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Eugênia Maria Dantas Ione Rodrigues Diniz Morais Organização do Espaço DISCIPLINA Região no contexto da renovação da Geografia Autoras aula 11 Material APROVADO (conteúdo e imagens) Data: ___/___/___ Nome:_______________________________________ VERSÃO DO PROFESSOR

Autoras - PROEAD · formulações conceituais e o regionalismo. Estudaremos os conceitos de região oriundos do paradigma da Nova Geografia e das novas tendências, que se configuraram

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Eugênia Maria Dantas

Ione Rodrigues Diniz Morais

Organização do EspaçoD I S C I P L I N A

Região no contexto da renovação da Geografia

Autoras

aula

11Material APROVADO (conteúdo e imagens) Data: ___/___/___

Nome:_______________________________________

VERSÃO DO PROFESSOR

Aula 11  Organização do EspaçoCopyright © 2008 Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste material pode ser utilizada ou reproduzida sem a autorização expressa da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte e da UEPB - Universidade Estadual da Paraíba.

Divisão de Serviços Técnicos

Catalogação da publicação na Fonte. UFRN/Biblioteca Central “Zila Mamede”

Governo Federal

Presidente da RepúblicaLuiz Inácio Lula da Silva

Ministro da EducaçãoFernando Haddad

Secretário de Educação a Distância – SEEDCarlos Eduardo Bielschowsky

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

ReitorJosé Ivonildo do Rêgo

Vice-ReitoraÂngela Maria Paiva Cruz

Secretária de Educação a DistânciaVera Lúcia do Amaral

Universidade Estadual da Paraíba

ReitoraMarlene Alves Sousa Luna

Vice-ReitorAldo Bezerra Maciel

Coordenadora Institucional de Programas Especiais - CIPEEliane de Moura Silva

Coordenadora da Produção dos MateriaisMarta Maria Castanho Almeida Pernambuco

Coordenador de EdiçãoAry Sergio Braga Olinisky

Projeto GráficoIvana Lima (UFRN)

Revisores de Estrutura e LinguagemEugenio Tavares Borges (UFRN)Janio Gustavo Barbosa (UFRN)Thalyta Mabel Nobre Barbosa (UFRN)

Revisora das Normas da ABNT

Verônica Pinheiro da Silva (UFRN)

Revisoras de Língua Portuguesa

Janaina Tomaz Capistrano (UFRN)Sandra Cristinne Xavier da Câmara (UFRN)

Revisor Técnico

Leonardo Chagas da Silva (UFRN)

Revisora TipográficaNouraide Queiroz (UFRN)

IlustradoraCarolina Costa (UFRN)

Editoração de ImagensAdauto Harley (UFRN)Carolina Costa (UFRN)

Diagramadores

Bruno de Souza Melo (UFRN)Mariana Araújo (UFRN)

Ivana Lima (UFRN)Johann Jean Evangelista de Melo (UFRN)

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Copyright © 2008 Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste material pode ser utilizada ou reproduzida sem a autorização expressa da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte e da UEPB - Universidade Estadual da Paraíba.

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Revisora das Normas da ABNT

Verônica Pinheiro da Silva (UFRN)

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Revisor Técnico

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IlustradoraCarolina Costa (UFRN)

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Diagramadores

Bruno de Souza Melo (UFRN)Mariana Araújo (UFRN)

Ivana Lima (UFRN)Johann Jean Evangelista de Melo (UFRN)

Apresentação

Nesta segunda aula sobre o tema região, o foco das análises continuará a ser as formulações conceituais e o regionalismo. Estudaremos os conceitos de região oriundos do paradigma da Nova Geografia e das novas tendências, que se configuraram

a partir da década de 1970, vinculadas à Geografia Crítica e à Geografia Humanística e Cultural. Na seqüência, será abordada a noção de regionalismo.

ObjetivosIdentificar os marcos históricos do contexto de emergência do processo de renovação da Geografia.

Compreender as abordagens regionais derivadas da Geografia Crítica e da Geografia Humanística e Cultural.

Apreender o sentido de regionalismo e sua relação com a região.

