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www.odebateon.com.br Macaé (RJ), quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016, Ano XL, Nº 8949 Fundador/Diretor: Oscar Pires O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ AUTOMÓVEIS Cobalt Elite 1.8 tem transformação radical, mas preço assusta VITRINE PÁG. 6 DIVULGAÇÃO AUTOTAL Ávida por novidades para 2016, indústria automotiva apresenta lançamentos 308 Griffe THP 2016 oferece espaço e muitos itens de série Hatch médio da Peugeot agora é flex e tem novo câmbio automático de seis marchas A alta do dólar e a crise econômica atra- palharam os planos de muita gente em 2015. A Peugeot também passou por isso e teve que repensar seus planos para o Brasil. A marca francesa queria trazer a nova geração do 308 eu- ropeu para o mercado nacional. O carro foi até homologado, mas a Peugeot resolveu esperar um momento melhor na economia nacional, já que o veículo chega- ria com valor bem caro. A solução foi investir no face- lift no 308 atual, como você vê nas fotos e vídeos desse teste. O hatch médio continua com a farta lista de equipamentos de série, mas o interior inalterado depõe contra o veiculo. PÁG. 4 FOTOS DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO Semana começa com apresentação de uma picape com duas opções de motorização PÁG. 7

Automóveis 24 02 2016

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www.odebateon.com.br Macaé (RJ), quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016, Ano XL, Nº 8949 Fundador/Diretor: Oscar Pires

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ

AUTOMÓVEIS

Cobalt Elite 1.8 tem transformação radical, mas preço assusta

VITRINE

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Ávida por novidades para 2016, indústria automotiva apresenta lançamentos

308 Griffe THP 2016 oferece espaço e muitos itens de sérieHatch médio da Peugeot agora é flex e tem novo câmbio automático de seis marchas

A alta do dólar e a crise econômica atra-palharam os planos de

muita gente em 2015. A Peugeot também passou por isso e teve que repensar seus planos para o Brasil. A marca francesa queria trazer a nova geração do 308 eu-ropeu para o mercado nacional. O carro foi até homologado, mas a Peugeot resolveu esperar um momento melhor na economia nacional, já que o veículo chega-ria com valor bem caro.

A solução foi investir no face-lift no 308 atual, como você vê nas fotos e vídeos desse teste. O hatch médio continua com a farta lista de equipamentos de série, mas o interior inalterado depõe contra o veiculo. PÁG. 4

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AUTOTAL por LUIZ FERNANDO LOVIK

Aplicativos que dispensam o uso do smartphone

A utilização de celulares no trânsito é uma prática proibida, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro – CTB.

Mas novos recursos permitem promover o uso dos smartphones de maneira segura faz-se mais do que necessária. Foi o que a Google e Apple fizeram, criaram os Apple Car Play e Android Auto.

Os aplicativos atuam em conjun-

to a centrais multimídias desenvol-vidas pelas montadoras de veículos e permitem utilizar os principais recursos dos smartphones nos carros. No Brasil, o sistema só che-ga agora, nos novos carros de 2016. Mas desde 2014 a Apple e a Google se propuseram a criar uma maneira de disponibilizar nos carros a ex-periência de uso dos smartphones com segurança.

Onix é o carro mais vendido de 2015

O Chevrolet Onix foi carro mais vendido do Brasil em 2015, superando o Fiat Palio, líder de 2014, com 125.931 unidades emplacadas contra 122.364 do rival, informou a Federação Na-cional da Distribuição de Veícu-los Automotores (Fenabrave). A diferença foi de pouco mais de 3,5 mil emplacamentos a favor do carro da General Motors - as vendas do Palio inclui tanto o modelo atual quanto o Palio Fire (geração antiga).

Desde novembro do ano passa-do, o Onix já havia ultrapassado o

Palio no acumulado do ano.É o segundo ano seguido com

um campeão novo de vendas. Em 2014, o Palio quebrou o reinado de 27 anos de carro mais vendi-do, do Volkswagen Gol, porém com uma diferença bem menor, de apenas 408 unidades.

É ainda a primeira vez em dé-cadas que a GM coloca um mode-lo como líder de vendas, depois de ver o Monza no lugar mais alto em 1984, 1985 e 1986, antes de começar a "era Gol". Antes do Monza, o Chevette foi o preferi-do dos consumidores em 1983.

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VITRINE

308 Griffe THP 2016 oferece espaço e muitos itens de sérieHatch médio da Peugeot agora é fl ex e tem novo câmbio automático de seis marchas

A alta do dólar e a crise econômica atrapalha-ram os planos de mui-

ta gente em 2015. A Peugeot também passou por isso e teve que repensar seus planos pa-ra o Brasil. A marca francesa queria trazer a nova geração

do 308 europeu para o mer-cado nacional. O carro foi até homologado, mas a Peugeot resolveu esperar um momen-to melhor na economia nacio-nal, já que o veículo chegaria com valor bem caro.

