. Dessa forma, as importações chinesas de soja continuarão crescendo e deverão chegar a 70% das importações globais até 2023. As
importações de milho também devem subir, mas seguirão restritas às cotas chinesas – lembrando que atualmente essas são válidas também para trigo e arroz e correspondem aproximadamente a 5% do consumo anual. Espera-se que, no máximo, as importações de milho respondam por 10% do consumo chinês.
A despeito dessas expectativas positivas para as exportações para a China, dentre as quais o Brasil será beneficiado, devemos considerar o potencial de aumento da produção chinesa. De fato, existe uma discrepância entre os cenários traçados pelos institutos de pesquisa chineses e pelos ocidentais. Por exemplo, a Academia Chinesa
de Estudos Agrícolas estima números menores para as importações de diversos produtos quando comparamos com as estimativas elaboradas pelo USDA. A tabela a seguir resume essas diferenças que, em grande medida, são pautadas pelas hipóteses relacionadas à modernização e às reformas no país asiático.
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Commodity USDA OCDE-FAO
Academia Chinesa de
Ciências agrícolas
Centro de Pesquisa
Chinesa para economia rural
Arroz 2,4 2,4 2,3 1,8
Trigo 5,5 2,8 3,1 5,7
Milho 22 16.9* 12 18
Soja 112 81.5** 74 75
Carne 2,4 3,6 2,4 nd
Algodão 4,6 3,3 1,6 3
Projeções para as importações chinesas de commodities selecionadas - para 2023 (em milhões de toneladas métricas)
Fonte: USDA Elaboração: BRADESCO
(*) inclui grãos forrageiros (**) considera todos óleos de sementes
8 Trata-se do primeiro documento estratégico do governo publicado neste ano.9 Cinco áreas foram selecionadas: aceleração da mudança do padrão produtivo, com foco em modernização; intensificação das políticas a favor do produtor agrícola, aumentando sua renda; promoção da integração do desenvolvimento do campo com a cidade; aprofundamento das reformas no campo; fortalecimento do ambiente legal das questões agrícolas.10 Experiência na produção de café em Yunnan. Esse artigo traz essa referência: http://www.forbes.com/sites/ericrmeyer/2014/05/14/coffee-in-yunnan-china-nestles-new-model/11 Ainda assim, o país consegue alimentar aproximadamente 1/5 da população mundial com 10% das terras aráveis do planeta.12 Os produtores chineses utilizam aproximadamente 70% mais fertilizantes que a média mundial.13 http://cebc.org.br/sites/default/files/pesquisa_cebc_-_apex_versao_final-oficial.pdf, consultado em 20 de março de 2015
As perspectivas mais otimistas para a produção na China, por sua vez, fundamentam-se nas diretrizes recentemente definidas pelo governo chinês. No começo deste ano, foi publicado o documento número 18 sobre a modernização da agricultura, no qual a segurança alimentar foi colocada como prioridade de Estado9, garantida com ampliação do financiamento e desenvolvimento de áreas de irrigação em unidade de pequeno e médio porte. Além da ampliação da tecnologia no campo, reformas em curso no país têm a capacidade de transformar o modo produtivo no campo.
Ajustes na propriedade rural e na mobilidade das pessoas, combinados com a expansão do setor privado, trazem boas perspectivas para a produção chinesa. De forma simplificada, ao permitir que o camponês tenha propriedade da sua terra no campo, essa poderá ser comercializada, gerando renda a esse cidadão e permitindo que grandes grupos comecem a consolidar a produção no campo. Ao mesmo tempo, existe a possibilidade de que esse camponês migre para as cidades com direitos a serviços públicos (o que hoje ainda acontece com caráter excepcional, já que a mobilidade, bem como o acesso a direitos dos cidadãos chineses é restrita). Assim, liberando essas pessoas do campo para a cidade, a urbanização será acelerada e a produção no campo terá um potencial significativo de ganho de produtividade. Vale dizer que já existem experiências nesse sentido, conduzidas muitas vezes por empresas multinacionais10, e os resultados têm sido bastante satisfatórios. Importante ainda dizer, entretanto, que a China ainda sofre de problemas como escassez de água11, elevados índices de poluição e uso intensivo de fertilizantes12, que serão fatores restritivos ao aumento da produção doméstica.