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Região – Múltiplas abordagens conceituais

A história do pensamento geográfico revela que a região sempre foi uma discussão pertinente ao campo da Ciência Geográfica. Na aula anterior, estudamos os conceitos de região elaborados no âmbito dos paradigmas do Determinismo Geográfico e do

Possibilismo, respectivamente, região natural e região geográfica. Nesta aula, a travessia pelas correntes do pensamento formuladas no século XX ratifica a premissa de que “um conhecimento científico é o resultado, em um determinado momento do tempo, da relação entre o estágio de desenvolvimento teórico sobre o objeto e o grau de conhecimento sobre esse objeto” (BEZZI, 2004, p. 104). Assim, as mudanças paradigmáticas são acompanhadas de reformulações e novas formulações conceituais que contribuem para o entendimento das características espaciais de uma dada sociedade. É nesse cenário que emergem as noções de região vinculadas à Nova Geografia e às correntes que se firmaram a partir de 1970.

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Região na Nova Geografia ou Geografia Quantitativa

Em meados da década de 1950, no período pós-guerra, ocorreram profundas transformações na sociedade mundial (expansão capitalista, guerra fria e bipolarização) e no universo da ciência. No âmbito do conhecimento geográfico, emergiu uma

série de questionamentos aos aspectos teórico-metodológicos da Geografia Tradicional e, particularmente, do conceito de região. Vivia-se uma fase de transição em que se colocava a insuficiência teórico-conceitual dos paradigmas então vigentes de explicar as realidades sócio-espaciais descortinadas naquele contexto histórico e desencadeou-se uma revisão analítica do que existia. Paralelamente às críticas formuladas à Geografia Tradicional, imprimiam-se mudanças na base filosófica e metodológica, redefiniam-se os métodos de investigação e os objetivos dos estudos geográficos.

A tessitura de revisão crítica na ciência não significa a destruição do que existe, mas acena para a produção e incorporação de novas idéias, referendando a tese de que a elaboração do conhecimento é um processo histórico de interpretação da realidade. Nesse sentido, as transformações ocorridas no espaço, via expansão do capitalismo, passaram a exigir da Geografia um maior dinamismo, que sintonizasse a velocidade em que ocorriam as transformações espaciais com a produção de um sistema explicativo. No caso da abordagem regional, não se trata de anular, negar ou julgar irrelevante os conceitos de região natural e de região humana ou geográfica, mas de considerá-los superados mediante as mudanças espaciais.

A expansão do capitalismo, no período pós-guerra mundial, provocou enormes conseqüências sobre a organização espacial, envolvendo a introdução e difusão de novas técnicas e culturas, via propagação do modelo de sociedade industrial/urbana. Nesse contexto, ocorreu a destruição, construção e reconstrução de formas espaciais criadas e recriadas para atender à lógica imperativa do capital, que passou a presidir o ordenamento do território.

Dessa conjuntura histórica, emergiu o paradigma da Nova Geografia, simultaneamente, na Suécia, na Inglaterra e nos Estados Unidos da América (EUA). Mas, por que “Nova” Geografia”? Porque esse paradigma, ao contrário dos anteriores que primavam pela descrição, apresentava uma postura pragmática ou operativa articulada à propagação do sistema de planejamento do Estado capitalista, que passava a adotar procedimentos técnicos objetivando o desenvolvimento da planificação nos seus respectivos territórios. Além desse caráter pragmático, ao aporta-se no positivismo lógico como método de apreensão do real, introduziu a Matemática e a Estatística nos estudos geográficos.

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Em termos de estudos regionais, os pressupostos da Nova Geografia promoveram uma significativa redefinição, posto que para o estabelecimento de regiões passou a ser fundamental a aplicação de técnicas estatísticas que mensurassem as diferenças e similaridades entre os lugares. Nessa perspectiva, a região “é definida como um conjunto de lugares onde as diferenças internas entre esses lugares são menores que as existentes entre eles e qualquer elemento de outro conjunto de lugares” (CORRÊA, 1990, p. 32).

Conforme a Nova Geografia, as regiões são definidas estatisticamente e de acordo com os propósitos de cada pesquisador, a quem cabe selecionar os critérios para uma divisão regional. Por exemplo, se se deseja definir regiões agrícolas, recorre-se a informações pertinentes. Dessa maneira, pode-se considerar que é quase infinita a variabilidade das divisões regionais possíveis, visto que são infinitas as possibilidades que o pesquisador tem para definir os critérios que deseja levar em conta. Nessa abordagem, “a região é uma classe de área, fruto de uma classificação geral que divide o espaço segundo critérios ou variáveis arbitrários que possuem justificativa no julgamento de sua relevância para uma certa explicação” (GOMES, 1995, p. 63).