A solução foi investir no

facelift no 308 atual, como você vê nas fotos e vídeos desse teste. O hatch médio continua com a farta lista de equipamentos de série, mas o interior inalterado depõe con-tra o veiculo. O novo câmbio automático de seis velocidade

também compõe o pacote da linha 2016.

A principal alteração está na dianteira. Os faróis de dupla parábola têm novo desenho, que lembra a pata de um leão. A grade também é nova, onde agora fi ca aplicado o logotipo

da Peugeot. que saiu da par-te de cima do capô. com isso, agora o 308 está alinhado com a nova identidade visual da marca.

O conjunto ótico exibe lu-zes diurnas em LED, agora na horizontal. Na traseira, as

lanternas têm o mesmo for-mato, mas com grafi smos di-ferentes. Na parte inferior do para-choque, faltas saídas de escapamento continuam. Nas laterais, novas rodas aro 17 re-forçam a vocação esportiva do modelo.

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Mitos e verdades sobre o seguro obrigatório DPVATTire suas dúvidas sobre o tributo que deve ser pago junto com o IPVA

Começo de ano é sempre assim: contas e mais con-tas para pagar. No caso de

carros e motos, como se já não bastasse o temido IPVA, é pre-ciso arcar ainda com o seguro obrigatório DPVAT (Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre). Pode até doer na hora de sacar a grana, mas a apólice garante di-versos direitos que muita gente nem sabe do que se trata.

Separamos alguns mitos e ver-dades sobre o seguro que existe desde 1974. Dá uma olhada:

1 – O SEGURO DPVAT COBRE DESPESAS DE DANOS MATERIAIS – MITO

A cobertura não vale para rou-bo, colisões, incêndio, etc. As in-denizações valem para casos de morte, invalidez permanente e despesas hospitalares.

2 – O CULPADO PELO ACIDENTE NÃO TEM DIREITO À INDENIZAÇÃO – MITO

Qualquer pessoa que tenha se ferido tem direito ao seguro mesmo que tenha causado o acidente.

3 – POSSO PEDIR INDENIZAÇÃO ATÉ TRÊS

ANOS APÓS O ACIDENTE – VERDADE

A vítima não precisa solicitar a indenização de imediato. Mas vale lembrar que o recebimento dos valores não é cumulativo.

4 – OS VALORES DO SEGURO MUDAM DE ACORDO COM O TIPO DE AUTOMÓVEL – VERDADE

Carros de passeio e aluguel, além de táxis e de auto-escola têm tarifa de R$ 105,65. Para ciclomotores o valor sobe para R$ 134,66, enquanto para ca-minhões o preço é de R$ 110,38. Estes tipos de automóveis só aceitam pagamento à vista.

Podem parcelar em até três vezes os donos de motos (R$ 292,01), micro-ônibus e ôni-bus com cobrança de frete (R$ 396,49), além de micro-ônibus de até dez lugares ou ônibus sem cobrança de frete.

5 – O VALOR DA INDENIZAÇÃO MUDA DE ACORDO COM O ANO DO VEÍCULO – MITO

A indenização varia apenas de acordo com o tipo de ocorrência. Por morte, o valor a ser recebido é de R$ 13.500. Este também é o teto de valor no caso de invalidez

permanente, quando o repasse pode mudar conforme a gravi-dade da lesão. No caso do reem-bolso por despesas hospitalares, o pagamento é de até R$ 2.700 por vítima.

6 – SOMENTE HERDEIROS E CÔNJUGES PODEM RECEBER A INDENIZAÇÃO – MITO

Na falta de pessoas indica-das acima, o benefício pode ser concedido a quem dependa da vítima. Isso vale para o caso de morte.

Quando o assunto é invalidez permanente e despesas hospi-talares, a vítima é quem recebe o valor.

Mas se a vítima em questão é menor de 16 anos, o pagamento é feito ao representante legal. Se tiver 17 ou 18 anos, a indenização é repassada ao menor, desde que com consentimento de seu res-ponsável.

7 - A INDENIZAÇÃO É PAGA EM ATÉ 30 DIAS – VERDADE

O valor é liberado em até 30 dias após a entrada com o pedi-do em um dos pontos de aten-dimento da Seguradora-Líder, que é quem administra o seguro DPVAT.

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VITRINE

Cobalt Elite 1.8 tem transformação radical, mas preço assustaSedã inaugura nova linguagem global da marca no país e design tem novos faróis, lanternas e para-lamas dianteiros

De patinho feio a cisne ou de sapo a príncipe. Assim pode ser definida a trans-

formação radical de estilo do Cobalt, médio-compacto da GM. Reestilizações acontecem por motivo mercadológico. Fabrican-tes precisam expor na mídia pro-duto com cara nova para ficar em evidência. Poucas reestilizações surtiram tanto efeito quanto esta. Além disso, a nova versão topo de linha, a Elite, abusa do marrom, tonalidade da moda no mundo automotivo, tanto na carroceria quanto no revestimento em cou-ro dos bancos e painéis de portas.

As lanternas verticais, tipo tu-ning, que tinham pouco a ver com o estilo do carro, foram substituí-das pelas horizontais. O enorme farol quadrado cede a vez ao de formato horizontalizado. A tam-pa do porta-malas passa a ter ae-rofólio para compor o visual.