Complementando essas visões, estudo publicado recentemente pelo Conselho Empresarial Brasil China em parceria com a Apex13 aponta potencial e desafios em importantes cadeias do agronegócio. Analisando os mercados de carne, suco de laranja, soja, café, celulose e calçados, há o reconhecimento dos ganhos de produtividade que ressaltam a capacidade de o Brasil atender o mercado chinês de alimento. A despeito disso, (i) existem diversas barreiras tarifárias e sanitárias para serem aprimoradas, (ii) o nível de renda médio do chinês ainda é baixo para acessar produtos de alto valor agregado, como carne bovina e suco de laranja; (iii) diante das diferenças de hábito alimentar, ajustes nos produtos brasileiros podem ser necessários para impulsionar nossas vendas e a penetração no mercado da China. Joga a nosso favor, a busca crescente pela segurança alimentar, lembrando que os chineses avaliam os alimentos estrangeiros como seguros.
Dessa forma, por ora, a sinalização vinda do mercado chinês continua indicando as exportações de soja e de carne bovina como as mais promissoras para os próximos anos. O Brasil está bem posicionado para atender essa demanda. Países, como EUA, Austrália, Canadá e Nova Zelândia, seguirão atuando como importantes concorrentes. Ainda assim, enxergamos a própria China com elevado potencial para atender sua demanda, o que será impulsionado pelas reformas em curso. Incertezas relacionadas às diretrizes chinesas e barreiras às importações continuarão sendo importante para as empresas que desejem aproveitar essa oportunidade. A exemplo do que já se observa atualmente, companhias brasileiras seguirão investindo no mercado não só chinês, mas asiático, adaptando os produtos e estabelecendo parcerias
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Exportações brasileiras do agronegócio para a China (US$ milhões) em 2014
Fonte: FuncexElaboração: BRADESCO
locais especialmente em logística. Por fim, entendemos que a capacidade produtiva chinesa será também
alavancada pela aquisição de diversas operações no segmento do agronegócio em escala global.
Principais produtos Valor
Soja (grão) 16.615,11
Fabricação de açúcar em bruto 875,85
Abate de suínos, aves e outros pequenos animais 520,67
Fabricação de óleos vegetais em bruto, exceto óleo de milho 416,27
Processamento industrial do fumo 331,80
Fabricação de sucos de frutas, hortaliças e legumes 75,63
Cultivo de plantas de lavoura permanente não especificadas anteriormente 35,27
Produção florestal - florestas nativas 23,07
Moagem e fabricação de produtos de origem vegetal não especificados anteriormente 22,99
Cultivo de café 7,41
Preservação do pescado e fabricação de produtos do pescado 5,53
Cultivo de cereais 4,81
Fabricação de açúcar refinado 4,08
Fabricação de produtos alimentícios não especificados anteriormente 4,02
Criação de animais não especificados anteriormente 3,58
Abate de reses, exceto suínos 2,19
Fabricação de produtos à base de café 2,17
Cultivo de fumo 1,66
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Octavio de Barros - Diretor de Pesquisas e Estudos EconômicosMarcelo Cirne de Toledo - Superintendente executivoEconomia Internacional: Fabiana D’Atri / Felipe Wajskop França / Thomas Henrique Schreurs PiresEconomia Doméstica: Igor Velecico / Andréa Bastos Damico / Ellen Regina Steter / Myriã Tatiany Neves BastAnálise Setorial: Regina Helena Couto Silva / Priscila Pacheco Trigo / Leandro de Oliveira Almeida Pesquisa Proprietária: Fernando Freitas / Leandro Câmara Negrão / Ana Maria Bonomi BarufiEstagiários: Ariana Stephanie Zerbinatti / Vanderley Rodrigues Gonçalves Junior / Lucas Zaniboni / Thomaz Lopes Macetti / Victor Hugo Carvalho Alexandrino da Silva / Davi Sacomani Beganskas / Ives Leonardo Dias Fernandes / Henrique Neves Plens / Mizael Silva Alves
Equipe Técnica
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