Você compreendeu o cenário de mudanças que envolveu o despontar da Nova Geografia? Antes de prosseguirmos, que tal uma paradinha para organizar as idéias sobre o assunto?

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3.

Pesquise sobre o tema Guerra Fria e Bipolarização e elabore uma síntese.

Analise a relação entre o momento histórico em que ocorreu a Guerra Fria e a Bipolarização e as mudanças na Ciência Geográfica.

Evidencie as repercussões dessas mudanças na concepção de região.

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No âmbito da Nova Geografia, a região passou a ter duas abordagens fundamentais: região homogênea, formal ou uniforme e região funcional, polarizada ou nodal.

A região homogênea é “aquela cuja identidade sempre se relacionará com características físicas, econômicas, sociais, políticas, culturais, entre outras, em uma determinada área” (BEZZI, 2004, p. 136). Essa definição pressupõe que a estruturação do espaço é vista pelo caráter da uniformidade. Um exemplo desse tipo de região consiste na divisão regional do Brasil em microrregiões homogêneas, formulada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que perdurou até 1989.

A região funcional define-se pela existência de um pólo (nó) que preside a teia de relações que dá substância à região. Nesse caso, o caráter da funcionalidade é estabelecido a partir de múltiplas relações que criam fluxos de naturezas diversas (mercadorias, informações, pessoas, decisões, idéias etc.), articulando um espaço que é internamente diferenciado. Nesse tipo de abordagem, a cidade assume um importante papel como centro (nó) da organização espacial, pólo irradiador da dinâmica regional. Como exemplo da aplicabilidade de tal noção, destaca-se a divisão do Brasil em Regiões Funcionais Urbanas, elaborada pelo IBGE em 1972.

Você tem o costume de consultar ou estudar recorrendo a mapas? Saiba que ele é uma excelente e imprescindível companhia para o geógrafo. Vamos atestar isso?

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Atividade 2

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2.

Primeiro, analise bem os conceitos de região homogênea e funcional e procure sistematizá-los conforme seu entendimento.

Segundo, pesquise em atlas antigos ou na Internet os mapas que representam:

a) as microrregiões homogêneas do estado em que você mora e identifique aquela onde se localizava o seu município. Mudou a identificação e o recorte territorial em relação às microrregiões geográficas atuais?

b) as regiões funcionais urbanas do Brasil e identifique a cidade pólo da região onde, hoje, você reside. Essa cidade continua a ser o centro ou pólo regional? Justifique.

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EUA x URSS

Estados Unidos da América versus

União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.

O conceito de região no âmbito da renovação do pensamento geográfico

A década de 1970 constituiu-se um momento importante de (re)visão da ciência e, por conseguinte, esse processo afetou a Geografia. Essa revisão esteve associada às transformações sociais e econômicas que ocorreram em nível mundial e repercutiram

sobre a produção do conhecimento nas ciências sociais. Dentre os acontecimentos que marcaram as décadas de 1950 a 1970 e foram decisivos para essas transformações estão a deflagração da política de coexistência pacífica, que atenuou as tensões ideológicas internacionais no confronto Leste-Oeste (EUA x URSS), permitindo a emergência da reflexão marxista no Ocidente e, posteriormente, contribuindo para o fim da Guerra Fria (1989); as mudanças nos países do Terceiro Mundo, via independência política de várias nações (descolonização), democratização e divulgação dos problemas socioambientais em conferências internacionais; e a crise do sistema de dominação ocidental que originou grandes transformações na organização do espaço internacional (triunfo da revolução comunista na China, regimes socialistas em alguns países africanos e revolução cubana).

O quadro das relações internacionais, na década de 1970, evidenciou o agravamento das tensões sociais e da problemática ambiental, em uma tessitura em que o aumento dos níveis de desemprego se somou à precariedade e escassez de moradia, saúde e educação. O cenário de pobreza, mesclado por questões raciais, assumiu maior nitidez, ao mesmo tempo em que se fortaleceu a tese de que o subdesenvolvimento é uma conseqüência da dominação capitalista. Assim, procedeu-se ao reconhecimento das relações existentes entre o atraso econômico, a dependência e o intercâmbio internacional. Teve-se revelada a enorme distância entre os países desenvolvidos, ou seja, de capitalismo avançado, e os países subdesenvolvidos que viviam (e vivem) a dramática realidade da pobreza, da miséria, da degradação ambiental, da violência e do caos urbano.