DENTRO

Modificações nos paineis de porta e reposicionamento dos comandos dos vidros, deixando-os com melhor acesso. Na base

do retrovisor interno estão os comandos do sistema de infor-mação OnStar, que está inte-grado ao multimídia MyLink. Porém, o melhor do Cobalt é o espaço interno, principalmente para os que assentam no banco traseiro. A mesma fórmula ado-tada pelos concorrentes diretos: Nissan Versa e Renault Logan, que não figuram no quadro de concorrentes pela falta da trans-missão automática. Esses três não se encaixam no segmento médio-médio por terem bito-las menores. O que é valorizado neles é o espaço interno e porta-malas enorme. Esses modelos têm espaço de carros médios-grandes para pernas no banco traseiro. Porém, faltam apoio de cabeça e cinto retrátil de três pontos no assento central. Au-sência de itens básicos de segu-rança em carro de quase R$ 70 mil é inadmissível.

O acabamento evoluiu muito e, na versão Elite, o revestimento em couro está muito benfeito. Os encaixes dos plásticos também. No embalo da eletrônica, o siste-ma OnStar é o queridinho da GM.

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Ávida por novidades para 2016, indústria automotiva apresenta lançamentosSemana começa com apresentação de uma picape com duas opções de motorização

A título de comparação, a Toro é 45 centímetros mais comprida do que

uma Fiat Strada, mas tem 43cm a menos do que uma Chevrolet S10 cabine dupla. O modelo pertence a uma categoria inaugurada pela Renault Oroch, mas que foi ba-tizada pela Fiat de Sport Utility Pick-up (SUP) devido à proposta de ser uma picape com “gosto” de SUV, mas com a dirigibilidade de automóvel.

Na prática, a Toro não entrega acabamento de SUV nem mesmo na versão topo de linha, que tem plásticos com aspecto ruim e, na unidade testada, montagem ruim

de algumas peças plásticas e do couro do volante (enrugado). A favor ficam a posição elevada de dirigir e o espaço interno, aparen-temente um pouco melhor que da Oroch. Na caçamba, a picape da Fiat também leva a melhor, com 820 litros de capacidade, contra 683 litros da Oroch. A tampa bipartida da caçamba per-mite, por meio de um acessório, estender o compartimento de carga, ganhando mais 405 litros.

Há duas motorizações. O mo-tor 1.8 E.torQ Flex foi aperfei-çoado, ganhando mais torque e potência em rotações menores. Os números agora são 135cv

(gasolina)/139cv (etanol) de po-tência e 18,8kgfm (g)/19,3kgfm (e) de torque. Esse motor está disponível com câmbio auto-mático de seis marchas. O mo-tor 2.0 turbodiesel tem 170cv e 35,7kgfm, e pode ser associado a um câmbio manual de seis mar-chas (que é a versão voltada para o trabalho) ou câmbio automá-tico de nove marchas. A tração pode ser 4x2 ou 4x4 com redu-zida. Completam a configuração mecânica a suspensão traseira multilink e a direção com assis-tência elétrica. O elevado peso da picape, que varia entre 1.619 quilos e 1.871 quilos, mesmo com

motorização diesel, tira o brilho do desempenho.

A versão de entrada Freedom 1.8 Flex automática (R$ 76.500) tem de série ar-condicionado, rádio com comandos no volante, banco do motorista com regula-gem de altura, auxiliar de partida em subidas, sensor de estaciona-mento traseiro, revestimento da caçamba, controle eletrônico de estabilidade e sistema Isofix para fixação de assento infan-til. A Toro Opening Edition (R$ 84.400) é uma série especial de lançamento para a motorização 1.8 flex automática, com visual diferente. Em relação à versão

de entrada, tem rodas de liga le-ve de 16 polegadas com parafu-sos antifurto, faróis de neblina, retrovisores elétricos rebatíveis, capota marítima na caçamba, ar-condicionado dual zone, câmera de ré, volante em couro com pa-ddle shifts e central multimídia Uconnect Touch NAV de cinco polegadas.

A Toro Freedom 2.0 diesel 4x2 manual (R$ 93.900) traz a mais rodas de aço de 16 polega-das, protetor de cárter e o skid plate integrado ao para-choque dianteiro. A Freedom 2.0 diesel 4x4 manual (R$ 101.900) ainda conta com controle automático

em descidas íngremes no fora de estrada, retrovisores externos elétricos, alarme e iluminação de caçamba. Topo de linha, a Toro 2.0 diesel Volcano 4x4 automá-tica tem a mais ar-condicionado dual zone, rodas de liga leve de 17 polegadas, câmera de ré, cen-tral multimídia Uconnect Touch NAV de cinco polegadas, quadro de instrumentos com display co-lorido de sete polegadas, faróis de neblina que iluminam em curva. A Fiat espera vender 50 mil uni-dades da Toro por ano, sendo 40% da versão flex, 18% a diesel manual 4x2, 12% a diesel manual 4x4 e 30% da diesel automática.

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