Nesse contexto, a estratégia metodológica da Nova Geografia, com seus modelos normativos e teorias de desenvolvimento, pautados no crescimento econômico, não satisfazem em termos de sistema explicativo, sendo reduzidos a meros discursos ideológicos. Acusada de acrítica, ideológica e conservadora, a Geografia, sob o paradigma quantitativista, não conseguia dar conta de interpretar e explicar as transformações sócio-espaciais gestadas na esfera das sociedades capitalistas.

Dessa forma, o reconhecimento da dramática realidade dos países e populações pobres, a partir de crescentes níveis de desigualdades socioeconômicas, e a insatisfação com os pressupostos teórico-metodológicos da Nova Geografia foram fundamentais para que prosperasse um processo de críticas radicais que levaram à emergência de outras correntes

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do pensamento geográfico, as quais, de diferentes maneiras, acentuaram a preocupação com o caráter social da Geografia. Segundo Bezzi (2004, p. 179), “as razões da ruptura com a Nova Geografia devem-se à concepção de que a Geografia deveria ser uma ciência preocupada com os problemas sociais e, por isso, deveria aprofundar as relações sociedade x natureza, tendo como objeto a realidade social”.

Nesse terreno fértil de transformações e tensões, surgiram os paradigmas da Geografia Crítica, firmada no materialismo histórico e dialético; da Geografia Humanística e da Geografia Cultural, baseadas na fenomenologia e na percepção. Essas novas correntes do pensamento geográfico conduziram à construção de novos parâmetros para o estudo regional, ampliando o pluralismo conceitual.

Veja como a história é fundamental para os estudos geográficos! Pesquisar ainda mais sobre esse momento histórico é importante, não só para conhecer o referido período, mas também porque esses acontecimentos históricos são imprescindíveis à compreensão da realidade atual. Por isso, busque o conhecimento e procure responder às questões propostas.

Por que a década de 1970 é considerada um divisor de águas na história da humanidade e da produção científica?

Quais as repercussões desse cenário na Ciência Geográfica?

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Região na Geografia CríticaA Geografia Crítica procedeu a uma revisão interna do pensamento geográfico,

deparando-se com o problema teórico-metodológico de “região” não se constituir em uma categoria de análise marxista. Semelhante a outros paradigmas, a perspectiva geográfica influenciada pelo marxismo também concebeu a região como parte de uma totalidade. Nesse caso, uma totalidade histórica e não uma totalidade harmônica (Possibilismo) ou uma totalidade orgânica (Nova Geografia). Isso porque, de acordo com essa abordagem, a reconstituição histórica é importante para a compreensão da região como produto de uma divisão territorial do trabalho, implantada no interior do sistema capitalista. Essa perspectiva de pensar conduziu a análises em que a região aparecia como derivação de processos gerais e, em muitos casos, as características internas e particulares à região foram colocadas em segundo plano (LENCIONE, 1999, p. 196).

A partir do materialismo histórico e da dialética marxista, surgiram várias formulações conceituais referentes à região, que, de forma geral, enfatizam as dimensões econômica e política. Na compreensão de Gilbert (apud BEZZI, 2004, p. 183, essa pluralidade conceitual converge para a leitura da região como uma resposta local aos processos capitalistas, estando o foco das análises centrado na produção de desigualdades sócio-espaciais intrínsecas à dinâmica de acumulação e reprodução do capital. Dessa forma, os estudos regionais têm no desigual desenvolvimento geográfico uma categoria fundamental para exame. “As interpretações acerca desse desenvolvimento desigual, suas causas e conseqüências compõem um vasto quadro de tonalidades diversas, que se integram a visões diferentes dos fatos constituintes da região, seu papel e sua importância” (BEZZI, 2004, p. 184). Além do desenvolvimento desigual, foram abordados outros temas como: segregação urbana, favela, renda da terra, subnutrição, violência etc., até então abordados por outras ciências. Ao serem examinados pelo prisma da espacialização, esses temas enriqueceram o debate e a produção geográfica.

Figura 1 - Geografia: sociedade e espaço

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A despeito das contribuições decorrentes da Geografia Crítica, Lencione (1999, p. 168) chama a atenção para o fato de que “um dos aspectos mais positivos da incorporação do marxismo em relação à temática regional foi a crítica à fetichização do espaço e aos estudos baseados na descrição e análise das funções regionais”. Além de apontar o quanto a reconstituição histórica pode ser reveladora para a compreensão da região em estudo. Mas, é preciso ressaltar que a região não se constitui uma categoria de análise marxista. Uma das conseqüências desse fato revela-se através das análises que passaram a considerar a região como produto da divisão territorial do trabalho, tendo como referência o processo geral de produção capitalista. Nesse caso, as características internas e particulares da região foram deslocadas para segundo plano.

No âmbito da Geografia sob inspiração marxista, um outro aspecto destacado por Lencione (1999, p. 169) diz respeito ao equívoco em estabelecer a analogia entre região e classe social. Isso porque tal procedimento transfere “a idéia de exploração capitalista de uma dada classe social pela outra para a formulação de que haveria exploração de uma região por outra”. Qual a implicação dessa leitura? A transposição da noção de exploração para a análise espacial, equivocadamente, considera a região como um sujeito social.

Dentre os vários autores que discutem a região na perspectiva marxista, destaca-se Milton Santos pela sua contribuição à compreensão dessa categoria de análise no âmbito da globalização. Para esse autor (1988, p. 45-49), um dos parâmetros para melhor compreender a região é por meio do modo de produção porque possibilita apreender como uma mesma forma de produzir ocorre em diferentes partes do globo, reproduzindo-se de acordo com suas especificidades regionais. Em sua concepção, o mundo tornou-se uno para atender às necessidades da nova maneira de produzir, que ultrapassa regiões, países, culturas. No entanto, enquanto os processos modernos de produção se espalham pelo planeta, a produção se especializa regionalmente. Assim, “as regiões aparecem como as distintas versões da mundialização [...] esta não garante a homogeneidade, mas, ao contrário, instiga diferenças, reforça-as e até mesmo depende delas” (SANTOS, 1988, p. 46).

A partir das diferentes interpretações do fenômeno regional – como modo de produção, conexão entre classes sociais e acumulação capitalista, relações entre o Estado e a sociedade local – à luz da Geografia Crítica, tem-se a ratificação da premissa de que a região é “um objeto individualizador” (BEZZI, 2004, p. 205), cuja compreensão abrange a dinâmica social, econômica e política que lhe é inerente.

Neste momento, para entender melhor a proposição de região na Geografia Crítica, faz-se necessário pesquisar em fontes diversas sobre marxismo, materialismo histórico e dialética. Pesquisa já realizada? Então, boa atividade!

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Identifique os aspectos favoráveis e desfavoráveis ao entendimento da região sob a perspectiva da Geografia Crítica.

Sistematize uma breve análise sobre a leitura de Milton Santos a respeito da concepção de região. Será de grande valia a consulta às obras do autor que constam nas referências desta aula.

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Região na abordagem humanístico-cultural

A abordagem humanístico-cultural nos estudos sobre região está vinculada à Geografia Humanística e à Geografia Cultural, que compartilham entre si elementos comuns de análise. Inclui-se, nessa perspectiva, a concepção da região como foco de identificação,

ou seja, pautada na apropriação simbólica do lugar por determinado grupo.

A tendência humanístico-cultural na Geografia está ancorada na fenomenologia, que prioriza a percepção e entende que qualquer idéia prévia que se tenha da natureza dos objetos deve ser abolida, posto que é por intermédio do vivido que o indivíduo se põe em contato com o mundo dos objetos exteriores e não do concebido, isto é, de idéias prévias, preconcebidas ou de conceitos elaborados. Considerando a incorporação do vivido como sumamente importante para a compreensão do espaço, a Geografia de inspiração fenomenológica defende que a percepção advinda das experiências vividas é uma etapa metodológica relevante para o conhecimento.

No âmbito dessa abordagem, a análise está centrada na noção de espaço vivido enquanto uma construção que se delineia a partir da percepção das pessoas, sendo revelador de práticas sociais. Recupera-se o humanismo, valoriza-se a história e ressaltam-se os valores socioculturais, ao mesmo tempo em que se afirma a importância da estética e do imaginário na análise geográfica. Assim, o espaço passa a ter a conotação de uma categoria cultural, ou uma representação coletiva, e a região assume uma nova interpretação, sendo vista como um conjunto de percepções vividas e estabelecidas a partir de apreensões, valorações, decisões e comportamentos coletivos (BEZZI, 2004, p. 207). Nesse contexto, “a discussão de como o espaço é percebido e quais são os significados e valores modelados pela cultura e pela estrutura social que são atribuídos ao espaço passaram a ser analisados com o objetivo de compreender o sentimento que os homens têm de pertencer a uma região” (LENCIONE, 1999, p. 194). Afetividade e pertencimento, sentimentos que alicerçam uma construção identitária assumiram relevância no âmbito da compreensão da identidade regional, elevando esse tema à condição de problema central da Geografia regional de base fenomenológica.

Considerando que o estudo da região pela vertente cultural pressupõe a manipulação de um código de representações e significações de um determinado grupo social, são os signos projetados no espaço que traçam os limites e as distâncias entre esse grupo e os outros, delimitando os espaços de referências identitárias.

Nessa perspectiva, a região é definida como “um conjunto específico de relacionamentos culturais entre um grupo e determinados lugares”. Ou seja, “é uma apropriação simbólica de uma porção do espaço por um determinado grupo, e é um elemento constitutivo de sua identidade” (GILBERT, 1988, p. 210 apud BEZZI, 2004, p. 183). Através da identidade cultural,

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LEGENDA

Divisão EstadualDivisão MunicipalSede do Município

km2010010ESCALA

N

FONTE: Elaboração da Autora - 2002 sobre Malha Municipal Digital do Brasil - 1997 - IBGE/DGC/DECAR

um grupo social identifica-se e é reconhecido pelos demais. Desse modo, o fenômeno cultural vivenciado pelo grupo se expressa no território e serve como parâmetro das formas de organização social.

Figura 2 - Seridó Norte-rio-grandense: Municípios – 2008

Font

e: M

orai

s (2

005,

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72).

Achou interessante a formulação conceitual da abordagem humanístico-cultural? A leitura suscita alguma reflexão? Ao longo das duas aulas sobre região, você foi convidado a exercitar seu conhecimento acerca da região onde reside. Você trabalhou com mapas, ou seja, com representações cartográficas. Agora, o exercício é de outra natureza! Você está sendo convidado a pensar sobre a sua relação com a região onde vive. Qual a sua identidade regional?

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Analise os pressupostos da abordagem humanístico-cultural da Geografia.

Exponha sua compreensão a respeito de região, conforme a tendência humanístico-cultural.

Considerando a sua experiência de vida, há alguma região com a qual você se identifica? Em que reside a base dessa identificação?

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Região e regionalismo

As discussões a respeito do tema região propiciam investidas por diferentes trilhas que envolvem as dimensões econômicas, políticas, culturais e territoriais que conformam a sociedade. Nesse cenário, o reconhecimento da diversidade regional põe em

evidência formas de manifestação social particulares, traços da personalidade regional. A face empírica desse processo requisita uma breve reflexão sobre a noção de regionalismo como abordagem que deriva da perspectiva dos estudos regionais.

Conforme a leitura de Ricq (1983 apud BEZZI, 2004, p. 216), o regionalismo parte da base, emerge da consciência das desigualdades regionais e é a contestação ao centralismo, é a luta pela autonomia. A partir dessa definição, infere-se o conteúdo político impresso ao sentido de regionalismo.

Tomando como referência a realidade brasileira, Castro (1994), ao tratar da visibilidade da região e do regionalismo, confirma essa assertiva. A autora define regionalismo como:

expressão política de grupos numa região, que se mobilizam em defesa de interesses específicos frente a outras regiões ou o próprio Estado. Esse é um movimento político, porém vinculado à identidade territorial. Se eliminarmos do conceito a idéia purista de defesa de interesses ‘da região’, perceberemos que se trata na realidade, de uma mobilização política em torno de questões e interesses de base regional, embora sua idéia-força possa ser, e quase sempre é, explicitada como defesa da sociedade regional. (CASTRO, 1994, p. 164-165).

Nessa perspectiva, a trama do regionalismo é tecida pelos fios da identificação e da coesão internas e pela adoção de uma postura de competição externa visando à defesa de padrões e à preservação ou obtenção de condições mais vantajosas.

Definindo-se a região a partir da relação do homem com o meio e com seus símbolos, esta se constitui na base territorial para a expressão do regionalismo. Apropriando-se desse conteúdo simbólico, a elite reelabora-o ideologicamente na identidade regional, conferindo visibilidade e valoração aos traços singulares da sociedade (sotaque, terminologia, hábitos etc.). “É na utilização desses aspectos simbólicos como recurso político que se estrutura o discurso regionalista do poder local”. Dessa maneira, o território assume o papel de sujeito do processo histórico, obscurecendo a visibilidade das relações sociais, que se diluem nos problemas territoriais (CASTRO, 1994, p. 165).

Na interpretação do que significa o regionalismo, é possível destacar dois pontos importantes: o primeiro diz respeito a sua compreensão enquanto processo de identidade e de diferenciação sócio-espacial; e o segundo remete ao entendimento de sua construção a partir da atividade política, em suas diferentes nuances.

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Na avaliação de Castro (1994, p. 164-169), o regionalismo nordestino é exemplar da síntese conceitual apresentada, tendo em vista que a sua visibilidade se dá no aparato político de representação nacional, em que os discursos dos políticos se pautam, principalmente, em um conteúdo queixoso e reivindicatório e se identificam, substancialmente, com o perfil dos representantes, distanciando-se dos, supostamente, representados. Dessa maneira, conclui que “a crescente expressividade da região como recurso da oratória dos parlamentares nordestinos enseja a reflexão sobre a relação entre a sociedade e a política”. Considerando que o espaço denota a organização da sociedade que o constrói, o território regional espelha as forças dominantes nesse processo. Forças tais que emanam da elite político-econômica da região, a qual tem se reproduzido e mantido no poder, cujas ações definem os traços estruturais mais marcantes do edifício regional e, conseqüentemente, respondem pela preservação da sua estrutura sócio-espacial.

Analise a relação entre região e regionalismo.

Na região onde você reside é possível detectar um nível frágil, razoável ou forte de regionalismo?

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Resumo

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Nesta aula, aprendemos os conceitos de região derivados da Nova Geografia, Geografia Crítica e abordagens humanística e cultural, perspectivas do pensamento geográfico que se constituíram no pós-guerra. É um cenário de múltiplas formulações que ampliaram e enriqueceram a noção de região e a Ciência Geográfica. Considerando a importância da região como base territorial para o regionalismo, este foi analisado na perspectiva da sua significação e de suas formas de manifestação.

Auto-avaliaçãoPartindo da premissa de que nenhum conceito é a-histórico, relacione:

a) os aspectos marcantes do contexto de emergência da Geografia Crítica e sua vinculação à noção de região.

b) os elementos básicos do conceito de região, segundo a abordagem humanístico cultural.

Justifique a afirmativa: Definindo-se a região a partir da relação do homem com o meio e com seus símbolos, esta se constitui na base territorial para a expressão do regionalismo.

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Anotações

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EMENTA

n Eugênia Maria Dantas

n Ione Rodrigues Diniz Morais

Objeto de estudo da geografia; as correntes filosóficas que embasam o pensamento geográfico; espaço, território,lugar,

região e paisagem nas diversas abordagens geográficas; a importância das redes no estudo geográfico do mundo

globalizado; a ciência geográfica na sociedade pós-moderna:paradigmas, perspectivas e dificuldades; as formas de

abordagens dos temas geográficos no Ensino de geografia; atividades práticas voltadas para a resolução de problemas

referentes ao espaço geográfico em situações de ensino

Organização do Espaço – GEOGRAFIA

AUTORAS

AULAS

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01 Despertando para a leitura do espaço

02 Aprofundando o conceito de espaço

03 A Organização do Espaço: um desafio inter-trans-disciplinar?

04 A dinâmica entre o global e o local na globalização

05 Paisagem como categoria da análise geográfica

06 Lugar e (des) identidade

07 Território e territorialidade: abordagens conceituais

08 Território e territorialidade: abordagens conceituais (parte II)

09 Por entre territórios e redes: múltiplas leituras

10 Região e a Geografia tradicional

11 Região no contexto da renovação da geografia

12 Organização do espaço: do universo conceitual ao ensino da Geografia

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